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INTRODUÇÃO. O objetivo deste trabalho é esclarecer dúvidas, para que a Nityama possa cumprir sua missão com segurança e precisão.

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ÍNDICE

ASSUNTO PAG.

Introdução 03

Histórico 03

Ministros de Origem da Falange 05

Guias Missionária da Falange 06

Ministros de Apoio da Falange 07

Ingresso ou Afastamento da Falange 08

Mensagens de Pai Seta Branca 09

Mensagens de Tia Neiva (Cartas) 12

História 20

Indumentárias 24

Uso do Véu 26

Uso da Lança 28

Emissão e Cantos 28

Atribuições 30

Cortes 33

Imantração 34

Elevação de Espadas 37

Consagração de Centúria 38

Classificaçao, Reclassif. Entrega Min/Cav/Guias 38 Consagração de Falange do Mestrado 38

Consagração de Enlêvo 39

1º de Maio – Dia do Doutrinador 39

Recebimento da Escalada 40

Cassandra da Nityama 42

Sanday de Tronos 43

Estrela Sublimação ou Estrela de Nerú 44

Bênçao de Pai Seta Branca 47

Turigano 49

Unificação/Anodização 49

Manutenção da Unificação (Quadrantes) 51 Estrutura P/Abatá das Ninfas Missionárias 53

Julgamento/Aramê 55

Trabalho de Leito Magnético 56

Cruz do Caminho 57

Estrela Aspirante 62

Casamento 62

Considerações Finais 63

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INTRODUÇÃO Salve Deus!

Queridas irmãs Nityamas!

Neste compêndio estão registradas as orientações referentes à origem, indumentárias, comportamento da missionária e as atribuições da Falange de Nityamas.

As informações e explicações aqui dispostas, relativas à participação da Nityama nos rituais e Sandays, não contraria o conteúdo do livro “Leis e Chaves Ritualísticas”, por tratar-se de procedimentos que só interessam às componentes da Falange e não constam do referido livro.

O objetivo deste trabalho é esclarecer dúvidas, para que a Nityama possa cumprir sua missão com segurança e precisão.

Toda vez que mencionar neste Manual apenas o nome “Nityama” está se referindo, também, à “Nityama Madruxa”, caso não seja uma orientação específica para cada condição.

Com carinho!

Ana Maria 1ª Nityama

HISTÓRICO

A falange de Nityamas foI criada em 1974, quando foi preparada uma corte para entrega do primeiro ritual de entrega de “Diploma do Doutrinador”, no dia 1º de Maio e, logo em seguida, começaram a receber as primeiras orientações e preparação para o Mestrado. Mais na frente a Falange teve como responsáveis as Ninfas Nair e Maria do Rosário.

Em 1980 a ninfa Ana Maria assumiu a Falange de Nityamas e foi autorizada por Tia Neiva a emitir como 1ª Nityama. Em 1981 ao casar-se foi consagrada com 1ª Nityama Representando Madruxa, para dar continuidade em sua missão à frente da Falange, porém, nos Templos, a Nityama que detém a função de Regente não emitirá “Representando

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Madruxa” e sim “Regente Nityama ou Regente Nityama Madruxa”. No mesmo ano, em reunião na Casa Grande com Tia Neiva e com a

presença dos Devas Arcanos foi autorizada a emissão da Nityama Madruxa, possibilitando a permanência na Falange, das Nityamas que se casavam. Assim sendo, Nityama Madruxa não é considerada uma Falange Missionária e, sim, uma condição da ninfa na Falange de Nityama, com as mesmas atribuições.

A partir de 1999 a Falange de Nityamas passou a contar com as Regentes (Templo Mãe), que são as Missionárias que auxiliam a 1ª Nityama na condução da falange, colaboram no preenchimento da escala, participam dos trabalhos, enfim, somam junto com a “Primeira” no cumprimento de sua missão, cujos nomes foram divulgados à parte.

ATENÇÃO: Nos Templos do Amanhecer a indicação ou substituição da Regente é de responsabilidade exclusiva do Presidente. Não compete à 1ª da Falange ou Regente, nem mesmo os Devas, indicar ou substituir uma missionária para referida função.

RESPONSÁVEL PELA FALANGE:

▪ Ana Maria Leite Ribeiro Fróes - 1ª Nityama

ADJUNTOS DE ORIGEM DA FALANGE:

▪ Raimundo Simião de Barros – Adjunto Alufã ▪ Adevaldo Sampaio Fróes - Adjunto Adejã

ADJUNTOS DE APOIO DA FALANGE:

▪ Francisco Antônio de Moraes - Adjunto Alácio ▪ Joelson Miranda - Adjunto Ofarã

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MINISTROS DE ORIGEM DA FALANGE

MINISTRO ALUFÃ MINISTRO ADEJÃ

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GUIAS MISSIONÁRIAS DA FALANGE

MÃE MAGDALA MÃE MADRUXA

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MINISTROS DE APOIO DA FALANGE

MINISTRO ALÁCIO MINISTRO OFARÃ

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INGRESSO OU AFASTAMENTO DA FALANGE

A Ninfa que desejar ingressar na falange deverá primeiramente apresentar-se à 1ª Nityama Ana Maria ou sua Regente nos Templos do Amanhecer, para que possa identificar-se com a responsável e receber as instruções básicas. Depois, deste passo, receberá a autorização para confecção da indumentária, no salão de costura ou quem a “Primeira” indicar. Antes de usar a indumentária, a ninfa deverá retornar à presença da “Primeira” ou “Regente” (nos Templos), para que tenha certeza de que foi confeccionada conforme os padrões estabelecidos neste Manual, observadas, ainda, as seguintes instruções:

a) para a Nityama a idade mínima é de 12 anos e não ser casada ou se não mantiver união estável com alguém;

b) para ser Nityama Madruxa a Ninfa deverá ser casada ou se mantiver união estável;

c) os casos não enquadrados nas condições acima deverão ser encaminhados à 1ª Nityama, o Trino Triada ou Mestre Devas responsável pelas falanges, para uma avaliação.

A Missionária que desejar afastar-se da Falange, deverá antes comunicar à Primeira da Falange ou sua Representante (Templos do Amanhecer) e, em seguida, dirigir-se aos Mestres Devas, pois somente os Devas podem fornecer uma nova emissão.

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MENSAGENS DE PAI SETA BRANCA

Vale do Amanhecer,DF - 31 de Dezembro de 1972.

Salve Deus!

Ao despedirmo-nos do ano de 1972, devo antes esclarecer-vos, que a humildade e a perseverança dos vossos espíritos, conduziram-me ao mais alto pedestal de força básica que realizou esta corpo ração.

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Deveis saber, filhos, da nossa finalidade nesta mensagem, que trazeis dos vossos antepassados a este Planeta em desenvolvimento. Assumistes o compromisso desta Era e, portanto, tereis que cumpri-Io, confirmando em cada coração, o Espírito da Verdade, na missão designada do Terceiro Milénio.

Filhos, voltemos a 1959, quando geograficamente distribuí vossa jornada às árduas estradas, que os conduziram até 1972 e os conduzirão a 1984, onde as grandes dores só encontrarão alívio nos simples olhares extraídos dos vossos corações. Será então que a "luz candente" proclamará que é chegada a hora!

Então o homem desaninhado vagará na escuridão e beijará os vossos pés, sangrentos da caminhada para o encontrar. E vós, filhos meus, luminosos atravessareis as densas nuvens, que irão desabar da sua própria impregnação mediúnica, pois o Homem jamais edificará sobre os seus próprios escombros! ("O Céu e a Terra passarão, mas não passarão as minhas palavras", disse Jesus).

É então que o Espírito Consolador exigirá o vosso compromisso ao socorro final. Que será o Homem sem o Espírito Consolador, vendo suas grandezas e seus tesouros submergirem no alvo oceano, quando as bases frágeis das montanhas de gelo cederem e, ao se transformarem em

água, liberarem os pequenos seres, que trarão a luta e só serão vencidos pelos vossos conhecimentos científicos, filhos meus!

Que dirá o homem esclarecido quando os grandes aparelhos começarem a surgir no Ceu!

O trabalho incessante vos livrará das dores. Jesus prescreverá vosso resto carmico, e melhor cumprireis esta missão simétrica. Essa faixa que atravessais no peito, da Cura e do Conhecimento, simboliza o Cristo na sua caminhada, fronteira vívida na técnica da salvação.

Salve Deus, que assim sereis conhecidos em todo o Universo! 1972 sairá do calendário, e ficará marcado em vossos corações, pelas cicatrizes que deixará.

Após esta partida, viveremos o bem-aventurado 1973 que cautelosamente vos afagará, com o compromisso de aquecer as vossas noites frias. Salve, filhos o 1973!

Seta Branca

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Vale do Amanhecer,DF - 31 de Dezembro de 1984. Salve Deus,

Filhos queridos do meu coração!

Filhos, livre é o homem que se considera escravo de uma grande idéia. É aquele que entrega toda a sua energia. O seu auxílio mais poderoso foi o seu caso sucedido com a humanidade, lutando bravamente nas profundezas, pronto a voltar-se ao espírito mais uma vez. Continuar na sua habitação, sabendo conhecer, entrelaçando-se com seus irmãos. Então, os homens passam a viver entre irmãos, onde é a hora do homem ser feliz em toda a sua vida, e os seus mistérios serem esclarecidos, apenas para aqueles que mergulham no 5° Reino.

Estes fenômenos esclarecidos apenas na pureza de motivos.

Meus filhos Jaguares, já são capazes de penetrar nos fenômenos das palavras claras e obscuras, manobrando de uma vida para outra, do domínio de suas fatais dimensões e nas luzes que virão ao vosso encontro.

Todos os filhos mergulharam nas cegantes profundidades do materialismo, em suas lutas para obter o domínio do mundo físico. Esqueceram as tarefas que Ihes foram designadas.

É o caminho do amor incondicional que oferece, filhos, a inteligência, a Cura Desobsessiva, o respeito a todas as coisas e ser ouvido por toda a humanidade.

Sim, filho, o teu amigo ou teu irmão, ouve-te aqui e no silêncio daquela noite, seguiu-te uma vez mais até o fim.

E nestas pedras ficam de novo gravadas.

Apressa-te filho, para não deixar escapar nenhuma ovelha do teu rebanho, que o teu carma lhe entregou. Não deixe que partam sem a tua compreensão, sem o teu calor vital.

É feliz, filho, aquele que sabe o que quer.

Descoberto o propósito elevado de suas aspirações, sentem-se com suficiente coragem para escalar montanhas e receber os vossos amigos e contemporâneos que estão surgindo dos mares e das matas frondosas.

São poderes, filhos.

É o penhor da Divindade!

Temos a vida em outra dimensão, que avança no limiar deste Terceiro Milênio.

Vós, mestres Jaguares, filhos deste Amanhecer, na faixa evolutiva que vos encontrais, Eu, o teu Pai Seta Branca, nada tenho a desejar.

Seta Branca

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MENSAGENS DE TIA NEIVA

AS NINFAS DO AMANHECER

Querida Filha,

Salve Deus!

Minha filha, conheço bem os caminhos que você está percorrendo. Anime-se confiante porque você tem forças suficientes para manter-se em equilíbrio. Os nossos dias estão difíceis e conturbados,

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precisamos de muita fé e muito amor, para conservamos em harmonia nosso Centro Coronário que é nosso Sol Interior.

Com o coração cheio de amor você escolheu empreender essa viagem, para enfrentar com otimismo e coragem todas estas dificuldades, no reajuste de seus débitos transcendentais. São nosso “vizinhos” que nos conduzem às alturas e ao mais alto grau de evolução. Não se deixe levar pelo negativismo, nem pelo desânimo, pois, você tem um Sol Interior que precisa expandir sua luz. Após esta fase difícil, tudo irá clarear sua mente, estará firme e você se sentira segura, realizada e feliz.

Minha filha, é preciso que a cada instante você esteja em harmonia consigo mesma, para que possa ser a irradiação da verdade e do amor, para iluminar àqueles tão carentes de luz e calor. A hora exige de nós, perfeita sintonia em Deus, para que sejamos Magos do Evangelho na Nova Era.

Estou sempre pedindo por você em meus trabalhos para que consiga sua total realização e que sua vida espiritual lhe ofereça esperança e muita luz. Prossiga firme sua jornada confiante em Jesus e Pai Seta Branca, que tudo será mais fácil e menos cansativo.

Com o amor da Mãe em Cristo,

TIA NEIVA.

Vale do Amanhecer, Dez/77.

TRABALHO COM MINHAS FILHAS MISSIONÁRIAS

Toda obra humana, sem exceção, cria no espírito a imagem pela ação do pensamento e só depois se materializa.

Sim filhas, isto ocorre com a evolução no desejo de servir com amor, humildade e tolerância. Quanto mais evoluído o espírito mas poderoso se torna o seu pensamento criador, que vai se materializando na força mântrica, que envolve esses seres angelicais que são essas vossas Guias Missionárias.

A evolução do pensamento faz-se poder captador. Se agirmos com amor na Lei do Auxílio, teremos a segurança do Espírito da Verdade, da luz dos nossos protetores.

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A missionária é a revelação da contida permanência do poder Iniciático. A missionária em desarmonia, desarmoniza toda a falange, sendo que muitas vezes, o seu próprio trabalho passa a ser indesejado.

No início da UESB, havia uma linda moça “X”, que era na realidade a nossa flor, tudo de bom partia dela, recebia um Missionário que se identificava como o amigo de sempre. Onde ela estava, estávamos seguros, sua aura captava as forças pela ternura de seus bons pensamentos.

Um ano depois ela começou com vaidade e se tornou rival de outra, que também era uma linda moça e que por força de seu destino cármico, havia vindo morar conosco. Rivalidade. Por último, apareceu um aviador que sabia hipnotizar e se engraçou da última.

Então, tudo deu errado, e eu passei a não ter mais aquela feliz ajuda. Depois tudo voltou ao normal, elas ficaram amigas, e nós decepcionados. Elas se casaram e foram felizes. Sim, não existe nada que impeça. Pai Seta Branca só nos dá felicidade.

Será que alguém decepcionou estas jovens como elas nos decepcionaram?

Não sabemos. Porém, sabemos que há uma lei imutável, que nos cobra centil por centil e, decepcionar os outros, é o mesmo que assassinar, matar as ilusões, os sentimentos dos que acreditam em nós.

No mundo físico muitas vezes ocultamos certos comportamentos a que o nosso plexo nervoso nos obriga, sabendo que nosso mundo social se escandalizaria, escondemos, e Deus nos ajuda, pela razão do nosso sentimento em não querer desafiar os laços sociais do nosso mundo.

Tudo é razão. Porém, minha filha missionária é diferente da nossa flor da UESB. A missionária não tem o direito de opinar em determinados momentos. Não tem rival, não tem ninguém mais linda que você, pois cada mulher tem sua graça. Em mil missionárias, cada uma vibra sua harmonia, sua beleza, porque nela está o toque divino dos grandes iniciados e de suas guias missionárias, nas concentrações das filas mântricas.

Minhas filhas: quando eu chego no templo, ou nas horas de trabalho, esqueço de Neiva e passo a viver somente a Tia Neiva. Penduro o meu coração no prego alto que encontro, quantas vezes com os desenganos causados pelos que tanto amo.

Não minha filha, ninguém gosta de ser servido pelos fracos e infelizes. Só conhecemos que estamos evoluindo quando não estamos nos preocupando com os erros dos nossos vizinhos.

Porque o ciúme ou a inveja é falta de confiança em nós mesmos. Vamos filhas, vamos trabalhar, mas fazendo da nossa missão o nosso sacerdócio.

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Com carinho, a mãe em Cristo. Tia Neiva

Vale do Amanhecer-DF, 06 de junho de 1980.

NINFAS CONSAGRADAS PELO REINO CENTRAL

Salve Deus minhas filhas!

Gostaria imensamente que cada uma de vocês fizessem um sincero exame de consciência, e despertassem para o importante papel que por Deus Ihes foi confiado nesse limiar do III Milênio, quando temos tanto trabalho a realizar, desempenhando as suas funções como verdadeiras missionárias que são.

Porque minhas filhas, é muito triste ver que o desequilíbrio começa a se alastrar, insinuando-se em seus corações e suas mentes, tornando difíceis as tarefas mais simples, desarmonizando os trabalhos, gerando rivalidades que criam profundos abismos entre vocês e entre as falanges missionárias e o que é pior, causando desilusões profundas aos que contavam com o seu apoio e com seu amor.

A inveja e o ciúme são frutos da insegurança, E esta é provocada por fatores que devemos combater. Quanto maior for o conhecimento dentro da conduta doutrinária, quanto mais participarem dos trabalhos no Templo, mais confiança vão adquirindo e assim a insegurança vai acabando. também deve ser evitado o excesso de confiança, pensando que nada mais têm a aprender e cair no feio abismo da vaidade.

Sempre que envergarem seus uniformes, suas indumentárias, devem deixar que a Individualidade passe a conduzí-Ias. Esqueçam os problemas, as dores que perturbam a personalidade e procurem dedicar- se dando o melhor de si levando a Lei do Auxilio onde se faça necessário. Porque é terrível o efeito de uma negativa para ajudar em um trabalho, pelo simples motivo de não estar disposta ou por não ter sido escalada especificamente para aquilo. Quando há escassez de Ninfas, não se justifica que, por simples questão de preferência, haja mais Ninfas do que o necessário para a realização de um trabalho, ficando outro paralisado.

Vamos, mesmo que com esforço, nos tornarmos prestativas, cuidando de tudo e de todos com atenção e carinho, fazendo com que as pessoas se sintam bem com nossa presença. Que nossa vibração transmita serenidade e equilíbrio. Vamos valorizar o trabalho de cada uma das falanges missionárias. Em lugar de criar tolas rivalidades é

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preciso ter a preocupação de agir em conjunto e harmonia, juntando as forças, abrindo os corações, irmanando-se com todos na importante tarefa de auxiliar os que necessitam.

É preciso ter muito cuidado para não decepcionar os que as cercam e principalmente, as Guias Missionárias, os Grandes Iniciados, que criam em cada uma de vocês, essa beleza interior, essa força, o amor incondicional, abrindo seus caminhos para a luz e paz, a felicidade do cumprimento de suas missões.

Junto a seus mestres, ou nas Falanges Missionárias, busquem sempre servir dentro da Lei Crística, com amor, tolerância e humildade. Salve Deus!

Com carinho, a Mãe em Cristo.

Tia Neiva

Vale do Amanhecer, 18 de fevereiro de 1981. MENSAGEM ÀS NINFAS

Minhas Filhas:

Salve Deus!

Entre as maiores bênçãos que nos foram concedidas pelo Altíssimo que governa o Universo, estão a liberdade de agir e o poder das ideias superiores.

Porém, o alerta que sempre tive dos nossos mentores é o de não empregar nossa força, querendo levar a luz, sem que a luz nos venha primeiro, em nosso interior. Evitar o desejo de iluminar sem antes estar iluminado interiormente.

Tudo o que fizemos até então, foi enviar mensagens de aviso para todas as partes da Terra.

Fomos ouvidos e estamos esperando a resposta, na certeza de que somos a principal fonte da ciencia mística.

Somos diferentes, filhas. Ouçam o que disse o meu velho Umahã: - NUNCA PODERÁS ODIAR A VIDA QUANDO SOFRERES E NEM TAMPOUCO AMÁ-LA QUANDO SORRIRES. ELA NÃO É CULPADA DE TUAS DORES E NEM É BENFEITORA DE TUAS ALEGRIAS!

Filhas: a vida se coloca além, acima de nossas dores e de nossas alegrias, porque ela é algo que vivemos, é algo onde vivemos e é nela que as dores e alegrias nos dão experiência.

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Sim filhas, com estes hábitos tentei seguir lembrando sempre do que me dizia o velho Mestre: - A TUA CONSOÊNCIA PURA, TÃO SOMENTE, NÃO TE LIVRARÁ DA MALDADE DOS OLHOS FISICOS. É

CARIDADE, TAMBÉM, DAR SATISFAÇÃO DO TEU

COMPORTAMENTO AO TEU VIZINHO, QUE NÃO CONHECE A TUA CONSCIÊNCIA.

Sim filhas, é fácil destruir o que amamos. No entanto, nunca temos forças para nos livrar de quem não gostamos. Somos limitados pela matéria. Somente o espírito ou a alma não tem limites.

Porém, é nela - na matéria - que nos desenvolvemos nas coisas deste planeta.

Este corpo é composto por partículas que são o próprio átomo. Um grupo de átomos constitui a molécula e as moléculas reunidas formam o corpo.

A alma forma a força de atração e juntos formam o MAGNÉTICO.

As forças moleculares só são conduzidas pela força de atração nos impulsos recíprocos das moléculas.

Reflita contigo mesma filha, e olhe a nossa fragilidade. Só Deus em nossa alma poderá sustentar o nosso corpo físico.

A nossa resistência está no AMOR, no AMOR INCONDICIONAL, que nos dá a visão das coisas, dos valores que formam o nosso SOL INTERIOR - TOLERÂNClA, HUMILDADE e AMOR. Cuidado porém com as mesquinharias da vida. Eu conheci um casal muito lindo. Ele era pedreiro e passava o dia trabalhando numa firma; ela, sua esposa, ficava em casa. Era uma mulher de 32 anos, muito bonita. Tinha uma vizinha, mulher feia que tinha muito ciúme dela, o que a fez ser inimiga de todos ali na vizinhança. Ela no entanto não visitava ninguém. Assim sendo não sabia do que se passava nas redondezas de sua casa.

Realmente, AS PESSOAS REALIZADAS NÃO SENTEM CERTAS MESQUINHARIAS. Porém, o destino deu uma lição na vizinha feia. Esta começou a se enamorar de um rapaz, colega do pedreiro.

Eram amigos íntimos, eram quase irmãos. O pedreiro sabia do romance, embora lhe desse muitos conselhos, facilitava para o amigo aquele romance clandestino, deixando que ele passasse pelos fundos de sua casa.

Porém, a mesquinharia daquela gente foi bem longe, descobriram o rapaz saindo daqueles corredores e sem pensar fizeram um escândalo. Os maridos da vizinhança se alvoroçaram e alguns

saíram para condenar como infiel, a moça esposa do pedreiro.

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Foi então que receberem a maior lição. O pedreiro com a mão passada no ombro da sua mulher, abraçou o amigo e disse: - ESTE É MEU IRMÃO!

Tudo terminou bem, porque somente os que amam com segurança, têm moral e força para ajudar aos outros.

Com carinho, a Mãe em Cristo.

Tia Neiva

Vale do Amanhecer, 12 de novembro de 1981.

MINHA FILHA MISSIONÁRIA

SALVE DEUS !

É muito sério a sua missão, conscientização em nós mesmos, é colocar essa missão acima de nossas próprias dores, dos nossos próprios ais. Vamos formar agora um continente e sairmos dessas ilhas, em que cada falange está se formando.

Lembre-se filha, que estamos a mercê de um grande tribunal e, com ele e só por ele, que chegaremos a vida eterna. Devemos sempre esconder as nossas asas. Elas são brancas e não podemos maculá-las. Nessa era filha, somos jaguares, papel cortado em forma de gente. Como mulheres, quando caímos somos pisadas. E nessa corrente somos ninfas, somos leves e vivemos esvoaçando sobre os montes.

Filha, todas as ninfas terão que entrar em escalas e para tanto, precisarão passar por um treinamento com a Edelves. Designei minha filha Adjunto Yuricy Edelves, como aos vossos Adjuntos Missionários Alufã e Adejã, para que as conduzam ao desenvolvimento dos novos eventos, das novas atribuições. Venho de um mundo onde as razões se encontram e não posso mais suportar o desamor que estamos dando à mediunidade. É preciso que a missionária se coloque em seu lugar e, para que isso aconteça, é necessário mais amor, mais tolerância e mais humildade.

Minha filha, não há missão específica nem mesmo para as ninfas Aponaras, que são as ninfas dos Adjuntos Maiores. As responsabilidades de todas as falanges são muito sérias, além dos rituais da Iniciação Dharman-Oxinto, Elevações, Batizados, Casamentos, etc. Em breve faremos realizar no Aledá, um trabalho onde 7ninfas irão incorporar o PAI SETA BRANCA. Manifestações que Irâo durar cerca de 20 minutos, em ritual semelhante ao realizado pelos Mestres Ajanãs no Oráculo de Simiromba.

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Antes, porém, terão que passar por este desenvolvimento com a Edelves e no final, serão consagradas e receberão uma placa dada por mim, recebendo assim sua graduação.

De vossos Adjuntos Missionários Alufã e Adejã, pedi para estarem atentos ao vosso desenvolvimento, a todos os vossos problemas, me trazendo um relatório mensal com os nomes de cada ninfa formada por esse desenvolvimento. Espero que as dificuldades, as barreiras a eles reservadas nessa tarefa, sejam desses pequenos sóis, dessas pequenas luas, as menores possíveis.

E dificil compreender o homem a caminho de Deus. Muitas vezes falhamos e eles não falham e, quando falham, pior são as nossas falhas. Filha, o meu comportamento com as Ninfas Missionárias dos templos externos será o mesmo porque, para mim, sempre deixei bem claro: conheço o mestre do templo mãe.

Filha, como Tia Neiva foi preciso que eu ficasse pequenininha, para caber no coração de todos os meus filhos. Espero que você, como eu, deixe" que a missão cresça e, a si mesma diminua, como fiz, para caber no coração das demais.

Por enquanto filha, é o que te posso dar. Com carinho A Mãe em Cristo Jesus,

Vale do Amanhecer, 11/03/83

ALERTA ÀS MISSIONÁRIAS

Salve Deus!

Minhas Filhas Missionárias,

Todas as Missionárias deverão colocar as suas indumentárias, pelo menos de 15 em 15 dias, e é obrigatório a sua presença em todos os Rituais (Templo, Estrela, Turigano, Estrela de Nerú, etc).

O não cumprimento desta ordem implicará no seu afastamento da Falange.

As Primeiras Ninfas e os Regentes deverão se reunir com os Devas para elaboração de uma Escala de Trabalho e para o recebimento das atribuições.

TIA NEIVA, 27/11/83.

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HISTÓRIA

Foi na Grécia, numa cidadezinha que, segundo Tia Neiva, chamava- se Nityama, muito árida e seca a ponto de que os homens partirem para a caça e as guerras, formando tropas enormes, deixando a cidade por conta das moças. Foi nessa cidade que elas receberam a primeira evolução, depois que elas se evoluíram, já como sacerdotisas, foram para a Índia.

Acho também, dizia Tia Neiva, que foi um nome dado por um mensageiro a uma profetiza, uma das pitonisas daquela aldeia, daquela tribo. Naquele tempo não existia os nomes Esparta, Grécia e Índia, existia apenas os lugares, mas pela tradição dos homens, de saírem em tropas, deduz-se que eram espartanos ou gregos, só tinham diferença de nomes, mas tudo era Planície Peloponense, onde fizemos muito.

A nossa vida foi toda na Macedônia, todos nós temos mesmo a nossa origem grega, como ciganos. Existe a falange de ciganos, mas naquele tempo todo mundo era nômade, não se tinha uma origem, muitas vezes um chegava perdido naquela aldeia. A preocupação de Deus era reunir os grupos familiares e incentivar o homem para as grandes conquistas na Terra, porque as lutas é que nos trouxeram até aqui, as conquistas de novos mundos, novas terras e de novas idéias.

Logo depois veio o sacerdócio da Índia das Nityamas, que já era uma coisa mais purificada, porém desde aquele tempo longínquo da Grécia as Nityamas sofriam saudades dos seus entes queridos, que partiam para a guerra e muitos não voltavam, outros voltavam às vezes como prisioneiros e estes entravam naquela mesma origem.

A pitonisa que recebeu o nome de Nityama era uma mulher muito formosa, que possuía muitos dons mediúnicos e foi MAGDALA o seu nome verdadeiro, até hoje conhecido nos planos espirituais. Ela morava em uma daquelas províncias muito antiga, perto da Índia, conhecia ervas, fazia trabalhos, invocava espíritos onde começou a desenvolver um grupo de moças que passaram a ser chamadas de Nityamas.

A força de Magdala era tão grande que começou a dar condições aos homens a voltar e ela mudou completamente a natureza daquela cidade e da região em que vivia. O fato é que ela foi adquirindo evolução e tinha a voz direta do céu, como temos hoje aqui no Vale do

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Amanhecer, dizia a Tia Neiva. Ela foi crescendo e dali surgiram muitas princesas, muitas fidalgas, vinha de longe para ser uma Filha de Devas. A Magdala é a madrinha dos DEVAS e a Madruxa, por sua vez é a madrinha das Nityamas.

Elas faziam fogueiras, invocavam espíritos, protegendo dos males da guerra os maridos, os noivos e todos os homens daquela tribo. Invocavam a ponto de fazerem mesmos eles voltarem, contudo eles demoravam muito, custavam a voltar com suas tropas, era uma vida muito triste, mas o espírito que elas tinham de guardiãs era tão sincero e sublime que alimentava as suas vidas.

Na realidade elas eram solitárias mesmo e quando os homens voltavam, formavam brincadeiras, dançavam em volta da fogueira, cobrindo o rosto com um véu e eles deslumbrados com as danças e a beleza daquelas jovens, escolhiam entre elas a sua esposa e, no momento do pedido, o soldado descobria o rosto da jovem Nityama e casavam-se fazendo rituais sempre em volta de uma fogueira, onde residia a força delas.

Certa época começou uma epidemia, moléstia que alastrou por toda a região, causando temor a toda população. A causa da epidemia não foi descoberta pelos médicos da época, muito menos pelos curandeiros que naquele tempo se faziam muito presentes.

Enquanto a doença se alastrava, dizimando famílias, os esforços eram em vão, as vítimas nada podiam fazer, a não ser aguardar a hora da morte. O pânico foi geral e a preocupação crescia a cada instante, até que um raio de esperança surgiu trazendo a cura e o conforto aos desesperados. A cura tão esperada estava nas mãos de uma das moças daquele grupo de jovens, que com simplicidade usava os seus poderes, fazendo a cura dos doentes.

Logo a população tomou conhecimento do fato e os enfermos formavam grandes filas na busca de suas curas. Ela fazia tudo isso por caridade, sem receber nada em troca. Tudo corria normalmente até um certo momento.

Quando as autoridades médicas ficaram sabendo que havia uma moça curando a citada moléstia, não admitiram de forma alguma. A partir daquele momento ela passou a ser um obstáculo para a medicina local,

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os médicos estavam perdendo os seus ganhos e próprio prestígio como profissionais. Necessitavam recuperar e conservar a sua reputação.

Assim sendo, as autoridades competentes tomaram a decisão de expulsá-la da cidade e ela teve que obedecer e deixar aquela localidade, se afastando da família e do grupo a que pertencia, porém a união do grupo era tão forte que algumas jovens a seguiram. Elas se instalaram em tendas muito humildes em uma cidade vizinha e os moradores da cidade chamavam-nas de Nityamas pelo fato de terem vindo de uma cidade com esse nome.

As Nityamas sozinhas enfrentaram a pobreza e naquela época, elas juntavam pedaços de tecido colorido e faziam as suas roupas, sendo a razão pela qual, hoje, a indumentária da Nityama é formada de nesgas coloridas.

As Nityamas faziam coisas magníficas, teatros, festas, mas tudo delas começava com a fogueira, uma atitude muito autêntica das ciganas, ali elas liam as mãos das pessoas e faziam previsões do futuro. As pessoas viajavam distâncias muito grandes para ver as Nityamas.

As tropas que pertenciam a outras tribos, naquele mundo, passavam por aquela região e tinham um medo enorme das Nityiamas, porque elas manipulavam os fenômenos metereológicos, praguejavam e quando pediam chuvas elas invocavam os deuses da natureza fazendo chover. Eram respeitadas e ficaram conhecidas como Filhas dos Devas. Nityama significa filha dos Deuses, filhas da Natureza, elas controlavam o sol e a chuva e eram temidas até pelos piratas.

Elas progrediram muito e outras moças solitárias de outras cidadezinhas iam encontrar com aquele grupo de Nityamas, porque era comum em todas as cidades ficarem só mulher e os homens saiam com as tropas em busca de conquistas, eram mercenários. As Nityamas eram, fabulosas, mas é preciso ter um espírito de Nityama para ser realmente uma Nityama.

Aqueles homens que saiam com as tropas e ficavam impossibilitados de lutar, voltavam para a cidade, para a aldeia, ficavam para tomar conta e ajudar as Nityamas. Estes homens eram os MAGOS, eles ajudavam e profetizavam. Tinham, também, faculdades mediúnicas, desenvolviam a sua mediunidade, adivinhavam e possuíam uma doutrina. Eram também aqueles jovens que atravessavam os mares e

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traziam uma doutrina, um esclarecimento do que era a vida neste universo. Assim, como Magdala, os Magos tinham comunicação com Deus, com os planos espirituais, porém nossa civilização não falava planos espirituais, existia, para eles, apenas um Deus e, somente depois de Jesus é que foram formados os planos espirituais, como o Canal Vermelho e outros.

Os Magos faziam muitas coisas e juntamente com as Nityamas realizavam uma festa que era o preparativo dos mestres, onde as jovens cobriam o rosto com um véu e os homens que chegavam escolhiam entre elas as suas noivas. Por isso é que a Nityama só poderá ser solteira, caso contrário poderá correr o risco de uma nova escolha. Era um ritual muito bonito e Tia Neiva deu graças a Deus, na ocasião em que contava esta história, porque na época as forças já favoreciam o desenvolvimento destes rituais.

A Nityama deverá comemorar o seu dia, que é o dia “FILHO DE DEVAS” , o mesmo dia de São João Batista. Nas fogueiras elas, também, cozinhavam, assavam batatas, milho e muitas outras coisas. Devem portar roupas de ciganas e realizar brincadeiras como ler as mãos das pessoas, etc.

Os FILHOS DE DEVAS são os mestres responsáveis por esse povo, as missionários e missionários das 21 falanges existentes. Nas espiritualidade nós os chamamos de “IMPORTAVAM OS DEUSES” , eram magos mensageiros, eram eles quem descreviam e interpretavam as mensagens dos Deuses do céu. Se uma nuvem estava pesada os Devas sabiam se os Deuses estavam enfurecidos ou não.

Os Filhos de Devas eram respeitados, tinham vidências, faziam e determinavam as leis, por exemplo, se cavaleiro não podia mais voltar para a sua tropa, os Devas é que faziam a avaliação, isto depois das Nityamas sofrerem sozinhas e esses que voltavam eram missionários, voltavam para ajudar as Nityamas e junto com elas formavam grande força de magia. O poder de todas as tropas e todas as conquistas foram feitas pelos Devas e Nityamas, eles voltavam com suas tropas e formavam como se fosse uma corrente até o Rei Salomão.

As tropas saiam depois que as Nityamas formavam o ritual, eram preparadas na madrugada e antes dessa preparação os Devas escolhiam os capitães que deviam ir na missão, não eram poucos, eram tropas enormes de 800 homens. As Nityamas faziam as fogueiras,

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ficavam em volta e por ali passavam os guerreiros e caçadores. Naquele instante ficava decidido se o guerreiro podia ir ou não, era fatal o que eles falavam.

As Nityamas manipulavam as forças e os Devas classificavam, eles é que davam a decisão das tropas. Eram como se fossem um Deus mesmo na Terra, eram respeitados com se fossem um Deus. Eu, como Tia Neiva, por exemplo, digo assim, não deve ir, cuidado porém com eles era diferente, decidiam. Muitas vezes eles recebiam as ordens de Deus para proteger uma tribo, mas quando a tropa saia com um Devas, os guerreiros sabiam que voltavam, porque eles eram as chave do céu, iam em busca de conquistas. Quando havia uma conquista para se realizar em determinado lugar, os Devas se reuniam, se preparavam e partiam. Havia muitos choros, cânticos e despedidas, porém o soldado não podia desobedecer as ordens, os Devas eram com governadores das aldeias.

O atendimento aos médiuns e mestres e a execução das atividades burocráticas, no Templo Mãe, exercidos pelos Devas, são realizados na Sala ou no Castelo dos Devas, conhecido também, como Castelo das Nityamas.

Na emissão das Ninfas Nityamas deverá conter a procedência de um dos Ministros Devas, Alufã ou Adejã, cuja escolha não deverá ter a influência de ninguém. Uma escolha errada é muito perigosa, tanto para quem orienta como para quem emite. Não existe falange de responsabilidade apenas de um dos Adjuntos mencionados. Para que haja equilíbrio é necessário que exista, na falange, ninfas ou mestres emitindo no Ministro Alufã e Adejã.

INDUMENTÁRIAS

As primeiras indumentárias da falange a serem usadas em Templos do Amanhecer deverão ser confeccionadas no salão de costura do Templo Mãe ou por pessoa indicada pela 1ª Nityama, com o objetivo de conservar os padrões estabelecidos pela espiritualidade. As cores e tipo de tecidos deverão obedecer os seguintes padrões:

NITYAMA:

- SAIA – 6 nesgas: malha vermelha, amarela, azul marinho ou pavão; - CORPO – (cintura para cima) – malha preta;

- PRIMEIRA CAPA- tecido organza azul marinho ou azul pavão;

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- SEGUNDA CAPA- renda ou organza vermelha para Ninfa Sol e Ninfa Lua;

- VÉU- tule branco com gotas d’água e pontas arredondadas.

NITYAMA MADRUXA:

- SAIA– 11 nesgas: malha amarela, preta, vermelha, branca, rosa pink, azul marinho, azul pavão, podendo repetir as mesmas cores, de forma intercalada, até completar as 11 nesgas;

- CORPO – malha preta;

- PRIMEIRA CAPA- tecido organza preto; - SEGUNDA CAPA- renda branca;

- TERCEIRA CAPA- organza azul pavão;

PENTE/TIARA- deverá ser confeccionado pelo Salão de Costura ou por pessoa indicada pela 1ª Nityama. Após a confecção das armas retornar à Primeira ou as Regentes para uma revisão final.

- BATA- malha preta bordada nas laterais com lantejoulas prateadas ou douradas, correntes prateadas ou douradas (5 metros). Deverá ser confeccionada pelo Salão de Costura ou pessoa indicada pela 1ª Nityama.

Observações: A capa para Nityamas e Nityamas Madruxas deverá ser confeccionada a critério da Missionária, podendo ter 2 (duas) ou 3 (três) voltas de cianinhas, prata para Lua e dourada para a Sol, sendo que, entre uma volta e a outra terá que ter um bordado prata ou dourado conforme a mediunidade, ou seja, 1 (um) bordado para a cianinha com 2 (duas) voltas e 2 (dois) bordados para a cianinha com 3 (três) voltas.

A indumentária das Nityamas e Nityamas Madruxas tem as seguintes armas:

- SOL e LUA: representam as duas forças energéticas de nosso planeta. O Sol simboliza a Ninfa Sol e a Lua simboliza a Ninfa Lua;

- ESTRELAS: representam o universo;

- CHAMA: simboliza os rituais praticados e as forças que as Nityamas invocavam quando de sua passagem pela Grécia e Índia em outras vidas;

- TIARA/PENTE: vem também, da origem remota das Nityamas, como pitonisas na Grécia e na Índia. Elas usavam a Tiara para captação e transmissão de energias.

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Por recomendação de nossa Mãe Clarividente, nas reuniões com a falange, as Nityamas que estiverem grávidas não deverão colocar a indumentária da falange após o quarto mês de gestação.

As Nityamas poderão trabalhar com outros uniformes ou participar de outros trabalhos se forem autorizadas, exceto trabalhos que envolvam comunicação, quando se tratar de menores de 16 anos já emplacados, desde que não deixem de atender as suas atribuições específicas. Está em primeiro plano seu trabalho como missionária da Falange.

A fita deverá ficar solta e não presa no cinto. A Nityama deverá usar a fita de doutrinadora, a partir dos 12 anos.

A Tiara deverá ser colocada de maneira que fique dois dedos acima da sobrancelha. O cabelo não deverá ficar na testa (franja), quem desejar prender o cabelo, deverá fazer de modo que o prendedor ou presilha fique por baixo da Tiara. Não é recomendável que se puxe fios ou cachos, pois os mesmos se sobressaem e acabam por comprometer a maior identificação da Nityama que é a Tiara.

De indumentária não se deve usar tênis ou calçado similar, bem como roupas coloridas por baixo. Em caso de necessidade use blusa de manga comprida cor da pele. A saia de Jaguar não pode ser confeccionada com cós baixo.

A Nityama deverá manter sua Indumentária sempre bem cuidada e dentro do padrão. A indumentária é impregnada com a sua emanação e não pode ser emprestada, possui o toque individual da missionária que a utiliza. Temos que ter o espírito de uma Nityama, o orgulho de usar a nossa roupagem, o cuidado e o respeito com cada detalhe de nossa indumentária, trazida por nossa Mãe Koatay 108, do Reino de Zana.

USO DO VÉU

O véu é uma importante peça da indumentária que possibilita a identificação da Nityama, devendo, portanto, ser tratada com carinho e respeito e estar sempre dentro do padrão.

O comprimento correto é na altura da cintura (parte da frente) e 4 dedos abaixo da dobra do joelho (parte de trás), de forma arredondada nas pontas e a limpeza é imprescindível na sua apresentação.

Cobrir o rosto com o véu fazia parte do preparativo dos mestres quando as Nityamas participavam das festividades em volta das fogueiras.

O véu branco simboliza pureza de espírito. Quando a Nityama se casa, ela entrega a Tiara e o Véu para a primeira da Falange ou sua Representante, tornando-se , assim, uma Nityama Madruxa, passando, também, a conduzir o véu em seu pente.

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A Nityama não poderia dar um passo sem o rosto coberto. Se passasse pela Nityama um mestre de capa, Sol ou Lua, seria obrigada a cobrir o rosto. Os únicos mestres para os quais a Nityama não cobria o rosto eram os Magos, tendo em vista a semelhança de atribuições. Esta orientação nunca foi possível ser colocada em prática, tendo em vista a grande quantidade de mestres com indumentária que circulam no Templo em dias de trabalho.

A Nityama deverá cobrir o rosto quando estiver servindo nos rituais, na incorporação de uma entidade de luz e nas suas atribuições específicas, exceto na incorporação da Bênção do Pai e como “divina” na Cruz do Caminho, pois já vai ser coberta com o manto próprio desses rituais, observadas as seguintes situações:

a) Nas cortes de: imantração no Templo e fora do Templo, Sandays de Tronos, Recebimento de Escalada, Elevação de Espadas, Turigano, Estrela de Nerú, Estrela Aspirante, Oráculo, Cruz do Caminho, Julgamento/Aramê, Casamento, Imunização, Consagração de Centúria, Consagração de 1º de Maio, Consagração de Adjunto, Consagração de Falanges Missionárias, Consagração de Falanges do Mestrado, Consagração de Enlêvo.

b) No dia da Benção de Pai Seta Branca ou do Ministro, no interior do Templo, mesmo não estando na corte de imantração. Poderá descobrir apenas no Castelo dos Devas/Missionárias e Castelo do Doutrinador.

c) Em todo ritual que estiver representando a Falange Missionária, inclusive na manutenção da Cassandra da Nityama.

d) Durante a incorporação com indumentária (Estrela, Quadrante, Leito Magnético, Estrela de Néru, Unificação, Cura, Randy e Alabá), independente de estar em Corte ou acompanhando Mestre. Nos demais momentos destes rituais, não deverá cobrir o rosto.

e) Na sua participação no Aledá dos Sandays de Junção e Indução, quando for fazer emissão e canto.

f) Quando for Nityama Sol que estiver acompanhando Mestre Lua, antes de fazer o convite a Entidade, na incorporação do Pai Seta Branca, na Unificação ou em consagração e descobrir o rosto ao final da incorporação.

g) No Quadrante, assim que o Comandante começar o Trabalho e quando a Corte do recebimento da escalada entrar no Turigano. h) Na passagem de rituais que houver corte, a Nityama no interior do

Templo, deverá cobrir o rosto até a passagem do último componente do ritual (Entrega de Energias, Cruz do caminho, Elevação de Espadas, Consagração de Centúria, Oráculo ).

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i) Ao entrar no Oráculo de Simiromba e descobrir o rosto ao sair (Nityama Sol e Lua).

j) Ao entrar na Parte Evangélica, no ritual de preparação ou encerramento na Pira e descobrir o rosto ao sair.

k) Em caso de preparação em frente ao Pai Seta Branca, quando a Pira estiver ocupada.

USO DA LANÇA

A Lança é também chamada de “Morsa”, semelhante à cruz que conduzimos em nossa blusa de jaguar e o manto branco utilizado na Cruz do Caminho e na Consagração de Centúria. Quando a corte utiliza a lança é uma proteção para os Mestres e Ninfas que estão participando dos Rituais, para não serem atingidos por forças esparsas ou negativas. Por exemplo, no Trabalho de Unificação, onde os Mestres só poderão circular conduzidos por uma corte portando a Lança.

O uso da “LANÇA”, pela Nityama, será obrigatório nas cortes do 1º de Maio, Unificação/Anodicação, Manutenção da Unificação (Quadrante), Consagrações de Adjuntos, Consagrações de Enlevo, Consagrações do Mestrado e de Falanges Missionárias, Casamentos, Imantrações do Vale do Amanhecer, Leito Magnético e Estrela Sublimação (Ismênias).

Será permitido o uso de “LANÇAS” para a Nityama, a partir dos 13 anos, desde que autorizada pela Primeira da Falange ou os Devas responsáveis. A lança não será utilizada pela Nityama Pagé e Nityama prisioneira.

EMISSÃO E CANTOS

EMISSÃO

A Missionária antes de emitir em uma Escala, deverá conferir sua emissão junto à Primeira da Falange.

As menores, de 12 a 15 anos, somente poderão fazer a emissão e canto na abertura da Chama da Vida, em condições especiais, quando autorizadas pela Primeira da Falange, após a aculturação e avaliação de sua conduta, estrutura física, mental e tenham recebido sua emissão. A emissão e canto utilizada pelas ninfas não centuriães, será

“exclusivamente” para acender a Chama da Vida e deverá ser entregue

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pela Primeira. A emissão das ninfas centuriães serão entregues pelos Mestres Devas (Na Sala ou Castelo dos Devas, dia de Trabalho Oficial), porém o canto será entregue pela Primeira da Falange. Nos Templos do Amanhecer será entregue pelo Presidente ou Mestre Devas.

A Nityama que emite apenas, como missionária, nos Adjuntos Alufã ou Adejã, ou seja, não pertence a outro Adjunto, deverá acrescentar na sua emissão o texto “A SERVIÇO DE KOATAY 108 MINHA MÃE CLARIVIDENTE EM CRISTO JESUS”.

As dúvidas quanto a emissão, deverão ser esclarecidas com os Mestres Devas.

CANTOS

1º CANTO DA NITYAMA

Oh! Jesus! Foi a vontade de Deus trazer-me de volta neste mundo físico de Deus Pai Todo Poderoso.

Voltei após enfrentar Magos e Pitonisas, e na chama ardente do lenho, invoco as forças sagradas dos Devas sempre na defesa absoluta do homem de minha tribo, pedindo sempre a Jesus a volta de sua origem e as heranças transcendentais dos mundos que deixamos.

Oh! Jesus! Firme nesse propósito parto com –0-// em Cristo Jesus. Salve Deus!

OBSERVAÇAO: Poderá ser feito em qualquer trabalho, EXCETO para acender/apagar a Chama da Vida.

2º CANTO DA NITYAMA

Oh! Jesus!

Eu sou a Nityama do lenho e das paixões. Fiz mil chamas, subi e cheguei até os Devas. Recebi as suas bênçãos e roguei de joelhos pelos meus amores.

Jesus! Aqui estou para te encontrar! Sou eu que canta, abrindo os caminhos do meu Mestre Jaguar. Estou a manipular as forças com ternura, até que o Mestre, Mago deste Amanhecer, que juntos acendemos a Chama da Vida, iluminando o caminho dos Mestres que descem do Reino Central, de suas jornadas, e passam por aqui, vindos carregados de energias.

Oh! Jesus! Oh Meu Pai Seta Branca! Oh Simiromba de Deus! Partirei sempre com - 0 - // Em Cristo Jesus!

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Salve Deus.

OBSERVAÇAO: Poderá ser feito em qualquer trabalho, PRINCIPALMENTE para acender/ apagar a Chama da Vida.

CANTO DO TURIGANO

Oh! Deus Apolo, unificado em Cristo Jesus, revistai aqui o teu povo, que na força absoluta de Simiromba Nosso Pai, prepara o espírito espartano na figura do Mestre Jaguar, para que sigam os seus caminhos materiais na força deste Turigano, que sigam todos. Todos protegidos de qualquer corrente negativa, e que somente o amor encontre acesso em todo o nosso ser. E para que novas forças venham a vibrar, peço a presença da Guia Missionária, na força absoluta da Primeira Guia Missionária Aragana Verde Isis. E, assim, confiante em Jesus querido, sigo com - 0 - // em Cristo Jesus.

OBSERVAÇÕES:

No trabalho de Turigano, aos domingos, este canto está sendo, equivocadamente, denominado de canto da Nityama Madruxa. Não existe canto específico para a Nityama ou Nityama Madruxa, por se tratar de uma só Falange Missionária, considerando que tanto uma como outra condição poderá fazer qualquer dos 3 (três) cantos.

Quando uma Nityama estiver emitindo o “canto” todas as outras Nityamas deverão levantar-se e entrar em sintonia. A mesma orientação se aplica em se tratando do Adjunto de Origem, Adjunto de Apoio ou o Adjunto do qual a Missionária for componente, mesmo que esteja fora do ritual.

Se a Nityama tiver participando de um trabalho não específico da falange, onde exija emissão e canto e esteja com indumentária de Ninfa Lua ou Sol, poderá fazer o canto da Nityama ou da Escrava do Cavaleiro, conforme instruções de Tia Neiva.

ATRIBUIÇÕES

I - CONSIDERAÇÕES GERAIS

As Nityamas e Magos fizeram a primeira obra do mestrado, quando existiam as Zíngaras que se juntavam para a realização dos rituais. As Zíngaras eram as mesmas Nityamas que trocavam apenas de indumentária, porém podiam ser solteiras ou casadas.

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A Nityama deve atentar para a CONDUTA DOUTRINÁRIA, dentro e fora do Templo, ter o porte de uma missionária, usando a sua indumentária com elegância, com a finalidade de ornamentar o Templo aonde estiverem, conduzindo a beleza nos trajes, cuidando do comportamento nas filas magnéticas, sendo muito perigoso as brincadeiras, a falta de atenção, o toque físico, tornando suas mentes esparsas, propiciando que sejam vítimas de correntes negativas, devendo evitar, ainda, o comportamento relacionado aos seguintes tópicos:

a) andar apressadamente, arrastando os pés e fazendo barulho com os sapatos;

b) gesticular, dar gargalhadas e cumprimentar com beijos, abraços. O aperto de mão somente se a pessoa lhe cumprimentar primeiro;

c) mascar chicletes quando portar a sua indumentária;

d) sentar ao lado da estrela ou qualquer outro lugar, em frente ao Templo, formando rodinhas para bate papos;

e) conversas ou qualquer tipo de comunicação no Castelo do Silêncio; f) debruçar sobre Radar quando se dirigir aos comandantes;

g) confronto com os dirigentes de trabalho, mesmo que, na sua visão, não estejam corretos;

h) dizer que não está em sintonia ou mesmo cansada, quando for convidada para um trabalho.

As Nityamas precisam trabalhar muito aos domingos porque as energias manipuladas alimentam os médiuns novos e eles ficarão encantados com as indumentárias. Elas poderão levantar uma corrente quando estão bem conscientes de sua missão e usarem sua indumentária dentro de um porte elegante e respeitável (Tia Neiva).

A Nityama que não recebeu o seu segundo passo iniciático, ou seja, a ELEVAÇÃO DE ESPADAS, não poderá participar de Escalada na Estrela Candente, Unificação, Abatá, Randy e do Aledá nos Sandays (Tronos, Cura, Junção, Indução, Sudálio e Cruz do Caminho). Ficam limitadas às cortes dos referidos trabalhos, quando for o caso.

É imprescindível a presença da missionária escalada no trabalho ou ritual onde ela tenha uma missão específica, no horário definido em lei, uma vez que não haverá substituta da missionária ausente por Ninfa de outra Falange. Quando uma missionária assume o compromisso de uma escala de trabalho, os seus mentores, principalmente a sua Guia Missionária, se fará presente, aguardando a sua emissão na Legião,

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mesmo que ela não compareça. Faça sempre um esforço para cumprir a sua escala ou avise com antecedência para que seja providenciada, em tempo, a sua substituição.

IMPORTANTE: A Nityama deverá participar da reunião e de todos os eventos relacionados à sua falange, sob pena de ficar desatualizada e perder a sintonia com os trabalhos.

NITYAMA PAGÉ

Com relação à Nityama Pajé, poderão servir de forma suave aos mestres em seus rituais, mas sem serem prejudicados em sua energia vital, recebem poderosas emanações de força, que vão ajudá-las no aproveitamento de suas próprias energias, podendo participar dos seguintes rituais e horários:

a) Corte da Benção do Pai – até às 19:00 horas, deverá passar na Benção e ser liberada para casa, a menos que os pais ou responsáveis estejam no Templo, então aguardarão no Castelo dos Devas, evitando andar sozinhas fora do Templo;

b) corte da Estrela Aspirante – não entra no recinto dos esquifes, deverá ficar sentada no Radar aguardando o final do ritual;

c) imantração do Templo – de 16:00 às 18:00 horas;

d) corte da Unificação - participa da corte até a Cabala e retorna para o Radar, onde fica sentada, não podendo ir para os Quadrantes;

e) consagração de 1º de Maio: deverá passar logo após a liberação para o coroamento. Não participa da jornada até a Estrela Candente, na madrugada, pois o horário é inadequado para a idade;

f) entrega das energias - o Pajé só participa dos rituais até o horário de 18:00 horas, portanto se houver alguma Nityama Pajé na corte, deverá estar acompanhada dos seus Pais e ficará aguardando nos bancos próximos à Pira, na entrada da Parte Evangélica.

A Nityama Pajé de indumentária é considerada um Mestre, porém é importante a interferência dos pais na conscientização e ensinamento às pequenas Nityamas, quanto ao cumprimento das Leis do Amanhecer, no que diz respeito aos horários e pariticipação nos trabalhos, principalmente na obediência ao horário limite de 18:00 horas, para evitar problemas com as Autoridades Governamentais (Estatuto da Criança e do Adolescente).

NITYAMA PRISIONEIRA

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A Nityama na condição de prisioneira deverá observar as seguintes instruções:

a) Não fazer o Canto representando a Falange em qualquer ritual;

b) não participar da corte da Bênção do Pai Seta Branca, do Oráculo, da Cruz do Caminho, Rituais de Elevação de Espadas, Consagração de Centúria, Enlêvo, Consagração de Adjunto, Consagração de 1º de Maio;

c) como Ninfa Lua não poderá participar de trabalhos onde exista a incorporação de irmãos sofredores;

d) não poderá fazer uso da Lança nos rituais.

II – ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS

São aquelas atribuições de responsabilidade da Falange. As Nityamas são as Ninfas que vieram para atender o mestrado, com as seguintes atribuições:

a) Formar a fila magnética para imantração dentro e fora do Templo; b) fazer as Cortes para os rituais, conforme instruções a seguir;

c) abrir a “Chama da Vida” para receber as energias dos mestres que descem da Estrela Candente, participando da Corte, inclusive entrega da espada no Aledá;

d) abrir a “Chama da Vida” para o ritual de Classificação e entrega de Ministros e Cavaleiros no Turigano;

e) ocupar a Cassandra da Nityama;

f) fazer corte para a abertura do Oráculo e Cruz do Caminho;

g) atender os trabalhos realizados no Turigano, na Estrela Sublimação, Sanday de Tronos e Abatá, conforme as Leis deste Amanhecer;

h) servir os “ADJUNTOS” quando convocadas; i) participar das aulas do Pequeno Pajé.

A seguir temos orientações mais detalhadas sobre cada atribuição da

Falange de Nityamas.

CORTES

O posicionamento da Nityama nas cortes, deverá ser logo após as Samaritanas, com exceção do dia 1º de Maio, Consagração de Adjunto, Consagrações de Falanges Missionárias e emissão/canto na Unificação. Existindo Nityamas Madruxas deverão se colocar ao lado das Nityamas, em seguida as demais falanges por ordem de chamada. Nos Trabalhos

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de Turigano, Leito Magnético e Estrela Sublimação a Nityama deverá obedecer a ordem estabelecida pela Lei dos referidos trabalhos.

Na formação de uma fila magnética, as Nityamas deverão se posicionar numa determinada ordem decrescente de altura, de forma que os menores (Pajés) se coloquem no final da fila.

As Nityamas fazem Cortes em: Casamentos, Estrela Sublimação (Nerhu), Recebimento da Escalada, Imunização, Imantração no Templo e fora do Templo, Consagração de Centúria, Consagração de 1º de Maio, Consagração de Adjuntos, Consagração de Falange de Mestrado, Consagração de Enlevo, Elevação de Espadas, Estrela Aspirante, Oráculo, Cruz do Caminho, Julgamento, Aramê, Corte dos Ajanãs (Turigano) e Benção do Pai Seta Branca.

A Ninfa que está participando de uma Corte não faz reverência em frente ao Radar, Cassandras ou saída para o Turigano, uma vez que ali é formada uma corrente magnética, que não pode ser interrompida com o distanciamento daquela que está na frente, se você parar para fazer reverência.

IMANTRAÇÃO

Na Doutrina do Amanhecer, imantrar quer dizer encher os ambientes com ectoplasma, por meio da emissão de mantras. Mantra é um conjunto de gestos e de sons cadenciados e rítmicos que facilitam a sintonia como o Plano Espiritual, formando verdadeiras linhas de força, conforme o tipo de trabalho. Os hinos cantados nos rituais e trabalhos do Vale do Amanhecer são aqueles extraidos do acervo de Tia Neiva, conforme o livro “Hinos Mantricos”.

A Imantração do Templo é um ritual necessário para ajudar na manipulação da correntes negativas e libertação dos espíritos que, após a elevação (entrega) do Doutrinador, ainda permanecem no Templo, agarrados às colunas ou outras situações. Ao mesmo tempo, cantando o hino, a Missionária se torna mais participante do processo, manipulando mais as energias em seu próprio benefício.

Será escalada, por dia de Trabalho Oficial, pelos Mestres Devas Responsáveis, 1 (uma) ou mais Falanges Missionárias para imantração

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do Templo, ficando a critério das falanges a participação voluntária, caso não estejam escaladas no dia, observada a ordem de chamada oficial para a formação da fila magnética.

Para o início da imantração, as Missionárias reunem-se em frente à Cassandra dos Ministros Alufã e Adejã, às QUARTAS e SÁBADOS às16:00 horas e aos DOMINGOS antes da abertura do Trabalho Oficial, devendo observar os seguintes procedimentos:

a) no horário estabelecido, as Nityamas cobrem o rosto e forma-se a fila magnética;

b) a corte passa em frente ao Radar e segue até o Pai Seta Branca, emitindo o mantra Mayante, onde faz-se a preparação em conjunto. Caso o ritual já tenha começado deverá fazer a preparação individual na Pira;

c) em seguida, todas as participantes se posicionam em volta do Pai Seta Branca e, neste momento, emitem o mantra “SETA BRANCA”. Caso alguém esteja fazendo prece, aguarde um pouco, até o local ser liberado;

d) após o mantra “SETA BRANCA” forma-se novamente a fila magnética e começa a imantração, se deslocando para a Parte Evangélica e, dentro do possível, emitir do Sofredor. Com relação à Parte Evangélica a Nityama deverá adotar, ainda, as seguintes instruções: I) a corte ao sair da preparação, passa em frente ao Caminheiro e

entra na Parte Evangélica pelo portão dos Mestres, circulando em torno da Mesa no sentido anti-horário;

II) caso a Mesa esteja em funcionamento ou não, emitir, dentro do possível, o Hino do Sofredor, permanecendo neste local até o término do referido hino, observando que este hino poderá ser emitido em qualquer outro local do Templo. A corte deverá deixar o local, saindo pelo portão das Ninfas, em direção aos demais Setores de Trabalho;

III) a corte deverá imantrar todos os Setores de Trabalho, desde que não dificulte o trabalho e paralise o atendimento ao paciente;

e) observar a função e significado de cada mantra especificados no livro

“Hinos Mântricos”, como por exemplo Mayante que significa amanhecer, alvorecer, clarear, etc, próprio para mediunização e preparação do Médium;

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f) deve-se emitir o maior número de mantras possível, de forma cadenciada, em harmonia, controlando a voz para que uma não cante mais alto do que a outra. A voz estridente ou dissonante não ajuda na imantração, atrai vibrações desfavoráveis daqueles que a ouvem e dasarmoniza o ambiente. Também, não queira que sua voz sobressaia às demais.

h) evite conversar durante o trabalho de Imantração. Seu porte, seu olhar e a movimentação de seus braços determina o melhor ou pior aproveitamento do seu trabalho no Templo. Se conversa animadamente, gesticulando com os braços, rindo, dificilmente pode estar mediunizada, perde a sintonia com o trabalho e o resultado é negativo. Não é permitido, de forma alguma, mascar chiclete de indumentária, no momento dos rituais e no Templo.

A partir das 18:00 horas, deverá suspender a imantração, tendo em vista a entrega de energias, dando continuidade após o referido ritual, se possível, adotando o mesmo procedimento da abertura. Para suspender a imantração observar as seguintes instruções:

a) com o ritual, ainda, em andamento, dirige-se para o PAI Seta Branca e emite-se o hino SETA BRANCA;

b) em seguida, forma-se novamente a fila magnética e emitindo o hino Noite de Paz dirige-se ao Castelo dos Devas, passando em frente ao Caminheiro e Radar;

c) no Castelo dos Devas, ainda emitindo o mantra, os Aparás sentam-se para incorporar e os Mestres e Ninfas Sol aguardam em sintonia;

d) ao término do mantra, um Mestre faz uma breve harmonização e o convite às Entidades para a manipulação das energias e os(as) Doutrinadores (as) emitirão o hino de PAI JOÃO DE ENOQUE e/ou o hino dos PRETOS VELHOS;

e) após alguns minutos de incoporporação, o Mestre agradece as entidades e está suspenso o ritual, podendo descobrir o rosto a partir deste momento. A incorporação é apenas para a limpeza das impregnações, não se deve fazer consultas à Entidade e, nem tampouco deve haver comunicação.

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Observaçao: A Nityama na roupagem de prisioneira poderá participar atrás das Nityamas que estão com a Indumentária da Falange.

ELEVAÇÃO DE ESPADAS

A Elevação de Espadas ‚ o 2o Passo Iniciático, pelo qual o medium ingressa no mestrado, fortalecendo o seu plexo em busca de suas heranças e novas conquistas na Doutrina do Amanhecer, entre as quais a sua participação no Ritual da Estrela Candente. É o cruzamento das forças iniciáticas e evangélicas, preparando o médium para a abertura dos Sandays, o poder iniciático.

"Filhos, cada espada que se ergue é uma esperança na conquista de uma nova era, e é por ela que Jesus vem impedindo a força dos irrealizados cavaleiros milenares, que vêm cavalgando na ira de uma vingança desproporcionada" (Pai Seta Branca).

A Nityama tem a participação na corte que conduz os novos Mestres à Parte Evangélica, posicionando-se atrás das Samaritanas. Ao sinal do Devas, a corte se desloca, na maioria das vezes, do Castelo do Doutrinador, emitindo o Hino do Mestrado, passando em frente ao Pai Seta Branca, Radar até a Parte Evangélica, onde faz o cruzamento na base da mesa e se coloca de frente para o Aledá.

Na apresentação dos Devas e Ninfas Missionárias fazendo reverência em frente à Representante de Koatay 108, a Nityama, Grega, Maya, Magos e Principes somente participam da jornada final porque, no inicio, ficam de honra e guarda uma vez que toda a tropa parte para uma missão. No final, se despede, fazendo o trabalho de limpeza das impregnações deixadas no ambiente, com a emissão de mantras, juntamente com as outras missionárias.

A Nityama poderá, também, compor o Aledá, na movimentação da espada, à esquerda da Representante de Koatay 108, no caso de Ninfa Sol ou à direita da Representante em se tratando de Ninfa Lua, conforme solicitação dos Devas ou indicação pelo Presidente nos Templos do Amanhecer.

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CONSAGRAÇÃO DE CENTÚRIA

A corte aguarda próximo ao Radar e, ao sinal do Devas, as missionárias formam de frente para a entrada da Parte Evangélica, com as Nityamas se posicionando atrás das Samaritanas, se houver. Em seguida, entra na Parte Evangélica, em silêncio, passando pelo Randy, deixa os Mestres em frente ao “cruzamento das espadas” e se posicionam em cada lado da Mesa Evangélica.

Quando for autorizado o início do ritual, as missionárias, principalmente as Nityamas, devem emitir o Hino Oficial do Amanhecer, seguido dos demais mantras. Ao passar o último Mestre pelas espadas, voltam a emitir o Hino Oficial até o final da consagração.

Após o encerramento da Consagração a Corte conduz os Mestres até o local indicado pelos Devas.

CLASSIFICAÇÃO/RECLASSIFICAÇÃO/ENTREGA DE MINISTRO, CAV/GUIA

Neste ritual a função da Nityama é acender a Chama da Vida, quando realizado no Turigano. Após a emissão e canto da Samaritana no Oráculo, a Nityama escalada, junto com o Mago, se anodiza e faz sua emissão e canto na Chama da Vida, ficando de honra e guarda, até o momento de apagar, ao final do ritual.

CONSAGRAÇÃO DE FALANGES DO MESTRADO

Refere-se à consagração dos Mestres que pertencem às seguintes falanges: Deste Amanhecer, Sublimação, Consagração, Sacramento, Cruzada, Estrela Candente, Redenção, Anunciação, Ascensão, Unificação, Ressurreição e Solar.

A Corte composta por Nityamas, Gregas, Mayas e Magos, formando uma só fila na frente da Falange de Sublimação, vão emitindo os mantras e conduzem os Mestres de todas as falanges mencionadas, até a Pirâmide, exceto a Falange Deste Amanhecer que seguirá na frente e será conduzida pelas Nityamas e outras Falanges Missionárias classificadas como tal. O Ritual será montado em frente ao Templo, entra pela direita, passando em frente ao Pai Seta Branca e sai pelo Turigano.

Referências

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