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Os impactos da modalidade do pregão eletrônico nas compras do gono do Estado do Ceará

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Academic year: 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA – CAEN MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA – MPE

MARILIA CAVALCANTI LEITE SARAIVA

OS IMPACTOS DA MODALIDADE DO PREGÃO ELETRÔNICO NAS COMPRAS DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

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MARILIA CAVALCANTI LEITE SARAIVA

OS IMPACTOS DA MODALIDADE DO PREGÃO ELETRÔNICO NAS COMPRAS DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Economia do Curso de Pós-Graduação em Economia – CAEN, da Universidade Federal do Ceará - UFC, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Economia. Área de Concentração: Economia do Setor Público.

Orientador: Prof. Dr. Maurício Benegas

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MARILIA CAVALCANTI LEITE SARAIVA

OS IMPACTOS DA MODALIDADE DO PREGÃO ELETRÔNICO NAS COMPRAS DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Economia do Curso de Pós-Graduação em Economia – CAEN, da Universidade Federal do Ceará - UFC, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Economia. Área de Concentração: Economia do Setor Público.

Aprovada em: 10 de fevereiro de 2012

BANCA EXAMINADORA

____________________________________ Prof. Dr. Maurício Benegas (Orientador)

Universidade Federal do Ceará - UFC

____________________________________ Prof. Dr. José Coelho Matos

Universidade Federal do Ceará – UFC

____________________________________ Prof. Dr. Elano Ferreira Arruda

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AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, agradeço a nossa Mãe Maria, sempre invocada nas dificuldades e incertezas.

Minha gratidão ao Prof. Maurício Benegas por sua sabedoria e profissionalismo. A todos que fazem o CAEN, pela atenção e incentivo.

Aos meus colegas de curso, especialmente às amigas Vânia e Andréa, companheiras deste trabalho.

Aos meus familiares, pelo incentivo, e em especial, à minha irmã Mary Anne pela colaboração técnica.

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“Sem economia ninguém pode ser rico; e

com ela poucos serão pobres.”

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RESUMO

O objetivo da presente dissertação é medir os impactos da introdução da modalidade do Pregão Eletrônico na Política de Compras Governamentais do Estado do Ceará, buscando verificar se o fato resultou em economia para os cofres públicos, como também estimar a agilidade do tempo de conclusão dos processos licitatórios. Para tanto se buscou estabelecer uma comparação entre a economia gerada pelas modalidades de Carta Convite e Tomada de Preço em período anterior ao Pregão (1994/1999) e após este (2007/2010). Para estimar a eficácia do pregão eletrônico com as supracitadas modalidades de licitação foram utilizados dados obtidos com a aquisição de bens da mesma natureza nos órgãos públicos estaduais, e também pesquisa nos sites do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e do Sistema do Banco do Brasil. Utilizou-se para análise, estatística de regressão simples linear. O modelo proposto utilizou três variáveis: preço de aquisição, tempo de permanência do processo e número de participantes, e uma dummy de qualidade. Analisando estas variáveis, verifica-se que o tempo de permanência e que o número de participantes não são estatisticamente relevantes para o preço de aquisição, demonstrando que a modalidade da licitação não aparece como fator determinante da eficiência. Já a dummy de qualidade mostrou efeito positivo sobre a aquisição de bens de tecnologia.

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ABSTRACT

The purpose of this paper is to measure the impact of the introduction of Electronic Auction mode in Government Procurement Policy of the State of Ceará, seeking to verify the fact resulted in savings for the public coffers, but also estimate the speed of the completion time of processes bidding. For that we sought to establish a comparison between the savings generated by the modalities of Invitation Letter and Decision-Price in the period prior to Auction (1994/1999) and after that (2007/2010). To estimate the efficiency of electronic trading with the above methods of procurement used data obtained with the purchase of the same nature in the public state, and also research in sites, the Ministry of Planning, Budget and management and System of the Bank of Brazil. Was used for analysis, simple linear regression statistics. The proposed model used three variables: purchase price, length of stay and number of process participants, and a dummy of quality. Analyzing these variables, it appears that the length of stay and the number of participants are not statistically significant for the purchase price, showing that the mode of bidding does not appear as determinant of efficiency. Since the dummy showed positive effect of quality on the acquisition of property.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Estimativas... 31 Tabela 2 - Dados referentes à aquisição de bens, pelo Governo do Estadual em

1994/1999, em processos licitatórios realizados por carta-convite e tomada de preços... 36 Tabela 3 - Dados referentes à aquisição de bens em processo licitatórios,

realizados pelo Governo do Estado em 2007/2010, por meio de pregão eletrônico... 40 Tabela 4 - Dados referentes à aquisição de bens por carta-convite e tomada de

preços, nos processo de licitação realizados pelo Governo do Ceará em 1994/1999, corrigidos pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC)... 44 Tabela 5 - Tabela comparativa do preço de aquisição, tempo de permanência e

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 10

1.1 Compras governamentais... 12

2 LICITAÇÃO... 14

2.1 Modalidades de licitação... 15

2.2 O pregão...17

2.2.1 Características do pregão... 17

2.3 Aspectos gerais do pregão eletrônico... 18

2.3.1 Funcionamento do pregão eletrônico... 18

2.3.2 Participação... 19

2.3.3 Etapas iniciais... 20

2.3.4 Habilitação... 22

2.3.5 Adjudicação e homologação... 23

3 TEORIA DOS LEILÕES... 24

3.1 Natureza dos leilões...25

3.1.1 Leilão de oferta... 25

3.1.2 Leilão de demanda... 25

3.1.3 Leilão duplo... 25

3.2 Formas de leilões... 26

3.2.1 Leilões abertos... 26

3.2.1.1 Leilão inglês ou de preço ascendente (Leilão aberto/preço uniforme)... 26

3.2.1.2 Leilão holandês ou de preço descendente (Leilão aberto/preço múltiplo)... 26

3.2.2 Leilão de lance fechado... 27

3.2.3 Quanto ao preço de fechamento... 27

3.2.3.1 Leilão de preço uniforme... 27

3.2.3.2 Leilão com preço de fechamento discriminatório... 28

4 PESQUISA E O MODELO ECONOMÉTRICO... 29

4.1 Base de dados... 29

4.2 Estratégia empírica... 29

5 RESULTADOS... 31

6 CONCLUSÕES... 32

REFERÊNCIAS...34

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho trata de um dos temas mais discutidos recentemente na área de licitações públicas no Brasil, a saber, a implantação do Pregão como nova modalidade de licitação. Dentro de um projeto de redução de custos e buscando atender ao princípio da eficiência na Administração Pública, o Governo Federal instituiu no âmbito da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal, os processos de contratação de obras, serviços, publicidade, compras, alienações e locações, que estão normatizados pela Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993. A referida lei objetivava sanar problemas relativos ao controle dos atos administrativos, bem como coibir desmandos dos gestores públicos. Dessa forma, foram definidos os princípios norteadores de contratação, abrangendo aquelas feitas por meio de dispensa e inexigibilidade, estabelecendo os valores limites de cada caso.

Segundo Meirelles (2000), licitação:

[...] é procedimento administrativo mediante o qual a Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse. Como procedimento, desenvolve-se através de uma sucessão ordenada de atos vinculantes para Administração e para os licitantes, o que propicia igual oportunidade a todos os interessados e atua como fator de eficiência e moralidade dos negócios administrativos.

O Pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas de preços escritas e lances verbais em sessão pública (PREGÃO PRESENCIAL). Poderá ser realizado utilizando-se recursos de tecnologia da informação (PREGÃO ELETRÔNICO).

Em 2002, o pregão por meio eletrônico foi regulamentado pela Lei nº 10.520, com objetivo de assegurar a desburocratização do processo licitatório por intermédio da internet que, com o avanço da tecnologia, se tornou um meio indispensável na aquisição de bens e serviços.

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controle do fechamento de negócios via internet, além da produção de estatísticas e relatórios gerenciais.

Nesta modalidade licitatória vence a concorrência quem oferece o menor preço pela prestação de um serviço ou venda de um produto. Trata-se de um processo realizado através da internet, o que permite seu acompanhamento por qualquer interessado na licitação (pessoa física ou jurídica). Daí possibilitar maior transparência e competição nos negócios, mais agilidade e proporcionar vantagens tanto para órgãos públicos como para fornecedores cadastrados no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores.

Uma de suas grandes facilidades para os fornecedores do governo é a redução dos custos de participação, pois o interessado apresenta a oferta pela internet, sem precisar se deslocar de sua empresa. Essa vantagem permite a participação de fornecedores de todo o País nos pregões estaduais. O aumento no número de concorrentes, obviamente acirra a disputa e ocasiona a diminuição do custo de bens e serviços.

O Governo do Estado do Ceará, nas últimas décadas, utilizou um modelo de compras descentralizado, buscando maior efetividade. Verificou-se que o grande número de pessoas envolvidas no processo de compras dificultava a eficiência do controle deste processo. Na tentativa de otimizar a utilização dos recursos arrecadados, o Governo Estadual buscou uma melhor aplicação destes quando de suas aquisições. Foi adotada uma forma centralizada deste processo.

A modalidade de pregão eletrônico instituída pela já citada Lei Federal nº 10.520, de 18/07/2002, foi regulamentada no Estado do Ceará, pelo Decreto 26.972, de 25/03/2003.

Objetiva-se com a presente pesquisa estimar até que ponto a introdução do pregão eletrônico tem gerado resultados positivos do ponto de vista de redução de custos e agilidade nos processos de aquisições de bens e serviços das compras governamentais do Estado.

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modalidade do pregão eletrônico, seguido pelo modelo econométrico e a conclusão dos resultados.

1.1 Compras governamentais

Na maioria dos países, as compras governamentais são utilizadas como verdadeiros instrumentos de políticas públicas e desenvolvimento econômico.

No Brasil, nas esferas federal, estadual, municipal e distrital ao realizar licitações e contratos, a Administração Pública obedece aos princípios constitucionais da isonomia, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, legitimidade e economicidade. O interesse público orienta a implementação harmonizada destes princípios.

A Lei Complementar n.º 123, de 14 de dezembro de 2006, regulamentou um instrumento poderosíssimo no país ao mudar a forma com que as compras governamentais são efetuadas levando em conta o artigo 1.º da Lei Complementar. Este estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

As compras feitas pelos governos por meio de suas Licitações Públicas possibilitam o desenvolvimento de uma economia sustentável, e proporcionam a competitividade, estimulando a livre iniciativa, entre outros.

Note que:

A Administração Pública está obrigada a gerir os recursos financeiros do modo mais razoável. O princípio da economicidade pode reputar-se também como extensão do princípio da moralidade. Significa que os recursos públicos deverão ser administrados segundo regras éticas, com integral respeito à probidade. O administrador público não pode supor eventuais e egoísticos interesses privados ao interesse público [...]. Mas economicidade significa, ainda mais, o dever de eficiência [...]. A economicidade impõe adoção da solução mais conveniente e eficiente sob o ponto de vista da gestão dos recursos públicos. (JUSTEN FILHO, 2005).

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2 LICITAÇÃO

Dada a importância da utilização eficiente dos recursos públicos, a Constituição Federal de 1988 trata, em seu inciso XXI, do art. 37, da legalidade que obriga que as obras, serviços, compras e alienações públicas sejam feitas através de processo licitatório, assegurando igualdade de condições a todos os concorrentes.

XXI- Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigação de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações (BRASIL, 1988).

A previsão constitucional foi regulamentada pela Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, atualizada pelas Leis nº 8.883, de 08 de junho de 1994, nº 9.648, de 27 de maio de 1998 e pela Lei nº 9.854, de 27 de outubro de 1999. É a lei geral de Licitações e Contratos Administrativos que se caracteriza pela sua rigidez e elevado controle burocrático.

Alguns especialistas consideram a Lei 8.666/93 como um dos principais entraves à melhoria da gestão das aquisições governamentais, por entenderem que a licitação traz regulamentações extremamente complexas e morosas e que não garante a pretendida transparência e a ausência de corrupção. Outros afirmam que é impossível controlar as aquisições públicas sem os processos licitatórios e, argumentam ainda, que este instrumento é o meio capaz de gerar economicidade, igualdade e moralidade nas contratações públicas (PIMENTA, 1998).

No seu Artigo 1º a Lei 8.666/93 estabelece:

Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

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A Lei 8.666/93 em seu Art. 3º prevê:

A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhe são correlatos (BRASIL, 1993).

2.1 Modalidades de licitação

A Lei 8.666/93 estabeleceu cinco modalidades de licitação: Concorrência, Tomada de Preços, Convite, Concurso e Leilão. Através da Medida Provisória nº 2.026/2000 foi acrescida a modalidade denominada Pregão, instituída pela Lei 10.520, de 17 de julho de 2002, para aquisição de bens e serviços comuns.

Cada modalidade de licitação tem exigências específicas de procedimentos, formalização do processo e prazos. O que determina a modalidade da contratação é o valor do objeto a ser contratado, respeitando-se as exceções estabelecidas na Lei.

É obrigatório se utilizar as modalidades Concorrência, Tomada de Preços e Convite, para valores superiores a um limite estabelecido nas legislações de cada Ente Federativo; porém, valores abaixo do limite também podem ser licitados através das modalidades mais complexas, caso seja necessário, ou seja, pequenas compras podem ser realizadas através de Concorrência.

De acordo com a definição dada no art. 22, da Lei nº 8.666/93 (BRASIL.1993) às modalidades de licitação, a Concorrência “é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.” Porque todos podem participar preliminarmente, é a modalidade licitatória mais apropriada para aquisição de valor elevado. Exige uma ampla divulgação nesta fase, devendo ser respeitado um prazo mínimo de quarenta e cinco ou trinta dias (art. 21), entre a última publicação e a data de apresentação das propostas.

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A tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Este cadastramento permite analisar previamente a situação do interessado, e, portanto, torna o processo mais célere, uma vez que as empresas que não atendem às condições exigidas não podem participar.

Quando se tratar de compra e serviços comuns, esta modalidade é utilizada para contratações acima de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), até R$ 160.000,00 (cento e sessenta mil reais). No caso de obras e serviços de engenharia, o mínimo é de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) e máximo de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais).

Convite é a modalidade de licitação mais simples, realizada entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados pela Administração, em número mínimo de 3 (três). A cópia do instrumento convocatório deverá ser afixada em local apropriado, e estendida aos demais cadastrados na especificidade, que manifestarem seu interesse em até 24 horas antes da apresentação das propostas.

Nesta modalidade o valor estimado para aquisição e serviços comuns é de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); para obras e serviços de engenharia, até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais).

As modalidades Concurso, Leilão e Pregão têm procedimentos diversos e não estão vinculadas a tabelas de valores.

Concurso é a modalidade de licitação que se realiza entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. Pressupõe-se, nesta modalidade, o interesse da Administração em selecionar este tipo de trabalho para incentivar o desenvolvimento cultural, bem como obter para algum resultado prático. A premiação pode ser tanto um bem de valor econômico como uma honraria de outra natureza.

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penhorados, ou para alienação prevista no art. 19 da Lei nº 8.666, sendo arrematante quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Dependendo da avaliação prévia dos bens, o leilão pode ser substituído pelas modalidades de concorrência, tomada de preços ou convite.

2.2 O pregão

O Pregão é a modalidade de licitação usada para aquisição de bens e serviços comuns, independente do valor estimado, onde a disputa pelo fornecimento é efetuada através de propostas e lances em sessão pública (presencial) ou por meio eletrônico.

Consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser concisa e objetivamente definidos no objeto do edital, em perfeita conformidade com as especificações usuais praticadas no mercado.

Ao regime deste regulamento federal estão subordinados além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as entidades controladas direta e indiretamente pela União.

A modalidade de pregão não é aplicada nas licitações para contratações de obras e serviços de engenharia, bem como para locações imobiliárias e alienações em geral, que são regidas pela legislação geral da Administração.

2.2.1 Características do pregão

Segundo Jacoby Fernandes (2006) o Pregão se caracteriza por: a) limitação do uso a compras de bens e serviços comuns;

b) possibilidade de o licitante reduzir o valor da proposta durante a sessão;

c) inversão das fases de julgamento da habilitação e da proposta;

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2.3 Aspectos gerais do pregão eletrônico

Posterior à Lei nº 10.520/02, o Governo Federal editou o Decreto nº 5.450/05, tornando obrigatório o uso do pregão para compra de bens e serviços comuns, dando preferência ao pregão eletrônico.

Em sua forma eletrônica, o pregão é conceituado como a modalidade de licitação pública, tipo menor preço, visando, por intermédio de propostas seguidas de lances, selecionar a mais vantajosa para aquisição de bens e serviços comuns; os atos da Administração Pública e dos interessados são processados utilizando-se recursos da T.I, especialmente a rede mundial de computadores (Internet).

O pregão eletrônico se caracteriza por:

a) Critério de Julgamento - Sempre pelo menor preço. Como se trata da aquisição de bens e serviços comuns será privilegiado o menor preço na escolha licitante fornecedora;

b) Inversão da ordem das fases – primeiramente são enviadas as propostas e lances, e só depois é realizada a fase de habilitação;

c) Leilão reverso – observado o menor preço proposto, os demais licitantes poderão enviar outros lances;

d) Limite de preço – por lei, o governo é obrigado a fazer pesquisa de mercado (no mínimo 03 (três) propostas, para determinar o preço estimado da licitação. Caso as propostas forem maiores que o valor da pesquisa, a compra dificilmente será concretizada e a licitação poderá ser fracassada;

e) Fase de negociação – nesta etapa, o pregoeiro exercendo a função de coordenador dos pregões, pode negociar uma maior redução de preços com a licitante vencedora;

f) Fase de habilitação – ocorre após a etapa de preços. Somente a participante vencedora terá sua proposta de preços conferida e sua documentação avaliada, agilizando o processo de contratação.

2.3.1 Funcionamento do pregão eletrônico

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Eletrônico é realizado por meios de recursos da tecnologia da informação na rede mundial de computadores (Internet). O certame será conduzido pelo Pregoeiro que terá as seguintes atribuições que lhe conferem o art. 8º, do Decreto Nº. 28.089, de 10 de janeiro de 2006:

I. coordenar o processo licitatório;

II. conduzir os trabalhos da equipe de apoio;

III. receber, examinar e decidir as impugnações e consultas ao edital apoiado pela área responsável pela Termo de Referência ou do Projeto Básico; IV. receber as propostas de preços;

V. abrir e examinar as propostas de preços;

VI. conduzir os procedimentos relativos à etapa de lances e escolher a proposta ou lance de menor preço;

VII. verificar a conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;

VIII. receber a documentação de habilitação; IX. verificar e julgar as condições de habilitação;

X. declarar o vencedor;

XI. receber, examinar e decidir sobre a pertinência dos recurso, encaminhado-os ao ordenador de despesas quando mantiver sua decisão;

XII. adjudicar o objeto ao vencedor licitante, quando não houver recursos; XIII. elaborar e publicar a ata do pregão;

XIV. encaminhar o processo devidamente instruído à Autoridade competente e propor a homologação;

XV. abrir processo administrativo para apuração de irregularidades, visando a aplicação de penalidades previstas na legislação.

Parágrafo único. Quando da licitação para registro de preços, não haverá adjudicação.

2.3.2 Participação

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a) sob a forma de consórcio, qualquer que seja sua constituição;

b) que tenha em comum um ou mais sócios cotistas e/ou prepostos com procuração;

c) que esteja em estado de insolvência civil, sob processo de falência, concordata, recuperação judicial ou extrajudicial, dissolução, fusão, cisão, incorporação e liquidação;

d) impedida de licitar e contratar com a Administração Pública;

e) suspensa temporariamente de participar de licitação e impedida de contratar com a Administração;

f) declarada inidônea pela Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes desta condição;

g) servidor público ou empresas cujos dirigentes, gerentes, sócios ou componentes de seu quadro técnico sejam funcionários ou empregados públicos da Administração Pública Estadual Direta ou Indireta;

h) estrangeiras não autorizadas a comercializar no país.

2.3.3 Etapas iniciais

Para acesso ao sistema eletrônico, os interessados em participar do Pregão deverão estar credenciados junto ao Portal de Compras do Governo Federal (comprasnet.gov.br), ou dispor de chave de identificação e senha pessoal (intransferíveis), obtidas junto às Agências do Banco do Brasil S.A., sediadas no País (www.licitacoes-e.com.br).

Caberá ao licitante acompanhar as operações no sistema eletrônico durante a sessão pública do pregão, ficando responsável pelo ônus decorrente da perda de negócios diante da inobservância de quaisquer mensagens emitidas pelo sistema ou de sua desconexão.

A partir do horário previsto no Edital e no sistema, terá início a sessão pública do pregão eletrônico, com a divulgação das propostas de preços recebidas, passando o Pregoeiro a avaliar a aceitabilidade das mesmas.

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ofertado o participante será imediatamente informado de seu recebimento e respectivo horário de registro e valor.

Não serão aceitos dois ou mais lances de mesmo valor, prevalecendo aquele que for recebido e registrado em primeiro lugar.

Durante o transcurso da sessão pública que terá tempo inicial determinado pelo Pregoeiro, os participantes serão informados, em tempo real, do valor do menor lance registrado. O sistema não identificará o autor dos lances aos demais participantes.

A etapa inicial de lances da sessão pública será encerrada mediante aviso de fechamento iminente dos lances por decisão do Pregoeiro, após o que transcorrerá período de tempo extra (randômico). O período referente ao tempo extra ocorrerá em um intervalo que poderá ter duração de 01 (um) segundo a 30 (trinta) minutos, aleatoriamente determinado pelo sistema eletrônico, findo o qual será automaticamente encerrada a recepção de lances, não podendo, em hipótese alguma, os Licitantes apresentarem novos lances.

Transcorrido o tempo randômico, o sistema detectará a existência da situação de empate. Em cumprimento ao que determina a Lei Complementar n° 123/2006 a microempresa, empresa de pequeno porte ou cooperativa que se enquadre nos termos do Art. 34 da Lei n° 11.488/2007, que ofertou Lance de até 5% (cinco por cento) maior que a do arrematante que não se enquadre nessa categoria, será convocado pelo Pregoeiro, na sala de disputa, para no prazo de 05 (cinco) minutos, utilizando-se do direito de preferência, apresentar proposta de preço inferior ao do Licitante arrematante.

O Pregoeiro poderá encaminhar, pelo sistema eletrônico, contraproposta diretamente ao proponente que tenha apresentado o lance de menor preço, para que seja obtido preço melhor, bem como decidir sobre sua aceitação.

O sistema informará a proposta de menor preço imediatamente após o encerramento da etapa de lances ou, quando for o caso, após negociação e decisão pelo Pregoeiro acerca da aceitação do lance de menor valor.

Toda e qualquer comunicação entre o Pregoeiro e Licitantes será efetuada através do sistema eletrônico e obrigatoriamente obedecidos os prazos previstos nas mensagens.

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proposta ou o lance subsequente, verificando a sua compatibilidade e a habilitação do participante, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma proposta ou lance que atenda o Edital. Também nessa etapa o Pregoeiro poderá negociar com o participante para que seja obtido preço melhor.

O prazo é decadencial, não havendo manifestação do licitante, o sistema verificará a existência de outro em situação de empate, realizando o chamado de forma automática. Não havendo outra situação de empate, o sistema emitirá mensagem, cabendo ao pregoeiro dar por encerrada a disputa do lote.

O sistema informará a proposta de menor preço ao encerrar a fase de disputa.

2.3.4 Habilitação

Conforme o art. 14 do Decreto nº 5.450/2005, para habilitação dos licitantes, será exigida, exclusivamente, a documentação relativa:

I. à habilitação jurídica; II. à qualificação técnica;

III. à qualificação econômico-financeira;

IV. à regularidade fiscal com a Fazenda Nacional, o sistema de seguridade social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS;

V. à regularidade fiscal perante as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso; e

VI. ao cumprimento do disposto no inciso XXXIII, do art. 7º da Constituição e no inciso XVIII do art. 78 da Lei nº 8.666, de 1993.

O licitante cadastrado deverá apresentar o Certificado de Registro Cadastral emitido pelo órgão competente, compatível com o ramo do objeto licitado, obrigando-se a declarar, sob as penalidades legais, a superveniência de fato impeditivo da habilitação, na forma do § 2°, do art. 32, da Lei Federal n° 8.666/1993.

Os documentos de habilitação deverão ser apresentados da seguinte forma:

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filiais. O contrato será celebrado com a sede que apresentou a documentação.

b) o documento obtido através de sítios oficiais, que esteja condicionado à aceitação via internet, terá sua autenticidade verificada pelo pregoeiro. c) caso haja documento redigido em idioma estrangeiro, o mesmo

somente será considerado se for acompanhado da versão em português, firmada por tradutor juramentado.

d) dentro do prazo de validade. Na hipótese do documento não constar expressamente o prazo de validade, este deverá ser acompanhado de declaração ou regulamentação do Órgão emissor que disponha sobre a validade do mesmo. Na ausência de tal declaração ou regulamentação, o documento será considerado válido pelo prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir da data de sua emissão, quando se tratar de documentos referentes à habilitação fiscal e econômico-financeira.

2.3.5 Adjudicação e homologação

A adjudicação dar-se-á pelo pregoeiro quando não ocorrer interposição de recursos. Caso contrário, a adjudicação ficará a cargo da autoridade competente.

Art. 7º, do Dec. Nº 3.555/2000. À autoridade competente, designada de acordo com as atribuições previstas no regimento ou estatuto do órgão ou da entidade, cabe:

I. determinar a abertura de licitação;

II. designar o pregoeiro e os componentes da equipe de apoio; III. decidir os recursos contra os atos do pregoeiro; e

IV. homologar o resultado da licitação e promover a celebração do contrato. Parágrafo único. Somente poderá atuar como pregoeiro o servidor que tenha realizado capacitação específica para exercer a atribuição. (BRASIL, 2000).

A homologação só poderá ser realizada depois da adjudicação do objeto ao vencedor.

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3 TEORIA DOS LEILÕES

A teoria dos leilões é um ramo da Teoria dos Jogos que estuda o comportamento dos participantes de leilões, bem como as diversas possibilidades de formatação destes mecanismos.

O leilão é uma instituição de mercado dotada de um conjunto de regras explícitas, no qual cada interessado faz um lance na intenção de adquirir o bem à venda. Os autores justificam a importância de se estudar os leilões pelo fato de que essa teoria fornece um modelo explícito de formação de preços. Os bens leiloados são vendidos em Lote, que pode ser um conjunto de bens ou apenas uma unidade do mesmo. O Licitante dispõe o bem para a venda, e o Leiloeiro coordena os leilões e recebe as ofertas. Como o Leiloeiro não é obrigado a fixar o preço do bem, o que permite que este seja estabelecido pelo próprio mercado, e na maioria das vezes, tem função pública, o lance é equivalente a um contrato firmado perante a uma autoridade, impedindo, portanto, lances especulativos. Os leilões ocorrem tanto no modo presencial, no qual cada participante levanta a própria mão para o lance, quanto virtual, nos quais os lances, em alguns casos, podem ser programados.

A Teoria de Leilões, conforme Klemperer (1999), tem ganhado uma importância crescente por auxiliar os processos de compra, possibilitando a definição de regras transparentes em um ambiente eletrônico permitindo agilidade, segurança e igualdade de comunicação para os fornecedores, sendo uma poderosa ferramenta de negociação para a conquista da melhor oferta do mercado. Isso ocorre, primeiro, porque através dos leilões é realizado um grande volume de transações econômicas. Depois, porque os leilões são simples, com ambiente econômico bem definido, o que representa valioso campo de testes para a teoria econômica. Finalmente, porque muitos trabalhos teóricos têm se baseado na teoria dos leilões para alcançarem um melhor entendimento de outros métodos de formação de preços.

Em grande parte dos leilões há o lance mínimo, que representa o menor valor a ser aceito pelo arrematante.

(26)

3.1 Natureza dos leilões

A natureza dos leilões é definida através do papel que os grupos de participantes (compradores e vendedores) exercem no leilão. São classificados como sendo de oferta, de demanda ou duplo.

3.1.1 Leilão de oferta

Onde o comprador pretende adquirir um bem ofertado pelos vendedores pelo menor preço. Os vendedores determinam o preço do produto leiloado. O demandante pode fixar um preço de reserva acima do qual o bem não é adquirido e vence o participante que fizer o menor lance de oferta.

3.1.2 Leilão de demanda

O vendedor tenta conseguir o maior preço pelo seu produto e os compradores fazem lance de demanda para adquirir o bem. O participante que fizer o maior lance de demanda, desde que seu lance seja maior do que o preço de reserva, vence o leilão.

3.1.3 Leilão duplo

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3.2 Formas de leilões

As regras institucionais dos principais tipos de leilões têm importância fundamental, pois influenciam a formulação e estratégia das propostas dos licitantes, bem como determinam a eficiência da alocação dos bens leiloados. A Teoria dos Leilões estabelece quatro tipos básicos de leilões competitivos utilizados para a venda de bens: leilão inglês ou de preço ascendente, leilão holandês ou de preço descendente, leilão discriminatório ou leilão de primeiro preço e leilão de segundo preço.

3.2.1 Leilões abertos

Nos leilões abertos os lances são propostos publicamente. Determina-se o preço do bem leiloado através de um processo dinâmico de estabelecimento do lance vencedor. Este processo dinâmico pode ocorrer de forma ascendente ou descendente.

3.2.1.1 Leilão inglês ou de preço ascendente (Leilão aberto/preço uniforme)

O leilão inglês é, usualmente, a forma mais utilizada para a venda de bens. Nessa modalidade os lances são realizados em seqüência, cada um deles melhorando o lance imediatamente anterior, iniciado pelo preço mínimo oferecido pelo leiloeiro, respeitando o mínimo imposto. Quando o último lance é feito e não há outra oferta, o bem é vendido pelo lance mais alto. Uma característica importante do leilão inglês é que, a qualquer instante, todos os licitantes têm conhecimento do melhor nível de lance corrente e podem rever suas propostas de preço para cima até que o bem seja arrematado pelo mais alto lance.

3.2.1.2 Leilão holandês ou preço descendente (Leilão aberto/preço múltiplo)

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Quando unidades múltiplas são leiloadas o número de licitantes dispostos a arrematar o bem (ao último preço proposto) torna-se maior à medida que o preço declina. Dessa forma, o processo continua até que a demanda total se iguale à quantidade oferecida. Assim, os bens são progressivamente premiados aos licitantes individuais, os quais podem comprar qualquer fração do estoque à venda ao preço corrente à medida que o preço cai.

3.2.2 Leilão de lance fechado

Nos leilões fechados as ofertas são realizadas em envelopes fechados, sem o conhecimento dos demais lances. A maior proposta ganha o bem leiloado. Neste leilão cada participante faz o lance considerando exclusivamente seu valor de oportunidade, pois ele só toma conhecimento dos demais lances quando o leilão está encerrado. Esta forma de leilão faz com que os ofertantes submetam lances de preço iguais ao seu custo e lances de quantidade equivalentes à sua capacidade. Afirmam ainda que, na prática, é responsável pelo aumento do preço da eletricidade e redução da eficiência do leilão com relação ao leilão teórico.

3.2.3 Quanto ao preço de fechamento

O preço de fechamento impõe regras para determinação do valor pelo qual o bem leiloado é negociado. Em um leilão, o preço de fechamento pode ser definido como sendo uniforme ou discriminatório.

3.2.3.1 Leilão de preço uniforme

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I. Leilão de primeiro preço: Nesta modalidade ganha o participante que fizer o melhor lance, onde o preço de liquidação corresponde ao lance ganhador. É o tipo de leilão preferido pelos vendedores, uma vez que tende a gerar preços superiores ao valor ótimo. Cada participante vencedor paga o valor de seu lance pelo produto requerido. Esta modalidade desestimula a utilização de poder de mercado através de uma maior visibilidade de preços.

II. Leilão de Segundo-preço: Vence o participante que fizer o melhor lance, sendo o preço de liquidação correspondente ao melhor lance perdedor. Apesar de muito recomendado pelos economistas, o leilão de segundo preço tem sido raramente posto em prática, ao menos em casos de leilão multi-item. Leilões de segundo-preço podem ser facilmente manipulados pela solicitação, por parte do leiloeiro, de lances-fantasma próximos ao maior lance submetido. Leilões de segundo-preço tendem a ter seu preço de fechamento inferior ao preço ótimo devido à falta de conhecimento, por parte dos compradores, de que a estratégia dominante é dar um lance igual ao valor de oportunidade. Este leilão é incentivador, uma vez que leva os agentes participantes a apregoar lances equivalentes a sua valoração real do item.

3.2.3.2 Leilão com preço de fechamento discriminatório

(30)

4 PESQUISA E O MODELO ECONOMÉTRICO

A pesquisa para este trabalho foi efetuada em processos de licitações realizadas pelo Governo Estadual, através das modalidades de convite, tomada de preços e o pregão eletrônico, comparando-se aquisição de bens da mesma natureza, fazendo uma distinção entre aquisição de bens de informática e os demais.

4.1 Base de dados

A base de dados sobre as compras governamentais foi feita em consulta aos processos licitatórios arquivados na Procuradoria Geral do Estado, Secretaria da Fazenda, Secretaria dos Recursos Hídricos, Secretaria da Educação, Companhia de Água e Esgoto do Ceará, entre outros, realizados através de carta-convite e tomada de preços. Quanto aos processos por meio de Pregão Eletrônico, os dados foram colhidos no site “Compranet” (www.compras.net.gov.br), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e do site www.licitacoes-e.com.br, do sistema do Banco do Brasil, e do portal de Compras do Governo Estadual.

4.2 Estratégia empírica

Foi estimado um modelo linear para investigar os impactos do pregão eletrônico em relação às outras modalidades. A diferença entre o preço de aquisição de uma modalidade e o preço de aquisição de outra, corresponde à variável dependente. Supõe-se que estes preços são funções lineares das variáveis explicativas, no caso tempo de permanência do processo e número de concorrentes.

Particularmente, seja Pipe o preço de aquisição do bem i na modalidade pregão eletrônico, Pia o preço de aquisição do mesmo bem i nas modalidades carta convite ou tomada de preço, Tipe o tempo de permanência do processo na modalidade pregão referente à aquisição do bem i, Tia o tempo de permanência do processo em modalidade alternativa referente à aquisição do mesmo bem, sejam

(31)

verificar como o preço de aquisição deste tipo de bem, reagiu frente a evolução de T.I.

A hipótese do modelo proposto admite que:

Pipe =fpe (Tipe, Nipe) e Pia = fa (Tia, Nia), onde:

fpe (Tipe, Nipe) = αpe + β1peTipe, Nipe + β2peNipe (1)

fa(Tia, Nia) = αa + β1aTia + β2aNia (2)

Definindo Δpi = Pipe - Pia ΔTi = Tipe - Tia e ΔNi = Nipe - Nia a subtração da equação (1) pela equação (2) resulta em:

Δpi = α+ β1ΔTi+ β2ΔNi, i = 1, 2, ...62 (3)

Sendo que, α= αpe – αa, β1 = β1pe – β1a e β2 pe – β2 a.

Com base na equação (3), o modelo econométrico adotado neste trabalho é especificado como:

Δpi = α+ β1ΔTi+ β2ΔNi+ β3Di+ εi, i = 1, 2, ...62 (4)

Sendo que, εi corresponde a um choque aleatório normalmente distribuído com média zero e variância constante, e Di é uma dummy de qualidade caracterizada por Di=1 para itens de tecnologia, e Di=0 para bens do contrário.

(32)

5 RESULTADOS

Os dados relativos à aquisição de bens pelo Governo do Estado do Ceará nos anos de 1994/1999 e 2007/2010 encontram-se nas Tabelas 2, 3 e 4 (ANEXOS). A Tabela 2 refere-se aos dados referentes às modalidades carta-convite e tomada de preços, e a Tabela 3 é referente à aquisição de bens, através da modalidade pregão eletrônico. Na Tabela 4, os dados do ano de 1994/1999 foram corrigidos pelo INPC. Baseado nesses indicativos, gerou-se outra tabela (ANEXO D) a fim de subsidiar o modelo econométrico. Observou-se que o tempo de permanência dos processos das modalidades carta-convite ou tomada de preços foram bem menores do que o tempo de permanência dos processos do pregão eletrônico, assim como o número de participantes. Verificou-se que o preço de um pouco mais de 60% dos bens adquiridos na modalidade pregão eletrônico foi menor do que na carta-convite e tomada de preços.

O modelo econométrico utilizado neste trabalho mostrou que houve relação significativa apenas em relação à dummy (p < 0,05). O modelo mostrou ainda que não houve relação significativa entre o preço de aquisição, o nº de participantes e o tempo de permanência do processo.

Tabela 1 – Estimativas

Coeficiente Desvio Padrão Estatística t Valor p

Tempo de Permanência 1,53 1,31 1,16 0,25

Número de Participantes -7,70 21,11 -0,36 0,72

Dummy de Qualidade 1481,63 358,89 4,13 0,00

Constante -24,65 335,93 -0,07 0,94

0,2758 0,2758 Estatística F 7.4900 Valor p Est.F 0.0002 Fonte: Elaboração da autora

2

R

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6 CONCLUSÕES

A investigação empírica para verificar se a eficiência da modalidade de licitação denominada pregão eletrônico na Administração Pública, em relação às demais, como também para identificar quais os fatores que determinam a eficiência de uma modalidade ou outra, mostrou que não é a modalidade da licitação a responsável por maior ou menor eficiência na aquisição de bens e serviços.

Quanto ao número de participantes, independente da modalidade de licitação, pode influenciar positivamente, considerando-se que, uma disputa com maior número de participantes influencia estes a reduzirem seus preços. O modelo estimado demonstrou que o tempo de permanência do processo não influencia o preço da aquisição.

Mas, quando se trata de bens de tecnologia, a dummy mostrou que a modalidade de pregão eletrônico mais que compensou; houve um ganho em qualidade com diminuição do preço de aquisição do bem.

Entretanto, outras características, que não entraram no modelo econométrico, ajudariam a explicar o que levou a Administração Publica a adotar o pregão eletrônico como modalidade preferencial na aquisição de bens e serviços.

Esta modalidade licitatória, por ser um processo realizado através da internet, podendo ser acompanhado por qualquer interessado na licitação (pessoa física ou jurídica), possibilita maior transparência e competição nos negócios, mais agilidade e proporciona vantagens tanto para órgãos públicos como para fornecedores, que estejam cadastrados no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores.

Uma de suas grandes facilidades para os fornecedores do governo é a redução dos custos de participação, pois o interessado apresenta a oferta pela internet, sem precisar se deslocar de sua empresa. Essa vantagem permite a participação de fornecedores de todo o País nos pregões estaduais. O aumento no número de concorrentes, obviamente acirra a disputa e ocasiona a diminuição do custo de bens e serviços.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas. NBR 6023. Rio de Janeiro, 2002.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988.

______. Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005. Regulamenta o Pregão, na forma eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

______. Lei Complementar Nº. 123/06. Brasília: Senado Federal, 14 de dezembro de 2006.

______. Lei Federal nº 10.520/2002. Brasília: Senado Federal, 17 de julho 2002. Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art.37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada Pregão, para aquisição de bens e serviços comuns e dá outras providências.

______. Lei nº 8.666/93. Brasília: Senado Federal, 21 de junho de 1993. Regulamenta o art.37. Inciso XXI, da Constituição Federal. Institui normas e contratos de Administração Pública e dá outras providências.

______. Lei-Complementar Nº. 65/08. Brasília: Senado Federal, 3 de janeiro de 2008.

______. Secretaria do Planejamento. Participação nas Compras Governamentais por modalidade de licitação. Disponível em:

<www.portalcompras.ce.gov.br/portal/informacoese-servicos/estatisticas-das-compras-gov.

CEARÁ. Decreto de Nº 26.972. Fortaleza: Assembléia Legislativa, 25 de março de 2002.

FERNANDES, Jorge U. Jacoby. Sistema de Registro de Preços e Pregão Presencial e Eletrônico. 2. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2006.

JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à legislação do pregão comum e eletrônico. 4. ed. São Paulo: Dialética, 2005.

KLEMPERER, Paul. Auction Theory: A Guide to the literature. 1999. Disponível em: <htpp//www.nuff.ox.ac.uk/economic/people/klemperer.htm>. Acesso em: fev. 2011.

MEIRELLES, Hely L. Licitação e Contrato Administrativo. 13. ed. São Paulo: Malheiros, 2000.

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REVISTA O PREGOEIRO. Ano VI, maio de 2010.

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ANEXOS

Anexo A – Tabela 2

Tabela 2 – Dados referentes à aquisição de bens, pelo Governo do Estadual em 1994/1999, em processos licitatórios realizados por carta-convite e tomada de preços

OBJETO QUANTI- DADE

PREÇO ESTIMADO PREÇO AQUISIÇÃO %

ECONO-MIA

PERÍODO AQUISIÇÃO

MODALIDADE / Nº PREGÃO SETORIAL VLR.

UNITÁ-

RIO TOTAL

VLR.

UNITÁ-RIO TOTAL ENTRADA TÉRMINO

TEMPO DE PERM. DO PROCESSO Nº DE PARTICI PANTES

Água Mineral Gar. 20lts 1.500 4,30 6.450,00 4,00 6.000,00 6,98% 10/08/1999 04/10/1999 55 4 C/CONVITE 03/99 - PGE Açúcar 250 0,63 157,50 0,47 117,50 25,40% 30/09/1999 17/11/1999 48 8 C/CONVITE 10/99 - PGE Almofada p/ Carimbo 12 1,50 18,00 1,22 14,64 18,67% 04/08/1999 10/09/1999 37 7 C/CONVITE 04/99 - PGE Arquivo Morto Polionda

24x34x13 2.000 0,86 1.720,00 0,45 900,00 47,67% 04/08/1999 10/09/1999 37 7 C/CONVITE 04/99 - PGE Barbante Natural de

Sisal 10 4,10 41,00 2,53 25,30 38,29% 21/01/1999 16/03/1999 54 6 C/CONVITE 01/99 - SRH Balde Plástico cap.10L

Litros 20 1,58 31,60 1,30 26,00 17,72% 04/05/1999 02/08/1999 90 8

T/PREÇOS 02/99 - CBMCE Bateria 70 Amperes 1 86,00 86,00 79,00 79,00 8,14% 14/10/1999 20/12/1999 67 5 C/CONVITE 05/99 - PGE Bobina de Papel p/

Máquina Calculadora

57mm*60mm 30 0,40 12,00 0,10 3,00 75,00% 04/08/1999 10/09/1999 37 7

C/CONVITE 04/99 - PGE Borracha Bicolor 1.270 0,09 114,30 0,07 88,90 22,22% 12/01/1999 23/03/1999 70 9 C/CONVITE 107/98 - SEFAZ Café Pct ½ Kg 100 3,25 325,00 3,12 312,00 4,00% 30/09/1999 17/11/1999 48 8 C/CONVITE 10/99 - PGE Capa para

Encadernação Cristal

22x33 Cm 2.560 0,21 537,60 0,12 307,20 42,86% 12/01/1999 23/03/1999 70 9

C/CONVITE 107/98 - SEFAZ Clips Tamanho 8/0

para Papel 50 0,84 42,00 0,72 36,00 14,29% 04/08/1999 10/09/1999 37 7 C/CONVITE 04/99 - PGE Caneta Marca Texto,

Cor Amarela 5.550 0,26 1.443,00 0,24 1.332,00 7,69% 12/01/1999 23/03/1999 70 9

C/CONVITE 107/98 - SEFAZ Caderno Pautado capa

dura, 50 Fls Tam.1/2

(38)

OBJETO QUANTI- DADE

PREÇO ESTIMADO PREÇO AQUISIÇÃO %

ECONO-MIA

PERÍODO AQUISIÇÃO

MODALIDADE / Nº PREGÃO SETORIAL VLR.

UNITÁ- RIO

TOTAL UNITÁ-VLR. RIO

TOTAL ENTRADA TÉRMINO TEMPO DE PERM. DO PROCESSO

Nº DE PARTICI PANTES Cadeira Mod.

Presidente Alta com Assen. e Encosto de Espuma Revestida em

Tecido Preto 22 160,00 3.520,00 120,00 2.640,00 25,00% 25/02/1999 03/05/1999 67 8

TOMADA DE PREÇOS 03/99 - PGE Cilindro - Wm 20

P/Máquina Xerox Ref.113r00671 Original

do Fabricante 4 157,00 628,00 119,68 478,72 23,77% 04/05/1999 23/06/1999 50 3 C/CONVITE 02/99 - PGE Colher para Refeição

Sopa, Descartável 30 0,80 24,00 0,54 16,20 32,50% 21/01/1999 16/03/1999 54 6 C/CONVITE 01/99 - SRH Corretivo Liquido a

Base de Água 18mm 24 0,72 17,28 0,68 16,32 5,56% 04/08/1999 10/09/1999 37 7 C/CONVITE 04/99 - PGE Camara de Ar, Conv.

Raio 18 p/Motocicleta 6 24,00 144,00 20,00 120,00 16,67% 14/10/1999 20/12/1999 67 5 C/CONVITE 05/99 - PGE Camara de Ar, Conv.

Raio 16 Pick Up, Hilux 12 16,00 192,00 10,00 120,00 37,50% 14/10/1999 20/12/1999 34 5 C/CONVITE 05/99 - PGE Copo para café

Descartável 100 0,54 54,00 0,34 34,00 37,04% 12/01/1999 23/03/1999 35 9

C/CONVITE 107/99 - SEFAZ Copo Descartável 150

Ml (Cento) 2.000 1,10 2.200,00 0,88 1.760,00 20,00% 12/01/1999 23/03/1999 36 9

C/CONVITE 107/99 - SEFAZ Faca Descartável

Refeição 30 0,76 22,80 0,52 15,60 31,58% 21/01/1999 16/03/1999 54 6 C/CONVITE 01/99 - SRH Fita Adesiva

12mmx33mm Durex 300 0,45 135,00 0,32 96,00 28,89% 12/01/1999 23/03/1999 70 9

C/CONVITE 107/98 - SEFAZ Fita adesiva

45mmx50m papel Liso 1.350 2,92 3.942,00 2,60 3.510,00 10,96% 12/01/1999 23/03/1999 70 9

C/CONVITE 107/98 - SEFAZ Formulário Cont, 80

Colunas, 01 Via

Branco (Cx) 12 32,00 384,00 31,00 372,00 3,13% 12/01/1999 23/03/1999 70 9

C/CONVITE 107/98 - SEFAZ Garrafa Térmica 750ml 10 18,00 180,00 9,00 90,00 50,00% 21/01/1999 16/03/1999 54 6 C/CONVITE 01/99 - SRH Garfo Descartável

Refeição 30 0,76 22,80 0,52 15,60 31,58% 21/01/1999 16/03/1999 54 6 C/CONVITE 01/99 - SRH Impressora Jato de

(39)

OBJETO QUANTI- DADE

PREÇO ESTIMADO PREÇO AQUISIÇÃO %

ECONO-MIA

PERÍODO AQUISIÇÃO

MODALIDADE / Nº PREGÃO SETORIAL VLR.

UNITÁ- RIO

TOTAL UNITÁ-VLR. RIO

TOTAL ENTRADA TÉRMINO TEMPO DE PERM. DO PROCESSO

Nº DE PARTICI PANTES

Lapis Grafite Hb Nº02 120 0,10 12,00 0,09 10,80 10,00% 04/08/1999 10/09/1999 37 7 C/CONVITE 04/99 - PGE Livro de Ata Com 100

Fls 50 3,80 190,00 3,29 164,50 13,42% 04/08/1999 10/09/1999 37 7 C/CONVITE 04/99 - PGE Pasta AZ Lombo Largo

300 1,98 594,00 1,75 525,00 11,62% 12/01/1999 23/03/1999 70 27

C/CONVITE 107/98 - SEFAZ Pasta Colecionador

Plastificada Vermelha 810 0,31 251,10 0,26 210,60 16,13% 12/01/1999 23/03/1999 70 9

C/CONVITE 107/99 - SEFAZ Papel Ofício Ii

(216x330) 200 6,10 1.220,00 5,38 1.076,00 11,80% 25/02/1999 26/04/1999 60 6 C/CONVITE 01/99 - PGE Papel Ofício 215x235 200 7,10 1.420,00 5,73 1.146,00 19,30% 25/02/1999 26/04/1999 60 6 C/CONVITE 01/99 - PGE Papel oficio A-4

(210x297) Gramatura

75 Gr 500 6,64 3.320,00 4,64 2.320,00 30,12% 25/02/1999 26/04/1999 60 6 C/CONVITE 01/99 - PGE Pneu Conv. Traseiro,

Motoc. Raio 18 6 56,00 336,00 48,00 288,00 14,29% 14/10/1999 20/12/1999 67 5 C/CONVITE 05/99 - PGE Pneu, Radial, Raio 14 20 78,00 1.560,00 69,00 1.380,00 11,54% 14/10/1999 20/12/1999 67 5 C/CONVITE 05/99 - PGE Pincel Atômico Azul 360 0,62 223,20 0,53 190,80 14,52% 12/01/1999 23/03/1999 70 9 C/CONVITE 107/99 - SEFAZ Purificador de Ar Cap.

120 M3 4 86,00 344,00 79,90 319,60 7,09% 14/09/1999 11/12/1999 88 5 C/CONVITE 09/99 - PGE Régua Plástica 30cm 100 0,16 16,00 0,12 12,00 25,00% 04/08/1999 10/09/1999 37 7 C/CONVITE 04/99 - PGE Rodo Tam Padrão

1,20x30 Cm 10 1,10 11,00 0,80 8,00 27,27% 12/01/1999 23/03/1999 70 9

C/CONVITE 107/98 - SEFAZ Saco para Lixo Plástico

15 Lts Preto Pct C/10 500 1,22 610,00 1,14 570,00 6,56% 12/01/1999 23/03/1999 70 9

C/CONVITE 107/98 - SEFAZ Sofanete p/Recepção

2 Lugares 1.180x690 1 312,00 312,00 178,00 178,00 42,95% 25/02/1999 03/05/1999 67 8 T/PREÇOS 03/99 - PGE Transparência p/ Imp.

Jato de Tinta Tam.

210x279 (Cx) 48 32,00 1.536,00 26,50 1.272,00 17,19% 12/01/1999 23/03/1999 70 9

C/CONVITE 107/98 - SEFAZ Toner p/Impressora Hp 8 66,30 530,40 59,10 472,80 10,86% 05/10/1999 20/12/1999 76 8 C/CONVITE 08/99 - PGE Vassoura Plástica de

pelo 30cm 6 1,48 8,88 1,35 8,10 8,78% 12/01/1999 23/03/1999 70 9

(40)

OBJETO QUANTI- DADE

PREÇO ESTIMADO PREÇO AQUISIÇÃO %

ECONO-MIA

PERÍODO AQUISIÇÃO

MODALIDADE / Nº PREGÃO SETORIAL VLR.

UNITÁ- RIO

TOTAL UNITÁ-VLR. RIO

TOTAL ENTRADA TÉRMINO TEMPO DE PERM. DO PROCESSO

Nº DE PARTICI PANTES Impressora Jato de

Tinta 20 451,00 9.020,00 413,75 8.275,00 8,26% 05/10/1999 20/12/1999 76 8 C/CONVITE 08/99 - PGE Microcomputador 386

27 3.429,00 92.583,00 3.448,00 93.096,00 -0,55% 25/02/1999 07/05/1999 71 7

T/PREÇOS 02/99 - SEDUC Microcomputador

Pentium Ii 300mhz 70 3.445,00 241.150,00 2.590,00 181.300,00 24,82% 21/05/1999 14/09/1999 116 9

T/PREÇOS 07/99 – SEDUC Impressora Jato de

Tinta 30 512,87 15.386,10 539,00 16.170,00 -5,09% 21/05/1999 14/09/1999 116 5

T/PREÇOS 07/99 - SEDUC Estabilizador Mínimo

1kva 10 36,70 367,00 35,00 350,00 4,63% 21/05/1999 14/09/1999 116 4

T/PREÇOS 07/99 - SEDUC Estabilizador Mínimo

1kva 15 34,42 516,30 27,70 415,50 19,52% 02/11/1999 22/12/1999 50 6 C/CONVITE 09/99 - PGE Microcomputador

Pentium Ii 300mhz 20 2.000,00 40.000,00 1.952,00 39.040,00 2,40% 20/07/1998 26/11/1998 129 7

T/PREÇOS 040/98 - CAGECE Impressora Matricial

1 2.530,00 2.530,00 3.300,00 3.300,00 -30,43% 20/07/1998 26/11/1998 129 5

T/PREÇOS 040/98 - CAGECE Scanner de Mesa

Scanjet 4c 3 1.490,00 4.470,00 1.556,00 4.668,00 -4,43% 20/07/1998 26/11/1998 129 3

T/PREÇOS 040/98 - CAGECE Impressora Laser

3 3.000,00 9.000,00 2.512,00 7.536,00 16,27% 20/07/1998 26/11/1998 129 4

T/PREÇOS 040/98 - CAGECE Microcomputador

Pentium 9 1.936,00 17.424,00 1.467,00 13.203,00 24,23% 06/02/1998 16/03/1998 38 8 C/CONVITE 02/98 - PGE Microcomputador

Pentium Ii 300mhz 2 2.300,00 4.600,00 2.212,00 4.424,00 3,83% 17/09/1998 03/11/1998 47 5

C/CONVITE 212/98 - CAGECE Notebook 4 5.149,00 20.596,00 3.998,00 15.992,00 22,35% 03/06/1998 17/08/1998 75 4 C/CONVITE 04/98 - PGE Microcomputador

Pentium Ii 300mhz 2 3.012,52 6.025,04 1.450,00 2.900,00 51,87% 14/04/1994 19/09/1994 158 5 C/CONVITE 05/94 - PGE Microcomputador

(41)

Anexo B – Tabela 3

Tabela 3 – Dados referentes à aquisição de bens em processo licitatórios, realizados pelo Governo do Estado em 2007/2010, por meio de pregão eletrônico

OBJETO QUANTIDADE

PREÇO ESTIMADO PREÇO AQUISIÇÃO %

ECONO-MIA

PERÍODO AQUISIÇÃO

MODALIDADE / Nº PREGÃO SETORIAL VLR.

UNITÁ-RIO TOTAL

VLR.

UNITÁ-RIO TOTAL ENTRADA TÉRMINO

TEMPO DE PERM. DO PROCESSO Nº DE PARTICI PANTES

Água Potável Gar. 20lts 20.000 6,58 131.600,00 3,03 60.600,00 53,95% 30/10/2009 30/11/2009 31 12 PE-CBMCE 0712009 Açúcar

473.800 1,79 848.102,00 1,76 833.888,00 1,68% 14/10/2009 22/12/2009 69 21

PE-SEPLAG 2009051- RP

Almofada p/Carimbo 20 2,86 57,20 2,00 40,00 30,07% 23/06/2009 16/12/2009 176 22 PE - SEFAZ 2009087 Arquivo Morto Polionda

24x34x13 8.000 2,56 20.480,00 1,79 14.320,00 30,08% 16/10/2009 16/12/2009 61 20 PE- PGE0272009 Barbante Natural de

Sisal 12.845 6,21 79.767,45 3,17 40.718,65 48,95% 23/06/2009 26/03/2010 276 16

PE- SEPLAG 2009029-RP

Balde Plástico Cap.10

Litros 3.306 3,09 10.215,54 1,71 5.653,26 44,66% 23/06/2009 26/03/2010 276 23

PE- SEPLAG 2009029-RP

Bateria 70 Amperes 2 230,00 460,00 219,89 439,78 4,40% 04/03/2009 05/05/2009 62 16 PE- 2009007 PGE Bobina de papel p/

máquina calculadora

57mm*60mm 32.763 0,97 31.780,11 0,65 21.295,95 32,99% 23/06/2009 26/03/2010 276 18

PE- SEPLAG 2009029-RP

Borracha Bicolor

49.154 0,33 16.220,82 0,11 5.406,94 66,67% 23/06/2009 26/03/2010 276 25

PE- SEPLAG 2009029-RP

Café Pc ½ Kg

483.091 2,73 1.318.838,43 1,59 768.114,69 41,76% 14/10/2009 22/12/2009 69 26

PE-SEPLAG 2009051- RP

Capa para Encadernação

Transparente 22x33 88.635 0,41 36.340,35 0,15 13.295,25 63,41% 23/06/2009 26/03/2010 276 24

PE- SEPLAG 2009029-RP

Clips Tam. 8/0 p/ Papel

37.741 1,74 65.669,34 1,37 51.705,17 21,26% 23/06/2009 26/03/2010 276 26

PE- SEPLAG 2009029-RP

Caneta Marca Texto,

Cor Amarela 51.625 1,45 74.856,25 0,45 23.231,25 68,97% 23/06/2009 26/03/2010 276 30

PE- SEPLAG 2009029-RP

Caderno Pautado Capa

Dura, 50 Fls Tam.1/2 Of. 3.306 5,20 17.191,20 1,39 4.595,34 73,27% 23/06/2009 26/03/2010 276 13

(42)

OBJETO QUANTIDADE

PREÇO ESTIMADO PREÇO AQUISIÇÃO %

ECONO-MIA

PERÍODO AQUISIÇÃO

MODALIDADE / Nº PREGÃO SETORIAL VLR.

UNITÁ-RIO

TOTAL UNITÁ-VLR. RIO

TOTAL ENTRADA TÉRMINO TEMPO DE PERM. DO PROCESSO

Nº DE PARTICI PANTES Cadeira Mod. Presidente

Alta com Assen. e Encosto de Espuma Inj. À gás, de alta Dens.

Rev. em Tecido 50 459,00 22.950,00 200,64 10.032,00 56,29% 19/02/2009 01/04/2009 41 8 PE – SDA 2009002 Cilindro - Wm 20

p/Máquina Xerox Ref.113r00671 - Original

do Fabricante 10 390,58 3.905,80 316,80 3.168,00 18,89% 19/05/2009 25/06/2009 37 6 PE- CEE 2009001 Colher para Refeição

Sopa, Descartável 30.185 2,32 70.029,20 1,21 36.523,85 47,84% 23/06/2009 26/03/2010 276 21

PE- SEPLAG 2009029-RP

Corretivo Liquido a Base

de Água 18mm 200 0,70 140,00 0,42 84,00 40,00% 16/10/2009 16/12/2009 61 20 PE- PGE0272009 Camara de Ar, Conv.

Raio 18 p/ Motocicleta 3.576 159,44 570.157,44 31,00 110.856,00 80,56% 15/10/2009 18/11/2009 34 11

PE- 2009047 SEPLAG-RP

Camara de Ar, Conv.

Raio 16 Pick Up, Hilux 348 20,33 7.074,84 20,00 6.960,00 1,62% 15/10/2009 18/11/2009 34 12

PE- 2009047 SEPLAG-RP

Copo Descartável

P/Café (Cento) 100 3,12 312,00 2,94 294,00 5,77% 03/04/2009 04/06/2009 62 24 PE- 2009008 PGE Copo Descartável 150

Ml (Cento) 183.070 2,72 497.950,40 2,31 422.891,70 15,07% 23/06/2009 26/03/2010 276 33

PE- SEPLAG 2009029-RP

Faca Descartável

Refeição 6.036 2,23 13.460,28 1,37 8.269,32 38,57% 23/06/2009 26/03/2010 276 18

PE- SEPLAG 2009029-RP

Fita Adesiva Peq. Tam

12mm X 33mm- Durex 62.000 0,47 29.140,00 0,32 19.840,00 31,91% 23/06/2009 26/03/2010 276 20

PE- SEPLAG 2009029-RP

Fita Adesiva 45x50 119.539 8,40 1.004.127,60 4,31 515.213,09 48,69% 23/06/2009 26/03/2010 276 22 PE- SEPLAG 2009029-RP Formulário Cont, 80

Colunas, 01 Via Branco 63.769 57,79 3.685.210,51 24,03 1.532.369,07 58,42% 23/06/2009 26/03/2010 276 27

PE- SEPLAG 2009029-RP

Garrafa Térmica 750ml 2.317 26,11 60.496,87 13,03 30.190,51 50,10% 23/06/2009 26/03/2010 276 27 PE- SEPLAG 2009029-RP Garfo Descartável

Refeição 10.802 2,43 26.248,86 1,11 11.990,22 54,32% 23/06/2009 26/03/2010 276 20

PE- SEPLAG 2009029-RP

(43)

OBJETO QUANTIDADE

PREÇO ESTIMADO PREÇO AQUISIÇÃO %

ECONO-MIA

PERÍODO AQUISIÇÃO

MODALIDADE / Nº PREGÃO SETORIAL VLR.

UNITÁ-RIO

TOTAL UNITÁ-VLR. RIO

TOTAL ENTRADA TÉRMINO TEMPO DE PERM. DO PROCESSO

Nº DE PARTICI PANTES

Lapis Grafite Hb Nº02 91.110 0,24 21.866,40 0,11 10.022,10 54,17% 23/06/2009 26/03/2010 276 28 PE- SEPLAG 2009029-RP Livro de Ata c/ 100 Fls 100 6,35 635,00 4,82 482,00 24,09% 16/10/2009 16/12/2009 61 20 PE- PGE0272009 Pasta AZ Lombo Largo 60.248 5,71 344.016,08 3,08 185.563,84 46,06% 23/06/2009 26/03/2010 276 27 PE-SEPLAG 2009/029 Pasta Colecionador

Plastificada 52.390 2,16 113.162,40 0,91 47.674,90 57,87% 23/06/2009 26/03/2010 276 27 PE-SEPLAG 2009/029 Papel Ofício Ii 216x330

111.754 14,24 1.591.376,96 10,47 1.170.064,38 26,47% 22/07/2009 28/08/2009 37 23 PE-SEPLAG 2009/031 Papel Ofício 215x235 83.480 14,34 1.197.103,20 10,91 910.766,80 23,92% 22/07/2009 28/08/2009 37 23 PE-SEPLAG 2009/031

Papel A4 210x297

222.539 11,81 2.628.185,59 8,90 1.980.597,10 24,64% 22/07/2009 28/08/2009 37 31 PE-SEPLAG 2009/031 Pneu Conv. Traseiro,

Motoc. Raio 18 263 168,50 44.315,50 94,00 24.722,00 44,21% 15/10/2009 18/11/2009 34 12

PE-2009047 SEPLAG-RP

Pneu, Radial, Raio 14

1.356 269,20 365.035,20 146,00 197.976,00 45,77% 15/10/2009 18/11/2009 34 18

PE-2009047 SEPLAG-RP

Pincel Atômico Azul 30.972 2,04 63.182,88 0,59 18.273,48 71,08% 23/06/2009 26/03/2010 276 27 PE-SEPLAG 2009/029 Purificador de Ar Cap.

120 M3 6 375,66 2.253,96 196,39 1.178,34 47,72% 28/10/2009 22/12/2009 55 6 PE- SECULT 2009079 Régua Plástica 30 cm 300 0,20 60,00 0,18 54,00 10,00% 23/06/2009 16/12/2009 176 22 PE - SEFAZ 2009087 Rodo Tam. Padrão 1,20

X30 Cm 100 2,00 200,00 1,70 170,00 15,00% 03/04/2009 04/06/2009 62 24 PE- 2009008 PGE Saco para Lixo Plástico

15 Lts Preto 81.682 4,45 363.484,90 2,27 185.418,14 48,99% 23/06/2009 26/03/2010 276 25

PE- SEPLAG 2009029-RP

Sofanete para Recepção 2 Lugares

1.180x690 2 943,67 1.887,34 675,67 1.351,34 28,40% 14/10/2009 19/01/2010 97 8 PE – SDA 2009002 Transparência p/Imp.

Tam.210x297 1.218 42,83 52.166,94 21,37 26.028,66 50,11% 23/06/2009 26/03/2010 276 23

PE- SEPLAG 2009029-RP

Toner p/ Impres. Hp 100 325,33 32.533,00 136,99 13.699,00 57,89% 21/09/2009 08/10/2009 17 37 PE - DPGE 2009012 Vassoura Plástica de

(44)

OBJETO QUANTIDADE

PREÇO ESTIMADO PREÇO AQUISIÇÃO %

ECONO-MIA

PERÍODO AQUISIÇÃO

MODALIDADE / Nº PREGÃO SETORIAL VLR.

UNITÁ-RIO

TOTAL UNITÁ-VLR. RIO

TOTAL ENTRADA TÉRMINO TEMPO DE PERM. DO PROCESSO

Nº DE PARTICI PANTES Microcomputador

Pentium 10 2.700,00 27.000,00 2.497,20 24.972,00 7,51% 03/05/2007 16/07/2007 74 14 PE–SSPDS 2007010 Impressora Jato de Tinta 50 546,00 27.300,00 311,00 15.550,00 43,04% 11/06/2007 12/07/2007 31 25 PE–DPGE 2007003 Estabilizador Mínimo

1kva 4.000 174,74 698.960,00 106,00 424.000,00 39,34% 01/09/2009 15/01/2010 136 24

PE - ETICE 2009008 – RP

Estabilizador Mínimo

500 Va 1.500 91,53 137.295,00 65,00 97.500,00 28,99% 01/09/2009 15/01/2010 136 20

PE - ETICE 2009008 – RP

Microcomputador 1.60

Ghz 57 1.215,67 69.293,19 929,35 52.972,95 23,55% 09/10/2009 27/11/2009 49 38 PE-CONPAM 2009019 Impressora Matricial 1.000 2.322,00 2.322.000,00 1.610,00 1.610.000,00 30,66% 04/09/2009 09/03/2010 186 14 PE–ETICE 2009009 – RP Scanner de Base Plana 12 261,60 3.139,20 223,00 2.676,00 14,76% 18/03/2010 22/07/2010 126 31 PE – SSPDS 20100006 Impressora Laser

Multifuncional 1.100 2.010,67 2.211.737,00 900,00 990.000,00 55,24% 04/09/2009 09/03/2010 186 32

PE–ETICE 2009009 – RP

Microcomputador Core

2 Quad 2 1.902,00 3.804,00 857,25 1.714,50 54,93% 17/08/2010 30/12/2010 135 7 PE - URCA 20100016 Microcomputador Intel

Core 2 41 6.969,33 285.742,53 4.980,00 204.180,00 28,54% 19/02/2010 30/12/2010 314 24

PE - ETICE 20100007 – RP

Notebook 13

34 6.532,33 222.099,22 4.480,00 152.320,00 31,42% 19/02/2010 30/12/2010 314 29

PE - ETICE 20100007 – RP

Microcomputador Core

2 Quad 33 3.122,05 103.027,65 2.390,60 78.889,80 23,43% 24/10/2008 02/02/2009 101 13

PE - PGE 2008043 – SEPLAG Microcomputador 27'

40 9.105,33 364.213,20 6.619,45 264.778,00 27,30% 19/02/2010 30/12/2010 314 25

PE - ETICE 20100007 – RP

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Tabela 1 – Estimativas
Tabela 2 – Dados referentes à aquisição de bens, pelo Governo do Estadual em 1994/1999, em processos licitatórios realizados por carta-convite e tomada  de preços
Tabela 3 – Dados referentes à aquisição de bens em processo licitatórios, realizados pelo Governo do Estado em 2007/2010, por meio de pregão eletrônico
Tabela 4 – Dados referentes à aquisição de bens por carta-convite e tomada de preços, nos processo de licitação realizados pelo Governo do Ceará em  1994/1999, corrigidos pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC)
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Referências

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