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PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE

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PÓS - GRADUAÇÃO

LEGALE

(2)

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado

Democrático de Direito e tem como fundamentos:

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

(3)

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do

direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

CAPÍTULO II

DA POLÍTICA URBANA

(4)

XXII - é garantido o direito de propriedade;

XXIII - a propriedade atenderá a sua função

social;

(5)

Art. 6º São direitos sociais a educação, a

saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o

transporte, o lazer, a segurança, a previdência

social, a proteção à maternidade e à infância, a

assistência aos desamparados, na forma desta

Constituição.

(6)

Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe- á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.

§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

§ 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

(7)

DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA E DA REFORMA AGRÁRIA

Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem

oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por

usucapião.

(8)

Art. 1.244. Estende-se ao possuidor o disposto quanto ao devedor acerca das causas que obstam, suspendem ou

interrompem a prescrição, as quais

também se aplicam à usucapião.

(9)

Art. 197. Não corre a prescrição:

I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores

ou curadores, durante a tutela ou curatela.

(10)

Art. 198. Também não corre a prescrição:

I - contra os incapazes de que trata o art. 3 o ; II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos

Municípios;

III - contra os que se acharem servindo nas

Forças Armadas, em tempo de guerra.

(11)

Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:

I - pendendo condição suspensiva;

II - não estando vencido o prazo;

III - pendendo ação de evicção.

Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença

definitiva.

(12)

CAPÍTULO II

Da Aquisição da Propriedade Imóvel Seção I

Da Usucapião

Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a

propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo

requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua

moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter

produtivo.

(13)

Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou

urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinquenta hectares,

tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe- á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

§ 1 o O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.

§ 2 o O direito previsto no parágrafo antecedente não será reconhecido

ao mesmo possuidor mais de uma vez.

(14)

Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel

urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que

abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

§ 1 o O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

Art. 1.241. Poderá o possuidor requerer ao juiz seja declarada adquirida, mediante usucapião, a propriedade imóvel.

Parágrafo único. A declaração obtida na forma deste artigo constituirá

título hábil para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

(15)

Art. 1.242. Adquire também a propriedade do

imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.

Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver sido

adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada

posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico.

Art. 1.243. O possuidor pode, para o fim de contar

o tempo exigido pelos artigos antecedentes,

(16)

USUCAPIÃO JUDICIAL

PRATICA

(17)

CPC USUCAPIÃO

Art. 246. A citação será feita:

I - pelo correio;

II - por oficial de justiça;

III - pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório;

IV - por edital;

V - por meio eletrônico, conforme regulado em lei.

§ 1 o Com exceção das microempresas e das empresas de pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio.

§ 2 o O disposto no § 1 o aplica-se à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às entidades da administração indireta.

§ 3 o Na ação de usucapião de imóvel, os confinantes serão citados pessoalmente, exceto quando tiver por objeto unidade autônoma

de prédio em condomínio, caso em que tal citação é dispensada.

(18)

Art. 259. Serão publicados editais:

I - na ação de usucapião de imóvel;

II - na ação de recuperação ou substituição de título ao portador;

III - em qualquer ação em que seja necessária, por determinação legal, a provocação, para

participação no processo, de interessados

incertos ou desconhecidos.

(19)

Conceito: Meio de aquisição da propriedade por

intermédio da posse continuada e demais requisitos estabelecidos em lei.

Fundamento: Provém da antiga posição romana de privilegiar a posse, por ser direito natural.

Requisitos:

pessoais: que o adquirente tenha capacidade civil e, ainda, qualidade para adquiri-la deste modo.

formais: posse e tempo

reais: que a coisa possa ser adquirida por

usucapião.

(20)

Pressupostos (vide próximo slide) I – coisa suscetível de apropriação II – posse

III – decurso de tempo IV – justo título

V – boa-fé

I – coisa suscetível de apropriação: O estiver dentro do comércio

* coisas não suscetíveis de apropriação:

coisas que se acham em abundância no

universo (ar, mar, praças)

(21)

II – posse: pressuposto fundamental, deste modo a lei exige certas características:

ânimo de possuir como sua: o usucapiente deve ter no seu íntimo o desejo de ser proprietário (assim ficam impedidos o comodatário, o locador etc.).

posse mansa e pacífica: exercida sem oposição direta e indireta, sem que o possuidor seja molestado.

contínua: posse sem intervalos, exige conservação durante todo o tempo e até o ajuizamento da ação de usucapião.

III - decurso de tempo: a contagem dos anos é realizada segundo o código civil, isto é, começa a fluir no dia seguinte ao da posse,

contando-se o último (dies ad quem).

IV - justo título: O possuidor tem a crença que esta em poder de título que seria hábil ao domínio.

V – boa-fé: O possuidor ignora o vício ou obstáculo que lhe impede a

aquisição da coisa ou do direito possuído.

(22)

Efeitos: Operam-se de forma retroativa.

1º - todos os atos praticados pelo possuidor são válidos

2º - Mesmo que fosse possuidor de má-fé, não estará obrigado a restituir os frutos da coisa.

Espécies de Usucapião:

Extraordinário (1238) 15 anos

Ordinário (1238) 10 anos

Especial ou constitucional: a) rural (pro labore) 1239

urbano (pro moradia ou pro-misero) 1240

c) especial de imóvel urbano (10.257/2001) 4) Usucapião Coletiva Social: As áreas urbanas com mais de

duzentos e cinquenta metros quadrados, ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor, são susceptíveis de serem usucapidas

coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.

5) Administrativa.

(23)

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA DOS REGISTROS PÚBLICOS DO FORO CENTRAL DA CAPITAL.

por seu advogado infra-assinado (docs. anexos), vêm, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 1.238, parágrafo único, do Código Civil e 941 e seguintes do CPC, propor a presente AÇÃO DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO SOCIAL DE IMÓVEL URBANO COM PEDIDO DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA, o que

fazem pelos fundamentos de fato e de direito a seguir aduzidos.

DOS FATOS

Os requerentes exercem posse mansa e pacifica sobre imóvel situado na Rua..., assentado no registro imobiliário da Circunscrição com a descrição deLotes nºsno Ofício de Registro de Imóveis de São Paulo, cadastrado no Município de São Paulo pelo nº (docs. anexos).

Os requerentes exercem referida posse no imóvel desde meados de 1997, e lá constituíram seu domicílio e moradia, sem incomodo de qualquer pessoa, usufruindo do prédio como um sítio e vigiam as extremas do imóvel com absoluta dedicação.

Para fins de atendimento dos pressupostos processuais, informam os demandantes a V.Exa. que o imóvel tem área completa de 6.000m2, sendo certo que 294,00 m2 desta área foi desapropriado amigavelmente pela, em 31.1.1978, para construção de uma caixa d´água (doc. anexo), nos termos dos documentos notariais e de registro

(24)

pertinentes (MATRÍCULA Oficial de Registro de Imóveis de São Paulo) – doc. anexo:

“Um terreno encerrando a área de 294,00 metros quadrados.”

Referido imóvel está

cadastrado na

municipalidade sob n..

A área remanescente

que conta

com 5.706m2, objeto desta ação de usucapião, teve seu título aquisitivo (Escritura Cartório de Registro de Imóveis desta Capital, todavia ainda não foi aberta a competente matrícula (doc. anexo). Segue abaixo a descrição:

“TRES LOTES DE TERRENO, situados na quebrada na extensão de 122,00m com uma Praça encerrando a área total de 6.000m2.”

Referido imóvel está

cadastrado na

municipalidade sob n..

O imóvel confronta-se com vias públicas, espaços urbanos abertos, tendo como confinante o poder público.

O imóvel com a área de 5.706m2, e suas acessões bem como suas benfeitorias encontram-se na posse mansa, pacífica e ininterrupta dos requerentes, sem qualquer oposição, posse esta que atende

os requisitos de lei para aquisição da propriedade imóvel, não sendo os requerentes detentores ou subordinados sob qualquer condição, possuindo

“animus domini”.

As plantas completas do imóvel, para fins de pressupostos processuais, encontram-se juntadas a esta petição vestibular, bem como a certidão que atestam que não constam ônus ou alienações em referencia ao imóvel objeto desta demanda (docs.

anexos).

(25)

DO DIREITO

Sobre o assunto cumpre-nos atentar para as exposições do professor paulista Marcus Vinicius Kikunaga1: “Ao analisar o Código Civil (Lei nº 10.406/2002) o legislador optou dividir o Livro III, em dez títulos diferentes, dedicando o primeiro ao estudo da posse, o segundo aos direitos reais, o terceiro à propriedade e, a partir do Título IV, todos os demais aos direitos reais sobre coisas alheias. Isso significa que o legislador isolou o estudo da posse dos direitos reais, tratando do instituto nos artigos 1.196 a 1.224.”

E, ainda de lavra do referido mestre paulista: “A posse, além de relação de fato entre a pessoa e a coisa, é também um estado de aparência juridicamente relevante, isto é, um estado de fato, que gera conseqüências jurídicas por expressa previsão legal. Cumpre ressaltar, que não se deve confundir os institutos da posse com a propriedade, pois a posse é uma relação da pessoa com a coisa, baseada na vontade do possuidor, por meio de vínculo fático; enquanto a propriedade apesar de ser uma relação entre a pessoa e a coisa, há um poder jurídico previsto na lei que é a publicidade “erga omnes” e a formalidade do registro. Isso significa que são situações distintas apesar da proteção jurídica para ambas.”

Joel Dias Figueiredo Junior, ensina que “posse é uma situação fática com carga potestativa que, em decorrência da relação socioeconômica formada entre um bem e o sujeito, produz efeitos que se refletem no mundo jurídico”2.

Dentre os vários efeitos da posse o mais notável é a possibilidade de a mesma se transformar em domínio, nos termos legais, com previsão, dentre outros, no artigo 1238, em especial seu parágrafo único, do Código Civil, que assim consagra:

“Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

1 Parecer Jurídico 02/2013, exarado em outubro de 2013.

2 Joel Dias Figueiredo Junior. Código Civil Comentado. 6ªed. ver. e atual. Coord. Regina Beatriz Tavares da Silva – São Paulo: Saraiva, p. 1.228

(26)

Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.”

Insta informar V.Exa., portanto, que se encontram presentes os requisitos de lei para concessão do domínio a saber:

posse continuada, observância de um determinado espaço de tempo e cumprimento dos requisitos pessoais (capacidade e legitimidade), formais (posse e tempo) e reais (bem passível de usucapir).

Tendo em vista que os requerentes possuem o imóvel com área de 5.706m2, há mais de 16 (dezesseis) anos, ali residindo COM ANIMO DEFINITIVO E COMO SE DONOS FOSSEM, conforme constam dos documentos anexos, firmados por pessoas idôneas, retas e probas, bem como por outras provas que serão realizadas no decorrer do processo, realizando no prédio benfeitorias e tendo o mesmo como sua moradia habitual.

Também se junta com esta exordial Escritura Pública Declaratória de Posse, regularmente lavrada, de modo a caracterizar a boa-fé, regularidade, mansidão e natureza pacífica da posse pelos requerentes, para todos os fins e efeitos de direito (doc. anexo).

De todo o exposto, não nos esqueçamos da função social da propriedade, cuja posição importante de Carlos Ari Sundfeld, trazemos a baila em matéria publicada pela RT (Temas de Direito Urbanístico - Função social da propriedade. p.1-22): “Em suma, se o Constituinte não tivesse criado uma função social, fabricando uma noção nova, isto não impediria que, sempre dentro da antiga concepção de direito de propriedade, se procurasse atingir os objetivos da Ordem Econômica e Social. O problema seria outro: o da eficácia dos meios à mão do legislador. Portanto, só se pode concluir que o princípio da função social é um novo instrumento que, conjugado aos normalmente admitidos (as limitações, as desapropriações, as servidões etc.), possibilitam a obtenção de uma ordem econômica e social que realize o desenvolvimento com justiça social”.3 3 PEREIRA, Caio Mário da Silva. Op. cit. p. 68.

(27)

DOS PEDIDOS

Como os requerentes tendo realizadas benfeitorias no imóvel (docs. anexos), e, principalmente, tendo preenchidos os requisitos de lei para concessão, vêm requerer se digne V.Exa.:

1)

Citação pessoal daqueles em cujo nome está

registrado o imóvel, isto é, ou dos seus herdeiros e sucessores, se for o caso;

2)Citação via correio dos seguintes confrontantes/confinantes:A)

Prefeitura Municipal de São Paulo, na pessoa do Sr. Prefeito Municipal, o Exmo. Sr., que poderá ser localizado no Viaduto do Chá, 15, Centro, CEP 01002-900, nesta Capital;B)Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP, na pessoa do Sr. Presidente, , que poderá ser localizada na Rua Costa Carvalho, 300, CEP 05429-000, nesta Capital;

3)

intimação do ilustre representante do Ministério Público Estadual para intervir no feito;

4)

a expedição de editais para citação dos terceiros interessados, incertos e desconhecidos;

5)intimação, via postal, dos representantes das Fazendas Públicas

Federal, Estadual e Municipal, para que contestem o pedido, querendo, no prazo legal;

6) Que seja deferida a gratuidade da justiça aos requerentes, por ser

7)

medida de direito e justiçafundada no que dispõe o artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal;

Após a instrução do processo que esta demanda seja julgada procedente, para outorgar aos requerentes o domínio por sentença do imóvel supramencionado com área de 5.706m2, atualmente assentado na Transcrição, que servirá de título para transcrição no Cartório de Registro de Imóveis desta Capital, mediante mandado, satisfeitas as obrigações legais, condenando-se, eventual parte contestante, nas custas e honorários.

Dá-se ao presente feito o valor de R$

4.128.492,00 (quatro milhões cento e vinte e oito mil reais e quatrocentos e noventa e dois reais) – valor venal - para efeito de alçada.

(28)

Termos em que, Pedem deferimento.

São Paulo,

(29)

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA DOS REGISTROS PÚBLICOS DA CAPITAL.

PROCESSO NÚMERO DE ORDEM AÇÃO DE USUCAPIÃO

(docs. anexos), nos autos da ação supra, proposta por, em trâmite perante esse DD. Juízo e respectivo Ofício de Justiça, vem, mui respeitosamente, à presença de V.Exa., apresentarem CONTESTAÇÃO

ÚNICA, consubstanciando- se nos motivos de fato e razões de direito que passa a expor.

I – SÍNTESE DA INICIAL

Os autores ajuizaram esta demanda, por título ação de usucapião de terras particulares, requerendo o reconhecimento dominal da posse.

Escora-se a petição inicial no cumprimento dos requisitos estabelecidos em lei, em especial o tempo de posse e a alma de dono.

(30)

2

O valor da causa foi estipulado em 4.128.492,00 (quatro milhões cento e vinte e oito mil reais e quatrocentos e noventa e dois reais), tendo sido requerido e deferido justiça gratuita.

Contudo, esta peça de defesa fará justiça, posto que os fatos narrados e os pedidos elencados na inicial não encontram arrimo jurídico, conforme se verá no decorrer das razões a seguir expostas.

PRELIMINARES

AUSÊNCIA DE PRESCRIÇÃO AQUISITIVA

Preliminarmente impõe-se reconhecer esse D. Juízo que os requerentes não lograram êxito em comprovar a existência do tempo exigido em lei para o pedido dominial que ora se aparelha.

Vejamos.

RETIFICAÇÃO DO PÓLO PASSIVO DA AÇÃO

Os autores aforaram a sua lide elegendo a ...

Todavia há de se esclarecer à V.Exa. que o nome correto da pessoa natura é..., conforme preâmbulo desta peça de contestação.

Houve confusão dos autores na eleição da ré.

Posto isto, requer se digne V.Exa.

determinar a retificação do pólo passivo, para que passe a constar ...

(31)

3

MÉRITO

Confiam os réus no douto saber do MM. Juízo do feito, crédulos de que os argumentos expendidos em sede de preliminares, em especial a ausência da prescrição aquistiva, merecerão guarida e acolhimento.

Todavia, “ad cautelam” caso não seja esse vosso entendimento, passam os réus a apresentarem defesa de mérito, a seguir explanada.

1 – Ausência de alma de dono; 2 – Ausência de provas;

3 – Divergência na metragem do imóvel;

Assim ficam completamente

contestadas as irresponsáveis argumentações dos autores contidas na exordial, em especial:

...

Na hipótese, o ônus da prova incumbia aos autores, quanto ao fato constitutivo do seu direito. Não de desincumbindo desse encargo legal, a declaração de improcedência de seu pleito torna-se de rigor.

Posto isto, improcedem completamente os pedidos articulados pelos demandantes, vez que incabidos e, portanto, não encontram arrimo na legislação, doutrina e jurisprudência pátria.

DOCUMENTOS JUNTADOS

Os autores juntaram documentos à sua petição inicial:...

(32)

4

Tais documentos ficam completamente impugnados para todos os fins e efeitos de direito, porquanto os consistentes argumentos trazidos com esta peça contestatória.

REQUERIMENTOS FINAIS

Por tudo quanto expendido com esta peça contestatória, descabem completamente as alegações trazidas com a petição inicial, requerendo se digne V.Exa.:

a)que acolha a preliminar de ausência de prescrição aquisitiva;

b)

ou caso assim não

entenda V.Exa. que acolha o pedido de retificação da parte;

c)

caso esse ainda não seja

o entendimento de Vossa Excelência, o que só se admite a título de argumentação, requer que a presente demanda seja julgada integralmente IMPROCEDENTE, consequentemente os pedidos

deduzidos na inicial, condenando os autores aos encargos decorrentes de custas processuais, honorários advocatícios e demais consectários legais;

d)pretende-se provar o alegado por todos meios de prova em direito

admitidos, sem exclusão de quaisquer, especialmente pela juntada de documentos, perícia, depoimento pessoal dos autores, testemunhas, sem prejuízo de outras;

e)Por derradeiro, requer que todas as intimações que se fizerem necessárias pelo Diário da Justiça, sejam feitas, exclusivamente, em nome dos advogados.

Termos em que, pedem deferimento. São Paulo,

Referências

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