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Geografia. Agentes geomorfológicos. Teoria. Agentes endógenos ou internos. a) Tectonismo

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Academic year: 2021

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Agentes geomorfológicos

Teoria

Agentes endógenos ou internos

a) Tectonismo

Refere-se ao movimento das placas tectônicas. A Teoria da Deriva Continental, criada pelo alemão Alfred Wegener, foi a primeira teoria sobre os movimentos das placas tectônicas. Ele afirmava que, há 225 milhões de anos, não existia separação entre os continentes, mas um único supercontinente, denominado Pangeia. Sua teoria era fundamentada na coincidência entre os contornos dos continentes sul-americano e africano, além das semelhanças entre os tipos de rocha, fósseis de plantas e animais encontrados nesses continentes. Há 200 milhões de anos, no Triássico, o supercontinente começou a se separar em duas grandes massas: a Laurásia e o Gondwana. A abertura do oceano Atlântico ocorreu há 65 milhões de anos no Cretáceo.

Fonte: Atlas geográfico escolar. IBGE. Rio de Janeiro: IBGE, 8. ed. 2018.

Wegner não conseguiu comprar sua teoria, que só foi retomada em 1960, quando os geólogos americanos Harry Hess e Robert Dietz fundamentaram a teoria da expansão do fundo dos oceanos.

Juntando os “pontinhos”, criou-se a base para a atual teoria das placas tectônicas. Essas placas correspondem a pedaços da litosfera que se movimentam pela diferença de temperatura e pressão do

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Placas tectônicas

Fonte: https://www.wikiwand.com/pt/Litosfera

Esses pedaços da litosfera podem ser formados tanto pela crosta continental quanto pela crosta oceânica. Esses blocos flutuam sobre a astenosfera, camada de rocha em estado de semifusão (mais flexível), que possibilita seu movimento devido às correntes de convecção no manto. Os movimentos das placas tectônicas podem ocorrer em dois sentidos.

Na horizontal, são denominados de movimentos orogênicos. Eles podem ser classificados em:

Convergentes: ocorrem quando as placas convergem e se chocam, podendo formar cadeias montanhosas denominadas dobramentos modernos;

Divergentes: ocorrem quando as placas se afastam uma da outra. Esse afastamento pode resultar no extravasamento de magma, podendo originar cadeias montanhosas submarinas ou ilhas vulcânicas.

Transformantes: ocorrem quando o movimento das placas é lateral. Mesmo que o choque não aconteça, o atrito pode provocar rupturas nas rochas, causando o alívio de tensão e provocando terremotos ou maremotos, tal como nos dois outros movimentos das placas.

Na vertical, são denominados epirogênicos. São movimentos mais lentos que os orogênicos. Eles resultam em duas formas:

Graben: rebaixamento da superfície, formando um grande vale ou uma baía .

Horst: soerguimento da superfície, formando uma serra.

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b) Vulcanismo

Processo em que ocorre o extravasamento do magma por uma abertura na litosfera, formando uma estrutura denominada vulcão, geralmente cônica e montanhosa. O magma, ao atingir a superfície, é denominado lava. A maioria dos vulcões surge nos limites entre placas tectônicas. A liberação do magma pode ocorrer em forma de derrame (extravasamento lento e gradual) ou erupção (extravasamento rápido e explosivo). O Círculo de Fogo do Pacífico (Anel de Fogo) corresponde à borda da Placa do Pacífico, uma enorme área de contato entre diferentes placas que registra o maior número de ocorrências vulcânicas e sísmicas.

Fonte: https://cdn.britannica.com/

Os hotspots (pontos quentes) são uma exceção, pois correspondem a pontos de liberação de magma no interior das placas tectônicas, formando um conjunto de ilhas vulcânicas.

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c) Sismicidade

Os abalos sísmicos são comumente chamados de terremotos (continente) ou maremotos (assoalho oceânico). São decorrentes do alívio de tensão de uma falha tectônica ou do choque de placas. É liberada uma enorme quantidade de energia em forma de ondas, que, ao atingir a superfície, provoca grandes tremores. Existem dois pontos associados aos terremotos que precisamos destacar. São eles:

Hipocentro ou foco é o ponto interno onde ocorreu a liberação de energia;

Epicentro é o ponto externo onde o tremor se manifesta na superfície.

Macete: o ponto interno começa com I de hipocentro, e o ponto externo começa com E de epicentro.

Maremotos

A diferenciação do nome é apenas simbólica. No geral, terremotos e maremotos são a mesma coisa. Porém, alguns estudiosos gostam de diferenciar os dois, sendo os maremotos provocados pela liberação de energia em área oceânica e não continental. A propagação de energia ocorre de maneira diferente entre corpos sólidos e líquidos. O assoalho oceânico ou as placas tectônicas oceânicas também estão sujeitos a quebras e falhas, advindas da pressão do interior da terra. Como resultado desse evento, a dinâmica de ondas também será afetada, podendo causar ondas gigantes chamadas de tsunamis.

Esses abalos sísmicos podem ser medidos a partir de duas

escalas. A escala Richter é uma medida quantitativa que mede a magnitude (quantidade de energia liberada) dos terremotos. A escala de Mercalli corresponde aos efeitos destrutivos gerados pelos terremotos, que se diferenciam de acordo com o desenvolvimento socioeconômico dos lugares. Dois terremotos igualmente altos na escala Richter podem ter valores diferentes na escala de Mercalli, decorrente do desenvolvimento de cada país.

Agentes exógenos ou externos a) Intemperismo

O processo de intemperismo, também conhecido como meteorização, consiste na transformação das rochas em fragmentos, isto é, sedimentos. O principal produto do intemperismo é o solo. Esse processo de formação dos solos é denominado pedogênese. O intemperismo pode ser classificado em:

Físico: transformações que derivam de fenômenos físicos, tais como a temperatura e a pressão.

Químico: transformações que derivam de fenômenos químicos, tais como a hidrólise, acidificação e oxidação. O principal agente é a água.

Biológico: transformações que derivam da ação de seres vivos e que, frequentemente, aparecem associadas a um dos outros dois tipos de intemperismo. Alguns exemplos de intemperismo biológico podem ser destacados, tais como a ação das minhocas, a decomposição de organismos e de raízes de árvores.

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Cabe destacar que, nas áreas mais secas, existe o predomínio do intemperismo físico, a exemplo do Sertão Nordestino, e, nas áreas mais úmidas, existe o predomínio do intemperismo químico, a exemplo das áreas litorâneas e da Amazônia. O mapa abaixo revela exatamente isso.

Mapa das regiões de intemperismo do Brasil

b) Erosão

A erosão consiste no desgaste, transporte e deposição dos sedimentos. São tipos de erosão e respectivas formas:

Pluvial: provocada pela precipitação, pode levar ao ravinamento do solo, evoluindo para uma voçoroca. É agravada pela remoção da cobertura vegetal para ocupação ou atividade agrícola. Nas encostas, essa erosão produz os movimentos de massa, podendo levar a grandes perdas materiais e humanas.

Disponível em: https://professorjamesonnig.files.wordpress.com/2012/10/vertente-para-o-blog.png?w=552&h=343

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Fluvial: provocada pela ação dos rios, leva à formação de vales e cânions.

Adaptado de: http://s2.glbimg.com/

Eólica: provocada pela ação dos ventos, é comumente associada ao relevo em forma de taça.

Adaptado de: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/

Marinha: provocada pelo mar, principalmente pela ação das ondas. É denominada abrasão marinha e produz formas características, como a falésia.

Adaptado de: https://www.abc.net.au/

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Glacial ou nival: provocada pela ação de geleiras, que conseguem carregar grandes massas.

Formam vales em forma de U, denominados fiordes. São grandes vales rochosos com paredões.

Também produzem as morainas e as estrias glaciares.

Adaptado de: https://wikimedia.org/

A erosão pode ainda ser agravada pelas ações antrópicas; dentre estas, cabe destacar as seguintes:

Retirada da cobertura vegetal: em muitos casos, ao ocupar uma área de encosta, o ser humano aumenta consideravelmente a possibilidade de erosão, devido ao desmatamento. Isso ocorre porque, ao retirar a cobertura vegetal de um solo, este se torna mais vulnerável à infiltração da água das chuvas, pois as plantas e raízes que antes a absorveriam não existem mais. A aração, técnica que consiste em revirar as camadas do solo, é outra técnica que em um contexto específico pode acelerar o processo erosivo. Porém, a aração seguida do cultivo em curvas de nível, do pousio ou do terraceamento pode contribuir para a preservação do solo.

Atividades mineradoras: a mineração também é um exemplo de causa humana da erosão. Isso porque uma das etapas dessa atividade é a retirada de parte do solo para a descoberta de um minério, o que ocasiona a perda da estrutura de sustentação do solo, podendo levar à erosão das áreas próximas.

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Exercícios de fixação

1. Qual a diferença entre os dois agentes geomorfológicos?

2. Quais foram as evidências que fundamentaram a teoria da deriva continental, de Alfred Wegener?

3. O intemperismo é um processo __________ responsável pela formação _________. Esse processo é denominado _________.

a) Exógeno – das rochas - pedogênese b) Exógeno – dos solos - pedogênese c) Endógeno – dos solos – pedogênse

4. Com relação ao intemperismo que atua sobre o relevo da superfície terrestre, é correto afirmar que:

01) O intemperismo físico corresponde ao processo pelo qual as rochas sofrem alterações de tamanho e forma, sem alterarem sua estrutura química.

02) O intemperismo físico é mais intenso nas regiões de clima quente e úmido que nas regiões de clima quente e seco.

04) O intemperismo químico é bem menor nas regiões de clima quente e úmido que nas de clima quente e seco.

5. Assinale a alternativa que contém os principais agentes responsáveis por modelar o relevo, a) tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos;

b) erosão e intemperismo;

c) pedogênese, terremoto e erosão;

d) vulcanismo, erosão e sedimentação;

e) abalos sísmicos, deslizamento e pedogênese.

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Exercícios de vestibulares

1. (Enem 2019)

Disponível em: https://hypescience.com. Acesso em: 1 dez. 2018 (adaptado).

A divisão política do mundo como apresentada na imagem seria possível caso o planeta fosse marcado pela estabilidade do(a)

a) ciclo hidrológico.

b) processo erosivo.

c) estrutura geológica.

d) índice pluviométrico.

e) pressão atmosférica.

2. (Enem 2017) De repente, ouve-se uma explosão. Espanto! Num instante, todos estão na rua. Espetáculo alucinante, o topo do Vesúvio havia se partido em dois. Uma coluna de fogo escapa dali. Logo depois é a agitação. Em volta começa a desabar uma chuva de projéteis: pedras-pomes, lapíli e, às vezes, pedaços de rochas — fragmentos arrancados do topo da montanha e da tampa que obstruía a cratera.

GUERDAN, R. A tragédia de Pompeia. Disponível em: www2.uol.com.br. Acesso em: 24 out. 2015 (adaptado).

A destruição da cidade relatada no texto foi decorrente do seguinte fenômeno natural:

a) Atuação de epirogênese recente.

b) Emissão de material magmático.

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3. (Enem 2020) As cidades de Puebla, no México, e Legazpi, nas Filipinas, não têm quase nada em comum.

Estão muito longe uma da outra e são habitadas por povos muito diferentes. O que as une é um trágico detalhe de sua geografia. Elas foram erguidas na vizinhança de alguns dos vulcões mais perigosos do mundo: o mexicano Popocatepétl e o filipino Mayon. Seus habitantes precisam estar prontos para correr a qualquer hora. Eles fazem parte dos 550 milhões de indivíduos que moram em zonas de risco vulcânico no mundo. Ao contrário do que seria sensato, continuam ali, indiferentes ao perigo que os espreita.

ÂNGELO, C. Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 24 out. 2015 (adaptado).

A característica física que justifica a fixação do homem nos locais apresentados no texto é a ocorrência de

a) solo fértil.

b) encosta íngreme.

c) vegetação diversificada.

d) drenagem eficiente e) clima ameno.

4. (Enem 2011) Um dos principais objetivos de se dar continuidade às pesquisas em erosão dos solos é o de procurar resolver os problemas oriundos desse processo, que, em última análise, geram uma série de impactos ambientais. Além disso, para a adoção de técnicas de conservação dos solos, é preciso conhecer como a água executa seu trabalho de remoção, transporte e deposição de sedimentos. A erosão causa, quase sempre, uma série de problemas ambientais, em nível local ou até mesmo em grandes áreas.

GUERRA, A. J. T. Processos erosivos nas encostas. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007 (adaptado).

A preservação do solo, principalmente em áreas de encostas, pode ser uma solução para evitar catástrofes em função da intensidade de fluxo hídrico. A prática humana que segue no caminho contrário a essa solução é

a) a aração.

b) o terraceamento.

c) o pousio.

d) a drenagem.

e) o desmatamento.

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5. (Enem 2017 PPL) A destruição, o transporte e a deposição de pequenos fragmentos rochosos dependem da direção e intensidade com que este agente atua na superfície terrestre, sobretudo em regiões áridas e semiáridas, com pouca presença de vegetação. É nesse ambiente que se verifica o constante trabalho de formação, destruição e reconstrução de elevações de areia que recebem o nome de dunas.

LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia geral. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1995 (adaptado).

A modelagem do relevo apresentado relaciona-se ao processo de erosão decorrente da ação a) glacial.

b) fluvial.

c) eólica.

d) pluvial.

e) marinha.

6. (Enem 2019 PPL) As águas das precipitações atmosféricas sobre os continentes nas regiões não geladas podem tomar três caminhos: evaporação imediata, infiltração ou escoamento. A relação entre essas três possibilidades, assim como das suas respectivas intensidades quando ocorrem em conjunto, o que é mais frequente, depende de vários fatores, tais como clima, morfologia do terreno, cobertura vegetal e constituição litológica.

LEINZ, V. Geologia geral. São Paulo: Editora Nacional, 1989 (adaptado).

A preservação da cobertura vegetal interfere no processo mencionado contribuindo para a a) decomposição do relevo.

b) redução da evapotranspiração.

c) contenção do processo de erosão.

d) desaceleração do intemperismo químico.

e) deposição de sedimentos no solo.

7. (Enem 2017 PPL) As rochas são desagregadas e decompostas e os materiais resultantes de sua ação, tais como seixos, cascalhos, areias, siltes e argilas, são carregados e depois depositados e, também, substâncias dissolvidas na água podem precipitar. Em virtude de sua atuação, quaisquer rochas, independentemente de suas características, podem ficar destacadas no relevo.

BELLOMO, H. R. et al. (Org.). Rio Grande do Sul: aspectos da geografia. Porto Alegre: Martins Livreiro, 1997 (adaptado).

O texto refere-se à modelagem do relevo pelos processos naturais de a) magmatismo e fusão.

b) vulcanismo e erupção.

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8. (Enem 2020 Digital)

Brasil: regiões com predisposição à erosão

EMBRAPA; SPI. Terra viva: atlas do meio ambiente do Brasil. Brasília: Embrapa, 1996 (adaptado).

Com base no mapa, a área com maior suscetibilidade natural à ocorrência de erosão no Brasil é o(a) a) interior da Região Norte.

b) depressão do Pantanal.

c) extremo oeste amazônico, d) faixa litorânea do Sudeste.

e) região da Mata dos Cocais

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9. (Enem 2010)

O esquema representa um processo de erosão em encosta. Que prática realizada por um agricultor pode resultar em aceleração desse processo?

a) Plantio direto.

b) Associação de culturas.

c) Implantação de curvas de nível.

d) Aração do solo, do topo ao vale.

e) Terraceamento na propriedade.

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10. (Enem 2014)

Disponível em: www.telescopionaescola.pro.br. Acesso em: 3 abr. 2014 (adaptado).

A partir da análise da imagem, o aparecimento da Dorsal Mesoatlântica está associado ao(à) a) separação da Pangeia a partir do período Permiano.

b) deslocamento de fraturas no período Triássico.

c) afastamento da Europa no período Jurássico.

d) formação do Atlântico Sul no período Cretáceo.

e) constituição de orogêneses no período Quaternário.

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Gabaritos

Exercícios de fixação

1. Agentes internos ou endógenos: são aqueles responsáveis por construir as formas de relevo, como o vulcanismo, o tectonismo e a sismicidade. Eles dão origem às montanhas, vulcões, oceanos...

Agentes externos ou exógenos: são aqueles responsáveis por modelar as formas de relevo. Atuam especialmente a partir da erosão e intemperismo, dando origem a formas como planícies, planaltos, serras, falésias, vales...

2. Sua teoria era fundamentada na coincidência entre os contornos dos continentes sul-americano e africano, além das semelhanças entre os tipos de rocha, fósseis de plantas e animais encontrados nesses continentes. Isso indicava que as placas tectônicas se movimentam e até que seu comportamento poderia ter uma ciclicidade.

3. B

O processo de intemperismo, também conhecido como meteorização, consiste na transformação/desintegração das rochas em fragmentos (sedimentos). O principal produto do intemperismo é o solo. Esse processo de formação dos solos é denominado pedogênese

4. Somatório = 01

Os itens 02 e 04 estão incorretos, pois o intemperismo físico é mais intenso em climas áridos, e o intemperismo químico é mais intenso em climas úmidos.

5. B

Os agentes externos erosão e intemperismo são responsáveis por modelar o relevo. Tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos compreendem os agentes internos responsáveis por formar o relevo.

Exercícios de vestibulares

1. C

Na imagem, observam-se todos os países juntos, formando um supercontinente. Isso seria possível se não houvesse o movimento das placas tectônicas, isto é, se houvesse uma estabilidade da estrutura geológica.

2. B

O texto descreve a destruição da cidade romana de Pompéia pela explosão vulcânica do Vesúvio. Como resultado desse processo de erupção é possível observar a ascensão de material magmático em forma de fragmentos de rochas, cinzas e lava vulcânica.

3. A

Regiões vulcânicas apresentam como características a presença de solos férteis, uma vez que o magma

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4. E

O terraceamento, a drenagem e o pousio consistem em técnicas que possibilitam maior preservação do solo, seja de seus nutrientes ou contra o processo erosivo. A aração em curvas de nível, seguida do plantio, também pode contribuir para diminuir o processo erosivo, aumentando a infiltração de água. O desmatamento é a única prática humana totalmente contrária à preservação dos solos.

5. C

Em regiões áridas e semiáridas, com escassez de água, predomina o intemperismo físico (desagregação das rochas pela variação de temperatura: dilatação e contração) e a erosão eólica (desgaste da superfície com remoção de partículas minerais pelo vento). Esses processos levam à modelagem das formas de relevo dessas regiões, como os inselbergs do semiárido do Sertão Nordestino, os cogumelos (formas residuais) e as dunas nos desertos.

6. C

A conservação da vegetação impede ou dificulta o processo de erosão superficial causada pelas águas da chuva. Esse processo ocorre pois a água infiltra com mais facilidade, não escoando superficialmente.

7. C

O intemperismo físico (variação de temperatura) e químico (ação da água) é responsável pela desagregação das rochas. A erosão consiste no desgaste da superfície, com remoção de partículas minerais (cascalho, argila, areia e silte) e matéria orgânica, pela ação de agentes exógenos, como a água e o vento. Por vezes, a combinação desses processos leva à exposição de rochas na superfície, inclusive os blocos chamados de matacões.

8. D

É uma questão relativamente simples de interpretação e atenção, pois é necessário apenas identificar o padrão de hachura no mapa para a erosão muito forte. Nesse sentido, encontra-se esse padrão nas regiões litorâneas do Sudeste e do Sul. Essas regiões apresentam maior suscetibilidade natural à erosão do solo, pois nessa área localiza-se um relevo de serras com acentuada declividade e, portanto, áreas mais vulneráveis à erosão pluvial e fluvial, além da expressiva ocorrência de deslizamentos de terra.

9. D

Caso um agricultor promovesse a aração do solo representado no esquema, isso intensificaria o processo de transporte de sedimentos, pois essa prática consiste em “soltar” a terra em que as sementes serão depositadas, tornando-a mais fofa e permeável. Por outro lado, essa técnica contribui para que o solo fique mais suscetível à erosão, pois os sedimentos estarão menos agregados.

10. D

A Dorsal Mesoatlântica é uma cadeia montanhosa submarina encontrada longitudinalmente na Bacia do Atlântico, e, portanto, sua origem está associada à formação do Atlântico, com a separação da África e América do Sul. Essa separação se efetiva no Cretáceo. A alternativa A está incorreta, pois no Permiano só é possível observar o supercontinente Pangeia, e não a formação da Dorsal Mesoatlântica.

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