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CONTROLE DA FERRUGEM DO CAFEEIRO COM DIFERENTES FONTES DE COBRE EM COMBINAÇÃO COM TRIAZÓIS

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Academic year: 2022

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CONTROLE DA FERRUGEM DO CAFEEIRO COM DIFERENTES FONTES DE COBRE EM COMBINAÇÃO COM TRIAZÓIS

M. Carvalho, Engº. Agrº, J.B. Matiello, Engº. Agrº. MAPA/Procafé, , U. V. Barros, Engº. Agrº. Centralcampo; C.M.

Barbosa, e A.V.Zabini, Café Brasil

A ferrugem (Hemileia vastatrix) é a doença mais importante do cafeeiro devido sua ampla distribuição, gravidade dos danos e custos de controle. Os fungicidas cúpricos foram os primeiros a serem testados no controle da doença, e até os dias atuais são utilizados de maneira preventiva. No entanto, com a utilização de variedades mais produtivas, plantio de café em larga escala e adoção de espaçamentos mais adensados, a eficiência dos fungicidas cúpricos foi superada pelo desenvolvimento de novos fungicidas, de ação sistêmica, sobretudo do grupo dos triazóis. Atualmente o controle químico da ferrugem envolve diversas estratégias, entre as quais as que associam fungicidas sistêmicos e cúpricos. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes produtos a base de cobre em mistura com triazóis no controle da ferrugem do cafeeiro na Região das Matas de Minas. O ensaio foi conduzido no Sítio Córrego do Anta, município de São Sebastião do Anta (MG), de propriedade do Sr. Geraldo Lucio Laia, em lavoura var. Catuaí 44, 4,5 anos, espaçamento 3,0 x 1,5 m, 750 m altitude e produtividade esperada de 60 sc/ha. O experimento foi conduzido sob DBC com 6 tratamentos (Quadro 1), 3 repetições e parcelas de 3 linhas de 5 plantas. Os tratamentos foram aplicados em 09/01/2007, 24/02/2007 e 30/03/2007, utilizando-se pulverizador costal manual e volume de calda de 450 L/ha. Ao final do ensaio foram avaliadas a incidência de ferrugem e o enfolhamento das plantas, através da leitura dos 6 últimos pares de folhas em 6 ramos/pl, ao acaso, no terço médio das plantas.

Resultados e conclusões

No Quadro 1 encontra-se a descrição dos tratamentos e os resultados das avaliações de incidência de ferrugem e percentagem de enfolhamento. Nota-se que todos os tratamentos foram eficientes no controle da ferrugem e superiores à testemunha até o mês de agosto de 2007, mostrando incidência da doença abaixo de 11% nos tratamentos, enquanto na testemunha a ferrugem atingiu 26,48% de incidência. Observa-se que houve baixa pressão de ferrugem nesta condição de lavoura, mesmo na testemunha, para a época e região., função do período seco a partir de março/07.

33º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras

33º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras

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Quadro 1. Incidência de ferrugem e enfolhamento do cafeeiro tratado com diferentes doses e produtos a base de cobre em mistura com triazóis. São Sebastião do Anta, MG, agosto de 2007.

Tratamentos % ferrugem % enfolhamento

1 . Viça Café 4,0 kg/ha (dez-fev) + Sphere 0,9 l/ha (mar) 3.33 b 88.70 ab 2 . Hidróxido de Cobre (35%) 1,7 kg/ha (3 aplicações) 7.58 b 89.89 ab 3 . Hidróxido de Cobre (35%) 2,5 kg/ha (3 aplicações) 8.14 b 90.89 ab 4 . Sphere 1,8 l/ha (jan) + Oxicloreto de cobre 1,2 kg/ha (jan) 10.76 b 90.28 ab 5 . Bayfidan 3,0 l/ha + Sphere 0,9 l/ha (jan) 10.99 b 95.14 a

6 . Testemunha 26.48 a 74.65 b

CV (%) 13.98 6.87

dms (Tukey 5%) 4.903 17.186

Obs. Trats. 4 e 5 em uma só aplicação

Embora sem diferença estatística entre os tratamentos, o tratamento 1 (Viça Café + Sphere)

mostrou os menores índices da doença. A incidência um pouco mais elevada de ferrugem nos

tratamentos 4 (Sphere + Oxicloreto de cobre) e 5 (Bayfidan + Sphere) provavelmente deveu-se a época

de aplicação (janeiro) um pouco tardia em relação ao progresso da ferrugem na região. Os tratamentos

não diferiram entre si quanto à percentagem de enfolhamento e apenas o tratamento 5 diferiu da

testemunha. Conclui-se que, em lavouras onde a pressão de ferrugem é moderada a baixa, o uso de

cúpricos preventivamente ou associados a triazóis é eficaz no controle da doença. A aplicação única,

com altas doses, mostra bom potencial para eficiência contra a ferrugem e enfolhamento, devendo ser

melhor estudada, em condições de maior pressão da doença.

Referências

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