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Graeff, Alvaro; de Leão Serafini, Raphael
Avaliação do período de povoamento na produtividade final de um monocultivo de carpas comum (Cyprinus carpio L.).
REDVET. Revista Electrónica de Veterinaria, vol. 15, núm. 11, noviembre, 2014, pp. 1-8 Veterinaria Organización
Málaga, España
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Avaliação do período de povoamento na produtividade final de um monocultivo de carpas comum (Cyprinus carpio L.).
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1
REDVET - Revista electrónica de Veterinaria - ISSN 1695-7504
Avaliação do período de povoamento na produtividade final de um monocultivo de carpas comum (Cyprinus carpio L.).
Alvaro Graeff1, Raphael de Leão Serafini21
1Médico-Veterinário CRMV SC-0704 Esp. Nutrição/EPAGRI Estação de Piscicultura de Caçador E-mail: agraeff@epagri.sc.gov.br
2Biologo CRBio 45661 -03D M.Sc Aquicultura/EPAGRI Estação de Piscicultura de Caçador E-mail: raphaelserafini@epagri.sc.gov.br Fone: 55 49 3561-2000 Caixa Postal 591 CEP 89500- Caçador, SC BRASIL
Resumo: O presente trabalho foi realizado para avaliar qual o melhor período para se começar a criar a Carpa comum (Cyprinus carpio L.) no período primavera-verão. Foi realizado na Unidade Experimental de Piscicultura da Epagri de Caçador, utilizando-se um sistema de criação em aquários de 40 litros, com entrada e saída de água controlada. O experimento teve duração de 137 dias para cada período de povoamento que começou em setembro e sucessivamente a cada mês até dezembro, testando-se os quatro períodos de povoamento com cinco repetições. Pelos resultados obtidos, conclui-se que Carpa comum na fase de crescimento, produzidos em monocultivo, deve ter seu inicio de criação em novembro para melhor resultado em ganho de peso.
Palavras chave: Alevino, carpa comum, cyprinus carpio, período, povoamento, rendimento.
Abstract: The present study was conducted to evaluate the best period to begin creating common carp (Cyprinus carpio L.) in period spring-summer.
Was conducted in the Experimental Fish Culture Epagri – Caçador/BRASIL, using a system of creation in aquaria of 40 liters, with entrance and exit controlled water. The experiment lasted 137 days for each period of settlement that began in September and successively each month until December, testing the four periods of settlement with five repetitions. From the results, we conclude that common carp in the growth phase, up to 160 days, produced in monoculture, must have its inception in early November for better result in weight gain.
Key Words: Common carp, cyprinus carpio, fingerlinger, stage, stocking,
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2 Introdução
Devido à sua rusticidade, crescimento rápido, regime alimentar omnívoro, desova natural em tanques e viveiros e outras qualidades desejáveis, esta espécie encontra-se hoje com uma área de criação amplamente distribuída no mundo inteiro. Segundo Silva (1983), “Já se cultivam carpas há mais de 3000 anos, na Ásia e no Oriente Médio, e á cerca de 600 anos na Europa”.
No Brasil, a carpa foi trazida dos Estados Unidos para o Rio de Janeiro em 1882 (Silva, 1983). No estado de São Paulo, chegou no ano de 1904, segundo Makinouchi (1980), o qual indica que novas amostras da Alemanha foram enviadas para o município de Piracicaba, transferindo-se, em 1932, para Pindamonhangaba. No ano de 1934, implantou-se o sistema de produção de alevinos de carpa e sua distribuição para interessados, dando início à criação da carpa em água parada no Brasil.
A piscicultura no estado de Santa Catarina encontra-se em franca expansão sendo a Carpa comum (Cyprinus carpio L.) ainda uma das espécies mais cultivada. Apesar de outras espécies de melhor apelo culinário, mostra- se ascendente para a comercialização através de seus derivados e embutidos (Graeff et al., 2007). A aquicultura, no estado, se constitui em uma atividade pecuária promissora de grande importância, tanto econômica quanto nutricional. Noutras regiões, como a Ásia, esta atividade responde hoje a 85% da produção mundial (em quilos) e a 75% em valor financeiro (FAO, 1999).
Uma das principais exigências para qualquer espécie aquática é o conforto térmico para poder ter seu crescimento não comprometido, pois disto faz parte seu consumo ser maior ou menor de alimentação (Woynarovich, 1985). Estas dietas são essenciais para a manutenção, crescimento e reprodução. A energia dietária para os peixes provém do uso da proteína, lipídeos e carboidratos, sendo, que o uso de cada classe desses nutrientes varia, normalmente, de acordo com o balanço da dieta, das exigências do peixe e da espécie em questão (Pezzato, 1997). De acordo com Schimittou (1993), os peixes reduzem o consumo ou mesmo cessam a alimentação com a variação da temperatura da água para além da faixa ideal.
O autor informa que a temperatura ideal para produção da maioria das espécies de água quente situa-se entre 25 a 28o C.
A criação de carpas em tanques constitui-se em um método promissor e eficaz para a produção de peixes. O emprego de rações balanceadas possibilita elevada densidade de estocagem, permitindo melhores técnicas de criação intensiva de peixes (Szumiec, 1979).
Trabalhos desenvolvidos em sistemas de produção sempre objetivam levar em considerações outros insumos que não só o período de povoamento.
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3 Castagnolli et al. (1982) verificou significativo acréscimo na produção orgânica em todos os tratamentos no período do verão usando fertilizantes orgânicos e inorgânicos. Bautista et al. (2004) em trabalhos com tilápias (Oreochromis niloticus) preocupou-se com a temperatura e vários períodos de falta total de alimentos para verificar o crescimento compensatório. Scorvo et al. (2001) estudando o comportamento alimentar do matrinxã (Brycon cephalus) quando em período de temperaturas mais baixas concluiu que se deve alimentar no período de maior calor que é ao meio dia e a tarde. Graeff e Amaral Junior (2005) em trabalho sobre a viabilização de criação de tilápias (Oreochromis niloticus) no meio-oeste catarinense no período da primavera demonstraram ser viável quando a temperatura estava acima de 22o C.
Também Graeff e Pruner (2000) em trabalhos de densidade na fase de engorda no verão com carpa comum (Cyprinus carpio L.) e Graeff (1997), no inverno com carpa comum (Cyprinus carpio L.) concluíram que no verão as adubações químicas e orgânicas favoreceram o crescimento dos peixes com densidades menores e no outro trabalho a temperatura sendo limitante do crescimento, não prejudicou o desenvolvimento dos peixes recomendando ser importante alimentar mesmo no inverno nas horas mais quentes do dia.
Em inúmeros trabalhos preconiza- se que os peixes tropicais devem ser alimentados em determinadas temperaturas que deve ser seu conforto térmico, sendo sempre indicadas no verão como melhor momento. Portanto neste trabalho tem-se como objetivo determinar qual o melhor mês a ser iniciado o cultivo de carpa comum (Cyprinus carpio L.) no meio oeste catarinense.
Material e Métodos
O experimento foi conduzido na Unidade de Piscicultura da EPAGRI na Estação Experimental de Caçador no período de setembro de 2009 a maio de 2010. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado com quatro tratamentos (t1 o povoamento foi em setembro, t2 o povoamento foi em outubro, t3 o povoamento foi em novembro e t4 o povoamento foi em dezembro) e repetidos por cinco vezes. Para cada tratamento foi utilizado cinco aquários de 40 litros, sendo abastecidos no sistema de água corrente.
Os alevinos de carpa comum (Cyprinus carpio L.) foram alojados na quantidade de seis unidades por repetição com idade de 21 dias e peso médio de 4,00 ± 0,02g e comprimento médio de 6,20 ± 0,22cm. Amostras da água, que provém de um tanque de abastecimento, foram coletadas e analisadas semanalmente para as variáveis: pH com peagâmetro marca Corning (PS- 30); oxigênio dissolvido, nitrito, amônia total, dureza, alcalinidade, turbidez e gás carbônico no Laboratório de Qualidade de Água/EPAGRI – Caçador. As observações da temperatura da água foram realizadas diariamente com termômetro eletrônico - Thies Clima, sempre às 09h00min e às 15h00min horas, momento no qual os peixes recebiam a alimentação. A alimentação a ser fornecida foi à mesma que se preconiza para a fase de pré-engorda, ou
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4 seja, ração comercial com 32% de proteína bruta e 3.200 kcal/kg de ração em duas vezes por dia na quantidade de 5% do peso do lote por 137 dias.
A avaliação dos peixes foi realizada a cada 30 dias utilizando-se 100%
dos peixes estocados. Foram verificadas as medidas de comprimento total através de um ictiômetro e o peso individual em uma balança eletrônica, com precisão de 0,01g, marca Marte. Para a realização destas atividades, os peixes foram sedados com 0,5ml de quinaldina para 15 litros de água.
Ao final do experimento, foram efetuadas avaliações quantitativas, compreendendo as evoluções de crescimento em peso e comprimento, conversão alimentar aparente e sobrevivência.
Resultado e discussão
A temperatura da água durante o período experimental (setembro a abril) manteve-se entre um mínimo de 18,00 C e um máximo de 27,40 C, ficando a média do período em 24,60 C. Note-se que as temperaturas estavam bem próximas às relatadas por Makinouchi (1980) para carpas comum (Cyprinus carpio L.), Kubitza (2000) para as tilápias (Oreochromis niloticus) e Graeff et al. (2008) para jundiás (Rhamdia quelen), que afirmaram haver um melhor crescimento dos peixes tropicais entre 24,00 e 28,00 C. Na somatória de horas graus, de cada tratamento, da coluna da água, durante o período experimental, (3.475, 3652, 3.630 e 3.549 horas grau) não houve efeito significativo da temperatura no período do povoamento com relação aos tratamentos de 1 a 4.
Na avaliação da qualidade da água, os parâmetros pH, oxigênio dissolvido, gás carbônico, dureza total, alcalinidade, amônia total e nitrito estavam dentro do preconizado por Boyd (1976) e Lewis e Morris citados por Vinatea (2004), para a criação de Carpa comum (Cyprinus carpio L.).
Os resultados de desempenho de peso e comprimento das carpas comum encontram-se na Tabela 1 e 2. Com relação ao ganho de peso houve um acréscimo de 14,89; 14,35; 16,55 e 9,21g respectivamente nos tratamentos de 1 a 4. O melhor resultado foi o tratamento três com período de povoamento em novembro com acréscimo de 413% de peso com referência ao peso inicial. Houve efeito significativo (P<0,05) entre os tratamentos. Castagnolli et al. (1982) em trabalho sobre a influência da estação do ano e fertilizantes conclui que a produção final é influenciada pela variação sazonal tendo sido nitidamente superior no período do verão onde a incidência de radiação solar é maior. Quanto a resultados melhores em ganho de peso Sobue (1980) já definia como importante a densidade de peixes por metro quadrado no mesmo período e Graeff e Spengler (2003) definiam que o tamanho inicial do alevino também era importante.
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5 Tabela 1 – Peso médio inicial, peso médio final e ganho de peso da Carpa comum (Cyprinus carpio L.) povoados em meses diferentes.
Tratamentos
Repetições Setembro (t1) Outubro (t2) Novembro (t3) Dezembro (t4) Pm
i1
Pmf2 Gp3 Pm i1
Pmf2 Gp3 Pm i1
Pmf2 Gp3 Pm i1
Pmf2 Gp3
1 4,0
3
19,3 8
15,3 5
4,0 2
18,2 4
14,2 2
4,0 1
20,1 1
16,1 0
4,0 0
13,0 5
9,0 5
2 4,0
0
18,2 5
14,2 5
4,0 0
18,3 1
14,3 1
4,0 0
20,5 5
16,5 5
4,0 7
13,0 8
9,0 1
3 4,0
5
18,7 7
14,7 2
4,0 4
18,2 0
14,1 6
4,0 0
20,6 8
16,6 8
4,0 3
13,8 2
9,7 9
4 4,0
3
18,2 8
14,2 5
4,0 2
18,4 0
14,3 8
4,0 0
20,4 7
16,4 7
4,0 0
13,1 7
9,1 7
5 4,0
2
19,9 0
15,8 8
4,0 1
18,7 1
14,7 0
4,0 0
20,9 6
16,9 6
4,0 3
13,0 5
9,0 2 Peso médio
(g)
tratamento 4,0 2
18,9 1b
14,8 9b
4,0 2
18,3 7b
14,3 5b
4,0 0
20,5 5a
16,5 5a
4,0 2
13,2 3c
9,2 1c Desvio
padrão
0,0 1
0,71 0,71 0,0 2
0,20 0,21 0,0 0,31 0,31 0,0 2
0,33 0,3 3
Médias na linha, seguidas de letras iguais, não diferem significativamente entre si (P<0,05) pelo teste Tukey
1 – Pmi = Peso médio inicial (g) 2 – Pmf = Peso médio final (g) 3 – Gp = Ganho de peso (g)
Com relação ao ganho em comprimento de 4,74; 4,02; 4,46 e 3,54cm respectivamente dos t1 a t4, também houve efeito significativo (P<0,05) com relação ao período de povoamento. O melhor período para incremento no comprimento é o mês de setembro diferente do resultado para ganho de peso. Apesar de não ser objetivo deste trabalho o fator de condição; pode explicar alguns fatores que ocorrem nos peixes. O fator de condição é um índice bastante utilizado no estudo da biologia de peixes, pois fornece importantes informações sobre o estado fisiológico desses animais, a partir do pressuposto de que indivíduos com maior massa em um dado comprimento estão em melhor condição. Com base nesse conceito, a variação desse índice ao longo do ano pode ser utilizada como dado adicional ao estudo dos ciclos sazonais dos processos de alimentação e reprodução (BRAGA, 1986; LIMA- JUNIOR et al., 2002). Precisamente nas carpas pode ser observado que o fator de condição varia durante o ano; aumentando no outono e no inverno, período em que se processa a maturação gonodal e atingem valores mais elevados na época que antecedem a reprodução, diminuindo com o inicio do processo reprodutivo (Narahara et al. 1985).
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6 Tabela 2 – Comprimento médio inicial, comprimento médio final e ganho de comprimento da Carpa comum (Cyprinus carpio L.) povoados em meses diferentes.
Tratamentos Repetiçõe
s
Setembro (t1)
Outubro (t2) Novembro (t3) Dezembro (t4) Cm
i1
Cmf
2
Gc3 Cm i1
Cmf2 Gc3 Cmi1 Cmf2 Gc3 Cm i1
Cmf
2
Gc3
1 6,1
4
12,1 2
5,9 8
6,5 6
10,42 3,86 6,20 9,84 3,64 6,4 4
10,2 6
3,8 2
2 6,3
4
10,8 6
4,5 2
6,5 8
10,36 3,78 6,12 10,60 4,48 6,6 6
9,26 2,6 0
3 6,5
0
10,6 6
4,1 6
6,5 2
11,12 4,60 6,02 10,66 4,64 6,7 4
10,4 4
3,7 0
4 6,0
2
10,2 0
4,1 8
6,6 4
10,32 3,68 6,04 10,46 4,42 6,7 2
9,84 3,1 2
5 6,0
8
10,9 4
4,8 6
6,5 8
10,74 4,16 5,90 11,04 5,14 6,5 2
10,9 6
4,4 4 Comprim
ento (cm) médio/tra tamento
6,2 1
10,9 5a
4,7 4a
6,5 7
10,59
ab
4,02
bc
6,05 10,52
ab
4,46
ab
6,6 1
10,1 5b
3,5 4c Desvio
padrão
0,1 9
0,71 0,7 5
0,0 4
0,33 0,37 0,11 0,43 0,54 0,1 3
0,64 0,7 0
Médias na linha, seguidas de letras iguais, não diferem significativamente entre si (P<0,05) pelo teste Tukey
1 – Cmi = Comprimento médio inicial (cm) 2 – Cmf = Comprimento médio final (cm) 3 – Gc = Ganho de comprimento (cm)
A conversão alimentar não sofreu influência da temperatura até o período do tratamento 3, ou seja, os tratamentos em que começaram a serem desenvolvidos em setembro até novembro (Tabela 3). A melhor conversão alimentar aparente foi de 1,40 quilos de ração para um quilo de peixe do período de povoamento de setembro. O pior resultado foi do tratamento 4 com povoamento em dezembro com 2,63 quilos de ração por quilo de peixe. Apesar de não haver efeito significativo entre todos os tratamentos em horas graus (tabela 3), houve uma sensível diminuição da temperatura média da água dos aquários, do povoamento de dezembro (t4) em diante, inferior aos outros tratamentos que podem ter reduzido o metabolismo e atração dos peixes pela ração (Lanna et al. 1997).
Houve efeito significativo (P<0,05) para a taxa de sobrevivência média dessa espécie nos tratamentos de período de povoamento (Tabela 3). Apesar de ocorrer isto, no final dos experimentos foram 93; 94; 83 e 83% de sobrevivência, ou seja, perdas inferiores que ocorrem nas mesmas condições (Graeff e Pruner, 2000) em experimentos na região.
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7 Tabela 3 - Sobrevivência e conversão alimentar de carpa comum (Cyprinus carpio L.) povoados em meses diferentes.
Tratamentos
Sobrevivência média
(%)
Conversão alimentar aparente
(kg/kg)
Horas grau
1 93ab 1,40a 3.650a
2 94a 1,55a 3.652a
3 83b 1,51a 3.630a
4 83b 2,63b 3.523a
Médias na coluna, seguidas de letras iguais, não diferem significativamente entre si (P<0,05) pelo teste Tukey
Conclusão
Pelos resultados obtidos, conclui-se que a Carpa comum (Cyprinus carpio L.) na fase de crescimento, produzidos em monocultivo, deve ter seu inicio de criação em novembro para melhor resultado em ganho de peso.
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