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FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: INFORMÁTICA APLICADA À EDUCAÇÃO

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Academic year: 2021

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FACULDADE PITÁGORAS

DISCIPLINA:

INFORMÁTICA APLICADA À EDUCAÇÃO

Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br

www.oficinadapesquisa.com.br

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O texto a seguir é um resumo comentado do Capítulo 1 do livro:

TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor na atualidade. São Paulo: Erica, 2008.

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IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA PARA A EDUCAÇÃO DO SÉCULO XXI

Desde que a informática tornou-se acessível, e com isso, passou a fazer parte do dia-a-dia da maioria das pessoas, ficou claro que esta era uma revolução irreversível.

Muitas são as profissões que passaram a usar as tecnologias da informação e da comunicação em tarefas rotineiras e como ferramenta de produtividade.

Médicos utilizam cada vez mais aparelhos computadorizados, especialmente na área de exames e análises.

Advogados iniciam ações e acompanham os processos por meio de tribunais on-line disponibilizados por meio da Internet.

Vendedores gerenciam sua agenda de contatos, buscam informações e mantém contato permanente com a empresa por meio de tablets ou smartphones.

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IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA PARA A EDUCAÇÃO DO SÉCULO XXI

Administradores de todas as áreas e níveis hierárquicos estão sempre de olho em uma tela de computador checando informações, planejando, direcionando esforços, controlando gastos, avaliando desempenho, entre outras atividades.

Engenheiros e arquitetos substituíram as pranchetas de projetos por programas de CAD que possibilitam criar complexos projetos em tempo recorde.

Contadores passaram a ser especialistas em análise e legislação tributária, porque o cansativo trabalho de registro e cálculo, o computador está fazendo.

Eu poderia citar mais dezenas de profissões, mas quero agora citar a última. E os professores? Estamos em 2013 e ainda conheço muitos professores que reclamam de ter que preencher um diário de frequência ou um plano de ensino on-line.

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O NOVO PARADIGMA EDUCACIONAL

Uma pesquisa realizada junto a 55 entidades educacionais americanas levantou os seguintes fatores considerados como primordiais para o sucesso profissional de alunos no século XXI:

1. Habilidade em leitura e escrita básica, além de habilidades matemáticas.

2. Desenvolvimento de bons hábitos profissionais, tais como responsabilidade, pontualidade e disciplina.

3. Habilidades em computação e tecnologia de mídias.

4. Valorização do trabalho.

5. Prática da honestidade e da tolerância com os outros.

6. Desenvolvimento de hábitos de cidadania.

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O NOVO PARADIGMA EDUCACIONAL

O pesquisador Bernardo Toro relacionou fatores, que ele denomina de códigos para a modernidade”, que são essenciais para o sucesso profissional no século XXI:

1. Alta competência em leitura e escrita.

2. Alta competência em cálculo matemático e solução de problemas de toda ordem.

3. Alta compreensão em escrita: precisão para descrever fenômenos e situações, analisar, comparar e expressar o próprio pensamento.

4. Capacidade para analisar o ambiente social e criar governabilidade.

5. Capacidade de trabalhar, planejar e decidir em grupo.

6. Capacidade de localizar, acessar e usar informações acumuladas.

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O NOVO PARADIGMA EDUCACIONAL

Quando se compara as duas abordagens, percebe-se claramente que existem muitas semelhanças. Estas duas abordagens podem ainda ser relacionadas com o moderno conceito de inteligência, apresentado por Howard Gardner em sua Teoria das Inteligências Múltiplas. O estudo da mente humana evoluiu muito ao longo do século XX. Antes de Gardner, a inteligência estava relacionada apenas com habilidades linguísticas e matemáticas, ou seja, apenas habilidades relacionadas ao intelecto.

Entretanto, Gardner propôs uma definição muito mais ampla de inteligência. Neste sentido, a inteligência é definida como a capacidade de resolver problemas ou criar produtos que podem ser valorizados em um ou mais ambientes culturais. Assim, a inteligência não pode ser medida como um produto acabado, pois dependendo do contexto sócio-econômico-cultural, uma ação valorizada em um ambiente pode não ter significância nenhuma em outro ambiente.

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TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS Gardner apresenta sete competências intelectuais autônomas do ser humano, a saber:

1. Inteligência linguística: habilidade ou capacidade em lidar com desafios relacionados à linguagem.

2. Inteligência lógico-matemática: habilidade de resolução de problemas por meio da dedução e da observação.

3. Inteligência corporal-cinestésica: habilidade em utilizar movimentos corporais para superar desafios em uma determinada realidade.

4. Inteligência musical: habilidade de produzir e perceber notações musicais.

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TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS 5. Inteligência espacial: habilidade em abstrair

interação com o ambiente, o espaço e o ciberespaço para elaborar um produto ou resolver um problema.

6. Inteligência intrapessoal: habilidade em conhecer os aspectos internos de uma pessoa.

7. Inteligência interpessoal: habilidade em perceber as intenções e os desejos dos seus interlocutores e, a partir disso, resolver ou minimizar problemas de comunicação e relacionamento.

Além destas sete competências que descrevem a inteligência humana, existem mais três em estudo:

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TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS 8. Inteligência pictórica: habilidade em transcrever

fatos, situações e emoções por meio de desenhos.

9. Inteligência naturalista: habilidade em lidar com situações ligadas à natureza.

10.Inteligência existencial: habilidade em lidar com situações relacionadas à religiosidade.

A partir da descrição destas competências que definem a inteligência e dos fatores que podem garantir o sucesso profissional no século XXI, a autora (TAJRA, 2008) propõe exemplos de aplicações em que a informática pode ajudar a desenvolver estas competências.

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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DA INFORMÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS

A partir da descrição destas competências que definem a inteligência e dos fatores que podem garantir o sucesso profissional no século XXI, a autora (TAJRA, 2008) propõe exemplos de aplicações em que a informática pode ajudar a desenvolver estas competências.

• Uso de editores de textos para desenvolvimento de atividades de leitura e produção de textos.

• Uso de softwares de simulação para aprimorar habilidades de lógica e matemática, e de softwares de programação para desenvolver a resolução de problemas.

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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DA INFORMÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS

• Uso de softwares gráficos para o desenvolvimento de habilidades pictóricas.

• Uso de planilhas para medição e planejamento de atividades físicas.

• Uso do computador como uma central interativa de mídias (rádio, TV, cinema, vídeos, filmadora, áudios, apresentações.

• Uso da Internet.

A maior parte dos empregos e profissões que vão surgir nas próximas décadas ainda não existem, mas, com certeza, vão utilizar as novas tecnologias da informação e da comunicação.

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AS NOVAS TECNOLOGIAS NA ATUAL SOCIEDADE

Vivemos atualmente uma revolução da informação em todos os níveis da sociedade. De fato, temos pela primeira vez, uma economia baseada em uma matéria-prima não apenas renovável, mas também auto-geradora (WURMAN, 2003).

Em outras palavras, a informação tornou-se o bem mais valioso de nosso tempo. Entretanto, não basta apenas criar e repassar a informação; essa apenas passa a ter valor a partir do momento em que é compreendida, gerando o conhecimento.

O fenômeno da explosão da informação foi previsto desde a década de 60 pelo canadense McLuhan (1975). Esse assunto foi retomado posteriormente (McLUHAN, 1977, 1979), influenciando diversos outros autores, que representando diferentes vertentes do conhecimento, também começaram a pesquisar esse fenômeno, sob óticas diversas.

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AS NOVAS TECNOLOGIAS NA ATUAL SOCIEDADE

Lévy (1993) inicia suas reflexões sobre esse fenômeno a partir das transformações técnicas que a sociedade está sofrendo; posteriormente (LÉVY, 1999) ele retoma o assunto sob o viés de uma revolução cultural, em que afirma que o virtual poderá substituir o real.

Popcorn e Hanft (2002) estudam as tendências futuristas nos mais diversos segmentos, sugerindo mecanismos de adaptação das pessoas e organizações para poderem sobreviver em um futuro que muda muito rapidamente. É interessante ressaltar que, apesar da pouca consistência teórica do texto citado, é fato que muita de suas previsões já se tornaram realidade.

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AS NOVAS TECNOLOGIAS NA ATUAL SOCIEDADE

Tendências como o surgimento do neófilo, o renascimento das apócopes e a popularização da tecnologia Bluetooth estão entre as inúmeras previsões que já se confirmaram desde o lançamento dessa obra.

Se essas tendências continuarem a evoluir, poderemos confirmar, em um futuro muito próximo, fenômenos como o da ansiedade comparativa, o efeito iceberg da internet ou a revolução dos haptics.

De acordo com Martins (2001), não faltam denominações para descrever o atual estágio que nossa sociedade atravessa. Drucker (1997) considera que hoje nós representamos a sociedade do conhecimento ou sociedade pós-capitalista.

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AS NOVAS TECNOLOGIAS NA ATUAL SOCIEDADE

Para De Masi (1999), estamos na era pós-industrial.

Castells (1999) identifica o mesmo fenômeno como sociedade em rede ou sociedade informacional. Talvez façamos parte da sociedade digital (NEGROPONTE, 1997) ou da sociedade tecnopsicológica (KERCHOVE, 1998).

Não importa a denominação utilizada por esses autores para designar o fenômeno da explosão da informação que nossa sociedade atravessa atualmente. Todos estes nomes refletem a importância que a informação possui hoje em nosso mundo, esbarrando numa mesma questão semântica.

Em outras palavras, mudam-se os nomes, mas não se muda o fato: não se cria conhecimento sem informação.

Também é fato: não se cria conhecimento no futuro sem uma boa formação na educação de base.

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REFLEXÕES SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

Pode-se dizer sem medo de errar que o livro foi uma das tecnologias que mais impulsionou a educação. Antes do livro, as informações eram guardadas em rolos de pergaminho. A famosa Biblioteca de Alexandria foi o maior depósito de pergaminhos e pergaminhos da antiguidade.

Ela foi fundada no século III a.C. por Ptolomeu I Soter, por ordem do imperador Alexandre, o Grande. Estava muito mais próxima de uma universidade do que de uma biblioteca. Todos os sábios, professores e pesquisadores da Biblioteca de Alexandria eram remunerados pelo Estado, por ordem do imperador. Acredita-se que em seu auge, a biblioteca tenha reunido cerca de 700 mil rolos de papiros selecionados por matemáticos, filósofos e tradutores que passavam para o grego toda e qualquer informação importante que chegava de navio em Alexandria. Tudo era copiado, traduzido e armazenado em rolos de papiro.

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REFLEXÕES SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

A Biblioteca de Alexandria ficava no bairro de Brúquio, e era composta por: 1) um local onde os rolos de papiro eram armazenados; 2) um grande museu; 3) uma academia, onde ocorriam os grandes debates entre os sábios; 4) numerosos jardins, que cultivavam as plantas conhecidas da época para estudos; 5) numerosas salas e laboratórios (por exemplo, para dissecação de cadáveres, que era permitido em Alexandria, e local para observações astronômicas, entre outras); 6) várias salas de ensino (escolas), onde eram ministrados cursos regulares.

A parte principal da Biblioteca foi incendiada totalmente em 47 a.C. na batalha de posse do Egito pelos romanos, quase 300 anos após a sua fundação. Ao retirar-se da cidade, César deu de presente para Cleópatra cerca de 200 mil rolos da Biblioteca de Pérgamo como uma espécie de compensação.

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REFLEXÕES SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

A Biblioteca de Alexandria se recuperou aos poucos, mas sofreu novo ataque em 269 d.C. na invasão árabe, quando teve grande parte do seu patrimônio dilapidado. Por fim, foi totalmente destruída em 415 d.C. pelo povo incitado por monges cristãos.

Diversos estudiosos são unânimes em afirmar que a perda desse patrimônio cultural atrasou as conquistas tecnológicas e espirituais da humanidade em pelo menos 200 ou 300 anos.

Talvez não por acaso, logo após a sua destruição, o mundo mergulhou na chamada Idade das Trevas (a Alta Idade Média).

Os primeiros livros datam da Idade Média. Eram enormes, feitos com pergaminhos e produzidos por monges copistas. Em geral, eram presos por correntes e a sua leitura era feita no átrio de igrejas ou castelos em voz alta, para que a plateia (que não sabia ler) pudesse ter acesso às informações.

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REFLEXÕES SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

Com o passar dos tempos os livros deixaram de ser produzidos com papiro e passaram a ser produzidos em papel. Com a invenção da prensa móvel, por Gutenberg, os livros passaram a ser fabricados em escala industrial, o que permitiu o barateamento do custo e a democratização das informações.

Talvez, não por acaso, após essa invenção, o mundo entrou em uma nova era chamada de Renascimento.

A educação deu um salto de qualidade logo após o renascimento das cidades, uma vez que antes disso, era privilégio exclusivo do clero e de alguns poucos nobres.

Entretanto, o modo de se ensinar passou por poucas modificações desde o século XVI até quase a metade do século XX. Foram criadas e colocadas em prática inúmeras teorias, mas em termos de tecnologia educacional, a grande novidade foi o livro, desde o tempo de Gutenberg.

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REFLEXÕES SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

Alguns autores propõem que a tecnologia educacional passou a sofrer transformações em dois momentos do século XX. O primeiro ocorre nas décadas de 50 e 60, quando passou a ser vista como estudo dos meios como geradores de aprendizagem.

Assim, os meios de comunicação passaram a ser utilizados como geradores de aprendizagem, pela incorporação destes meios desde a fase de desenvolvimento infantil.

A utilização do correio passou a ser incorporada à educação, além do uso do rádio e de impressos. A partir da década de 70, outros meios são incorporados (TV, vídeo e outras mídias).

A Tecnologia Educacional tornou-se uma disciplina que buscava estudar o impacto que as tecnologias poderiam produzir na educação. A partir de 1970, dividiu-se em duas frentes: a restrita (que limitava-se ao uso de aparelhos e instrumentos) e a ampla (que estudava conjuntos de procedimentos, normas e lógicas que poderiam ser aplicadas na educação).

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REFLEXÕES SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

No início da implantação de recursos tecnológicos da comunicação junto a área educacional, houve uma tendência de se imaginar que a tecnologia seria a solução de todos os problemas educacionais, podendo inclusive vir a substituir os professores.

Com o tempo percebeu-se que esta tendência não se concretizaria, mas que o papel do professor teria que ser reestruturado.

Na visão de Tajra (2008), o início do uso de tecnologias educacionais teve um enfoque tecnicista, em que o mais importante era a utilização de instrumentos sem uma real avaliação de seu impacto no meio cognitivo e social.

Atualmente é possível verificar a existência de dois grupos de usuários de tecnologias educacionais: os integrados e os apocalípticos.

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REFLEXÕES SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

O grupo dos integrados acreditam que o fato de se incorporar a tecnologia, por si só, já é uma inovação. Seguindo esta vertente de pensamento, devemos estar sempre acompanhando o desenvolvimento científico e tecnológico e buscando incorporar estas evoluções à realidade educacional. Neste sentido, Cañellas (apud TAJRA, 2008) afirma que a tecnologia evolui e transforma as nossas mentes, porque temos acesso a dados que acabam mudando nosso modelo mental de realidade.

Os integrados entendem a tecnologia como neutra, objetiva, positiva e científica. Incorporar a tecnologia é sinônimo de progresso.

Já os apocalípticos não conseguem enxergar a tecnologia de forma neutra, pois acreditam que o desenvolvimento de interfaces cada vez mais amigáveis resultam cada vez mais em menos conhecimentos para manusear. Assim, serão poucos os que deterão tais conhecimentos, com alto grau de especialização.

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REFLEXÕES SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

Em contrapartida, serão muitos aqueles com baixo nível de qualificação. Os apocalípticos acreditam que as tecnologias delimitam o poder. Em outras palavras, quem detém tecnologia detém o poder.

Refletindo sobre este assunto, podemos ver que os países que detém o poder no mundo estão, não por acaso, na vanguarda da tecnologia.

Se olharmos para a nossa sociedade civil, veremos que isso também é verdade. Quem são as pessoas que em 2010 possuíam computadores de última geração, Blu-ray, acesso à internet em banda larga em casa e móvel em notebooks? Com certeza, são pessoas que detém o poder econômico.

Que tipo de sociedade estamos nos tornando? Este é um questionamento muito sério feito pelo grupo dos apocalípticos.

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REFLEXÕES SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

Já não há necessidade de irmos a bancos, pois podemos fazer praticamente todas as operações bancárias (inclusive recarga de celular) via internet banking.

Compras podem ser feitas sem muito esforço pela Internet, sem a necessidade de gastar tempo, combustível, estacionamento, enfrentar trânsito e outros perigos da cidade grande. O preço é quase sempre mais barato que nas lojas físicas e a entrega dos produtos (o grande trunfo das lojas físicas) torna-se cada dia mais ágil.

Em casa podemos pesquisar, ler notícias, assistir filmes e desenhos, comunicar com outras pessoas via e-mail, tweeter e redes sociais. A tecnologia “resolveu” até os problemas de relacionamento de pessoas tímidas. Qual é então o problema da tecnologia? Resposta: a extinção lenta, gradual e imperceptível da necessidade de contato presencial com as pessoas.

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REFLEXÕES SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

Lion (apud TAJRA, 2008) relaciona os seguintes fatores relacionados às tecnologias:

• Não faz sentido admitir a tecnologia sem verificar a sua relação com o homem e a sociedade;

• A tecnologia não é neutra: ela obedece a jogos de poderes e a leis de mercado próprias da sociedade na qual ela está inserida;

• O sistema educacional está sempre se apropriando das produções tecnológicas sob um ponto de vista ético, ou político-ideológico, ou pedagógico ou didático;

• As instituições educacionais também produzem tecnologias educacionais (softwares, livros, vídeos, jornais). O lado bom dessa produção é que elas também produzem críticas sobre produções tecnológicas, vinculando a tecnologia à cultura e à didática.

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REFLEXÕES SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

Por último, Pablo Del Rio faz uma crítica à escola clássica, que, em sua opinião, se especializou em dizer às crianças coisas certas mas não reais (significativas para a vida), enquanto que a televisão dá coisas reais (no sentido de serem significativas) mas nem sempre certas.

Neste exemplo, em que o autor usa a televisão, poderíamos usar qualquer outra tecnologia. Por este motivo é importante:

• Verificar o ponto de vista de docentes em relação ao impacto que as tecnologias podem provocar na educação;

• Discutir com os alunos quais são os impactos que as tecnologias provocam em suas vidas cotidianas;

• Integrar os recursos tecnológicos de forma significativa de acordo com o cotidiano e a realidade educacional de cada escola.

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Bibliografia Consultada

• ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo:

Perspectiva, 1992.

• CHASSOT, Attico. A ciência através dos tempos. 2 ed. São Paulo, Moderna, 2003.

• LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 14. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

• MIRANDA, Raquel Gianolla. Informática na educação:

representações sociais do cotidiano. 3. ed. São Paulo:

Cortez, 2006.

• TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor na atualidade.

São Paulo: Erica, 2008.

Referências

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