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MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA UNIDADE DE INTERVENÇÃO SECÇÃO DE RECURSOS LOGISTICOS E FINANCEIROS

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MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA

UNIDADE DE INTERVENÇÃO

SECÇÃO DE RECURSOS LOGISTICOS E FINANCEIROS   

 

CONCURSO PÚBLICO N.º 03/SRLF/UI/2014

AQUISIÇÃO DE FRUTAS E LEGUMES FRESCOS PARA AS MESSES DA UNIDADE DE INTERVENÇÃO PARA O ANO DE 2014

 

CADERNO DE ENCARGOS

Parte I

Cláusula 1.ª Objeto

O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a celebrar na sequência do procedimento pré-contratual que tem por objeto principal a aquisição de frutas e legumes frescos para as messes da unidade de intervenção, durante o ano de 2014, sendo que englobará o lote único constante na Parte II – Especificações Técnicas do presente Caderno de Encargos, com o preço base (1), 55.600,00 € (cinquenta e cinco mil e seiscentos euros).

(1)O preço base é o preço máximo que a entidade adjudicante se dispõe a pagar pela execução de todas as prestações que constituem o objeto do contrato (nos termos do art.º 473 do CCP, o preço base não inclui o IVA).

Cláusula 2.ª Contrato

1- O contrato é composto pelo respetivo clausulado contratual e os seus anexos.

2- O contrato a celebrar integra ainda os seguintes elementos:

a) O suprimento dos erros e das omissões do Caderno de Encargos identificados pelos concorrentes, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar;

b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao Caderno de Encargos;

c) O presente Caderno de Encargos;

d) A proposta adjudicada;

e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo adjudicatário.

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3- Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a respetiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados.

4- Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado do contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos contratos Públicos e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101.º desse mesmo diploma legal.

Cláusula 3.ª Prazo

1- O fornecedor dos bens obriga-se ao fornecimento diário dos bens objeto do presente procedimento, no período compreendido, entre o dia 1º dia útil seguinte à outorga do contrato e 31 de dezembro de 2014.

2- O contrato inicia a sua vigência no dia útil seguinte á outorga e mantém-se em vigor até à entrega dos bens ao contraente público em conformidade com os respetivos termos e condições, sem prejuízo das obrigações acessórias que devam perdurar para além da cessação do contrato.

Cláusula 4.ª

Obrigações principais do fornecedor

1- Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no presente Caderno de Encargos ou nas cláusulas contratuais, da celebração do contrato decorrem para o fornecedor as seguintes obrigações principais:

a) Obrigação de efetuar a entrega dos produtos, com as características, especificações e requisitos previstos na “Parte II – Especificações Técnicas”, do presente documento, nos locais e horas definidos pela entidade adjudicante;

b) O fornecedor é responsável perante a entidade adjudicante, por qualquer defeito ou discrepância do bem objeto do contrato que exista no momento em que os bens são entregues.

c) O adjudicatário obriga-se a fornecer ao contraente público os produtos objeto do contrato nas quantidades e qualidade previstos na “Parte II – Especificações Técnicas”, do presente documento, que dele faz parte integrante.

d) Os produtos objeto do contrato devem ser entregues em perfeitas condições de serem consumidos.

e) É aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto na lei que disciplina os aspetos relativos à venda de bens de consumo e das garantias a ela relativas, no que respeita à conformidade dos bens.

Cláusula 5.ª

Transporte dos produtos objeto do contrato

O transporte dos bens objeto do presente contrato deverá obedecer ao Código de Boas Práticas para Transporte de Alimentos, Anexo IV do Programa, expressamente assinado e aceite na declaração de aceitação pela Entidade Adjudicatária, Anexo II do Programa, sem prejuízo das demais obrigações legais previstas em diplomas específicos.

Cláusula 6.ª Inspeção

1- No ato da entrega dos bens objeto do contrato, o contraente público, por si ou através de terceiro por ele designado, procede, à inspeção quantitativa e qualitativa dos mesmos, com vista a verificar, respetivamente, se os mesmos correspondem às quantidades, se reúnem as características, se são

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transportados em perfeitas condições de higiene, conforme o preconizado na Parte II do presente Caderno de Encargos e na proposta adjudicada, bem como outros requisitos exigidos por lei.

2- Durante a fase de inspeção, o fornecedor deve prestar à entidade adjudicante toda a cooperação e todos os esclarecimentos necessários, de acordo com as normas legais aplicáveis para o transporte e acondicionamento dos bens perecíveis, conforme código de boas práticas para o transporte de alimentos.

Cláusula 7.ª

Defeitos ou discrepâncias

1. No caso da inspeção prevista na cláusula anterior não comprovar a conformidade dos bens com as exigências legais, ou no caso de existirem defeitos ou discrepâncias com as características, especificações e requisitos definidos na Parte II – Especificações Técnicas do presente Caderno de Encargos, a entidade adjudicante deve disso informar o fornecedor ou quem o represente.

2. No caso previsto no número anterior, o fornecedor deve proceder, à sua custa e no prazo de duas horas às substituições dos bens para garantir o cumprimento das exigências legais e das características, especificações e requisitos exigidos.

3. Após a realização das substituições necessárias pelo fornecedor, no prazo respetivo, a entidade adjudicante procede à realização de novos testes de aceitação, nos termos da cláusula anterior.

Cláusula 8.ª Aceitação dos bens

1. Caso a inspeção comprove total conformidade com os padrões de exigência estabelecidos no presente caderno de encargos bem como demais legislação geral aplicável, dos produtos objeto do contrato, devem os mesmos ser aceites por parte da entidade adjudicante, mediante entrega de guia de remessa, emitida por parte do adjudicatário.

Cláusula 9.ª

Objeto do dever de sigilo

1- O fornecedor deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação, técnica e não técnica, comercial ou outra, relativa à entidade adjudicante, de que possa ter conhecimento ao abrigo ou em relação com a execução do contrato.

2- A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser transmitidas a terceiros, nem objeto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que não o destinado direta e exclusivamente à execução do contrato.

3- Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que fossem comprovadamente do domínio público à data da respetiva obtenção pelo fornecedor ou que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo judicial ou a pedido de autoridades reguladoras ou outras entidades administrativas competentes.

Cláusula 10.ª Preço contratual

1- Pelo fornecimento dos bens objeto do contrato, a entidade adjudicante deve pagar ao fornecedor o preço constante da proposta adjudicada, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, se este for legalmente devido.

2- O preço referido no número anterior inclui todos os custos, encargos e despesas cuja responsabilidade não esteja expressamente atribuída ao contraente público, nomeadamente os

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relativos ao transporte dos bens objeto do contrato para o respetivo local de entrega, bem como quaisquer encargos decorrentes da utilização de marcas registadas, patentes ou licenças.

3- O fornecedor assumirá as responsabilidades decorrentes da utilização de quaisquer patentes, licenças, marcas registadas e outros direitos de propriedade industrial/comercial;

4- O preço deverá ser mantido durante a vigência do contrato, sem direito a revisão, e deve ser líquido de todos os descontos.

5- Caso a quantidade estimada de bens objeto de contrato, não se venha a verificar, não poderá ser requerido à entidade adjudicante qualquer tipo de indemnização para cobrir a diferença entre o valor previsto para o fornecimento e o valor efetivamente cobrado pelos fornecimentos executados.

Cláusula 11.ª

Condições de pagamento

1- A quantia devida pela entidade adjudicante, nos termos da cláusula anterior, deve ser paga no prazo de 30 (trinta) dias após a receção pela entidade adjudicante das respetivas faturas, as quais só podem ser emitidas após o vencimento da obrigação respetiva.

2- Para os efeitos do número anterior, a obrigação considera-se vencida com a assinatura do auto de receção ou guia de remessa respetiva.

3- Em caso de discordância por parte da entidade adjudicante, quanto aos valores indicados nas faturas, deve este comunicar ao fornecedor, por escrito, os respetivos fundamentos, ficando o fornecedor obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou proceder à emissão de nova fatura corrigida.

4- Desde que devidamente emitidas e observado o disposto no n.º 1, o pagamento será efetuado pela Unidade de Intervenção da Guarda Nacional Republicana, através de transferência eletrónica interbancária para o NIB indicado pelo adjudicatário.

Cláusula 12.ª Atraso nos pagamentos

1- Em caso de atraso da GNR no pagamento das faturas referidas na cláusula anterior, tem o fornecedor o direito aos juros de mora sobre o montante em dívida à taxa legalmente fixada para o efeito pelo período correspondente à mora.

2- Em caso de desacordo sobre o montante devido, deve a entidade adjudicante efetuar o pagamento sobre a importância em que existe concordância do fornecedor.

3- Quando as importâncias pagas nos termos previstos no número anterior forem inferiores àquelas que sejam efetivamente devidas ao fornecedor, em função da apreciação de reclamações deduzidas, tem este direito a juros de mora sobre essa diferença, nos termos do disposto do nº1.

4- O atraso em um ou mais pagamentos não determina o vencimento das restantes obrigações de pagamento.

5- Em caso de incumprimento imputável à GNR, o fornecedor, independentemente do direito de resolução do contrato que lhe assista, nos termos do disposto no art.º 332º do CCP, pode invocar a exceção de não cumprimento nos termos do art.º 327º do CCP.

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Página 5 de 13 Cláusula 13.ª Sanções contratuais As penalidades a aplicar a entidade adjudicatária serão as seguintes:

SITUAÇÕES SANÇÕES CONTRATUAIS (1)

Entregas feitas fora do horário definido pela entidade adjudicante com prejuízo da confeção da refeição a que se destinava

15% do valor da Nota de Encomenda

Não entrega da quantidade solicitada conforme Nota de Encomenda enviada pela Entidade Adjudicante

15% da faturação respeitante ao dia do fornecimento, relativa aos produtos

fornecidos.

Entrega dos produtos sem obedecer às condições de higiene

(para além das sanções estabelecidas em diploma próprio) 10% da faturação mensal Transporte dos produtos não obedecendo às regras

estipuladas pelo Código de boas práticas para o transporte de Alimentos (anexo IV do Programa)

10% do valor da Nota de Encomenda

1- A liquidação e pagamento das sanções contratuais a que se refere o quando anterior, será efectuado na Tesouraria da Secção de Recursos Logísticos e Financeiros da Unidade de Intervenção, da Guarda Nacional Republicana, mediante notificação e do montante que dela conste.

2- A entidade adjudicante pode compensar os pagamentos devidos ao abrigo do contrato com as sanções contratuais devidas nos termos da presente cláusula mediante a emissão de nota de crédito por parte da entidade adjudicatária.

3- A aplicação das sanções contratuais, após efectuados os cálculos, terá sempre como limite máximo os valores percentuais previstos nos termos do art.º 329 do CCP.(1)

4- Em caso de necessidade, poderá a entidade adjudicante proceder a aquisição dos bens a outro fornecedor, para suprir os bens em falta, ficando a diferença de preço, se a houver, a constituir responsabilidade do adjudicatário.

5- Nos casos em que a acumulação da aplicação das sanções contratuais atinja os 20% do preço contratual, pode a entidade adjudicante proceder a resolução do contrato, sem prejuízo do previsto na cláusula 14º deste Caderno de Encargos.

Cláusula 14.ª Força maior

6- Não podem ser impostas penalidades ao fornecedor, nem é havida como incumprimento, a não realização pontual das prestações contratuais a cargo de qualquer das partes que resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal as circunstâncias que impossibilitem a respetiva realização, alheias à vontade da parte afetada, que ela não pudesse conhecer ou prever à data da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar.

7- Podem constituir força maior, quando se verificarem os requisitos do número anterior, designadamente, tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves, embargos ou bloqueios internacionais, atos de guerra ou terrorismo, motins e determinações governamentais ou administrativas injuntivas.

8- Não constituem força maior, designadamente:

a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do fornecedor, na parte em que intervenham;

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b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do fornecedor ou a grupos de sociedades em que este se integre, bem como a sociedades ou grupos de sociedades dos seus subcontratados;

c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo fornecedor de deveres ou ónus que sobre ele recaiam;

d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo fornecedor de normas legais;

e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações do fornecedor cuja causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência sua ou ao incumprimento de normas de segurança;

f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do fornecedor não devidas a sabotagem;

g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros.

9- A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior deve ser imediatamente comunicada à outra parte.

10- A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações contratuais afetadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao impedimento resultante da força maior.

Cláusula 15.ª

Resolução por parte do contraente público

1- Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução do contrato previstos na lei, a entidade adjudicante pode resolver o contrato, a título sancionatório, no caso de o fornecedor violar de forma grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe incumbem, nomeadamente, a suspensão total ou parcial do fornecimento dos bens objeto do contrato e o não cumprimento do Código de Boas Práticas para o Transporte de Alimentos.

2- O direito de resolução referido no número anterior exerce-se mediante declaração enviada ao fornecedor e não determina a repetição das prestações já realizadas, a menos que tal seja determinado pela entidade adjudicante.

Cláusula 16.ª

Resolução por parte do fornecedor

1- Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o fornecedor pode resolver o contrato quando: qualquer montante que lhe seja devido esteja em dívida há mais de seis meses ou o montante em dívida exceda 25% do preço contratual, excluindo juros.

2- Nos casos previstos no n.º anterior, o direito de resolução pode ser exercido mediante declaração enviada à entidade adjudicante, que produz efeitos 30 dias após a receção dessa declaração, salvo se este último cumprir as obrigações em atraso nesse prazo, acrescido dos juros de mora a que houver lugar.

3- A resolução do contrato nos termos dos números anteriores não determina a repetição das prestações já realizadas pelo fornecedor, cessando, porém, todas as obrigações deste ao abrigo do contrato, com exceção daquelas a que se refere o artigo 444.º do Código dos Contratos Públicos.

Cláusula 17.ª Caução

1- Nos termos do art.º 88, nº 2, do Código dos Contratos Públicos, não é exigível a prestação de caução.

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2- Quando não tenha sido exigida a prestação de caução, pode a entidade adjudicante proceder à retenção de até 10 % do valor dos pagamentos a efetuar.

Cláusula 18.ª Foro competente

Para resolução de todos os litígios decorrentes do contrato fica estipulada a competência do tribunal administrativo de círculo de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro.

Cláusula 19.ª

Subcontratação e cessão da posição contratual

A subcontratação pelo fornecedor e a cessão da posição contratual por qualquer das partes depende da autorização da outra, nos termos do Código dos Contratos Públicos.

Cláusula 20.ª

Comunicações e notificações

1- Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do Código dos Contratos Públicos, para o domicílio ou sede contratual de cada uma, identificados no contrato.

2- Qualquer alteração das informações de contacto constantes do contrato deve ser comunicada à outra parte.

Cláusula 21.ª Contagem dos prazos Conforme o disposto no artigo 470º do C.C.P.

Cláusula 22.ª Legislação aplicável O contrato é regulado pela legislação portuguesa.

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Página 8 de 13 PARTE II

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. PREÇO BASE: Cinquenta e cinco mil e seiscentos euros.

Lote Preço Base1

Lote Único – Frutas e Legumes 55.600,00

1O Preço Base é o preço máximo que a entidade adjudicante se propõe a pagar pela execução de todas as prestações que constituem o objeto do contrato (art.º 473, do C.P.P., o preço base não inclui IVA)

2. ESPECIFICAÇÃO DE FRUTAS E LEGUMES FRESCOS A. Definição

Todos os produtos de frutos, típicos de uma determinada época, plantas ou parte de plantas, leguminosas ou herbáceas, usadas na alimentação humana na forma de folhas.

No que concerne às características de qualidade; calibragem, embalagem e apresentação;

marcação; para as maças, pêras e citrinos são utilizados como critérios para os produtos a fornecer, aqueles definidos nas normas da Portaria nº 182/86 de 6 de maio.

B. Características das frutas:

1) Apenas são admitidas frutas de categoria «extra»; portanto de qualidade superior;

2) A calibragem é determinada pelo diâmetro máximo da secção equatorial. A diferença de diâmetro entre frutos da mesma embalagem não pode exceder 5mm para os frutos de categoria «extra».

3) A homogeneidade deve ser respeitada, sendo obrigatório que cada embalagem só deve comportar frutos da mesma origem, variedade, categoria de qualidade e estado de maturação.

4) O acondicionamento da fruta deve ser assegurado de forma a respeitar a sua proteção e as camadas devem ser ordenadas.

5) Cada embalagem deve trazer no exterior em carateres legíveis e indeléveis, as indicações seguintes, agrupadas num dos lados da embalagem:

a) Identificação do embalador e/ou expedidor b) Denominação de venda (artigo)

c) Origem do produto, país de origem e eventualmente a zona de produção d) Características comerciais; categoria, calibre ou nº de frutos.

6) As frutas, qualquer que seja a espécie e a variedade a fornecer, devem obedecer aos seguintes requisitos:

a) Devem apresentar a forma, o desenvolvimento e a coloração típicos da variedade, sem defeitos que afetem o aspeto exterior e as suas características organoléticas e, no caso das peras e maças, providas do pedúnculo intacto

b) Adequado estado de maturação e de frescura;

c) Tecidos brilhantes, firmes e consistentes;

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d) Coloração típica da variedade, vivacidade nas cores;

e) Isentos de traumatismos, fendas e outras lesões ou danos;

f) Isentos de deterioração por bolores, presença de ferrugens ou fumagina nos citrinos;

g) Limpos e isentos de terra ou manchas de qualquer natureza, pedrado ou bichado;

h) Devem ser fornecidas de acordo com a categoria mencionada em 1, assim como, em embalagens rígidas, laváveis, imputrescíveis e quimicamente inertes.

C. Características comuns de Legumes

1. Os legumes, qualquer que seja a espécie e a variedade a fornecer, devem obedecer aos seguintes requisitos:

a) Serem de colheitas recentes e apresentarem estado de manutenção adequado, bom estado de frescura, turgescência;

b) Apresentarem conformação no aspeto, coloração e outras características típicas da espécie e variedade;

c) Aspeto limpo, com folhas verdes, isentos de terra e de folhas deterioradas ou com quaisquer matérias estranhas;

d) Isentos de humidade exterior anormal;

e) Isentos de cheiro e/ou sabor anormais;

f) Isentos de insetos e/ou parasitas, bem como de danos por estes provocados;

g) Isentas de contusões, lesões provocadas pelo frio ou sol e outro tipo de lesões;

h) Serem sãos.

D. Características específicas de alguns legumes 1. As alfaces devem apresentar-se:

a) Inteiras, com raízes cortadas pela base das últimas folhas;

b) De aspeto fresco, turgescente, sãs e não espigadas;

c) No máximo em três camadas;

d) Isentas de queimaduras extensas provocadas pelo gelo.

2. Os alhos secos devem apresentar-se:

a) Duros, desprovidos de rama e não grelados;

b) Isentos de vestígios de bolor e de germes visíveis exteriormente;

c) Isentos de resíduos visíveis de adubos ou outros produtos de tratamento;

d) Com forma regular e com dentes suficientemente fechados.

e) São admitidas pequenas fendas da película exterior do bolbo;

f) Podem ser apresentados separados com caules cortados, em molhos ou entrançados; apenas os entrançados dispensam embalagem.

3. A Batata deve ser apresentada:

a) Inteiras, limpas e firmes, não gretadas e sem odores estranhos;

b) Isentas de cortes e contusões;

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c) Isentas de coloração verde ou outras colorações anormais;

d) Isentas de pinta ferrugenta, ocas ou outros defeitos internos;

e) Isentas de queimaduras devidas ao sol;

f) Em embalagem de malha de tecido artificial.

g) Os fornecimentos em que se verifique mais de 5% de batatas cujo diâmetro seja inferior a 5cm e em que se verifique excesso de humidade serão devolvidos.

4. As Cebolas devem possuir as seguintes características:

a) Convenientemente amadurecidos e encascados;

b) Não grelados, íntegros e desprovidos de raízes;

c) Isentos de fendas, exceto nas películas exteriores;

d) Dispostos em camadas, na embalagem, a granel ou em tranças.

5. As Cenouras devem apresentar-se:

a) Com raízes lavadas ou praticamente isentas de qualquer impureza grosseira;

b) Firmes, não lenhosas nem espigadas, não bifurcadas e desprovidas de raízes secundárias;

c) Inteiras, com poucos defeitos de forma;

d) Não gretadas, sem contusões e fendas ou apenas ligeiras;

e) Rama aparada ou cortada junto ao colo, sem danificar a raiz;

f) Em pequenas embalagens, dispostas em várias camadas ou não acamadas ou a granel;

g) É admitida uma ligeira coloração verde ou violácea/purpúrea no colo, até ao limite de 1cm para as raízes cujo comprimento não exceda 8cm, e até 2cm para as outras raízes.

6. Folhas cortadas para caldo verde:

a) Devem ser provenientes exclusivamente da couve-galega. Só devem ser aceites se fornecidas a uma temperatura não superior a 6ºC.

b) Não podem apresentar odor ácido e outros indícios de fermentação 7. Os Tomates devem apresentar-se:

a) Firmes e de polpa rija, não contusos nem pisados;

b) Isentos de fendas não cicatrizadas e de partes verdes aparentes;

c) Isentos de alterações da pele;

d) Adequado estado de maturação e coloração típica.

e) Não são admitidos ligeiros defeitos de forma, desenvolvimento e coloração, pisadelas e alterações superficiais da pele muito ligeiras.

8. Couve (repolho) deve apresentar-se:

a) Completas, firmes e de folhas bem unidas, consoante a variedade;

b) Não rebentadas, nem espigadas;

c) Em embalagens ou a granel, desde que convenientemente protegidas.

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Página 11 de 13 3. QUANTIDADES A ADQUIRIR:

Preço Base: 55.600,00€ (Cinquenta e cinco mil e seiscentos euros)

PRODUTOS CALIBRE PREÇO

UNITÁRIO

QUANTIDADES (kg)

TAXA IVA

VALOR S/IVA

VALOR DO IVA

VALOR TOTAL

laranja (kg) 3     3500  6%          

clementina (kg) 1X     1000  6%          

maça golden (kg) 80     3000  6%          

maça royal gala (kg) 80     2500  6%          

maça starkink (kg) 80     2500  6%          

pêra rocha (kg) 80     1200  6%          

pêra williams (kg) 80     1050  6%          

pêra packham's triumph (kg) 80     1200  6%          

Banana (kg) Mínimo 20 cm     3500  6%          

Limão (kg) 4     600  6%          

Ananás (kg) 4/6     50  6%          

Ameixa (kg) ‐‐‐‐‐‐‐     200  6%          

Cereja (kg) ‐‐‐‐‐‐‐     250  6%          

Kiwi (kg) 30     800  6%          

Melão (kg) ‐‐‐‐‐‐     600  6%          

Meloa (kg) ‐‐‐‐‐‐     600  6%          

Morango (kg) ‐‐‐‐‐‐     600  6%          

Melancia (kg) ‐‐‐‐‐‐     200  6%          

Nêspera (kg) ‐‐‐‐‐‐     200  6%          

Pêssego maracotão (kg) ‐‐‐‐‐‐     400  6%          

Pêssego nectarina (kg) ‐‐‐‐‐‐     400  6%          

Uvas (branca/tinta) (kg) ‐‐‐‐‐‐     600  6%          

Manga palmer (kg) 6/7     200  6%          

Papaia (kg) 6/7     300  6%          

Abacaxi (kg) 5/6     600  6%          

Agrião (kg)    200  6%          

Alho francês (kg)    200  6%          

Caldo verde (kg)    350  6%          

Coentros (kg)    300  6%          

Couve coração (kg)    100  6%          

Couve lombarda (kg)    1000  6%          

Couve portuguesa (kg)    300  6%          

Couve roxa (kg)    250  6%          

Espinafres (kg)    100  6%          

Grelos (kg)    100  6%          

Nabiça (kg)    200  6%          

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Nabo (kg)    150  6%          

Salsa (kg)    300  6%          

Alhos secos (kg)    700  6%          

Batata (kg)    25000  6%          

Batata miúda (kg)    3000  6%          

Brócolos (kg)    100  6%          

Cebola (kg)    10000  6%          

Cenoura (kg)    8000  6%          

Couve-flor (kg)    100  6%          

Feijão-verde (kg)    100  6%          

Alface (kg)    9000  6%          

Pepino (kg)    200  6%          

Pimento verde (kg)    300  6%          

Pimento vermelho (kg)    300  6%          

Tomate (kg)    3500  6%          

Batata-doce (kg)    500  6%          

Beterraba (kg)    100  6%          

T O T A L   

€ 

4. LOCAL DE ENTREGA DOS BENS

Guarda Nacional Republicana – Unidade de Intervenção

Companhia de Comando e Serviços - Secção de Alimentação e Bem Estar Rua Jacinta Marto n.º 5

1169-091 Lisboa.

5. PRAZO DE ENTREGA

Os bens objeto do presente caderno de encargos deverão ser entregues de segunda-feira a domingo, no prazo máximo de 48 horas após receção de Nota de Encomenda e/ou conhecimento da parte da entidade adjudicante ao adjudicatário, sem prejuízo do envio da correspondente Nota de Encomenda.

6. TRANSPORTE DAS FRUTAS E LEGUMES – CONDIÇÕES A CUMPRIR

O Transporte das Frutas e Legumes, desde o local de origem até ao local referido no ponto 4 do presente Caderno de Encargos, é da inteira responsabilidade da Entidade Adjudicatária, pelo que devem respeitar integralmente o Códigos de Boas Práticas para o Transporte de Alimentos que faz parte integrante do Programa do Procedimento.

Os veículos deverão respeitar as condições legais, gerais e específicas, de transporte de produtos alimentares, de forma a garantir as condições de higiene, conservação e temperaturas dos géneros alimentícios, conforme legislação em vigor aplicável e o CBPTA.

7. EXECUÇÃO CONTRATUAL

A execução material do contrato pode variar de acordo com as necessidades especificas ao longo do ano económico, sendo que as quantidades indicadas servem apenas para o concorrente elaborar a sua proposta, reservando-se a possibilidade de em sede de execução do contrato, verificar-se uma quantidade menor ou maior, variável em função das necessidades de consumo e

(13)

parc o bom

funcionamento

da messe da Unidade de

lntervenção,

nunca podendo

ser ultrapassado o valor total da adjudicação.

8.

RECEçAO DOS BENS

Ao fiel de deposito reserva-se o direito de recusar qualquer produto alimentar que não respeite os requisitos gerais

e

legais de frescura, genuinidade, qualidade, higiene

e

salubridade constantes nas Especificações Técnicas apresentadas neste Caderno de Encargos.

9.

FICHA TECNICA

Todos os produtos devem ser acompanhados aquando da primeira entrega, pela respetiva ficha técnica

do

produto. Caso

o

produto não possua ficha técnica, deve ser fornecido

à

Unidade de lntervenção

um

documento

que

comprove

que o mesmo não possui ficha técnica,

mas

paralelamente deve ser fornecido um comprovativo que ateste a qualidade desse mesmo produto.

10.

OUTRAS REFERÊNCIAS

De forma a garantir o normal funcionamento, o representante comercial da entidade adjudicatária, ou outras pessoas, designadas por esses

e

relacionadas com a atividade comercial da entidade, deverão, semanalmente, visitar a Gerência Administrativa das Messes de modo a dialogar com os responsáveis

sobre

eventuais esclarecimentos,

receber

encomendas,

entre outros

assuntos pertinentes para uma correlação de excelência.

O COMANDANÏE DA UNIDAD E INTERVENÇAO

Luís Fr

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Referências

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