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A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO HISTÓRIA E PRÁTICA DA LEITURA DURANTE A INFÂNCIA NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM

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A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO HISTÓRIA E PRÁTICA DA LEITURA DURANTE A INFÂNCIA NO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

Yasmim Almeida de Oliveira

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- FAC – SÃO ROQUE Miler Pereira

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- FAC – SÃO ROQUE Resumo

O presente artigo traz o tema a importância da contação de história e prática da leitura durante a infância e tem como objetivo compreender os benefícios que ambas trazem para o auxílio aprendizagem. As histórias têm o poder de trabalhar o imaginário infantil, além de educar, instruir, socializar e desenvolver emoções já que as histórias afetam o emocional. Esse trabalho também traz um resumo de artigos publicados na A Pontifícia Universidade Católica (PUC Minas) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), buscando chegar ao estado da arte.

Palavra-chave: Literatura infantil. Contação de história. Educação

Introdução

Sabemos que a contação de história se encontra na maioria das escolas, mas nem sempre se faz o uso adequado dela temos a intenção de mostrar que a contação é um auxílio à prática pedagógica, trazendo experiência com a leitura, ampliação do vocabulário, narrativa, cultura criando a habilidade de entendimento e compreensão e, consequentemente, sanar dúvidas que no ambiente escolar possa existir. Nosso trabalho traz um resumo sobre a literatura e sua importância evidenciando a contação de história a prática pedagógica e a vida social, enfatizando a postura do professor e mostrando recursos que podem auxiliar para uma contação de história mais sadia, resgatando o verdadeiro espírito da contação de história.

1. A importância da contação de história e prática da leitura durante a infância.

A leitura é um bem que jamais será perdido, mas para se tornar um leitor ativo é muito importante a prática da leitura onde desperta na criança o prazer de ler e mimoseia uma infinidade de conhecimentos. Segundo a obra de literatura infantil: Gostosuras e Bobices, Fanny Abramovich (1993) fala sobre a importância das histórias na vida das crianças.

Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escutá-las é o inicio da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e compreensão de mundo [...] é ouvindo histórias que se pode sentir (também)

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Aluna de licenciatura em Pedagogia da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis – FAC/São Roque

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emoções importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranquilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve [...] (ABRAMOVICH, 1993)

Portanto, a leitura carrega uma grande incumbência já que ela é responsável pela formação das nossas crianças que serão o futuro de amanhã, por isso é importante colocá-las em contatos com livros que elas gostam para estimular o habito a leitura, mas geralmente as crianças gostam de contos de fadas o que é muito bom já que desenvolve a criatividade ao embevecer as informações do livro aumentando sua capacidade de compreensão. (Coelho 2000).

Então os influxos à leitura precisam ser fundamentais, mas é preciso ficar atento já que uma leitura forçada não traz benefícios. O ato de ler deve ser algo mágico e atrativo, já que desperta curiosidade para as crianças, assim o prazer é necessário para desenvolver a capacidadede compreensão e criatividade, pois quando a criança lê algo que escolhe não vai sentir o mesmo prazer que ler algo que não escolheu (FILHOS DE A a Z, 2010).

1.1 A importância da contação de história.

A contação de história tem uma função muito importante no processo de ensino- aprendizagem. Além de ser uma atividade comunicativa capaz de impelir a formação do cidadão, ela pertence a área das ciências humanas e da educação. Portanto, a contação de história deve ser algo mágico, onde transforme o narrador e o ouvinte, é onde os personagens ganham vida gerando suspense, emoção e surpresa, enriquecendo seu vocabulário melhorando sua interpretação (RAMOS,2011).

No entanto, escutar história é o início da aprendizagem para ser um leitor já que desde bebês suas mães, pais e familiares contam história sejam bíblicas ou contos de fada, assim o primeiro contato ocorre oralmente. A contação de história é muito importante para que a criança se aproprie do imaginário infantil. O uso da contação da história amplia o vocabulário, incentiva o hábito da leitura e ainda resulta na formação da sua personalidade, esse conjunto desenvolve o consciente e subconsciente infantil, criando assim leitores criativos e críticos

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. Segundo Abramovich (1995),

[...] é através duma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outra ética, outra ótica. É ficar sabendo

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A leitura crítica implica na compreensão de conteúdos implícitos no texto, no ambiente escolar é de suma

importância que os professores guiem os alunos para que tenham uma consciência do conteúdo ideológico.

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história, geografia, filosofia, política, sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula [...] (p.17)

Mas é preciso ter cautela, já que a história tem o poder de afetar nossas emoções e dependendo de cada criança pode afetar negativamente, por isso que há professores que tem um certo receio de trabalhar a contação de história com crianças já que a história pode conceber rumos a imaginação podendo afetar o emocional das crianças e acabam não utilizando essa ferramenta de ensino-aprendizagem incrível que é a contação de história.

Por conta disso a reformulação da literatura infantil tem grande importância para que a função social e individual respeite a especificação e necessidades de cada faixa etária.

Normalmente os livros adequados a educação infantil são os que abordam o cotidiano familiar da criança, para que a criança perceba o mundo real e o mundo da palavra, o famoso mundo encantado (RODRIGUES, 2005).

Por isso, é de suma importância que o contador tenha um roteiro, pois quanto mais ele se apropriar da história a ser contada mais expressivo será sua narração, já que estudando antes a história ele consegue captar os elementos principais e passando para os seus ouvintes (FILHOS DE A a Z, 2010).

1.2 A contação da história no contexto escolar.

A contação de história muitas vezes é utilizada apenas como um entretenimento ou para passar o tempo, isso é muito comum acontecer em diversas escolas por professores despreparados que não conhecem toda a magnanimidade que tem por trás de uma história contada. A contação é muito eficiente já que ela estimula a imaginação, desenvolve habilidades cognitivas além de instruir, educar e ainda contribui para a relação social da criança (ABRAMOVICH, 1995).

Portanto, esse momento deve ser bem aproveitado, mas é preciso que o professor esteja empenhado em mergulhar na história para que tenha uma arte com muita criatividade e beleza, podendo-se então investigar a imaginação das crianças, trazer a oralidade quando houver interação com a história, reconhecer a percepção dos alunos ao recontarem a história, assim compreender o que cada aluno assimilou da história contada.

Também é muito importante que o professor trabalhe a interdisciplinaridade

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que já está no RCNEI

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, já que a partir da história pode-se trabalhar temas de diferentes disciplinas fugindo do modo tradicional e despertando maior interesse dos alunos pelo temas,

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Trabalhar diversar matérias utilizando a contação de história, trazendo um maior auxílio a p rática a educação.

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RCNEI: Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.

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ocasionando uma facilidade e interatividade das crianças referente ao tema abordado onde a contação de história é algo que pode-se adentrar a sala de aula como metodologia enriquecendo a prática docente e ao mesmo tempo promovendo aprendizagens múltiplas e fontes inesgotáveis de conhecimento, melhorando significativamente o desempenho escolar.

Na maioria dos casos, a Escola acaba sendo a única fonte de contato da criança com o livro e, sendo assim, é necessário estabelecer-se um compromisso maior com a qualidade e o aproveitamento da leitura como fonte de prazer. (MIGUEZ, 2000, p. 28).

Por isso quando escutamos contação de história já relacionamos a livros, mas em pleno século XXI e com o grande avanço que tivemos referente as tecnologias temos diversas formas de trabalhar a contação de história. A internet e televisão são meios de fácil acesso onde hoje a maioria da população brasileira tem acesso pelo menos a um desses meios, ambos encontramos diversas histórias com vários enredos diferentes, uma narrativa de sons e imagens que se torna um superatrativo não só as crianças, mas também os adultos é uma das maneiras mais fáceis de ter acesso com a contação de história, já que não é preciso ter um contador que precise estudar a história antes de conta-la. (VILLARDI, 1999)

Assim, hoje se torna comum encontrar crianças que não gostam de ler, mas amam assistir televisão e ver filmes de histórias sites de vídeos

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, assim ela tem uma interação com a contação de história através das tecnologias, o que torna um desafio maior ainda a escola para o elo da criança e o livro, já que os vídeos de história conseguem cingir os alunos, pois é um grande atrativo e influencia o comportamento dos alunos, assim o que muitas vezes acontece é que o aluno acaba não usando a imaginação por ter tudo pronto. (OTTE, 2003).

Mas o que muitos não sabem é que os livros guardam grandes tesouros, faz com que a criança possa criar, rir e crescer com a magia de cada história, mas para que isso ocorra é necessário que o professor seja um bom contador de história para melhor apresentar cada história, isso não significa ter habilidades especificas é necessário se obsequiar a história, ter entusiasmo e contagiar o público, é contar com o coração.

Portanto, é necessário que a história seja espontânea e envolvente e para isso é importante que o contador estudo a história antes de conta-la, a entonação, o timbre da voz e as expressões faciais faz com que as crianças criem relações e se identifiquem com a história e tornando-a mais atrativa para as crianças, podendo-se então se conduzir para a narrativa.

(ABRAMOVICH,1997).

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Youtube, um dos sites maiores e mais conhecido de videos.

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[...] ler o livro antes, bem lido, sentir como nos pega, nos emociona ou nos irrita.... Assim quando chegar o momento de narrar a história, que se passe a emoção verdadeira, aquela que vem lá de dentro, lá do fundinho, e que, por isso, chega ao ouvinte. (ABRAMOVICH, 1997, p.20).

Afinal, a contação de história junto ao seu caráter artísticos pode servir como auxílio no processo de aprendizagem. Assim, a contação de história pode auxiliar no processo de ensino e aprendizagem sem perder sua magia, já que pode-se envolver a criança em uma discussão e outras matérias sem que ela perceba (VILLARDI, 1997).

Frequentemente a escola vem perdendo os estímulos da leitura, Maciel (2010) prescinde-se a ideia de que é estimulando, envolvendo e criando também é uma maneira de enriquecer o desenvolvimento dos alunos. Pois “longe da crença ingênua de que a leitura literária dispensa aprendizagem, é preciso que se invista na análise da elaboração do texto, mesmo com leitores iniciantes ou que ainda não dominem o código escrito. ” (MACIEL, 2010, p. 59).

Mas, para que a narrativa se torne mais atraente o contador pode utilizar diversos recursos para auxiliar na sua contação, tornando os personagens reais, chamando ainda mais a atenção das crianças. Mas para que isso ocorra é necessário que o contador saiba as características do seu público, facilitando a escolha dos recursos a serem utilizados.

Fantoches, gravuras, flanelógrafo, desenhos, livros entre outros são os recursos mais utilizados na contação de história, além de materiais, roupas, gestos e as vozes também enriquecem significativamente a narrativa.

1.3 Caracterização dos contos de fadas.

As histórias narradas matem estrutura fixas que partem de um problema que pode ser um conflito entre a mãe e filho, estado de ternura, entre outros, onde o desenvolvimento procura buscar soluções que geralmente acontecem através de fadas ou duendes, as histórias voltam para um estado de tranquilidade solucionando o problema e finalizando a história, onde todas as histórias narradas seguem o mesmo roteiro. Assim, segundo Bettelheim (2002) os contos trazem benefícios desde os quatro anos onde pode ser contada histórias que o pai gostava aos filhos ou que tenham algum valor para a criança.

Os irmãos Grimm- Jacob e Wilhelm Grimm - fazem sucesso até hoje com suas

histórias, eles são um dos escritores mais famosos. Antes as histórias eram feitas para adultos

o que eles fizeram foi adaptar a história para as crianças, fazendo com que elas utilizem o

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imaginário infantil, assim tornando a fantasia acessível para as crianças. “Todos os contos de fadas dos irmãos Grimm foram discutidos com respeito às origens de cada estória, suas diferentes versões em todo o mundo, suas relações com outras lenda e contos de fada”

(BETTELHEIM, 2002, p. 351)

Assim sendo, a história da Bela Adormecida que é um dos contos mais apresentados as crianças, antes era destinada aos adultos onde o conto original traz um enredo com algumas diferenças, a Bela Adormecida dorme por conta de uma profecia, assim seu pai abusa sexualmente da moça. Nove meses depois ela dá à luz a duas crianças enquanto ainda dorme, então uma das crianças chupa o seu dedo removendo o linho que a fazia dormir, assim ela acorda sendo mãe de duas crianças.

Mas, a história tem duas versões a de Perrault e a dos irmãos Grimm, mas o tema central não muda, todas trazem o mesmo significado ao fim da história. Segundo Bettelheim (2002), os contos de fadas é uma linguagem de imagens que é o único meio de conseguir entender a linguagem antes de atingir a maturidade intelectual e, ambas histórias nos mostram que a realização de uma família pode demorar muito

2. Metodologia

A metodologia utilizada neste trabalho inicialmente foi investigar o estado da arte acerca da contação de história no Brasil, baseado em uma análise de conteúdos de produção científica (resumo e artigos), sobre a contação de história através da quantificação, qualificação e identificação bibliográfica no período de 2012 a 2017 em uma pesquisa básica onde nossa fonte seria a Scielo, foi feito um levantamento de trabalhos publicados no período de cinco anos que utilizaram o estado da arte para mapear as produções sobre a contação como prática pedagógica, dando a ideia mais exata possível sobre os caminhos percorridos nesse período divulgando com mais abrangência os trabalhos produzidos na esfera acadêmica, evitando também pesquisas repetitivas.

Entretanto, ao pesquisar a relevância da contação de história no indexador de busca

Scielo encontramos apenas um periódico, continuamos a nossa busca no site com contação de

história e encontramos sete arquivos onde a maioria estava relacionado a área da saúde e não

a educação, assim foi necessário recorrer a outras ferramentas de busca pois a Scielo um dos

maiores indexadores de busca do Brasil que era para ser a fonte principal e ficou apenas como

um pequeno apoio, assim identificando que os caminhos percorridos até aqui sobre a contação

de história está muito devastado.

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Sendo assim, continuamos a pesquisa e com muita dificuldade encontramos a nossa fonte periódica A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) onde encontramos dois arquivos relacionados a importância da contação de história que foram utilizados com apoio de livros e algumas outras fontes, tentando assim chegar ao estado da arte.

O estado da arte é uma pesquisa baseada em uma revisão da leitura especificada, que busca o que já foi trabalhado sobre o tema, o que está em construção e o que se pode trabalhar. Portanto os objetivos desse trabalho é fazer um mapeamento sobre os artigos publicado no site PUC Minas.

Portanto, o método escolhido tem como objetivo catalogar a produção acadêmica sobre o tema a importância da contação de história como prática pedagógica, verificando assim quais as contribuições que esse método traz para a educação, elaborando um referencial identificando rapidamente a contribuição da contação de história como prática pedagógica, assim justificando o espaço da contação de história no planejamento do professor e no ambiente escolar.

3. Resultados e discussão

Este capítulo traz a análise dos resultados obtidos sobre a contação de história, por ser uma pesquisa qualitativa utilizamos para a base da análise artigos e alguns livros para apoio, assim, verificando que o que se tem publicado até hoje na Scielo e Puc minas são poucos artigos, chegando ao resultado de que ainda hoje a contação de história ainda é muito vaga em sites renomados e o pouco que se tem é muito repetitivo.

Portanto, trazemos a análise onde Abramovich (1993) destaca:

Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo [...] É ouvindo histórias que se pode sentir (também) emoções importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranquilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve.

Mostrando a grande importância dos sentimentos para a construção da criança, onde

Coelho (2000), também diz que é de suma importância a contação para a formação da

sociedade, tendo o pensamento igual a Abramovich (1993), já que os sentimentos fazem parte

de nós.

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Rodrigues (2005), segue a mesma linha de raciocínio de Abramovich (1993) e Coelho (2000), dizendo que “Os fatos, as cenas e os contextos são do plano do imaginário, mas os sentimentos e as emoções transcendem a ficção e se materializam na vida real”

(RODRIGUES, 2005, p.4), onde remete a vida real, a construção da formação da sociedade não só para as crianças, mas para os adultos.

Assim, notamos que esses autores concordam um com o outro, onde todos remetem a formação do cidadão através dos sentimentos, concluindo assim que os sentimentos influenciam na nossa vida através da contação de história, já que os sentimentos se materializam na vida.

3.1 Os Achados

Como citado anteriormente, vamos fazer uma breve explanação dos trabalhos que se tem publicado no site PUC minas (A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) até 2017. Esse levantamento foi realizado entre fevereiro e abril de 2018 com a palavra-chave contação tendo 7 arquivos, porém resultando em um total de 2 trabalhos que falavam sobre a contação de história e que nos interessava. Fizemos uma busca como artigos e livros para auxiliar a nossa monografia sobre a contação de história e para a metodologia denominado estado da arte, porém não serão apresentados, já que o nosso foco é o que um grande site de pesquisa tem publicado sobre a contação de história.

Autoria Título Local e ano de

publicação

Tipo de

publicação

Palavras chave

NASCIMENTO, Ana; FERREIRA Andreia; COSTA, Elaine;

NASCIMENTO, Josiane; GRASSI, Letícia;

POTIAGUARA,

Michelle e

CUNHA, Simone.

A importância da contação de história como prática educativa na educação infantil.

v.5, n. 1 (2013):

Pedagogia em ação

Artigo Contação

LUCIA, Divina;

CRISTINA, Érica;

APARECIDA, Liziane;

Importância da contação de histórias como prática educativa no

v.1, n. 1 (2009) Pedagogia em ação

Artigo Contação

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CRISTIANE, Luciene; LAGE,

Tatiana e

CRISTINA, Thaissa.

cotidiano escolar

Ana Carolina Sella;

Daniela Mendonça Ribeiro; Carmen Silvia Motta Bandini; Heloísa Helena Motta Bandini; Fernanda Mª

.

S. do Bomfim

Efeitos de um programa de ensino de discriminação de categorias

estruturais implícitas de histórias em crianças

Psicol. Reflex.

Crit. vol.26 no.4 Porto Alegre Oct./Dec. 2013

Arrtigo Contação de

história

Iniciamos as análises com os trabalhos publicados na A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). O primeiro trabalho é de Nascimento, Ferreira, Costa, Ferreira, Grassi, Potiguara e Cunha (2013), apresentado no v.5, n.1 (contação). Os autores tiveram como objetivo principal verificar a contribuição da contação de história no processo de ensino aprendizagem na educação infantil.

O artigo traz uma visão historiográfica sobre a sobre a contação de história onde relatam a transição da leitura do século XVII até a leitura nos dias de hoje, mostrando todo o percurso até aqui salientando a importância da leitura desde o século XVII, onde citam a caracterização dos contos de fadas, fábulas e histórias curativas para o desenvolvimento dos aspectos sócio cognitivo e afetivo da criança (3-6 anos) onde mostram como as histórias eram e como são hoje e mostram a contação de história como prática educativa: uma reflexão pedagógica, onde fala sobre a presença da contação de história, o despreparo do professor e o auxílio a prática pedagógica.

O segundo trabalho é de Lucia, Cristina, Aparecida, Cristiane, Lage e Cristina (2009), apresentado no v.1, n.1 (contação). O artigo é um resultado de uma síntese de um minicurso com foco na importância da contação de história no contexto escolar, trazendo técnicas necessárias para que se torne um bom contador de história e consiga prender a atenção dos seus ouvintes.

O último trabalho é um estudo de um grupo de psicólogos (2013) do indexador

SCIELO (único artigo que consideramos relevante para nossa pesquisa) que pretende

investigar as categorias estruturais da história, quando essa categoria aparece implícita na

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história. A história era lida e a criança deveria responder algumas perguntas de múltipla escolha que eram respondidas individualmente. Em seguida era apresentada uma nova história com uma nova tarefa de identificação.

Caso não atingisse o critério de 100% correto de respostas na 1 e 2 histórias, era apresentado um pós-teste da categoria e reapresentado com novas histórias com descrição e identificação até obter 100% em duas histórias seguidas.

Consideramos importante citar esses trabalhos como exemplos de referências que fizeram parte da nossa base, já que fizeram um balanço anterior sobre a contação de história, que contribuiu para a nossa monografia, mostrando que ainda há poucos artigos sobre a contação de história. Por isso, ao longo do trabalho, pode-se notar que ouve uma dificuldade para encontrar artigos relevantes para que pudéssemos concluir a nossa monografia.

Considerações Finais

Ao investigar a contação de história notamos que ela é de suma importância para auxiliar a prática pedagógica, já que ela desperta a imaginação e criatividade podendo trazer o gosto pela leitura, além de ser uma forma diferente de ensinar o aluno. Mas, ainda há poucos artigos que abrangem esse tema, talvez por isso ainda encontramos muitos professores despreparados que não conhecem tamanha riqueza que a contação carrega, utilizando-a de forma inadequada ou somente como diversão.

É preciso de mais estudos para que a contação de história chegue com mais facilidades a todos os contadores, podendo melhorar suas técnicas e o aproveitamento de cada história, para um melhor resultado prática pedagógica, já que a contação como instrumento mediador além de contribuir ao ensino aprendizagem diverte as crianças.

Acredita-se que este trabalho trará uma grande contribuição acadêmica, pois pretende- se evidenciar o estágio de pesquisa sobre contação de história no planejamento do professor e no ambiente escolar na Educação infantil, podendo sanar dúvidas a respeito de como se trabalhar a contação de história como auxílio de aprendizagem.

Referências Bibliográficas

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997.

______. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1993.

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______. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1995.

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas . Tradução de Arlene Caetano. 16.

ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise e didática. São Paulo: Moderna, 2000.

FILHOS DE A a Z. A importância da leitura nos primeiros meses de vida. Disponível em:http://www.filhosdea-z.com/temas/familia/a- importancia-da-leitura- nos-primeiros- meses/.

MIGUEZ, Fátima. Nas arte-manhas do imaginário infantil. 14. ed. Rio de Janeiro: Zeus, 2000.

MACIEL, Rildo Cosson. O espaço da literatura na sala de aula. In: APARECIDA PAIVA, Francisca; MACIEL, Rildo Cosson. (Coord.). Literatura: ensino fundamental. Brasília:

Ministério da Educação. Brasília, 2010. (Coleção explorando o ensino; v. 20).

GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Record, 1997.

OTTE, M. W.; KOVÁCS, A. A magia de contar histórias. Revista Leonardo Pós-órgão de Divulgação Científica e Cultural do ICPG, Blumenau, v. 1, p. 17-21, 2003.

RAMOS, Flávia Brocchetto; PANOZZO, Neiva Senaide Petry; ZANOLLA, Taciana.

Imagem e palavra na leitura de narrativa. Perspectiva, Florianópolis, v. 29, n. 01, p. 245- 262, jan./jun. 2011.

RODRIGUES, Edvânia Braz Teixeira. Cultura, arte e comunicação de histórias. Goiânia, 2005.

VILLARDI, Raquel. Ensinando a gostar de ler: formando leitores para a vida inteira. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.

Sites Cosnultados:

http://periodicos.pucminas.br/index.php/pedagogiacao/article/viewFile/8477/7227 Acesso disponível em 20/08/2017

http://periodicos.pucminas.br/index.php/pedagogiacao/article/view/648/662 Acesso disponível em 20/08/2017

http://periodicos.pucminas.br/index.php/pedagogiacao/article/view/8480/7230 Acesso disponível em 20/08/2017

http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/moci/article/viewFile/2162/1359 Acesso disponível em 20/08/2017

http://sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/eventos/article/view/1483/1109

Acesso disponível em 18/09/2017

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__________________________________________________________________________________

http://www.revista.ajes.edu.br/index.php/RSD/article/view/224/99 Acesso disponível em 24/11/2017

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722013000400010 Acesso disponível em 04/09/2017

http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/18redor/18redor/paper/viewFile/2192/648 Acesso disponível em 04/09/2018

https://www.proec.ufg.br/up/694/o/11_artigos_leitura.pdf

Acesso disponível em 10/03/2018.

Referências

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