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ANO XXVII ª SEMANA DE MARÇO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 11/2016

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ANO XXVII - 2016 – 3ª SEMANA DE MARÇO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 11/2016

TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS

DIF PAPEL IMUNE ... Pág. 94

ICMS ICMS ICMS

ICMS – – RS RS RS RS

DIFAL EC 87/15 x SIMPLES NACIONAL ... Pág. 97

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TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS

DIF PAPEL IMUNE Sumário

1. Introdução 2. Obrigatoriedade 3. Prazo

4. Penalidades 5. Preenchimento

5.1. Cadastro De Nova Declaração 5.2. Cadastro De Um Novo Estabelecimento 5.3. Tabelas

5.4. Opções 6. Forma De Envio

1. INTRODUÇÃO

Instituída pela Lei nº 11.945, de 9 de junho de 2009, a Declaração Especial de Informações Relativas ao Controle do Papel Imune – DIF Papel Imune contém informações referentes aos estabelecimentos da pessoa jurídica obrigados a entrega, ao tipo e formato do papel e às publicações e notas fiscal recebidas e emitidas pelos estabelecimentos declarantes.

Na presente matéria serão abordados seus aspectos gerais.

2. OBRIGATORIEDADE

De acordo com o art. 10 da Instrução Normativa RFB nº 976/2009, são obrigados a apresentar a DIF–Papel Imune os fabricantes, os distribuidores, os importadores, as empresas jornalísticas, editoras e as gráficas que realizem operações com papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, inscritos no Registro Especial Papel Imune junto à Receita Federal do Brasil.

As informações devem ser prestadas, mesmo que não haja produção no semestre, pelo estabelecimento matriz, que consolidará, na declaração, as informações de todos os estabelecimentos da empresa que realizem operações com papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos.

3. PRAZO

De acordo com o art. 11 da Instrução Normativa RFB nº 976/2009, a DIF - Papel Imune deve ser transmitida pela internet:

a) em relação ao primeiro semestre-calendário, até o último dia útil do mês de agosto;

b) em relação ao segundo semestre-calendário, até o último dia útil de fevereiro do ano subsequente.

4. PENALIDADES

De acordo com a Lei nº 11.945/2009, artigo 1º, § 4º, a omissão ou intempestividade na apresentação da DIF-Papel Imune sujeitará a pessoa jurídica ao cancelamento do Registro Especial, salvo se, regularmente intimada, regularizar a situação de entrega da mesma perante a RFB.

A apresentação da DIF-Papel Imune fora dos prazos sujeitará a pessoa jurídica às seguintes penalidades:

a) 5%, não inferior a R$ 100,00 e não superior a R$ 5.000,00, do valor das operações com papel imune omitidas ou apresentadas de forma inexata ou incompleta; e

b) de R$ 2.500,00 para micro e pequenas empresas e de R$ 5.000,00 para as demais, independentemente da sanção acima, se as informações não forem apresentadas no prazo estabelecido. Apresentada a informação fora do prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício, a multa será reduzida à metade.

5. PREENCHIMENTO

5.1. Cadastramento De Nova Declaração

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1 – A partir do Menu Declaração, selecionar a opção Nova.

2 – Preencher o campo Semestre, escolhendo o semestre referente à declaração a ser entregue: 1º ou 2º.

3 – Preencher o ano, referente à declaração, com 4 dígitos.

4 – Campo Declaração Retificadora : esse campo deverá ser preenchido se houver uma declaração já entregue e o contribuinte desejar retificá-la.

5 – No campo CNPJ matriz, deverá ser preenchido o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do estabelecimento matriz. A declaração deverá ser apresentada de forma centralizada pela Matriz.

6 – Campo Nome Empresarial : preencher com o nome empresarial do declarante, constante do ato constitutivo da empresa, ex.: Contrato Social, Estatuto.

7 – Campo Representante Legal : preencher o CPF – Cadastro de Pessoa Física – do responsável conforme informado no CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – como representante da empresa.

8 – Campo Correio Eletrônico do Responsável pelo Preenchimento: indique o Correio Eletrônico do responsável pelo preenchimento da declaração. Campo de preenchimento não obrigatório.

5.2. Cadastro De Um Novo Estabelecimento

Deverão ser cadastrados os seguintes estabelecimentos:

· A matriz quer realize ou não operações com papel imune, ou seja, a matriz sempre deve ser cadastrada; e · As filiais que realizem operações com papel imune.

1. No Menu Estabelecimento, clicar na opção Novo. Os passos descritos a seguir devem ser realizados para a matriz que realize ou não operações com papel imune, e para as filiais desde que realizem operações com papel imune.

2. No campo CNPJ, preencha com o número de inscrição do estabelecimento no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. O programa preenche os oito primeiros algarismos automaticamente, conforme a matriz cadastrada na ficha Nova Declaração. Campo de preenchimento obrigatório.

3. No campo Tipo de Estabelecimento, preencha de acordo com a atividade do estabelecimento. Esse campo compõe-se de cinco células que permitem ao declarante escolher uma ou mais categorias em que se enquadra o estabelecimento.

4. No campo "Número de Registro Especial", informe o nº de inscrição do estabelecimento no Registro Especial de que trata a Instrução Normativa RFB nº 976, de 7 de dezembro de 2009, de acordo com a atividade exercida. O programa já traz as duas primeiras posições do campo preenchidas.

Os tipos de estabelecimento são:

Matriz que não opera com papel imune - deverá ser selecionado quando o estabelecimento que estiver sendo cadastrado for a matriz, e não operar com papel imune.

Fabricante – estabelecimento - matriz ou filial - que fabrica papel que será destinado a gráficas, distribuidores e demais empresas que operem com papel imune.

Usuário – estabelecimento – matriz ou filial - de empresa jornalística ou editora que explora a indústria de livro, jornal ou periódico, e que realize operações com papel imune.

Importador – estabelecimento – matriz ou filial - que importa papel destinado à confecção de livros, jornais e periódicos.

Gráfica – estabelecimento – matriz ou filial - impressor de livros, jornais e periódicos que recebe o papel de terceiros ou o adquire com imunidade tributária.

O declarante deverá selecionar as células correspondentes às atividades do estabelecimento que estiver sendo

cadastrado.

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O campo Nº Registro Especial é de preenchimento opcional, mas se informado deverá ser diferente de zero.

5. As três opções que estão à direita do frame Tipos de Registros/Número de Registro Especial permitem ao declarante informar que no semestre houve movimentação de notas fiscais, e se estas são de entrada e saída.

6. Opção Estabelecimento com movimentação de Notas Fiscais: assinale caso tenha havido movimentação de notas fiscais, convencionais ou eletrônicas, referentes a papel imune, livros, jornais e periódicos no semestre base da DIF-Papel Imune.

7. Opção Estabelecimento emitiu NF convencionais?: assinale caso afirmativo para o semestre de referência da declaração.

8. Opção Estabelecimento recebeu NF convencionais?: assinale caso afirmativo para o semestre de referência da declaração.

Os indicadores de movimento acima referidos (itens 7 e 8) devem estar visíveis caso a opção Estabelecimento com movimentação de Notas Fiscais esteja assinalada.

Se forem assinaladas as opções citadas acima, as fichas referentes às notas fiscais de entrada e/ou saída estarão habilitadas para o preenchimento relativas ao estabelecimento.

Após o cadastramento da matriz e dos estabelecimentos que realizem operações com papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, deverão ser preenchidas as Tabelas, conforme as condições descritas.

O preenchimento prévio dessas Tabelas é necessário, uma vez que as informações nelas inseridas serão requisitadas no preenchimento das Fichas: Notas Fiscais de Entrada e Notas Fiscais de Saída.

5.3. Tabelas

Tipo de Papel: deverá ser preenchida por todas empresas declarantes, independentemente do tipo de atividade exercida;

1 – Campo Código: será preenchido automaticamente pelo programa;

2 – Campo Descrição do Papel: deverá ser preenchido com o tipo de papel a ser utilizado, por exemplo: papel jornal;

3 – Campo Formato: deverá ser preenchido com o formato conforme aparece na nota fiscal. A lista existente é apenas exemplificativa, neste campo poderão ser incluídos novos formatos que melhor atenderem as necessidades do declarante, caso a empresa compre papel em bobina deverá ser informado o tamanho da bobina, exemplo: 1,50m x 200,00m.

4 – Campo Gramatura: informar a gramatura do papel, por exemplo: 50g/m2;

5 – Campo Unidade de Medida na NF: informar a unidade de medida cadastrada na Nota Fiscal de entrada. A lista existente é exemplificativa, podendo o declarante inserir outras unidades;

6 – Campo Fator de Conversão: Preencher com fator de conversão correspondente à unidade informada na nota fiscal para transformá-la em quilogramas, exemplo: Tonelada, fator de conversão igual a 1000 Kg; Grama, 0,001 Kg; para uma bobina que pese 100 Kg, o fator de conversão será 100.

A barra de rolagem situada no canto inferior permite que sejam cadastrados tantos tipos de papel quanto forem necessários.

Publicações: deverá ser preenchida pelas empresas declarantes que possuam estabelecimentos que sejam Gráficas ou Editoras.

1 – Campo Código: será preenchido automaticamente pelo programa;

2 – Campo Título da Publicação: informar o nome da publicação (livro, jornal ou periódico). Exemplos: "Memórias Póstumas de Brás Cubas". "Dom Quixote", "Jornal da Cidade";

3 – Campo Tipo: selecionar entre os tipos existentes aquele que se refere à publicação;

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4 – Campo Nº Registro: Informar o número do registro da publicação no órgão competente, exemplos: registro no INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial, registro no ISBN – International Standard Book Number, no ISSN – International Standard Serial Number;

5 – Campo Periodicidade: selecionar a periodicidade da referida publicação. A lista apresentada é exemplificativa, podendo o declarante incluir periodicidade diferente que melhor o atenda.

5.4. Opções

Formato do Papel: poderá ser utilizada para incluir e excluir formatos de papel usado pelo estabelecimento. Essa tabela será usada, principalmente, para possibilitar a importação dos tipos de papel que serão utilizados.

Alertamos que os formatos deverão ser, obrigatoriamente, cadastrados antes da importação, caso haja outros que não façam parte do padrão existente no programa.

1 – Campo Código: campo informado automaticamente pelo programa;

2 – Campo Descrição do Formato do Papel: informar o nome do formato.

Unidade de Medida: poderá ser utilizada para incluir e excluir unidades de medida que serão utilizadas pelo estabelecimento na declaração. Essa tabela será usada, principalmente na importação dos tipos de papel.

Alertamos que as unidades de medida deverão ser, obrigatoriamente, cadastradas antes da importação, caso haja outras que não façam parte do padrão existente no programa.

1 - Campo Código: campo informado automaticamente pelo programa;

2 – Campo Descrição da Unidade de Medida: informar a descrição da unidade de medida.

Periodicidade: poderá ser utilizada para incluir e excluir periodicidades que não estão cadastradas pelo programa, essa tabela será importante, principalmente, na importação das publicações. Alertamos que as periodicidades deverão ser cadastradas antes da importação, caso haja periodicidades diferentes das existentes no programa.

1 - Campo Código: campo informado automaticamente pelo programa;

2 – Campo Descrição da Periodicidade: informar a descrição da periodicidade.

6. FORMA DE ENVIO

Nos termos do art. 11 da Instrução Normativa RFB nº 976/2009, a DIF-Papel Imune é entregue em meio eletrônico, através de programa disponível no site da Receita Federal do Brasil, com certificação digital.

As informações devem ser prestadas de forma centralizada pelo estabelecimento matriz, que consolidará as informações de todos os estabelecimentos que realizem operações com o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos.

ICMS ICMS ICMS

ICMS – – RS RS RS RS

DIFAL EC 87/15 x SIMPLES NACIONAL Sumário

1. Introdução

2. Previsão De Cobrança 3. Decisão Liminar

4. Confirmação Pelo CONFAZ

1. INTRODUÇÃO

Na presente matéria, serão abordados os aspectos jurídicos pertinentes à inaplicabilidade provisória da cobrança do diferencial de alíquotas em operações interestaduais destinadas a não contribuintes promovidas por micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional.

2. PREVISÃO DE COBRANÇA

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Até o final do último ano, as operações interestaduais destinadas a não contribuintes eram tributadas com a aplicação da alíquota interna da Unidade Federada de origem, cabendo a arrecadação integralmente a ela.

Com a promulgação da Emenda Constitucional 87/15, o texto constitucional foi alterado, passando a indicar que a alíquota aplicável em tais operações será sempre a interestadual, cabendo à Unidade Federada de destino o valor equivalente à aplicação, sobre o valor da operação, da diferença entre a alíquota interna prevista em sua legislação e a alíquota interestadual aplicável à operação.

Assim como todo o texto constitucional, a aplicabilidade deste novo regime de cobrança do ICMS carecia de norma infraconstitucional que o regulamentasse, o que se deu através do Convênio ICMS 93/15.

A grande polêmica ficou a cargo do texto da cláusula nona de tal convênio, segundo a qual, as empresas optantes pelo Simples Nacional também deveriam observar as regras ali previstas.

3. DECISÃO LIMINAR

Diante de tal polêmica, muitas discussões foram travadas, dando origem, inclusive, a duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade, a ADI 5464 e a ADI 5467, para as quais foi nomeado como relator o Ministro Dias Toffoli.

Ambas ações ainda seguem em tramitação e têm como matéria alguns pontos do Convênio 93/15, dentre os quais a aplicabilidade da sistemática em operações promovidas por empresas optantes pelo Simples Nacional.

Ocorre que, em 17 de fevereiro, foi concedida liminar suspendendo a aplicabilidade da cláusula nona do Convênio ICMS 93/15 e, consequentemente, a aplicabilidade do DIFAL – EC 87/15 em operações promovidas por contribuintes optantes pelo Simples Nacional.

A decisão liminar pode ser visualizada na íntegra através do link

http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/ADI5464.pdf.

4. CONFIRMAÇÃO PELO CONFAZ

O Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ confirmou a suspensão através da publicação do

Despacho Executivo 35/16, que pode ser acessado através do link

https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/despacho/2016-1/desp035_16.

Referências

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