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PORTARIA CONJUNTA Nº 0147, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013

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PORTARIA CONJUNTA Nº 0147, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013

 Publicada no DOE(Pa) de 13.11.13.

Estabelece os procedimentos e as normas a serem adotados pelos órgãos e entidades da administração pública estadual direta e indireta, para o encerramento anual da execução orçamentária, financeira, contábil e patrimonial do exercício financeiro de 2013, e dá outras providências correlatas.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA E O SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS E O AUDITOR GERAL DO ESTADO, no uso de suas atribuições legais.

Considerando o disposto no art. 135, inciso XIX, da Constituição do Estado do Pará;

Considerando a competência dos Secretários de Estado prevista na Constituição Estadual, art. 138, parágrafo único, inciso II;

Considerando o que estabelecem os arts 52, 53, 54, 55 e 56 da Lei Complementar nº 101 (Lei de Responsabilidade Fiscal), de 04 de maio de 2000, bem como a Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964;

Considerando o que estabelece a Resolução nº 17.659, de 10 de março de 2009, do Tribunal de Contas do Estado do Pará - TCE, em relação aos procedimentos, normas e prazo para encaminhamento dos Relatórios Resumido da Execução Orçamentária e de Gestão Fiscal, bem como o Ato nº 63 que dispõe sobre o Regimento Interno do TCE, no capítulo III - Prestações e Tomadas de Contas;

Considerando que o encerramento do exercício financeiro de 2013 e o consequente levantamento do Balanço Geral do Estado serão efetuados automaticamente através do Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios - SIAFEM;

Considerando o processo de convergência das Normas Brasileira de Contabilidade aos padrões das Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (IPSAS) publicadas pela

International Federation of Accountants - IFAC (Federação Internacional de

Contadores);

Considerando a edição, por parte do Conselho Federal de Contabilidade - CFC, de Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP), que buscam orientar e normatizar o citado processo de convergência no âmbito da Contabilidade Pública;

Considerando normatização expedida pela Secretaria do Tesouro Nacional - STN que torna obrigatória a adoção do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP e as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público - DCASP no exercício financeiro de 2014, para a União, Estados, Distrito Federal e Municípios;

Considerando que é dever precípuo do gestor público zelar pelo bom cumprimento das obrigações estatais, constituindo providências cujas realizações devem ser prévia e adequadamente ordenadas; e

Considerando, ainda, que as regras contidas nesta Portaria visam dar cumprimento aos

prazos legais estabelecidos para a elaboração e divulgação de demonstrativos contábeis

consolidados, propiciando a disponibilização de informações contábeis para os processos de

tomada de decisão.

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R E S O L V E M :

Art. 1º Os órgãos e entidades da Administração Pública Estadual disciplinarão suas gestões orçamentárias, financeiras, contábeis e patrimoniais de encerramento do presente exercício, em conformidade com as normas fixadas nesta Portaria.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º O cronograma de atividades e datas limite a serem observadas na execução orçamentária, financeira, contábil e patrimonial está definido no Anexo I. As definições dos parâmetros que visam à padronização e eficiência do processo de encerramento do exercício financeiro e a abertura do exercício subsequente estão contidas no Anexo II. Ambos anexos são partes integrantes desta Portaria.

§ 1º As diretorias ou setores dos órgãos e entidades responsáveis pela administração financeira, contábil e patrimonial, de controle interno e de planejamento e orçamento deverão adotar as providências operacionais necessárias ao fiel cumprimento do cronograma, dos procedimentos e dos prazos fixados.

§ 2º O não cumprimento dos procedimentos e datas limite a que se refere o caput implicará na omissão de dever funcional e ao causador serão aplicadas as penalidades previstas em Lei.

Art. 3º A partir da publicação desta Portaria e até a entrega do Balanço Geral do Estado e das prestações de contas dos órgãos e entidades ao Tribunal de Contas do Estado são consideradas urgentes e prioritárias as atividades vinculadas à contabilidade, controle interno, apuração orçamentária, financeira e inventário em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Estadual.

Art. 4º A Secretaria de Estado da Fazenda - SEFA em conjunto com a Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças - SEPOF e a Auditoria Geral do Estado - AGE poderão, mediante solicitação circunstanciada do Secretário de Estado ou do dirigente máximo do órgão ou entidade, prorrogar os prazos estabelecidos nesta Portaria para o atendimento de situações específicas.

CAPÍTULO II

DAS DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS E CRÉDITOS ADICIONAIS

Art. 5º Os saldos das dotações orçamentárias, inclusive as descentralizadas, constantes dos Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social existente em 02 de dezembro de 2013, que excedam os valores fixados na programação financeira do governo, serão reduzidos para suplementar despesa com pessoal ativo e inativo, encargos sociais e serviços da dívida, exceto às despesas relativas às Funções 10 - Saúde e 12 - Educação destinadas ao cumprimento dos limites constitucionais e legais.

Parágrafo único. A SEPOF poderá antecipar o prazo estabelecido no caput deste artigo para atender situações especificas referentes ao Poder Executivo.

Art. 6º Para a abertura de créditos adicionais nos Orçamentos Fiscais e da Seguridade

Social, referentes a todas as fontes de recursos, fica estabelecida a data de 06 de dezembro de

2013, como o último dia para protocolar junto ao Sistema de Execução Orçamentária - SEO os

processos de alteração orçamentária.

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CAPÍTULO III

DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E CONTROLE

Art. 7º Para fins de encerramento do exercício financeiro fica estabelecida a data de 16 de dezembro de 2013 como o último dia para emissão de Nota de Empenho de despesas das unidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, para todas as fontes de recursos.

§ 1º Não se aplica o disposto no caput deste artigo, às despesas dos Grupos de Natureza 1- Pessoal e Encargos Sociais, 2- Juros e Encargos da Dívida, 6- Amortização da Dívida.

§ 2º Excepcionam-se do

caput deste artigo, às despesas relativas às Funções 10- Saúde e

12- Educação, destinadas ao cumprimento dos limites constitucionais e legais.

Art. 8º O prazo limite para emissão de Ordem Bancária com transmissão automática de arquivos eletrônicos, por meio do SIAFEM, para as instituições bancárias (conta única e tipo “D”), independentemente da fonte de recurso, será, impreterivelmente, até 27 de dezembro de 2013.

Art. 9º Será efetuado o fechamento do mês de dezembro do ano a ser encerrado, para os órgãos da Administração Direta, Autarquias, Fundações, Fundos, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista dependentes, bem como os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e demais órgãos constitucionais independentes, ou seja, integrantes dos Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social, impreterivelmente, até o dia 10 de janeiro de 2014.

Art. 10. Os órgãos da Administração Direta e as entidades da Administração Indireta devem orientar as instituições contempladas com transferências de recursos financeiros por meio de contribuições, auxílios e subvenções para que apresentem ao órgão ou entidades a que pertencer o crédito, até o dia 27 de dezembro de 2013, a comprovação do recolhimento de eventuais saldos à conta de origem, assim como a prestação de contas dos recursos a este título recebidos e neste exercício aplicados, salvo as prestações de contas com prazo de vigência até o exercício subsequente.

Art. 11. Nas licitações cujos recursos estejam previstos no orçamento vigente, o prazo de entrega do material ou da prestação de serviços licitados será até 27 de dezembro de 2013.

Art. 12. Os empenhos referentes a adiantamentos (diárias e suprimentos de fundos) deverão ser liquidados e pagos dentro do exercício a ser encerrado, não podendo ser inscritos em restos a pagar.

Art. 13. A execução orçamentária e financeira e o registro contábil da despesa deverão observar o Princípio da Anualidade ou Periodicidade do Orçamento, previsto no art. 2º da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, e o Regime de Competência, determinado pelo art. 50, inciso II, da Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000, bem como o disposto nesta portaria.

Art. 14. Para a observância do Regime de Competência da Despesa somente deverão ser efetivamente realizadas (liquidada) no exercício financeiro as parcelas dos contratos e convênios com conclusão prevista até 31 de dezembro de 2013.

§ 1º As parcelas remanescentes deverão ser registradas nas Contas de Compensação e incluídas na previsão orçamentária para o exercício financeiro em que estiver prevista a competência da despesa.

§ 2º No exercício financeiro subsequente, deverão ser emitidos empenhos dos valores das parcelas que serão realizadas até o seu término, procedendo-se à respectiva baixa nas Contas de Compensação.

§ 3º Para o cumprimento do disposto neste artigo, os responsáveis pelos serviços contábeis

dos órgãos e entidades deverão verificar a conformidade dos valores considerados realizados,

com os documentos que lhes dão suporte, informando ao titular do órgão ou entidade para que

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este providencie o estorno das despesas que não forem de competência do exercício financeiro corrente.

Art. 15. Compete aos responsáveis pelos serviços contábeis a verificação da regularidade da liquidação da despesa, com vistas ao cumprimento do disposto no parágrafo único do art. 64 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março 1964, sem prejuízo das atribuições dos órgãos de controle interno e externo.

§ 1º Os responsáveis pela execução da despesa deverão assegurar a conformidade documental de suporte aos atos praticados e fatos ocorridos.

§ 2º A conformidade de suporte documental consiste na responsabilidade da unidade gestora pela certificação da existência de documento que comprove a operação, retratando a transação efetuada. A mesma deverá ser dada por servidor da unidade gestora devidamente credenciado para esse fim, de modo que seja mantida a segregação entre as funções de emitir documentos e dar conformidade.

Art. 16. As irregularidades constatadas no ato da liquidação da despesa, que tenham resultado em prejuízo para o erário, serão comunicadas formalmente ao ordenador de despesa para que sejam adotadas as providências cabíveis, sob pena de responsabilidade solidária.

Art. 17. Os saldos dos recursos financeiros decorrentes de descentralização (destaque e provisão) serão estornados pelo órgão ou entidade descentralizadora para fins de verificação do superávit financeiro por fonte de recurso, até 20 de dezembro de 2013.

Parágrafo único. O órgão descentralizador fica obrigado a efetuar o repasse dos recursos financeiros nas épocas dos adimplementos dos compromissos assumidos pelo órgão ou entidade que recebeu os créditos orçamentários descentralizados.

Art. 18. Os ordenadores de despesas responderão pessoalmente pela gestão orçamentária e financeira nos limites das disponibilidades financeiras da Unidade Orçamentária para cada uma das fontes de recursos, conforme definido na programação financeira do governo, em atendimento ao estabelecido no art. 212 da Constituição do Estado.

Art. 19. Os saldos remanescentes na conta única do Tesouro Estadual, relativos a fonte de recurso do tesouro, existentes nas unidades gestoras integrantes do Poder Executivo, serão recolhidos integralmente para a unidade gestora financeira, devendo permanecer com saldo zero, quando do encerramento do exercício, ou seja, até 27 de dezembro de 2013.

Parágrafo único. No início do exercício financeiro do ano seguinte, os saldos referidos no

caput deste artigo, serão repassados dentro do limite dos valores registrados no passivo

financeiro de cada unidade gestora.

Art. 20. Os órgãos deverão, obrigatoriamente, transferir o saldo constante em extrato bancário referente à conta tipo “C” para a sua respectiva conta única até o dia 27 de dezembro de 2013, devendo ficar preferencialmente com saldo zero. Os valores que porventura surgirem após essa data, deverão ser conciliados e regularizados no exercício de 2014.

Art. 21. A gerência e a conciliação das contas tipos “C” e “D” são de responsabilidade das respectivas unidades gestoras, conforme dispõe o art. 10 do Decreto Estadual nº 1.786, de 07 de novembro de 1996.

Parágrafo único. As unidades gestoras procederão às conciliações bancárias nas contas tipos “C” e “D” dos saldos existentes em 31 de dezembro de 2013, impreterivelmente, até 10 de janeiro de 2014, para fins de apuração correta de sua disponibilidade financeira e, por conseguinte, demonstrar no Balanço Geral do Estado o valor real do superávit financeiro.

CAPÍTULO IV DOS RESTOS A PAGAR

Art. 22. Somente poderão ser inscritas em Restos a Pagar as despesas de competência do

exercício financeiro, considerando-se como despesa liquidada aquela em que o serviço ou

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material contratado tenha sido prestado ou entregue e aceito pelo contratante; e não liquidada, mas de competência do exercício, aquela em que o serviço ou material contratado tenha sido prestado ou entregue e que se encontre, em 31 de dezembro de 2013, em fase de verificação do direito adquirido pelo credor (em liquidação).

Art. 23. A inscrição de despesas empenhadas a pagar, ou seja, em Restos a Pagar Processados, independentemente da fonte de recurso, será efetuada após a análise detalhada dos empenhos e documentos comprobatórios da despesa, por meio do responsável pelos serviços contábeis do órgão e entidade, e mediante autorização do ordenador de despesa.

Parágrafo único. Os órgãos da Administração Direta e as entidades da Administração Indireta devem proceder a revisão nos valores referentes aos empenhos a pagar que por ventura estejam em desacordo com o estabelecido nos artigos 13 e 14 desta portaria, visando evitar a inscrição indevida desses valores em restos a pagar processados.

Art. 24. Excepcionalmente, no encerramento do exercício financeiro estabelecido nesta Portaria, em decorrência da adoção do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP e das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público - DCASP para o exercício de 2014, as despesas empenhadas e não liquidadas existentes em 31 de dezembro de 2013 deverão ser anuladas.

§ 1º O procedimento estabelecido no

caput deste artigo visa adequar o ambiente contábil,

em atenção às orientações divulgadas pela Secretaria do Tesouro Nacional - STN, por meio das Instruções de Procedimentos Contábeis (IPC 00 e 01), que tratam, respectivamente, do Plano de Transição para Implementação da Nova Contabilidade e Transferências de Saldos Contábeis e Controle de Restos a Pagar.

§ 2º As anulações dos saldos das despesas mencionadas no

caput deste artigo, caso não

tenham sido realizadas pelos órgãos e entidades da administração pública estadual, serão processadas automaticamente por meio de rotina de encerramento do SIAFEM pelo setor responsável pela Contabilidade Geral do Estado, não eximindo a responsabilidade do ordenador de despesa, do gestor financeiro e do responsável pelos serviços contábeis do órgão e entidade.

§ 3º Havendo interesse da administração as despesas mencionadas no

caput deste artigo

poderão ser reempenhadas, até o montante dos saldos anulados, a conta do orçamento do exercício de 2014, observadas as classificações orçamentárias correspondentes.

Art. 25. Os saldos de Restos a Pagar Processados, relativos à execução orçamentária do ano anterior, deverão ser quitados, cancelados ou anulados até o dia 27 de dezembro de 2013.

§ 1º Os valores dos Restos a Pagar Processados que forem cancelados nos termos do

caput deste artigo poderão ser registrados pelos órgãos de contabilidade como Obrigações a

Pagar, Exigíveis a Longo Prazo, Fornecedores de Exercícios Anteriores e Pessoal a Pagar de Exercícios Anteriores, conforme previsto no art. 98 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, e no art. 29 da Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000.

§ 2º O pagamento que vier a ser reclamado em decorrência dos cancelamentos ou anulações previstas no

caput deste artigo será atendido à conta de dotação orçamentária

constante da Lei Orçamentária Anual ou de créditos adicionais abertos no exercício financeiro em que se der a reclamação, observados os limites impostos pela programação financeira do governo.

§ 3º Transcorrida a data prevista no

caput deste artigo, sem que tenha havido a quitação,

cancelamento ou anulação dos saldos dos Restos a Pagar processados pelo órgão ou entidade, a

baixa dos referidos saldos será processada automaticamente por meio de rotina do SIAFEM pelo

setor responsável pela Contabilidade Geral do Estado, não eximindo a responsabilidade do

ordenador de despesa, do gestor financeiro e do responsável pelos serviços contábeis do órgão e

entidade.

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CAPÍTULO V

DAS DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

Art. 26. No exercício de 2014 poderão ser pagas como Despesas de Exercícios Anteriores, aquelas devidamente reconhecidas pela autoridade competente e obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica, as seguintes despesas:

I - despesas não processadas em época própria, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las;

II - despesas de Restos a Pagar com prescrição interrompida; e

III - compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente.

§ 1º Os empenhos e os pagamentos à conta de Despesas de Exercícios Anteriores somente poderão ser realizados quando houver processo formalizado no órgão ou entidade, no sistema oficial de protocolo estadual, contendo, nesta sequência, os seguintes elementos:

a) reconhecimento expresso da dívida pela autoridade competente;

b) solicitação, pelo dirigente máximo, de manifestação da consultoria Jurídica do órgão ou entidade, sobre a possibilidade de efetuar-se o empenho e o pagamento da dívida à conta de Despesas de Exercícios Anteriores, além da análise quanto à ocorrência ou não de prescrição em favor da Administração Pública Estadual, nos termos do Decreto Federal nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932, à época com força de lei, e alterado pelo Decreto-Lei nº 4.597, de 19 de agosto de 1942; e

c) autorização expressa da autoridade competente para que se efetue o empenho e o pagamento da dívida à conta de Despesas de Exercícios Anteriores.

§ 2º O processo de que trata o § 1º deverá ficar arquivado no órgão ou entidade, à disposição dos órgãos de controle interno e externo.

§ 3º Na realização de empenhos para pagamentos de Despesas de Exercícios Anteriores deverão ser observadas, além das disponibilidades orçamentárias, os limites financeiros impostos pela programação financeira do governo.

CAPÍTULO VI

DOS INVENTÁRIOS DOS BENS DE CONSUMO E PERMANENTES

Art. 27. Para fins de fechamento do balancete do mês de dezembro e do Balanço Anual, deverá ser designada pelos órgãos e entidades, até o dia 02 de dezembro de 2013, comissão composta, preferencialmente, por servidores públicos efetivos, para proceder ao inventário dos bens de consumo e permanentes existentes no almoxarifado.

§ 1º A não constituição da comissão ou a não realização do inventário, a que se refere o

caput deste artigo, implicará na responsabilidade solidária do ordenador de despesa, pela

diferença a menor que, eventualmente, venha a ser constatada e comprovada ao final do exercício financeiro.

§ 2º Deverá ser anexada ao Balanço Anual do órgão ou entidade Declaração de Regularidade do Inventário, firmada pelos membros da comissão de que trata este artigo e pelo ordenador de despesa, conforme modelo constante no Anexo III, parte integrante desta Portaria.

§ 3º Se, na conclusão do inventário dos bens de consumo e permanentes existentes em

almoxarifado, forem constatadas inconsistências ou irregularidades que venham a impossibilitar a

emissão da Declaração de Regularidade do Inventário, estas deverão ser elencadas e justificadas

em documento firmado pelo ordenador de despesa e pelos membros da comissão de que trata o

caput deste artigo, documento este que deverá ser anexado ao Balanço Anual em substituição à

Declaração de Regularidade de que trata o § 2º deste artigo.

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§ 4º Os valores apurados em função do disposto no § 1º deste artigo serão atualizados conforme os mesmos critérios adotados para atualização de obrigações tributárias.

Art. 28. Deverá ser anexada ao Balanço Anual do órgão ou entidade a Declaração de Regularidade do Inventário Físico dos Bens Móveis Permanentes, firmada pelo ordenador de despesa e pelo responsável pelo setor de patrimônio, conforme modelo constante no Anexo IV, parte integrante desta Portaria.

§ 1º A não realização do inventário a que se refere o

caput deste artigo poderá implicar na

responsabilidade solidária do ordenador de despesas e do responsável pelo setor de patrimônio, pela diferença, a menor, que eventualmente venha a ser constatada e comprovada ao final do exercício financeiro.

§ 2º Se, na conclusão do inventário, forem constatadas inconsistências ou irregularidades que venham a impossibilitar a emissão da Declaração de Regularidade do Inventário Físico dos Bens Móveis Permanentes, estas deverão ser elencadas e justificadas em documento firmado pelo ordenador de despesa e pelo responsável do setor de patrimônio, documento este que deverá ser anexado ao Balanço Anual em substituição à Declaração de regularidade de que trata o caput deste artigo.

CAPÍTULO VII

DAS EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA

Art. 29. As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista do Estado, na condição de empresas controladas dependentes, integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social obedecerão a todas as normas e prazos fixados nesta Portaria.

§ 1º As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista do Estado, na condição de empresas controladas dependentes, procederão à conciliação e análise dos valores registrados em seus balanços elaborados conforme a Lei Federal nº 6.404/76 e alterações posteriores, que dispõe sobre as Sociedades por Ações, com os registrados no Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios - SIAFEM, regidos pela Lei Federal nº 4.320/64, para que não haja disparidades e distorções entre os mesmos.

§ 2º As entidades referidas no caput deste artigo, além de obedecer as regras estabelecidas nesta Portaria deverão prestar informações junto a Comissão Técnico-Institucional de Acompanhamento de Empresas Estatais Dependentes, instituída pelo Decreto nº 344, de 3 de fevereiro de 2012, para subsidiar a elaboração do Balanço Geral do Estado.

Art. 30. As Sociedades de Economia Mista não dependentes, inclusive as entidades em processo de liquidação, que não integram os Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social vigente, deverão encaminhar a Secretaria de Estado da Fazenda, até o dia 03 de março de 2014, o Balanço Patrimonial e Quadro contendo a Participação Acionária referente ao exercício financeiro a ser encerrado.

CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 31. A Secretaria de Estado de Administração - SEAD deverá encaminhar a Secretaria de Estado da Fazenda - SEFA o Inventário Geral dos Bens Imóveis do Governo do Estado do Pará, atualizado em 31 de dezembro de 2013, até o dia 03 de março de 2014, com a finalidade de compor o Balanço Geral do Estado.

Art. 32. A Diretoria de Arrecadação e Informações Fazendárias - DAIF deverá encaminhar a

Diretoria de Contabilidade e Gestão Fiscal - DICONF, ambas da Secretaria de Estado da

Fazenda, o Demonstrativo da Dívida Ativa Estadual, até o dia 03 de março de 2014, com a

finalidade de compor o Balanço Geral do Estado.

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Art. 33. Fica a DICONF - SEFA autorizada a promover os ajustes contábeis necessários ao encerramento do exercício junto aos órgãos e entidades da Administração Direta, Autarquias, Fundações, Fundos, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista dependentes até a data de entrega do Balanço Geral do Estado junto ao Tribunal de Contas do Estado - TCE.

Parágrafo único. Os ajustes contábeis efetuados pela DICONF - SEFA não eximem de responsabilidade os contadores sobre a certificação dos registros contábeis efetuados pelas unidades, bem como sobre os resultados apurados nos balanços, relatórios e demonstrativos dos órgãos e entidades abrangidos por esta Portaria.

Art. 34. Compete à Auditoria Geral do Estado - AGE a elaboração do Relatório de Controle Interno, demonstrando as ações executadas e desenvolvidas, e as providências adotadas para atender às recomendações emanadas da análise das contas procedidas pelo TCE em relação ao exercício anterior, que acompanhará as contas governamentais, em cumprimento ao disposto no

§ 3º do art. 9º do Decreto Estadual nº 2.536, de 3 de novembro de 2006, que regulamenta a Lei nº 6.176, de 29 de dezembro de 1998.

Art. 35. Compete ao Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará - IDESP a elaboração do Relatório do Mapa de Exclusão Social, que consiste num diagnóstico anual e regionalizado da exclusão social no Estado e acompanhará a prestação de contas governamental, em cumprimento a Lei Estadual nº 6.836, de 13 de fevereiro de 2006.

Art. 36. Excepcionalmente, em razão da obrigatoriedade da adoção do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP e das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público - DCASP para o exercício de 2014, conforme normatização expedida pela Secretaria do Tesouro Nacional - STN, a liberação do exercício financeiro de 2014, no SIAFEM - PA, com a convergência dos saldos contábeis para a nova estrutura do Plano de Contas, dar-se-á até 20 de janeiro de 2014.

Art. 37. Compete à AGE, à SEFA e à SEPOF, em consonância com suas respectivas responsabilidades funcionais, zelarem pelo cumprimento do disposto nesta Portaria, no âmbito do Poder Executivo Estadual.

Art. 38. Sem prejuízo da competência e autonomia constitucional, aplicam-se aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos demais órgãos constitucionais independentes, no que couber, as disposições desta Portaria.

Art. 39. As Secretarias de Estado da Fazenda, de Planejamento, Orçamento e Finanças e a Auditoria Geral do Estado poderão instituir normas complementares para o cumprimento desta Portaria.

Art. 40. Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ BARROSO TOSTES NETO Secretário de Estado da Fazenda

MARIA DO CÉU GUIMARÃES DE ALENCAR

Secretária de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças ROBERTO PAULO AMORAS

Auditor Geral do Estado

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ANEXO I

ATIVIDADES DATA FINAL

1 Designação de comissão para proceder ao Inventário dos Bens de

Consumo e Permanente existentes no almoxarifado. (Art. 27) 02 de dezembro de 2013 2

Redução de saldos de dotações orçamentárias que excedam valores fixados na programação financeira para suplementar despesas com pessoal ativo e inativo, encargos sociais e serviços da dívida (exceto para as funções 10 e 12). (Art.5º)

02 de dezembro de 2013

3 Último dia para Protocolo no SEO dos processos de alteração

orçamentária - Abertura de Créditos Adicionais. (Art. 6º) 06 de dezembro de 2013 4

Último dia para emissão de Empenhos de despesas de competência do exercício financeiro (exceto Grupos de Natureza 1, 2 e 6; e Funções 10 e 12). (Art. 7º)

16 de dezembro de 2013

5

Estorno, pelo órgão descentralizador, dos saldos de recursos financeiros decorrentes de descentralização (destaque e provisão) existentes nos diversos órgãos e entidades estaduais, para fins de verificação do superávit financeiro por fonte de recursos. (Art. 17)

20 de dezembro de 2013

6 Prazo limite para emissão de Ordem Bancária c/ transmissão automática

de arquivos - SIAFEM (conta única e tipo “D”). (Art. 8º) 27 de dezembro de 2013 7 Transferência dos saldos constantes em extrato bancário referente à

conta “C” para a conta única. (Art. 20) 27 de dezembro de 2013

8 Prazo para quitação, cancelamento ou anulação dos Restos a pagar.

Processados relativos à execução orçamentária do ano anterior. (Art. 25) 27 de dezembro de 2013 9

Recolhimento integral para a unidade gestora financeira, dos saldos remanescentes na conta única do tesouro estadual, relativos a fonte de recurso do tesouro, existentes nas unidades gestoras integrantes do Poder Executivo. (Art. 19)

27 de dezembro de 2013

10

Apresentação dos comprovantes de recolhimento dos saldos de transferências de recursos financeiros por meio de contribuições, auxílios e subvenções e prestação de contas de recursos antecipados a esse título. (Art. 10)

27 de dezembro de 2013

11 Prazo final de entrega do material ou da prestação de serviços licitados,

cujos recursos estejam previstos no orçamento vigente. (Art. 11) 27 de dezembro de 2013 12

Inscrição em Diversos Responsáveis dos adiantamentos, não prestados contas ou não comprovados, e que estejam vencidos até a data final do encerramento do exercício financeiro.

27 de dezembro de 2013

13

Prazo para a observância do regime de competência da despesa, considerando-se liquidada quando o serviço ou material contratado tenha sido prestado ou entregue e aceito pelo contratante; e não liquidada, mas de competência do exercício, aquela em que o serviço ou material contratado tenha sido prestado ou entregue e que se encontre em fase de verificação do direito adquirido pelo credor. (Art.14 e 22)

31 de dezembro de 2013

14 Será efetuado o fechamento do mês de dezembro de 2013 para todos os

órgãos e entidades. (Art. 9º) 10 de janeiro de 2014

15

As unidades gestoras deverão proceder às conciliações bancárias nas contas tipo “C” e “D” dos saldos existentes em 31 de dezembro de 2013.

(Art. 21)

10 de janeiro de 2014

16

Até esta data a Procuradoria Geral do Estado deverá proceder aos registros das apropriações de inscrição, baixa e/ou ajustes dos precatórios a pagar em obrigações em circulação a curto prazo e exigíveis a longo prazo.

10 de janeiro de 2014

17

Nesta data o órgão gestor do Regime Próprio de Previdência Social deverá proceder ao registro de contabilização do Passivo Atuarial, conhecido como Provisões Matemáticas Previdenciárias, por meio do atuário (Nota Técnica Atuarial) que é o documento contábil hábil usado pelo contador para proceder ao registro. Com base nessa informação, a contabilidade do órgão atualiza a provisão matemática inicialmente constituída, complementando ou revertendo o seu saldo.

10 de janeiro de 2014

18 Será procedida a Inscrição dos Restos a Pagar referente ao exercício

financeiro de 2013, para os órgãos e entidades integrantes dos 10 de janeiro de 2014

(10)

Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.

19 Elaboração do demonstrativo do PASEP consolidado do Estado, cujo

valor deve ser pago até o dia 24 de janeiro de 2014. 17 de janeiro de 2014 20

Data limite para a liberação do sistema SIAFEM 2014, devidamente adequado e com a convergência dos saldos contábeis para a nova estrutura do Plano de Contas. (Art. 36)

20 de janeiro de 2014 21 Publicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária - LRF. 30 de janeiro de 2014 22 Publicação do Relatório Resumido de Gestão Fiscal - LRF. 30 de janeiro de 2014 23

A SEAD encaminhará para a SEFA o Inventário Geral dos Bens Imóveis do Governo do Estado do Pará, atualizado até 31 de dezembro de 2013.

(Art. 31)

03 de março de 2014 24 A DAIF / SEFA encaminhará para a DICONF / SEFA o Demonstrativo da

Dívida Ativa Estadual para compor o Balanço Geral do Estado. (Art. 32) 03 de março de 2014

25

Último dia para as Sociedades de Economia Mista não dependentes, inclusive as entidades em processo de liquidação, que não integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, encaminhem o Balanço Patrimonial e Quadro contendo a Participação Acionária referente ao exercício financeiro a ser encerrado . (Art. 30)

03 de março de 2014

26

Nesta data a AGE encaminhará para a SEFA o Relatório de Controle Interno com a finalidade de compor a Prestação de Contas do Poder Executivo Estadual. (Art. 34)

07 de março de 2014

27

Até esta data o IDESP deverá enviar para a SEFA o Relatório do Mapa de Exclusão Social para que seja integrado ao Balanço Geral do Estado.

(Art. 35)

07 de março de 2014

ANEXO II

DAS DEFINIÇÕES DOS PARÂMETROS, PADRONIZAÇÃO E EFICIÊNCIA DO ENCERRAMENTO E ABERTURA

DE EXERCÍCIOS FINANCEIROS

1. APRESENTAÇÃO.

Este anexo define parâmetros que visam à padronização e eficiência do processo de encerramento do exercício financeiro de 2013 e a consequente abertura do exercício de 2014, nos órgãos que compõem os orçamentos fiscal e da seguridade social formados pela administração direta e indireta do Governo do Estado do Pará, consoante esta Portaria Conjunta.

As peculiaridades dos procedimentos aplicáveis aos órgãos e entidades da administração pública estadual e os prazos máximos estão relacionados no presente anexo.

O descumprimento de procedimentos estabelecidos neste anexo é de inteira responsabilidade do gestor de cada órgão e entidade, que responderá pelas consequências que vierem a ser constatada na eventual apuração incorreta do resultado do exercício, sujeitando-se à citação individualizada em notas explicativas no Balanço Geral do Estado.

2. DOS PRAZOS.

2.1) 02/12/2013.

2.1.1) Data limite para a designação, pelos órgãos e entidades, de comissão para proceder ao Inventário dos Bens de Consumo e Permanente existentes no almoxarifado;

2.1.2) A partir desta data será procedida a redução de saldos de dotações orçamentárias, inclusive as descentralizadas, que excedam valores fixados na programação financeira para suplementação das

(11)

despesas com pessoal ativo e inativo, encargos sociais e serviços da dívida, exceto às funções 10 - Saúde e 12 - Educação, destinadas ao cumprimento dos limites constitucionais e legais.

2.2) 06/12/2013.

2.2.1) Último dia para protocolo no Sistema de Execução Orçamentária (SEO) dos processos de alteração orçamentária - Abertura de Créditos Adicionais.

2.3) 16/12/2013.

2.3.1) Prazo limite para emissão de Nota de Empenho (NE) de despesas de competência do exercício financeiro, para todas as fontes de recursos. Não se aplica às despesas dos grupos de natureza 1- Pessoal e Encargos Sociais, 2- Juros e Encargos da Dívida, 6- Amortização da Dívida. Excepcionam-se às despesas relativas às funções 10 - Saúde e 12 - Educação, destinadas ao cumprimento dos limites constitucionais e legais.

2.4) 20/12/2013.

2.4.1) Proceder ao estorno, pelo órgão descentralizador, dos saldos de recursos financeiros decorrentes de descentralização (destaque e provisão) existentes nos diversos órgãos e entidades estaduais, para fins de verificação do superávit financeiro por fonte de recursos.

2.5) 27/12/2013.

2.5.1) Prazo limite para emissão de Ordem Bancária com transmissão automática de arquivos pelo SIAFEM (Conta Única e Conta Tipo “D”);

2.5.2) Os órgãos e entidades deverão realizar a transferência do saldo financeiro existente na conta tipo “C”

para a Conta Única, devendo ficar preferencialmente com saldo zero. Os valores que porventura surgirem após essa data, deverão ser conciliados e regularizados no exercício de 2014;

2.5.3) Prazo final para quitação ou anulação dos restos a pagar relativo à execução orçamentária do ano de 2012. Os órgãos solicitarão à baixa contábil do saldo existente na conta (2.1.2.1.6.01.01 - RESTOS A PAGAR PROCESSADOS) dos valores inscritos em 2012, ficando a mesma somente com os valores inscritos no exercício de 2013;

2.5.4) Prazo final para a Unidade Gestora Financeira (170103) proceder ao recolhimento dos saldos remanescentes da Conta Única do Tesouro Estadual, relativos às fontes de recursos administradas pelo tesouro, existentes nas unidades gestoras integrantes do Poder Executivo;

2.5.5) Até esta data os órgãos e entidades devem orientar as instituições contempladas com recursos financeiros por meio de contribuições, auxílios e subvenções, a apresentarem os comprovantes de recolhimento dos saldos financeiros eventualmente não utilizados cuja aplicação deveria ser realizada integralmente neste exercício;

2.5.6) Prazo final de entrega de material ou prestação de serviços licitados, cujos recursos estejam previstos no orçamento vigente. Os órgãos e entidades fixarão prazos de entrega de material ou prestação de serviços licitados até esta data;

2.5.7) Os órgãos deverão proceder à inscrição na conta de Diversos Responsáveis, após baixar contabilmente os adiantamentos concedidos nas contas de controle, por CPF, dos servidores que não prestaram contas no decorrer do exercício de 2013 e que estejam vencidos até a data final do encerramento do exercício. Não é correto inscrever por Inscrição Genérica.

2.6) 31/12/2013.

2.6.1) Prazo final para a observância do regime de competência da despesa, considerando-se liquidada quando o serviço ou material contratado tenha sido prestado ou entregue e aceito pelo contratante; e não liquidada, mas de competência do exercício, aquela em que o serviço ou material contratado tenha sido prestado ou entregue e que se encontre em fase de verificação do direito adquirido pelo credor. A execução orçamentária e financeira e o registro contábil da despesa deverão observar o Princípio da Anualidade ou Periodicidade do Orçamento, previsto no art. 2º da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, e o Regime de Competência, determinado pelo art. 50, inciso II, da Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000;

2.6.2) Para a observância do regime de competência da despesa de que trata o item 2.6.1, somente deverão ser efetivamente realizadas no exercício financeiro as parcelas dos contratos e convênios com conclusão prevista até esta data. Os responsáveis pelos serviços contábeis dos órgãos e entidades deverão verificar a conformidade dos valores considerados realizados, com os documentos que lhes dão suporte, informando ao titular do órgão ou entidade para que este adote as providências necessárias para o estorno das despesas que não forem de competência do exercício financeiro corrente;

(12)

2.6.3) Prazo limite para a Unidade Gestora Financeira (170103) efetuar as transferências de obrigações dos órgãos referentes às consignações com a FOLHA DE PAGAMENTO. As obrigações referentes às consignações com a FOLHA DE PAGAMENTO são representadas pelas seguintes rubricas: Contribuições Previdenciárias para o Regime Próprio dos Servidores Públicos Estadual, Imposto de Renda Retido na Fonte, INSS de servidores da administração pública regidos pela CLT, e Custo Operacional;

2.6.4) Data limite para os órgãos e entidades efetuarem os registros dos termos de convênios, ajustes, acordos e contratos, celebrados no exercício atual e ainda não cadastrados no SIAFEM2013, utilizando a transação (>INCTRANSF), assim como, proceder ao cadastramento da fonte detalhada, pois, após a transposição dos valores constantes no SIAFEM2013 para o SIAFEM2014, tal cadastramento não será mais permitido.

2.7) 10/01/2014.

2.7.1) Nesta data será efetuado o fechamento do mês de dezembro de 2013, no SIAFEM, para todos os órgãos da Administração Direta, Autarquias, Fundações, Fundos, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista dependentes, bem como os Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, ou seja, todos os órgãos integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social. As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista do Estado dependentes procederão à conciliação e análise dos valores registrados em seus balanços elaborados conforme a Lei Federal nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as Sociedades por Ações, com os registrados no Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (SIAFEM) regidos pela Lei Federal nº 4.320/64, para que não haja disparidades e nem distorções entre os mesmos;

2.7.2) Data final para os órgãos procederem às conciliações, análises e correções necessárias nas contas bancárias tipo “C” e “D” nos saldos existentes em 31 de dezembro de 2013, para fins de apuração correta de sua disponibilidade financeira e, por conseguinte, demonstrar o valor real do superávit financeiro no Balanço Geral do Estado. Caso as conciliações apresentem inconsistências com os extratos bancários, o setor de controle interno do órgão ou entidade deverá aplicar as restrições necessárias;

2.7.3) Até esta data a Procuradoria Geral do Estado deverá proceder aos registros das apropriações de inscrição, baixa e/ou ajustes dos precatórios a pagar em obrigações em circulação a curto prazo e exigíveis a longo prazo;

2.7.4) O órgão gestor do Regime Próprio de Previdência Social, nesta data, deverá proceder ao registro de contabilização do Passivo Atuarial, conhecido como Provisões Matemáticas Previdenciárias, através de parecer do atuário (Nota Técnica Atuarial) que é o documento contábil hábil usado pelo contador para proceder ao registro. Com base nessa informação, a contabilidade do órgão atualiza a provisão matemática inicialmente constituída, complementando ou revertendo o seu saldo;

2.7.5) A partir desta data será procedida a Inscrição dos Restos a Pagar referente ao exercício financeiro de 2013, para os órgãos da Administração Direta, Autarquias, Fundações, Fundos, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista dependentes, ou seja, todos os órgãos integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social. É vedada a inscrição de Restos a Pagar sem que haja a suficiente disponibilidade de caixa assegurada para este fim. Na utilização da disponibilidade de caixa são considerados os recursos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício, ressalvado nos termos do art. 42 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, quando for o caso;

2.7.6) Até esta data os fundos deverão proceder à transferência dos saldos existentes nas contas de bens - móveis e imóveis, para os respectivos órgãos beneficiários das aquisições, através do documento (NL), utilizando os eventos 54.0.624 e 54.0.238. Somente ficará saldo nessas contas, dos bens que pertencem efetivamente ao patrimônio de cada fundo de acordo com sua lei de criação;

2.7.7) Os órgãos que receberam recursos - financeiros e orçamentários - para execução de convênios internos, como é o caso da Secretaria de Estado de Obras Públicas (SEOP), uma vez concluídos, os saldos das contas de bens (móveis e imóveis) relativos ao objeto dos convênios, deverão ser transferidos para comporem o ativo permanente dos órgãos cedentes, através do documento (NL), utilizando os eventos 54.0.624 e 54.0.238. Somente ficará saldo nessas contas dos bens que pertencem efetivamente ao patrimônio de cada órgão;

2.7.8) No âmbito de cada órgão ou entidade, as unidades de controle interno e/ou agente público de controle efetuarão os registros finais das conformidades após análise dos lançamentos referentes ao mês de dezembro de 2013. Assim como procederão à análise dos relatórios do almoxarifado, de movimentação de bens móveis, da verificação de estoques, de bens móveis, imóveis e intangíveis.

2.8) 17/01/2014.

(13)

2.8.1) Prazo limite para elaboração do cálculo do PASEP a recolher, com a respectiva emissão da nota de empenho dos valores apurados referente ao consolidado do Estado, dos órgãos independentes e das entidades da administração indireta, cujo valor deve ser pago até o dia 24 de janeiro de 2014.

2.9) 20/01/2014.

2.9.1) Data limite para a liberação do sistema SIAFEM 2014, devidamente adequado e com a convergência dos saldos contábeis para a nova estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP e das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público - DCASP, conforme normatização expedida pela Secretaria do Tesouro Nacional - STN.

2.10) 30/01/2014.

2.10.1) Elaboração e publicação, pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA), do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (LRF) referente ao 6º bimestre de 2013;

2.10.2) Elaboração e publicação, pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA) e demais poderes, do relatório Resumido de Gestão Fiscal (LRF) referente ao 3º quadrimestre de 2013.

2.11) 03/03/2014.

2.11.1) A Secretaria de Estado de Administração (SEAD) encaminhará o Inventário Geral de Bens Imóveis do Governo do Estado do Pará, apurado no final do exercício de 2013, para a Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA);

2.11.2) A Diretoria de Arrecadação e Informações Fazendárias (DAIF) encaminhará o Demonstrativo da Dívida Ativa Estadual referente ao exercício de 2013 para a Diretoria de Contabilidade e Gestão Fiscal (DICONF), ambas da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA);

2.11.3) Último dia para as Sociedades de Economia Mista não Dependentes, inclusive as entidades em processo de liquidação, que não integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social vigente, encaminhem para a SEFA, o Balanço Patrimonial e o Quadro da Participação Acionária do Estado referente ao exercício de 2013. Caso os valores informados para composição do Balanço Geral do Estado estejam em desacordo com os Balanços e Demonstrativos publicados pelas entidades, a que apresentar divergências será alvo de nota explicativa individualizada.

2.12) 07/03/2014.

2.12.1) A Auditoria Geral do Estado (AGE) encaminhará o Relatório de Controle Interno para a Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA), pois, o mesmo, deverá acompanhar as contas governamentais a ser entregue junto ao TCE, em cumprimento ao disposto no § 3º do art. 9º do Decreto Estadual nº 2.536, de 3 de novembro de 2006, que regulamenta a Lei nº 6.176, de 29 de dezembro de 1998;

2.12.2) O Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará - IDESP deverá encaminhar para a SEFA o Relatório do Mapa de Exclusão Social, que acompanhará a prestação de contas governamental, em cumprimento a Lei Estadual nº 6.836, de 13 de fevereiro de 2006.

3. DOS PROCEDIMENTOS A SEREM OBSERVADOS.

3.1) As contas do Balanço deverão ter os seus saldos devidamente analisados, conciliados, ajustados e corrigidos monetariamente quando previsto em lei ou contratos, procurando eliminar as pendências indevidas e/ou alongadas e evitar a ocorrência de saldos invertidos, ainda que em nível de conta-corrente, aplicando-se os imediatos procedimentos para as contas a seguir.

3.2) ATIVO CIRCULANTE - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA.

3.2.1) Todas as contas do subgrupo 1.1.1.0.0.00.00 - ATIVO CIRCULANTE / CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA deverão ter os seus saldos devidamente conciliados e ajustados com os extratos bancários e com os valores físicos, porventura, existentes em caixa;

3.2.2) A CONTA ÚNICA DO TESOURO ESTADUAL - 1.1.1.1.2.01.01 deverá ser conciliada, de forma global, pela UG 170103 (Unidade Gestora Financeira), com a posição da conta única física apresentada pelo Banco do Estado do Pará (BANPARÁ);

3.2.3) Os saldos apresentados nas contas contábeis que pertencem ao item 1.1.1.1.2.99.00 - OUTROS BANCOS CONTA MOVIMENTO deverão ser conciliados com os respectivos extratos bancários das contas tipo “C” e “D”;

3.2.4) As contas pertencentes ao subelemento 1.1.1.1.3.00.00 - APLICAÇÕES FINANCEIRAS deverão ter seus saldos atualizados pelos rendimentos apurados e resgates realizados até o final do presente exercício.

3.3) ATIVO CIRCULANTE - CRÉDITOS EM CIRCULAÇÃO.

(14)

3.3.1) As contas representativas deste subgrupo deverão ter os seus saldos compatíveis com os documentos de escrituração, observando-se principalmente as seguintes contas;

3.3.2) A conta 1.1.2.1.1.00.00 - REDE ARRECADADORA / AGENTES ARRECADADORES deverá conter o saldo da receita arrecadada, classificada e não recolhida à conta única até o final do exercício;

3.3.3) As contas pertencentes ao subelemento 1.1.2.1.2.00.00 - FORNECIMENTOS A RECEBER deverão ter os seus saldos conciliados com os controles de valores a receber no âmbito de cada entidade. No caso das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, deve-se registrar na conta 1.1.2.1.2.90.00 a provisão para devedores duvidosos;

3.3.4) As contas do subelemento 1.1.2.1.4.00.00 - CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS devem conter apenas os saldos dos impostos antecipados pendentes da compensação pelo recolhimento do valor devido;

3.3.5) A conta do subitem 1.1.2.1.6.01.00 - RECURSOS DE ÓRGÃOS ESTADUAIS E FEDERAIS conterá o saldo a receber de convênios ou outros instrumentos de formalização das transferências de recursos intergovernamentais no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios;

3.3.6) As contas representativas do subelemento 1.1.2.1.9.00.00 - CRÉDITOS DIVERSOS A RECEBER devem refletir o saldo dos valores a receber compatíveis com os documentos de controle;

3.3.7) As contas do subelemento 1.1.2.2.9.00.00 - DIVERSOS RESPONSÁVEIS - APURADOS terão seus saldos equivalentes aos registros efetuados até o final do exercício, que consignem, exclusivamente, os valores a receber por responsabilidades apuradas ou imputadas a servidores ou a terceiros, inclusive os suprimentos de fundos e diárias não prestados contas ou não comprovados respectivamente;

3.3.8) As contas pertencentes ao subgrupo 1.1.2.3.0.00.00 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS CONCEDIDOS A CURTO PRAZO deverão ter seus saldos conciliados com os respectivos controles existentes no âmbito de cada órgão;

3.3.9) As contas do subgrupo 1.1.2.4.0.00.00 - ADIANTAMENTOS CONCEDIDOS deverão ter seus saldos conciliados, ficando pendente apenas os saldos a serem descontados ou regularizados;

3.3.10) As contas 1.1.2.6.2.00.00 - ORDENS BANCÁRIAS EMITIDAS A COMPENSAR e 1.1.2.6.9.00.00 - OUTROS VALORES EM TRÂNSITO conterão somente os valores das OB’S emitidas e não compensadas, pelo banco, no momento do encerramento do exercício.

3.4) ATIVO CIRCULANTE - BENS E VALORES EM CIRCULAÇÃO. As contas deste subgrupo deverão ter seus saldos compatibilizados com os correspondentes inventários levantados no final do exercício, observando o seguinte:

3.4.1) As contas do subgrupo 1.1.3.1.0.00.00 - ESTOQUES deverão estar devidamente conciliadas com o saldo físico existente no almoxarifado e no Sistema Integrado de Materiais e Serviços (SIMAS), no encerramento do exercício, não podendo haver divergências, assim como, recomendamos a realização de inventário;

3.4.2) As contas pertencentes ao subgrupo 1.1.3.2.0.00.00 - TÍTULOS E VALORES devem conter saldos provenientes de títulos representativos de valores que ainda estejam em circulação, devendo-se questionar a possibilidade da não conversão dos referidos títulos e valores, para possibilitar a realização de baixas.

3.5) ATIVO CIRCULANTE - VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO.

3.5.1) As contas do elemento 1.1.4.1.0.00.00 - DESPESAS PENDENTES deverão estar devidamente conciliadas e/ou regularizadas tendo em vista sua natureza temporária. Isto ocorre principalmente com as despesas a regularizar e despesas com pagamento antecipado;

3.5.2) As contas pertencentes aos elementos 1.1.4.2.0.00.00 - VALORES DIFERIDOS - DO EXERCÍCIO e 1.1.4.4.0.00.00 - VALORES DIFERIDOS - DE EXERCÍCIOS ANTERIORES representam os repasses e sub- repasses diferidos a receber pertencente a cada órgão, seu saldo é formado pelos recursos que o Tesouro se compromete a repassar, considerando a disponibilidade financeira existente no fluxo de caixa do Estado.

O tipo de conta-corrente contábil é formado pelo código da UG e a fonte de recurso;

3.5.3) As contas do subgrupo 1.1.5.0.0.00.00 - INVESTIMENTO DOS REGIM. PROP. DE PREVIDÊNCIA representam os valores aplicados pelo Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) para a cobertura das obrigações previdenciárias, classificados em investimentos com recursos não vinculados, investimentos com recursos vinculados e investimentos em outros títulos.

3.6) ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO.

3.6.1) No subgrupo DEPÓSITOS REALIZÁVEIS A LONGO PRAZO. A conta 1.2.1.1.0.00.00 - DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS deverá conter, nos órgãos da administração indireta, os valores atualizados de acordo

(15)

com o índice definido. A conta 1.2.1.2.2.00.00 - DEPÓSITOS JUDICIAIS deverá conter apenas os saldos das sentenças judiciárias depositadas em juízo, que se encontrem em processo de recursos, e caso não estejam nesta condição, deverão ser baixados;

3.6.2) No subgrupo CRÉDITOS REALIZAVEIS A LONGO PRAZO. A conta 1.2.2.1.1.00.00 - DÍVIDA ATIVA deverá ter seu saldo registrado e conciliado conforme demonstrativo expedido pela Diretoria de Arrecadação e Informações Fazendárias (DAIF) da SEFA, sendo dividida em Créditos Inscritos em Dívida Ativa Tributária e Não Tributária deduzida pela Provisão para Perdas de Dívida Ativa, adotando-se como forma de mensuração do ajuste de perdas metodologia baseada no histórico de recebimentos passados. A conta 1.2.2.2.0.00.00 - OUTROS CRÉDITOS representam outros valores a receber em longo prazo, que devem estar devidamente compatibilizados com os controles existentes no órgão. A conta 1.2.2.3.0.00.00 - EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS A LONGO PRAZO deverá conter os saldos dos empréstimos e financiamentos concedidos, atualizados e ajustados até o encerramento do exercício, registrados de acordo com os demonstrativos e relatórios existentes no âmbito de cada órgão.

3.7) ATIVO PERMANENTE.

3.7.1) As contas do grupo 1.4.1.0.0.00.00 - INVESTIMENTOS deverão refletir os saldos nos níveis de escrituração de cada conta, adotando-se os seguintes procedimentos. As contas 1.4.1.1.1.00.00 e 1.4.1.1.2.00.00 - PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS / METODOS DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL E O DO CUSTO, representativa de participações societárias, deverão conter os saldos identificados contabilmente por CNPJ de cada empresa, vedado o registro em conta corrente de outro tipo. A conta referente à participação societária integralizada representará o valor dos recursos transferidos e incorporados ao capital. A conta a integralizar deverá conter o valor da despesa realizada durante a execução do orçamento vigente na conta 3.4.5.9.0.65.00 - CONSTITUIÇÃO OU AUMENTO DE CAPITAL DE EMPRESAS na data do encerramento. As demais contas pertencentes a este grupo deverão ter seus saldos verificados e analisados, procedendo às regularizações necessárias;

3.7.2) As contas do grupo 1.4.2.0.0.00.00 - IMOBILIZADO deverão ter os seus saldos avaliados, reavaliados e depreciados, através de inventário, conciliando os valores físicos e financeiros com os registrados na contabilidade. As contas do subgrupo 1.4.2.1.1.00.00 - BENS IMÓVEIS deverão apresentar os saldos constantes do SISTEMA DE CONTROLE PATRIMONIAL, administrado pela SEAD ou interno de cada órgão, conforme o disposto no Decreto nº 280, de 25 de julho de 2003, e Portaria SEAD nº 462, de 08 de novembro de 2004. As contas 1.4.2.1.1.51.00 - OBRAS E INSTAL.-DESP.DE EXERCÍCIO ANTERIORES, 1.4.2.1.1.61.00 - AQUIS.DE IMÓVEIS - DESP.DE EXERCIC.ANTERIORES, 1.4.2.1.1.80.00 - ESTUDOS E PROJETOS, 1.4.2.1.1.81.00 - REFORMA E ADAPTAÇÃO DE BENS IMÓVEIS, 1.4.2.1.1.91.00 - OBRAS EM ANDAMENTO, 1.4.2.1.1.92.00 - INSTALAÇÕES, 1.4.2.1.1.93.00 - BENFEITORIAS EM PROPRIEDADES DE TERCEIROS e 1.4.2.1.1.95.00 - IMPORTAÇÕES EM ANDAMENTO - BENS IMÓVEIS deverão conter apenas os valores de obras ainda não concluídas até a data do encerramento do exercício. A conta 1.4.2.1.1.96.00 - ALMOXARIFADO DE OBRAS deverá ter seu saldo baixado ao término da obra, fazendo-se as devidas atualizações e registros. A conta 1.4.2.1.1.97.00 - BENS IMÓVEIS A ALIENAR deverão ter seu saldo conciliado de forma a constar somente os valores de imóveis separados para alienação. A conta 1.4.2.1.1.98.00 - BENS IMÓVEIS A CLASSIFICAR não deverão conter saldo no encerramento do exercício. Nas contas do subgrupo 1.4.2.1.2.00.00 - BENS MÓVEIS deverão ser observados o seguinte: A conta 1.4.2.1.2.91.00 - BENS MÓVEIS A ALIENAR deverá ter seu saldo conciliado de forma a constar somente os valores separados para alienação, a conta 1.4.2.1.2.94.00 - BENS MÓVEIS EM TRÂNSITO somente permanecerá com saldo se constado que os bens eventualmente transferidos para outra UG não tenham sido por ela recebidos até a data do encerramento do exercício. A conta 1.4.2.9.0.00.00 - DEPRECIAÇÕES, AMORTIZAÇÕES E EXAUSTÕES deverá conter os registros das depreciações, amortizações e exaustões apuradas no encerramento do exercício, após os cálculos efetuados nos valores atualizados dos bens;

3.7.3) As contas do grupo 1.4.3.0.0.00.00 - DIFERIDO não deverão mais apresentar saldos, pois, pela Lei nº 11.941, de 2009, que modificou a Lei 6.404/76, o Ativo Diferido deixou de existir.

3.8) ATIVO COMPENSADO - EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA E DA DESPESA.

3.8.1) As contas do grupo 1.9.0.0.0.00.00, representativas de execução orçamentária da receita e da despesa além de outros controles, não terão seus saldos transferidos para o exercício seguinte.

3.9) ATIVO COMPENSADO - EXECUÇÃO DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA.

3.9.1) As contas 1.9.3.2.9.02.00 e 2.9.3.2.0.00.00 - DISPONIB. FINANC.POR FONTE DE RECURSOS, deverão ter seus saldos iguais à diferença entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro, assim como, sua conta corrente contábil (fonte de recursos) deverá estar devidamente conciliada.

3.10) ATIVO COMPENSADO - COMPENSAÇÕES ATIVAS DIVERSAS.

(16)

3.10.1) As contas 1.9.9.1.2.06.00 - CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS e 1.9.9.1.2.08.00 - CONCESSÃO DE DIÁRIAS serão as fontes de informações para a inscrição em diversos responsáveis, com base na conta corrente (CPF) do servidor em alcance. Devem-se utilizar os eventos 54.0.626 para registrar a inscrição e o 54.0.627 quando proceder à baixa de diversos responsáveis;

3.10.2) As demais contas do grupo 1.9.9.1.0.00.00 RESPONSABILIDADE POR TITULOS E VALORES deverão apresentar os seus saldos conciliados, ajustados e regularizados tendo em vista sua natureza temporária, como é o caso das cauções, adiantamento de cartão combustível, etc;

3.10.3) As contas do grupo 1.9.9.5.0.00.00 GARANTIAS E CONTRAGARANTIAS DE VALORES representam as fianças, avais e seguros-garantias concedidos e recebidos, tem relação principal com controle de contratos que envolvem operações de créditos contraídas;

3.10.4) As contas do grupo 1.9.9.7.0.00.00 DIREITOS E OBRIGACOES representam os controles de contratos junto aos fornecedores de seguros, serviços, fornecimentos e alugueis. Também visam o controle dos convênios e acordos e ajustes com terceiros;

3.10.5) As contas típicas de compensações ativas diversas deverão manter correlação de igualdade com as contas passivas no 3º nível (SUBGRUPO) e no 4º nível (ELEMENTO), da seguinte forma:

1.9.9.0.0.00.00 = 2.9.9.0.0.00.00 1.9.9.1.0.00.00 = 2.9.9.1.0.00.00 1.9.9.5.0.00.00 = 2.9.9.5.0.00.00 1.9.9.6.0.00.00 = 2.9.9.6.0.00.00 1.9.9.7.0.00.00 = 2.9.9.7.0.00.00 1.9.9.8.0.00.00 = 2.9.9.8.0.00.00 1.9.9.9.0.00.00 = 2.9.9.9.0.00.00

3.10.6) As UG’S deverão observar a igualdade dessas equações tanto no exercício atual, como no exercício seguinte, e comunicar à Diretoria de Contabilidade e Gestão Fiscal (DICONF) da SEFA eventuais divergências.

3.11) PASSIVO CIRCULANTE - DEPÓSITOS. As contas do subgrupo 2.1.1.0.0.00.00 - DEPÓSITOS deverão estar ajustadas de modo a refletir os valores reais de obrigações dessa natureza, observando o seguinte:

3.11.1) As contas do grupo 2.1.1.1.0.00.00 - CONSIGNAÇÕES, exemplo: INSS, Pensão Alimentícia, IRRF - Servidores / Terceiros, Custo Operacional, Contribuição Previdenciária do Regime Próprio de Previdência dos Servidores, ICMS, ISS e outras representativas de consignações, deverão conter somente os saldos das retenções não recolhidas até o final do exercício e que devam ser objeto de recolhimento no exercício seguinte;

3.11.2) As contas do subgrupo 2.1.1.4.0.00.00 - DEPÓSITOS DE DIVERSAS ORIGENS deverão conter somente os saldos das Cauções, Sentenças Judiciais e outros recursos a serem recolhidos, pagos ou transferidos no exercício seguinte.

3.12) PASSIVO CIRCULANTE - OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO. As contas do subgrupo 2.1.2.0.0.00.00 - OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO deverão estar ajustadas, de modo a refletir os valores reais dessas obrigações nos níveis de escrituração de cada conta, observando, ainda, o seguinte:

3.12.1) As contas do elemento 2.1.2.1.0.00.00 - OBRIGAÇÕES A PAGAR, exceto os subelementos 2.1.2.1.4.00.00 OUTRAS OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO, 2.1.2.1.6.00.00 RESÍDUOS PASSIVOS e 2.1.2.1.7.00.00 PRECATÓRIOS A PAGAR, comporão o valor que será inscrito na conta 2.1.2.1.6.01.00 RESTOS A PAGAR;

3.12.2) A conta 2.1.2.1.6.01.00 RESTOS A PAGAR, caso possua saldo relativo ao exercício de 2012, deverá ser baixado contabilmente até o dia 27 de dezembro de 2013, através de solicitação pelo COMUNICA para a DICONF/SEFA, informando o CNPJ/CPF/IG, o número da NE, a classificação orçamentária da despesa, a fonte de recurso e o valor a ser baixado;

3.12.3) Caso as UG’S necessitem efetuar o pagamento de Restos a Pagar (RP), antes da execução da rotina automática, o gestor, deverá encaminhar solicitação para a DICONF/SEFA proceder ao registro da inscrição do respectivo compromisso de forma manual, devendo utilizar o evento 54.0.530 em conjunto com o 54.0.531 (ambos exclusivos do gestor), através do documento (NL), no SIAFEM 2013, aguardando a transposição do saldo para o dia seguinte, só então no SIAFEM 2014 efetivar o pagamento. Na solicitação,

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por meio do COMUNICA, a UG interessada, deverá informar o CNPJ/CPF/IG, o número da NE, a classificação orçamentária da despesa, a fonte de recurso e o valor a ser inscrito;

3.12.4) As contas do agrupamento 2.1.2.1.7.00.00 - PRECATÓRIOS A PAGAR serão formadas pela composição de todos os precatórios pendentes de execução orçamentária e financeira de curto prazo, anteriores e a partir de 05 de maio de 2000 (inclusive). Essa composição será formada pelo saldo residual de exercícios anteriores não executados adicionados ao novo saldo a ser provisionado, seguindo o regime especial de pagamento de precatórios instituído através da Emenda Constitucional nº 62/2009 de até 15 anos, sendo esse adotado pelo Estado do Pará por meio do Decreto nº 2.165/2010;

3.12.5) A conta 2.1.2.6.1.00.00 - VALORES A DEBITAR não deverão conter saldo no encerramento do exercício;

3.12.6) As contas do subgrupo 2.1.4.1.1.00.00 - RECEITAS A CLASSIFICAR deverão estar com os seus saldos devidamente encerrados até o final do exercício;

3.12.7) As contas pertencentes aos elementos 2.1.4.2.0.00.00 - VALORES DIFERIDOS - DO EXERCÍCIO e 2.1.4.4.0.00.00 - VALORES DIFERIDOS - DE EXERCÍCIOS ANTERIORES representam os repasses e sub- repasses diferidos a serem efetuados pela UG Financeira dos recursos do Tesouro e o FES da área da saúde, seus saldos são formado pelos recursos que o tesouro ou o FES se compromete a repassar, considerando a disponibilidade financeira existente no fluxo de caixa. O tipo de conta-corrente contábil é formado pelo código da UG e a fonte de recurso.

3.13) PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO.

3.13.1) As contas deste agrupamento deverão indicar os valores reais dos depósitos de terceiros e das contas representativas de operações de crédito, as quais devem ter seus saldos iniciais devidamente corrigidos e ajustados, acrescidos das operações realizadas e deduzidos das amortizações do exercício;

3.13.2) As contas do subgrupo 2.2.2.1.0.00.00 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO - INTERNA, 2.2.2.2.0.00.00 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO - EXTERNA e 2.2.2.3.0.00.00 - OBRIGAÇÕES LEGAIS E TRIBUTÁRIAS deverão ter seus saldos conciliados e ajustados com o Sistema de Controle da Dívida existente na Diretoria do Tesouro Estadual - DITES / SEFA;

3.13.3) As contas dos subgrupos 2.2.2.4.0.00.00 - OBRIGAÇÕES A PAGAR tem como formação a seguinte composição: 2.2.2.4.2.00.00 DEPÓSITO JUDICIAL; 2.2.2.4.7.00.00 PRECATÓRIOS A PAGAR; e 2.2.2.4.9.00.00 OUTRAS OBRIGAÇÕES A PAGAR. Deverão ter seus saldos conciliados e ajustados com os Sistemas de Controles existentes no âmbito de cada órgão ou entidade. Os precatórios a pagar serão controlados e conciliados por meio do Sistema Único de Controle de Requisitórios Judiciais gerido pela Procuradoria-Geral do Estado, conforme disposto no art. 3º do Decreto Estadual nº 2.165/2010, ou pelo estoque apurado pelo TJE / PA devidamente publicado no início de cada exercício financeiro;

3.13.4) As contas dos subgrupos 2.2.2.5.0.00.00 - PROVISÕES MATEMÁTICAS PREVIDENCIÁRIAS representam, conforme a nota técnica atuarial, os valores apropriados pelo RPPS para fazer face à totalidade dos compromissos líquidos do plano para com seus segurados, conhecido como reservas matemáticas, subagrupados em provisões para benefícios concedidos e a conceder, ajustadas pelas reservas a amortizar.

3.14) PATRIMÔNIO LIQUIDO

3.14.1) As contas deste agrupamento compreendem o valor residual dos ativos depois de deduzidos todos os passivos;

3.14.2) As contas do subgrupo 2.4.1.0.0.00.00 - PATRIMÔNIO / CAPITAL são subdividas nos seguintes níveis de elemento: 2.4.1.1.0.00.00 - PATRIMÔNIO; e 2.4.1.2.0.00.00 - CAPITAL REALIZADO. A conta 2.4.1.1.0.00.00 - PATRIMÔNIO registra e demonstra o resultado patrimonial dos órgãos da administração direta bem como da administração indireta, é nesta conta que se procede a execução das transferências dos saldos das contas de resultado das classes 3, 4, 5 e 6 para efeito de encerramento do exercício; esta conta, também, é contrapartida da transferência do resultado parcial do exercício. A conta 2.4.1.2.0.00.00 - CAPITAL REALIZADO registra e demonstra o valor do capital social subscrito das entidades da administração indireta deduzido da parcela ainda não realizada;

3.14.3) As contas do subgrupo 2.4.2.0.0.00.00 - RESERVAS são subdividas nos seguintes níveis de elemento: 2.4.2.1.0.00.00 - RESERVAS DE CAPITAL; 2.4.2.2.0.00.00 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO;

2.4.2.3.0.00.00 - RESERVAS DE LUCROS. A conta 2.4.2.1.0.00.00 - RESERVAS DE CAPITAL registra e demonstra os valores acrescidos ao patrimônio que não transitaram pelo resultado como variação patrimonial ativas. A conta 2.4.2.2.0.00.00 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO compreende a contrapartida dos acréscimos de valor atribuídos a elementos do ativo, apurados pela diferença entre o valor do laudo e o valor anterior (custo original mais eventuais reavaliações anteriores), em conformidade com a legislação

Referências

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