• Nenhum resultado encontrado

Impressos em programa para gestante cardíaca

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Impressos em programa para gestante cardíaca"

Copied!
223
0
0

Texto

(1)

Tese apresentada

à

Faculdade de Saúde Pública

da Universidade de São Paulo, Departamento de

Prática de Saúde Pública, para a obtenção do

Título de Doutor em

s。セ、・@

Pública.

ORIENTADORA: PROFª.

RUTH SANDOVAL MARCONDES

SAO PAULO

(2)
(3)
(4)
(5)
(6)

-A

MERCK SHARP

DOHME

PELA OFERTA DE

200

XERÕX DO

MANUAL

セgestante@ cardゥacaセ@

INSTRUMENTO

IMPRES"-セ@ v,

(7)

- Aos pセッV・VVッセ・V@ aョ、セ←@ fセ。ョ」ゥV」ッ@ Pilon e Silvio de Olivei

セ。@ Santo6 pelas valiosas sugestões após análise cuidadosa

do original.

- Ao pセッV・VVッセ@ J06e m。セ。@ Pacheco de Souza pela competente assessoria nos aspectos estatísticos e sugestões dada na

revisão do original.

- À pセッV・VVッセ。@ Eunice Pinho de c。Vエセッ@ Silva pela orientação

oferecida para estabelecimento da população de análise.

- Ao pセッV・VVッセ@ j。ョオ ̄Nセゥッ@ de aョ、セ。、・L@ cujo estímulo e ções facilitadoras para a realização da Pesquisa,

bilitaram sua apliéação.

- A

vッオエッセ。@ R06a eャカゥセ。@ Ram06 mッセ。ゥVL@ Geny aケセ・V@

condi

poss,!.

H an6ted,

v。セ」ケ@ Bicegli e a、セゥ。@ m。セャケ@ de c。ュ。セァッ@ Via6, da equipe de

saúde do IDPC, na ocasião do levantamento do conteúdo ne

cess ário ao Manual "Ges tan te Cardíaca".

(8)

À eq u.,ipe mê cUca do セ@ etolL de "C a Ir, di o pat,ia e GlLav,i de z" que co laborou facilitando a aplicação da Pesquisa.

- Às óu.nc.,ionãlt,ia..6 MaJt.iana e Telte.za do /.)e.:tOIt de. "Caltd.iopat,ia

e Gltav,idez", pelas atenções recebidas duranté a ção da Pesquisa.

À Vou.:tolta To/.)hiko Hama Sa/.)/.)aki cujas sugestões

ram a confecção do boneco do Manual.

。ーャゥ」セ@

orienta

AoRobe4to S. Gu.,imaltãe./.) Pie.dade. cuja competência e ァ・ョ」イセ@

sidade permitiram que o Manual fosse uma realidade, ofer

tando a diagramação.

À G,iida Gu.,imaltãe/.) Pie.dade. cujo estímulo, sugestões e ana

-lise crítica per.mitiram que se levasse avante esta Pesqui

s a.

- Às Plto6e/.)/.)olta/.) Steiia Maltia Naltdy e Maltia Ce.c1.i,ia F. Pe.

i,ic.,ion,i pela colaboração na revisão final do trabalho.

- À Plto6e./.)/.)olLa Maltli,ia Beiiu.om,in,i,pelas sugest6es e estímu

10.

- À Pltoóe./.)/.)olta Ne.iiy Malt:tin/.) Fe.ltlte.,ilta c。ョ、・Nゥ。ONIセ@ pelas ウオァ・セ@

(9)

- Ao f・セョ ̄ッ@ vセ。セ@ lセュ。@ pela ajuda no processamento . . de da dos.

- À イコセャ、セョィ。@ m。セアオ・NV@ do.6 r・セNV@ pela colaboração na discus

são das tabelas.

- À m。セセョ・セ@ pela competente realização do trabalho de dati

lografia.

- À eャセコ。「・エ・@ pela datilografia das tabelas.

- À L Ltúana, eャ・ョセセ。@ e cャェョエセ。@ Pe 1 a dat i lo grafi a dos ras cu .

nhos.

- Aos eo.te. g aI.>

(10)
(11)

Página

1. INTRODUÇÃO. . . . . 1

2. IMPRESSOS EM SAODE POBLICA

2.1. O Problema . . . .

2.2. Produção de Material 2.2.1. Con teúdo. . . .

·

.

. .

.

.

8

9

29

29

2.2.2. l・ァゥ「ゥャゥ、。、セ@ e inteligibilidade . 36

2.2.3. Forma.

· . . . .

2.3. Teste Prévio.

·

.

. . .

.

.

2.4. Avaliação da Eficácia

3. A PESQUISA

·

·

· .

· ·

·

·

·

·

·

3.I. Objetivo

.

.

.

· ·

· ·

·

· · ·

· · ·

3.2. Hipóteses

.

. ·

· · · ·

3.2.I. Hipóteses principais.

·

· ·

·

3.2.2. Hipóteses secundárias

·

·

·

· · ·

3. 3. Popul ação e Métodos.

·

·

· ·

·

3.3.I. População

·

·

·

3.3.2. Métodos

· · .

· ·

· · ·

a

-

Dis tri buição amostraI

·

.

·

· ·

·

b

-

Variáveis

· ·

c

-

Instrumentos.

3.3.3. Avaliação da eficácia do Manual

"Gestante Cardíaca"

·

·

· ·

.

·

·

·

·

(12)

Página

3. 4. Resultados.

. . .

· ·

· ·

·

·

· · ·

·

·

·

·

85

3.4.l. Avaliação segundo porcentagem de acertos

·

·

·

·

· · ·

·

· · ·

85

3.4.2. Avaliação de conhecimentos

·

· ·

89

a

-

Comparação entre grupos 89 b

-

Qrupo セクー・イゥュ・ョエ。ャ@

· · ·

· ·

·

·

89

3.4.3. Avaliação de práticas.

· · ·

·

·

·

·

95

a

-

Comparação entre grupos.

·

·

95

b

-

Grupos controle e experimental

·

97 3.5. Discussão.

.

.

.

. . . . .

.

. . .

.

.

104

3.6. Conclusões .

. .

. ·

·

·

· · ·

·

· · ·

109

4. RECOMENDAÇOES. . . . . 111

S. REFERtNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . 113

(13)

ANEXOS

BONECO . . . . . 1

FORMULÁRIO PARA TESTE PRI:VIO . . . . . 2

MAl'WAL "GEST Al'JTE CARD! ACA" . . . . . 3

FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA. . . . 4

RELAÇÃO 1 e 2 . . .

. .

. .

. . . . . . .

ANÁLISE QUALITATIVA DA PERCEPÇÃO DA

GESTANTE CARDfACA E DE PERGUNTAS NÃO

RESPONDIDAS OU ERRADAS

5

6

(14)

INDICE DAS TABELAS

NÚMERO TITULO

1 GESTANTES CARDfACAS INTEGRANTES DOS GRU

POS CONTROLE E EXPERIMENTAL, SEGUNDO A PORCENTAGEM DE ACERTOS OBTIDOS NO TESTE

PÁGINA

E RETESTE DE CONHECIMENTOS. . . '. 87

2 GESTANTES CARDrACAS INTEGRANTES DOS GRU

POS CONTROLE E EXPERIMENTAL SEGUNDO A

PORCENTAGEM DE ACERTOS OBTIDOS NO TESTE

E RETESTE DE PRÁTICAS. . . 88

3 GESTANTES CARDrACAS SEGUNDO GRUPO E PON

TUAÇÃO OBTIDA NO TESTE E RETESTE DE CO NHECIMENTOS . .

4 GESTANTES CARDrACAS DO GRUPO EXPERIMEN

TAL SEGUt-JDO NOMERO DE GESTAÇOES E PON

TUAÇÃO OBTI DA NO RETESTE DE CONHECIMEN

90

TO S . . . . 91

5 GESTANTES CARDIACAS DO GRUPO EXPERIMEN

TAL SEGUNDO IDADE GESTACIONAL E PONTUA çÃO OBTIDA NO RETESTE DE CONHECIMENTOS.

6 GESTANTES CARDrACAS DO GRUPO EXPERIMEN

TAL SEGUNDO ESCOLARIDADE E PONTUAÇÃOOB TI DA NO RETESTE DE CONHECIMENTOS. . . .

93

(15)

7 GESTANTES CARDrACAS SEGUNDO GRUPO E PON TUAÇÃO OBTIDA NO TESTE E RETESTE DE PRÁ

TI CAS . . .

.

. . . .

.

8 GESTANTES CARDfACAS DO GRUPO CONTROLE

SEGUNDO O NúMERO DE GESTAÇOES E PONTUA

96

çÃO OBTIDA NO RETESTE DE PRÃTICAS . . . 97

9

10

11

GESTANTES CARDrACAS DO GRUPO EXPERIMEN TAL SEGUNDO NúMERO DE GESTAÇOES E P0!i TUAÇÃO OBTIDA NO RETESTE DE PRÁTICAS . .

GESTANTES CARDíACAS DO GRUPO CONTROLE

SEGUNOO A IDADE GESTACIONAL E A PONTUA çÃO OBTI DA NO RETESTE DE PRÃT I CAS . . .

GESTANTES CARDfACAS DO GRUPO EXPERIMEN TAL SEGUNDO IDADE GESTACIONAL E PONTUA çÃO OBTIDA NO RETESTE DE PRÁTICAS . . .

12 GESTANTES CARDrACAS DO GRUPO CONTROLE

SEGUNDO A ESCOLARIDADE E PONTUAÇÃO OBTI DA NO RETESTE DE PRÁTICAS

13 GESTANTES CARDrACAS DO GRUPO EXPERH1EN

TAL SEGUNDO ESCOLARIDADE E PONTUAÇÃO oセ@

TIDA NO RETESTE DE PRATICAS . . . .

98

100

101

. . 102

(16)
(17)

adoção ue ーイセエゥ」。ウ@ de saGdc.

Para se atingi r esse objcti vo foi elaborado

.) Manual"Gcstunte Cardíaca" para edllcaçüo de pacientes do Programa "Cardiopatia e Gravidez" do Instituto "Dante Pazza

nese" de Cardiologia. As gestantes cardíacas inscritas no

Programa foram divididas em dois grupos. Após consulta mêdi

ca onde receberam orientação, um dos grupos recebeu o Ma

nual. Conhecimentos e priticas das gestantes foram testados

quando ingressaram no Programa e retestados na Gltima con

sulta . . l\sgestantes do grupo que recebeu o impresso tive

ram m<:l .i OI' ganho em conhecimentos (82,4%) e adotaram

mais priticas HYTLTセI@ que as do outro grupo (2,0\ e 40,S').

Os reslIltlldos obtidos parecem sugerir a eficá

ClU do M:lllual pí:lra fixar conhecimentos c estimular a gesta!:!.

te cllrdfaca na adoção das práticas recomendadas.

O processo de elaboraçio do Manual e

-

descri

(18)
(19)

in the adoption of health practices.

A manual designed to cardiac pregnant women

of the Program "Cardiopathy and Pregnancy" of the Institute of Cardiology "Dante Pazzanese" of são Pélulo was prepared.

The women were divided into two groups, one of whish received the Manuéll after Jilcdical consultation. Both groups were subjected to orientation.

Womens' knowledge and practices wcre tested at the first consultation and retested at the last one.

The group of women who haJ rcceived the material gnined more in· knowlc:dge (82,4%) anel adopted more nractices (94,4%) than the group who did not receive the 'Manual (2,0% anel 40,5%).

The results obtained suggest the efficacy of the printed material to reinforce knowledge and stimulate recommended practiccs.

The Manual elaboration process 15 described

(20)
(21)

A educação elo paciente, tanto no consultório

como no hospit.al, é reconhecida como uma função iElportante

. 13 64

e deseJada' Na prática, entretanto, não tem ocorrido de forma eficaz, pois, essencialmente assistencialista, tem se preocupado apenas com os objetivos médicos de controle sem levar em conta os fatores condicionantes da doença 20 .

Têm sido esquecidos também os objetivos educativos que de

vem ・セ「。ウ。イ@ toJo o processo de イ・ャ。￧セッ@ médico/pessoal de

saúde/ paciente, onde todos se reconheçam como sujeitos no processo de busca da saúde.

A Educação do paciente deve procurar desenvol

ver-lhe capacidade de análise crítica frente ao atendimento oferecido e recebido. Dessa maneira, o relacionamento entre todos os envolvidos no processo melhora em r:lz:ío da au

to-ajuda estimulada no paciente, que se sente motivado a co laborar na busca da sua.saúde. isto possibilittl aumento da capacidade de atendimento, controle mais rápido da dOI..!llça,

m:1Ís e melhores serviços oferecidos à população, tempo e

di:.

nheiro poupados em benefício de todos. NeE1 sempre, contudo,

)5 responsáveis pelo processo têm alcançado esses objetivos

ou sequer se preocupado com eles.

(22)

2

a angústia gerada pelo problema de saúde apresentado. Estas

sao algumas situações detectadas por varios pesquisadores, ・セ@

tre os quais MAYA e colo 44, professores da Faculdade de Medi

cina da Universidade da Colômbia, em Cali.

Levantando os motivos pelos quais o cliente

nao fazia perguntas ao ュセ、ゥ」ッ@ sobre seu problema de saúde, aqueles estudiosos encontraram timidez, pressa,esquecimento,

medo do ュセ、ゥ」ッL@ auto-suficiência, grande confiança no ュセ、ゥ」ッ@

ou falta dela, ou deficiências sociolinguísticas e e ducati

vas que impediam comunicação adequada.

Em artigo pub1icado na Revista Brasileira de

Enfermagem,

cヲオセdeiasQX@

cita o estudo de Parsons em relação às funções médicas. Parsons as classifica em funções instru

mentais, quando concernentes aos aspectos técnicos, e em fun

cões expressivas, quando responsáveis pelos aspectos 50

ciais. Candeias cita ainda Korsch e colaboradores, que consi

de ram coJr.o "b arre i ras as funções exp res s i v as na re 1 aç ão mé d,i

co/paciente,a falta de calor humano por parte do médico, a

incapacidade de interpretar interesses e expectativas do

doente, a falta de clareza nas exnlicações e a utilização do

jargão técnico".

Se em qualquer relação médico/cliente a infor

maçao correta, feita de forma clara e compreensível, é ne

cessária, mais ainda o ser8 em se tratando de doentes, com

problemas de saúde de alto risco, onde a integração equill

brada entre as funções instrumentais e as funções

vas e muitas vezes condição de sobrevivência.

(23)

DOWLINGZ4, em seu ' artigo "The patient as

partner", menciona que, ao pergunt'ar a médicos que usavam

programas de educação do paciente em seus consultórios se

obtiveram sucesso, recebeu a resposta unânime: "Definitiva

men te:" Esses médicos haviam respondido a questipnários

apresentando suas experiências no emprego de várias formas

de educação do paciente. As respostas obtidas evidenciaram

dois grandes benefícios: economia de tempo e maior aceita

ção do tratamento prescrito. Alguns médicos relataram que

seus pacientes historiavam melhor seus casos, iniciavam o

tratamento mais cedo e sofriam menos recidivas em suas doen

ças. Outros fizeram questão. de frisar que consideravam seus

programas de educação d; paciente como um complemento capaz

de motivá-lo a aceitar o tratamento; um auxiliar porém) nao

um substituto da orientação dada na consulta. Diziam: "é

um c9mplemento que reforça a minha orientação ー・セウッ。ャL@ ーイセ@

ponciona melhor compreensão e permite melhor re lacionamen

to. Hoje o paciente quer saber mais acerca de sua condi

ção" ... Diante da literatura apresentada percebe-se que

alguns passos j á estão sendo dados na direção da educação do

clien te.

A comunicação real da informação é um ーイッ「Qセ@

ma significante, ampliado ainda mais, pelo fato dos ー。」ゥ・セ@

tes não se lembrarem de grande parte da orientação recebi

E 62 " 1" " f - ..

da. ROI R ,em artlgo que ana lsa como a ln ormaçao e comu

nicada duran te as vis i t as de ro tina, cita o ques t ionamen to

existente entre alguns autores sobre a qualidade da informa

(24)

4

nessa atividade. Di corno exemplo o estudo piloto realizado

por Waitzkin e Stocckle que verificaram ser de menos de um

minuto o tempo médio gasto pelo médico em informar o doente

sobre seu problema de ウ。、・セ@ entretanto os médicos pensavam ter gasto de 10 a 15 minutos de seu tempo, nessa\,_comunica

ção, revelando urna percepçao distorcida que parece indicar

que tempo gasto em educação do paciente é excessivo.

A educação

é

muito mais que urna simples info!

maçao. Educação do paciente é processo que envolve conheci

mento, predisposição e habilidade para agir e a prática do

aprendido, após anilise crítica por parte do paciente do

que lhe foi ensinado e do que lhe foi oferecido para que

volte a ter saúde.

Virios métodos têm sido utilizados pelos ーイセ@

fissionais procuranco de alguma forma oferecer orientação

específica ao paciente sobre o seu problema de saúde ou ーセ@

ra complementar, reforçar, estimular a prática da orienta

ção recebida. Entre eles 、・ウエ。」。ュセウ・@ grupos de discussão,

éntrevistas, cursos, impressos.

Entretanto, os profissionais de saúde têm ma

nifestado com freqUência sua preocupação em verificar se es

ses métodos atingem realmente os objetivos a que se ーイセ@ - 2

poem .

Em Saúde Pública tem sido grande a utilização

de impressos com a função de informar, orientar,

conhecimentos e estimular práticas que, de alguma

reforçar

maneira,

(25)

1iem a relação médico/paciente.

Impressos educativos poderão melhorar as fU1L

çoes express i vas do médico, facilitando a comunicação,

acostumando o doente a linguagem mais técnica, ajudando o

médico no uso de linguagem mais simples e acce?ível

-

a ーッーセ@ lação, economizando tempo do profissional e do doente, que

passa a compreender mais rapidamente a orientação dada.

o

paciente, ao receber um impresso que trata de seu problema de saúde das mãos do médico ou de membro da

equipe de saúde, sente maior segurança frente àque les a

quem escolheu em confiança para ajudi-10. Sente-se valoriz!

do pela atenção do profissional, quando ele procura refor

çar sua orientação e tende a aceitar com menor resistência

o tratamento prescrito, cumprindo as determinações quanto

às

datas de retorno, doses demedicamentos e até, muitas vezes,

discutindo com a família o con teúdo do impresso recebi

d o 12,15,16,24,26,34 •

Numa tentativa de colaborar para a mel!lOri a

da comunicação médico/paciente e, como 」ッョウ・アu↑ョ セ ゥ。L@ obter por parte dos pacientes maior aceitação do tratamento ーイ・セ@

crito e melhores priticas de saGde, resolveu-se realizar ・セ@

tudo para avaliar a eficicia de impressos como método educ!

tivo em programas de atenção à gestante cardíaca. Além dis

50, pretendeu-se fornecer subsídios para a elaboração de

i r- pressos em geral, visando seu emprego em Saúde Pública.

No Brasil são poucas as pesquisas realizadas

(26)

6

ção em saúde.

Especificamente, com relação

ã

utilização de impressos para orientação ã gestante cardíaca nada foi en

contrado na bibliografia consultada.

A gestante cardíaca tem sido a grande ーイ・ッ」セ@

paçao dos serviços cardiológicos e de saúde materna, por se

tratar de paciente de alto risco, que exige orientação es

pecial por parte de todo o pessoal de saúde para adoção de

praticas que assegurem, tanto quanto ' possível, um parto nor mal e um filho sadi03 , 6

7

ANDRADE e col . a lrmam que f o "mesmo mulheres

portadoras de cardiopatias de pequena repercussão hemodinâ

mica devem ser sempre consideradas como gestantes de alto

risco". O fator de ris co . tanto no aspe ct o materno como no fetal se faz ーイ・ウセョエ・@ durante todo o processo de

gravidez, parto, puerpério, com reflexos sobre o concepto.

Mal formações congênitas, baixo peso ao nascer ou emprego

de drogas podem colocar em risco a vida da 」イセ。ョ￧。N@

A gestante cardíaca necessita de controle obs

tétrico e cardiológico adequado, que só poderá ser consegui

do por meio de procedimentos diagnósticos, terapêuticos e

educativos padronizados. Preocupados em oferecer atendimen

to correto às pacientes, os responsáveis pelo setor de fICar

diopatia e Gravidez" do Instituto "Dante Pazzanese" de Car

diologia da Secretaria da Saúde de são Paulo, カセュ@ desenvol

vendo o 'Programa "Cardiopatia e Gravidez" ェオセNAッ@ às gestantes

(27)

o

Programa depende de trabalho conjunto de r.-quipe multiprofissional (médico, enfermeira, assistente social,

psicóloga, nutricionista e professora de educação física).

Além dos procedimentos clínicos e cirúrgicos,

-,

o Programa oferece à paciente o Curso de "Orientação à Ges

tante Cardíaca", realizado por toda a equipe ュオャエゥーイッヲゥウウゥセ@

nal envolvida no processo. O Curso objetiva orientar as ァ・セ@

tantes cardíacas, a fim de que assumam comportamentos que

diminuam os fatores de risco. Nem todas as ges ta!!

tes inscritas no Programa, porém, podem comparecer ao Curso

por várias razões: moram muito longe, têm outros filhos ーセ@

ra cuidar, trabalham fora. Assim,o Curso não supre como ーセ@

deria as necessidades educativas das pacientes. A cardíaca

como gestante deve ter conhecimentos, atitudes, habilidades

e práticas que a auxiliem, minimizando ao máximo o alto ris

co que envolve o seu estado. Esses conhecimentos e práticas

.

sao principalmente resultarites da orientação oferecida p!

los médicos (cardiologista e obstetra) e equipe de saúde.

A utilização de impressos na fixação dessa orientação perml

t e à paciente melhor compreensão e retenção das medidas a

serem seguidas. Poderão ser consultados a qualquer tempo p!

la gestante, funcionando como auto-reforço e dirimindo dúvl

das. Têm ainda a vantagem de poder transmitir informações ã

família, dando-lhe subsídios para que colabore com a pacie!!

(28)
(29)

2.1. O Problema

i\BBAJTl , por solicitação da Organização Mun

dial da Saúée eOi'lS) preocupada na ocasião com as dificulda ,

-des encontradas na elaboração de impressos no campo da セ@

sau

de, publicou em 1981, um guia para professores que minis tram aulas a pessoal de saúde, intitulado "Como ensinar ーセ@

ra se aprender melhor".

O intuito da OMS foi proporcionar ' orientação

sobre produção de materiais de ensino/aprendizagem tendo em

vista sua importincia para セ@ educação em saúde pública. Es sa publicação tem sido nos últimos anos de grande utilidade

para criadores, produtores e utilizadores desses materiais.

Um problema sério que interfere com a eficá

cia dos impressos

é

a dificuldade na leitura, conforme ates 11

ta BLINKHORN , em estudo que realizou sobre impressos como

reforço de orientação em saúde dental. Esse estudo abrangeu

dois aspectos: ーイゥャャセゥイッL G ッ@ signifi cado de pa18vrns comLUllente usadas

em educação dental e, seglUldo, o nível de facilidade de leitura de im

pressos referentes Zl suúde, compafJdo com o de arti,gos de イ・カゥウエセセU@ (!

jornais da imprensa popular britân i ca.

O estudo foi realizado com 140 escolares de

14 anos, de duas grandes escolas de Manchester (Inglaterra).

Pediu-se aos alunos que lessem 2S palavras impressas em car

tões retiradas do vocabulário odontológico e comumente usa

(30)

10

te, dentista, higienista, germes, piorréia, ortodontia, ー。セ@

tilhas reveladoras, pastilhas de flúor.

A avaliação da facilidade da leitura demons

trou que 72% dos alunos foram incapazes de pronunciar gengi

vite e 84% de pronunciar piorréia. Entretanto, corno a habi

lidade em pronunciar palavras não implica na sua compreeg

são, foi solicitado ao aluno que explicasse o significado

de cada palavra escrita nos cartões.

A maioria dos alunos (90%) foi capaz de dar

explicações adequadas a grande número de palavras; contudo,

várias delas relacionadas à higiene oral e cuidados ー・イゥセ@

dontais foram pouco compreendidas. Somente 14% puderam ex

p1icar o significado de doenças da gengiva.

Por outro lado, a avaliação da facilidade da

lei tura dos impressos de e.ducação dental demonstrou que

seus planejadores costumam levar em conta seus próprios ーセ@

drões de leitura para o . preparo dos impressos, esquece!!:.

do-se da habilidade potencial de leitura da população-alvo. \

No Brasil, KUBOTA e colaboradores 37 realiza

ram o pré-teste de quatro volantes utilizados com maes e

auxiliares de programa de Assistência à Criança. O conteúdo dos volantes versava sobre alimentação da criança de O a 12

meses de idade.

Os resultados revelaram que muitas palavras

(31)

セ@

セ@

trações, muitas não foram identificadas como algo conhecido, algumas apresentando excesso de detalhes, levaram a ゥョエ・イーイセ@

tações errôneus. Um comentário constante das mães foi a afi r maçao: "explicando, dá para entender". Certos i n g r e d ii (' n te s

recomendados eram desconhecidos.

Pesquisa realizada em QYセQ@ por 13ERTRJ\ND e co

10

laboradores , para avaliar a comunicação sobre 1,1 anejamento familiar em El Salvador, indicou que mais de 90% de mulheres em idade fértil haviam recebido mensagens sobre o assunto, tanto por meio de canais de comunicação de massa, como por meio de canais interpessoais. Participaram da pesquisa 2.962

.

lIlulheres de 15 a 49 anos de idade, pertencentes a áreas オイ「セ@

nas e rurais. Perguntou-se as participantes se haviam recebi do mensagens sobre planejamento familiar por meio de métodos de educação de público (radio, l' V., imprensa, cinema, tea tro, curtazes. impressos), ou por meio de métodos de educa

￧セッ@ individual ou de grupo (grupo de discussão, visitas domi ciliári as I rcuniões). Os resultados revelaram que mais de

90% das participantes haviam recebido mensagens por meio de Illétodos de ec..lucação dc público. Apenas uma pequena porcent,!! gem recebeu informações sobre planejamento familiar por meio de métodos de ec..lucação inc..livic..lual ou c..le grupo (íntelvessoais) . Os impressos alcançaram 47,3% das mulheres, o que siL,'11Í[jc<I quE.

se metade da ーッーオャ。￧セッL@ indicando seu poder de ー・ョ・エイオ￧セッN@

(32)

12

.

.

Essa pesquIsa parece demonstrar a validade do

material impresso como veículo 、セ@ conhecimento e a possibi. lidade de mensuração da pritica por vias indiretas.

Estudos 56 ,63,que refletem a ーイ・ocャQーS￧セo@ de seus au

tores quanto i importincia de se introduzir material educa "

tivo impresso como complemento da orientação e estimulador

de 。オエッM」オゥ、。、ッNエ。ュ「セュ@ エセュ@ sido realizados junto a ーイッァイセ@ Illas específicos de saúde.

BOLSEN l2 descreve pesquisa realizada por M3rilyn Dodd, professora da Universidade da Calif6rnia em

são

Francisco, que confirmou que pacientes portadores de cancer sao capazes de cooperar no controle dos efeitos cola terais provocados pelo tratamento, se souberelll 11l;!iS acerca

da quimioterapia usada causadora de tais efeit0s e da t€cni ca de controli-los em casa.

Trabalhandu em Detroit, com pacientes de can

-cer, observou que estes, apos receberem 4uimioterapia nos

hospitJis, cr;1111 /Ilandados para casa desconhecendo o que ーッ、セ@

riam fazer por si próprios quando sentissem qualquer sinto

ma adverso. Nesse sentido, Dodd escreveu a dezenove centros

de orientação sobre cãncer procurando obter as informações que eram oferecidas a pacientes em tais situações. Em res posta recebeu algumas poucas notas contendo informações abs tratas gerais ou com dados obsoletos. Algumas vezes as no tas explicavalll porque os efeitos colaterais ocorriam, mas nao como 05 controlar. SuhseqUentemente, ela dispendeu sete

meses em 1979 organizando um Manual com as sugest6es recebi

(33)

geralmente ・ューイ・ァ。、セZ@ Em seguida, realizou em Detroit um es tudo (cntrevist.a i.nicial) co 111 48 port.auores de câncer, que ha viam recebido lU1l ou mais de 27 agentes químicos contra o C;ll1CCT, paru

ャ」カオョエセャイ@ "o que sabiam ;1 respeito dessas drog;ls e o que esta

vam faze ndo P;:.Jr<l controlar scus efeitos colaterais".

Finalmente, Dodd dividiu os 48 ー。」ゥ・セエセウ@ em

quatro grupos. O primciro recebeu infollnoçõcs verb;1is sobre as drogas

que ィセャvゥ。ャQャ@ sido ministra.d,ts, incluindo nomes e efeitos

colaterais em potencial; o segundo grupo recebeu o Manual de Dodd sobre técnicas de controle dos efeitos colaterais; o terceiro grupo recebeu ambos, informação verbal e escri ta; o quarto grupo serviu como controle e nada recebeu. No ve semanas mais tarde Dodd entrevistou novamente os ー。」ゥ・セ@

teso

Na entrevista inicial, antes de receberem

qualquer tipo de ッイゥ・ョエ。￧セッN@ somente um terço dos pacientes havia sido capaz de identificar pelo menos uma de suas dro

gas de uma lista de ョッセ・ウ@ genéricos comuns e apenas identificaram corretamente os efeitos col a ter;.tis elll

cial.

cinco

ーッエ・セ@

(34)

14

Similarmente, pacientes que receberam o Ma

nual de Dodd sobre as técnicas de controle dos efeitos cola

terais foram três vezes mais bem sucedidos do que aqueles

que ョセッ@ foram iniciados em comportamentos de Ruto-cuidado,

e estavam mais aptos a agir prontamente, antes que os sinto

mas se prolongassem e se tornassem mais severos.

Descobertas comparáveis foram encontradas em

estudo feito posteriormente por Dodd, em sセッ@ Francisco, com

30 mulheres que estavam recebendo quimioterapia coadjuvante

da mastectomia a que se haviam submetido.

Dodd considerou que o Manual havia mostrado

sua eficicia como colaborador do tratamento ュセ、ゥ」ッ@ e esti

mulador de auto-cuidado, tulla vez que a orientação oral lIO ー。」ゥ・セ@

te ョセッ@ vinha sendo feita com a ーイ・ッ」オー。￧セッ@ de lhe possibill tar a 。「ウッイ￧セッ@ e イ・エ・ョ￧セッ@ das informaç6es necess5rias a au to-ajudar-se.

A importância da informação escrita também

foi descrita por BUNKERl6,cirurgião do "John Radcliffe ,"

Hospital" em Oxford, no Annals of the Royal College of

Surgeons of England:'

BUNKER considerou que hi muito poucos dados

seguros sobre 」ッュオョゥ」。￧セッ@ com pacientes e menos ainda é sa bido acerca da カゥウセッ@ do paciente sobre folhetos de informa

çao.

Um dos principais objetivos de seu estudo foi

(35)

folheto. Considerou ョセッ@ haver dGvida sobre a ーイ・ヲ・イセョ」ゥ。@ da forma de 」ッュオョゥ」。￧セッ@ escrita sobre a verbal, visto que 82%

dos pacientes optaram pela leitura do folheto sobre o assun

to antes das intervenções cirGrgicas a que se submeteram.

Além disso, para o paciente a ゥョヲッイュ。￧セッ@ sobre tempo de in

エ・イョ。￧セッ@ no hospital pareceu ser, segundo BUNKER, muito im

portante, uma vez que 83% afirmaram que gostariam de ッ「エセ@

-la. Também pareceram importantes as informações específ!

cas sobre o que a ッー・イ。￧セッ@ envolveu (75%); 67% dos ー。」ゥ・セ@

tes consideraram que o folheto poderia ser melhorado pela

ゥョ」ャオウセッ@ de um diagrama da イ・ァゥセッ@ operada do corpo e do que

seria removido dela.

Uma falha na 」ッュオョゥ」。￧セッ@ oral foi realçada

quando se verificou que apenas 20% dos pacientes haviam re

cebido explicações sobre os efeitos da ッー・イ。￧セッ@ em sua vida

sexual, quando mais de 50% consideravam-nas importantes.

BUNKER reforçou seu trabalho sobre a orienta

￧セッ@ de pacientes com as conclusões do "Nuffield Working

Party States": "em vista do fator tempo, e

-

surpreenden te que os médicos na sua maioria continuem a usar a comunica

çao verbal mais do que a escrita em suas consultas " "Tem sido claramente mostrado que os pacientes a quem sao dadas

informações escritas acerca de seu diagn6stico e trbtamento

lembram-nas mais e cumprem-nas melhor. Pacientes operados

ウセッ@ freqUentemente auxiliados por simples diagramas". Qua!!,.

do os médicos ーイッカセュ@ ッイゥ・ョエ。￧セッ@ escrita, a 」ッューイ・・ョウセッ@ me

lhora.

(36)

16

de cirurgia do "rIam Green Hospi tal" e do Hospi tal das CriaE. ças em Bristo1 (Inglaterra), chegou às mesmas conclusões de BUNKERI6 . Os pacientes reclamavam que recebiam il1[ormuções

insuficientes de médicos e enfermeiras sobre suas condições de saúde. Informações básicas a respeito do diagnóstico, ーイセ@

cedimentos para tratamento e cuidados pós-operatórios eram dadas de forma falha aos pacientes. Para confirmar suas ob

servações, STONE elaborou folhetos elucidativos sobre condi ções comuns de cirurgia para a qual os pacientes estavam sendo admitidos. A cada três meses, uma folha de informação era fornecida ao paciente adulto e aos pais dos pacientes de menor idade. Antes de deixar o hospital cada paciente ou pai preenchia um questionário com perguntas sobre a utilida de do folheto recebido; que. assunto deveria ser melhor ex plicado; que informações deveriam ser adicionadas em benefi cio de outros pacientes futuros; se já havia obtido

quer informação sobre o assunto no ambulatório, na admissão

ou na ala hospitalar, e se gostaria de fazer qualquer comen

tário sobre o assunto.

Analisadas as respostas, verificou-se que me nos de um quarto (16\ a 23%) de cada grupo lembrava haver recebido esse tipo de informação nas suas consultas ambu1a toriais ou na pré-admissão. STONE julgou que essa falta de retenção fosse resultado do longo hiato entre a prime i ra consul t. a e o período de admissão ao hospit.al. Somente ' 30%

<.1 3H'b ele célela gnlpo (nwis de 1/3) lembravam-se das .i.n [o rmaçõe s

(37)

(l!" p'lci.cntes c paIs o[crcccr:11Il sugestões para

.

iャ|・ャィッイセ|イ@ II illlprc·sso.

!\s respostas aos qucstionários confirmaram as

l o n c I u s õ C s o h t i d セi@ S e \li v ã r i o s c S tu dos r e a 1 i. z a dos P o r o u t r o s

:- I ) 1 -. ') I )

-pl·squisilc!on's·l, -, .),.;..' L⦅ィLNIセ@ COI!IO :I Ltlta dc rctcllç"ZlU dos

G[エエッセ@ [ ャ{hャ G セHLャャャ [ ャ、オウ@ pelo médico uurante a consulta; o ーッセ@

co treino oferecido pelas Faculdades para desenvolver a ha

hil:idadc de cOJlluIIicaç::ío do médico; 3 ansied,ldc do paciente

Interferindo C O III a sua capacidade de Llpr e ensao das inrorll\:J

<; ões prcstat!;ls, drct.;lI1do (l retenç,ão; outras ativid:ldcs médi

(aS e de cnferlil :lgclIl consideradas mais ーイゥッイゥエセイェ[ャウ@ no Ilosp.!..

taL fazendo com que a comunicação efetiva seja ョ」ァャゥァHGョ」ゥセ@

da ou uelegada :1 IIlcmhros de 1!\CIlOr experiência.

STONEU": 1 (lnç:l o II\CSr.10 repto do trahalho de

Nucricld

S t a t e s: " li IlW V L! Z. q li l' o s

r

o I h e tos te Il\ s i d o li saci o s c o III S li C C S

so por vi'irios pro[issi.oilais, por que n;io têll\ sido adotados

JIlais all\pl :Il1len te 'l"

1:0)";1111 elabor,ldos, para a populaç?io C li! gl'r:ll,

Colhctos, pelo Fundo de Aperfeiçoamento e Pcsqui.sa em Cardio

lógiél (FAPEe) e pela Sociedaue Brasileira de c。イ、ゥッャッァZゥ。Lーセ@

ra servi relll Jc apoio à Primei ra Campanha Nacional de Preven

ção cle Ihscos el<lS Doenças Cnrdiovasculares. Ess:I campanha

pretendia estimular a populaç7io da cidade de S;-]o !> :IlI!O ,\

procurar o iiャャセ、ゥ」Hャ@ para ;tv<lliar seu estado de s;llíde C do co

eUl - . ..

ração. 1\0 IlIl'SIIIU エcャャャーッセアャャHL@ era tirada a press:lo '.lrterlal) fo

(38)

18

(0111 seu Coraç.:lo"':'o e outros contendo histórias em quadrl

,

nhos. Os folhetos apresentavam os vários Lltores de risco

para a saúde c, especificamente,' para o coração. O material n;lo foi avaliado, mas, empresas solicitaram cópias para

seus oper[irios, li l(lle parece indicar, indiretamente. sua

Esse material foi elaborado. segundo a perceE

1.: :1 o li o m é d i c o. ; I t c 11 de n li o a o n í v e ] d e c o m

r

r e e n s 3 o li li 1 e i t U r a

pela ーッーャャャ[ャセセャN@ Lntretant.o, sem ter passado por teste - ーイセ@

V10 e [jカ。ャゥZiセ[ャu@ de sua ・ヲゥ」セ」ゥ。L@ não é posslvcl definir se

'-'eu objetivo Coi atingido, tlllal a sua utilidade, e aplicabi.

1 id:llle :1 Ollt ros progr:lmas similares.

セQj|hsiQTP・ャ。「セイッオ@ brochur;Js descrevelldo os cui dados prim;lr.los de saúde o[('recidos pelas equipes que ser

viam ,10 "Norton セ G i・、ゥ」。ャ@ Center". dゥウエイゥ「オゥオMセiウ@ por 262 ーセ@

cientes, (om o objetivo de orientá-los de [arma ihセエゥ」[Q@ so hre os ウ・イカゥセッウ@ oferecidos pelo Centro, caIBo 」ッョエ。エセMQP@ e quais as (unções da equipe de saúde. Além disso, li brochura

·.:ontillh:1 ulguns lembretes sobre medidas preventivas de sau

de. Por meio de pesquisu procurou conhecer a visTtü dos ーセ@

cientes qU:ll1lo :10 propósito e valor U:l l: 1"0 ch 11 r a , oh te r

idéi:IS p:n:l I:lL'lhori:i-la e verificar se sua leitura c seI ,I re

da sobre a equ.ipe e seus serviços. Participaram do estudo

pacientes novos e antigos. セ Giarsh@ considerou necessário veri. ficar se ;IS experiências dos antigos afeLlvam a maneira co

IlIO villham lIS;llldo os serviços ofercciJos pCI:I equipc.

Três SClIlan;IS apos tercm recehido as hrochuras

(39)

cílio para avaliação do material. Foi pedido também que ゥュセ@

ginassem certos problemas de saúde e explicassem como resol

カセMャッウ@ indicando a quem procurariam no Centro Médico.

Segundo MARSH, foi inevit5vel usar esse indi cador grosseiro para medir o comportamento real; nao se ーセ@

dia supor que houvesse uma correlação direta entre o ィゥーッエセ@

tico e o real, mas serviu para perceber como a população

agiria com respeito à orientação dada pela brochura.

A análise das respostas indicou que a brochu ra atendeu seus objetivos. Os clientes aprenderam a ーイッ」セ@

rar o médico so quando necessário, a buscar orientação com o pessoal da equipe de saúde e a fazer maior emprego da au to-ajuda. As respostas pareceram mostrar a eficácia da bro chura, que continua sendo usada e elogiada pelos clientes.

maQセsii@ cOllsillcroll oportuno lembrar que, com o passar do tem

po, sempre será necessário reformulá-la, principalmente qUB!!

do pouver mudanças significativas na equipe, quando novas idéias surgirem, ou outras práticas forem introduzidas.

38

Para LAMB , algumas das principais vantagens

da material impresso são: atingir grande número de pacie!!. tes em período curto de tempo; possibilitar análise, discus

sao e fixação da aprendizagem e permitir ao leitor adequar rítmo de leitura à compreensão. O autor considera como. tantos outros estudiosos, que os materiais impressos não substi tuem a relação médico/paciente, enfermeira/paciente, mas são apenas auxiliares no processo de aprendizagem. Para ele

(40)

-20

conta os sentimentos セオ「ェ・エゥカッウ@ do paciente. Como as infor maç6es neles contidas sio padronizadas, devem ser conside

rados apenas como um dos elementos que colaboram para a efi,' cicia da ッイゥ・ョエ。￧セッ@ oferecida pelo pessoal de safide.

Ainda para LAHB, os "materiais de ensino tes tados e utilizados por profissionais competentes, trazem co mo conseqUência pacientes mais informados e cooperativos e melhoram a eficiência da equipe". Para fundamentar suas

afirmações o <lutar desenvolveu estudo em que procurou determi nar a efetividade de um manual de ensino para pacientes na

ーイッカゥウセッ@ de conhecimentos b5sicos acerca de cateterismo car díaco. Outro objetivo do estudo foi verificar por meio de

ーイセ@ e p6s-testes se havia correlaçio significante entre os níveis de conhecimento do paciente (antes e depois da ャ・ゥエセ@

ra do manual) e a idade, nfvel educacional, diagn6stico e duraçio do tratamento.

A pesquisa foi realizada no Hospital m・エイッーセ@

litano da Carolina do Sul (EUA) e confirmou a hip6tese de que o manual de ensino melhora significantemente o nível de

conhecimento do paciente. Idade, escolaridade, tempo de tra tamento pareceram não apresentar qualquer correlação sign! ficante com a aprendizagem, nio confirmando as hip6teses le vantadas a respeito.

O pesquisador considerou que o ュセエッ、ッ@ de ー・セ@

(41)

o

objetivo da pesquisa, lIaumento de conheci mentos dos pacientes que deveriam'passar por

cardíaco", foi considerado atingido plenamente.

cateterismo

KORCOK36 considera que o paciente tem o direi

to e a responsabilidade de estar envolvido em seu próprio

tratamento, e disso ninguém mais hoje tem dúvida; entretan

to, a questão que o investigador deve buscar é: o que o ーセ@

ciente faz da informação recebida, como a absorve e usa ーセ@

ra mudar práticas. Cita Edward E. Bartlett, editor ,'ameri

cano do "Patient Education Newsletter", que considera três

importantes objetivos na educação do paciente:

- informar sobre suas doenças e regimes;

- prover apoio emocional e confiança;

- ajudar a influenciar seu comportamento para

que assuma o regime indicado.

A educação do paciente é mais do que informa

çao. Esta é importante, principalmente se consegue que o ーセ@

ciente lide com seu problema sem ansiedade, mas a análise

crítica e a aplicação da informação é que caracterizam a

educação. Não basta a um médico oferecer um folheto ou li

vreto durante suas consultas, embora isto já seja um passo

para melhorá-las, mas, fazê-lo acompanhado da dis cussao sobre seu conteúdo e usar esse processo como meio de

conseguir maior envolvimen to com seu paciente é que カ。ゥ、・ウ・ョ」セ@

dear o verdadeiro processo educativo. Pesquisas têm mons trado que aconselhamento oral suplementado pela informação

. - . f . d d 1 d 69

(42)

22

o

"National Council on Drugs" de Indiana (EUA)Sl também considera um direito do paciente saber tudo que se

refere ao seu problema e tratamento. Métodos adequados que

consigam romper barreiras na disseminação de informações a

pacientes devem ser testados, mas a questão básica está na

validade da informação, bem como na sua acessibilidade.

Questões tais corno: quem e responsável em tor

nar a informação mais accessível; quais os métodos mais efe

tivos de disseminação; a informação inclui a interprenação

fatual pelo médico; devem ser levadas em conta.

A importância das informações depénde ainda

da seriedade da doença e dos fatores de risco que o trata

mento envolve. Elas devem ser escritas em linguagem preci.

sa, clara, com detalhes explícitos, para que o paciente ーッセ@

sa optar ou não pelo tratamento.

66

SLOAN ap'resentou trabalho, que chega às ュ・セ@

mas conclusões dos vários autores dos estudos aqui citados

sobre a importância de associar orientação médica com acon

selhamento escrito. Considerou entretanto, que nem todos os

estudos mostraram o mesmo resultado, citando Mohammed. Este

autor testou 300 pacientes de urna clínica de diabéticos.

43% dos pacientes)após terem lido folheto sobre Diabetes,

nao haviam seguido as recomendações do impresso. SLOAN con

siderou que muitos problemas de ineficácia de material ーセ@

dem estar ligados à sua forma de distribuição.

ELLIS e colaboradores 26 mostraram que, na

(43)

セ@

te

é

complexa, exigindo mais do que uma simples explicação verbal. Para embasar sua afirmaçãó estudaram o processo de

compreensão da informação escrita e a capacidade de イ・」ッイ、セ@

ção, tanto das informações gerais quanto das específicas.

Tomaram uma amostra de 56 pacientes não selecionados que ィセ@

viam recebido alta de uma unidade de problemas respirati

rios agudos e clínica geral. Esses pacientes foram dividi

dos em dois grupos: um com 30 sujeitos, Grupo de Estudo,aos

quais foram distribuídos impressos escritos em linguagem

compreensível contendo informações sobre a doença e orienta

çao médica a ser seguida; outro, com 26, o Grupo Controle,

que recebeu a mesma orientasão de forma verbal.

As informações diziam respeito a diagnóstico;

aconselhamento em geral (dieta, fumo, exercício); remédios

para tratamento (nome, dose proposta); prognóstico, e provi

dências para seguimento. Os grupos eram similares em sexo,

distribuição etária, intervalo para seguimento e número de

remédios prescritos. Todos os pacientes no retorno, for.nm

questionados sem aviso prévio, sobre as informações ofereci

das por ocasião da alta e receberam pontos pelas respostas.

Foram comparados os resultados do Grupo de Estudo com os do

Grupo Controle. Os resultados obtidos foram ウゥァョゥヲゥ」。ョエ・ュ・セ@

te melhores no Grupo de Estudo em relação a diagnóstico,

aconselhamento geral, remédjos para tratamento, mas não em

relação a prognóstico e providências para seguimento. A com

plexidade das informações e o sexo não tiveram qualquer in

fluência sobre as respostas; entretanto, a variável "idade"

(44)

24

,

que recebeu o material escrito.

Para os autores, os pacientes freqUentemente

falham no seguimento das recomendações médicas por várias

razoes; a mais importante parece ser a falta de compreensão

e de memorização das informações recebidas. Além disso, di

zem eles citando FLETCHER ,a crítica mais comum dos ーセ@

cientes em relação a seus médicos é a falta de informações

completas sobre a doença e o tratamento.

Na avaliação das respostas dadas pelo grupo

26

que recebeu orientação oral, ELLIS e colaboradores • verifi

caram que grande parte dos pacientes havia compreendido ーッセ@

co ou quase nada recordava do ensinado, embora os ー・ウアオゥウセ@

dores pensassem ter informado com grande clareza. Além dis

so, para eles os estudos pareceram confirmar que informação

escrita suplementar melhora a compreensão e a memorização

dos conhecimentos, embora a compreensao da orientação nao

garanta necessariamente a prática. Sob seu ponto de vist fi ,

a não compreensão pode encorajar a nao aceitação. Além 、ゥセ@

so, a informação escrita pode ser aproveitada por outro médi

co consultado no futuro.

MORREL e colaboradores 48 prepararam um livre

to para orientar mães, com filhos de até 16 anos de idade ,

sobre sintomas mais comuns de doença: nariz congestionado,

dor de garganta, tosse, vômito, diarréia,

A presença desses sintomas nas crianças , segundo es

tudo de Banks e colaboradores, ci tado por morrelセ@

CLt

provoca

(45)

atenção primária.

Para ajudar as famílias a lidarem com os seis

sintomas, o livreto dava informações sobre o significado de

les, o tipo apropriado de medicação e a ocasião em que o mé

dico deve ser consultado. Foi realizado teste prévio do li

vreto com um grupo de jovens mães de um distrito diferente

daquele onde seria utilizado, para verificar sua 」ッューイ・・セ@

são e aceitabilidade.

Um estudo foi então planejado para medir o

efeito do livreto sobre a demanda de serviços médicos, e se

havia sido usado pelas famílias que o receberam.

Para a verificação do conhecimento ganho e

sua utilização foi selecionada amostra de 100 · i ndivíduos,

divididos em Grupo de Estudo (que recebeu o livreto) e Gru po Controle. O estudo duy-ou um ano, findo o qual foi reali

zada entrevista com os pacientes; 74% do Grupo de Estudo o

utilizaram e 28% o fizeram nos três primeiros meses que se

seguiram ã entrega do 1ivreto. A porcentagem de conhecimen \

tos ganhos foi muito maior no Grupo de Estudo.

Para a análise da demanda aos consultórios rnê

dicos foram estudados 999 ind.ivíduos, 521 pertencentes ao

Grupo de Estudo e 478 ao Grupo Controle. Os resultados mos

traram uma mudança consistente no comportamento em relação

à consulta médica para os indivíduos que receberam o livre to. Para cinco dos seis sintomas descritos no livreto, a

(46)

26

tisticamente significante, parecendo mostrar a influência

do livreto. A análise também mostrou que o livreto não im

pediu os pacientes de buscarem cuidados, quando estes foram

necessários, porque incluia orientação sobre quando era

apropriado fazê-lo.

Para que uma população tenha bons serviços de

saúde é necessário pessoal auxiliar bem treinado e recursos

para seu aperfeiçoamento progressivo, principalmente nas ーセ@

quenas localidades onde a dificuldade de profissionais e

uma realidade, que torna a assistência bastante deficiente2S .

Para colaborar com as Secretarias de Saúde das unidades fe

deradas na operacionalização de seus postos e facilitar sua

adaptação às características de cada região, o Ministério

da Saúde do Brasil planejou em 1983 um Manual para Posto de

Saúde 46 , que dá orientação técnica e administrativa para

seu funcionamento, atendendo necessidade sentida pelos ser

viços.

o

Manual contém subsídios para a efetivação dos serviços realizados com a participação da comunidade.

Além da orientação para trabalho com a comunidade, o Ma

セオ。Q@ contém informaç6es sobre problemas básicos de saúde pública, primeiros socorros, técnicas mais comuns a serem

utilizadas pelos atendentes de saúde e registros セ@

.

mlnlmos.

Sua avaliação, foi realizada por especialistas de várias re

gi6es do Brasil. As sugestões por eles apresentadas

ram para sua イセヲッイュオャ。￧ ̄ッN@

servi

(47)

do paciente deve estar embasada em um princípio da ーウゥ」ッャセ@

gia educacional: "pessoas es tão mais di ret amente prontas a

aceitar as mudanças se estiverem envolvidas no processo de

tornada de decisão". Este princípio assume maior importância

e complexidade se aplicado

à

educação do paciente dentro do sistema de atendimento primário de saúde. Nestas condições,

a participação deve incluir tanto os responsáveis pelos cu!

dados quanto os pacientes; isso vai implicar em mudanças

tanto para a equipe de saúde corno para o paciente. RIENZO. e

VITELLO consideram que para elaboração de materiais para

educação do paciente, devem ser levados em conta cinco アオ・セ@

tões: quem elabora e para quem são elaborados os mate

riais; o que são materiais para educação do paciente; アオ。セ@

do devem ser usados; por que estão sendo desenvolvidos;

qual é a medida da eficácia desses materiais e corno sao uti

lizados no programa.

Em essência, as respostas a estas

dão os ingredientes para o preparo dos materiais

vos.

questões

educati

PATTERSON e ROBERTSSS afirmam que, "apesar de opiniões diferentes serem estimulantes "', a disseminação

de informações contraditórias entre a população leiga serve

somente para destruir a confiança na exatidão de qualquer

aconselhamento profissional". O uso de material impresso,

num programa específico de orientação ao cliente, obriga pois, a unificação e sistematização do conteúdo a ser dado,

(48)

28

cas, aumentando na população-alvo a credibilidade e ウ・ァオイセ@

ça em relação ao tratamento a ウ・セオゥイL@ ampliando o diilogo, facilitando a compreensao e a tomada das medidas favoráveis

à saúde.

MARWIN 43 diz que a qualidade e o conteúdo do

material para a educação do paciente varia muito. Essa edu

caça0, quando nao planejada, apenas usa precioso tempo sem

trazer proveito a ninguém. Abordagens educativas estrutura

das, planejadas e formais são necessárias, tanto em função

do tratamento, como das relações médico/cliente e do fútor

custo/benefício. O fator custo é justificado pelo aprovei

tamento e eficácia do material impresso; o fator benefício,

pela colaboração cliente/médico, economia de tempo, diminui

ção da demanda em razão do seguimento das recomendações, e

do controle do fator de risco. Sem dúvida, esses fatores

contribuem para a economia e lucro do programa. Naturalmen

te, esse benefício não se refere a milhares de folhetos que

têm sido distribuídos, elaborados sem planejamento e cujo

investimento em dinheiro e esforço é um desperdício, porque

entregues

à

população indiscriminadamente, sem qualquer ob jetivo específico; seu destino será fatalmente o cesto de

papéis. Dinheiro, tempo e esforços perdidos.

MARONCELLI e col. 42 consideram os recursos

セ、オ」。エゥカッウ@ usados em programas de saúde, no caso o matetial impresso, muito mais do que um simples suplemento da orien

tação médica. Para eles,. h'a realidade, os impre :: sos consti

tuem um "input" instrucional n a intervenção educativ,a. 'Es

(49)

pIes papel de 。」イセウ」ゥュッ@ de 」ッョィセ」ゥュ・ョエッウN@ conseguindo dar

urna visão mais significativa de seu valor, porque 」ッョエセュ@ em si a capacidade de desencadear o processo educativo por

meio da motivação, atenção e interesse despertados, além

de conter informações que, assimiladas, poderão estímular a

realização das práticas desejadas.

Consideramos muito importante esse conceito e

o adotamos para o nosso estudo.

2.2. Produção de Material

2.2.1. Conteúdo

Para a elaboração e aplicação de impresso ・、セ@

S9

cativo, segundo PILON , tem que se levar em conta "como a

população estrutura seus comportamentos e conceitos, qual o

tipo do seu 'habitat' e que recursos naturais ofere ce ,

quais, enfim, os modos e estilos de vida observados na raa

lidade cultural geográfica e sócio-econômica . da comunida

de". Em seguida deverão ser levantados , os objetivos do Pro

grama oferecido

à

população-alvo. Só então se poderá ーイ・ーセ@

rar o impresso, cujo ーイセMエ・ウエ・@ indicará a adequação às ca

racterísticas da população estudada. A população vista como

um ser total, em suas capacidades cogni ti vas - afetivas - 」セ@

nativas, vai ter então possibilidade de utilizar com provei

to esse material que lhe é destinado.

A Fundação Carlos Chagas, através de sua ・セオゥ@

(50)

30

..

boração de folhetos: tema, conteúdo e ilustração foram sele

cionados e organizados com a colaboração da população por

meio de grupos de discussão.

As pesquisadoras da Fundação Carlos Chagas

pretendiam realizar pesquisa sobre sexualidade, assunto de

interesse das mães do Jardim Santa Rita em Diadema (SP) , que

ja possuíam um Clube no qual discutiam assuntos que ェオャァセ@

vam importantes. Eram mulheres de baixa renda, donas de ca

sa, que manifestaram sua preocupaçao em discutir'as rela

çoes entre os sexos. Esse tema também era de interesse de

mais sete grupos de mulheres da periferia de São Paulo.

Reuniões quinzenais foram realizadas, com a

participação das pesquisadoras, durante o primeiro semestre

de 82.

As discussões foram gravadas e farto material

foi obtido, a partir do qual foi elaborada uma série de fo

lhetos sobre sexualidade. Em sua fase final de ーイッ、オ￧ ̄ッセ@ ca da folheto foi submetido à crítica das mulheres ー。イエゥ」ゥー。セ@

tes dos grupos, de alguns estudiosos do assunto e

pria Fundação.

da. pr,9.

-Depois de impressos os folhetos foram distri

buídos como apoio de discussão sobre o assunto, a grupos de

mulheres de varios Estados do Brasil. Os folhetos nao ーイセ@

tendiam só tr.ansmitir informações, mas "valorizar a ・クーセ@

riência de cada uma e, ao mesmo tempo, compreender a scxUa

(51)

Essa experiência mostra que material impresso

de apoio para discussão de grupos, nas mais 、セヲ・イ・ョエ・ウ@ re

giões, deveria ser sempre elaborado com a participação da

população, tendo-se a preocupação de adaptá-lo às caracte

rísticas e linguagem da região quando utilizado com- outras

populações.

Os folhetos da Fundação Carlos Chagas acomp!

h E - 8

n am o manual "sse sexo que e nosso I f , o que demonstra a

preocupação das pesquisadoras pela continuidade do seu uso.

O manual explica a metodologia para a utilização dos folhe

tos, dando indicações para as mais diferentes situações co

.

mo, por exemplo, quando o grupo é formado por casais, ou

quando há necessidade de material complementar para melhor

explicação do conteúdo.

O alcance do objetivo para o qual o impresso"

é elaborado, sua オエゥャゥ、。、セL@ utilização e aplicabilidade a outros programas similares só podem ser realmente medidos

se passaram por teste prévio e avaliação de sua eficácia.

49 -

-MORAN "nos da bem a ideia do valor desse ーイセ@

cesso em artigo publicado no "Bolctin Madres

y

Ninos"· qua!}. do descreve a atuação da organização "Materialcs Maria Maya

eM.M.M.)" na confecção de materiais para promotores de

de dos Programas de Saúde e Nutrição da Guatemala.

.-sau

Os maias,cerca de quatro milhões, mais da me

tade da população guatemalteca, nas suas crenças e costumes

relacionados à saúde, possuem siitema próprio de

primária nas aldeias, onde parteiras, massagistas e

atenção

(52)

32

deiros fazem seu trabalho

à

base de ervas. A equipe da "M.M. M." procura desde 1979 investigar a vida e antigas práticas

sanitárias dos ュ。ゥセ@ para tornar mais efetiva a educação em saúde desenvolvida pelos promotores de saúde que sao o ーイゥセ@

cipal veículo de comunicação entre os aldeões maias_ e ores to do país.

Para abordar de forma realista a situação exis

tente, a equipe "M.M.M." organizou manuais orientadores do

trabalho a ser realizado pelos promotores. Esses manuais

apresentavam na sua primeira parte temas calcados, o máximo

possível, no sistema de crenças maias. Questões ・ウー・」ゥ。ャュ・セ@

te preparadas orientavam os promotores para detectar a ー・セ@

cepção dos aldeões sobre seus problemas de saúde. A segunda

parte dava orientação geral sobre o uso de desenhos e ・ウアオセ@

mas no desenvolvimento de atividades de aprendizagem. Os ma

nuais eram redigidos em letras maiúsculas de imprensa com

grandes ilustrações, sempre representativas de cenas comuns

à

comunidade. Os promotores eram estimulados' a adaptarem os materiais

à

realidade da população-alvo, colorindo os

nhos maiores com base nos trajes típicos da aldeia.

dese

O processo de produção de materiai's pela "M.M.

M." obedecia os seguintes passos:

- reunião com os promotores de saúde para iden

tificação de temas;

- reuniões com as mulheres da aldeia com ornes

mo objetivo;

- estudo de estatísticas locais de morbidade e

(53)

- seleção do tema e ampla investigação biblio

gráfica sobre o assunto;

entrevista pelo autor-investigador (responsi

vel pelos materiais) com profissionais' de

saGde, promotores e alde6es para captar a vi

são de cada um sobre os principais problemas

existentes nas aldeias. suas causas e solu

çoes;

- redação do Manual e indicação sobre ilustra çoes;

- avaliação final do conteGdo e ilustração do

Manual pelo$ profissionais e promotores;

aplicação experimental na prática para veri

ficação da efetividade do material e de cada

atividade de aprendizagem.

o

processo de produção de cada pacote de mate rial impresso leva de 9 a 15 meses. Esse processo de análi

se do material tem garantido sua eficácia para a educação

em saGde da comunidade. Sua eficiência é demonstrada pela ven

da do material aos programas de saúde. Mais de 50% dos dis

pensários pGblicos das regi6es elevadas da Guatemala usam es

セ@ セ@

ses materiais e so parte de seu custo e ウオ「カ・ョ」ゥッョ。、セN@

E surpreendente a açao dos Manuais para a ー・セ@

cepçao dos médicos sobre as crenças de saúde dos maias. A

rápida venda dos conjuntos de materiais e a retroinformação

Imagem

TABELA  1  - GESTANTES  CARDrACAS  INTEGRANTES  DOS  GRUPOS  CONTROLE  E ,EXPERIMENTAL,  SEGUNDO  A  PORCENTAGEM  DE  ACERTOS  OB  TIDOS  NO  TESTE  E  RETESTE  DE  CONHECIMENTOS
TABELA  2  - GESTANTES  CARD!ACAS  INTEGRANTES  DOS  GRUPOS  CONTRO  LE  E  EXPERIMENTAL  SEGUNDO  A  PORCENTAGEM  DE  ACER  TOS  OBTIDOS  NO  TESTE  E  RETESTE  DE  PRÁTICAS
TABELA  3  - GESTANTES  CARDIACAS  SEGUNDO  GRUPO  E  PONTUAÇÃO  OB  TI DA  NO  TESTE  E  RETESTE  DE  CONHECIMENTOS
TABELA  4  - GESTANTES  CARD!ACAS  DO  GRUPO  EXPERIMENTAL  SEGUN  DO  NÚMERO  DE  GESTAÇOES  E  PONTUAÇÃO  OBTI DA  NO  RE  TESTE  DE  CONHECIMENTOS
+7

Referências

Documentos relacionados

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

5.2 Resultados das Análises Microbiológicas 5.2.1 Resultado da Contagem de Bactérias Lácticas Homofermentativas e Heterofermentativas nos Salames durante a Fermentação Os

Os dados experimentais sugerem que a etapa deter minante de velocidade de reação seria, em toda a região de pH es tudada, a desidratação de um intermediário

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Neste sentido, o presente estudo busca como objetivo principal realizar um revisão de literatura sobre as atuais intervenções realizadas nas empresas com vistas a minimizar os

Essa revista é organizada pela Sociedade Brasileira de Planejamento Energético (SBPE) e por isso foram selecionados trabalhos que tinham como objetivo tratar a

Indices (1) to verify the agreement between soil depth values where penetration resistance is equal to 1.5 MPa, based on the proposed penetrometer (Hatô) and the

in the analysis SR (coloured histograms) with the corresponding event counts ob- served in data (black points), and three signal scenarios (hatched lines), selecting only SF events