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Wolf Vostell definiu-a como: A arte é vida, vida é

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Academic year: 2018

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ARTE CONCEITUAL

Definição: a arte conceitual é um tipo de arte que o material é a linguagem.

Sol LeWitt definiu-a como: Em arte conceitual, a

ideia ou conceito é o aspecto mais importante da obra. Significa que todo o planejamento e decisões são tomados antecipadamente, sendo a execução um assunto secundário. A ideia torna-se a máquina que origina a arte.

Wolf Vostell definiu-a como: A arte é vida, vida é

arte, 1961.

Objetivo: desafiar as pessoas a interpretar uma ideia, um conceito, uma crítica ou uma denúncia. O

objetivo é que o observador reflita sobre o ambiente, a violência, o consumo e a sociedade.

História: Arte Conceitual surgiu na década de 1960, como um desafio às classificações impostas à

arte por museus e galerias. As galerias afirmavam categoricamente ao público: Isso é arte.

Já a arte Conceitual buscava questionar a própria natureza da arte perguntando: O que é arte?

O primeiro a empregar a expressão arte-conceito foi o escritor e músico Henry Flynt em 1961 em meio às atividades associadas ao grupo Fluxus, de Nova Iorque, querendo dizer com isso que a arte conceitual é um tipo de arte que o material é a linguagem.

Os artistas conceituais tinham como meta popularizar a arte; fazer com que ela servisse como veículo de comunicação. A arte conceitual foi importante para debates e abriu caminhos para outros tipos de artes, como para as instalações e arte performática.

Na década de 60 e 70, o nome conceitual foi empregado para designar uma multiplicidade de atividades com base na linguagem, na fotografia e processos nos quais se equivaliam num embate que se efetuava entre a arte minimalista e várias práticas antiformais, num crescente radicalismo cultural e político.

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Em alguns casos, como no de Sol Lewitt, Yoko Ono e Lawrence Weiner, reduz-se a um conjunto

de instruções escritas que descrevem a obra, sem que esta se realize de fato, dando ênfase à ideia no lugar do artefato. Alguns artistas tentam, também, desta forma, mostrar a sua recusa em produzir objetos de luxo - função geralmente ligada à ideia tradicional de arte - como os que podemos ver em museus.

Essa noção remonta a Duchamp, mas só se estabeleceu no mundo artístico a partir de 1960, quando se tornou um fenômeno internacional de grande importância. Duchamp marcou sua posição com um suporte para garrafas, uma pá de neve e um urinol, embora tenha usado esta linguagem como uma crítica à arte. Em suas obras, trocadilhos e brincadeiras estes artistas levantaram sérias questões sobre as fronteiras da arte.

Marcel Duchamp, nas décadas de

1950 tinha prenunciado o movimento conceitualista, ao propor vários exemplos de trabalhos que se tornariam o protótipo das obras conceituais, como os ready mades, ao desafiar qualquer

tipo de categorização, colocando-se mesmo a questão de não serem objetos artísticos.

Essa estratégia refere-se ao uso de objetos industrializados no âmbito da arte, desprezando noções comuns à arte histórica como estilo ou manufatura do objeto de arte e referindo sua produção primariamente à ideia.

Muitas iniciativas surgiam diretamente das formas de uma arte conceitual politizada, embora os envolvidos se vissem, depois do rompimento com o exercício da arte enquanto tal, totalmente desvinculados dessa esfera, em nome de um envolvimento mais prático com as mais amplas instâncias sociais.

A característica comum de toda a obra chamada e vista como conceitual não é ver o objeto, sua plástica, mas sim seu recado, a discussão de um assunto, a comunicação, passar a ideia, a interação entre o artista e o espectador. Levantar discussões e reflexões.

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Um exemplo conhecido é a obra Uma e Três Cadeiras, de Joseph Kosuth (Museu de Arte

Moderna em Nova Iorque / 1965) que combina uma cadeira real, a fotografia da cadeira e uma definição de cadeira – dada pelo dicionário.

A abordagem de Joseph Kosut fez-se cada vez mais aguçada, forçando o ritmo em uma série de obras que se tornaram ícones da arte conceitual.

O Conceitualismo assumiu uma dupla identidade: uma arte conceitual analítica é rebaixada, como arte feita por homens brancos racionalistas, atolados no próprio modernismo que almejavam criticar.

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Não precisa criar objetos de arte, precisa-se decifrar os objetos criados pela arte da vida”.

A proposta do trabalho é incentivar os ouvintes a decifrarem a ideia das formulas químicas, que é uma forma de comunicação universal do meio científico. E como a ciência interfere nos nossos costumes, faz parte da nossa cultura, e é importante que todos tenham acesso a esta linguagem. Compreendendo que a ciência é a arte de interpretar os fenômenos da natureza. E a forma como o homem cria objetos e sinais gráficos para comunicar a ciência, é uma obra de arte.

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Substancias covalentes

A fórmula química da água é H2O.

A fórmula química sendo uma representação de um composto químico pode nos fornecer algumas informações sobre a substância que ela representa. Por exemplo, a fórmula da água H2O. Nesta fórmula

aparecem letras e número. As letras representam os elementos químicos que se unem para formar a molécula de água. O número subscrito é chamado de índice e indica a quantidade de átomos do elemento presente em cada molécula. No exemplo da molécula de água, H2O, significa que cada molécula de água é constituída

por dois átomos de hidrogênio e 1 átomo de oxigênio. É interessante notar que o número 1 é omitido. Com estudo mais aprofundado sobre Química, a fórmula também nos diz o tipo de ligação química que ocorre entre os átomos formadores da substância, a que tipo de função química a substância pertence.

(a) Neste caso a representação H2O é chamada de fórmula molecular.

(b) Fórmula eletrônica ou de Lewis onde os elétrons da última camada do átomo são representados por

pontos (∙) ao redor do símbolo do elemento químico. Exemplo:

Os elétrons da última camada, camada de valência, do oxigênio e do hidrogênio foram representados por (∙).

(c) Outro tipo de representação é a fórmula estrutural plana onde os pares de elétrons que estabelecem a

ligação química são representados por traços (─). Exemplo: Repare-se que os elétrons que não estabelecem a ligação química não precisam ser representados.

Substancias iônicas

Íon-fórmula ou fórmula mínima

O Íon-fórmula ou formula mínima resulta do cruzamento das cargas entre um metal e um ametal ou um metal e o hidrogênio.

Os compostos iônicos são aqueles que apresentam em sua constituição um elemento metálico acompanhado de um ametal ou um hidrogênio. Por essa razão, temos a chamada ligação iônica entre esses átomos, em que um átomo ganha elétrons e o outro perde. A quantidade de elétrons recebida ou perdida está relacionada com a natureza do átomo e a quantidade de elétrons na camada de valência. Veja a tabela a seguir:

Família Natureza Camada de valência Tendência

1A Metais 1 elétron Perder um elétron

2A Metais 2 elétrons Perder dois elétrons

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7A Ametais 7 elétrons Ganhar um elétron

Todo composto originado por uma ligação iônica apresenta uma fórmula que o representa, que é chamada de íon-fórmula ou fórmula mínima. Ela representa a quantidade mínima de cada um dos átomos necessários para a formação do retículo cristalino da substância iônica formada.

Para montar o íon-fórmula, basta conhecer as cargas adotadas pelos átomos envolvidos e seguir a regra proposta abaixo:

 Carga do metal transforma-se no índice de atomicidade do ametal ou hidrogênio  Carga do ametal ou hidrogênio transforma-se índice de atomicidade do metal Acompanhe alguns exemplos de montagem de íons-fórmulas:

Na 1+[Cl]

1-Substancias metálicas

A ligação metálica é a que se estabelece entre os metais. Os átomos metálicos possuem baixa eletronegatividade, e grande tendência a perderem elétrons da última camada, transformando-se em cátions. Em um sólido metálico, os átomos estão agrupados geometricamente ordenados, por células unitárias que se repetem ao longo da cadeia, formando um retículo cristalino. Os elétrons mais externos de um átomo, por estarem longe do núcleo, movimentam-se livremente, formando uma nuvem eletrônica dentro do retículo. A ligação metálica é o resultado da interação entre esses elétrons livres e os cátions fixos, ou seja, um aglomerado de cátions mergulhados em um mar de elétrons. A existência de elétrons livres confere à estrutura cristalina dos metais propriedades características como:

 Boa condutibilidade elétrica e térmica;  Maleabilidade;

 Ductibilidade (grau de deformação que um material suporta até o momento de sua fratura);  Altos pontos de fusão e ebulição;

 Resistência à tração;  Brilho metálico.

Como os metais são formados por átomos do mesmo tipo, a fórmula das substâncias metálicas é representada pelo próprio símbolo do elemento, como por exemplo, a fórmula da substância prata é Ag ou Ag0, da substância ferro é Fe ou Fe0, da substância ouro é Au ou Au0, e assim por diante. A ligação metálica

não possui fórmula eletrônica.

Plano de trabalho:

Reproduzir a arte Uma e Três Cadeiras, de Joseph Kosuth, os alunos escolherão uma cadeira, tirarão

uma foto dela e pesquisarão a definição de cadeira em um dicionário on line e montarão um cartaz.

Uma comparação com a arte Uma e Três Cadeiras os alunos farão 3 réplicas da obra enfocando, em

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Substâncias a serem abordadas

Referências

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