TROCADORES DE CALOR
DE PLACAS
Capítulo 7
1
DE PLACAS
Capítulo 7
7.1. Conceito 7.2. Estrutura
7.3. Componentes Mecânicos
2
7.3. Componentes Mecânicos 7.4. Aplicações
7.5. Vantagens e Desvantagens
7.1. Conceito
Trocadores de calor de placas
(Gasketed-plate heat exchangers,
Plate and frame heat exchangers)
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7.2. Estrutura
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Fonte:
7.2. Estrutura
5
Fonte:
7.2. Estrutura
6
Fonte:
7.2. Estrutura
7
Fonte:
7.2. Estrutura
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Placas térmicas
7.2. Estrutura
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7.2. Estrutura
Placa móvel / Cabeçote móvel (Pressure plate)
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Placa fixa / Cabeçote fixo
7.2. Estrutura
Barramento superior (Carrier bar)
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7.2. Estrutura
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Coluna traseira
7.2. Estrutura
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7.2. Estrutura
Estrutura:
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Fonte:
7.3. Componentes Mecânicos
Os principais componentes mecânicos dos trocadores de calor de placas podem ser encontrados nas seguintes faixas de dimensões:
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Largura da placa (m): até 1,1
Altura da placa (m): até 4,3
Número de placas: até 700
Área de uma placa (m2): 0,01 a 3,6
As placas para transferência de calor correspondem a placas metálicas corrugadas com espessura de 0,5 mm a 1,2 mm.
7.3.1. Placas
16
7.3.1. Placas
17
Fonte:
7.3.1. Placas
18
Fonte:
Há uma variedade de modelos de placas de acordo com diferentes padrões de corrugação.
As corrugações promovem turbulência no
7.3.1. Placas
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O padrão de corrugação mais comum é chamado de Chevron ou herringbone (“espinha de
peixe”).
7.3.1. Placas
20
peixe”).
Alternativamente, também é possível encontrar placas com um padrão denominado de
Placa corrugada tipo Chevron:
7.3.1. Placas
21
Placa corrugada tipo Intermating:
7.3.1. Placas
22
7.3.1. Placas
23
Fonte:
O direcionamento dos fluidos através dos canais de escoamento e a vedação para que não haja vazamentos são garantidos através da
7.3.1. Placas
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7.3.1. Placas
25
7.3.1. Placas
26
As placas podem ser organizadas de diferentes maneiras, propiciando várias alternativas de número de passes para cada
7.3.1. Placas
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alternativas de número de passes para cada corrente (considera-se um passe quando uma corrente atravessa o trocador verticalmente).
7.3.1. Placas
Arranjo 1-1:
28
7.3.1. Placas
Arranjo 1-1:
29
7.3.1. Placas
Arranjo 2-2:
7.3.1. Placas
Arranjo 2-1:
7.4. Aplicações
Os trocadores de placas, tradicionalmente utilizados nas indústrias de alimentos, têm ganho cada vez mais espaço na execução de diversos serviços em indústrias químicas e petroquímicas.
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serviços em indústrias químicas e petroquímicas.
7.4. Aplicações
Em geral, pode-se estabelecer os seguintes limites de severidade relativos às condições operacionais do serviço para utilização de trocadores de placas:
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trocadores de placas:
Pressão < 30 bar
7.4. Aplicações
Os trocadores de placas são principalmente utilizados para operações envolvendo líquidos, ou até mesmo, condensação e vaporização. Seu
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até mesmo, condensação e vaporização. Seu emprego é bem menos comum em serviços envolvendo correntes gasosas.
7.4. Aplicações
Alternativamente, há trocadores de calor de placas soldadas ou semi-soldadas onde não há a utilização de gaxetas (gasketless heat exchangers).
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utilização de gaxetas (gasketless heat exchangers).
Entretanto, nestes casos, não é possível abrir o trocador para efetuar a limpeza mecânica das placas.
7.5. Vantagens e Desvantagens
Em várias situações, os trocadores de placas, quando comparados a trocadores de calor
casco-e-Investimento:
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Em trocadores de calor de placas, é possível alcançar valores de coeficientes de convecção até três vezes maiores que em trocadores de calor
Desempenho térmico:
7.5. Vantagens e Desvantagens
37
três vezes maiores que em trocadores de calor casco-e-tubo em condições equivalentes.
Em função da sua alta efetividade, é possível Desempenho térmico:
7.5. Vantagens e Desvantagens
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Em função da sua alta efetividade, é possível utilizar trocadores de placas em serviços com
approaches significativamente pequenos, de até 2
Através da inclusão ou retirada de placas, a área de troca térmica pode ser facilmente
Flexibilidade:
7.5. Vantagens e Desvantagens
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Os trocadores de calor de placas são mais compactos, reduzindo sensivelmente o espaço ocupado em relação a uma determinada área de
Espaço físico:
7.5. Vantagens e Desvantagens
40
ocupado em relação a uma determinada área de troca térmica (↑↑↑↑ m2/m3).
Os problemas de deposição são reduzidos através do uso de trocadores de placas (autores sugerem adotar resistências de depósito
Deposição:
7.5. Vantagens e Desvantagens
41
sugerem adotar resistências de depósito equivalentes a no máximo 20% dos valores relativos a trocadores casco-e-tubo).
Entretanto, em correntes contendo material em suspensão com partículas de maior diâmetro
Deposição:
7.5. Vantagens e Desvantagens
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em suspensão com partículas de maior diâmetro pode ocorrer o bloqueio do canais de escoamento.
Caso seja necessário, é possível abrir o trocador e efetuar a limpeza em ambos os lados da
Manutenção:
7.5. Vantagens e Desvantagens
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trocador e efetuar a limpeza em ambos os lados da superfície de troca térmica.
Trocadores de calor de placas resistem a Integridade estrutural:
7.5. Vantagens e Desvantagens
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Devido a restrições nas gaxetas, trocadores Limitação de uso:
7.5. Vantagens e Desvantagens
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Trocadores de calor de placas implicam em Perda de carga:
7.5. Vantagens e Desvantagens
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A identificação de vazamentos devido a furos Vazamentos:
7.5. Vantagens e Desvantagens
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7.6. Comportamento Termofluidodinâmico
As metodologias de cálculo mais rigorosas são mantidas em sigilo pelo fabricantes de trocadores de placas, não havendo interesse em sua
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7.6. Comportamento Termofluidodinâmico
Desta forma, é comum basear o dimensionamento deste tipo de unidade através de
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7.6. Comportamento Termofluidodinâmico
Entretanto há correlações na literatura que permitem a realização de cálculos térmicos envolvendo trocadores de placas com um certo
50
envolvendo trocadores de placas com um certo grau de acurácia.
Ângulo Chevron (ββββ):
7.6.1. Parâmetros geométricos
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Fator de ampliação (µµµµ):
Razão entre os comprimentos real e projetado ao longo das corrugações:
7.6.1. Parâmetros geométricos
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Comprimento projetado
Comprimento real
µ µµ
µ = (Comprimento real / Comprimento projetado)
1,10 < µµµµ < 1,25
µ µµ
Espaço médio dos canais (b):
7.6.1. Parâmetros geométricos
p (plate pitch) t (thickness)
Chevron:
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p (plate pitch) t (thickness)
b = p – t
total pack total total pack N L N t N L p ≈ − − = 1
Largura efetiva da placa (w):
7.6.1. Parâmetros geométricos
54
7.6.1. Parâmetros geométricos
Comprimento efetivo de troca térmica (L):
55
7.6.1. Parâmetros geométricos
Comprimento efetivo do escoamento (Lp):
56
7.6.1. Parâmetros geométricos
Área de troca térmica (Aproj e Areal):
wL
A =
Área projetada:
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wL Aproj =
Área projetada:
Área real: A wL
real =
µ
D
7.6.1. Parâmetros geométricos
Diâmetro do orifício da placa (Dp):
58
7.6.1. Parâmetros geométricos
Número de placas:
Relação entre o número de placas térmicas e o número total de placas:
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o número total de placas:
Relação entre o número de canais de escoamento e número total de placas:
Diâmetro equivalente (Deq):
7.6.1. Parâmetros geométricos
w c eq
P A
D = 4 Ac = bw
) (
2 + µ
= b w
P
60
w
P P = 2(b + wµ) w ) ( 2 4 w b bw Deq µ + =
Em geral: w >> b
µ
= b
Correlação – Kumar (1984):
7.6.2. Coeficiente de convecção
61 17 , 0 33 , 0 ) / ( Pr
Rea w
C
7.6.2. Coeficiente de convecção
ββββ Re C a
≤30º ≤10 0,718 0,349 >10 0,348 0,663
45º
≤10 0,718 0,349
10 - 100 0,400 0,598
>100 0,300 0,663
62
>100 0,300 0,663
50º
< 20 0,630 0,333
20 – 300 0,291 0,591
> 300 0,130 0,732
60º
< 20 0,562 0,326
20 – 400 0,306 0,529
> 400 0,108 0,703
≥ 65º
< 20 0,562 0,326
20 – 500 0,331 0,503
>500 0,087 0,718
Perda de carga nas placas:
17 , 0
2 µ −
=
∆ Lp v
f P
7.6.3. Perda de carga
63 2 µ µ = ρ ∆ w h p g v D f g P
Observação: O comprimento presente nesta equação corresponde ao valor total correspondente ao percurso da corrente através do equipamento.
Fator de atrito: z K
ββββ Re K z
≤30º
≤10 200 1
10-100 77,60 0,589
>100 11,96 0,183
45º
≤15 188 1
15 – 300 73,16 0,652
7.6.3. Perda de carga
64
15 – 300 73,16 0,652
>300 5,764 0,206
50º
< 20 136 1
20 – 300 45 0,631
300 3,088 0,161
60º
< 40 96 1
40 – 400 12,96 0,457
> 400 3,04 0,215
≥ 65º
< 50 96 1
50 – 500 11,2 0,451
>500 2,556 0,213
Perda de carga nos orifícios da placa: v KN P 2 =
∆
7.6.3. Perda de carga
65 g v KN g P p 2 =
ρ
∆
onde Np é o número de passes, K = 1,3 e v é calculado de acordo
7.6.4. Diferença de temperatura
As placas podem ser organizadas para garantir escoamento contracorrente. Neste caso, é possível utilizar o método LMTD nos cálculos
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possível utilizar o método LMTD nos cálculos térmicos, adotando um fator de correção unitário.
7.6.4. Diferença de temperatura
Fator de correção 2 passes / 1 passe
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7.6.4. Diferença de temperatura
Observação: A abordagem indicada para a determinação da diferença média de temperatura só pode ser utilizada se o número de canais por
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