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Cartilha de Direitos e Deveres dos Usuários da Navegação Marítima e de Apoio Resolução Normativa N 18-ANTAQ

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Academic year: 2021

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Mário Povia Diretor Geral Adalberto Tokarski Diretor Francisval Mendes Diretor

Resolução Normativa N° 18-ANTAQ

Cartilha de Direitos e Deveres

dos Usuários da Navegação

Marítima e de Apoio

Bruno de Oliveira Pinheiro Superintendente de Regulação

Rodrigo Guimarães Trajano

Gerente de Regulação da Navegação Marítima

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A Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ é uma entidade que integra a Administra-ção Federal indireta, de regime autárquico espe-cial, com personalidade jurídica de direito público, independência administrativa, autonomia financei-ra e funcional, vinculada ao Ministério dos Tfinancei-rans- Trans-portes, Portos e Aviação Civil. Foi criada pela Lei nº 10.233, de 05 de junho de 2001 e instalada em 17 de fevereiro de 2002.

A ANTAQ tem por finalidade implementar as políti-cas formuladas pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, pelo Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte – CONIT, segundo os princípios e diretrizes estabelecidos na legislação. É responsável por regular, supervi-sionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária.

A ANTAQ

RELAÇÃO ENTRE USUÁRIOS DOS SERVIÇOS

DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIOS E A ANTAQ.

A Lei nº 10.233/01 tem entre seus princípios gerais proteger os interesses dos usuários quan-to à qualidade e oferta de serviços de transporte e dos consumidores finais quanto à incidência dos fretes nos preços dos produtos transportados. Nesse sentido, a Agência dedica-se a tornar mais econômica e segura a movimentação de pessoas e bens pelas vias aquaviárias brasileiras, asse-gurando, sempre que possível, que os usuários paguem pelos custos dos serviços prestados em regime de eficiência. Além disso, cabe à ANTAQ arbitrar conflitos de interesses para impedir situa-ções que configurem competição imperfeita ou infração contra a ordem econômica, e harmonizar os interesses dos usuários com os das empresas e entidades do setor, sempre preservando o in-teresse público.

A QUEM SE DESTINA

ESTA C AR TILHA?

A entrada em vigor da Resolução Normativa nº 18-ANTAQ, de 21 de dezembro de 2017, repre-senta um marco no amadurecimento regulatório da navegação marítima e de apoio e na tutela do direito dos usuários desses serviços. Assim, essa cartilha é destinada especialmente a esses usuários, aos embarcadores e aos consignatários das cargas.

Presta-se também ao papel educativo em rela-ção aos transportadores marítimos, às Empresas Brasileiras de Navegação EBN, aos agentes inter-mediários (agente transitário, transportador não operador de Navio - NVOCC e agente marítimo) e ainda como fonte de consulta aos órgãos anuen-tes e intervenienanuen-tes e à sociedade em geral.

TODO AQUELE QUE CONTRATA,

DIRETAMENTE OU POR MEIO DE

UM AGENTE INTERMEDIÁRIO, O

TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS

DE SUA PROPRIEDADE OU POSSE,

OU A OPERAÇÃO NAS NAVEGAÇÕES

DE APOIO MARÍTIMO OU PORTUÁRIO

USUÁRIO:

(3)

SER VIÇO ADEQUADO

Entre os objetivos da ANTAQ expressos na Lei nº 10.233/01, está o de regular ou

supervi-sionar, em suas esferas e atribuições, as atividades de prestação de serviços e de

explora-ção da infraestrutura de transportes, exercidas por terceiros, com vistas a garantir a

movi-mentação de pessoas e bens, em cumprimento a padrões de eficiência, segurança, conforto,

regularidade, pontualidade e modicidade nos fretes e tarifas. Assim, a RN-18 estabeleceu as

seguintes condições a serem observadas permanentemente pelos transportadores

maríti-mos e pelos agentes intermediários, no que couber:

Regularidade, por meio da realização da frequência e das escalas ofertadas aos usuári-os;

Continuidade, por meio da manutenção e da não cessação definitiva ou paralisação tem-porária da prestação do serviço na navegação autorizada por mais de 90 (noventa) dias con-tínuos ou, no caso de pessoa jurídica que es-teja enquadrada como microempresa – ME ou empresa de pequeno porte – EPP, assim defini-das no Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, por mais de 180 (cento e oitenta) dias contínuos, em ambos os casos, ressalvada a aceitação pela ANTAQ de justificativa devidamente comprovada; Eficiência, por meio do (a):

a) cumprimento dos parâmetros de desempen-ho estabelecidos contratualmente, buscando o melhor resultado possível e a melhoria contínua da qualidade e produtividade;

b) adoção de procedimentos operacionais que evitem perda, dano, extravio de cargas ou des-perdícios de qualquer natureza, em razão da falta de método ou racionalização no seu des-empenho, minimizando custos a serem supor-tados pelos usuários; e

c) execução diligente de suas atividades oper-acionais, de modo a não interferir e minimizar a possibilidade de danos ou atrasos nas ativi-dades realizadas por terceiros;

Segurança, caracterizada pelo cumprimento das práticas recomendadas de segurança do tráfego aquaviário, visando à preservação do meio ambiente e à integridade física e patrimo-nial dos usuários, da carga e das instalações portuárias utilizadas, bem como de quaisquer outras determinações, normas e regulamentos relativos à segurança expedidos pelas auto-ridades competentes ou por tratados, conven-ções e acordos internacionais de transporte marítimo ratificados pelo Brasil;

Atualidade, caracterizada pela prestação do ser-viço com modernização constante das técnicas, das embarcações e dos equipamentos utilizados, bem assim com a capacitação e treinamento dos funcionários, garantindo a melhoria e expansão do serviço;

Generalidade, assegurando a oferta de serviços, de forma indiscriminada e isonômica a todos os usuários, com a maior amplitude possível;

Modicidade, caracterizada pela adoção de preços, fretes, taxas e sobretaxas em bases justas, trans-parentes e não discriminatórias e que reflitam o equilíbrio entre os custos da prestação dos ser-viços e os benefícios oferecidos aos usuários, permitindo o melhoramento e a expansão dos ser-viços, além da remuneração adequada; e

Pontualidade, mediante o cumprimento dos pra-zos fixados ou estimados para prestação dos ser-viços, estabelecidos em contrato, formalmente agendados entre as partes envolvidas ou ra-zoavelmente exigidos, tomando-se em considera-ção as circunstâncias do caso.

(4)

I - receber serviço adequado com observância dos padrões de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, pontualidade e modicidade;

II - levar ao conhecimento da ANTAQ as irregularidades e as infrações à lei e à regulamentação de que tenha conhecimento, referentes ao serviço prestado, operação ou disponibilidade contratada;

III - dispor de informação transparente, correta e precisa por meio de canais de comunicação aces-síveis, com conhecimento prévio de todos os serviços, operações ou disponibilidade a serem contrata-dos e contrata-dos riscos envolvicontrata-dos, incluindo a especificação contrata-dos valores contrata-dos preços, fretes, taxas e sobre-taxas, vedada a publicidade enganosa; e

IV - obter e utilizar o serviço, com liberdade de escolha de prestadores, vedados métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como práticas e cláusulas em descumprimento à lei, normas, regulamen-tos ou tratados, convenções e acordos internacionais ratificados pelo Brasil ou impostas no forneci-mento dos serviços.

SÃO DIREITOS BÁSICOS DO USUÁRIO:

(SEM PREJUÍZO DE OUTROS ESTABELECIDOS EM LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA E NO

CONTRATO)

As informações prestadas deverão ser cor-retas, claras, precisas e ostensivas, devendo também estar acessíveis ao embarcador, con-signatário, endossatário ou portador do conheci-mento de carga – BL, independentemente de ser contratante ou não.

O não cumprimento do serviço adequado se caracteriza como infração de natureza

média, passível de multa.

O usuário que, no momento da contratação, entender que estão lhe sendo impostas cláusu-las abusivas, poderá fazer denúncia à ANTAQ, que verificará se há práticas ou cláusulas em descumprimento a lei, normas, tratados, regu-lamentos ou mesmo em descumprimento à RN-18.

(5)

SER VIÇO ADEQUADO

SÃO DE VERES DO USUÁRIO:

(SEM PREJUÍZO DE OUTROS ESTABELECIDOS EM LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA E NO

CONTRATO)

I - pagar os valores referentes aos serviços, operações e disponibilidade contratadas;

II - somente contratar transporte aquaviário ou operações e disponibilidade na navegação de apoio marítimo, de apoio portuário ou de cabotagem com empresa de navegação devidamente autorizada pela ANTAQ para realizar o serviço pretendido e, na navegação de longo curso, em conformidade com a Lei nº 9.432, de 1997, e os tratados, convenções, acordos e outros instrumentos internacio-nais ratificados pelo Brasil;

III - contribuir para a permanência das boas condições dos bens públicos ou privados por meio dos quais lhes são prestados os serviços;

IV - entregar ou retirar a carga no local e prazo acordados para embarque ou desembarque com o cor-reto acondicionamento, em conformidade com as leis, regulamentos, exigências técnicas aplicáveis e tratados, convenções, acordos e outros instrumentos internacionais ratificados pelo Brasil;

V - prestar informações corretas, claras, precisas, tempestivas e completas:

a) para as operações da navegação de cabotagem e longo curso, sobre a carga a ser transportada, em especial as necessárias para o cumprimento de normas e regulamentos dos órgãos governa-mentais e tratados, convenções, acordos e outros instrumentos internacionais ratificados pelo Brasil e;

b) para as operações da navegação de apoio portuário ou marítimo, sobre os procedimentos a serem adotados, considerando as especificidades das respectivas operações; e

VI - atender, no âmbito de suas atribuições e no prazo estipulado, ao transportador marítimo, aos agentes intermediários, à EBN de apoio portuário ou apoio marítimo ou às autoridades pertinentes, fornecendo-lhes todos os documentos e as informações necessárias sobre seus produtos perigosos e serviços sujeitos a regulamentação específica por outro órgão.

CONTRATO É O ACORDO DE DUAS OU

MAIS VONTADES, NA CONFORMIDADE

DA ORDEM JURÍDICA. O USUÁRIO

DEVERÁ TER ESPECIAL ATENÇÃO

ÀS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS,

MESMO QUE SOLIDARIAMENTE,

POIS, A NÃO SER QUE HAJA ALGUMA

ILEGALIDADE, PREVALECERÁ A

AUTONOMIA DAS VONTADES NELE

REGISTRADA.

ATENÇ ÃO! NÃO

CUSTA LEMBR AR...

(6)

•Os valores de sobre-estadia são livremente nego-ciados.

•A sobre-estadia possui dupla finalidade:

1. ressarcimento das perdas e danos do trans-portador marítimo (frete que deixou de obter e prejuízos logísticos com reposicionamento de con-têineres, por exemplo);

2. compelir à devolução do contêiner.

•A ANTAQ busca garantir a transparência e a pre-visibilidade das cobranças.

•Cabe ao transportador marítimo ou ao proprietário do contêiner manter disponível ao devedor, a partir do primeiro dia de sobre-estadia, a identificação do contêiner e o valor diário a ser cobrado.

SOBRE-ESTADIA DO CONTÊINER:

DEMURRAGE OU SOBRE-ESTADIA DO CONTÊINER: É O VALOR DEVIDO AO TRANSPORTADOR

MARÍTIMO, AO PROPRIETÁRIO DO CONTÊINER OU AO AGENTE TRANSITÁRIO PELOS DIAS QUE

ULTRAPASSAREM O FREE TIME (PRAZO LIVRE DE COBRANÇA, ACORDADO PREVIAMENTE).

“Once on Demurrage, Always on

Demurrage”

Livre estadia do contêiner (free time): prazo previamente acordado para uso do contêiner, sem cobrança de sobre-estadia.

•Prazo previamente acordado para uso do contêiner, sem cobrança de sobre-estadia; •Livre negociação, mas proibida a cobrança retroativa;

O prazo de livre estadia é suspenso por fato imputável diretamente ao trans-portador, ao proprietário do contêiner ou ao depot, ou ainda por caso fortuito ou força maior.

Por outro lado, se o prazo de sobre-es-tadia já tiver sido iniciado, não se sus-pende na intercorrência de caso fortuito ou força maior.

O prazo de livre estadia é suspenso por fato im-putável diretamente ao transportador, ao pro-prietário do contêiner ou ao depot, ou ainda por caso fortuito ou força maior.

Por outro lado, se o prazo de sobre-estadia já tiver sido iniciado, não se suspende na intercor-rência de caso fortuito ou força maior.

Atenção: Sobre-estadia NÃO possui a natureza jurídica de cláusula penal e sua

co-brança NÃO é limitada ao valor do contêiner ou do frete.

Caso haja algum problema na importação de mercadorias, é de responsabilidade do

usuário ou de seu preposto providenciar, com a maior brevidade possível, a desova

da mercadoria e a devolução do contêiner, para evitar o pagamento de altos valores

de sobre-estadia.

(7)

SER VIÇO ADEQUADO

RECUSA DO TR ANSPOR TE DE C AR GA

PELO CRITÉRIO DA GENERALIDADE, O

SERVIÇO DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS

DEVE SER OFERTADO DE FORMA

INDISCRIMINADA E ISONÔMICA A TODOS

OS USUÁRIOS, COM A MAIOR AMPLITUDE

POSSÍVEL;

•Inobservância de preceitos legais ou regulamentares por parte do embarca-dor;

•Problemas no acondicionamento dos volumes; •Comprovada inviabilidade técnica ou econômica; •Indisponibilidade operacional;

•Inadimplência do usuário perante o transportador; ou •Caso fortuito ou força maior.

ESSAS DUAS HIPÓTESES SOMENTE PODEM SER ALEGADAS ANTES DA

RESERVA DE PRAÇA OU DO BOOKING CONFIRMATION.

A RECUSA DO TRANSPORTE POR INDISPONIBILIDADE OPERACIONAL APÓS A

RESERVA DE PRAÇA CARACTERIZA “OVERBOOKING” SENDO CONSIDERADA

COMO INFRAÇÃO.

POR OUTRO LADO, O TRANSPORTADOR PODE COBRAR O “FRETE MORTO”

CASO TENHA HAVIDO A RESERVA DE PRAÇA E O EMBARCADOR NÃO

ENTREGUE A CARGA NO LOCAL E PRAZO ACORDADOS.

O Transportador marítimo e o agente intermediário podem recusar o transporte da carga nas se-guintes hipóteses:

(8)

Carga Embarcada

Os transportadores devem tomar as medidas para a entrega no local acordado, sem custos extras para o usuário, salvo situações de avaria grossa.

Avaria grossa (art. 764, do Código Comercial) = danos causados deliberadamente em caso de perigo ou desastre imprevisto, e sofridos como conseqüência imediata destes eventos, bem como as despesas feitas em iguais circunstâncias, depois de deliberações motivadas, em bem e salva-mento comum do navio e mercadorias, desde a sua carga e partida até o seu retorno e descarga. Carga Não Embarcada

Os valores de armazenagem adicional em caso de atraso ou de supressão só poderão ser cobra-dos cobra-dos causadores efetivos cobra-dos atrasos.

SUPRESSÃO DE ESC ALA

RETENÇÃO DO BL OU DA MERCADORIA

Somente por não pagamento do frete ou da contribuição por avaria grossa, vedada a retenção por quaisquer outras justificativas.

É considerado como frete, cuja inadimplência acarreta em retenção da carga, a remuneração para o transporte aquaviário constante do conhecimento de carga. As taxas ou sobretaxas assumidas, mas que não constam no conhecimento de carga, também devem ser pagas, mas a falta de pagamento não permite a retenção da carga.

(9)

SER VIÇO ADEQUADO

PONTUALIDADE

ATRASO:

•Quando a carga não for entregue dentro do prazo expressamente acordado;

•Na ausência de prazo acordado, quando a carga não for entregue dentro de um prazo razoavel-mente exigível, tomando-se em consideração as circunstâncias do caso.

O atraso decorrente de caso fortuito ou de força maior não configura descumprimento do critério de pontualidade.

TAXA DE CONVERSÃO

•É considerada abusiva a

conversão do frete expresso em moeda estrangeira para a moeda nacional utilizando taxas de conversão incom-patíveis com o mercado de referência.

•O uso de uma taxa referen-cial, considerando-se tam-bém os custos financeiros da transação, busca inibir formação artificial de preços e o aumento arbitrário dos lucros. É um instrumento de racionalização e diminuição de assimetrias entre os play-ers do mercado.

Referências

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