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Isto é Ciência!? Educadora Sara Carvalho

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Academic year: 2021

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“Isto é Ciência!?”

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2 Índice

1. Contextualização do projeto educativo 4

2. Período a que se reporta o projeto 4

3. Caracterização do grupo de crianças a quem se destina o projeto 4

4. Constituição da equipa 5 5. Definição do projeto 5

A. Definição dos objectivos 5

B. Orientação curricular 6

C. Rotina Diária 8

D. Organização do Espaço 9

E. Conjunto de Estratégias e Métodos 9

F. Plano de Atividades Sócio – Pedagógicas 11

6. Previsão de procedimentos de avaliação 11

7. Anexos 13

Anexo 1 – Plano anual de atividades de Jardim de Infância 14

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3 - “O que é necessário saber?”, referindo-se a conhecimentos; - “O que se deve fazer?”, referindo-se a capacidades; - “Como se deve ser?”, referindo-se a atitudes e valores. Zabala e Arnau(2007), sobre onde se deve centrar a ação do educador.

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1. Contextualização do projeto educativo

“Isto é Ciência!?” é o tema do projeto educativo da sala de Jardim de Infância -

Associação Cultural Beneficente e Desportiva dos Trabalhadores do Município de Vila Nova de Famalicão, para os anos letivos 2015/17.

BRINCAR com as Ciências no Jardim de Infância

Assim que nasce, a criança é projetada no espaço, espaço feito de atmosfera e barulho, de dia e de noite, de calor e de frio, de seres vivos, de água, de luz … Ela fica maravilhada perante os objetos, ao comtemplar o céu, de dia com o Sol e as nuvens, de noite com a Lua e as estrelas. Utilizando esse poder de admiração e a carga afetiva que o acompanha, o educador vai proporcionar à criança uma abordagem sensorial, estética e cientifica do mundo.

2. Período a que se reporta o projeto

Período de vigência: setembro de 2015 a agosto de 2017.

3. Caraterização do Grupo de Crianças a que se destina o Projeto

Educativo de Sala

Nº de Crianças Sexo Idade Frequência

Próximo Ano Letivo 25 Feminino:13 3 anos - 2 4 anos - 9 5 anos - 2 Ano Anterior: 22 crianças 1ª vez: Transitam 1ºciclo: 8 crianças Previsão continuidade:

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5 Masculino:12 3 anos – 0 4 anos – 6 5 anos – 6 3 crianças 17 crianças

Analisando o quadro anterior, no que se refere à idade das crianças pode entender-se, de acordo com a caraterização dos estádios de desenvolvimento apresentada por Piaget, que este grupo se situa no estádio pré-operatório. Este é caraterizado pela fantasia, o que permite às crianças dar asas à sua imaginação e explorar o mundo envolvente.

Inicialmente centradas em atividades e jogos de cariz sensório-motor, este grupo de crianças despertou progressivamente para outras formas de curiosidade.

Entre os 4 e os 6 anos, as crianças deparam-se com regras, inventam-nas para si mesmas, atribuem um novo interesse aos conhecimentos, procurando atividades mais estruturadas e motivadoras.

4 . Constituição da Equipa

Número Elementos

Identificação Função Observações

3

Sara Carvalho Educadora Infância

Adelaide/Angela/ Maria Jesus

Assistentes Operacionais

Funções Rotativas nas duas salas;

Apoio à sala, limpeza e Componente de apoio à família.

5. Definição do Projeto Educativo

A. Definição dos objetivos

Assim, este projeto educativo de sala sob o tema: ”Isto é Ciência!”, pretende constituir um suporte na condução do processo educativo a desenvolver ao longo do ano letivo, no sentido de tornar a ação educativa mais coerente e adequada ao contexto específico destas crianças.

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6 A equipa educativa deste Jardim de Infância reconhece a importância da sua implicação em contribuir para que este grupo de crianças possa usufruir de excelentes oportunidades lúdicas e de aprendizagem, relevando a necessidade de aprofundar esta questão e promover experiências de aprendizagem em que o BRINCAR, DESCOBRIR e EXPLORAR constitui um recurso pedagógico em prol deste grupo.

Com o objetivo de promover o contacto com diversas realidades, desenvolver experiências quer em ambiente natural, quer programado, e analisar como são percecionadas pelas crianças, e o que proporcionam nas diversas áreas do seu desenvolvimento.

Este projeto é elaborado a pensar nas crianças envolvidas, e dirigido às famílias assim como à restante comunidade educativa e instituições com preocupações afins.

B. Orientação Curricular

As orientações curriculares constituem um conjunto de princípios gerais de apoio ao educador na tomada de decisões.

Vai ser adotada a orientação curricular – pedagogia de projeto, onde se estabelece objetivos e regras, organizam espaços e materiais.

Optar por determinado modelo curricular pressupõe por parte da equipa educativa, uma construção reflexiva que deve ser partilhada com os parceiros educativos e devidamente contextualizada, com a comunidade, com a instituição e com o grupo de crianças em questão – grupo heterogéneo.

Segundo Roquete, T. (1994), procurar-se-á trabalhar o individual no coletivo criando condições de desenvolvimento de criatividade pessoal, a ritmos próprios, bem como os diferentes estilos de participação e aprendizagem.

Trabalhar em projeto é produzir algo de forma cooperativa criando espaços de negociação onde todos encontrem condições de se expressar e de confrontar opiniões divergentes.

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Currículo: No centro e como foco irradiador, devem estar os problemas e interesses

das crianças.

As áreas dos projetos devem ter uma relação com as questões vitais que pertencem à experiência da criança, é o significado pedagógico de se começar pelo concreto.

Daí os temas dos projetos resultarem de um interesse manifestado pelas crianças, ou da observação atenta e sistemática dos educadores que identificam necessidades do grupo de crianças com quem trabalham.

Podem ainda surgir outros tipos de projetos como os que correspondem a objetivos curriculares.

O tema do projeto não é mais importante que o processo pelo qual as crianças experimentam e sentem, na relação com o espaço, os materiais e os outros (crianças, adultos).

Finalidade: Ajudar o grupo e cada um individualmente a avançar na construção e coconstrução do conhecimento.

Espaços: São elaborados em comum e mutáveis.

Educador: Neste processo é conseguir que cada criança participe e cresça tanto quanto possível individualmente, num contexto de investigação em grupo (Edwards, 1993).

Segundo Postic (1984) citado por Roquete, T. (1994), tem o papel de conduzir o grupo ajudando a reconhecer a validade de algumas regras de funcionamento e a elaborar outras regras.

O educador passa a ser um guia e orientador num contexto onde se valoriza a troca de experiências e partilha de saberes, enriquecendo as possibilidades de concretização do projeto e assegura o seu dinamismo, propõe momentos de paragem e reflexão, ajuda a estabelecer a unidade e procura a continuidade. Conseguindo tempos e espaços de forma a criar condições para a realização de aprendizagens ativas de manipulação direta das realidades em estudo bem como processos de reflexão sobre os mesmos.

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8 Os educadores aceitam ser questionados tanto pelos intervenientes como pela própria dinâmica do processo.

Criança: procura-se atribuir novos papéis às crianças com uma nova dimensão de autonomia, uma vez que lhes é dada oportunidade de conduzir o seu próprio processo de aprendizagem contando com o apoio do educador.

Atividades: Intencionais, individuais e coletivas.

Cada projeto passa por 3 fases distintas:

Na 1ª fase, educadores e crianças discutem um tópico identificando os conhecimentos e experiências anteriores, que a criança possui acerca do mesmo. Após a conversa as crianças representam graficamente, os temas abordados e que servirão posteriormente de base para a planificação das próximas atividades.

Na 2ª fase as crianças vão planear, fazer, refletir e analisar as suas realizações. Nesta fase estão incluídas visitas ao exterior ou a solicitação a pessoas da comunidade, para aprofundar e ampliar os conhecimentos. À medida que a criança se vai envolvendo nas atividades do projeto, a criança está a desenvolver capacidades como, conversar, negociar, intervir, ler, escrever, investigar e usar conhecimentos lógico–matemáticos. As crianças podem realizar experiências de investigação ao discutir e levantar hipóteses acerca de tudo que a rodeia.

Na 3ª fase do projeto os trabalhos acabados são revestidos e avaliados. São selecionadas amostras representativas, para serem expostas a todos os agentes educativos. Existe uma partilha de todos os passos do projeto com todos os intervenientes. As crianças são capazes de transmitir conhecimentos adquiridos, ensinar técnicas que aprenderam e pensar em possíveis formas de os utilizar em novos projetos que possam surgir.

C. Rotina Diária da Sala

A criança pela vivência de uma rotina diária consistente, interioriza regras e noções de tempo, e adquire segurança nas suas atitudes e ações pela antecipação do que vai acontecer em seguida. Todo este trabalho pressupõe um trabalho de equipa do qual fazem parte e colaboram ativamente todos os adultos envolvidos na aprendizagem.

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9

Áreas de

Conteúdo

Formação Pessoal e Social Conhecimento do Mundo Tecnologias de Informação e Comunicação Matemática Linguagem Oral e abordagem Escrita Expressões D. Organização do Espaço

E. Conjunto de Estratégias e Métodos Áreas de conteúdo

As áreas de conteúdo, constituem as referências gerais a considerar no planeamento e avaliação das situações de aprendizagem, nomeadamente as seguintes áreas:

Áreas das

Salas

Casa Disfarce Fantoches e teatro Cinema Culinária Loja Supermercado Plástica Música Relaxamento Matemática Ciências Ambiente Construção Música Dança Biblioteca Informática

Espaços

Salas de Jardim de Infância Espaços exteriores na instituição Piscinas municipais; Ginásio; Parques infantis e Espaços públicos. Biblioteca Polivalente Multimédia Sala de Acolhimento Refeitório

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10 Para desenvolver o projeto, a equipa educativa vai abordar e explorar diversos conceitos: A astronomia A árvore As plantações Os animais O corpo A metereologia Natureza e Vida A água A luz O equilíbrio A energia Os ímanes Os espelhos Ciências Físicas

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F. Plano de Atividades Sócio – Pedagógicas

Planificação das atividades a curto prazo semanal:

Quando se consegue analisar o que uma criança já sabe e consegue fazer, a equipa pode aperfeiçoar o planeamento de modo a ir ao encontro das necessidades e interesses das crianças.

Planificação de atividades a longo prazo – anual:

Quando se planeia as atividades que vão decorrer ao longo do ano, com acontecimentos previsíveis em relação ao grupo de crianças, à instituição e às atividades promovidas por outras instituições com preocupações afins.

6. Previsão de procedimentos de avaliação

Atividades Complementares

Música Inglês Natação

Ginástica Dança

Culinária

Planeamento das

Atividades

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12 Toda a metodologia de projeto requer uma avaliação cuidadosa. Esta supõe a capacidade de olhar para os resultados da nossa prática pedagógica, ler o acontecido, repensar projetos e objetivos. Assim, a avaliação deste projeto será feita ao longo do ano letivo através da observação direta e do registo das atividades realizadas, tendo como base a ficha de diagnóstico e as grelhas de avaliação adequadas à faixa etária de cada criança. A avaliação será feita em função do desenvolvimento da criança tendo em conta a sua individualidade.

Este projeto é de todos. VAMOS Experimentar … Obrigada

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Anexos

Anexo 1 – Plano anual de atividades de Jardim de Infância. Anexo 2 – Plano semanal de atividades da sala 3/4/5 anos.

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Anexo 1

Plano de Atividades Anual do Jardim de Infância Ano Letivo 2015/2016

Mês Dia Atividade Entidade Promotora

setembro Durante o mês

Abertura do ano letivo;

Receção das crianças e

encarregados de educação; Integração dos elementos novos. Dia Internacional da Educação / Dia da Infância.

Jardim de Infância da ACB

outubro

4 16 31 08

Comemoração do Dia do Animal; Dia Mundial da Alimentação; Dia Mundial de Poupança; Reunião de pais.

Jardim de Infância da ACB

novembro 11 21 24 Durante o mês Magusto;

Dia Mundial do Solo; Dia Mundial da Ciência;

Preparação da Festa de Natal.

Jardim de Infância da ACB

dezembro

Durante o mês

19

Decoração das salas e

preparação da festa de Natal; Festa de natal da ACB (Casa das Artes).

Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão;

ACB;

Jardim de Infância da ACB

janeiro 6 ou 7 Cantar os Reis (Casa das Artes).

ACB e Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão;

fevereiro

05 Desfile de Carnaval; Câmara Municipal de Vila ACB; Nova de Famalicão março 18 21 22 Dia do Pai;

Dia mundial da floresta/ poesia; Dia mundial da água

ACB;

Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão

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15 Durante o

mês Preparação festa da Páscoa.

abril

03

08 28 29

Comemoração dia Internacional do Livro;

Dia Mundial da Astronomia Dia Mundial do Sorriso

Dia Mundial da Dança/ Dia da Mãe

Jardim de Infância da ACB

maio Durante o mês Passeio – local a combinar. Jardim de Infância da ACB

junho

1

08 03 ou 07

21

Comemoração do dia Mundial da Criança;

Dia mundial dos Oceanos;

Desfile das antoninas: Santo António e a Alimentação;

Dia Europeu da Música.

ACB;

Câmara municipal de Vila Nova de Famalicão

julho Durante o mês Colónias de férias (Praia de Vila do Conde);

Referências

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