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Alagoas, 7 de maio Ano 3 Nº

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Academic year: 2021

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Indicador

do trabalho

sobe 1,6 ponto

em abril

Semifinais:

CSA e CSE

abrem disputas

no sábado

Butantan

entrega 1 milhão

de doses da

CoronaVac

Página 7 Página 9 Página 6

POLICIAIS CIVIS COBRAM EQUIPAMENTOS

DE PROTEÇÃO E PRIORIDADE NA VACINA

EM ALAGOAS

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas fez uma co-brança ontem ao governo de Alagoas: colocar a catego-ria como prioridade no programa de imunização contra o coronavírus. Em relação à questão, a decisão não depende apenas do governo estadual, mas também do

Plano Nacional de Imunização (PNI). No entanto, outros pontos da cobrança dos policiais chamam atenção. O sindicato fala em ausência de equipamentos individuais e do básico que garanta o mínimo de segurança sani-tária para que os agentes executem os seus trabalhos.

Eles solicitam ainda que o governo do Estado afaste os policiais que possuem comorbidades que já estão com mais de 60 anos de idade. Um ano depois de pandemia ainda são essas as cobranças feitas por esses servidores públicos. Página 4

Após mais de um ano de pandemia, categoria diz que falta o básico

e solicita até o afastamento de profissionais com comorbidade ou idosos

MP pede imunização

para profissionais

da Educação ao

Ministério da Saúde

O Ministério Público Esta-dual de Alagoas encaminhou ontem um ofício ao Ministério da Saúde (MS) solicitando que, em Alagoas, os professores sejam colocados como prioridade na lista de vacinação. Na visão da Força-Tarefa do Enfrentamento à Covid-19 do MPE, essa medida pode auxiliar no retorno às aulas na rede pública de ensino em Alagoas. O MP avalia que a medida, diante da interpretação do Plano Nacional de Imuniza-ção (PNI), precisa de segurança jurídica, o que só poderia ser dado pelo MS. No documento, a Força Tarefa chama a atenção para as evidências científicas que denotam serem as escolas ambientes seguros no contexto pandêmico. Página 5

V I S I T E N O S S O S I T E : W W W . J O R N A L D A S A LA G O A S . C O M . B R

Brasil atinge 50 milhões

de doses aplicadas e se

iguala ao Reino Unido

O Brasil ultrapassou a marca de 50,6 milhões de vacinas contra covid aplica-das desde o início da campanha, em 17 de janeiro, e alcançou o Reino Unido, primeiro país do ocidente a iniciar a imunização contra a covid. Os números

da vacinação brasileira são da plataforma independente vacinabrasil.org. A grande diferença é que os britânicos alcançaram 50,3 milhões na segunda-feira passada, 147 dias depois da aplicação da primeira dose, em 8 de dezembro, enquanto o

Brasil precisou de apenas 108 dias para fazer o mesmo. Em média, o Reino Unido aplicou 342,1 mil por dia enquanto, no Brasil, é como se tivessem sido aplicadas 467 mil doses por dia: ritmo 36,4% maior. Página 8

(2)

OPINIÃO

Jorge Luiz Diretor-Executivo Luis Vilar Editor-Geral Para anunciar (82) 98812-4111 CNPJ 33.009.776/0001-21 Endereço

Rua Engenheiro Mario de Gusmão, número 988, sala 136, Edif. Record Offices, Bairro Ponta Verde - Maceió/ Alagoas – CEP: 57.035-000

E-mail

contatojornaldasalagoas@gmail.com

Site

www.jornaldasalagoas.com.br

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

EXPEDIENTE

Me dá um dinheiro aí: saque em

lojas pode transformar o varejo

ARTIGO |

Anderson Locatelli*

* É fundador e CEO da Sled

Já faz alguns anos que a possibili-dade do saque no varejo é discutida. Iniciativas como o cashback, por exemplo, devolvem parte do dinheiro do cliente na sua conta desde que ele adquira um produto ou serviço. Já nos Estados Unidos e Europa, muitas redes de lojas permitem que o consumidor faça oficialmente o saque ao realizar as compras. Na hora do pagamento, uma opção pergunta se a pessoa deseja sacar um valor, que será cobrado junto com os produtos comprados.

Aqui no Brasil, já era possível realizar a operação por meio de aplicativo e lei-tura de QR Code no celular. Empresas como TecBan e Brinks oferecem o ser-viço para os seus clientes, assim como uma startup passou a disponibilizar o saque recentemente por meio do paga-mento de uma taxa de R$6,39 sobre o valor transacionado. Nesse movimento, vale também destacar as notícias da chegada do saque Pix anunciado pelo Banco Central, mesmo ainda sem data para ser lançado.

No entanto, o País ainda carece de uma solução de “saque puro”, em que qualquer consumidor consiga retirar dinheiro da sua conta apenas com um cartão sem precisar pagar pela opera-ção. Uma alternativa que não seja um saque disfarçado de cashback ou, para piorar, uma transação informal – aquela prática do cliente passar uma quantia a mais no cartão para receber o suposto troco em espécie.

E ainda falta uma opção para o nú-mero cada vez maior dos usuários dos bancos digitais, que só conseguem ter o seu dinheiro na mão com o pagamento das salgadas taxas disponibilizadas nos ATMs, onde a retirada de cédulas pode custar até R$ 6,90 por operação.

SAQUE NA ERA DIGITAL

Desde que a era digital começou a dar seus primeiros passos se fala em fim do dinheiro. Mas a verdade é que ele continua bem “vivo”, sendo o número um na hora das compras. De acordo com uma pesquisa do Instituto

Loco-motiva, sete em cada dez adultos dizem que fazem os pagamentos do cotidiano principalmente com dinheiro vivo.

Diante desse cenário, o saque no varejo representa a grande alternativa para a escassez de moedas em circula-ção e a diminuicircula-ção no número de caixas eletrônicos e agências bancárias pelo Brasil. Para quem vive nos grandes centros urbanos o problema é menos evidente, mas imagine a dificuldade do morador de um município com cerca de 30 mil habitantes onde não existem mais bancos ou qualquer tipo de ATM? Enquanto em alguns locais é preciso dirigir dezenas de quilômetros para achar o caixa mais perto, em regiões da Amazônia, por exemplo, encontrar um ponto de saque pode representar uma viagem de barco que chega a durar dias. De acordo com dados do Banco Central, cerca de 17 milhões de brasileiros, em 2.328 cidades, precisam viajar para municípios vizinhos se quiserem abrir uma conta, tomar empréstimos ou fazer saques.

Então por que não transformar qualquer loja – seja um supermer-cado, posto de gasolina, farmácia ou o mercadinho do bairro – em locais onde é possível realizar o saque sem o cliente ter que comprar algo em troca? O serviço agregaria valor a todos os agentes dessa cadeia, do varejista, independente do seu tama-nho, as emissoras de cartão, bancos

e, principalmente, ao consumidor. Para o varejo, diminuiria o custo de transporte de valores e aumentaria a segurança de não acumular grandes quantias no ponto de venda, além de atrair mais movimentação no esta-belecimento. Outra vantagem seria a diminuição da necessidade das sangrias de caixa, aquele momento em que o operador interrompe o seu trabalho para contar notas depois de acumular determinada quantia, um processo gerador de frequentes filas em lojas.

DINHEIRO FORA DO COLCHÃO

A expectativa é que esse movimento de trazer o saque para o comércio vai facilitar a vida de milhões de brasilei-ros, disponibilizando mais opções para ele sacar dinheiro no seu trajeto diário. Dessa forma, as pessoas também não precisariam retirar altos volumes em espécie pela simples garantia de ter o montante disponível quando precisar.

E valores menores representam uma quantidade inferior de moedas em circulação, contribuindo de certa forma com o processo de digitalização dos meios de pagamento, além de mais segurança e melhor gestão do dinheiro físico. Por esse motivo, a chegada do saque no varejo também representa um passo importante para que o brasileiro, como se dizia antigamente, pare de guardar o dinheiro no colchão.

(3)

OPINIÃO

Já faz mais de um ano dos primeiros casos registrados do vírus da Covid-19 na Polícia Civil de Alagoas, mas foi justamente essa semana a mais letal da pandemia para a insti-tuição. Foram três baixas, sendo um delega-do e delega-dois agentes, todelega-dos em plena atividade. Num efetivo já combalido com a falta de concursos públicos periódicos, as mortes são lamentadas não apenas no sentido humano e sanitário, mas também funcional.

A semana iniciou com a morte do dele-gado Manoel Wanderley (64), um dos mais antigos em atividade. Com 45 anos de Polícia Civil, os primeiros deles como agente, “Sabo-nete”, como era conhecido entre os colegas da PC, passou por diversas delegacias do Es-tado, estando há alguns anos à frente da DP de Satuba. Foi o segundo delegado da ativa a não resistir ao coronavírus. O primeiro foi Jorge Barbosa, que teve como última lotação a cidade de Ibateguara.

Em menos de 24 horas, entre terça e

quarta-feira, morreram também por proble-mas decorrentes do coronavírus, os agentes de polícia José Ferreira (58) e Paulo Casa-do (45), ambos consideraCasa-dos excelentes policiais. Ferreira teve participação na Força Nacional, enquanto Paulo estava na chefia de operações da Delegacia de Homicídios.

As mortes dos colegas engrossam as críti-cas quanto à demora na vacinação de todos os integrantes da Polícia Civil. Por enquanto, apenas os profissionais acima de 45 anos estão sendo vacinados. Internamente, há uma certa revolta quanto ao fato de o gover-no ter decidido vacinar todos os preso com idade superior a 18 anos, antes de imunizar policiais civis.

Com nove anos sem concurso público, tendo apenas promessa de lançamento de editais, cada baixa provocada pelo coro-navírus causa uma baita dor de cabeça na Delegacia Geral para evitar um colapso na Polícia Civil.

Covid tem semana cruel para

o já combalido efetivo da PCAL

ARTIGO |

Sidney Tenório*

* É delegado e jornalista

EM ALTA

EM BAIXA

A Equatorial Energia

Alagoas está em fase

de implantação do

Projeto E+ Energia

do Bem na

Associa-ção dos Pais e

Ami-gos dos Leucêmicos de Alagoas (Apala).

Com um investimento de aproximadamente

R$ 370 mil, a ação prevê a substituição de

lâmpadas de alto consumo por outras de

tecnologia LED, troca de aparelhos de

ar--condicionado e a instalação de um sistema

fotovoltaico. A Equatorial já fez a análise

de diagnóstico das necessidades da

institui-ção e os novos equipamentos começaram

a ser instalados no mês de março e mais de

60% do projeto já foi concluído. Por meio

do Programa de Eficiência Energética, será

possível uma redução média de mais de 86

mil kWh no ano, o que representará uma

economia anual de mais de R$ 68 mil no

custeio da energia elétrica para a Apala.

Uma boa ação que ajuda uma entidade

ex-tremamente importante em Alagoas.

É um absurdo que um

ano após a pandemia

os policiais civis de

Alagoas ainda

te-nham que cobrar do

governo de Renan Filho (MDB) o básico:

equipamentos de proteção, álcool, máscaras

e até o afastamento dos profissionais com

comorbidades ou com mais de 60 anos de

idade. Esse são os pontos da nota do

Sin-dicato dos Policiais Civis de Alagoas que

chama atenção. A categoria – por meio da

representação sindical – ainda cobra a

prio-ridade na fila de vacinação. Evidente que

isso faz sentido, mas é de se compreender

que – nesse ponto e apenas nesse ponto – é

algo que não depende apenas do governo

estadual. No entanto, em relação as demais

cobranças feitas pelos policiais é até

vergo-nhoso que elas precisem ser feitas, pois é o

básico na proteção desses policiais que não

podem paralisar suas atividades e são

essen-ciais à sociedade.

CENA

URBANA

Neste espaço

apa-receu

recentemen-te uma crarecentemen-tera

como esta que

con-tinua aberta na rua

Desembargador

Valente de Lima,

em Mangabeiras. Já

a imagem de hoje é de uma

cratera, com uma

profun-didade considerável (visível

no detalhe), que até já

acu-mula lixo, na Rua Paulina

Maria Mendonça (paralela

à

Desem-bargador

Valente), no

cruzamento

com a Rua Arthur Bulhões.

É preciso que as

autorida-des resolvam isso.

Ir

ac

ema F

err

(4)

E

m três dias, morreram três integrantes da Polícia Civil: o delegado Manoel Wanderley e os policiais José Ferreira Severiano Lima e Paulo Casado Farias Neto. Todos eles vítimas da Covid-19. O verea-dor Fábio Costa (PSB) – que é delegado – cobrou do governo de Alagoas que estabeleça a prioridade da vacinação da categoria. “Enquanto os presos são prioridade, os policiais não. É uma verdadeira inversão de valores. Uma bandidolatria”, destacou o vereador.

Além da ausência da cate-goria na lista de prioridades, eles ainda lidam com a falta – segundo o Sindicato dos Poli-ciais Civil – de máscaras e álcool em gel nas delegacias, tendo que adquirir esse material com os próprios recursos.

AFASTAMENTO

O Sindicato ainda denun-cia o fato de que polidenun-ciais com comorbidades ou acima de 60 anos ainda se encontram nas delegacias. De acordo com a direção do Sindpol, eles deve-riam ser afastados da função no momento de pandemia.

O Sindpol quer a vacina-ção de todos policiais civis sem limitação da idade, já que foi

anunciada a vacinação de todos os presos acima de 18 anos, e o policial é vacinado acima de 45 anos. “Exigimos a vacinação de todos os policiais sem limitação da idade, para evitar a morte de mais policiais civis. Se o governo tem vacina para todos os presos, ele pode vacinar sim todos os policiais civis”, disse.

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, informa que “o Sindicato vem intensamente lutando pelo direito de os poli-ciais civis terem as condições para exercer suas funções já que o trabalho policial é essencial e não pode parar, porque a crimi-nalidade não para”, disse.

O dirigente sindical ques-tiona o Estado que não dá a

devida atenção aos policiais civis, citando as aglomerações em operações policiais, a falta de regramento de atendimento e reordenação nas delegacias da Polícia Civil, fazendo que o policial se exponha muito mais, visto que eles não trabalham em home office. “A atividade do policial não para”, adverte.

Para a diretoria do Sindpol, é preocupante ver o anúncio do Governo do Estado de vaci-nar todos os presos acima de 18 anos, enquanto os policiais civis estão sendo vacinados acima de 45 anos. “É a prioridade do governo com a segurança pública”, questiona o sindi-calista, ressaltando que dessa forma é lamentável e absurda.

MACEIÓ

Policiais cobram do governo EPIs,

condições de trabalho e vacinação

Os policiais civis de

Alagoas expuseram,

por meio do Sindicato

que representa a

categoria, o descaso

que muitos desses

profissionais vem

sofrendo por conta da

ausência de atenção

do Executivo para com

eles.

Segundo o Sindicato

dos Policiais Civis

de Alagoas (Sindpol)

desde o início da

pandemia que os

policiais cobram do

governo Renan Filho

(MDB) equipamentos

de proteção individual

(EPIs) para trabalhar

nas delegacias,

diante do momento

de pandemia do

coronavírus.

COBRANÇAS |

O sindicato ainda solicitou o afastamento de policiais com comorbidades e acima de 60 anos

O

Mercado da Produção, no bairro da Levada, recebe mais um muti-rão de limpeza e higienização na próxima segunda-feira. Será a terceira vez que o local passa por esse tipo de ação só este ano, o que garante um ambiente mais confortável aos comerciantes e consumidores.

Em visita ontem ao espaço, representantes das secretarias envolvidas no grupo de traba-lho responsável pelos muti-rões determinaram o número

de equipes necessárias para o serviço e decidiram reduzir de dois para um dia. Isso foi possí-vel porque o local já recebeu diversas benfeitorias do Muni-cípio durante a atual gestão e a limpeza poderá ser feita de forma mais rápida.

De acordo com o diretor de Abastecimento da Secretaria Municipal de Trabalho, Abas-tecimento e Economia Solidá-ria (Semtabes), Nivaldo Júnior, serão três equipes de limpeza e lavagem da Secretaria de

Desenvolvimento Sustentável (Sudes), sendo uma interna e duas externas, e uma equipe da empresa terceirizada contra-tada pela Prefeitura também na área interna.

A Sudes também irá dispor de dois caminhões-pipa e caçambas para o recolhimento de entulhos no entorno.

Já a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) vai iniciar a limpeza das galerias da parte de trás do Mercado, onde estão instaladas algumas

barracas. Na vistoria, os repre-sentantes do GT já solicitaram a retirada dos equipamentos no domingo para viabilizar o trabalho na segunda-feira.

Esse será o segundo muti-rão semanal promovido pela Prefeitura de Maceió nos mercados públicos desde que o prefeito JHC determinou que a ação seja permanente. O primeiro ocorreu no Jacin-tinho e, na sequência, serão beneficiados os do Tabuleiro e Benedito Bentes.

Mercado da Produção fecha na próxima segunda-feira

Redação

Ambulantes são

advertidos pela

Prefeitura por

irregularidades

A

Secretária Municipal de Segurança Comu-nitária e Convívio Social (Semscs) advertiu oito ambulantes da orla marítima de Maceió, por terem terceirizado o alvará de autorização para o comércio na localidade. A notificação foi publicada no Diário Oficial do Muni-cípio de ontem.

Com a advertência, os ambulantes foram infor-mados de que a terceiri-zação total ou parcial do uso do espaço público sem autorização dos órgãos de controle e planeja-mento urbano, assim com a transferência da administração e exercício da atividade autorizada, configura-se como um ato irregular.

Caso a situação não seja resolvida, eles esta-rão sujeitos ao pagamen-to de eventuais multas, suspensão e, posterior-mente, cassação, nos termos da Lei Municipal nº. 5.399/2004 e Decretos Municipal nº. 6.478/2004 e nº. 6.699/2006.

Para o secretário Thia-go Prado, a advertência tem um caráter pedagó-gico e visa estabelecer a normatização das regras. “Nosso objetivo é garantir o cumprimento da lei, para que todos tenham direitos iguais e seja res-peitado o ordenamento do comércio formal da nossa cidade”, destacou Prado. Categoria questiona decisões do governo acerca da vacina

(5)

E

ntre janeiro e abril deste ano, Alagoas registrou um crescimento de 435% no número de drogas apreendidas. A informação foi divulgada, nesta quarta-feira (5), pelo Núcleo de Estatísticas e Análise Criminal (NEAC),

da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP/AL).

Conforme os dados, os quatro primeiros meses de 2021 fecharam com saldo positivo, tirando de circula-ção do tráfico 1,897 tonelada de drogas. Durante o mesmo

período do ano passado, foram apreendidos 354 quilos em todo o estado, o que revela um aumento significativo de 435,9% no número de apreen-sões.

De acordo com a SSP/AL, somente no mês de abril, as

Forças de Segurança apreen-deram 902 quilos de drogas, o que aumentou em 913,5% o total apreendido em compara-ção com o mesmo mês do ano passado, quando se apreendeu 89 quilos de entorpecentes.

Entre as drogas recolhidas,

cocaína e maconha lideram o ranking de apreensões. Nestes quatro meses, 1,2 tonelada maconha e 626 kg de cocaína foram retiradas de circula-ção. O levantamento também aponta que crack e pasta base da cocaína foram apreendidas.

O

MPE avalia que a

medida, diante da interpretação do Plano Nacional de Imunização (PNI), precisa de segurança jurídica, o que só poderia ser dado pelo Ministério da Saúde.

No documento, a Força Tarefa chama a atenção para as evidências científicas que denotam serem as escolas ambientes seguros no contexto pandêmico, para a necessidade urgente do retorno das ativi-dades escolares presenciais e sobre a importância da imuni-zação dos profissionais que atuam nessa área.

O ofício, assinado pelo procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, e por todos os integrantes da força-tarefa afirma não haver mais dúvi-das dúvi-das diferenças qualitati-vas das atividades escolares presenciais com relação àque-las oferecidas exclusivamente por meio remoto e lamentam que o que se tem visto é “uma resistência na retomada dessas atividades na rede pública, a despeito do funcionamento de atividades comerciais, esporti-vas e de lazer, entre outras e, até mesmo, atividades escolares presenciais na rede privada”. Para o Ministério Público, esse cenário prejudica, em sua maioria, as crianças e adoles-centes mais carentes, que se

veem diante de “potencial violação dos princípios da igualdade e acesso universal”.

O Ministério Público, mesmo entendendo ser possí-vel o retorno das atividades escolares presenciais ante as evidências científicas, levando--se em consideração as experi-ências positivas internacionais, brasileiras e alagoanas nas localidades em que essas ativi-dades já tiveram seu retorno, também reconhece e defende ser imprescindível a vacinação daqueles profissionais cujas funções são essenciais à efeti-vação dos direitos fundamen-tais previstos na constituição, aí se incluindo os profissionais da educação. “O que é impres-cindível é que a educação seja tratada, sempre, como direito fundamental que é. A neces-sidade sanitária comprovada de maior rigor no isolamento social, pode, claro, determi-nar o fechamento das escolas,

desde que, por certo, as restri-ções também sejam direcio-nadas aos demais setores. As escolhas de isolamento devem sempre ter por apoio as ativi-dades tidas como fundamen-tais em nossa Constituição. Do mesmo modo, se é fundamen-tal a educação, também o são os profissionais que a fazem e, por isso, o Ministério Público é defensor dessa importante classe”, afirmou o procura-dor-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquer-que.

PLEITO

Ao ministro Queiroga, a FT também destaca que o Minis-tério da Saúde já tem conheci-mento do pleito, expressado pelos órgãos de representação locais e também nacionais, no sentido da necessidade de imunização dos profissionais da Educação. “Como bem sabemos, em muitas capitais,

essa vacinação já se iniciou, dentro de uma interpretação de prioridades locais, dada pontualmente por cada gestor, do Plano Nacional de Imuni-zação (PNI)”, argumentam os membros do colegiado.

E, de forma direta, eles pedem ao governo federal: “Sem adentrar no mérito sobre a possibilidade ou não de retorno das atividades escola-res pescola-resenciais mesmo sem a vacinação da classe, isso pois os estudos científicos têm demonstrado cada vez mais de forma harmônica a segu-rança do ambiente escolar no contexto da pandemia e a positividade de seu funcio-namento para a conscientiza-ção e controle da doença, é o presente para solicitar de vossa excelência a ponderação sobre a emissão de uma nota técnica, assim como se fez no caso da nota técnica n.º 237/2021-CGPNI/DEIDT/SVS/MS, para trazer segurança jurídica na possibilidade e forma de vacinação/imunização, nos estados e municípios, dos profissionais de educação”, diz trecho do ofício.

Para o MPAL, caso o Minis-tério da Saúde emita essa nota, tal procedimento trará segu-rança aos gestores locais não só para o cumprimento do PNI, mas para a “solução de um cenário grave que abala, hoje, a educação em nosso estado e, por que não dizer, em grande parte do país”.

MP de AL pede prioridade de vacinação

para os profissionais da Educação

ALAGOAS

PANDEMIA |

Ofício foi encaminhado para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no dia de ontem

No dia de ontem, o

Ministério Público

Estadual de Alagoas

(MPE) encaminhou um

ofício ao Ministério

da Saúde solicitando

que, em Alagoas, os

professores sejam

colocados como

prioridade na lista de

vacinação. Na visão

da Força-Tarefa do

Enfrentamento à

Covid-19 do MPE, essa

medida pode auxiliar

no retorno às aulas na

rede pública de ensino

em Alagoas.

Redação

Em quatro meses, Alagoas registra alta de 435% na apreensão de drogas

O procurador-geral Márcio Tenório lidera o colegiado que assinou o pedido Ascom MPAL

(6)

D

o montante, 226 mil ficam em São Paulo e o restante irá para o depósito do Ministério da Saúde Guarulhos para ser enviado ao estados.

Com o novo carrega-mento, o total de vacinas oferecidas por São Paulo ao Plano Nacional de Imuniza-ções (PNI) chega a 43 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro.

De acordo com o Instituto, nas próximas semanas, outras 4 milhões deverão ser envia-das ao Programa Nacional de Imunização (PNI) por meio de três remessas.

Com os novos envios, o Butantan concluirá o primeiro contrato firmado com o governo federal para o fornecimento de 46 milhões de doses, que sofreu atraso de alguns dias após proble-mas com a entrega de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) vindos da China, e começa a entregar as 54 milhões previs-tas no segundo acordo.

A CoronaVac representa 75,3% das vacinas aplicadas no país, com 33,89 milhões de

doses (dados atualizados às 21h da quarta-feira passada).

MATÉRIA-PRIMA

Na quarta-feira passada, o instituto afirmou que foi soli-citado à Sinovac o envio de 6 mil litros, para produzir apro-ximadamente 10 milhões de doses, mas espera receber minimamente os 3 mil que não foram liberados no prazo por conta de questões buro-cráticas do sistema de expor-tação chinês.

O Butantan é parceiro do laboratório, e responsável pela etapa final de produção da vacina no Brasil.

“Nossa expectativa é a de que o IFA chegue no Brasil até o dia 15. Esse é o plane-jado, programado para que não haja atraso nenhum nas entregas da segunda parte do mês de maio”, disse Cintia Lucci, diretora de projetos estratégicos do Instituto, durante coletiva de imprensa do governo estadual.

BRASIL/MUNDO

Butantan entrega 1 milhão de doses

da CoronaVac ao Ministério da Saúde

IMUNIZAÇÃO |

Nas próximas semanas, outras 4 milhões deverão ser enviadas, conforme governo federal

O Butantan entregou

ontem mais 1 milhão

de doses CoronaVac,

vacina contra Covid

produzida pelo

Instituto em parceria

com o laboratório

Sinovac, ao Ministério

da Saúde.

G1

Bolsonaro envia

ao Senado acordo

para crédito de

até US$ 750 mi

O

governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enviou para o Senado o acordo firmado entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desen-volvimento (BID) para a abertura de uma nova linha de crédito de até US$ 750 milhões para micro, peque-nas e médias empresas.

O programa também pre-vê um aporte de US$ 100 mi-lhões pelo BNDES. Ao todo, o volume destinado para as empresas será de aproxima-damente R$ 5 bilhões. Para ser confirmado, o programa precisa ser apreciado pelo Senado Federal.

O financiamento é parte do programa de crédito emergencial para manter o funcionamento das empre-sas e a manutenção dos empregos diante da pande-mia da Covid-19. Além disso, o empréstimo também visa à recuperação do investi-mento produtivo e a facilitar a aquisição de máquinas, equipamentos, veículos, bens e serviços para a produção.

A projeção do Ministério da Economia e do BID é de que a medida beneficie 11 mil empresas de até médio porte que foram afetadas pela cri-se. A informação é destaque nas redes sociais do ministro das Comunicações, Fábio Faria.

Novas doses da vacina vão avançar o processo de imunização no Brasil

‘Não fui orientado pelo presidente sobre uso de cloroquina’

O

ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou ontem, em depoimento à CPI da Pande-mia, que não foi orientado pelo presidente Jair Bolso-naro (sem partido) sobre o uso da cloroquina em pacien-tes com Covid-19.

“Não recebi [orientação]. Essa é uma questão técnica que tem que ser enfrentada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). Eu sou

instância final decisória, e posso ter que dar um posicio-namento acerca disso”, disse Queiroga.

A resposta do ministro foi interrompida pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), que pediu respos-tas objetivas. “O senhor é testemunha aqui. Tem que dizer sim ou não. O senhor está aqui como ministro e médico. Peço para responder, se não vamos encerrar essa sessão agora”, disse Aziz.

“Existem correntes, uma defende e outra é contra-ria. Precisa de um protocolo

técnico, e isso tem que ser avaliada quanto ao mérito da evidência cientifica, isso é colocado em audiência pública e o ministro é a instân-cia final”, reiterou o ministro. Questionado pelo rela-tor da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL) sobre se compar-tilhava ou não da opinião de Bolsonaro sobre o medica-mento, Queiroga disse que não cabia a ele “fazer juízo de valor sobre opinião do presi-dente”.

“Essa é uma questão de natureza técnica, essa medi-cação foi suscitada no

trata-mento e o uso compassivo foi feito em diversas situações e estudos já mostram que o medicamento não tem efeito em vários âmbitos.”

Queiroga destacou ainda que “não houve qualquer tipo de pressão” sobre uso de qualquer remédio e que está em elaboração um protocolo clínico para substituir a atual orientação sobre o uso de cloroquina.

Ele também afirmou que não autorizou e não tem conhecimento sobre a distri-buição do remédio na sua gestão à frente da pasta.

CNN Brasil

(7)

A

elevação da taxa Selic ( juros básicos da economia), decidida, no dia 5, pelo Banco Central, terá impacto pequeno sobre as taxas cobradas dos consu-midores e das empresas, avalia a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabili-dade (Anefac). Segundo a entidade, existe uma dife-rença muito grande entre a taxa básica e os juros efetivos de prazo mais longo, o que dilui o impacto na ponta final. Segundo a Anefac, o juro médio para as pessoas físicas passará de 95,34% para 96,67% ao ano. Para as pessoas jurídicas, a taxa média sairá de 42,85% para

43,85% ao ano. A Selic passou de 2,75% para 3,5% ao ano.

A p e s a r d o i m p a c t o pequeno nas taxas médias, os consumidores e as empresas gastarão mais para contra-tarem linhas de crédito, conforme as simulações deta-lhadas da entidade. No finan-ciamento de uma geladeira de R$ 1,5 mil em 12 prestações, por exemplo, o comprador desembolsará R$ 6,82 a mais com a nova taxa Selic. O cliente que entra no cheque especial em R$ 1 mil por 20 dias pagará R$ 0,40 a mais.

Na utilização de R$ 3 mil do rotativo do cartão de crédito por 30 dias, o cliente gastará R$ 1,80 a mais. Um empréstimo pessoal de R$ 5 mil por 12 meses cobrará R$ 21,79 a mais após o paga-mento da última parcela. Caso

seja feita em financeira, a operação sairá R$ 14,25 mais cara. No financiamento de um automóvel de R$ 40 mil por 60 meses, o comprador pagará R$ 15,56 a mais por parcela e R$ 933,50 a mais no total da operação.

Em relação às pessoas

jurí-dicas, as empresas pagarão R$ 92,06 a mais por um emprés-timo de capital de giro de R$ 50 mil por 90 dias, R$ 36,95 pelo desconto de R$ 20 mil em duplicatas por 90 dias e apenas R$ 4 a mais pela utili-zação de conta garantida no valor de R$ 10 mil por 20 dias.

O

indicador

encontra--se abaixo do patamar de fevereiro de 2020, período pré-pandemia de covid-19, que estava em 92 pontos.

O Iaemp busca antecipar tendências do mercado de trabalho brasileiro para os próximos meses, com base

em entrevistas com consumi-dores e empresários da indús-tria e dos serviços.

“O resultado mantém o indicador em patamar baixo refletindo as dificuldades do mercado de trabalho em retornar ao nível anterior à pandemia. O avanço no programa de vacinação e a

redução da incerteza podem contribuir para a retomada do processo de recupera-ção interrompido com o agravamento da pandemia e ajudar com que as empresas se sintam mais seguras para voltar a contratar”, disse o economista da FGV Rodolpho Tobler.

ECONOMIA

Indicador de mercado de trabalho

da FGV sobe 1,6 ponto em abril

COVID-19 |

Taxa fica abaixo do patamar de fevereiro de 2020, período que antecedeu a pandemia do coronavírus

O Indicador

Antecedente de

Emprego (Iaemp),

calculado pela

Fundação Getulio

Vargas (FGV), cresceu

1,6 ponto de março

para abril deste ano.

Com isso, o indicador

chegou a 78,7 pontos,

recuperando 18% da

queda acumulada

nos três meses

anteriores.

Vitor Abdala Agência Brasil

Diferença entre taxa básica e os juros efetivos de longo prazo é grande

Bolsonaro veta

o adiamento

do prazo para

entregar do IR

O

presidente Jair Bolso-naro vetou integral-mente o projeto de lei 639/2021, aprovado pela Câ-mara dos Deputados no dia 13 de abril, que estendia o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2021 de 31 de maio para 31 de julho. O veto foi publicado no Diário Oficial da União, mas poderá ser derrubado pelo Congresso Nacional. O presidente acatou recomendação da equipe econômica.

Segundo o governo, ape-sar de “meritória”, a prorro-gação do prazo contrariava o interesse público porque seria o terceiro adiamento consecutivo da entrega da declaração este ano. Uma nova postergação, de acordo com a equipe econômica, poderia afetar o fluxo de caixa do governo, prejudicando a arrecadação da União, dos es-tados e dos municípios, já que impactaria no repasse dos recursos destinados ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

“A proposta foi objeto de veto por causar desequilíbrio do fluxo de recursos, o que poderia afetar a possibilidade de manter as restituições para os contribuintes, além de comprometer a arrecada-ção dos entes federativos”, informou a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Rafael Vilela

Agência Brasil

Alta da Selic terá pequeno impacto sobre juros finais

Welton Máximo

Agência Brasil

Mercado de trabalho perma-nece em dificuldade, mas apre-senta sinais de recuperação após um ano de pandemia

(8)

GERAL

Brasil rompe a barreira de 50 milhões

de doses e empata com o Reino Unido

IMUNIZAÇÃO |

A grande diferença é que os britânicos alcançaram 50,3 milhões em 147 dias, no país, foram 108 dias

Aprovado projeto que prevê valor proporcional em pedágios

A

Câmara dos Deputa-dos aprovou ontem, por 276 votos a 90, o Projeto de Lei (PL) 886/21 que autoriza a implantação de sistema eletrônico de livre passagem em pedágios, com identificação automática dos usuários, conhecido como free-flow. A proposta, que já havia sido aprovada pelo Senado em março, vai agora à sanção presidencial.

O s i s te m a f re e - f low funciona por meio de equi-pamentos de identificação e classificação veicular capazes de verificar, nos locais onde estejam instalados, quais são os veículos que por ali passam e quais as características. Com isso, não é necessário que o

motorista tenha que parar na praça de pedágio para efetuar o pagamento da tarifa.

De acordo com o projeto a adoção desse sistema vai possibilitar o pagamentos de tarifas que “guardem maior proporcionalidade com o trecho da via efetivamente utilizado”. Pela proposta, caberá ao Poder executivo regulamentar esse tipo de sistema.

“O Contran [Conselho Nacional de Trânsito] estabe-lecerá os meios técnicos, de uso obrigatório, para garantir a identificação dos veículos que transitarem por rodovias e vias urbanas com cobrança de uso pelo sistema de livre passagem”, diz o projeto.

O novo sistema valerá para os novos contratos de concessão de rodovias. Para

os contratos de concessão em curso nos quais não seja possí-vel implementar o sistema de livre passagem, a regulamen-tação deverá prever a possi-bilidade de celebração de termo aditivo para viabilizar a concessão de benefícios tari-fários a usuários frequentes.

O projeto modifica ainda a Lei 10.233/01, que dispõe sobre a reestruturação dos transportes aquaviário e terrestre, para prever que o sistema de cobrança do pedágio seja proporcional ao trecho da via efetivamente utilizado.

Luciano Nascimento

Agência Brasil

O

s números da vacina-ção brasileira são da plataforma indepen-dente vacinabrasil.org.

A grande diferença é que os britânicos alcançaram 50,3 milhões na segunda-feira passada, 147 dias depois da aplicação da primeira dose, em 8 de dezembro, enquanto o Brasil precisou de apenas

108 dias para fazer o mesmo. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Em média, o Reino Unido aplicou 342,1 mil por dia enquanto, no Brasil, é como tivessem sido aplicadas 467 mil doses por dia: ritmo 36,4% maior.

O Brasil ultrapassará os

britânicos no total de doses aplicadas antes do fim de semana, tornando-se o 4º país que mais vacinou no mundo.

Alemanha, França e Itália juntas têm população equi-valente à brasileira e precisa-ram de 109 dias de campanha para superar 50 milhões de doses.

O Brasil ultrapassou

a marca de 50,6

milhões de vacinas

contra covid

aplicadas desde o

início da campanha,

em 17 de janeiro,

e alcançou o Reino

Unido, primeiro país

do ocidente a iniciar

a imunização contra a

covid.

André Brito André Brito

Diário do Poder

Ministério da

Saúde libera 284

leitos de suporte

ventilatório

O

Ministério da Saúde autorizou ontem mais 284 leitos com suporte ventilatório pulmonar para tratamento de pacientes com quadro confirmado ou com suspeita de covid-19. Os recur-sos atenderão a implantação dessas estruturas no Distrito Federal e em dez estados.

Leitos de suporte venti-latório são utilizados para pacientes que precisam desse apoio, mas ainda não evolu-íram para um quadro grave, que demande a transferência para leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Os leitos foram autoriza-dos para diferentes modali-dades de unimodali-dades de saúde que realizam atendimento desses pacientes, de hospitais de grande e pequeno portes, pronto-socorros e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Foram contemplados, além do Distrito Federal, os estados do Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraíba. No total, serão destinados R$ 4 milhões para esse apoio.

Até o momento foram autorizados 2,7 mil leitos de suporte ventilatório pulmo-nar. A autorização é a nova modalidade de apoio finan-ceiro dada pelo Ministério da Saúde, que substituiu a habilitação de leitos. PL quer pagamento compatível com o trecho efetivamente utilizado

Vacinação no Brasil ultrapassará os britânicos no total de doses aplicadas ainda esta semana e país será o 4° que mais imunizou

(9)

A

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou ter autuado todos os 36 inte-grantes do time Indepen-diente (Argentina), após os argentinos deixarem o isola-mento do hotel para disputar uma partida da Copa Sul--Americana contra o Bahia.

O Independiente voou para Salvador na manhã da terça-feira passada, mas 11 membros da equipe testaram positivo para o coronaví-rus (covid-19). Os 11 volta-ram para casa e os outros membros da delegação foram instruídos a permanecerem em isolamento e deixarem o país no prazo de três dias.

No entanto, a Anvisa disse que a equipe

argen-tina ignorou a orientação e foi ao estádio de Pituaçu, em Salvador, para disputar a partida pela fase de grupos da Copa Sul-Americana. O jogo terminou em empate de 2 a 2.

A Anvisa informou que, quando soube que o jogo estava acontecendo, pediu à Polícia Federal para se encontrar com servidores da agência no local, mas a polícia não apareceu, e então os fiscais da Anvisa foram ao aeroporto para autuar os membros da delegação do Independiente antes que eles voassem de volta para Buenos Aires.

“Os autuados estão sujei-tos a penas como multas a partir de R$ 2 mil. Todos foram notificados do prazo de 15 dias para apresentar a defesa, se assim deseja-rem”, disse a Anvisa em nota.

“Além do processo sanitário, os autuados responderão na esfera penal, de acordo com o termo lavrado pela Polícia Federal, pelos crimes contra a saúde pública. A equipe assumiu o compromisso de prestar esclarecimentos à

Justiça brasileira em data que ainda será definida pelo juiz competente”, completou.

O Independiente não fez comentários sobre as acusa-ções, mas ficou decepcio-nado com o tratamento dado pelas autoridades brasileiras.

“É incrível o que acon-teceu. O Independiente fez tudo o que nos foi pedido”, disse o zagueiro Juan Manuel Insaurralde. “Não encon-tramos explicação para os maus-tratos que recebemos no Brasil”, concluiu.

O

CSE faz o jogo de ida, enfrentando o CSA, no Estádio Juca Sampaio, em Palmeira dos Índios, às 17h. O jogo de volta será no dia 11, às 20h, no Estádio Rei Pelé.

O outro confronto decisivo, entre o CRB e Aliança, ocorre no Estádio da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió. O Rei Pelé também será o palco do segundo jogo na quarta-feira, dia 11. Pela regra do campeonato, o CRB e o CSA – além da vantagem do jogo de volta em casa – possuem um outro ponto favorável: a igualdade na soma dos placares favorece a quem fez a melhor campanha.

COPA DO BRASIL

A rodada também coloca

em jogo as vagas da Copa do Brasil de 2022.

Alagoas terá direito a três representantes: o campeão e o vice-campeão do estadual, além do vencedor de uma seletiva, ainda sem data

defi-nida, entre o ASA, o campeão da Copa Alagoas de 2021, e o terceiro colocado do Estadual.

Na Série D, Alagoas entra com dois representantes. Além do ASA, que garantiu a vaga com o título da Copa Alagoas,

o terceiro colocado do campe-onato também participará do certame.

A briga aí se dará entre o CSE e o Aliança, já que CSA e CRB já possuem suas vagas no Brasileirão da Série B.

FUTEBOL |

Clube de Regatas Brasil e Aliança fazem o segundo jogo, no domingo, em Maceió

ESPORTES

O final de semana

será marcado

pelas semifinais

do Campeonato

Alagoano, na disputa

pela vaga na final

entre CRB, CSA, CSE

e Aliança. A rodada

decisiva tem início

no sábado com o CSA

enfrentando o CSE.

Já no domingo, o

CRB e Aliança fazem

o segundo jogo, na

capital alagoana. Por

conta das melhores

campanhas, o Galo

e o Azulão devem

decidir o confronto

em casa.

Semifinais do alagoano: CSA e CSE

abrem disputa no próximo sábado

Redação

Estádio Rei Pelé será palco de jogo de volta do CSE X CSA na terça-feira e do segundo jogo na quarta-feira

Time argentino teve 11 joga-dores testando positivo e os outros membros da delegação deveriam permanecer isolados

Anvisa autua Independiente por descumprir medidas de isolamento social

Andrew Downie

(10)

CULTURA

M

ais um Dia das Mães chegando e como não podia ser diferente, a Mauricio de Sousa Produções (MSP) fez um novo episódio de Mônica Toy, a animação 2D e sem falas do estúdio, para celebrar essa data tão especial. Como protago-nistas, a historinha tem a partici-pação de três supermães do Bairro do Limoeiro: Mônica, Magali e a coelhinha Dalila, que mostram como toda mãe tem aquele super-poder de cuidar de muita gente ao mesmo tempo.

O curta “MIAUravilhas” é o terceiro episódio inédito da nova temporada de Mônica Toy e está disponível no canal da Turma da Mônica pelo link:

https://www.youtube.com/ watch ? v = A F 1 d 4 swE N _ I . O episódio também será publicado nos canais digitais da Turma da Mônica no domingo, dia 09, Dia das Mães.

SOBRE A MAURICIO DE SOUSA PRODUÇÕES

A Mauricio de Sousa Produ-ções é uma das maiores empre-sas de entretenimento do Brasil, responsável por uma das marcas mais admiradas do país, a Turma da Mônica. A MSP investe em inovação e produz conteúdos em todas as plataformas com a mais alta tecnologia, alinhando educa-ção, cultura e entretenimento. A empresa é signatária dos

prin-cípios de empoderamento das mulheres, plataforma da ONU Mulheres e Pacto Global. No licenciamento, trabalha com 200 empresas que utilizam seus perso-nagens em mais de 4 mil itens. A presença da marca na plataforma YouTube já passou de 14,5 bilhões de views, sendo a maior audiência para Mônica Toy, conteúdo desen-volvido exclusivamente para esta plataforma; além do engajamento e interações orgânicos com os fãs em mídias sociais. Na área editorial, possui um dos maiores estúdios do setor no mundo, com 450 títulos de livros e mais de 1,2 bilhão de revistas vendidas, ambos responsáveis pela alfabetização informal de milhões de brasileiros.

Tem mãe de todos os

tipos: as descoladas,

as discretas, as

superprotetoras, as

independentes, as

de pet e até mesmo

as de pelúcia. Não

importa, afinal de

contas, mãe é mãe e

não mede esforços

para garantir amor e

proteção.

Maria Carolina

Máquina cohn&wolfe

Animação em 3D Mônica Toy lança

episódio especial de Dia das Mães

(11)

@dramariaeugeniacamara tem como missão de vida ajudar a tornar possível o sonho de ser Mãe, que para muitas mulheres não é tão simples. Mesmo na pandemia, ela não parou um minuto de acolher essas mulheres e buscar todos os recursos para que o sonho se realizasse. Maria Eugênia é #MãesQueCuidam

Maria

Eugênia

@alianalobo tem a missão de cuidar de quem cuida. À frente da coordenação da equipe de enfermagem da MedRadius, se esforça para que estejam sempre equilibrados e prontos para os desafios que estão enfrentando. Aliana Lôbo é #MãesQueCuidam

Aliana

Lôbo

WALDENEA MARIA l

Enfermeira responsável

pelo centro de

infor-mações estratégicas e

respostas em vigilância

em saúde. Atua na

vi-gilância ativa dos casos

suspeitos de doenças e

emergências em saúde

pública. Está à frente

das investigações dos

casos de covid-19 no

estado. Waldenea é

#MãesQueCuidam

DAMYESKA ALVES |

@damypilates cuida

das vidas que estão

chegando por aqui.

Através da fisioterapia,

ela acompanha

grávi-das desde os exercícios

durante a gestação,

até o momento do

parto. Ela foi a mão

segura para muitas

mulheres que se

tor-naram Mães durante

a pandemia. Damy é

#MãesQueCuidam

#MÃESQUECUIDAM

SOCIEDADE

ESPALHAÍ -

por Elzlane Santos

elzlane@espalhai.com

Mães Que C

uidam

Heroínas

Este ano o Boticário promo-veu uma campanha nacional para homenagear as mães que estão na linha de frente contra a Covid-19 através da #MãesQueCuidam.

Hoje vamos entrar nessa corrente e prestar nossa homenagem para algumas dessas heroínas que abriram mão de estar junto dos seus filhos, para ajudar a salvar muitos de nós.

CARLA LUANDA

@carlaluanda é nefrologista e intensivista, atua desde o início da pandemia, no Hospital Vida, cuidando de pacientes com comprometimento em decor-rência da Covid-19. Carla Luanda é #MãesQueCuidam

JULIANA CAVALCANTE

Responsável pela Assesso-ria Técnica da Biologia Mé-dica do Lacen-AL, ela está à frente dos diagnósticos de covid-19 no estado de Alagoas. Juliana é #Mães-QueCuidam

RENATA CRISTINA

@renatacristinadealmeida en-contra na maternidade a força e a habilidade para desempe-nhar o seu papel frente aos desafios da Covid-19, na UTI da MedRadius. Renata Cristina é #MãesQueCuidam RENATA BITTAR É a síntese da #MãesQue-Cuidam. Formou-se em Medicina no início da pandemia e foi direto para a linha de frente. Tudo isso enquanto gestava a Rafa que nasceu no último dia 21 de abril.

Parabéns, Renata, por viver tão intensamente esse momento sem precedentes na história da humanidade.

Feliz Dia das #MãesQueCuidam

(12)

E

m ofício encaminhado à CPI da Pandemia, no Senado, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afir-mou que produziu o medi-camento cloroquina 150mg para atendimento ao Programa Nacional de Prevenção e Controle de Malária em 2020 e que “não há ainda tratamento específico para a Covid-19”, e que, por isso, “não produz medicamentos” contra a doença. O texto é assinado pela presidente da instituição, Nísia Trindade Lima, e direcionado ao senador Omar Aziz (PSD-AM), que conduz os trabalhos da comissão.

Foram enviados mais de 40 páginas de documentos sobre a produção de cloroquina na instituição, no ano de 2020.

O requerimento aprovado pela CPI solicitou ao Instituto de Tecnologia em Fármacos, conhecido como Farmangui-nhos, laboratório da Fiocruz, todos os documentos relativos à produção de medicamentos que poderiam ter sido destina-dos a tratar a Covid-19.

A CNN revelou os docu-mentos preparados pelo Instituto Farmanguinhos para serem enviados à CPI – entregues ontem. A unidade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) atua de forma multidisciplinar nas áreas de educação, pesquisa e produção de medicamentos, sendo considerado o maior laboratório farmacêutico oficial vinculado ao Ministério da Saúde.

Nos papéis, o Instituto afirma que produziu 3,75 milhões de comprimidos de

cloroquina 150 mg para malá-ria, apenas no ano de 2020 e que não desenvolveu estudos sobre o uso do medicamento para combate à pandemia.

Farmanguinhos afirmou, ainda, que os efeitos do remé-dio em pacientes com a Covid-19 não foram monitorados e que apenas atendeu uma demanda do Ministério da Saúde — pasta responsável pela indicação sobre uso do medica-mento.

Apesar de afirmar que não realizou pesquisas sobre o efeito da cloroquina em pacien-tes com Covid-19, o site da Farmanguinhos informou, em 2 de abril de 2020, que a insti-tuição participava de estudo clínico, chamado ‘CloroCo-vid-19’, em parceria com a Fiocruz e diversos pesquisa-dores do país. Os resultados da pesquisa sugerem que a

dosa-gem mais alta de Cloroquina não deve ser recomendada para o tratamento de Covid-19.

A Fiocruz também atendeu a requerimento do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI e enviou à Secre-taria de Planejamento e Orça-mento do Ministério da Saúde o Plano de Contingência da Fundação, o Plano Estraté-gico para o enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, as justificativas para os pedi-dos de crédito extraordinário e a base de conhecimento do processo Orçamento e Finan-ças.

O documento inclui uma tabela com a listagem de seis medidas provisórias com créditos autorizados à Funda-ção Oswaldo Cruz, entre março de 2020 a março de 2021, tota-lizando R$3,9 bilhões.

A

diretora-geral da OMC disse aos esta-dos-membros que “acolheu calorosamente” a disposição dos EUA de nego-ciar com os proponentes da renúncia temporária ao Acordo Sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (Trips, na sigla em inglês).

“Precisamos responder urgentemente à covid-19 porque o mundo está assistindo e as pessoas estão morrendo”, disse em um comunicado lido pelo porta-voz da OMC, Keith Rockwell, após uma reunião a portas fechadas.

“Estou contente que os proponentes estejam prepa-rando uma revisão de sua proposta e faço um apelo para que coloquem isso sobre a mesa o mais rápido possível

para que as negociações base-adas em texto possam come-çar.”

Após dez reuniões de membros da OMC não terem conseguido um avanço, Índia e África do Sul disseram que revisarão sua proposta de quebra de patente antes de outra discussão, no final de

maio, e de uma reunião formal do Conselho do Trips em 8 e 9 de junho.

Os Estados Unidos disse-ram ontem que apoiam a quebra das patentes, embora a representante comercial do país, Katherine Tai, tenha aler-tado que as negociações leva-riam tempo.

ÚLTIMAS

Estados Unidos apoiam a quebra de

patentes da vacina contra o coronavírus

INTERNACIONAL |

Imunizante produzido no Brasil será entregue pelo Ministério da Saúde “de forma proporcional e igualitária”

A chefe da

Organização Mundial

do Comércio (OMC),

Ngozi Okonjo-Iweala,

elogiou ontem o

posicionamento dos

Estados Unidos a

favor da quebra dos

direitos de patente

sobre as vacinas

contra a covid-19 e

fez um apelo para

que os membros

do órgão iniciem as

negociações o mais

rápido possível.

Reuters

Quebra de patentes pode agilizar a produção dos imunizantes

CPI: Fiocruz diz que não produziu medicamento contra Covid

Demanda por

bens industriais

cai 1,2% em

março, diz Ipea

A

demanda por bens in-dustriais na economia brasileira teve queda de 1,2% em março, na comparação com fevereiro, segundo indicador divul-gado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais é atualizado mensalmente e mede o consumo de bens industria-lizados no Brasil, sejam eles produzidos pela indústria local ou importados.

Segundo a pesquisa, tanto a produção nacional quanto as importações caí-ram em março. A produção interna de bens industriais destinada ao mercado nacional teve queda de 3,9%. Já o volume de bens industriais importados caiu 0,4%.

Em 12 meses, o consumo aparente de bens industriais acumula uma queda de 4,4%. Apesar disso, no acu-mulado de março de 2020 a março de 2021 houve alta de 12,9%. O recuo no consu-mo de bens industriais em março de 2021 em relação a fevereiro teve como destaque o desempenho do setor de bens de consumo duráveis, no qual a retração chegou a 8,2%. Quando são destrinchados os setores da indústria, apenas oito dos 22 tiveram alta na demanda.

CNN Brasil

Referências

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