EFEITO DE FUNGOS MICORRIZICOS ARBUSCULARES SOBRE 0 DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE PORTA-ENXERTOS DE VIDEIRA.
DANIEL BUTTENBENDER1
; PAULO VITOR DUTRA DE SOUZA2 1 Mestrando PPGFito. Dpto. Hortie. Silvie. Fae. Agron.JUFRGS. Emai: buttenbender@zipmail.com.br
2Professor Adjunto Dpto. Hortie. Silvie. Fae. Agron.JUFRGS. C. Postal 776, 91501-970, Porto Alegre, RS.
RESUMO - Associar;6es mieorrizieas sao importantes para os vegetais, principalmente em solos pobres. Desta forma, 0 trabalho teve por objetivo avaliar 0 eomportamento de diferentes especies de fungos mieorrizieos arbuseulares (FMA) sobre 0 enraizamento e 0 desenvolvimento vegetativo de 2 PE de videira com diferentes aptid6es ao enraizamento. Realizou-se 0 experimento na EEAlUFRGS, no municipio de Eldorado do Sui, RS, sendo utilizados dois PE (420-A e 101-14) e tres especies de FMA (Acaulospora scrobiculata, Glomus clarum e Scute/ospora heterogama). As estaeas de cada PE foram plantadas em recipientes cheios de substrato eomposto por terra argilosa:areia:easea de acacia (2:2:1; v:v:v) desinfestado com formolaldefdo (10%). Utilizou-se 20 9 de solo rizosferieo mais fragmentos de rafzes contendo as estruturas dos FMAs, como inoeulo. 0 pH foi elevado a 6 com CaC02 e 0 teor de P a 20 ppm com fosfato natural de Arad. Avaliou-se 0 peso fresco e seco das rafzes e parte aerea, numero de rafzes emitidas, poreentagem de enraizamento, area foliar e diametro da brotar;ao. Verificou-se que 0 PE 101-14 apresentou uma maior facilidade de enraizamento, comparativamente ao 420-A. As especies de FMA estudadas mostraram-se ineficientes em promover um maior desenvolvimento dos PE , bem como nao influenciaram a porcentagem de plantas enraizadas. 0 FMA S. heterogama prejudieou 0 desenvolvimento do PE 420-A.
Termos para indexar;ao: Vitis sp, Endomicorrizas, 420 A, 101-14. VEGETATIVE DEVELOPMENT OF GRAPEVINE ROOTSTOKCS AFFECTED BY VESICULAR ARBUSCULAR MICORRHIZAE
ABSTRACT - Mycorrhizal fungi are very important to vegetative development. The association between lants and m eorrhizae becomes
more important in poor soils and this mutualism is variable whit plant cultivar and mycorrhizal species. This study was carried out to evaluate the influence of arbuscular mycorrhizal fungi (AM F): A. scrobiculata, G. clarum and S. heterogama on rooting , vegetative growth and carbohydrate contents of two Vitis sp. rootstocks: 101-14 and 420-A. Cuttings containing desinfected 2:2:1 (v:v:v) substrate of soil: sand: decomposed bark residue of acacia (Acacia mearnsii, Bark). 20g per plant of rhizospheric soil with AMF structures were used as innoculum. The substrate pH was corrected to 6 utilizing CaC02 and the P content was corrected to 20ppm. The 101-14 rootstock presented a great root number in comparison to 420-A. The AMF species were inneficient to promote rooting and development of both Vitis sp. rootstocks. S. heterogama hindered the vegetative growth of 420-A rootstock.
Index Terms: Vitis sp, endomicorrhizal, 420 A, 101-14.
INTRODUC;Ao
A importancia social e economica da vitivinicultura no RS reside no fato de que mais de 52 mil pessoas estao ligadas diretamente na sua cadeia produtiva, com mais de 38272 ha de videira cultivados (IBGE, 1999).
Assim, a muda assume um papel de suma importancia no momento de instalar um pomar. Sua qualidade, juntamente com as outras praticas de manejo, iraQ determinar 0 potencial produtivo ao longo dos anos.
A propaga<;ao de videiras europeias por estaquia e inviavel, pois sao sensfveis a duas pragas que infestam nossos solos: a perola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis Hempel, 1922) e a filoxera (Phylloxera vitifoliae Fitch, 1855).
Desta maneira, a utiliza<;ao de porta-enxertos tolerantes, geralmente obtidos de videiras americanas e seus cruzamentos, e vital para que se tenha um bom desempenho das mudas no campo.
Estes porta-enxertos pod em ser propagados vegetativamente. Cada porta-enxerto tem a sua aptidao ao enraizamento, que pode ser de facil enraizamento ou mesmo muito diffcil de enraizar. Neste sentido, alguns microrganismos tem-se mostrado promissores em incrementar a emissao de rafzes naqueles porta-enxertos de diffcil enraizamento, podendo promover uma maior utiliza<;ao dos mesmos em viticultura (McAfee et aI, 1993.) .
Sabe-se da aptidao dos Fungos Micorrfzicos Arbusculares (FMAs) em incrementar 0 desenvolvimento vegetativo e melhorar 0 conteudo nutricional e de reserva das plantas (Souza, 1995), no entanto, desconhece-se desconhece-seu efeito sobre 0 favorecimento na forma<;ao de raizes. Assim, os FMAs, por estarem envolvidos no balan<;o hormonal das plantas, podem favorecer 0 conteudo de auxinas, que sao as responsaveis diretas pelo enraizamento
(Strzelczyk & Pokojska-Burdziej, 1984), melhorando a porcentagem de
plantas com enraizamento efetivo e 0 posterior desenvolvimento das
mesmas.
Os substratos utilizados na produ<;ao de mudas de videira em
ambiente protegido sao desinfestados, sendo as micorrizas tambem
eliminadas. Ha estudos demostrando a importancia da associa<;ao com FMA
em plantas de videira (Lovato et aI, 1989). Essas associa<;6es sao tanto mais importantes quanto mais limitantes forem as condi<;6es do meio. Desta forma, deixa-se de usufruir dos beneffcios desta associa<;ao que, alem do
efeito sobre a nutri<;ao das plantas, tambem aumentam 0 conteudo das
substancias de reserva (Souza, 1995). Os FMAs ainda tem atua<;ao efetiva sobre a prote<;ao das ra[zes contra a atua<;ao de patogenos, principalmente aqueles que atuam no sistema radical, pois plantas micorrizadas geralmente
possuem um maior vigor, tolerando melhor as condi<;6es estressantes
(Linderman, 1992)
Tendo em vista a importancia da associa<;ao dos vegetais com os FMAs, 0 presente experimento teve como objetivo verificar a capacidade de diferentes especies de FMAs em melhorar 0 enraizamento de porta-enxertos
de videiras com diferentes aptid6es ao enraizamento, alem de acelerar e
desenvolvimento vegetativo e aumentar os conteudos de reservas dos
mesmos.
MATERIAL E METODOS
o
experimento foi realizado em casa de vegeta<;ao, na Esta<;aoExperimental Agronomica da UFRGS, localizada no km 146 da BR 290, no
municfpio de Eldorado do Sui, RS.
Os tratamentos foram os seguintes:
FMA: T - Testemunha, sem MA; M1 - Inocula<;ao com
Acaulospora scrobiculata; M2 - Inocula<;ao com Glomus clarum; M3
-Inocula<;ao com Scutelospora heterogama.
Porta-Enxertos (PE): P1 - 420 A Millardet et De Grasset (Vitis berlandieri x Vitis riparia), de diffcil enraizamento; P2 - 101-14 Millardet et De Grasset (Vitis riparia x Vitis rupestris ), de facil enraizamento.
As estacas dos PE possu[am cerca de 30 cm de comprimento,
apresentando quatro gemas. Foram mantidas as gemas da base e a apical, sendo as intermediarias eliminadas.
Os FMA a serem utilizados como inoculo foram produzidos na
propria EEAJUFRGS, a partir de propagulos cedidos pelo CPACT/EMBRAPA (Pelotas, RS) e UFSC. A inocula<;ao com FMA nos respectivos tratamentos realizou-se atraves da incorpora<;ao de 20 gramas de solo rizosferico mais fragmentos de ra[zes de aveia (Avena strigosa) , que continham as estruturas dos fungos na base da estaca, momentos antes da implantac;ao do experimento.
As estacas foram plantadas em sacos de polietileno preto com 5L
de capacidade
o
substrato utilizado foi uma composir;ao de terraargilosa:areia:casca de acacia negra decomposta (2:2:1, v:v:v). 0 solo e do
tipo Podzolico Vermelho-Escuro (ESPiRITO SANTO, 1988), textura
franco-argilosa, coletado na propria Estar;ao Experimental Agronomica. A areia e de
textura mediana (particulas <1 mm) e 0 residuo decomposto de casca de acacia proveio do deposito de empresa extratora de tanino. Foi realizada
uma analise quimica de rotina, no substrato, para determinar 0 teor dos
macronutrientes. Esta foi feita no Laboratorio de Analises de Solos e Tecidos
da Faculdade de Agronomia - UFRGS.
0
pH foi corrigido com Carbonato deCalcio para pH 6, conforme recomendar;ao do ROLAS (1995)
A adubar;ao fosfatada foi realizada de modo a elevar 0 nivel de fosforo do substrato a 20 ppm. Utilizou-se como fonte de fosforo 0 fosfato natural de Arad (33% de P2
0
S total e 2% de P20
S soluvel em acido citrico).Apos as correr;6es 0 substrato foi desinfestado, 10 dias antes da implantar;ao do experimento, com uma solur;ao de formoaldefdo a 10% .
Foram avaliados os seguintes parametros de desenvolvimento
vegetativo: porcentagem de enraizamento; numero de raizes por estaca;
numero de folhas e area foliar; peso da materia fresca e seca das rafzes (as rafzes foram cortadas rente a estaca, lavadas, deixando-se 0 excedente de
agua escorrer e posteriormente pesadas. Para 0 peso seco, as mesmas
rafzes foram submetidas a uma estufa a 65°, ate peso constante); peso da materia fresca e seca da parte aerea (a brotar;ao foi destacada rente a
estaca e pesada posteriormente. Para a obtenr;ao da materia seca, 0
procedimento foi semelhante ao descrito para 0 peso da materia seca das
rafzes); diametro da brotar;ao; teor de substancias de reserva e colonizar;ao das rafzes com FMA
Para determinar 0 teor de substancias de reserva 0 material, apos
seco, passou por moagem com uma peneira de 20 malhas por polegada e
cada amostra foi acondicionada em saquinhos feitos com "tela especial para filtragem de alimentos". A digestao foi feita segundo metodologia descrita por Priestley (1965). As amostras foram pesadas antes e apos a digestao e a
diferenr;a, correspondeu aos teores de substancias de reserva.
A colonizar;ao com FMA foi determinada segundo metodologia
descrita por Phillips & Hayman (1970), sendo a quantificar;ao realizada segundo Nemec (1992), modificado, onde as hifas, arbusculos e vesfculas foram avaliadas segundo uma escala de 1-4. Para as hifas: 1 = ausemcia; 2=
poucas; 3= presenr;a moderada e 4= grande quantidade). Ja para
arbusculos e vesfculas: 1 = ausencia; 2= 1-50 arbusculos; 3= 51-100 e 4= >100.
o
delineamento experimental utilizado foi 0 de Blocos Casualisados,As medias dos resultados foram analisadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
RESULTADOS E DISCUSSP.O
A analise de variancia pelo Teste F a 5% de probabilidade nao mostrou significancia para a intera<;ao entre PE e FMAs no que se refere ao peso da materia fresca (PMF) e seca (PMS) da parte radical e nem para numero de rafzes e porcentagem de enraizamento (Tabela 1). Observou-se,
apenas, diferen<;as significativas quando comparadas as medias dos PE,
onde os maiores valores para estes parametros foram alcan<;ados pelo PE 101-14, exceto para a PMF, onde os PE nao diferiram.
0
maior PMS justifica-se pelo maior numero de rafzes emitidas pelo PE 101-14 (Tabela 1).Embora sendo considerado de diffcil enraizamento (Giovannini, 1999) 0 PE 420-A apresentou um boa porcentagem de emissao de rafzes (80%). Ja 0 101-14 confirmou a sua aptidao ao enraizamento, com 95% de suas estacas enraizadas.
Mesmo nao havendo diferen<;as estatisticas, as observa<;6es dos dados individuais das parcelas, no que se refere tanto 0 peso da materia fresca quanta da materia seca das rafzes, para 0 PE 101-14, a inocula<;ao com os FMAs, em valores absolutos, tende a aumentar 0 peso da massa radical,
quando inoculados com G. clarum e S. heterogama. Ja para 0 PE 420-A,
utilizando-se as mesmas especies de FMAs, este mesmo peso tende a diminuir.
o
maior desenvolvimento radicular encontrado no PE 101-14, deve-se ao fato de que 0 mesmo apresenta uma caracterfstica genetica de maior facilidade para 0 enraizamento, emitindo um maior numero de rafzes, 0 que Ihe possibilita um maior acumulo de MS (Giovannini, 1999).Na Figura 1, temos 0 comportamento do crescimento da parte aerea durante 0 perfodo avaliado. Verifica-se uma diferen<;a maior no crescimento inicial, devido as diferen<;as dos PE e com 0 passar do tempo, os FMAs passam a ter respostas diferentes dentro de cada PE.
Para 0 PE 101-14, 0 maior crescimento pode ser explicado pelo maior numero de rafzes emitidas, capaz de sustentar um crescimento mais vigoroso da parte aerea.
Para 0 peso da materia fresca da parte aerea houve intera<;ao significativa entre os PEs e os FMAs testados (Tabela 2). A especie
Scutelospora heterogama, induziu ao maior peso fresco da parte aerea do
PE 101-14, enquanto que, quando inoculado no 420-A foi ineficaz, inclusive com tendencia de ser prejudicial.
Ao contra rio do verificado para 0 PMF da parte aerea, para 0 PMS nao houve intera<;ao entre os fatores testados, nem tampouco diferen<;as significativas entre tratamentos, onde 0 PMS variou de 1,052 nas plantas de
420-A inoculadas com S. heterogama a 1,756 9 nas plantas de 101-14 inoculadas com a mesma especie de FMA.
Silva et al (1999), trabalhando com 0 PE 101-14, oriundo de microprogac;ao e inoculado com S. heterogama, verificou que este FMA beneficiava seu desenvolvimento. Essa tendencia foi verificada neste trabalho, apesar das diferenc;as nao terem sido significativas.
Niemi & Vestberg (1992). trabalhando com morangos e seis especies de FMAs, em experimento de campo, tambem nao verificaram diferenc;as significativas entre os pesos de materia seca dos diferentes tratamentos testados, entrando em concordancia com os resultados obtidos neste trabalho.
Souza et al (1999), trabalhando com 0 PE 1103 Paulsen, verificaram que 0 FMA S. heterogama aumentou 0 peso das raizes deste PE, nao
afetando 0 peso da parte aerea. Resposta semelhante foi obtida neste trabalho, embora 0 PE tenha sido 0 101-14, em valores absolutos, 0 PMS
das raizes inoculadas com 0 mesmo FMA, apresentou os melhores
resultados, sendo que a parte aerea nao foi afetada.
No que se refere ao peso da materia fresca da parte aerea (Tabela 2),
numero de folhas (Tabela 4) e diametro da brotac;ao (Tabela 5), verificou-se interac;ao significativa entre os PE e os FMAs utilizados. As interac;6es foram consequencia do comportamento apresentado pela inoculac;ao com S.
heterogama. Quando este FMA foi inoculado no PE 101-14, nao demostrou-se eficaz em promover um maior dedemostrou-senvolvimento da parte aerea do mesmo,
porem, quando inoculado no PE 420-A, mostrou-se prejudicial, reduzindo 0 peso da materia seca da parte aerea, numero de folhas e 0 diametro da brotac;ao deste PE.
Por sua vez, a inoculac;ao com A. scrobiculata e G. c1arum nao afetou 0 desenvolvimento dos PE estudados. Assim, fica patente nestas avaliac;6es a variabilidade da resposta e a efici€mcia da simbiose, segundo a cultivar e a especie de FMA utilizada.
Neste experimento, a ausencia de resposta positiva dos FMAs estudados pode ser explicada por alguns fatores. 0 primeiro deles pode estar relacionado
a
composic;ao fisica e quimica do substrato. Outro fator, mais provc3vel, deve-se ao tempo de cultivo desde a inoculac;ao ate 0 momenta da avaliac;ao do experimento. Normalmente, os FMAs nao sao eficazes em substratos ricos em materia organica e nutrientes, especial mente 0 f6sforo(Antoniolli & Kaminski, 1991). Par sua vez, os FMAs tem um periodo de parasitismo, quando no inicio da fase de colonizac;ao radical, passando a apresentar res posta positiva ap6s passado este periodo inicial.
0
fato de ter-se analisado 0 experimento com 98 dias, pode ter coincidido com esta faseinicial de colonizac;ao, nao tendo havido tempo suficiente para as FMAs
expressarem seu potencial.
Por sua vez, 0 presente experimento durou 98 dias. Este periodo foi
concomitantemente, a estaquia dos PE estudados. Portanto, foi necessario um perfodo para que ocorresse 0 enraizamento e, posteriormente, para que ocorresse a colonizar;ao radicular. Como na fase inicial da colonizar;ao os FMA tem um perfodo de parasitismo, ou seja, mais retiram do que repoem
a
planta, pode ser que 0 periodo de durar;ao do experimento tenha sideinsuficiente para que os FMAs expressassem seu potencial.
Os teores de substEmcias de reserva tambem nao foram afetados pelos FMAs, apenas diferiram entre os PE para a parte radical, onde 0 420-A apresentou teo res de reserva menores que 0 101-14 (Tabela 6).
Os indices de colonizar;ao radical por FMA foram bastante elevados, ficando acima de 98% para 0 PE 101-14 e acima de 96% para 0 420-A, porem a intensidade desta colonizar;ao foi bastante baixa, com baixa incidencia de hifas e arbusculos, estes, em nenhuma das avaliar;oes atingiram mais de 50 por centimetr~ de raiz avaliada.
CONCLUSOES
).-
0
PE 101-14 apresentou maior enraizamento, maiordesenvolvimento radicular e maior teor de reservas que 0 420-A;
).- Dos FMAs testa dos, A. scrobiculata e G. clarum nao alteraram
o desenvolvimento vegetativo dos PE, enquanto que S.
heterogama foi prejudicial ao PE 420-A.
BIBLIOGRAFIA
ANTONIOLLI, Z. I. & KAMINSKI,
J
.
Micorrizas - Revisao Bibliografica. Ciencia Rural, Santa Maria, v. 21, n. 3, p. 441-445, 1991.ESPIRITO SANTO, F. R. C. DO. Distribui~ao dos 6xidos de ferro em uma catena de 50105 derivados de granito na regiao fisiogrilfica da
Depressao Central do Estado do Rio Grande do SuI. Porto Alegre, 1988. 141 f. Dissertar;ao (Mestrado) - programa de P6s-Graduar;ao em
Solos. Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do
SuI., Porto Alegre, 1988.
GIOVANINNI,E. Produ~ao de uvas para vinho, suco e mesa. Porto Alegre:
Ed. Renascenr;a, 1999. 364p.
IBGE. Anuario Estatfstico do Brasil. Agricultura - Area colhido em 1998.
Disponivel na Internet. http// www.ibge.gov.br em 31 de janeiro de 1999. LINDERMAN, R. G. Vesicular-arbuscular mycorrhizae and soil microbial
AND S-4 OF THE SOIL SCIENCE OF AMERICA, Denver, 1991. Proceedings: Mycorrhizae in Sustainable Agriculture. Madison: American Society of Agronomy, Crop Science, Soil Science Society of America, Denver, 1992. P. 45-71.
LOVATO, P. E.; MARCHESINI, G.; KOLLER, 0.; BRIDI, A. M. Avaliac;ao de micorrizac;ao em goiabeira e citrus de pomares de Santa Catarina. In:
REUNIAo BRASILEIRA SOBRE MICORRIZAS, 3, 1989, Piracicaba. Resumos ... Piracicaba: CENA, ESALQ/USP, 1989. p. 48.
McAFEE, B. J. et a/. Root induction in pine (Pinus) and larch (Larix) spp. Using Agrobacterium rhizogenes. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, Dorbrecht, v. 34, p. 53-62, 1993.
NIEMI, M.& VESTBERG, M. Inoculation of commercially grown strawberry with VA mycorrhizal fungi. Plant and Soil, The Hague, v. 144, p. 133-142, 1992.
ROLAS - Recomendac;ao de adubac;ao e de calagem para os estados do Rio Grande do Sui e de Santa Catarina. 3. ed. Passo Fundo/SBCS-Nucleo Regional Sui, 1994. 224p.
SILVA, R. P. da.; SOUZA, P. V. D. de; AMARAL, A. L. do; et a/. Influencia de fungos micorrfzicos arbusculares na aclimatizac;ao do porta-enxerto de videira 101-14 micropropagado. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE VITICUL TURA E ENOLOGIA, 9, Bento Gonc;alves, 1999. Anais ... Bento Gonc;alves: Embrapa Uva e Vinho, 1999. p. 137.
SOUZA, P. V. D. de. Optimizacion de la produccion de plantones de citricos en vivero. Inoculacion com micorrizas vesicula res-arbusculares. Valencia: ETSIA, 1995. 201 f. Tesis (Doctoral) - Escuela Tecnica Superior de Ingenieros Agronomos de la Universidad Politecnica de Valencia, Valencia, 1995.
SOUZA, P. V. de.; ABAD, M.; ALMELA, V. Efecto de substratos de cultivo y hongos micorrfzicos arbusculares sobre el dasarrollo vegetativo y el contenido em carbohidratos em plantas de Citrange Troyer injertadas de mandarina marisoL Revista Brasileira de Fruticultura, v. 20, n 2, p. 235-245, 1998.
SOUZA, P. V. D. de; AMARAL, A. L. do; SILVA, R. P. Efeito de fungos micorrfzicos arbusculares na aclimatizac;ao do porta-enxerto 1103
VITICUL TURA E ENOLOGIA, 9, Bento Gon~alves, 1999. Anais ... Bento Gon<;alves: Embrapa Uva e Vinho, 1999. p. 135.
STRZELCZYK, E. & POKOJSKA-BURDIZIEJ. Proction of auxins and gibberillin-Iike substances by mycorrhizal fungi, bacteria and actinomycetes isolated from soil and the mycorrhizosphere of pine (Pinus silvestris L.). Plant and Soil, The Hague, v. 81, p. 185-194, 1984.
Tabela 1: Peso da materia fresca (MF) e seca (MS) do sistema radical, numero de rafzes (NR) e porcentagem de enraizamento para os
PE de videira utilizados. Eldorado do Sui, 2000.
Porta-Enxertos 101-14 420-A MF (g) 3,007 a* 2,197 a MS (g) 1,030 a 0,566 b N° de Raizes 41
a
12 b % Enraizamento 95 a 80 b* Medias seguidas pela mesma letra minuscula na coluna nao diferem
estatisticamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Tabela 2: Peso da materia fresca da parte aerea de dois porta-enxertos de
videira (Vitis sp) inoculados com diferentes fungos micorrfzicos
arbusculares. EEAJUFRGS, Eldorado do SuI. 1999.
Peso da Materia Fresca da Parte Aerea (g)
Porta-Enxertos _ _ _ _ _ _ F;...u,;;.;,n:..:,g.lOL,;;..os.=...;;,;M;,;,;i...;;;,c...;;;,o,;..;;rr...;;,;iz;;;,;i...;;;,c..;;"o..;;"s..;;"A..;;;;r..;;;;b...;;,;u:..:,s...;;;,c...;;,;u,;..;;Ia,;,;,r...;;;,e..;;"s _ _ _ _ _ 101-14 420-A Test A6,156a* A 6,931 a A. scrob G. clarum A 6,179 a A 6,340 a A 6,733 a A 6,860 a S. heter A 7,383 b A 4,667 a
* Medias seguidas pela mesma letra maiuscula, na linha, e minuscula, na
coluna, nao diferem significativamente pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade.
Tabela 3: Area foliar (por folha) de dois porta-enxertos de videira submetidos
a inoculaQao com diferentes especies de fungos micorrfzico
arbusculares. EEAJUFRGS, Eldorado do SuI. 1999.
Porta-Enxertos 101-14
420-A
Area Foliar I Folha (cm2)
Test
A 42,0 a*
A 55,0 a
Fungos Micorrizicos Arbusculares
A. scrob G. cIa rum
A 45,4 a A 43,5 a
AB 48,3 a AB 44,0 a
S. heter
A 48,3 b
B 41,5 a
* Medias seguidas pela mesma letra maiuscula, na linha, e minuscula, na
coluna, nao diferem significativamente pelo teste de Tukey a 5% de
Tabela 4: Numero de folhas de dois porta-enxertos de videira (Vitis sp)
submetidos a inoculac;:ao com diferentes especies de fungos
micorrfzicos arbusculares. EEAlUFRGS, Eldorado do SuI. 1999.
Porta-Enxertos Tratamentos
Test. A. scrob G. clarum S. heter
101-14 A7,2a A7,Oa A7,4a A7,7b
420-A A 6,6 a* AS 6,8 a AS 6,8 a S 5,4 a
* Medias seguidas pela mesma letra maiuscula, na linha, e minuscula, na
coluna, nao diferem significativamente pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade.
Tabela
5:
Diametro da brotac;:ao de dois porta-enxertos de videira (Vitis sp)submetidos a inoculac;:ao com diferentes especies de fungos
micorrfzicos arbusculares. EEAlUFRGS, Eldorado do Sui. 1999.
Porta-Enxertos 101-14 420-A Test. A 3,27
a
A 3,29 a Tratamentos A. scrob A 3,15 a A 3,41 a G. clarum A 3,25 a A 3,34 a S. heter A 3,55 a A 2,93 b* Medias seguidas pela mesma letra maiuscula, na linha, e minuscula, na
coluna, nao diferem significativamente pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade.
Tabela 6: Teor de substancias de reserva encontradas tanto na parte aerea
quanto na radical de dois porta-enxertos de videira (Vitis sp).
EEAlUFRGS, Eldorado do SuI. 1999.
Teor de substfmcias de Reserva (%)
Porta-Enxertos Parte Aerea Parte Radical
101-14 33,36 a* 28,06 a
420-A 30,53b 25,37 b
* Medias seguidas pela mesma letra maiuscula, na linha, e minuscula, na
coluna, nao diferem significativamente pelo teste de Tukey a 5% de