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Livro Terceiro. Das Leis Morais. Capítulo IV Da Lei de Reprodução

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L

L

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T

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erceiro

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Das Leis Morais

Capítulo IV

(3)

E Deus os abençoou e lhes disse: Sede E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a

fecundos, multiplicai-vos, enchei a

terra […].”

terra […].”

(4)

Tópicos

– Definição

– População do Globo

– Sucessão e aperfeiçoamento de raças

– Celibato

– Casamento

– Divórcio

– Poligamia e Monogamia

– Obstáculos a reprodução

– O Aborto

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(6)

“Reprodução - dá-se este nome à série de

processos pelos quais os seres vivos

transmi-tem a vida a novos indivíduos e asseguram a continuação das espécies. A reprodução dos seres vivos se faz através de outro preexis-tente. Pode ser assexuada ou agâmica e se-xuada ou singâmica.

(7)

Na reprodução assexuada é uma célula ou um aglomerado celular que se destaca do indivíduo produtor, tornando-se independen-te, para dar início a um novo ser semelhante ao primeiro.

(8)

Na reprodução sexuada a célula (esperma

tozoide) se destaca de um ser vivo e junta-se a uma outra célula (óvulo). Os óvulos for-mam-se no organismo feminino e os esper-matozoides no organismo masculino. Quando os dois órgãos existem no mesmo indivíduo diz-se que ele é hermafrodita; estando em in divíduos separados a espécie é unissexuada, como se dá com a espécie humana e os ani-mais superiores.” (Enciclopédia Didática de

Informa-ção e Pesquisa Educacional, citada por Sérgio Biagi

Gregó-rio) ●

(9)
(10)
(11)

Tendo em vista que a população do globo é sempre crescente, poder-se-ia pensar que, num certo momento no futuro, ela tornar-se-ia excessiva na Terra; porém, como “Deus a isso provê e mantém sempre o equilíbrio” (LE, q. 687) tal situação não se realizará.

Ademais é bom não nos esquecermos de que absolutamente nada escapa ao controle do Criador, uma vez que “todos os cabelos de

(12)

O economista britânico Thomas Robert Mal-thus (1766-1834), considerado o pai da de-mografia, desenvolveu sua teoria para o con-trole do aumento populacional, conhecida co-mo malthusianisco-mo.

Demografia: ciência que investiga as populações hu-manas (em aspectos como natalidade, produção econô-mica, migração, distribuição étnica etc.) sob uma pers-pectiva quantitativa. (HOUAISS)

(13)

Malthus observou que o crescimento popula-cional, entre 1650 e 1850, dobrou decorren-te do aumento da produção de alimentos, das melhorias das condições de vida nas ci-dades, do aperfeiçoamento do combate as doenças, das melhorias no saneamento bási-co, e os benefícios obtidos com a Revolução Industrial, fizeram com que a taxa de morta-lidade declinasse, ampliando assim o cresci-mento natural.

Em razão disso concluiu que:

alimentos ==> progressão aritmética; população ==> progressão geométrica.

(14)
(15)

Preocupado com o crescimento populacional acelerado, Malthus publica em 1798 uma

sé-rie de ideias alertando a importância do

con-trole da natalidade, afirmando que o bem es-tar populacional eses-taria intimamente relacio-nado com crescimento demográfico do

plane-ta. Malthus alertava que o crescimento desor

denado acarretaria na falta de recursos ali-mentícios para a população gerando, como consequência, a fome, que inevitavelmente seria uma realidade caso não houvesse um controle imediato da natalidade.

(16)

A solução defendida por Malthus foi:

a) a sujeição moral de retardar o casa-mento;

b) a prática da castidade antes do casa-mento, e

c) ter somente o número de filhos que se pudesse sustentar.

(17)

Sucessão e aperfeiçoamento das

raças

(18)

Quando da Codificação Espírita, a Ciência con siderava que a humanidade se constituía de

quatro raças: amarela (Ásia), negra (África),

branca (Europa) e vermelha (América). (KAR-DEC, A Gênese)

Hoje, definiu-se que a raça humana é uma só; porém, constituída de etnias diferentes.

Kardec, ao tratar do aperfeiçoamento das ra-ças, mesmo inserido no contexto científico de sua época, jamais advogou qualquer tipo de discriminação racial.

Quando ele contava com apenas 24 anos de idade disse: ==>

(19)

“Certamente, não está no meu pensamento, nem nos meus princípios, desprezar ninguém, e menos ainda de rebaixar o nascimento de quem quer que seja, pois nenhuma classe tem o privilégio exclusivo de dar à sociedade homens

esti-máveis; […].” (INCONTRI e

GRZYBOWSK, Kardec Educador –

Textos pedagógicos, p. 66)

(20)

Os Espíritos Superiores, envolvidos no pro-cesso da Codificação Espírita, também consi-deravam que as raças “pertencem todas à grande família humana, qualquer que tenha sido o tronco primitivo de cada uma […].”

(21)

Raça: 1. O conjunto dos ascendentes e descendentes duma família, tribo ou povo,

com origens comuns; 2. O conjunto de

indivíduos cujas características corporais são semelhantes e transmitidas por hereditarie-dade, embora possam variar dum indivíduo para outro; […]. (AURÉLIO)

Etnia: Antrop. População ou grupo social que apresenta homogeneidade cultural, comparti-lhando história e origem comuns. (AURÉLIO)

(22)

Raça: 1. O conjunto dos ascendentes e descendentes duma família, tribo ou povo,

com origens comuns; 2. O conjunto de

indivíduos cujas características corporais são semelhantes e transmitidas por hereditarie-dade, embora possam variar dum indivíduo para outro; […]. (AURÉLIO)

Etnia: Antrop. População ou grupo social que apresenta homogeneidade cultural,

(23)
(24)

A evolução moral é algo inevitável ao ser hu mano, como consequência natural desse pro gresso evolutivo ocorre o aperfeiçoamento do corpo, lei divina a que ele está sujeito.

(25)

E pela miscigenação dos povos (etnias, ou qualquer nome que se queira dar), acabará, provavelmente, produzindo, ao longo dos tempos, um novo biótipo compatível com o seu estágio evolutivo.

(26)
(27)

“[…] O casamento, isto é, a união permanen-te de dois seres […] é um progresso na

mar-ca da Humanidade.” (KARDEC, LE, q. 695)

Portanto, levando-se em conta a Natureza, o que se espera é que o indivíduo se case e não que se conserve no celibato.

Celibato: O estado de uma pessoa que se mantém solteira. (AURÉLIO)

(28)

O celibato voluntário representa um estado de perfeição meritório aos olhos de Deus?

“Não, e os que assim vivem, por egoísmo, de

sagradam a Deus e enganam o mundo.”

(29)

“[…] Mas, se o celibato, em si mesmo, não é

um estado meritório, outro tanto não se dá

quando constitui, pela renúncia às alegrias da família, um sacrifício praticado em prol da Humanidade. Todo sacrifício pessoal, tendo em vista o bem e sem qualquer ideia egoísta, eleva o homem acima de sua condição mate-rial.” (KARDEC, LE, q. 699)

(30)
(31)

“A palavra casamento vem do latim medieval

(casamentu) e significa ato solene – festejos

formalizados por leis e costumes – de união entre duas pessoas de sexos diferentes atra-vés da legitimação religiosa e/ou civil.” (JERRI ALMEIDA e SILVANO MARQUES, Família: frente e verso)

(32)

“A palavra casamento vem do latim medieval

(casamentu) e significa ato solene – festejos

formalizados por leis e costumes – de união entre duas pessoas de sexos diferentes atra-vés da legitimação religiosa e/ou civil.” (JERRI ALMEIDA e SILVANO MARQUES, Família: frente e verso)

(33)

“A união livre dos sexos pertence ao estado

de natureza. O casamento constitui um dos

primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se encontra entre todos os povos,

embora em condições diversas. A abolição do

casamento seria, pois, regredir à infância da

Humanidade e colocaria o homem abaixo

mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes.” (KARDEC, LE, q. 696)

(34)

“Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há

outra lei divina imutável como todas as leis

de Deus, exclusivamente moral: a lei de

amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também

pelos da alma, a fim de que a afeição mútua

dos esposos se transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. […].” ( KARDEC, ESE, cap. XXII)

(35)

“[…] Casamento é compromisso e compro-misso gera, evidentemente, responsabilida-de.

Pelo reencontro de almas, que se

endivida-ram entre si, casamento é, sobretudo,

en-sejo de reabilitação e progresso. […].” (MAR-TINS PERALVA, O pensamento de Emmanuel)

(36)

“No capítulo das afeições terrenas, o casar ou não casar está fora da vontade dos seres hu-manos?

O matrimônio na Terra é sempre uma resultan te de determinadas resoluções tomadas na vi-da do Infinito, antes da reencarnação dos Espí ritos, seja por orientação dos mentores mais elevados […], ou em consequência de compro-missos livremente assumidos pelas almas, an-tes de suas novas experiências no mundo; ra-zão pela qual os consórcios humanos estão pre vistos na existência dos indivíduos, no quadro escuro das provas expiatórias ou no acervo de valores das missões que regeneram e santifi-cam.” (EMMANUEL, O Consolador, q. 179)

(37)

As principais funções do casamento são:

As principais funções do casamento são:

Formação do lar:

Através do casamento haverá a formação do grupo familiar, permitindo que novos Espíri-tos mergulhem nos fluidos do planeta, para avançarem em sua fieira evolutiva. A poliga-mia permitiria a reprodução, mas sem estru-tura do lar, indispensável ao crescimento es-piritual da criatura.

(38)

As principais funções do casamento são:

As principais funções do casamento são:

Permuta afetiva:

A instituição do casamento vai tornar harmô-nica e sadia a relação entre os casais, permi-tindo a troca de valores energéticos, através da permuta de vibrações simpáticas.

(39)

As principais funções do casamento são:

As principais funções do casamento são:

Aprimoramento sexual:

O casamento é um dos elementos mais efe-tivos no burilamento do instinto sexual. Com o passar dos anos, haverá um natural arre-fecimento do interesse sexual entre os côn-juges, e eles estarão aprendendo a se ali-mentarem do afeto do parceiro através de métodos mais espiritualizados. Aprende, igualmente, o casal a conduzir a sua energia erótica para outras atividades, sublimando a sua função hedonista. (IDE, Curso Básico de

(40)

“Martins Peralva [Estudando a Mediunidade] apre-senta uma divisão didática dos diferentes tipos de casamento em 5 tipos distintos:

(41)

“Martins Peralva [Estudando a Mediunidade] apre-senta uma divisão didática dos diferentes tipos de casamento em 5 tipos distintos:

Afins: São aqueles formados por parceiros

simpáticos, afins, onde há uma verdadeira afeição da alma. Geralmente, eles sobrevivem à morte do corpo e mantém-se em encarnações diversas. Pouco comuns na Terra.

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“Martins Peralva [Estudando a Mediunidade] apre-senta uma divisão didática dos diferentes tipos de casamento em 5 tipos distintos:

Afins: São aqueles formados por parceiros

simpáticos, afins, onde há uma verdadeira afeição da alma. Geralmente, eles sobrevivem à morte do corpo e mantém-se em encarnações diversas. Pouco comuns na Terra.

Transcendentais: São casamentos afins entre

almas enobrecidas, que juntas, vão dedicar-se a obras de grande valor para a Humanidade.

(43)

Provacionais: São uniões entre almas

mutuamen-te comprometidas, que estão juntas para pacifica-rem as consciências ante erros graves perpetrados no passado e simultaneamente desenvolverem os valores da paciência, da tolerância e da resignação. São os mais comuns.

Sacrificiais: São aqueles que se caracterizam por

uma grande diferença evolutiva entre os cônjuges. Um Espírito de mais alta envergadura que aceita o consórcio com outro menos adiantado para ajudá-lo em seu progresso espiritual.

Acidentais: São os casamentos que não foram pro

gramados no mundo espiritual. Obedecem apenas à afeição física, sem raízes na afetividade sincera.

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Provacionais: São uniões entre almas

mutuamen-te comprometidas, que estão juntas para pacifica-rem as consciências ante erros graves perpetrados no passado e simultaneamente desenvolverem os valores da paciência, da tolerância e da resignação. São os mais comuns.

Sacrificiais: São aqueles que se caracterizam por

uma grande diferença evolutiva entre os cônjuges. Um Espírito de mais alta envergadura que aceita o consórcio com outro menos adiantado para ajudá-lo em seu progresso espiritual.

Acidentais: São os casamentos que não foram pro

gramados no mundo espiritual. Obedecem apenas à afeição física, sem raízes na afetividade sincera.

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Provacionais: São uniões entre almas

mutuamen-te comprometidas, que estão juntas para pacifica-rem as consciências ante erros graves perpetrados no passado e simultaneamente desenvolverem os valores da paciência, da tolerância e da resignação. São os mais comuns.

Sacrificiais: São aqueles que se caracterizam por

uma grande diferença evolutiva entre os cônjuges. Um Espírito de mais alta envergadura que aceita o consórcio com outro menos adiantado para ajudá-lo em seu progresso espiritual.

Acidentais: São os casamentos que não foram pro

gramados no mundo espiritual. Obedecem apenas à afeição física, sem raízes na afetividade sincera. (IDE, Curso Básico de Espiritismo)

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(47)
(48)

“[…] Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é tida em consideração? De mo

do nenhum. Não se leva em conta a afeição

de dois seres que, por sentimentos

recípro-cos, se atraem um para o outro, visto que,

as mais das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do co-ração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os

(49)

“Nem a lei civil, porém, nem os

compromis-sos que ela faz se contraiam podem suprir a

lei de amor, se esta não preside à união, re-sultando, frequentemente, separarem-se por

si mesmos os que à força se uniram. […] Daí as uniões infelizes […] que se evitariam se, ao estabelecerem-se as condições do

matri-mônio, se não abstraísse da única que o

san-ciona aos olhos de Deus: a lei de amor. […].”

(50)

“Se a união das pessoas pelos laços do casa-mento é precedida por interesses materiais,

pelo furor das paixões ou pelo jogo das

con-veniências, é uma realidade destinada ao

fra-casso, visto que a lei de amor não foi cogita-da.

Tais ligações, com o passar do tempo, após as ilusões dos primeiros momentos, permi-tirão que entre os consortes se estabeleçam

antipatias mútuas que, com o desgaste natu-ral, cristalizar-se-ão em relações inamisto-sas.” (FRANCISCO DE MONTE ALVERNE. Florilégios

(51)

“A satisfação pura e simples dos instintos, no matrimônio, leva os cônjuges […] a uma sa-turação recíproca e a um isolacionismo, que logo deterioram o relacionamento conjugal, fazendo que o matrimônio decline e degrade.

Indispensável construir uma consciência res-ponsável por meio da educação moral,

do-méstica e social das criaturas, para que o ma

trimônio mereça pelo menos um pouco mais de respeito, antes de se assumir o compro-misso, que logo, por leviandade, se dissolve-rá.” (FRANCISCO DE MONTE ALVERNE, Florilégios

(52)

“O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não

se levou em conta a lei divina. […].” (KARDEC,

(53)

“Partindo do princípio de que não existem

uniões conjugais ao acaso, o divórcio, a

ri-gor, não deve ser facilitado entre as criatu-ras.

É aí, nos laços matrimoniais definidos nas leis do mundo, que se operam burilamentos e reconciliações endereçadas a precisa

(54)

“Quanto ao divórcio, somos de parecer que não deva ser facilitado ou estimulado entre os ho-mens, porque não existem na Terra uniões con-jugais, legalizadas ou não, sem vínculos graves no princípio da responsabilidade assumida em comum.

Mal saídos do regime poligâmico, os homens e as mulheres sofrem-lhe ainda as sugestões ani-malizantes e, por isso mesmo, nas primeiras di-ficuldades da tarefa a que foram chamados, cos tumam desertar-se dos postos de serviço em que a vida os situa, alegando imaginárias incom patibilidades e supostos embaraços, quase sem-pre atribuíveis ao desregrado narcisismo de que são portadores.” (ANDRÉ LUIZ, Evolução em dois

(55)
(56)

Poligamia: 1 união conjugal de uma pessoa com várias outras; 2 soc costume socialmen-te aceito em certas sociedades que permisocialmen-te

esse tipo de união. (HOUAISS)

Monogamia: 1 regime ou costume em que é imposto ao homem ou à mulher ter apenas um cônjuge, enquanto se mantiver vigente o

(57)

“Qual das duas, a poligamia ou a monoga-mia, é mais conforme à lei da Natureza?

A poligamia é lei humana cuja abolição mar-ca um progresso social. O casamento, segun-do as vistas de Deus, deve fundar-se na

afei-ção dos seres que se unem. Na poligamia

não há afeição real, há apenas sensualida-de.” (KARDEC, LE, q. 701)

(58)

“Se a poligamia fosse conforme à lei da Na-tureza, deveria tornar-se universal, o que

seria materialmente impossível, consideran-do-se a igualdade numérica dos sexos. A po-ligamia deve ser considerada como um uso ou legislação particular apropriada a certos costumes, e que o aperfeiçoamento social faz

que desapareça pouco a pouco.” (KARDEC, LE, q.

(59)

“Apesar de, nos dias atuais, existirem povos que ainda adotam a poligamia, como as popu lações muçulmanas do Norte da África e gran de parte dos asiáticos, a tendência, por força do progresso moral, é a total abolição dessa prática.” (FEB, ESDE – Programa III)

(60)
(61)

Obstáculos à reprodução - os naturais

(62)

Sabemos que inúmeros homens e mulheres têm, na infertilidade, um impedimento natu-ral quanto à reprodução; sem genenatu-ralizar, muitos deles são Espíritos que se comprome-teram sobremaneira perante a justiça divina.

(63)

Mas será justo que um casal coloque obstáculo à

reprodução ou será que o “crescei e multiplicai-vos” deve ser aplicado ao pé da

(64)

“Deus concedeu ao homem, sobre todos os seres vivos, um poder de que ele deve usar

para o bem, mas não abusar. Pode, pois,

re-gular a reprodução de acordo com as neces-sidades, mas não deve entravá-la

(65)

Pessoalmente, acreditamos que os elevados compromissos, que nós pais temos perante os filhos, não nos permitem, hoje em dia, ter mui tos filhos. Antigamente era comum encontrar-se casal com 10, 12, 15 e até mais filhos.

Será que teríamos condições de dar vida dig-na a uma prole desse tamanho? É em razão disso que, na atualidade, muitos casais elabo-ram uma progelabo-ramação familiar estabelecendo quantos filhos irão ter.

(66)

Pessoalmente, acreditamos que os elevados compromissos, que nós pais temos perante os filhos, não nos permitem, hoje em dia, ter mui tos filhos. Antigamente era comum encontrar-se casal com 10, 12, 15 e até mais filhos.

Será que teríamos condições de dar vida dig-na a uma prole desse tamanho? É em razão disso que, na atualidade, muitos casais elabo-ram uma progelabo-ramação familiar estabelecendo quantos filhos irão ter.

(67)

O que jamais se deve fazer é algo...

“cujo efeito consiste em obstar à reprodução, para satisfação da sensualidade”,

uma vez que...

“Isso prova a predominância do corpo sobre

a alma e quanto o homem é material.” (LE, q.

(68)
(69)

“É preciso se reconheça que o lar não é um estabelecimento destinado a reproduzir seres humanos em série, mas sim um santuário-escola onde os pais devem pontificar como plasmadores de nobres caracteres, incutindo nos filhos, a par do amor a Deus, uma vivên-cia sadia, pautada nos princípios da Moral e da Justiça, de modo que se tornem elemen-tos úteis a si mesmos, à família e à socieda-de.” (RODOLFO CALLIGARIS, As Leis Morais)

(70)

“01 - Como deve ser o planejamento da fa-mília? R.: – Planejamento familiar é o núme-ro de filhos de cada um dos grupos familiares que constituem uma comunidade humana, controle feito através de métodos naturais (tabelinha, ovulação e temperatura), méto-dos artificias (preservativo, espermicidas, dia fragma, pílula anticoncepcional, bem como a

laqueadura de trompa e a vasectomia). A

fa-mília deve ser programada, a fim de que constitua e se multiplique com equilíbrio, vi-vência proveitosa e salutar experiência cole-tiva. […].” (GILMAR ALVES BARBOSA, Planejamento

(71)

“O homem pode e deve programar a família que deseja e lhe convém ter: número de filhos, período propício para a maternidade,

nunca, porém, se eximirá aos imperiosos resgates a que faz jus, tendo em vista o seu próprio passado.

Melhor usar o anticonceptivo do que abor-tar...” (JOANNA DE ÂNGELIS, S.O.S. Família)

(72)

“Os filhos, porém, não são realizações fortui-tas, decorrentes de circunstâncias

secundá-rias, na vida. Procedem de compromissos

aceitos antes da reencarnação pelos futuros progenitores, de modo a edificarem a família de que necessitam para a própria evolução.

É-lhes lícito adiar a recepção de Espíritos que lhes são vinculados, impossibilitando mesmo que se reencarnem por seu intermédio.”

(73)
(74)

“Reconhece-se duas formas de aborto: o

aborto espontâneo e o provocado. O aborto

espontâneo é aquele que se verifica contra a vontade dos pais, dependente de

enfermida-des maternas ou fetais. O aborto provocado

ou criminoso, como o próprio nome indica, se deve a uma ação física ou primária provo-cada pelos pais, ou por outrem, com o obje-tivo de destruir o feto intrauterino.

Há uma forma de aborto espontâneo que, na

realidade, ante a Lei Divina, apresenta-se co-mo criminoso.” (IDE, Curso Básico de Espiritismo)

(75)

“Em Missionários da Luz, o diretor Apuleio

denomina-o de aborto inconsciente, onde a

destruição do feto não se efetivará através

de ações físicas ou químicas, mas em

conse-quência de descargas mentais deletérias da mãe, ou de situações de extremo conflito no

lar, pondo dificuldades magnéticas ao

desen-volvimento da gestação.” (IDE, Curso Básico de

(76)

“[…] Uma mãe, ou qualquer outra pessoa, cometerá crime sempre que tirar a vida de uma criança antes do nascimento, pois está impedindo uma alma de suportar as provas de que serviria de instrumento o corpo que

estava se formando.” (KARDEC, LE, q. 358)

“O aborto somente não será um crime nos

casos em que o nascimento da criança

colo-car em perigo a vida da mãe, aí “É preferível sacrificar o ser que ainda não existe a sacrifi-car o que já existe.” (KARDEC, LE, q. 359)

(77)

“Admitimos seja suficiente uma breve

medi-tação em torno do aborto delituoso, para

re-conhecermos nele um dos grandes fornece-dores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de

hospitais e prisões.” (EMMANUEL, Vida e Sexo)

Etiologia: estudo das causas das doenças. (HOUAISS)

Patologia: qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. (HOUAISS)

(78)
(79)

Referências bibliográficas:

ALMEIDA, J. R. e MARQUES, S. F. Família: frente e verso. Porto Alegre: Francisco Spinelli, 2009.

CALLIGARIS, R. As leis morais. Rio de Janeiro: FEB, 1989.

FEB. ESDE – Programa III – Leis Morais. Rio de Janeiro: FEB, s/d. FRANCO, D. P. Florilégios Espirituais. Araras-SP: IDE, 1981.

FRANCO, D. P. S.O.S. Família. Salvador: LEAL, 2000.

INCONTRI, D. e GRZYBOWSKI, P. Kardec Educador - Textos

pedagógicos. Bragança Paulista, SP: Comenius, 2005.

KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007e.

KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 1982.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2006.

XAVIER, F. C. Evolução em dois mundos. Rio de Janeiro: FEB, 1987. XAVIER, F. C. Missionários da Luz. Rio de Janeiro: FEB, 1986

XAVIER, F. C. Nos domínios da mediunidade. Rio de Janeiro: FEB, 1987. XAVIER, F. C. O Consolador. Rio de Janeiro: FEB, 1986.

XAVIER, F. C. Vida e Sexo. Rio de Janeiro: FEB, 2010.

PERALVA, M. O pensamento de Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, 1987. IDE. Apostila Curso Básico de Espiritismo, Juiz de Fora, MG: IDE, 2009.

(80)

http://gecasadocaminhosv.blogspot.com.br http://www.espiritismo.net/familia/planejamento/textos/planejamento_familiar.html http://cespjoaobatista.com.br http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Malthus http://www.radioboanova.com.br http://www.domthome.com.br http://www.refletireamar.com.br Imagens Cegonha: http://sindmetalgo.com.br/wp-content/uploads/Fotolia_16680533_Subscription_X XL.jpg População: http://thoth3126.com.br/wp-content/uploads/2015/01/popula %C3%A7ao-mundial-cresce-crescimento.jpg

Homídeo e criança:

https://heidinnevropa.files.wordpress.com/2016/04/girl-with-neanderthal-representation.jpg?w=670

Raça e etnia: http://www.significados.com.br/raca/ Evolução: https://www.nexojornal.com.br/incoming/imagens/SAPIENS_NEXO.jpg/BINARY/ SAPIENS_NEXO.jpg Novo tipo: http://imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2014/03/27/512316/2014 0327130155556248a.jpg Muitos filhos: http://1.bp.blogspot.com/_mIreKW2R0ZY/Si6cN-qpYKI/AAAAAAAAIhQ/74M20oAa a_k/s800/Crian%C3%A7as.jpg

(81)

Obstáculos: https://78.media.tumblr.com/f0c6bc8927414118add94a3259d15ee1/tumblr_inlin e_n35jnddVQT1sarloz.jpg Família numerosa: http://territorioinformativo.com/wp-content/uploads/2016/01/Familia_inicial.j pg Mulher grávida: http://image.shutterstock.com/display_pic_with_logo/625411/104630531/ stock-vector-pregnant-naked-woman-silhouette-illustration-104630531.jpg O 3 Franciscos: http://www.igreja-catolica.com/celibato/celibato.jpg, http://3.bp.blogspot.com/-4K5uQvtjg14/T499HYQFSGI/AAAAAAAACBs/O8Kd VriG_lM/s1600/Chico+Xavier.jpg e http://info.abril.com.br/images/materias/ 2013/09/thumbs/thumb-66048090951-papa-francisco-resized.jpg Casamento: http://www.unidosnafe.com.br/wp-content/uploads/2012/06/Noivinhos.jpg Poligamia: http://4.bp.blogspot.com/-Exg8BfJTy6U/TdsKmfx7_XI/AAAAAAAAAW8/ZE9H APlm010/s1600/polygamy.gif Monogamia: http://sol.sapo.pt/photos/boogie4/images/1097787/259x335.aspx Planejamento familiar: http://lh3.ggpht.com/-VeeFAMNwHkA/TyMe1MEP2BI/

AAAAAAAABh8/NieLy8EX28E/ScreenShot001%25255B1%25255D.jpg

Aborto, não:

http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/11/Capa-Droga.jpg

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