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VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM MARICULTURA

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VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM MARICULTURA

Lisboa, julho 2016

Direção de Serviços de Proteção Animal Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal

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DGAV/Direção de Serviços de Proteção Animal/Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal 1

ÍNDICE

I-PLANO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DOS PEIXES MARINHOS ... 2

1.IDENTIFICAÇÃO DO PLANO ... 2

2. INTRODUÇÃO ... 2

3.OBJETIVOS ... 2

4.SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ... 3

5.DURAÇÃO DO PLANO ... 5

O Plano proposto terá a duração de dois anos. ... 5

6.LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO, AMOSTRAGEM E MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO ... 5

ANEXO I-DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS PISCICULTURAS MARINHAS ... 7

II-PLANO DE VIGILÂNCIA DA SEPTICÉMIA HEMORRÁGICA VIRAL (SHV) EM PREGADO. ... 8

1- IDENTIFICAÇÃO DO PLANO ... 8

2- OBJETIVOS ... 8

3- SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ... 8

5-COORDENAÇÃO... 11

6-LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO,AMOSTRAGEM E MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO ... 12

Anexo II- Compartimentos Declarados Indemnes (Categoria I) à Septicémia Hemorrágica Viral (SHV) - Maricultura ... 16

Anexo III- Laboratórios de diagnóstico- contactos ... 16

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DGAV/Direção de Serviços de Proteção Animal/Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal 2

I-PLANO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DOS PEIXES MARINHOS 1.IDENTIFICAÇÃO DO PLANO

Plano de Vigilância Sanitária dos Peixes Marinhos.

2. INTRODUÇÃO

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a produção aquícola em 2014 atingiu as 10 791 toneladas. Estes resultados traduzem um aumento de 7,2% em relativamente a 2013. A produção de peixe em águas salobras e marinhas representou 47,7% da produção. O aumento na produção de peixes marinhos deveu-se essencialmente à maior produção de pregado em relação ao ano anterior (+52,5%). Pelo contrário, diminuiu a produção de dourada, robalo e linguado. Os moluscos bivalves representaram 45,0% da produção total, mantendo-se as amêijoas como a espécie mais relevante (2 251 toneladas),seguida dos mexilhões (1 547 toneladas). Já a produção de ostras (1 085 toneladas) aumentou 36,6% em 2014.

Nos últimos anos tem-se verificado que algumas pisciculturas marinhas que se encontravam inativas orientaram a sua atividade para a produção de moluscos bivalves, mais propriamente ostra. É significativo, o aumento da entrada de sementes de ostra do pacífico (Crassostrea gigas), provenientes de outros Países da EU (mais especificamente de França), quer para os tanques nas aquiculturas quer para os viveiros de bivalves.

Quanto às doenças que não são objeto de medidas de controlo comunitário mas de importância sanitária e económica a nível local é necessário impedir a sua propagação nos animais de aquicultura logo que os surtos ocorram através de uma monitorização cuidadosa. Por conseguinte, no caso das doenças emergentes, teremos necessidade de aplicar medidas de controlo, de forma rápida e adaptadas a cada caso individual de forma a evitar a sua propagação.

Sabendo que na maricultura nacional algumas pisciculturas produzem, simultaneamente, espécies sensíveis e vetoras à Septicémia Hemorrágica Viral (SHV), e à Necrose Hematopoiética Infeciosa (NHI) (doenças de declaração obrigatória listadas no Decreto-Lei nº 169/2014,de 6 de novembro) a probabilidade de transmissão das doenças referidas, através das espécies vetoras ou dos grupos de espécies potencialmente vetoras deverá ser avaliada, abrangendo especificamente espécies que são utilizadas em aquicultura e comercializadas para efeitos de produção.

3.OBJETIVOS

Este plano sanitário terá como objetivo em última instância, (e especificamente para as pisciculturas que possuam simultaneamente espécies sensíveis às doenças de declaração obrigatória), a obtenção/ ou a manutenção de estatuto de indemnidade para a SHV, e para a NHI, para compartimentos aquícolas, o que possibilitará o livre-trânsito de animais vivos de aquicultura (conforme Parte A do Anexo III, da Diretiva 2006/88/CE).

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Este plano de vigilância abrangerá igualmente eventuais doenças emergentes, em caso de mortalidade/morbilidade acentuadas e /ou notificação de suspeita de doença especificada.

Assim contemplará:

I. Uma vigilância ativa (com ou sem amostragem) nos compartimentos aquícolas

em atividade mediante um controlo oficial de inspeções/amostragens, orientada para as doenças da Parte II do Anexo A da Diretiva 2006/88/CE (efetuada pelas DGAV, entre novembro 2016/ maio/junho 2016).

II. Uma vigilância passiva que incluirá a notificação imediata e obrigatória da

ocorrência ou suspeita de doenças especificadas ou de quaisquer aumentos da mortalidade. Nestes casos, é exigida uma investigação epidemiológica (amostragens para exame laboratorial -poderão ser realizadas análises virológicas, bacteriológicas, parasitológicas e micológicas e medidas adequadas de vigilância oficial em caso de suspeita ou de confirmação de doença.

4.SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

As pisciculturas de pregado, dourada e robalo são as de maior expressão de cultivo em Portugal, sendo também as espécies de maior expressão económica.

No Decreto-Lei n.º 169/ 2014 de 13 de novembro, não sendo feita referência a certas espécies (robalo, dourada, linguado, enguia),como sensíveis às doenças de declaração obrigatória listadas, são referidas doenças às quais poderão ser eventualmente vetoras, como a SHV e a NHI, especificamente, se estiverem em contacto com espécies sensíveis (ex.: pregado).

No caso da SHV e da NHI, doenças de referência para a obtenção de estatuto de indemnidade, quer para zonas, quer para compartimentos (e para a qual existem Planos de Vigilância quer para Trutas, desde 1992, ou para Pregados, desde 2005, cujos resultados têm sido sempre negativos), a omissão num rastreio sanitário das espécies vetoras, (e mais especificamente se estiverem em contacto com as espécies sensíveis) poderá dificultar a atribuição do estatuto de indemnidade a zonas ou compartimentos, adotando consequentemente medidas restritivas para a circulação das espécies referidas.

Em 2005/2006, iniciou-se o plano sanitário referido em algumas das pisciculturas marinhas em atividade. A Direção Geral de Recursos Naturais Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) disponibilizou a localização das pisciculturas por ela licenciadas.

A DGAV Iniciou o levantamento das pisciculturas licenciadas que eventualmente estivessem em atividade. Realça-se que nesse ano quando das deslocações dos Serviços Centrais da DGV às Pisciculturas referidas, durante a execução/ implementação deste Plano a nível regional,

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deu-se formação aos médicos veterinários das lotas mais próximas das Pisciculturas documentando-os sobre os procedimentos necessários à realização de uma vistoria e à colheita e envio do material para exame laboratorial, com o objetivo de efetuarem a partir de 2007/2008, autonomamente, as vistorias/ amostragens propostas.

Foram vistoriadas 20 % (entre Outubro/ Maio /2007) das pisciculturas em atividade.

Em 2007/2008 implementou-se este plano a nível regional, fazendo uma maior cobertura das pisciculturas a tivas. Foram vistoriadas cerca de 43% (entre Outubro 2007/Julho 2008) das pisciculturas marinhas licenciadas

Em 2008/2009 deu-se continuidade à implementação deste plano a nível regional, Foram vistoriadas cerca de 58% das pisciculturas marinhas licenciadas.

EM 2009/2010, foram vistoriadas cerca de 52% (entre Outubro 2008/Junho 2009) das pisciculturas marinhas licenciadas e analisaram-se 32%.

EM 2010/2011, foram vistoriadas 37,6% (entre Novembro/2010/Junho 2011) das pisciculturas marinhas licenciadas. Analisaram-se 4,27% (Só as que possuem espécies sensíveis (pregado) às doenças listadas).

EM 2011/2012 foram inspecionadas 70 pisciculturas ou seja 59,83% das pisciculturas marinhas licenciadas (cerca de 117).

Em 2012/2013 foram inspecionadas 73 pisciculturas ou seja 64,04% das pisciculturas marinhas licenciadas (cerca de 114 não incluindo a produção de pregado).

Em 2013/2014 foram inspecionadas 47 pisciculturas ou seja 40%, das pisciculturas marinhas licenciadas (para um universo de 117), não incluindo a produção de pregado, ou 94,% das pisciculturas marinhas em atividade (cerca de 52).

Em 2014/2015, foram inspecionadas 37 pisciculturas ou seja 32% das pisciculturas marinhas licenciadas (para um universo de 117) não incluindo a produção de pregado, ou 71,% das pisciculturas marinhas em atividade (cerca de 52).

Refere-se que nem todas as pisciculturas licenciadas estão em atividade, algumas estão inativas (sem peixe) temporariamente e outras encerradas.

Em 2015/2016, foram inspecionadas no âmbito deste plano diversas pisciculturas marinhas, atingindo-se uma taxa de execução de 83,33%.

Sublinha-se, como resultado igualmente relevante que não se registaram notificações de ocorrência ou de suspeita de doenças exóticas, ou não exóticas desde o ano de início deste plano (2006) até ao momento.

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Assim, prevê-se (para 2016/2017- 2017/2018):

Uma vigilância ativa (com ou sem amostragem) nos compartimentos aquícolas

em atividade, mediante um controlo oficial de inspeções/amostragens, orientada para as doenças de declaração obrigatória listadas no Decreto-Lei nº 169/2014, de 6 de novembro.

Uma vigilância passiva que incluirá a notificação imediata e obrigatória da

ocorrência ou suspeita de doenças especificadas ou de quaisquer aumentos da mortalidade. Nestes casos é exigida uma investigação epidemiológica (amostragens para exame laboratorial -poderão ser realizadas análises virológicas, bacteriológicas, parasitológicas e micológicas).

5.DURAÇÃO DO PLANO

O Plano proposto terá a duração de dois anos.

6.LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO, AMOSTRAGEM E MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO 6.1 Laboratório

As análises serão executadas no Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV,IP), laboratório nacional de referência para as doenças dos peixes. Poderá haver recurso ao laboratório comunitário de referência em Arhus, Dinamarca.

6.2 Métodos de diagnóstico-

Os métodos a aplicar deverão seguir as recomendações da Decisão de Execução (EU) 2015/1554 da Comissão de 11 de setembro de 2015, e da edição mais recente do Manual de Diagnóstico das Doenças dos Animais Aquáticos da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), (http://www.oie.int).

6.3 Época de inspeção, amostragem e frequência

A época de inspeção é determinada pela temperatura da água, realizando-se principalmente entre outubro e maio/junho, com temperaturas da água ≤ a 14ºC.

Amostragem – Em caso de amostragem será a mesma constituída por 30 (trinta) peixes, sendo esta a modalidade de amostragem com o menor número de amostras.

Frequência (modelo escolhido)

Para o Plano de Vigilância Sanitária dos Peixes Marinhos (2016/2017-2017/2018), redefiniram-se os modelos de vigilância sanitária anteriormente aplicados (em conformidade com a Decisão de Execução (EU) 2015/1554 da Comissão de 11 de setembro de 2015), citemos:

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I. Todos os compartimentos aquícolas onde não estiver presente o pregado (sensível à SHV), e onde só existam outras espécies marinhas vetoras (ex.: dourada, linguado, etc…),

-Serão inspecionados e não amostrados (1x/ano, de 2 em 2 anos).

-Só serão amostrados em caso de notificação de suspeita de doença, propõe-se:

Universo de compartimentos a amostrar só em caso de notificação de morbilidade/ mortalidade elevadas

Nº previsto de compartimentos a amostrar:10

II. Todos os compartimentos onde estiver presente o pregado, em simultâneo com outras espécies vetoras (ex. dourada, linguado, etc…), e sujeitos a um programa de vigilância sanitária oficial para obtenção/manutenção de estatuto de indemnidade SHV, seguirão os modelos descritos no plano especifico ”Plano de Vigilância da Septicémia Hemorrágica Viral (SHV) em Pregado”.

Novas regras de revisão e ajuste do plano serão definidas, sempre que nova legislação entrar em vigor, ou houver uma redefinição de análise de risco de introdução/disseminação de doença, com vista a permitir a sua melhor adaptabilidade à produção aquícola nacional.

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ANEXO I-DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS PISCICULTURAS MARINHAS

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, em finais de 2014, existiam para águas doces, salgadas e salobras 1 521 estabelecimentos licenciados em aquicultura, ou seja menos 1 unidade em relação a 2013 (Quadro I). Destes, 1343 para viveiros de produção de moluscos bivalves, 148 para peixes marinhos e 30 para peixes de águas doce.

Quadro I- Nº de Estabelecimentos Aquícolas licenciados (INE, maio 2014)

Espécie Nº de Estabelecimentos aquícolas

Moluscos bivalves 1343

Peixes marinhos 148

Peixes de água doce 30

Total 1522

Dos estabelecimentos aquícolas licenciados alguns encontram-se inativos ou sem produção temporariamente. Quanto à totalidade das Pisciculturas Marinhas que se encontram em atividade – março 2015- (Quadro II) (especialmente com produção de pregado, dourada, robalo e linguado) distribui-se numa área geográfica, que engloba as seguintes regiões: Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Norte, Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Centro, Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região de Lisboa e Vale do Tejo, Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Alentejo, Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Algarve.

Quadro II – Nº de estabelecimentos aquícolas ativos por DSAVR (março 2015) Direção de

Serviços

Estabelecimentos aquícolas TOTAL

Intensivo Semi-intensivo Extensivo DSAVRN 1 1 - 2 DSAVRC 3 18 1 22 DSAVRLVT - 15 4 19 DSAVRA 1 3 - 4 DSAVRAlg 1 7 - 8 Total 55

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II-PLANO DE VIGILÂNCIA DA SEPTICÉMIA HEMORRÁGICA VIRAL (SHV) EM PREGADO.

1- IDENTIFICAÇÃO DO PLANO

Plano de vigilância da Septicémia Hemorrágica Viral (SHV) em pregado.

2- OBJETIVOS

Este plano sanitário tem como objetivo em última instância, a atribuição / ou a manutenção do estatuto de indemnidade (Categoria I) para a SHV, (doença de declaração obrigatória listada no Decreto-Lei nº 169/2014,de 6 de novembro) a compartimentos de pregados, o que possibilitará o livre-trânsito de animais vivos de aquicultura em território comunitário.

O pregado é uma espécie sensível à Septicémia Hemorrágica Viral, pelo que é obrigatório o seu rastreio para a atribuição do estatuto de indemnidade, a par com o programa em curso para os Salmonídeos.

Neste Plano, descrevem-se as ações a desenvolver no âmbito do rastreio 2016/2017- 2017/2018..

3- SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

A SHV é uma doença de etiologia viral provocada por um vírus do género Novirhabdovirus, família Rhabdoviridae. Se for introduzida num país indemne, pode ocasionar perdas de produção com repercussões económicas elevadas e evidenciar efeitos ambientais prejudiciais para as populações de animais aquáticos selvagens, que devem ser protegidas.

Em 2005/ 2006, iniciou-se o plano sanitário referido nas três pisciculturas intensivas de pregado, que se encontravam em atividade (A Direção Geral das Pescas e Aquicultura disponibilizou a localização das pisciculturas por ela licenciadas).

Em 2008/2009, deu-se continuidade ao plano sanitário referido nas três pisciculturas analisadas desde 2005 e iniciou-se em outras duas pisciculturas de pregado (tendo uma delas iniciado a sua atividade no final de 2008).

A notificaçãode suspeita de doença é obrigatória. A obrigação de notificação impõe-se: ao

detentor dos animais, ao médico veterinário responsável sanitário pela exploração, ao médico veterinário clínico, aos profissionais envolvidos nos serviços de saúde dos animais aquáticos, aos responsáveis dos laboratórios de diagnóstico e a qualquer pessoa que se ocupe ou que acompanhe os animais durante o transporte, ou que se relacione com produtos desses animais. Devem assim declarar sem demora, à autoridade competente- Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), a suspeita ou a confirmação de doença especificada.

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Em 2009/2010 deu-se início aos processos de Declaração de Indemnidade /SHV declarando-se oficialmente Indemnes 3 Compartimentos.

Toda a informação está disponibilizada on-line em:

http://srvbamid.dgv.min-agricultura.pt/portal/page/portal/DGV/genericos?generico=166863&cboui=166863 http://ec.europa.eu/food/animal/liveanimals/aquaculture/heath_status_en.htm

Igualmente e conforme o estipulado no Artigo 10º da Decisão da Comissão 2009/177/EC de 31 de Outubro de 2008 criou-se uma página de informação na internet, a fim de tornar acessíveis à Comissão e aos outros Estados-Membros as declarações de estatuto de indemnidade apresentadas ao Comité, em conformidade com o n.º 2 do Artigo 50º da Diretiva 2006/88/CE.

Da mesma forma, pôs-se à disposição do público, a lista de zonas ou compartimentos declarados indemnes, em conformidade como n.º 2 do artigo 50º da Diretiva 2006/88/CE e com o nº1 (c) do Artigo 10º da Decisão 2009/177/EC.

No Plano de 2011/2012, foram redefinidos (mediante análise de risco e em conformidade com o Regulamento (CE) nº 1251/2008 de 12 de Dezembro, que aplica a Diretiva 2006/88/CE de Outubro) os modelos de vigilância sanitária (ativa, dirigida, ou passiva) (Parte B do Anexo III da Diretiva 2006/88/CE,) e as frequências anuais de Inspeções/ amostragens.

Assim, fizeram-se as redefinições das frequências de inspeções /amostragens aos compartimentos declaradas Indemnes* – categoria I, (conforme o estipulado na Parte B do Anexo III da Diretiva 2006/88/CE).

*publicitados on line em:

http://srvbamid.dgv.min-agricultura.pt/portal/page/portal/DGV/genericos?generico=166863&cboui=166863 http://ec.europa.eu/food/animal/liveanimals/aquaculture/heath_status_en.htm

Todos os compartimentos de pregados declarados indemnes (Categoria I) até aquele momento, passaram a ser inspecionados (e sem amostragem para exame laboratorial) uma vez de 2 em 2 anos.

Desde 2005/ 2006, e até ao momento, e face à negatividade dos exames virais (Septicémia Hemorrágica Viral (SHV),concluiu-se que os estabelecimentos aquícolas analisados têm evidenciado indemnidade em relação às doenças rastreadas.

Salienta-se que não houve notificação de ocorrência ou de suspeita de doenças especificadas.

4- PLANO DE VIGILÂNCIA

Para o plano de vigilância (2016/2017- 2017-2018), NOS COMPARTIMENTOS DE PREGADOS DECLARADOS INDEMNES À SHV e para manutenção do estatuto de indemnidade (Categoria I), redefiniram-se os modelos de vigilância sanitária anteriormente aplicados (após análise

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de risco e em conformidade com a Decisão de Execução (EU) 2015/1554 da Comissão de 11 de setembro de 2015).

Assim: Serão Inspecionados e amostrados (1x/ano, de 2 em 2 anos).

UNIVERSO DE COMPARTIMENTOS A INSPECIONAR/ AMOSTRAR (2016/2017- 2017/2018) Todos os compartimentos declarados indemnes (Categoria I) à SHV.

Nº previsto de compartimentos:3 Taxa de Cobertura Prevista: 100%.

O objetivo das inspeções, em matéria de saúde dos animais aquáticos, consistirá em verificar o cumprimento das medidas de biossegurança adequadas (o estatuto sanitário, o cumprimento dos movimentos adequados a efetuar consoante os estatutos, …), aconselhar o operador sobre as questões sanitárias e, se for necessário, tomar as medidas veterinárias consideradas adequadas.

Em conformidade com o artigo 56 do Decreto- Lei nº 152 de 2 de julho de 2009,o incumprimento das normas relativas às boas práticas e ao regime de vigilância sanitária, a violação dos requisitos zoosanitários aplicáveis à colocação no mercado de animais de aquicultura, o incumprimento das normas relativas à introdução no território nacional de animais de aquicultura provenientes de países terceiros, o incumprimento das medidas determinadas em caso de suspeita ou de confirmação de uma doença, e a negligência deverão ser punidas,

As eventuais inconformidades verificadas serão obrigatoriamente fundamentadas, sendo também obrigatória a notificação de medidas com vista à respetiva correção. Tal não impede a adoção de outras medidas consideradas necessárias, como auto de contraordenação ou proposta de suspensão ou cancelamento da atividade em articulação com a Autoridade Competente em matéria de licenciamento.

►Para o plano de vigilância (2016/2017- 2017/2018), mantêm-se as frequências das inspeções /amostragens (2 vezes por ano tal como o estipulado em anos anteriores) NOS COMPARTIMENTOS SUJEITOS A VIGILÂNCIA SANITÁRIA (os que iniciem ou reiniciem a sua atividade) para obtenção do estatuto de indemnidade SHV.

UNIVERSO DE COMPARTIMENTOS A INSPECIONAR /AMOSTRAR (2016/2017- 2017-2018) Todos os compartimentos sujeitos a vigilância sanitária para obtenção do estatuto de indemnidade (SHV)

Nº Previsto de Compartimento:3

4.1 Amostragem anual:

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Locais de amostragem- As pisciculturas de pregado licenciadas e em atividade existentes no país.

Ver site: https://extranet.dgv.min-agricultura.pt/servicos/dshpv/sicop/index.html 4.2 Métodos de diagnóstico

Os métodos de diagnóstico a aplicar no isolamento e identificação da Septicémia Hemorrágica Viral (SHV), são por cultura de células RTG2 e EPC e por RT/PCR.

A amostragem e métodos de diagnóstico a aplicar na deteção e confirmação da SHV, a aplicar deverão seguir as recomendações da Decisão de Execução (EU) 2015/1554 da Comissão de 11 de setembro de 2015) e da edição mais recente do Manual de Diagnóstico das Doenças dos Animais Aquáticos da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), (http://www.oie.int).

4.3 Época de Amostragem/ Frequência anual

As colheitas sistemáticas terão início no período compreendido entre outubro/novembro e

maio/ junho, época mais propícia ao desenvolvimento do agente etiológico em estudo.

4.4 Tamanho da Amostra

Deve ser constituída por 30 (trinta) peixes, sendo esta a modalidade de amostragem com menor número de amostras (para um intervalo de confiança de 95% e uma prevalência esperada de 10%). É o programa de inspeção e amostragem aplicável às zonas e aos compartimentos não declarados indemnes, no período de controlo de quatro anos que precede a obtenção do estatuto de indemnidade.

Para estes compartimentos aquícolas, adota-se a inspeção (com amostragem) duas vezes por ano. A segunda amostragem decorrerá quatro meses após a primeira A época é determinada pela temperatura da água, que deverá ser igual ou inferior a 14ºC.

Será feita anualmente, uma análise de risco de introdução/disseminação de doença que definirá o tipo de vigilância sanitária (ativa, dirigida, ou passiva) / frequências anuais de Inspeções/ amostragens (Parte B do Anexo III da Diretiva 2006/88/CE,).

4.5-Duração do plano

O plano terá a duração de dois anos (desenvolvendo-se principalmente entre outubro-novembro/2016 e maio- junho/2017. A sua execução será em função da temperatura da água que deverá ser igual ou inferior a 14ºC.

5-COORDENAÇÃO

Para a realização deste Plano de Controlo Sanitário, será necessária a estreita colaboração da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV- Serviços Centrais) enquanto Autoridade Sanitária Veterinária (Anexo I) responsável pela Coordenação Central do programa com as Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária das Regiões -Coordenação Regional- onde as respetivas pisciculturas se encontram localizadas. O Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV,IP) é o laboratório nacional de referência, que tem como competência a execução das análises laboratoriais

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DGAV/Direção de Serviços de Proteção Animal/Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal 12

A Direção Geral de Recursos Naturais Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) é a Entidade responsável pelo licenciamento das pisciculturas marinhas.

6-LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO,AMOSTRAGEM E MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO

Laboratório- As análises serão executados no INIAV,IP/, laboratório nacional de referência para as doenças dos peixes. Poderá haver recurso ao laboratório de referência da Comunidade em Arhus, Dinamarca.

(14)

13

Autoridade Competente Responsável

Função Tarefas de controlo oficial delegadas a nível

central 1.Direção Geral de Alimentação e Veterinária Autoridade Sanitária Veterinária Nacional 1.1Direção de Serviços de

Proteção Animal (DSPA)

Coordenação

Central Implementação nacional da Diretiva 2006/88/ CE, assim como da restante legislação que a complementa;

Elaboração do Plano Nacional de Vigilância Sanitária em Aquicultura;

Articulação com as DSAVR, com o Laboratório Nacional de Referência (INIAV,IP), com outras Entidades responsáveis pelo licenciamento das explorações e Indústria aquícola;

Elaboração/ atualização de modelos da Lista de Verificação (LV) das

pisciculturas;

Elaboração de modelos de inquéritos epidemiológicos

Análise dos dados

Inseridos no sistema informático das pisciculturas (SICOP)

Receção e tratamento da informação procedente das diferentes regiões ANEXO I- COORDENAÇÃO

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DGAV/Direção de Serviços de Proteção Animal/Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal

14 Avaliação da execução do Plano de Vigilância sanitária

Encaminhamento do pedido de material efetuado pelas regiões

Notificação de inconformidades de Execução.

Elaboração do Relatório Anual

Coordenar e preparar a (s) reunião (iões) anual (ais) de controlo (com a participação das DSAVR e do

INIAV/IPMA,IP).

Promover e participar em ações de divulgação/ elaboração de folhetos informativos/esclarecimento e formação

Atribuição do Estatuto de Indemnidade para as doenças listadas na Parte II do Anexo IV da Diretiva 2006/88/CE e notificação à Comissão Europeia (ao abrigo do artigo 50º da Diretiva 2006/88/CE)

Divulgação da informação obtida/Atualização da página da Internet/dados sanidade aquícola

Autoridade Competente Responsável

Função Tarefas de controlo oficial delegadas a nível

regional 1.2 Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária das Regiões Coordenação Regional

Execução e implementação regional do Plano Nacional de Vigilância

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DGAV/Direção de Serviços de Proteção Animal/Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal

15 Aquícolas.

Preenchimento da Lista de Verificação (LV) das pisciculturas.

Colheita e envio de material para Exame Virológico.

Inserção de dados no sistema informático das pisciculturas. (SICOP)

Elaboração de Relatórios Parcelares /DSVR. Realização de Inquéritos epidemiológicos Notificação de inconformidades

Instauração de processos de contraordenação Autoridade Competente

Responsável

Função Tarefas de controlo delegadas

2.(INIAV,IP) /LNIV-Laboratório Nacional de Investigação Veterinária Laboratório Nacional de Referência Apoio laboratorial 3. A Direção Geral de Recursos Naturais Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) Licenciamento das pisciculturas marinhas

Instalação e exploração dos estabelecimentos de culturas marinhas e de estabelecimentos em mar aberto (offshore)

OUTRAS ENTIDADES

Estabelecimentos Aquícolas Função

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DGAV/Direção de Serviços de Proteção Animal/Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal

16 ANEXO III- LABORATÓRIOS DE DIAGNÓSTICO- CONTACTOS

O Laboratório Nacional de Referência para as Doenças dos Peixes Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P., Av. da República, Quinta do Marquês

2780-157 Oeiras – Portugal Tel.: (+351) 214 403 500 Fax: (+351) 214 416 011 E-mail:geral@iniav.pt

Laboratório Comunitário de Referência para as Doenças dos Peixes National Veterinary Institute,

Technical University of Denmark Hangøvej 2

DK-8200 Aarhus N Denmark

Tel: +4572346831 Fax: +4572346901 (http://www.crl-fish.eu)

ANEXO II-COMPARTIMENTOS DECLARADOS INDEMNES (CATEGORIA I) À SEPTICÉMIA HEMORRÁGICA VIRAL (SHV) - MARICULTURA

MARCA DE CONTROLO SANITÁRIO

COMPARTIMENTO FREGUESIA CONCELHO DISTRITO REGIÃO ESPÉCIE ESTATUTO

SANITÁRIO

PT 01 001 PM/PR RIO ALTO (A-VER-O

MAR) Estela Póvoa Porto DSVRN PREGADO

Categoria I Declarado Indemne

PT 02 002 PM/PR STOLT SEA FARM Tocha Cantanhede Coimbra DSVRC PREGADO

Categoria I Declarado Indemne

PT 02 003 PM/PR PISCICULTURA

QUINTAS DO NORTE Torreira Murtosa Aveiro DSVRC PREGADO

Categoria I Declarado Indemne PT 02 004 PM/PR ACUINOVA- Atividades Piscícolas, SA Praia de

Mira Mira Coimbra DSVRC PREGADO

Categoria I Declarado Indemne

(18)

17

ANEXO IV-LEGISLAÇÃO Legislação Comunitária:

A Diretiva 2006/88/CE do Conselho de 24 de outubro de 2006, relativa aos requisitos zoo sanitários aplicáveis aos animais de aquicultura e produtos derivados, assim como à prevenção e à luta contra certas doenças dos animais aquáticos.

A Diretiva 2008/53/CE da Comissão de 30 de abril de 2008, que altera o Anexo IV da Diretiva 2006/88/CE do Conselho no que respeita à Virémia Primaveril da Carpa.

A Decisão 2001/183/CE de 22 de fevereiro de 2001, relativa às orientações para efeitos de amostragem e aos métodos de diagnósticos utilizados na deteção e na confirmação de certas doenças dos peixes

A Decisão 2008/392/CE de 30 de abril de 2008 que aplica a Diretiva 2006/88/CE do Conselho respeitante à criação de uma página de informação baseada na internet destinada a tornar acessíveis, por via eletrónica, informações sobre as empresas de produção aquícola e os estabelecimentos de transformação autorizados.

A Decisão 2009/177/CE de 31 de outubro de 2008, que aplica a Diretiva 2006/88/CE do Conselho no que diz respeito aos programas de vigilância e erradicação e ao estatuto de indemnidade de Estados Membros, zonas e compartimentos

A Decisão 2008/896/CE de 20 de novembro de 2008, relativa às orientações para efeitos dos regimes de vigilância zoo sanitária definidos em função dos riscos previstos na Diretiva 2006/88/CE do Conselho.

A Decisão 2008/946/CE de 12 de dezembro de 2008, que aplica a Diretiva 2006/88/CE do Conselho no que se refere aos requisitos de quarentena dos animais de aquicultura.

O Regulamento (CE) nº 1251/2008 de 12 de dezembro de 2008, que aplica a Diretiva 2006/88/CE do Conselho no que se refere às condições e aos requisitos de certificação para a colocação no mercado e importação para a Comunidade de animais de aquicultura e produtos derivados e estabelece uma lista de espécies vetoras.

O Regulamento (CE) nº 1250/2008 de 12 de dezembro de 2008, que altera o Regulamento (CE) nº 204/2005 no que se refere aos requisitos de certificação para a importação de produtos de pesca, moluscos, bivalves, equinodermes, tunicados e gastrópodes marinhos vivos destinados ao consumo humano.

A Diretiva de Execução nº 2012/31/UE da Comissão, de 25 de outubro de 2012, que altera o anexo IV da Diretiva 2006/88/CE do Conselho de 24 de outubro de 2006, quanto às espécies de peixes sensíveis à Septicémia Hemorrágica Viral e quanto às doenças exóticas que podem comprometer o estatuto sanitário dos animais de aquáticos, suprimindo a Síndrome Ulcerativa Epizoótica.

A Diretiva de Execução nº2014/22/UE da Comissão, de 13 de fevereiro de 2014, que altera o anexo IV da Diretiva 2006/88/CE do Conselho de 24 de outubro de 2006, no que respeita à Anemia Infeciosa do Salmão (AIS).

(19)

DGAV/Direção de Serviços de Proteção Animal/Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal

18 Legislação Nacional:

O Decreto-Lei nº152 de 2 de julho de 2009, que transpõe para a Legislação Nacional a Diretiva 2006/88/CE do Conselho de 24 de outubro de 2006.

O Despacho nº 25485/2009, Diário da República, 2ª Série, Nº 226 – 20 de novembro de 2009- notificação prévia de todas as deslocações internas de animais de aquicultura (vivos) / requisitos sanitários.

O Decreto-Lei n.º 63/ 2013 de 13 de maio que altera a parte II do anexo III (lista de doenças) do Decreto-Lei n.º 152/2009, de 2 de julho, no que respeita as espécies de peixes sensíveis à septicemia hemorrágica viral e quanto às doenças exóticas que podem comprometer o estatuto sanitário dos animais aquáticos, suprindo a síndrome ulcerativa epizoótica.

O Decreto-Lei n.º 169/ 2014 de 13 de novembro que altera o anexo I (lista de doenças) do Decreto-Lei n.º 63/ 2013 de 13 de maio, no que respeita a anemia infeciosa do salmão.

Referências

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