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redação I CORTINA DE FUMAÇA

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Academic year: 2021

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Auxiliares de Bolsonaro disseram que a ideia do evento partiu do Comando da Mari-nha e foi encampada pelo Ministério da Defesa. A pasta levou a proposta ao presidente da República, que deu aval para a realização do desfile. O

objetivo seria passar a mensa-gem de que o presidente conta com o apoio das Forças Arma-das num momento em que ataca o Judiciário. Os exercícios militares da Marinha na cidade de Formosa (GO), próxima de Brasília, ocorrem desde 1988,

mas até então nunca havia acontecido um desfile dos carros e blindados da Mari-nha na Esplanada dos Minis-térios. E também nenhum presidente havia recebido na rampa o convite para assistir os exercícios, que começam

a partir de 16 de agosto. Para o senador Tasso Jereissati, “voltar àqueles tempos, retro-ceder àqueles tempos, tanques rodeando o Supremo Tribu-nal Federal é absolutamente um terror. É como se fosse um filme de terror. Isso se agrava

porque não é um fato isolado. Ela vem sequenciada de uma série de ameaças à democra-cia”. Houve reação de todo tipo contra o “passeio de blindados”, mas houve uma pequena manifestação que apoiou o evento.

Alagoas l 10 de agosto I ano 002 I nº 268 l 2021

redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br

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PARCERIA ENTRE

GOVERNO DO ESTADO E UFAL GARANTE AUMENTO DE ARRECADAÇÃO COM O ICMS

PASSEIO DE BLINDADOS TEVE O OBJETIVO DE

DIZER QUE AS FFAA ESTÃO COM O PLANALTO

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CORTINA DE

FUMAÇA

CULTIVO PRÓPRIO

Em Pilar, servidor público

plantava maconha em casa

Após ser preso numa “boca de fumo” e ser confundido com um trafi-cante, um servidor público de 31 anos, usuário de maco-nha, resolveu plantar a sua erva em casa mesmo. Para isso, pesquisou e improvi-sou estufas para garantir crescimento rápido e

quali-dade da droga. Mas a Polí-cia Civil de Pilar descobriu o caso, foi à casa do “agri-cultor” e constatou a plan-tação caseira da maconha. Ele foi preso mas, como a plantação era doméstica e não se chegou a indícios de tráfico, o servidor assinou um Termo Circunstanciado

de Ocorrência (TCO) – para casos de menor potencial ofensivo – ele vai responder em liberdade. A plantação foi destruída mas, se prefe-rir, o servidor pode usar a estrutura improvisada para cultivar hortaliças como alface, rúcula. São nutritivas e “não dão cadeia”.

Maconha era cultivada numa área improvisada com estufa e tratamento especial para garantir a qualidade

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COVID-19

BRK AMBIENTAL

AL já aplicou

mais de dois

milhões de

imunizantes

Muro do

emissário

ganha arte de

canto a canto

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O agente da SMTT Renato Evangelista e sua esposa - cujo nome não foi revelado - foram presos hoje em Maceió acusa-dos de envolvimento com ações fraudulentas de pirâmide financeira. A operação “Easy Money” (dinheiro fácil) ocorreu em Alagoas e no Mato Grosso numa investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao

Crime Organizado (Gaeco) dos dois estados. Foram cumpri-dos dois mandacumpri-dos de prisão e mais três de busca e apreen-são em Alagoas e mais 17 no Mato Grosso e outros estados. Conforme as investigações, a organização criminosa se camu-flava como marketing multi-nível e prestação de serviço de marketing financeiro.

Agente da SMTT e

esposa são presos

DINHEIRO FÁCIL

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2

O DIA ALAGOAS l 10 de agosto I 2021

OPINIÃO

redação 82 3023.2092

e-mail redacao@odia-al.com.br

CNPJ 21.770.747/0001-07 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 210 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092

Para anunciar,

ligue

3023.2092

EXPEDIENTE

Eliane Pereira

Diretora-Executiva Deraldo FranciscoEditor-Geral Rafael CalheirosDiagramador

Conselho Editorial Jackson de Lima Neto José Alberto Costa Jorge Vieira ODiaAlagoas

Denise Assis * Jornalista Ricardo Rodrigues * Jornalista

Quando fui escalado, pela Secretaria Estadual de Educa-ção (Seduc), para cobrir os Jogos Escolares da Juventude de 2015, em Fortaleza, no Ceará, como assessor de imprensa da Delegação de Alagoas, não me dei conta da importância desse evento na minha trajetória como jornalista.

Só agora, seis anos depois, com o fim da Olímpiada de Tóquio 2020, após ter assistido pela tevê a várias competições do “país da canoagem”, pude sentir a emoção do espírito olímpico. Uma sensação incrí-vel de fé e liberdade que nos invade a alma e nos faz chorar, de alegria, de orgulho e prazer, em vê que a raça humana é muito especial, talentosa e bela, na sua essência e diversidade.

Os “jogos da diversidade” – como ficaram marcadas as competições das Olimpíadas de Tóquio 2020, que por conta da pandemia da Covid-19 aconteceram em agosto de 2021 –, marcaram história e serão sempre lembrados por brasi-leiros e brasileiras; pessoas de norte a sul do país que acorda-ram cedo, ou não dormiacorda-ram, para torcer por nossos atletas e nossas atletas, do outro lado do mundo.

Uma corrente de fé e união que levou o Brasil à sua melhor participação em olimpíadas,

desde sua primeira participa-ção, no início do século passado. Foram 21 medalhas em Tóquio, contra 19 no Rio. Quiçá em Paris, na França, em 2024, quando a competição volta à cidade luz 100 anos depois, a delegação brasileira supera esse feito histórico.

Se no Japão, Alagoas parti-cipou com quatro atletas – duas no futebol feminino (Marta e Gaysa), um no vôlei masculino (Maurício) e uma na Ginástica Rítmica (Duda) – que na França possamos participar com muito mais na Olimpíada de Paris. Afinal, quem não quer partici-par dos “jogos da revolução”.

Para isso, mais do que nunca precisamos de apoio, de ajuda e incentivo. Não só do governo ou da iniciativa privada, mas sobretudo do povo, que investe no esporte mesmo sem ter como investir. Precisamos quebrar as barreiras das desi-gualdades, da concentração de renda, do abismo social entre ricos e pobres.

Precisamos e temos a obri-gação de fazer do Brasil um país mais justo, mais humano, mais fraterno e mais feliz. Somos um celeiro de talentos que precisam de estímulos e incentivos para desabrochar, florescer e brilhar. Vamos então cultivar essa semente olímpica, para na França poder colher nossa

melhor safra de atletas, nossos melhores talentos. Vamos lutar, acreditar e agir para que isso realmente ocorra. Para que a cada competição, a garra, a força, a rapidez, a resistência, a habilidade e a leveza dos nossos atletas se manifestem de tal forma que entre, em definitivo, para os anais da história olím-pica mundial.

Quem sabe se nossos meni-nos e meni-nossas meninas, que participam ou participaram dos Jogos Escolares da Juventude, não estarão revolucionando os gramados, as quadras, as pistas, os ringues, os tatames, os parques, as piscinas, lagos e mares – com gols de almana-que, acrobacias espetaculares, manobras radicais e voos sinis-tros.

Quem sabe se não teremos de novo, alagoanos, nordes-tinos, brasileiros, brilhando e conquistando medalhas no futebol, no skate, no surf, na canoagem, na vela, no vôlei, no tênis, no boxe, no tatame, no atletismo, na esgrima ou no tiro. Foi no tiro que tudo come-çou, foi atirando no alvo que o Brasil conquistou sua primeira medalha olímpica, nos Jogos da Antuérpia, na Bélgica, em 1920. De lá para cá, já se passaram mais de 100 anos. Sobrevive-mos a pelo menos duas gran-des guerras mundiais – eventos

que, de tão furiosos, nos afasta-ram das competições.

Quando os jogos volta-ram, como num golpe do destino, quiseram os deuses do olimpo que, nas Olimpíadas de Londres, 1948, após a segunda grande guerra, o corredor negro norte-americano derrotasse o dolicocéfalo loiro da Alemanha, sob os olhares de Hitler, sepul-tando de vez sua ideia racista de supremacia branca.

ESPÍRITO OLÍMPICO

Em Tóquio, este ano, como em Fortaleza, em 2015 – nos Jogos Escolares da Juventude – vi prevalecer o espírito olím-pico, que se expressa na união, no abraço, no respeito à diver-sidade, no respeito ao adversá-rio, quando o encaramos não como um inimigo, mas como um igual, que pode vencer ou ser vencido.

Quando competimos, vencemos sempre! Vencemos toda vez que enfrentamos a batalha; quando não nos amedronta o tamanho ou a força do adversário; quando não sucumbimos às adversi-dades; quando não escolhemos opositores, pois os desafiamos, os enfrentamos, para vencer ou perder, mas sem medo de competir, sem medo de encarar – pois a lição do esporte é uma só: que vença o melhor.

Mesmo que o melhor não seja aquele que venceu, mas se perdeu, conforme-se com a derrota. Ela também ensina. Quando competimos, somos sempre bom naquilo que fazemos e, mesmo perdendo, seremos premiados, pelo que fizemos de bom pelo esporte, competindo ou não. Nem sempre o primeiro é o mais importante, pois até quem chega em terceiro ou por último, conquista; e se chega lá, independente de pódio, o topo é o olimpo.

EXEMPLO DE ATLETA

Em Fortaleza, entre jovens promessas do Brasil, pude conhecer e conversar um ícone do atletismo brasileiro, Vanderlei Cordeiro de Lima, um dos poucos atletas do mundo a ser condecorado com a Medalha Pierre de Coubertin, por sua história de luta e sua contribuição ao esporte.

Foi inspirado dele que forjei a frase que encerro esse texto: não importa a cor da medalha, que se guarda no peito, mais vale a alma que não falha e agasalha. É essa alma que se manifesta no corpo de quem ganha ou perde, mas não se entrega, mesmo sem força, termina a prova e prova ao mundo que é capaz.

Hoje a Praça dos Três Pode-res será assombrada pela incô-moda presença de todo o tipo de badulaques militares que os três comandos poderão trazer em tempo hábil para atender aos caprichos do tirano que, do Palá-cio do Planalto, assistirá ao “espe-táculo”, com direito a beija-mão, sob a forma de entrega de um “convite”, mera desculpa para o real objetivo por trás da manobra espalhafatosa: nos ameaçar.

Com o efeito de carros alegó-ricos na Marquês de Sapucaí, o desfile de 150 blindados de Bolso-naro faz lembrar o ameaçador cortejo de Newton Cruz à frente de 116 tanques às vésperas da votação das Diretas-Já, em 1984, conforme muito bem lembrou o jornalista Lauro Jardim, de O Globo. Porém, mais que isto, tem a mesma função intimidatória do tuíte do general Villas Boas, na véspera da votação do habeas corpus que decidiria o destino do

ex-presidente Lula.

Não por acaso, esta operação, que acontece no município de Formosa (GO), e antes era feita apenas pelos Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, neste ano conta com a inédita participação do Exército e da Aeronáutica. Desta vez, o “tuíte analógico”, de maior vulto, tem a clara intenção de assombrar, apavorar e, quem sabe, mudar o voto dos que estão convictos de que mudanças na regra eleitoral neste momento só tumultuam um país dolorido por 600 mil perdas. Neste Brasil de uma economia que regre-diu cinco anos e estagnou, de 15 milhões de desempregados e de uma devastação amazônica que é assistida com perplexidade por todo o mundo.

Tão afeitos às redes sociais, Bolsonaro e os seus comandan-tes das três Forças bem poderiam ter trocado mensagens pelo zap, ou pelo próprio Twitter. Afinal,

fazem uso constante dessas ferra-mentas para exibir mensagens com diretas golpistas à sociedade. Por que, então, gastar uma fortuna para o deslocamento de tanques e anfíbios do Rio de Janeiro até Brasília, quando discutem (com fins eleitoreiros) recursos para o aumento do auxílio emergen-cial a 19 milhões de pessoas que despencaram abaixo da linha da pobreza, neste governo imperme-ável à dor alheia?

A coincidência da Opera-ção Formosa (não seria melhor horrorosa?) com a discussão do voto impresso é operação casada. Afronta, como tem feito diuturnamente, Bolsonaro, os princípios democráticos. Tem uma simbologia aí. A efígie dos tanques refletida nas paredes dos edifícios dos poderes tem a função de amedrontar, mas apenas fazem sombra à demo-cracia.

O que a sociedade espera é

que os deputados não se curvem como se curvaram os ministros do Supremo Tribunal Federal, ante o tuíte do general Villas Boas, em 2018. Hoje, o quadro de desgraça que se delineia sobre o país, repu-diado até mesmo por aqueles que construíram laboriosamente os seus alicerces – banqueiros, homens fortes do mercado finan-ceiro, donos de veículos de mídia e empresários – exige consciên-cia, firmeza, clareza do horizonte que nos espera.

O desfile de 150 carros blin-dados, aeronaves, lançadores de mísseis e foguetes marcado para amanhã nas imediações do Palácio do Planalto por ordem de Jair Bolsonaro não pode refrear o nosso desejo férreo de liber-dade. Não pode deter a mão dos que sabem que dos seus votos depende o nosso destino em 2022. Não importa que nos amea-cem. A covardia não pode ser o combustível da nossa dor,

senho-res deputados. Reajam! (Esses tempos de estupor ressuscitaram o ponto de exclamação). Em nome da confiança dos que deposita-ram na urna eletrônica os votos em seus nomes. Não se apeque-nem diante da sucata em que Bolsonaro transformou as Forças Armadas. O Palácio do Planalto não é o Cassino dos Oficiais. Não é a adega dos generais. Dali deveria emanar poder, sim, mas também grandeza e responsabi-lidade com a Constituição. Não sejam vocês o caminho para que ela sucumba. Ergam-se em nome dos que se foram. Não dobrem os seus joelhos, deputados. Não acreditem que o bicho-papão está escondido dentro de cada equipamento. Os que lá estão são homens comandados pelos que, se desarmados, se agacham e correm para tomar vacina escondido. É esta a qualidade dos homens que nos ameaçam. Coragem, deputados.

De Tóquio a Paris: uma revolução nos esportes

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O DIA DIGITAL l 10 de agosto I 2021

MACEIÓ

redação 82 3023.2092

e-mail redacao@odia-al.com.br

O

s 500 bene-f i c i á r i o s c o m u m a unidade habitacional no Resi-dencial Oiticica 2, no bairro do Benedito Bentes, conheceram o endereço das moradias que vão ocupar. O sorteio foi feito, ontem, durante transmissão pelas redes sociais oficiais da Prefeitura de Maceió. A parce-ria é com a Caixa Econômica Federal.

O processo foi executado em três etapas pela Caixa Econômica, começando a sortear a unidade habitacional das pessoas com necessidades especiais, depois os idosos e, em seguida, dos demais bene-ficiários. O sorteio foi com moradores de áreas de risco da capital, cadastrados pela Secretaria Adjunta de

Habi-tação Popular, após encami-nhamento da Defesa Civil de Maceió e Secretaria Municipal de Assistência Social.

O empreendimento, que teve um investimento de R$ 40 milhões, recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio do Programa Casa Verde e Amarela, vai beneficiar aproximadamente duas mil pessoas de baixa renda de Maceió.

Cada apartamento do Resi-dencial Oiticica 2 tem 45m², e é formado por cinco cômodos (cozinha, sala, banheiro e dois quartos). Além disso, os novos moradores terão à disposição uma área de lazer ampla e equi-pada com brinquedos infantis, quadras de esportes, salão de festas, área verde, bicicletário e ciclovia.

Prefeitura e Caixa sorteiam 500

casas do Residencial Oiticica 2

EMPREENDIMENTO

steve investimento de R$ 40 milhões e vai beneficiar aproximadamente 2 mil pessoas

Gabriel Moreira/Secom Maceió

Durante encontro entre o prefeito em exercício de Maceió, Ronaldo Lessa, a secre-tária Municipal de Saúde, Célia Fernandes, e a presidente da Associação dos Portadores de Esclerose Múltipla de Alagoas, Sabrina Lima, ficou definido que os Portadores de Esclerose Múltipla terão direito a consul-tas e exames específicos no PAM Salgadinho.

De acordo com a secre-tária Municipal de Saúde, o PAM Salgadinho vai abrir as portas para que os pacien-tes com Esclerose Múltipla possam ser atendidos por um neurologista periodicamente. “Também vamos assegurar os exames necessários para que o acompanhamento seja dado a cada um destes portadores”, assegurou Célia Fernandes.

Para o prefeito Ronaldo

Lessa, o compromisso da atual gestão com esta causa é com atendimento humanizado a ser feito a curto e médio prazos. “Foi um encontro bastante proveitoso e, em breve, os pleitos destes pacientes serão atendidos”, assegurou.

Como informou a presi-dente da Associação dos Portadores de Esclerose Múltipla de Alagoas, Sabrina Lima, somente em Maceió são mais de 70 pacientes que convivem com a patologia. “A doença precisa ser tratada para dar mais qualidade de vida aos que têm o diagnóstico fechado”.

Um dos pedidos mais urgentes da entidade é para confecção de uma carteira de identificação destes portado-res. O documento facilita para a garantia de direitos.

ESCLEROSE MÚLTIPLA

PAM Salgadinho

atenderá pacientes

Prefeito em exercício, Ronaldo Lessa chamou o encontro de ‘bastante proveitoso’

Itawi Albuquerque A retomada da vacinação

pela Prefeitura de Maceió contra a covid-19, ontem (09), para pessoas com 23 anos ou mais, segue hoje (10) para as pessoas com 22 anos, sem comorbida-des. O público contemplado já deve se dirigir aos pontos de vacinação, munido com a docu-mentação exigida.

E para agilizar ainda mais a vacinação, a Secretaria Muni-cipal de Saúde disponibiliza o Corujão, das 09h até às 21h, nos shoppings Maceió e Pátio, além dos drive-thrus de Jaraguá e Serraria.

A população tem à dispo-sição também outros quatro pontos de vacinação: na Praça Padre Cícero (Benedito Bentes), Papódromo (Vergel), Terminal do Osman Loureiro e Ginásio

Arivaldo Maia (Jacintinho), mantido o horário para imuni-zação das 9h às 16h.

Já a segunda dose da vacina segue disponível nos pontos de vacinação, observando que quem vai completar o ciclo com a Coronavac, deve

se dirigir ao Shopping Pátio, e quem vai tomar segunda dose da Astrazeneca pode ir a qual-quer um dos oito pontos fixos ou agendar para uma das 20 unidades de saúde que dispo-nibilizam a segunda dose do imunizante.

COVID-19

Vacinação: chega a vez

para quem tem 22 anos

Secom Maceió

Público deve se dirigir aos locais de vacinação munidos com documentação

I Semana da Juventude será lançada amanhã

A Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Adjunta

Especial de Políticas para a Juventude lança, amanhã (11), a 1ª Semana da Juventude de Maceió, evento que ocorre entre os dias 11 a 13 de agosto, com palestra, atividades culturais e lançamento de projetos.

O lançamento ocorre no auditório da unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), no bairro do Poço, às 9h, e toda a programação foi construída desta-cando o debate com a sociedade civil para formulação de propostas e a promoção de cultura para jovens nas comu-nidades.

Durante o evento, de acordo com a programação, além das ações de promoções, ocorrerá debate de temáticas de polí-ticas sociais como inclusão social, tecnologia e inovação, empregabilidade e empreendedorismo. Haverá ainda ciclos de palestras, atividades sociais e lançamento Projeto Futuro, que atenderá 30 crianças dos abrigos de Maceió. A Secretaria Adjunta da Juventude vem promovendo aos jovens da capital a oportunidade de capacitação para o ingresso ao mercado de trabalho, levando a esse público o protagonismo juvenil, com o Programa #EmpregaJo-vemMCZ que disponibiliza 50 bolsas de estudos.

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O DIA DIGITAL l 10 de agosto I 2021

ALAGOAS

redação 82 3023.2092

e-mail redacao@odia-al.com.br

Naísia Xavier Repórter

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Fundação de A m p a r o à Pesquisa de Alagoas (Fapeal) e Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) colaboraram conjuntamente para desenvolver instrumento de pesquisa a serviço do Execu-tivo estadual: o projeto espe-cial Cálculo Automático, que trouxe retornos mensuráveis para o Governo de Alagoas, constituindo-se em solução integrante dos resultados posi-tivos da política fiscal corrente.

Dados da Sefaz registram que, no primeiro quadrimestre de 2021, houve um aumento de R$ 315 milhões de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em comparação ao mesmo período do ano passado. Só no mês de abril, o Estado arreca-dou R$ 123 milhões a mais com

a facilidade que a ferramenta proporciona.

O sistema possui a capa-cidade de analisar e calcular cerca de 500 mil notas fiscais em apenas cinco dias de processa-mento e de forma on-line. Isto é, o valor do tributo já é devi-damente calculado e disponi-bilizado antes da mercadoria chegar ao posto fiscal na fron-teira do estado.

“Este é mais um caso de sucesso na parceria entre o Governo e a Universidade, atra-vés do fomento à pesquisa e ao desenvolvimento, dando prio-ridade às soluções dos nossos pesquisadores em Alagoas”, avalia o professor Fábio Guedes Gomes, diretor-presidente da Fapeal.

De acordo com a Sefaz, num levantamento realizado em 2020, com o uso parcial do sistema, identificou-se uma diferença média de 30% entre o valor devido e valor pago,

redundando em uma eficácia acima do esperado.

“Antes, quem fazia isso eram os fiscais nos postos interesta-duais, logo, não conseguiam calcular nem 1% das notas. Com o sistema, calculamos 100% das notas [cerca de 20 mil por dia], e os fiscais autuam os caminhões que apresentam divergências entre o declarado e o calculado pelo sistema”, explicou o profes-sor André Aquino, coordenador do projeto, em reportagem da Ufal.

SOLUÇÃO

De acordo com as neces-sidades e diretrizes da Sefaz, utilizando a expertise dos pesquisadores formados pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o sistema CALT consiste numa solução apli-cada ao problema de cálculo automático de tributos (CALT), desenvolvida no Laboratório de Computação Científica e

Análise Numérica (LaCCAN/ Ufal).

O projeto teve início em 2017, sendo coordenado pelo professor André Lins de Aquino, doutor em Ciência da Computação. Nos quatro anos em que foi realizado, contou com a participação de 32 pesquisadores, entre professo-res, técnicos e estudantes.

Para realizar o processa-mento, o Calt faz uso de técnicas de agrupamento e classificação e, assim, aprende os padrões de tributação em notas fiscais previamente calculadas para fornecer um modelo capaz de predizer a tributação de um produto.

PERSPECTIVA

A solução já se encontra depositada no Instituto Nacio-nal de Propriedade Intelectual (INPI). Após a conclusão do projeto, foi natural o surgi-mento de uma spin-off: a

empresa Toth-Intelligence. Ele considera os gover-nos “o maior laboratório que a gente possa ter para fazer experimentação, validação e proposição de novas soluções. O Governo do Estado tem todas as informações e, nesse caso, esses problemas que são leva-dos para a universidade, que são problemas que as empre-sas não conseguem resolver, a gente tem condições de resol-ver, gerando conhecimento, formando alunos”.

Em julho, o artigo Calt: Uma Ferramenta Automática para Cobrança do ICMS em Opera-ções Interestaduais levou o prêmio de melhor produção no “Workshop de Computação Aplicada em Governo Eletrô-nico”, da Sociedade Brasileira de Computação. Os autores, todos ligados ao LaCCAN, são André Aquino, Anthony Jatobá, Ivan Martin, Douglas Moura e Heitor Ramos.

Parceria aumenta arrecadação

do ICMS em R$ 315 milhões

PROJETO

financiado pela Fapeal e Sefaz, gerou solução ao aplicar inteligência artificial para evitar prejuízos tributários

Uma investigação da Delegacia do Pilar levou os policiais civis a encontrarem uma plantação doméstica com alguns pés de maconha em uma residência no bairro Pernambuco Novo, que fica na cidade da região metropo-litana. A droga era cultivada em estufas artesanais para crescerem mais rápido e com melhor qualidade por um servidor público de 31 anos.

“A engenhosidade das estufas e o cuidado no cultivo da droga chamou a atenção dos policiais. O plantador usava adubos, lâmpadas, tudo para garantir um bom cultivo”, revelou o delegado do Pilar, Sidney Tenório, destacando que os policiais chegaram até o imóvel após alguns dias de investigação.

Ao ser interrogado na Delegacia do Pilar o servidor público afirmou que pesqui-sou bastante para fazer as estufas artesanais e cultivar as plantas. “Eu já cheguei a ser confundido pela polí-cia como suposto traficante ao ser flagrado em bocas de fumo. Por isso, decidi

plan-tar minha própria maconha e pesquisei para isso. Preferi o risco de ser preso como usuá-rio a ser preso ou até morto numa biqueira”, alegou.

Segundo o delegado, como a plantação era domés-tica e não havia indícios de que o servidor comerciali-zava a maconha plantada foi feito um termo circunstan-ciado de ocorrência (TCO) por porte para consumo próprio de droga e o homem vai responder ao processo em liberdade.

Já a plantação será enca-minhada para a perícia e posteriormente destruída.

ESTUFA ARTESANAL

PC flagra plantação

de maconha no Pilar

Bia Alexandrino Repórter

Com o avanço da campa-nha de vacinação contra o novo coronavírus, o Estado de Alagoas atingiu a marca das 2.007.835 de doses aplicadas, com isso as faixas etárias vêm diminuindo cada vez mais. Desse número, mais de um 1,4 milhão de alagoanos tomaram a primeira dose e mais de 590 mil tomaram as duas doses ou tomaram a vacina de dose única.

Vale lembrar que, de acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), alguns grupos já têm porcentagem expressiva de pessoas com o esquema vacinal completo, como é o caso dos trabalhadores da saúde (93,89%) e pessoas com 60 anos ou mais (89,9%).

Contando com todas as faixas etárias, Alagoas aplicou as duas doses da vacina em 24,9% dos alagoanos. Quando esse número chegar a 30% vai significar que uma a cada três pessoas já vai estar com o esquema vacinal completo.

O secretário de Estado da Saúde (Sesau), Alexandre Ayres, espera vacinar todas as pessoas com mais de 18 anos até outubro. “Estamos nos apro-ximando da meta de vacinar todos os adultos com a primeira dose até outubro. Não deixe de se vacinar. Vacinas salvam vidas! Faça a sua parte!”, afir-mou Alexandre em suas redes sociais.

BALANÇO

Até agora Alagoas rece-beu do Ministério da Saúde 2.707.560 doses das vacinas CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen. No total, o Programa Nacional de

Imuni-zação (PNI) em Alagoas, órgão vinculado à Sesau, já distribuiu 2.339.431 doses de vacinas para os 102 municípios.

Desde o início da Campa-nha Estadual de Vacinação em Alagoas, em 19 de janeiro deste ano, foram aplicadas 2.007.835 doses. Deste total, 1.414.806 pessoas tomaram a primeira dose (D1) e 593.029 já foram imunizadas com a segunda dose (D2) e dose única (DU).

E para que a luta contra a Covid-19 seja mais efetiva é preciso continuar atento aos cuidados no combate ao vírus, inclusive para evitar a prolife-ração de novas variantes. Por isso, não esqueça:- Use máscara ao sair de casa;- Respeite os protocolos de distanciamento social;- Lave suas mãos com frequência. Use sabão e água ou álcool em gel;- Evite tocar os olhos, nariz ou boca;- Cubra nariz e boca com o braço dobrado ou um lenço ao tossir ou expirar;- Fique em casa se você se sentir indisposto;- Procure atendimento médico se tiver febre, tosse e dificuldade para respirar.

ALAGOAS REGISTRA...

...Mais de dois milhões

de vacinas aplicadas

Carla Cleto

Ascom PC

Já são 2.007.835 de doses aplicadas

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O DIA DIGITAL l 10 de agosto I 2021

ALAGOAS

redação 82 3023.2092

e-mail redacao@odia-al.com.br

Naísia Xavier Repórter

A

Fundação de A m p a r o à Pesquisa de Alagoas (Fapeal) e Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) colaboraram conjuntamente para desenvolver instrumento de pesquisa a serviço do Execu-tivo estadual: o projeto espe-cial Cálculo Automático, que trouxe retornos mensuráveis para o Governo de Alagoas, constituindo-se em solução integrante dos resultados posi-tivos da política fiscal corrente.

Dados da Sefaz registram que, no primeiro quadrimestre de 2021, houve um aumento de R$ 315 milhões de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em comparação ao mesmo período do ano passado. Só no mês de abril, o Estado arreca-dou R$ 123 milhões a mais com

a facilidade que a ferramenta proporciona.

O sistema possui a capa-cidade de analisar e calcular cerca de 500 mil notas fiscais em apenas cinco dias de processa-mento e de forma on-line. Isto é, o valor do tributo já é devi-damente calculado e disponi-bilizado antes da mercadoria chegar ao posto fiscal na fron-teira do estado.

“Este é mais um caso de sucesso na parceria entre o Governo e a Universidade, atra-vés do fomento à pesquisa e ao desenvolvimento, dando prio-ridade às soluções dos nossos pesquisadores em Alagoas”, avalia o professor Fábio Guedes Gomes, diretor-presidente da Fapeal.

De acordo com a Sefaz, num levantamento realizado em 2020, com o uso parcial do sistema, identificou-se uma diferença média de 30% entre o valor devido e valor pago,

redundando em uma eficácia acima do esperado.

“Antes, quem fazia isso eram os fiscais nos postos interesta-duais, logo, não conseguiam calcular nem 1% das notas. Com o sistema, calculamos 100% das notas [cerca de 20 mil por dia], e os fiscais autuam os caminhões que apresentam divergências entre o declarado e o calculado pelo sistema”, explicou o profes-sor André Aquino, coordenador do projeto, em reportagem da Ufal.

SOLUÇÃO

De acordo com as neces-sidades e diretrizes da Sefaz, utilizando a expertise dos pesquisadores formados pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o sistema CALT consiste numa solução apli-cada ao problema de cálculo automático de tributos (CALT), desenvolvida no Laboratório de Computação Científica e

Análise Numérica (LaCCAN/ Ufal).

O projeto teve início em 2017, sendo coordenado pelo professor André Lins de Aquino, doutor em Ciência da Computação. Nos quatro anos em que foi realizado, contou com a participação de 32 pesquisadores, entre professo-res, técnicos e estudantes.

Para realizar o processa-mento, o Calt faz uso de técnicas de agrupamento e classificação e, assim, aprende os padrões de tributação em notas fiscais previamente calculadas para fornecer um modelo capaz de predizer a tributação de um produto.

PERSPECTIVA

A solução já se encontra depositada no Instituto Nacio-nal de Propriedade Intelectual (INPI). Após a conclusão do projeto, foi natural o surgi-mento de uma spin-off: a

empresa Toth-Intelligence. Ele considera os gover-nos “o maior laboratório que a gente possa ter para fazer experimentação, validação e proposição de novas soluções. O Governo do Estado tem todas as informações e, nesse caso, esses problemas que são leva-dos para a universidade, que são problemas que as empre-sas não conseguem resolver, a gente tem condições de resol-ver, gerando conhecimento, formando alunos”.

Em julho, o artigo Calt: Uma Ferramenta Automática para Cobrança do ICMS em Opera-ções Interestaduais levou o prêmio de melhor produção no “Workshop de Computação Aplicada em Governo Eletrô-nico”, da Sociedade Brasileira de Computação. Os autores, todos ligados ao LaCCAN, são André Aquino, Anthony Jatobá, Ivan Martin, Douglas Moura e Heitor Ramos.

Parceria aumenta arrecadação

do ICMS em R$ 315 milhões

PROJETO

financiado pela Fapeal e Sefaz, gerou solução ao aplicar inteligência artificial para evitar prejuízos tributários

Uma investigação da Delegacia do Pilar levou os policiais civis a encontrarem uma plantação doméstica com alguns pés de maconha em uma residência no bairro Pernambuco Novo, que fica na cidade da região metropo-litana. A droga era cultivada em estufas artesanais para crescerem mais rápido e com melhor qualidade por um servidor público de 31 anos.

“A engenhosidade das estufas e o cuidado no cultivo da droga chamou a atenção dos policiais. O plantador usava adubos, lâmpadas, tudo para garantir um bom cultivo”, revelou o delegado do Pilar, Sidney Tenório, destacando que os policiais chegaram até o imóvel após alguns dias de investigação.

Ao ser interrogado na Delegacia do Pilar o servidor público afirmou que pesqui-sou bastante para fazer as estufas artesanais e cultivar as plantas. “Eu já cheguei a ser confundido pela polí-cia como suposto traficante ao ser flagrado em bocas de fumo. Por isso, decidi

plan-tar minha própria maconha e pesquisei para isso. Preferi o risco de ser preso como usuá-rio a ser preso ou até morto numa biqueira”, alegou.

Segundo o delegado, como a plantação era domés-tica e não havia indícios de que o servidor comerciali-zava a maconha plantada foi feito um termo circunstan-ciado de ocorrência (TCO) por porte para consumo próprio de droga e o homem vai responder ao processo em liberdade.

Já a plantação será enca-minhada para a perícia e posteriormente destruída.

ESTUFA ARTESANAL

PC flagra plantação

de maconha no Pilar

Bia Alexandrino Repórter

Com o avanço da campa-nha de vacinação contra o novo coronavírus, o Estado de Alagoas atingiu a marca das 2.007.835 de doses aplicadas, com isso as faixas etárias vêm diminuindo cada vez mais. Desse número, mais de um 1,4 milhão de alagoanos tomaram a primeira dose e mais de 590 mil tomaram as duas doses ou tomaram a vacina de dose única.

Vale lembrar que, de acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), alguns grupos já têm porcentagem expressiva de pessoas com o esquema vacinal completo, como é o caso dos trabalhadores da saúde (93,89%) e pessoas com 60 anos ou mais (89,9%).

Contando com todas as faixas etárias, Alagoas aplicou as duas doses da vacina em 24,9% dos alagoanos. Quando esse número chegar a 30% vai significar que uma a cada três pessoas já vai estar com o esquema vacinal completo.

O secretário de Estado da Saúde (Sesau), Alexandre Ayres, espera vacinar todas as pessoas com mais de 18 anos até outubro. “Estamos nos apro-ximando da meta de vacinar todos os adultos com a primeira dose até outubro. Não deixe de se vacinar. Vacinas salvam vidas! Faça a sua parte!”, afir-mou Alexandre em suas redes sociais.

BALANÇO

Até agora Alagoas rece-beu do Ministério da Saúde 2.707.560 doses das vacinas CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen. No total, o Programa Nacional de

Imuni-zação (PNI) em Alagoas, órgão vinculado à Sesau, já distribuiu 2.339.431 doses de vacinas para os 102 municípios.

Desde o início da Campa-nha Estadual de Vacinação em Alagoas, em 19 de janeiro deste ano, foram aplicadas 2.007.835 doses. Deste total, 1.414.806 pessoas tomaram a primeira dose (D1) e 593.029 já foram imunizadas com a segunda dose (D2) e dose única (DU).

E para que a luta contra a Covid-19 seja mais efetiva é preciso continuar atento aos cuidados no combate ao vírus, inclusive para evitar a prolife-ração de novas variantes. Por isso, não esqueça:- Use máscara ao sair de casa;- Respeite os protocolos de distanciamento social;- Lave suas mãos com frequência. Use sabão e água ou álcool em gel;- Evite tocar os olhos, nariz ou boca;- Cubra nariz e boca com o braço dobrado ou um lenço ao tossir ou expirar;- Fique em casa se você se sentir indisposto;- Procure atendimento médico se tiver febre, tosse e dificuldade para respirar.

ALAGOAS REGISTRA...

...Mais de dois milhões

de vacinas aplicadas

Carla Cleto

Ascom PC

Já são 2.007.835 de doses aplicadas

Casa com estufa é de um servidor

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O DIA DIGITAL l 10 de agosto I 2021

BRASIL

redação 82 3023.2092

e-mail redacao@odia-al.com.br

Assessores de Jair admitem

que desfile foi ‘para intimidar’

IDEIA

de fazer um desfile de tanques na Esplanada dos Ministérios foi para intimidar os poderes Legislativo e Judiciário

Mesmo que o governo negue qualquer possibili-dade de impor restrições no consumo de energia, o discurso não afasta a preo-cupação dos empresários em relação à crise hídrica e as condições de forneci-mento nos próximos meses. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 62% dos empresários consultados acreditam que é provável ou certo que haverá um racio-namento de energia neste ano devido à grave situação dos reservatórios. Desses, 7% dizem ter certeza que será necessário impor esse tipo de medida.

Publicamente, o minis-tro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, sempre descarta que o governo trabalhe com a possibilidade de um racionamento de ener-gia, como aconteceu 20 anos atrás.

Diante da gravidade da crise hídrica, o governo chegou a elaborar uma medida provisória que abria

caminho para um programa de “racionalização compul-sória”, conforme mostrou o Broadcast, sistema de notí-cias em tempo real do Grupo Estado. O trecho, no entanto, foi retirado após repercussão negativa da demanda. Para especialistas, o governo trata a crise hídrica da mesma forma que a sanitária, com negacionismo.

Os dados apontam que 28% dos empresários acre-ditam que provavelmente a medida não será adotada e apenas 3% descartam completamente a possibili-dade.

“Existe um risco real que a gente corre de possível racio-namento, então acho que todos têm essa preocupa-ção, mas não é uma certeza. O governo já vem tomando algumas medidas importan-tes e o setor elétrico é mais robusto do que era em 2001 (quando o governo decre-tou racionamento de ener-gia)”, afirmou o especialista em energia da CNI, Roberto Wagner Pereira.

S e g u n d o e l e , s i m u -lações apontam que, se todas as medidas que vêm sendo implementadas pelo governo derem certo, o risco de racionamento ficará no patamar que o setor elétrico já trabalha normalmente. Mas isso também depende de como será a situação no próximo período de chuvas. Se as chuvas ficarem abaixo da média novamente, o problema será ainda pior em 2022. “O principal problema, se por acaso vier a aconte-cer um racionamento, é que afeta diretamente a produti-vidade. Se você tem que limi-tar o uso de energia, diminui ou afeta a produção, em um momento que a Indústria está começando a aumentar a recuperar as perdas que tivemos durante o período da pandemia. Isso afeta dire-tamente a recuperação da Indústria”, explicou.

PREÇO DA ENERGIA

Segundo dados da CNI, nove entre cada dez empre-sários consultados se

preo-cupam com a crise hídrica, sendo que as maiores preo-cupações são o aumento do custo da energia, apontado por 83%, o racionamento (63%) e a possibilidade de instabilidade ou interrup-ções no fornecimento de energia (61%). Praticamente todos os empresários consultados acreditam que o custo da energia vai aumentar nos próximos meses. Dos 98% que têm essa opinião, 47% acham que aumentará muito, 37% dizem que aumentará moderadamente e 14% acre-ditam que aumentará pouco. O temor com o valor da energia nos próximos meses está diretamente ligado à competitividade. Em média, 52% dos empresários acredi-tam que haverá uma redução na competitividade de suas empresas, sendo que 39% dizem que isso acontecerá provavelmente, enquanto 13% afirmam ter certeza. A preocupação maior é presente nos setores em que a energia representa uma

parcela maior dos custos totais das empresas, e entre os empresários que acre-ditam que haverá raciona-mento ou auraciona-mento grande no custo com energia.

Empresários também manifestaram temor com o potencial da crise hídrica e energética de frear o cresci-mento da economia e com a possibilidade de raciona-mento, aumento ou instabi-lidade no fornecimento de água, principalmente nas regiões que enfrentam a seca.

De acordo com a CNI, o impacto da crise hídrica sobre o uso de água é limitado regionalmente. “O uso da água no processo produtivo não atinge todos os setores industriais da mesma forma; há setores que não utilizam água em seu processo produ-tivo e outros nos quais o uso da água é relevante.”

A CNI ouviu 572 empre-sas, sendo 145 de pequeno porte, 200 médias e 227 gran-des, no período de 25 de junho e 2 de julho.

NOVO APAGÃO?

Seis em cada dez empresários esperam

racionamento de energia, segundo CNI

A

ssessores de Jair Bolso-naro afirma-ram que o desfile de tanques em Brasília (DF) hoje aconte-ceu para intimidar o Judiciá-rio e o Legislativo. De acordo com os auxiliares, a ideia é passar a imagem de que ele conta com o apoio das Forças Armadas num momento em que ataca o Judiciário. A informação foi publicada pelo blog do Valdo Cruz. Segundo a coluna, militares da ativa avaliaram que, se o evento foi uma tentativa de fazer uma demonstração de força, mostrou a fraqueza do governo em um contexto de alta na reprovação.

Aliados de Bolsonaro discu-tiram a possibilidade de levar até ele o pedido para o cance-lamento do evento, o que não aconteceu. Ele acompanhou o desfile na manhã desta terça e estava sem máscara de proteção

contra o coronavírus. Chefes de outros poderes não comparece-ram ao evento, refletindo o isola-mento político de Bolsonaro.

O desfile aconteceu no mesmo dia em que o Congresso vota a PEC do Voto Impresso.

Na CPI da Covid, parla-mentares repudiaram a inicia-tiva do governo. De acordo com o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, o evento foi uma “cena patética”.

“Mostra apenas uma ameaça de um fraco que sabe que perdeu”, afirmou o pessedista na sessão.

Segundo o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) “retroce-der àqueles tempos (de Dita-dura Militar -1964-85), tanques

rodeando o Supremo Tribunal Federal é absolutamente um terror”. “É como se fosse um filme de terror. Isso se agrava porque não é um fato isolado”, afirmou o tucano em discurso na CPI.

Outras lideranças como o ex-presidente Lula criticaram o desfile. O petista disse que Bolsonaro usa as Forças Arma-das como se fosse um “objeto particular” dele.

O governador do Mara-nhão, Flávio Dino (PSB), criticou a iniciativa de entre-gar um convite para Bolso-naro comparecer no dia 16 de agosto ao Campo de Instrução de Formosa (CIF), em Goiás, onde é feito anualmente, desde 1988, um grande treina-mento da Marinha, a chamada Operação Formosa. É a “entrega de correspondência mais cara da história”, disse o chefe do executivo mara-nhense no Twitter.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O DIA DIGITAL l 10 de agosto I 2021

ESPECIAL

redação 82 3023.2092

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Isis Correia Repórter

O

paredão do e m i s s á r i o submarino da BRK Ambiental em Maceió foi transformado em uma grande galeria de arte ao ar livre pelo talento de seis artistas alagoanos – Didi Magalhães, Heway Verçosa, Joe Santos, Lívia Maya, Pedro Lucena e Yara Pão. Ao todo, mais de 400 metros de muro serviram para expressar o tema “Sane-amento e Meio Ambiente”, de uma forma criativa e autêntica, valorizando a cultura, os artis-tas locais e as belezas naturais do estado, além de sensibilizar a sociedade para o tema.

O projeto, que chama a atenção de quem passa pela região, porta de entrada e saída ao sul da capital alago-ana, é uma iniciativa da BRK Ambiental, concessionária responsável pelos serviços de água e esgotamento sanitário em 13 municípios da Região Metropolitana de Maceió.

Por meio da arte, cada artista pode expressar o impacto dos serviços de sane-amento para a sociedade e o meio ambiente, com painéis de cerca de 50 metros e total liber-dade para o processo criativo.

Com 26 anos e há oito se expressando por meio da arte urbana, Yara Pão foi a respon-sável pelo painel que traz a mãe natureza como mote prin-cipal na relação água e meio ambiente. Ela explica que seu

processo criativo começou com a pesquisa sobre a etimo-logia da palavra ‘natureza’ e, a partir daí, foi introduzindo outros aspectos envolvidos nessa relação e unindo àquilo que já é marca nas suas cria-ções - o rosto feminino.

“O insight é o que real-mente é mais difícil, que toma mais tempo e se torna mais complexo do que a própria pintura em si. Optei em repre-sentar as figuras femininas pelo fato de a mulher ser um símbolo atemporal relacio-nado à natureza, à fertilidade. A própria etimologia da palavra ‘natureza’ significa

nascimento e este aspecto já foi fortemente trabalhado em outras épocas, como na idade média. Incluí três figuras para representar três elementos: um aquático, um terrestre e um no ar. Uma delas é negra porque também trouxe a questão da inclusão, aproxi-mando a natureza do que é humano. Você pode perceber que no painel elas estão obser-vando pontos diferentes. A primeira olha para cima, a do meio para frente e a última para baixo, simbolizando essa atenção para a natureza, esse giro no olhar que devemos ter. Foi um projeto incrível”,

explicou Yara.

Segundo ela, o período chuvoso foi um desafio a mais para os artistas. Por vezes, eles pintavam e, ao cair a chuva, viam o trabalho se desman-char, mas sem dúvidas sabiam da importância da arte para impactar a sociedade com um tema tão delicado e complexo.

“Quando a gente fala de meio ambiente não é só a rela-ção com a natureza e quando a gente fala de cidade não é só sobre prédios. O conforto também é visual e olhar esse muro, que é talvez o maior muro de extensão na entrada da cidade, já vai impactar

as pessoas. Porém, este é um trabalho em conjunto. As pinturas foram voltadas para a contemplação. O ato de chamar atenção para este espaço já é uma forma de instigar a discussão sobre o respeito ao meio ambiente e a luta pelos nossos direitos, uma forma de sensibilizar quem vive no nosso estado. Já fiz muitas coisas autorais, coleti-vas, comerciais, em comuni-dades, mas como a proposta desse muro foi a primeira vez”, complementou a artista, que é formada em design pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Artistas transformam muro

em galeria de arte ao ar livre

INTERVENÇÃO ARTÍSTICA

está exposta no emissário submarino da BRK, na Avenida Assis Chateaubriand

Pela sua trajetória profissio-nal com a arte, Didi Magalhães foi convidada pelo idealiza-dor do projeto, Felipe Guima-rães, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da BRK Ambiental, para fazer a cura-doria.

“A partir do convite, come-cei a mapear artistas urbanos que dialogavam com a proposta do projeto da BRK. Também segui uma linha em busca de um equilíbrio nos estilos de cada um deles. Escolher cinco, dentre tantos outros talentos que temos no estado, para pintar quase meio quilômetro de parede, além de me colo-car neste trabalho, foi o grande desafio. Aqui na capital, ainda não existia uma obra aberta ao

público tão grande e impac-tante. Esse pioneirismo, aliado à proposta de revitalização, torna esse projeto da BRK relevante e necessário”, destacou Didi.

Para a artista, a galeria é um grande convite ao despertar da consciência e à apreciação da arte local como um respiro. “Enquanto pintava, percebi uma grande curiosidade dos passantes e dos moradores. Eu via as pessoas inspiradas e felizes ao apreciar o que estava sendo construído. Também já foi possível ver uma mudança de comportamento da popu-lação, porque o lixo que era sempre descartado em alguns pontos, anteriormente, já não vemos mais. Agora, o espaço tem sido utilizado de outra

forma. As pessoas caminham, fotografam e ocupam o local com respeito e afeto. Um local que também é delas”, destacou.

Em sua obra, o ponto central do desenho é o olho, pintado em diversos tons com raios nas cores da água e da terra, simbo-lizando a ideia de que a partir de agora todos estão convidados a se manter atentos, como uma forma de cuidado coletivo.

“A inclusão dos elementos orgânicos sobrepostos vem da ideia de que tudo que é cuidado floresce, em suas várias formas. Assim, o objetivo é convo-car cada um dos passantes a desenvolver esse olhar mais responsável, consciente e trans-formador, afinal, cada um tem sua parcela de responsabilidade

com a preservação, o cuidado e o amor com o entorno. Esta rela-ção precisa acontecer de uma maneira leve e afetuosa. É como se fosse, de fato, um convite e não uma imposição, o que torna esse processo prazeroso, fluido e capaz de gerar frutos perma-nentes”, avaliou a curadora do projeto. Para o gerente de Comunicação e Sustentabili-dade da BRK Ambiental, Felipe Guimarães, a cultura pode ser uma ferramenta de transfor-mação na atuação da empresa.

“O emissário submarino, operado pela BRK desde 1º de julho, é um marco na paisagem urbana da nossa capital. No entanto, apesar de estar na beira da praia, sempre foi algo muito distante da população. Levar

arte para o muro de uma base operacional como essa faz com que a sociedade ressignifique esse espaço, entenda a impor-tância desse sistema e reflita sobre como o saneamento é vital para o meio ambiente como um todo”, explica Felipe.

A pintura no muro do emissário submarino da BRK é apenas uma parte de todo o processo de reforma e moder-nização pela qual a base opera-cional irá passar nos próximos anos. O sistema, inclusive, é peça fundamental para a consolidação da meta da BRK de saltar de 27% para 90% da população da Região Metro-politana de Maceió atendida por esgotamento sanitário nos próximos oito anos.

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SAÚDE

redação 82 3023.2092

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Câncer de cabeça e pescoço

são os mais comuns no país

C

onsiderado o quinto tipo d e t u m o r mais comum no Brasil e o nono no mundo, o câncer de cabeça e pescoço é respon-sável por cerca de 10 mil mortes a cada ano segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP).

Assintomático em estágios iniciais, a falta de informação ainda é um entrave para o diag-nóstico precoce que, segundo o médico Amauri Clemente, cirurgião do Sistema Hapvida Maceió, amplia consideravel-mente as chances de cura.

ENTENDENDO O CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

Dos cânceres da cabeça e pescoço o carcinoma epider-móide é o mais prevalente e de maior morbimortalidade, surgem em sua maioria em áreas de mucosa como cavi-dade oral, órgãos como laringe, faringe, seios paranasais,

cavi-dade nasal . “O consumo de fumo e álcool são fatores de risco para a doença, além da infecção por HPV ou Papilo-mavírus Humano”, explica o especialista.

De acordo com o Dr. Amauri, o câncer de cabeça e pescoço é mais prevalente em homens, após os 45 anos de idade, mas também pode acometer mulheres. Neste caso, os tumores geralmente apare-cem na glândula tireoide.

ATENÇÃO ESPECIAL PARA FERIDAS QUE NÃO CICATRIZAM

No Brasil, 70% dos pacien-tes apresentam estágio avan-çado da doença. “Isso ocorre porque o câncer de cabeça e pescoço pode ser confundido com uma série de enfermida-des comuns que são negligen-ciadas ou dado pouca atenção. Feridas de difícil cicatrização na boca ou na garganta, dores de garganta, dificuldade para deglutição, sangramentos e gengivites associadas ou não

a dor à higiene oral, rouqui-dão além de nodulações cervicais podem ser sinais desta neoplasia”.

“Por isso, chamo atenção para a necessidade de consultar um profissional especializado para investigar feridas na boca, lábios ou na cavidade nasal que não cicatrizam, bem como tratar infecções”, complementa o médico.

Além desses cuidados, também é importante realizar exames periódicos em casos onde há histórico familiar da doença.

TRATAMENTO

O cirurgião do Sistema Hapvida Maceió explica que a primeira opção de trata-mento para o câncer de cabeça e pescoço é a cirurgia. “A radioterapia e a quimioterapia também podem ser necessárias e dependem da possibilidade de remoção completa da lesão e localização do tumor”, finaliza o médico.

DOENÇA É RESPONSÁVEL

por cerca de 10 mil mortes a cada ano e pode ser confundida com a gripe ou faringite

Confira como prevenir o câncer

de cabeça e pescoço

• Mantenha a higiene bucal em dia;

• Pratique atividades físicas regulares e uma alimentação balanceada; • Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e abandone o cigarro.

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Dr. Amauri: “O consumo de fumo e álcool são fatores de risco para a doença”

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paredão do e m i s s á r i o submarino da BRK Ambiental em Maceió foi transformado em uma grande galeria de arte ao ar livre pelo talento de seis artistas alagoanos – Didi Magalhães, Heway Verçosa, Joe Santos, Lívia Maya, Pedro Lucena e Yara Pão. Ao todo, mais de 400 metros de muro serviram para expressar o tema “Sane-amento e Meio Ambiente”, de uma forma criativa e autêntica, valorizando a cultura, os artis-tas locais e as belezas naturais do estado, além de sensibilizar a sociedade para o tema.

O projeto, que chama a atenção de quem passa pela região, porta de entrada e saída ao sul da capital alago-ana, é uma iniciativa da BRK Ambiental, concessionária responsável pelos serviços de água e esgotamento sanitário em 13 municípios da Região Metropolitana de Maceió.

Por meio da arte, cada artista pode expressar o impacto dos serviços de sane-amento para a sociedade e o meio ambiente, com painéis de cerca de 50 metros e total liber-dade para o processo criativo.

Com 26 anos e há oito se expressando por meio da arte urbana, Yara Pão foi a respon-sável pelo painel que traz a mãe natureza como mote prin-cipal na relação água e meio ambiente. Ela explica que seu

processo criativo começou com a pesquisa sobre a etimo-logia da palavra ‘natureza’ e, a partir daí, foi introduzindo outros aspectos envolvidos nessa relação e unindo àquilo que já é marca nas suas cria-ções - o rosto feminino.

“O insight é o que real-mente é mais difícil, que toma mais tempo e se torna mais complexo do que a própria pintura em si. Optei em repre-sentar as figuras femininas pelo fato de a mulher ser um símbolo atemporal relacio-nado à natureza, à fertilidade. A própria etimologia da palavra ‘natureza’ significa

nascimento e este aspecto já foi fortemente trabalhado em outras épocas, como na idade média. Incluí três figuras para representar três elementos: um aquático, um terrestre e um no ar. Uma delas é negra porque também trouxe a questão da inclusão, aproxi-mando a natureza do que é humano. Você pode perceber que no painel elas estão obser-vando pontos diferentes. A primeira olha para cima, a do meio para frente e a última para baixo, simbolizando essa atenção para a natureza, esse giro no olhar que devemos ter. Foi um projeto incrível”,

explicou Yara.

Segundo ela, o período chuvoso foi um desafio a mais para os artistas. Por vezes, eles pintavam e, ao cair a chuva, viam o trabalho se desman-char, mas sem dúvidas sabiam da importância da arte para impactar a sociedade com um tema tão delicado e complexo.

“Quando a gente fala de meio ambiente não é só a rela-ção com a natureza e quando a gente fala de cidade não é só sobre prédios. O conforto também é visual e olhar esse muro, que é talvez o maior muro de extensão na entrada da cidade, já vai impactar

as pessoas. Porém, este é um trabalho em conjunto. As pinturas foram voltadas para a contemplação. O ato de chamar atenção para este espaço já é uma forma de instigar a discussão sobre o respeito ao meio ambiente e a luta pelos nossos direitos, uma forma de sensibilizar quem vive no nosso estado. Já fiz muitas coisas autorais, coleti-vas, comerciais, em comuni-dades, mas como a proposta desse muro foi a primeira vez”, complementou a artista, que é formada em design pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Artistas transformam muro

em galeria de arte ao ar livre

INTERVENÇÃO ARTÍSTICA

está exposta no emissário submarino da BRK, na Avenida Assis Chateaubriand

Pela sua trajetória profissio-nal com a arte, Didi Magalhães foi convidada pelo idealiza-dor do projeto, Felipe Guima-rães, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da BRK Ambiental, para fazer a cura-doria.

“A partir do convite, come-cei a mapear artistas urbanos que dialogavam com a proposta do projeto da BRK. Também segui uma linha em busca de um equilíbrio nos estilos de cada um deles. Escolher cinco, dentre tantos outros talentos que temos no estado, para pintar quase meio quilômetro de parede, além de me colo-car neste trabalho, foi o grande desafio. Aqui na capital, ainda não existia uma obra aberta ao

público tão grande e impac-tante. Esse pioneirismo, aliado à proposta de revitalização, torna esse projeto da BRK relevante e necessário”, destacou Didi.

Para a artista, a galeria é um grande convite ao despertar da consciência e à apreciação da arte local como um respiro. “Enquanto pintava, percebi uma grande curiosidade dos passantes e dos moradores. Eu via as pessoas inspiradas e felizes ao apreciar o que estava sendo construído. Também já foi possível ver uma mudança de comportamento da popu-lação, porque o lixo que era sempre descartado em alguns pontos, anteriormente, já não vemos mais. Agora, o espaço tem sido utilizado de outra

forma. As pessoas caminham, fotografam e ocupam o local com respeito e afeto. Um local que também é delas”, destacou.

Em sua obra, o ponto central do desenho é o olho, pintado em diversos tons com raios nas cores da água e da terra, simbo-lizando a ideia de que a partir de agora todos estão convidados a se manter atentos, como uma forma de cuidado coletivo.

“A inclusão dos elementos orgânicos sobrepostos vem da ideia de que tudo que é cuidado floresce, em suas várias formas. Assim, o objetivo é convo-car cada um dos passantes a desenvolver esse olhar mais responsável, consciente e trans-formador, afinal, cada um tem sua parcela de responsabilidade

com a preservação, o cuidado e o amor com o entorno. Esta rela-ção precisa acontecer de uma maneira leve e afetuosa. É como se fosse, de fato, um convite e não uma imposição, o que torna esse processo prazeroso, fluido e capaz de gerar frutos perma-nentes”, avaliou a curadora do projeto. Para o gerente de Comunicação e Sustentabili-dade da BRK Ambiental, Felipe Guimarães, a cultura pode ser uma ferramenta de transfor-mação na atuação da empresa.

“O emissário submarino, operado pela BRK desde 1º de julho, é um marco na paisagem urbana da nossa capital. No entanto, apesar de estar na beira da praia, sempre foi algo muito distante da população. Levar

arte para o muro de uma base operacional como essa faz com que a sociedade ressignifique esse espaço, entenda a impor-tância desse sistema e reflita sobre como o saneamento é vital para o meio ambiente como um todo”, explica Felipe.

A pintura no muro do emissário submarino da BRK é apenas uma parte de todo o processo de reforma e moder-nização pela qual a base opera-cional irá passar nos próximos anos. O sistema, inclusive, é peça fundamental para a consolidação da meta da BRK de saltar de 27% para 90% da população da Região Metro-politana de Maceió atendida por esgotamento sanitário nos próximos oito anos.

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Alberto Antunes ainda está come-morando os grandes momentos vividos na última semana. Na quinta (05) ele protagonizou o lançamento do projeto SOMA em Alagoas, e no sábado comemorou idade nova rodeado de amigos. #Parabéns!

Contribuir com os trabalhos do Insti-tuto Amor 21, Associação de pais e amigos de pessoas com síndrome de Down, ficou mais fácil. Quem quiser doar tampinhas de garrafas PET, pode fazê-lo no posto de coleta que fica na praça de alimentação do Parque Shopping. #Amor21

Bel Alvi está na expectativa para a edição presencial do Workshop Atendimento Mágico que acontece nos dias 17 e 18, no N3Coworking, no Parque Shopping. Será a primeira turma na modalidade presencial nesse início de pós pandemia. #QueVenhamMuitosOutros.

Cinesystem está com uma super promoção para quem pagar nos cartões de créditos ou débito. Ao utilizar essa forma de pagamento o ingresso sai pela metade do preço. Mais uma boa razão para voltar ao escurinho do cinema. #CartãoPagaMeia

Catarina Canales está num misto de muito amor, insegurança, medos e ansiedade. Ela que está no oitavo mês de gestação do seu primeiro filho, vive essa mistura de emoções típicas de quem está prestes a ter sua vida inundada pelo maior amor do mundo. #AmorDeMãe

Para anunciar sua nova fragrância, a Egeo Hit&Beat, o Boticário entrou no mundo do funk, se unindo ao Kondzilla para fazer a maior “revoada” já vista no Brasil. O lançamento conta com a música “Só Lazer”, de Lexa e Kevinho, e um convite para o público aparecer em um clipe extraoficial dos artistas.

Gilka Mafra pegou o maridão e foi sentir frio em clima de romance nas terras do Sul. Entre passeios pelas belas paisagens naturais e imersões da deliciosa gastro-nomia, ela vai recarregando as baterias em merecidas férias. #FériasNoFrio

MUITO A COMEMORAR

EXPOSIÇÃO

AMOR 21

PRESENCIAL

CINEMA POR MENOS

QUASE NA HORA

#REVOADADOEGEO

PASSANDO FRIO

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O DIA DIGITAL l 10 de agosto I 2021

Espalh

redação 82 3023.2092

e-mail redacao@odia-al.com.br

Elzlane Santos

elzlane@espalhai.com

E

xposição “Dulce, um pingo de amor”, que apresenta um pouco da

história, mensagem e exemplo de vida da Santa Dulce dos Pobres,

chega ao Maceió Shopping nesta quarta-feira (11). Inédita em

Alagoas, a exposição assinada pelo pintor e escultor Félix Sampaio, pode

ser vista até 31 de agosto.

Referências

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