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Academic year: 2021

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Vn-tmol-t, com toda a ¦!¦¦ I ¦ i Jt.

porque ella, iâo brevea e

"«-_ voltarão 1 Deoae-ao,

„-er , teça de alegria com que

kfmm* _do brindado,, até a ultima gotta. porque ella Tep,e_t. a

juita recompema de tanta, hora, amarga,

que temo, vivido.

Murica. dança. amor. vinho, delirio, eiplendor, tudo

que cada

-muto

nos trai. como dádiva, precioiai. érta, hora, felizes devemo.

gozal-a. amplamente -Medo. receio>_De

que)

Porque podemot

fcar^cançado. e com dôr de cabeça amanhã )

Que importa I Par. itto

(ãFI_SP|RIN/|

Doit comprimido, «Svitm intttntaaeameirt.

qualquer dír, levantam

as forças e fazem voltar o bem-estar, a energia e o enthusiasma

NAO AFFECTA O CORAÇÃO NEM OS F_Na

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Directores:

Álvaro

Morsyrà

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Mario

Behrixo

Gerente.:

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Osório

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Assignaturas <— Brasil: i anno, 48$; 6 mezes, 25$. — Estrangeiro: 1 anno, 78$, 6 mezçs, 40$%

Ab assignaturas começam sempre no dia 1 do mes em que forem tomadas e serão acceltas annual ou semestralmente. Toda a correspondência, como toda a remessa de dinheiro, (quo pôde «er feita por vale postal ou carta registrada com *mlor declarado), devo ser; dirigida 4 Sociedade Anonyma O MALHO — Rua do Ouvidor, 1«4. Endereço telejpraphlco X

O MALHO — Rio, Telephones: Gerencia: Norte 5402; Eseriptorio: NorU Mis» Annuncios: Norte S1S1. Officlna»: Villa 6247. ..'___„¦*_

Buctursal em S. Paulo dirigida por Gast&o Moreira — Rua Benjamin Constant, 19. — /,'js-r

Tt*\. f*ent. 4Í. Caixa Postal O. ' '-•.,-,

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UM

CONTO

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[) Carnsval de hoje não é nem som-o que fsom-oi som-o primitivsom-o entrudsom-o., Ei iue fez-as delicias dos nossos an-Ja como baptismo aos incautos que Iguedo. Reinava sua alteza o Riso, :t::do andar tudo em polvorosa, tudo n; lar em mar de goso.

M..I apontava o mez folião, já os dois — saias e calças, — agitavam-se m asoanhamento... que parecia que h.i havido troca: — os doidos esta-m na rua e a gente ajuizada na casa

>rates.

-soas e cousas viviam em dansa st-ferada. Os baldes e as seringas, as e os jarros encontravam-se atraz nellas, attestados, cheios, a trans-rc rem de água fria, para ser arre-> Ja como baptismo aos incautos que vam, embora estes levassem cara ft: iujada, cara de poucos amigos, cara t jnro que volta de vicitar a sogra.: E não se podia protestar, tinha de ícntar-se a ducha, caladinho, resi-ado, com risinho — embora amarello, não era um incivil a quem faltava linha e a educação precisa.

Era sabido: quem não podia molhar-que.ficasse de portas a dentro e não t puzesse á inundação da rua.

os limões de cera?

aillo é que era obra perfeita e as-ada. Quando aquellas bolinhas, u maciez de pedra e cheiro suspeito rtiamy — era preciso dar agilidade ao p», do contrario, — si acertava num ir no do nariz, — arriscava-se a ficar

olho para o resto da existência! noite, — quando se regressava ao , o fato vinha encharcado e o peito tr como se escondesse uma ninhada intos, — mas isso nada era, com-i.ío no prazer que se gosara!

quantos episódios, — sérios e co-kos, ***** suecediam a cada canto e a a passo, nesse saudoso tempo que disse adeus para nunca mais voltar? caso do padeiro, — esse por exemplo, mnca chegaria ao ponto em que che-i, si não fosse levado pelo tal brin-sdo.

não sabem como isso se passou, eu, e antes que me esqueça deixo-o ii e vio ver se tenho ou não razão» tousa pa3sou-se pouco mais ou

me-assim:

Antônio José, — não aquelle alegre ítor das musas que tristemente foi

fritado nas grolhas da Inquisição mas outro, de igual nome que, annos atraz, fora estabelecido com salsicha-ria, possuia uma filha que era um Deus nos aceuda, com tanta magreza e tanta

fealdade. /

Pindóca, como poeticamente a tratavam no seio da família,— contava trinta annos, mal contados, e si não fosse o raio da cara e o aspecto do cor-po, podia passar como tem suecedido com outras, de menos peso e mais idade.

Quantas vezes o pae, de catadura som-* bria, em camisa de chita e chinellos de ourelo, dava tratos á imaginação, mono-' logando soturnamente na pequena alço-va que oecupaalço-va:

Ora, como diabo hei de despachar esta rapariga que está ficar com queixo de rabeca e cara de colchete amas-sado? Parece mentira mas não é, tan-tos homens por ahi e ainda nenhum se lembrou de lhe deitar com cubiça o olho... E' preciso dar geito e descobrir o meio; Deus que é tão grande, que até escreve o direito por linhas tortas, pode ser que num momento de bom hu-mor se lembre de lhe enviar o que lhe está a fazer falta... Sim, porque, isto de ficar refugada e ir sem desconto para o canto, é uma vergonha que não deixa de ser espiga...

E cocava o deposito onde guardava as idéas, suspirava e, resmungando, re-matava:

Casamento e mortalha no céo se talha, vamos com paciência esperando que o que tem de ser tem muita força.; Emquanto o velho autor dos seus dias ruminava nestes conceitos, a filha, não perdia o tempo. Dengosa e disfarçada, com ar de ingênua, andava a deitar do-curas da janella para baixo. E as suas miradas iam parar no visinho do pão; aquelle que se. estabelecera ali, frontei-ra á casa.

O barco ia n'agua, navegando em mar tranquillo, dando esperanças de abicar em porto seguro.

A visinhança abelhuda como vi-sinhança que se presa, — alvoroçada, já andava a agitar as línguas em com-mentarios que pareciam bonbons re-cheiados com pontas de alfinetes.

Irá desta vez?

O Damião barbeiro piscava 6 olho com ar malicioso psr» o caixeiro da botica:

•vt . íBsta revista contém 68 paginar-)

Que lhe parece, 6 "seu" Elesbâo? Elle tem bom estômago...

...e muita paparrotice; bom é qué pague com a lingua.

O Exequiel coxo, o do botequim, --» que vivia isolado desde que a mulher abalara com o Lampista, — esse espre-gava a callósa mão na outra, revirando

a perna torta:

Faz o Rufino muito bem. Com aquella pôde dormir tranquillo e açor-dar descansado. Companheira deve-se, escolher assim: idade de juizo 4 cara de fazer dar volta...

E o tempo ia rodando, levando com-*. sigo os dias.

Quando o ex-industrial pescou o der-riço, creou alma novo como veterany em batidas de amor, as esperanças crês-ceram vendo que as bichas — pegavam., Uma noite parafusou, ruminou, é pela manhã, quando sacudiu com as pernas p'ra fora do leito, deixou-se absorver em scismares de calculista fi-nanceiro:

O negocio, virado por todos os lados, é supimpa. Pão é abençoado, — dá substancia a quem come e dinheiro! a quem o faz. E quando a ambição sobe, desce-se no peso e augmenta-se no preço. Si o povo grita, deixal-o gritar, sem elle não passa... e vae com-prando e o lucro

ficando.-E depois da pausa em que esteve a metter os botões nas casas para lhe tf4 gurar as calças:

E vamos lá: não é só do interesse! pecuniário que se trata, trata-se do ho-mem, do marido que se faz preciso. E este é de primeira, tem cabeça e fregue-zia. Vae a galope; está ali, está a deitar cartas como senhor absoluto doi quarteirão inteiro... Assim não me en-tortem os cálculos nem me ponham a' igrejinha abaixo... E' preciso tento ç. disfarce, austucia e manha para o se*<; guiar com geito. Vou preparar o queijo., para pôr na ratoeira, mas de fôrma que! c rato não venha cheirar a isca e pôr-sej

a andar...

E firmado nesta resolução aceudiu $SÈ chamado do almoço. Sentou-se á cabe'-.1 ceira da mesa e começou a entrar noi guisadinho com batatas, mastigando com as gengivas, pela falta de dentes. Pelai sua adiposa physionomia, espalhava-sej um riso prazenteiro, bem humorado.; desses que levam água no bicot

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"Hãv.

(4)

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à filha, que tinha tanto dé feia como dé finória, —• logo J>ercebeu que os mouros estavam a escalar a costa...

O' papae, o senhor

passou a noite bem e teve ale-gres sonhos, não é verdade?

O sorriso, agora engordurado, continuava com mais sa-tis ração.

»— Por cue perguntas isso? • -— Estou a ver no seu semblante jovial...

Lisonjeado, largou o copo do verde que e\gotara e en-carou-a de fiente:

Ponhamos de parte os rodeios que de nada servem e vamos direito ao ponto. Sabes que não deixo fazer-me ni-nho atraz da orelha e não gosto que me ponfcam pedra no sapato. Portanto, cartas na mesa e jogo franco: — gostas do Rufino?

Esta descarga á queima roupa fez com que a filha bai-xasse a fronte e ficasse parecida, na còr, com os rabanetes que estava a trincar.

Nio te faças sonsa. Larga

a "acanhação" e desem-batuca sem receio. Isto sendo para bom fim, não é peccado, antes oelo contrario. Desde que o mundo é mundo, — e olha que ja o é hc muito, — que se usa sem va-lar o mesmo prato com .1 mesma petisqueira, que faz estalar a lingua com igual prazer. A questão é estarem de accordo quanto ao pa-Jadar; — se vm não mostra appetite, o outro torce logo a cara, com o fastio ás voltas...

Creott alma nova e aos poucos foi despejando tudo: Gosto, sim, senhor.

Gostas? Muito bem. E elle?

i— Tambem gosta. ^ Tambem gosta? Optimamente.

E como é que sabesf Como e que vocês se entendem? E'

por gaifofias ou letra jianuscnpta ?

iu ~~ N,cni, por uma nem P°r outra- Tenh° l'do nos seus olhares de fogo.

Sim, ser hor! Pois menina, uma vez que ha fogo. não ha tempo a perder. E' preciso calmar o incêndio e isto sem moleza e sem demora. Nada de bisonhices, que os maridos andam esquives e pela hora da morte. B« me encarrego de sacudir o esguicho,. _ nao para apagar a fogueira. _ mas para evitar que ha,a desastre... e isto já e quanto antes Vocês estão afinadas, promptas e nâo precisam maioridade' Casamento demorado dá para reflectir e acaba por desman-chado. Isto ceve ser dito e feito e feito assim: Gosta ou nao.-' Si gosta, p ra frente e vamos endireitar o que está torto

Depoz o talher, levantou-se, bateu na pança, pigarreou cusp.u e entrou no quarto. Envergou a sobrecasaci compri-Sn!

Solem"e'

,encaix°u o chapéo de grande cano e pouco pello e nesta elegância de luxo, derreado de peso e de suor sahiu grave e teso. deixando a filha alvoroçada como se es-SSSJÍ W passarinho verde fazendo no bico o ramo da Quando firmou o direito na padaria, estava o oro-pnetano na faina costumeira. P

Dezembro suffocava com o seu calor de fornalha. Rufino que suava p^lo topete acima e

pescoço abaixo, dispunha-se ¦ mudar de roupa, quando sentiu atraz de si um voieiro ca! paz de etisurdecer um sino. vo.eiro ca-«,„;.7h0h! Senhor ,Antonio! — disse, voltandose rápido -muita honra em vel-o nesta casa. Sente-se, faça favor

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ÍTS-Í m*ÍTmmmÍ\^TfíSi

s^ O rapaz fez uma cortezia:

áL-^J^ÜP*- e veiados, feitos com capricho e arte, são blles. Desafio a quem os fizer melhor.

Vn.r"/;"1' lá quant0 a isso' nü0 se discute; é a verdade. Você é trigo sem joio, um homem perfeito e ás direitas f*lao lhe vejo nada que seja canhoto. 8'

. Rufino, muito -afogueado, contentou-se etn

sorrir com

modéstia. ¦»««« cum

— O que admira é que, tendo dedo para tanta cousa ainda o nao tivesse para encontrar a costella que lhe falta' D homem acompanhado é outra cousi, sempre tem onde se encoste...

*— Qual! Quem é que me quer?

i— Quem? Ora essa... conheço eu... *— Prompto, não precisa mais nada?

£< Por emquanto, só! Mas como lhe dizia..., E o Rufino, desviando:

-?— Que dia o de hoje. Está de rachar.

Bt_- £* Está Quentinho, está. E* natural: no verão, o frio levanta o capus e mette-se nas encolhas. Mas como ia di-Jendo.,, -\

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E as moscas? E' um inferno. Ha momentos em que nem se pôde parar.

E' da praia, que fica perto. Mas como ia...

Uma cuca e dois porretes, — pediu um freguez ea» trando e atirando com a nota para cima do balcão.

Com licença, senhor Antônio.

Sem mais aquella, não ce constranja.

Começou impaciente a passeiar, a bufar com a bocea e a tocar tambor com os dedos sobre o alentado ventre.

Rufino serviu o freguez, demorou de propósito o troco, e quando voltou, — vendo que o outro não se despachava, — com desembaraço foi-lhe atirando á queima roupa:

Meu visinho, como o senhor não é de cerimonias, hl de permittir que vá mudar a camisa que está a esfriar-me c corpo, sim?

Pois rão, vá e não facilite. Olhe que a doença é o peior inimigo que ha para a saúde. Com vagar conversare-mos. Até mair ver...

Sahiu, majestoso, firme, marchando imperturbável, a rosnar para o interior:

Não espantemos I caça. Si não foi hoje, não faz mal, irá em oceasião mais própria.

E o outro, do mostrador, com ar finório, a sacudir o braço num gesto muito conhecido e patriótico:

Pois sim, meu amor, espera lá que talvez te escre-va... Para ca vens de auto fechado, mas voltas em carrinho de mao. Para aer o pae dos teus netos

é preciso primeiro saber se o volume do dote compensa o peso do sacrifício!

E desde essa hora, o esperto padeiro, quebrou as vasas, fugindo o mais que podia de ficar a sós com o creador da-quella que na terra realisava o ideal da mulher feia.

(5)

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inteiro a oujo theor axhiblremoa. Na maama casa, esta & venda por lew mil réis, o importante Uvro illustrado do DR. J. LAWcBBNCai Hypnotismo Afortunante.

O pedido deva vir dentro do mesmo snveloppc da dinheiro sm vala postal ou reglatro de valor declarado.

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Logar o Estado ¦*¦*•> sai "***» **

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Chegou o entrudo e o desse anno foi de espavento. Pelas ruas viam-se grupos de mulheres, — com o sangue injectado eni phrenetico enthusiasmo, — a correrem, a segurarem os ho.rens afim de leval-os ao banho. O banho era sabido: — un* tanque na área ou um banheiro no corredor, — repre-sentavam as armas para a victoria levar o prazer ao máximo. Não havia appellação nem aggravo: no meio da galhofa e de uma balburdia que nem Satanaz se entendia, lá ia o pa-ciente refrescar a lombada, — com vontade ou sem ella. Por mais esforços que empregasse, não podia desvencilhar-se das macias mãos, que o seguravam, prendiam, puxando-o como si o cuizessem levar ao sacrifício de esfolal-o vivo. O que fa-zia, — única compensação, era aproveitar o momento, agarrando-se ao que ficava mais a geito. a fingir que estava a apertar um redondinho braço de carnadura solida, é por-que não por-queria molhar a roupa por-que estava enxuta nem lavar o corpo que se achava limpo. A isso tambem ninguém liga-ví, ninguém fr.zia caso. Era tudo troça, tudo pândega — a lib-rdade era dilatada e ampla.

Na casa do antigo negociante, senhoras e senhoritas, de todas as idades e feitios, faziam a cousa render, em ruidoso barulho de animada gritaria.

O visinho rodeado por um magote de pândegos, — com pulso firme, — exercitava-se com limões, que cruzavam o ar e iam esborrachar-se, — ora na parede, ora em Pindóca e suas aluadas.

A peleja era cerrada, as hostilidades sem tréguas. Não afrouxava, — nem de cá para lá nem de lá para cá.

De repente, houve suspensão temporária. Das janellas sv.miram-se as cabeças que as adornavam. Parecia que o inimigo, rendido, pedia repouso e paz.

Calmado o tiroteio, ' a mocidade em grande risota e o.nmentarios barulhentos, voltava á padaria, quando brus-camente, sem ser esperado, — como tufão que rebenta, irrompeu de surpreza pela porta, a legião de saias, deixando ficar tudo, — padeiro e companhia, bolachas e pão sovado, a pingarem, como se fossem beirai de telhado em dia de cliuva grossa!

Feito isto, com rapidez pasmosa, deram volta, regressan-do em accelerada corrida, danregressan-do semelhanças a banregressan-do de gal-linhas esfomeadas que voam ao logar onde deitaram o milho.

A ellas, — gritava o homem das roscas, a dar elas-ticidade ao peito e a espumejar de enthusiasmo, — a ellas, pessoal escovado, — a ellas!...

A ellas, — repetia em coro i rapaziada, enfiando-se pelo corredo.* a dentro e galgando a escada acima.

A confusão, o borborinho, os tombos que se deram fo-ram tantos e tantos, que até as paredes estremecefo-ram de horror e susto. Rufino com a alma cheia de enthusiasmo e as mãos carregadas de limões, perseguia áquella que o perseguia. Foram indo, quebrando o corpo, fugindo em zig-zags, até que, encontrando um vão aberto, desappareceram por elle a dentro l

A desordem continuava sempre em crescendo maior. Tudo eralhava, gritava, incluindo o dono da casa, que batia palmas, sipateava, em gargalhadas de goso, vendo que o plano por elle forjado ia dando o resultado preciso.

Agora sim, — dizia a olhar de esguelha para o in-terior onde se dera o eclyp9e, — agora cahiu que nem pato.

Está seguro, vou provar o delicto e pegal-o com a bocca na botija.

E como ninguém, — a não ser elle, — tivesse dado pe!» falta, foi dissimulado levando o corpo^com um pé aqui, ou-tro ali, em passo manhoso e subtil. Quando, porém, se it acocorar para enfiar o olhar no buraco da fechadura, a porta escancarou-se e os doic muito lampeiros sahiram como se voltassem de colher pitangas...

Recuou, de sobrancelhas cerradas e carranca de tempes-tade imminentc a desabar:

Alto ahi! O que estavam a fazer aqui?

A filha, assustada, baixou a fronte e começou a espichar o lábio infeiiot como quem se espreme para chorar e não tem vontade. O companheiro, apanhado de sopetão, gague-java, forçando p'ra pôr na rua um sorriso, — que embora amarello, — não queria vir.

Ora essa, senhor visinho... Estávamos a brincar, só a brincar... a D. Pindóca entrou, eu entrei atraz e... vae e vem... ella p'ra lá eu p'ra cá... continuamos a brincar, sem-pre a brincar... e nada mais.

Pois brincar com o diabo, que brinquedos^ dessa espécie não se usa debaixo do meu tecto. Si você não põe já o preto no branco, temos uma estralada que até o Padre Eterno ha de largar seus commodos para vir apitar cha-mando a policia. em casa se faz tudo ás claras e i vista de auem quer ver. Pensa que é só chegar, tapear a ra-pariga, pôr o chapéo e passem por muito bem? Está enganado, redondamente errado. Vamos, explique-se antes que eu estoure. Ou entramos na regra da Madre Igreja ou sahimcc em busca das Leis do Paiz...

E a berrar, avançava como quem queria esmurrar o que apparecesse pela frente.

Calma, senhor José, calma, não dê por páos e pedras que eu caso. Caso para evitar o escândalo.

Foi agua na fervura, esfriou como se cahisse dentro de uma sorveteira, e com a testa desfranzida e a ternura mais captivante que ás pressas poude arranjar, abriu commovido

os braços.

Ah! isso é outro cantar. Não precisa mais, acabou-se, uma esponja por cima de tudo e não se fala mais nisso. Eu sou assim* duro como a dureza mais dura, mas amolleço logo quando me mexem com habilidade e geito.

E para dentro, como se estivesse em al'eluias, repicava: Custou mas foi, tambem se não é assim, não ia...

Rufino desde que casou, — e olhem que largos annos já lá vão, — quando chega a época visinha da quaresma, abre

o peito e solta a lingua para quem quer ouvir:

— Mettam-se nesse embrulho. Mettam-se, que vão ver o que é bom. Isso é um brinquedo tão perigoso e traiçoeiro, que não satisfeito em nos limpar as algibeiras, ainda noa arrasta a praticar actos de torcermos a orelha toda a vida... Si elle diz isso, é porque tem razão: cada um é quo sabe as Unhai com que se cose.

ARE1MOR (Do livro "Humorismos Innocentes," edição Pimenta dt Mello & C Rua Sachet. 34 — Rio).

(6)

K[r''".

-me';

Gpâphologiâ

AVISO

¦ Temos inutüisado innumeras cartas,

umas escriptas etn papel pautado,

ou-trás não assignadas com o nome legal,

e outras, finalmente, escriptas a lápis.

Fazemos este aviso para que os

con-sulentes não percam mais tempo

espe-rando respostas, e tratem de enviar

ou-tros pedidos regularmente cscriptos:

*

a

tinta, legalmente assignados e em papel

liso.

O

pseudonymo

é

permittido

Para a resposta.

ALD1N (Rio) —- Espirito muito

vi-brante sob appareneia de grande calma.

Grande amor próprio, mas sem visos

de muito orgulho. Tem apenas o

re-velado pelo traço do atavismo,

indica-tivo, aliás,

de

bastante

nobreza.

Sua

vontade é incerta, geralmente de pouca

iniciativa, não por falta de preparo e

orientação, mas em obediência á lei do

menor esforço. Isto, porém, não quer

dizer

que

seja

um

preguiçoso;

pelo

contrario, acha

prazer

na

actividade.

Predomina

o

traço

materialista,

mór-mente o que exprime os instinetos

sen-suaes; mas não deixa de ser algo

so-nhador, pelo menos na intimidade. Não

parece, mas é muito expansivo, em se

tratando

de

assumptos

alegres.

Nos

tristes, concentra-se muito e soffre

re-signado. Seu coração não é dos mais

generosos ou

liberaes; tem, porém, a

bondade

sufficiente

para

se

impor á

sympathia dos outros.

SUZANNO

(São

Paulo)

Tem-peramento cheio de altaneria,

volunta-noso, mas muito sensível «ao amor,

em-bora nem sempre confesse essa espécie

de fraqueza. Tem pouca energia d'alma;

sabe,

porém,

substituil-o

por

certos

rasgos de audácia, que surpreliendem o.s

menos avisados. Não encobre o fundo

colérico do caracter, e isso o faz

te-mido pelos fracos. Não cultiva o

idea-lismo, entretanto, está longe de ser uni

frio materialista, pois, seu coração

fa-ci lmente se commove com a desgraça

dos outros, c delle flue a bondade, aos

borbotões.

FREDY

(Sáo

Paulo) — Natureza

positiva,

com

um

ou

outro

accesso

idealista. O espirito é presumpçoso e

um

tanto

futil.

Trato delicado e até

gentil, sem sinceridade. Vontade muito

discreta, muito firme e de grande força

realisadora.

Muita

rectidão

de

juízo.

Coração

frio,

pouco

bondoso,

egoista

em amor e desconfiado.

ATLANTIDA (Rio) - Temos

cer-teza de não estar em falta: V. Ex. é

que não leu a resposta á sua consulta

anterior. Afãs...., pelo escripto ora

sub-mettido

á

nossa

apreciação,

podemos

dizer que é uma natureza só expansiva

entre pessoas intimas; que possue uma

vontade hábil e decidida quando é

pre-ciso; que o seu espirito tende bastante

fará o sarcasmo, não por maldade, mas

ajt»enas

por tendência

para

a

crítica;

que, sob appareucia de frieza, é muito

amorosa, é terna, é compassiva,

fa-zendo-se estimar por quantos comsigo

tratam, e especialmente,

pelas creanças.

E

claro que seu coração possue uma

extrema bondade,

exercida

com

des-prendimento de interesses. Também se

assignala com muito relevo o traço

ar-tistico do seu temperamento. Será,

tal-vez, uma grande amadora de música.

Physicamente, deverá ter a belleza

sug-gestiva das nobres

filhas

da

Albion

"adoçada"

pelos

fulgores

do sol dos

trópicos.

JOANNINHA

(Copacabana)

— O

pseudonymo procura encobrir uma

na-tureza vivaz, em que incide, qual

com-mutador necessário,

a

força

de

uma

educação rigorosa.

Será,

assim,

uma

natureza constrangida. Mas sentir-se-á

feliz com esse controle de seus

progeni-tores.

Todas

as

suas

tendências

são

para o bem.

MAG

(Campos)

— A sua graphia

revela

um temperamento

pouco

senti-mental,

revestido de alguma vaidade e

de

muito

amor

próprio.

Entretanto

possue qualidades affectivas que a

fa-zem estimada. E' uma grande amorosa

no lar doméstico, projectando a luz de

uma bondade cordial,

que tem limites.

Expansiva na intimidade, conquista

fa-cilmente o apoio a todos os seus

dese-jos e caprichos. A vontade é forte e

tenaz,

sem ser, comtudo, muito

ambi-ciosa.

A., J., (São Paulo) — Vulto

distin-cto na sociedade

que lhe serve de meio

Intelligencia

culta

e

pratica:

não

se

dispersa

em bugigangas.

Nobreza

de

caracter,

sem

affectação.

Grande

ten--.,r,

,.j

dencia artística, em uni espirito

que -t

impõe por sua notável scíntillação. 0

coração é um tanto frio; mas, inqutv

tionavelmente, possue a bondade

acolhe-dora que faz esquecer aquella frieza.

SEZAMO

(Porciuncula) *— Tem o

feitio

dos

avarentos da peor especi"

Gosta de guardar para si o que arran

ca dos outros, á força. Sua ambição

parece

insaciável.

Desconfiado,

ign,

-rante e presumpçoso. Vontade teimo:...

e impertinente. Coração de bronze.

NORIVAL

(E., do Rio)

*- Nau

podemos

responder.

O

seu escripto .1

lápis é o documento da sua fraqueza d

animo ou de uma dissimulação imp..

netravel.

Optamos

pela

primeira

coi-clusão

e temos

receio de aggravar

i

situação...

«SAPHIRA (São Paulo) — Naturc

za calma, de vontade forte, pertinaz

bastante

ambiciosa.

TranquillamenU

vae realisando tudo quanto deseja,

por-que tem o bom senso de só desejar

que é possível conseguir. Seu espiriti

ponderado, tem a precisa vibração par.

se interessar por todos os assumptos <

suggerír opportunos commentarios. Sun

intimidade

é,

assim,

adorável,

nã«

obstante

alguma

presumpção

que

re

sumbra do seu ser. O coração não é

dos mais bondosos, mas possue grand»

ternura.

RACHEL

(Petropolis)

— Grand.

espirito! Grande coração! Não tem .

menor

vaidade,

e

a philantropia é c

traço

constante

do

seu

temperamento.

Somente a vontade é fraca e nem sem

pre se faz sentir com serenidade e jus

tiça, sobretudo quando se trata de

as-sumptos em que o amor predomina.

hr

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Mtende-se dircctamente por

carta ao. Sr,, ciiente» do interior,

a quem »e envia o modo

AUenae se une

pratico

de tirar as medidas.

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(8)

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SR. OPERADOR.

Cordiacs saudações.

Tenho acompanhado com

atten-Ção tudo o que esta formosa

revis-ta, em secção especial, vem falando

«obre a fiimaffCm brasileira.

.„„s(. . c,s. ||||c

m

leia maneira sincera e pelas evi- o Brasil só

produzisse negros e sei

dentes demonstrações de interesse

vagens

rf* .

fonso Celso, que — suppunha

que

com que alguns collaboradores vêm

tratando

tambem

deste

assumpto,

vejo que a industria

cinematogra-phica já se vae tornando um facto

•IU o nosso paiz.

Nunca tive o prazer de ver um

film brasileiro, a não serem os

jor-naes

da

"Botelho-Film",

que

nos

chegam bem atrazados.

Começo,

entretanto,

a ler

espe-ranças de que poderemos realisar

ttm grande ideal, e para confirmar

as minhas justas alegrias, leio em

uma das folhas de maior circulação

a.s referencias elogiosas

que uma da.s

nossas distinetas escriptoras

patri-cias

fez

ao

film — A esposa do

solteiro — ha pouco exhibido no

Rio.

Disse a nossa illustre

conterra-nea, que se oceulta sob o

significa-nos possam degradar aos seus olhos

conto de Monteiro Lobato -

Bo,-sempre aosos da grandeza e do es- ca torln. Mas.

por Vudo quan^

plendor de nossa pátria.

f3Mo, i.to tamlePm £?. g^«

Infehzmente, os estrangeiros, na

tão pouco os Pharoleims.

sua

maioria

ainda

pensam

como

Monteiro Lobato é um escriniur

Sí^

***?* lM^ de A'"

aprecio,

ma,

l ZkTZZ.

rias nao devem ser filmadas,

porque

aquella verdade e rudeza com

que

elle encara as cousas, causam-n >$

arrepios de terror! Elle é

horrível-mente trágico!

Nós vamos ao cinema

para dis

i-par, muitas vezes, as nuvens de

tris-teza que nos envolvem a alma numa

sombra espessa; não

queremos p<

O nosso cinema deve existir, sem

imitações, com elementos

brasilei-ros bem aproveitados, o

que se

con-seguirá com boa vontade,

patriotis-mo e gosto artístico.

p.*gunda que e o cinema, podemos

tanto

ver cousas desagradáveis e

^www

__

impressionantes.

Apparecerá no dia

3 de Março

Revista

exclusivamente

cinematographica.

Edição da S. A. "O Malho"

Busquemos outras fontes de

in-spiração mais suaves e delicadas, atd

mesmo se quizermos, em episod

de nossa historia

pátria.

Um romance baseado na vida le

Diamantina.no tempo dos Caldeir .

em

J739* por exemplo, daria uni

film bellissimo e luxuoso!

Muita gente talvez desconheça 11

esplendor e o luxo vividos naque1 n

época e teria que pensar, ao contei

71-tornar conhecidas nas nossas mais

remotas plagas> as nossas bc„as d.

dades; os recantos

pittorescos

de

plar os vestuários a l2 XV a

¦

tivo p^dõní-mo-íe « ^fl^

2£ StZ ^X^os?

S£"

^"^

•**

**"* * "

.cr o tM„ digno de apre,o, apo-

costumes de

gj&

? «ffi

l^ttmTZ^cT^tâS

'

do

Rorte

todos conhecendo

Mão hábil dirigindo tu o Si ¦

Desprezamos os füms de enredo

S^^SÍíSSÜLff

íotü que nos possam comprometter ros,

daquem e d'alem Zz, 71..'

e busquemos em nossa literatura tão consideram

o Brasil

"'sto

nr

r,ca e tao vasta, os motavos de nos- habitado

por innun e as trite ttt

d°e trnots:omora,aoso,hos ^-L,r„popbag:.:,tnbus

hi ha tempos no Para todos....

que havia projectos de se filmar o

zar de não ser a protagonista

bra-sileira. pois é Laetitia Quaranta, já

conhecida atravez de alguns

films

italianos.

Apresenta — A esposa do

saltei-ro -— aspectos

e

pontos

de

vista

muito felizes de nossa linda capital

e é justamente disso que

precisa-mos. Mostremos ao estrangeiro tudo

o que temos de bom c grandioso,

evitando que elle veja cousas

que

Juiz de Eóra.

Mary Polo,

mmmtÊmmÊHStm ¦—

A tt**. A**» At*-m*m**xttmm m mm ___-_.'_

do

GRAÇAS A'S GOTTAS SALVADORAS DATi>^^^r*

DR.

VAN

OCR

OUI

LAAW

LAAJf

ll

"

A L°

iDesapparecem o* perigo4 dot fartos dlíflcelg e laboricioi.

d<partoriente qae tiztmr uso u allndldo medicamento» da gíran'« ¦ olttmo me*

ividea, terá am parte rápido e fella.

I^r^rr^a^t^-_____L ^^B 'm ^W^^^l^^ft ** AmámC^mt AmU^^^Bmlm^t^^ ^mmm^r M^AMWm

U^^.*' ^L vPr^Mf|Wr^3y^M| M^liWMMeÊ^Mmmm\

Iftoumerot attettadoa provam •xuberantemeati aua etricacla e maitoi médicos o ücoa»».

Itiam.

Vende-se aqui e em todas as ¦—Pliarmaclaa • drogarias — Deposito geral: AüALMO FHJCITAS *% Ç. RIO DE JANEIRO

""¦*"¦¦• -^^^-J^^Sy^-J^M^Pi^M-wjpi^jy ,-jt. ¦ j_iimj~ç i i.r~ijii_ ii. i— i—i rn

(9)

bARX

{_JiiQafíonC-zri£>

KCINUE

COLLIER

(Bahta)

(

Oh, filha ! Não posso saber

ie »;ie é catholico! 2» Americano,

masceu em New York. 3* Nào

sei.

/ Não.

O seu endereço é Lasky

Studios, Vine Street,

Hollywood,

Califórnia. Para lhe ser agradável,

saiu tnn neste numero...

H. BARTHELMESS (Rio)

Faz bem.

E' preciso que se faça

com

isso

alguma

propaganda

do

Brasil. Faz bem em enviar vistas.

Ai

k-ço muito por traduzir as

opi->ii.

de A. R.

i° Não tenho seu

ímkreço

particular.

2o

Tolable

Oaud. 3o Em New York, em 1895.

Par;, ^raphologia é preciso uma

car-ta <rreccar-ta.

1WTSY

(Rio)

— Sim, mas é

1 ultimo film de Dorothy Dalton.

!

aquelle ultimo que fez para a

Ass- ciated Exhibitors. Tem

passa-do lantos films de Patsy.

Virgem

ladina, Cartas de amor, etc.

Com

se<n::ança,

não sei.

Depende das

pn^rammações

futuras.

Barbara

morreu, sim, e Ricardo ainda não se

casou. Cinearte, no dia 3 de

Mar-ço. Não era possivel antes do

Car-naval.

Dia 17 era Cinzas, dia 24

feriado, assim ficou para o dia 3.

Ku quero a sua opinião, ouviu ?

XEIXV

(S.

Paulo) — Se

re-cehi, já respondi. F.' o que se tem

feito.

Quasi todo mez publicamos

uma lista.

Em

Canção de

anwr,

y,-rph

Schildkraut. Wheat,

fazi;t

Kjuelle americano repórter.

MUSA ORIENTAL — Não sei

onde arranjar. Na fita é nome de

un

jangadeiro.

Porque ainda não

tciü distribuição organisada.

Qua-tro mil réis,

FOX

(Campinas)

— Sciente e

muitíssimo obrigado. Já vi A

Car-nc

antes mesmo daquelle numero

sahir.

A opinião sahirá quando O

film fôr exhibido ao publico. E' o

melhor film campineiro, sem

duvi-da.

Fox-Universal, não sei o que

faço. Recebi tambem

outra

carta

de Cyclone. Vou dar um basta com

a publicação destas ultimas, não é?

CAIPIRINHA

(Pirassummg^

— Sim senhor, gostei de ler !

Mui-tn bem ! Já é muito em relação ao

que se faz até em certos cinemas

<1<

Rio.

Gostei dos elogios ao

Se-gredo do Corcunda.

O próximo que

passar, põe bem grande:

Um film

brasileiro l Dos americanos, precisa

citar mais artistas e citar criticas,

quando cilas forem

elogiativas...

Sim, a Warner é boa. Oh,

Caipi-rinha, presta sim, e se todos elles

fossem como voéê.. •

GINETTE

FURI (Santa

Ma-ria) _ Tenho publicado muitas

lis-tas. Então, é verdade o que dizem

ahi, de sua terra ? Se tivéssemos

nm cinema organisado, adeantado,

elle iria mostrar como estão

erra-! I 11 ' ¦ '

APPARECERA' NO

DIA 3 DE MARÇO

CINE

ARTE

Revista exclusivamente

einematographica.

Edição da

S. A.

"O

MALHO"

,. 1

dos... O nosso cinema já é

neces-sario para os brasileiros

conhece-rem o Brasik

DIOGO DE MARIZ (Ouro

Fi-no) —

Sim,

foi pena não voltar

mais um dia para conversarmos nm

pouquinho

mais,

dar-me-ia

muito

prazer.

Diz ao Fleming para

es-crever-me logo que houver boas

no-ticias,

quando

estejam

certas.

Quanto a aquelle caso, já percebi que

o mano gosta mesmo da tesoura.

Agora

recebi,

não da

Apa, aliás,

uma reclamaçãozinha a respeito d'/f

Carne.

ADMIRER

OP

CORINNB

GRIFFITH (Pelotas)

— Eu

apre-ciaria immenso que você me

man-dasse só as dos films ahi estreados.

Entretanto, vou publicar esta lista

que me enviou, cm attenção ao sen

esforço e á sua boa vontade, meamo

porque ha algumas coisinhas

sobre

os cinemas, que é necessário dizer.

Espero

que

gostará

de

Cinearte,

mas faz um juizo perfeito lá para

o segundo ou terceiro numero.

JOÃO CINEMA (Juiz de

Fora)

Estão bons, vão sahir.

MARY POLO

(Juiz de Fora)

Recebi e vou publicar.

K. BESSA

(Bello Jiorizonte)

Veja a ultima lista de endereços

pu-bl içada.

Nem Ramon

nem Laura

são casados.

SIMBAD,0 MARÍTIMO (Rio)

Não sabia que gostava de

cinc-ma.

A carta dos

"passados"

vae

sahir. Quanto ao cinema brasileiro,

diz certas verdades,

mas

natural-mente ainda não viu as nossas

ultí-mas producções. Com

Esposa do

solteiro, por exemplo, mudará mui"

to de opinião.

ftiLUSS. MOREAU (Rio)-Que

de lá não se esqueça dc escrever.

in No dia 3 de Março. 20 Não

pos-so, filha... Ramnn acaba de obter

enorme suecesso com Ben Flur. Um

critico americano diz que elle é até

sympathico demais para

o

papel.

3o Publicidade e

só a assignatura

não está á machina. 40 Eu

promet-ti, foi ?

Não

me

lembrava. Vou

tratar disso.

.

MELISSISDE

(Rio)

-- Nem

sempre é possivel responder

rápida-mente, se bem que suas perguntas

não requeram investigações. Do que

me diz, é muito possivel. mas não

acredito.

Sim, ante as Maríe

Pre-vost da praia, dá vontade dc fazer

uma comedia

de banhista.

Cinc-arte, no dia 3 de Março.

IGREK

(Rio)

— Sim, eu me

lembro muito bem, mas porque não

me escreveu de lá ? i° Cinearte é

uma nova revista da S. A. O

Ma-lho, para onde passará toda a secção

einematographica do Para todos...,

angmentada. 2° Não dou endereço*

tios artistas da Aurora,

provisória-mente.

Não sei onde ella nasceu.?

¦

Referências

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