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Tí? ^ > '^V">i\Z -a» J
~ú^*£r
ANNO XIII
ASSIGNATÜRAS
sai o num.
¦
9 oúk/ooa)
Semestre...
_íu.1n|Tr,¦e,rtr••, «"*")
• « -_lç___.. I6iooo I Anno.Mfooo. • .(t __-_*_¦__.
-lOfOO.etntxnda
¦J-¦;/
Raoacior-cnefe - SR. fEfi^po MENDES 0£ ALMEIDA
Pia DE JATIErab-SEXTA-FimA. 12 DE JUNHO DE 1901
TIRAS DE PAPEL
.0 DB JUNHO DB 1903.
Os correspondentes
telegraphl-co. ou talvez algum novo bureau
ue ta pressc, o cuja censura previa
gajair. submottldos os suus
tele-grammas, se tôm transformado
em h.boir.
prustidlgitadores
e
.nystlíloadores eméritos.
Fazem do branco preto o do
preto br nco ; o quando não
po-.em apagar ilo todo a côr
prlml-tlva, lançam mão ilo recurso das
gradaçòcs o iiiprlmem ls
noti-cia» o colorido quo no lhos
anto-Ihaí—verdo ou amarcllo.a seu
ta-tnfite.Uevo quanto antes <k'cl«.rar,para
evitar protestos, quo o bitrcau a
que alluill conjecturalmente, tião
è <io typo ilo da invenção do
Bis-mareie, croailo para os tempos do
gtmrra ; mau orgonisado com as
mo_i_.caci.o_ convenientes
para
os tempos do p;._ o do qual os
tis-cães da censura sio is próprias
rodacçõoa dos Jornaes.
Contra ollo pelo monos i&
re-clamou uma conceituada folha
desta capital) estranhando ver o
t.t.grapho conveitido tm
chan-__llana da imprensa ou cousa que
.valha,
Se o til bureau, do moderno
gênero, so limitasso a traduzir
o
pontuar oi tolegrammis
ou
musmo
a dar-lhes
sentido
o
fôrma qii.ndo B&o lnintolloglveis,
nada haveria a not;ir.
Com ofl*eito,
nem
sempre os
correspondentes telegraphicos
transmlttem a verdade tal qual ó,
vestlndo-a ilu adornos ao gosto
de suas pliantaaias para produzir
sensação.
Outras vezes, por carência do
Informações do boa fonte, dizem
na precipitação ilo momento 0 quu
lhes vem
;i cabeça
ou parece
plíiusivül ao sou bestunto. lovadoe
unlcamonto polo apuro dn sahlrom
da_ difficuldades da profiss&o
Mas
o systema seguido polo
invisivul bureau o diverso. So o
telegramma nfto quadra com o
luu modo du ver ou n&O su ajusta
aos suus compromissos o
sympa-thias, mutila, so pôde, a noticia,
i, so não, BUpprlme-a.
Dá-se entfto o seguinte:—como
em geral oa jornaes desta capital
tCm
uma
sucção
tolographica
commum o outra
especial,
no
caso du mutila_''.'i da noticia, cila
surge, om um jornal, cíir do rosa
o em outro parda ou roxa; o no
caso do uuppressão, so algum a
ua, upparoco isolada, porque os
vutros u engoliram.
Km ambos os casos ficam os
loitorus, ou na duvida, ou na igno
rancia completa dos factos.
Foi o <*uo suecodeu esta semana
corn as noticias do Acro.
So nfto fosso o tolegramma do
correspondente do Jornal do Brasil
sobre oa SUCOessos quo alli so
de-raro, nem sequer saberíamos
aio-da pela declaração do sr. ministro
das relações exteriores, — hoje
publicada om toda a imprensa
—,
.que
nada de anormal
ocorre
aetualmente
naquttlas
reglCes,
aguardando o governo a chegada
do ministro boliviano, sr. dr.
fíua-challa para a continuação das
nego-üaçScs diplomáticas.»
Apozar,poròm,dessa declaração,
üo persisto em pensar, por só
rc-ícrir-3u ti Informação oílicial ao
limcnte, quu algo suecodeu no
passado o quo dovla ter sido
visto o prevenido.para nfto
pro-uuztr a surprosa que causou, t;.o
deprimente da
nossa reputarão
administrativa,
14 a redoeçfto desta folha, em
sua sccçâo editorial,
formulou
cotn pezar as argulçães quo o
mnnclonado telogramma do sou
correspondente suggeria.
K', pois, com razão que o
publi-eo em suu grosso bom senso se
vao tornando ainda mais
descr.n-to quo a po.ma InorTensiva quo
escreve ílne i''«i estris tirns.
Convença-se o governo,—a
ques-tão do Acto não ó hoje mais uma
simples questão de chanccllaria,
quo possa ser tratada em segredo
du gíibmute.
Ella tona mantido esso carai ter,
como todas as qucstõoa
diploma-tioas, ou antes, nunca chegaria a
tomar as proporções do qtioütào
nacional, so o governo da
Repu-blica hotivnsso seguido o
conse-lho do principia obsta, isto _, so
desde sua origem so tivesse tido
o cuidado do preparar a opinião
publica para acolher com
applau-so a applau-solução di_.ua o justa quo
ella comporta, em voz do podír
inspirações para a sua direcção
ú.i exigências populares.
Dahi nasceram as difficuldades
quo tem assoberbado a propiia
competência do sr.burio do Hio
llranco.
Já tive oceasião do fazer o seu
histórico, embora rapidamente, o
nao Julgo opportuno repottl-o.
Fios.ntemoute só ha quo
atten-der ao slutu-quo, ostabelecido pelo
protocollo do 21 do março c que a
yieu ver acaba do rogularisar-se.
O Hrasil oecupa militarmenta o
território quo bum ou mal
decla-mu litígios o; e ao mesmo tempo
paga 50'/. _ Uolivla da renda da
Alfândega alli estaboloclda. O res*
to á destinado aos gastos da
oc-.-PnçâO.
Como se conciliam cousas tão
_i.__o_.l_a., não ha quo
investi-_**r- As clrcumstanoias levaram
os doua governos a esseaccordo.o
cumpro a ambos rcspeitil-o e
tizel-o respeitar.
Iiesdij o principio da oecupação
müttir, portint., não era
possi-v"l, _em uumpllcldadu do chefe
das forças do oecupação, a
conti-inação da soberania de facto
ex-ercida pela revoluçfto acreana, dl*
r'_"i.- polo coronel Plácido de
Castra,
Edição da
j_fl_r_i4A
54
REDACÇSO E ADMINISTRAÇÃO
RUA
GONÇALVES
DIAS
84
DISTRIBUIÇÃO B EXPEDIÇÃO
S0
HVA
COl-ÇALVES
DIAS
. _•
6C
¦*• 163
UM LAPSO DA ETIQUETA
^*,-""**'*"1TTnii_i._i_n-_'iiiililíiMilii_3i
¦___j____M______|____Í___i_____^__fc_____ „.;, m^''°i"'^'^rf^lftm, „.f». r*
l.-ilí.o. nem um tilbury para cotultizh* o rcprcscníanlc do SIIAII ?
Que opinião lará da nossa etiqueta ?
*•_ mais simples ? Vae imaginai' que... - não tomou chá em
pequena !_..._>
Oscar da Silva, actor Alfredo dé
Carvalho e drs. Oliveira Feijão e
J. Adolpho de Mello 9 Souza, além
de outras gravuras e íarto
noti-ciario d'aquém o d'além mar»
Globo, é a marca do melbor calcado e
o mais preferido pela sua elegância,
en-contra-se em todas as lojas.
v .
convenceu o rucollieu-.su espont
>-ncamente a Manãris, onde a sua
abnegação patriótica está senuu
applaudida o victoriada.
So para chegar-se a esse rcsul
tado
linuvo que dcbellnr
resis-tencias, o responsável não é, poi
certo, o general quo commanda
as forças brasileira., que corno
milit ir não tem obrigação de ser
diplomata. A lei que rege as
oc-cupações militares _ a lei marcial.
tjo ha algum culpado, a lógica,
em sua inflexível imparcialidade,
indica como tal oprotocotlo de SI dc
março.
Esso mesmo, porém, em meu
conceito ó innocento ; na
reali-dade a culpa não é de ninguém.
Higorosamente o que pôde
ar-riscar-se som malignidado vem a
ser que o telegrapho 6 a aza negra
quo tem cabrionado o modus
vi-vendi.
Não íoi elle, por exemplo, que
informou que o general Pando
propoz a prorogaçao do síaíii quo
por 60 annos 7 1-V elle, pois, quem
contribuo para emmaranhar ainda
mais a horrorosa embrulhada.
Felizmente
para pôr cobro a
essas bromas já se annuncia que
sahiu dc Lisboa o aqui chegará
até o flm do mez (6 a terceira vez
que o repito) o sr. dr. Assis
Bra-sil e, portanto, o sr. dr. Guachalla,
0 tão esperado ministro boliviano
—xipliopagos —todos sabem que
não são, mas o povo os
consi-dura inseparáveis.
E', entretanto, de bom aviso
es-perar pela consagração histórica do
facto.
,
Descrente.
tet.___p.iiti.i
NOTICIÁRIO
O sr. ministro da fazenda esteve
hontem no sou giibnítto no
The-so uro Kuiicr.il.tr.ibaltiauiio no
es-tudo uc papeis importantes da sua
pasta.
Pela manhã s. ex. foi visitar o
sr. or. Bernardino dc
Campos.pru-sidente do Estado de S. Paulo.
Iteiirif!-su linje.á 1 hora da tarde,
a commissão du constituição,
le-gislaçán o justiça, da Câmara dos
Deputados, afim du tratar de
pa-peis quo to acliiun na sua pasta.
--/--/¦ _-_
O sr. dr. Francisco Bicalho foi
designado para receber as
con-cessões adquiridas pelo ígòverno
por elToito das encampações
ulti-mamente feít.s.
Fim (.urrou e fimins «xcollcnit-s,in .*_»' ilícita --K.iü» --
i;í-Roalizam->se nos dias 28 o 20 do
corrente, no Collegio du Ytú.
im-poi tintes festejos em honri a São
Luiz Gonzaga.padroeiro dessu
un-portanto estabelecimento do
ins-t.ueçáo.
Livros escolares, nrcijos baratisshnos
Ivrarla Alves, Ouvidor 134,
Embarcou para Europa, a bordo
do Dmube, o sr. João da Silva
Gandra, l* thesoureiro da
Socie-dade Nacional' du Agricultura e
membro dá commissão
organisa-dora da «Exposição Internacional
doApparelhos a Álcool»,
promo-vida por aquella socicoailc.
Tendo
surgido
difliculdades
quanto ao embarque dos
appare-llios quu devuiii figurar na
expo-siçãò o ao tt anspoi te dos mesmos,
a Sociodailu Nacional do
Agricul-tura
resolveu
investir
o
seu
1# thesoureiro da missão de
en-t"iiili!f-se com os fabricantes
des-ses apparelhos e remover
quaes-quo embaraços ao êxito daquelle
certamen.
O sr. João da Silva Gandra foi
conduzido para bordo do Danube
em lancha do ministério da
in-dustria e viação, sendo
acompa-nliado pelos srs. Ignacio Tosta,
Josú Agostinho
dos
Reis,
Ba-ptista du Castro, Wencesláo Bello,
Aristóteles Callaça.Sergio de
Car-valho,
Jacy Monteiro,
Pereira
Lima, Aristides Caire, Gene Sano,
além de pessoas da famiiia,
di-versos amigos e do pessoal da
secretaria da mesma sociedade.
Lindas s.miihas de TnwTno cnmprae
nas P.U_I._AS ritKTAS. U*-ui*uayaaa7G.
O commissariado gt-ral da
ar-mada distribuo costuras amanhã
ás senhoras matriculadas nas 3*
e 4* categorias sob os ns. 76 a 100.
oucn-oi os &0 coutos i Comprae-ós
na cjs.1 üuloiaraes—Kosario V.
Por acto do sr. director geral
da Imprensa Nacional, foram
no-meá-los, em virtude do novo
re-gula mento desta repartição,
aju-dantes do inspector technico os
srs. Alburto Jaymu Smith e
Fran-cisco Paquot, o chefe da revisão
do Diário Official o sr. Luiz
An-tonio Ferreira.
Acalmou-se um pouco o mar
turvado da politicagem.
Já não ha bancadas em frente
de bnncadas, nos desafios dos
re-conhecimentos, a ver quem
con-qutstaria mais votos.
Tudo agora,
na Câmara dos
srs.
Deputados, é sereno e, no
Senado.as hostilidades foram
sus-pensas, emquanto reconhecem o
sr. Affonso Penna.
Nas rodas, diariamente
forrna-ias em ambas as casas do
Con-tjrusso, já não se ouve
desenvol-ver planos ; soam apenas echos
de passadas lutas ;
commcntim-so, quasi desapnixonadamente, os
últimos acontecimentos e os
íu-turos :
Então, o Cassiano continua a
a ser o musmo hemem, o
mes-mo
político 7
Como o mesmo ?
Não quer ser teader, mas,
quanuo chega o momento da luta,
quando a batalha está prestes a
ser travadn, toma sempre a
dire-cção do combate o aye como utn
general consummado...
Onde ti*ns a prova disto ?
Nos casos do Amazonas e
Matto Grosso. Foi elle o general
em chefe, apezar «lu ter declarado
que não era leader ; conforme se
viu, conquistou mais uma
uienio-ravel victoria.
-E' exacto, é exact.i.
Em outro grupo, fazem-se
con-siderações
sobre alto
p.
rsonã-gem :
Elle está poior do que o
Cam-pos Salles ; pois qne est.:,
inter-vindo, corno interveiu, no
reco-nhecimento de p o deres, em
obe-niencia á politica dos
governado-res, sempre tinha um grupo de
amigos, do ligações políticas, ao
passo que, agora, estas não
exis-tem... Só se o sustuntaculo
fo-rem as bancadas do Amazonas e
Matto Grosso, tendo como leader
o sr. Lamounier Godofredo...
Nào deixas de ter razão,
pe:;-sando assim, isto ti, de idêntico
modo do sr. Augusto de Freitas...;
mas, ha um mas, para a granoe,
para
a alta politica, continua
firme a colliga«_ão
Pernambuco-Minas-Rio Grande do Sul, com
o contrapeso do Ceará c
.\I_a*a-nhão.
Mas pari quo ó, positiva
mente, essa còlligação ?
Dizem que é cedo; mas o chefe
pernambucano,
cuja
habilidade
em politica ó indi&culivel. está
preparando terreno para a futura
presidência.;. Maranhão e Ceará
disputam a vice-presidência.
E o Rio Grande do Sul ?
Apoia, por emquant.i, ou
flngo apoiar, aquellas pretenções.
sem comtudo se ter
compromet-tido francamente. Delinirá melhor
a sua posição, quando chegar o
momento da luta. Julio do
Casti-lhos continua a ser uma
espe-rança...
E
a
còlligação
contraria
aquella?
A que tem por idolo o si*.
Se-verino Vieira?
Sim.
Está, talvez, mais forte do
quu muitos pensam ; pois
São
Paulo, embora a tivesse
abando-nado em algumas questões, não
lhe fiegará apoio no momento
de-cisivo.
E... assim...
E assim, não; agora é que se
pôde ver para ondo pende a
ba-lança; deixa que as sessões
come-cem ordinárias comecome-cem...
Outios trechos ouvidos ficutn
para outra oceasião.
Politica bahiana; um trecho:
«Não será para esinnhar que
o sr. Augusto de Freitas vá exer;
cer, em breve, na Bahia, um muito
elevado cargo, pois...»_
O resto estava
incornprehensi-vel...
Rabagas.
o modo d" preparar
o
Quina-I /tm fho permltlc a reunião neste
__.<_/ UUUG pioduclo da (tiialidi.de
dor» princípios tônicos e febrifugos das
cascas da quiea.
N&o houve hontem expediente
nas diversas aec.ões da
secreta-ria do ministério da industsecreta-ria,
tendo apenas comparecido o
pes-.soar do gabinete do respectivo
'-.-•pareceque, afnal,dlasose1 ministro.
jresoiitánte dos pescadores aa
Ju-. ujuba, a promotora da reunião e
o sr. Luiz de Almeida e Silva,
re-nrèsantahdo
os pescadores
de
Aii_,-i'a dos Reis.
Marcou-se
outra
reunião
na
uesmá casa, para o dia 15 do
cor-rjnte, á 1 hora da tarde, na rua
ae S. Pedro n. 297.
__.__-ffi_4.i__
E-3crave-nos o sr. Luiz Gomes :
• A viagem do illustre sr. Quirno
Costa á Europa vae proüuzindo
truetos pira a Republio
Argen-tina. Oxalá quizesse o Brasil
se-guir a intelligente orientação
mer-cantil que tem aquelle
extraorii-nario povo que, pelos factos, está
se tornando o verdadeiro yankee
da America do Sul!
Emquanto nós licanios,sem achar
sabida, diante dessas tarifas
pro-hibüívas que as na«;ô-s latinas da
Europa impõem ab nosso cíé, a
sympithica Argentina vae furando
por tida a parte, abrindo sempre
mercados áexpansibilidade de
con-sumo dos seus produetos.
O B-asil tem. no emtanto,
mes-mo na Europa, um campo
propi-cio, onde pôde ir lançar as bases
para d'ahi irradiar um commereio
colossal da sua preciosa rubiacea:
è a Hespanha.
A phase histórica que atravessa
esse povo latino, olferecc-nos
en-sejo excepcional de sermos
aco-Ihidoà .ie bnços abertos, desde
que t-ntemos úma real
approxi-maçai mercantil que fomentasse
o intercâmbio de respectivas
pro-ducçõas. Nom Portugal, com toda
a boa vontade e amizade commum
que nos ligam, poderia, por
cau-sa do dever que tem de cuidar dns
suas colônias, corresponder neste
momento á necessidade inadiável
que nos opprime, qual a de
crear-mos
na Europa um entreposto
para todos os produetos
sul-ame-ricános I Só mesmo a Hespanha
(oos paizes latinos) é que nos
offe-rece iodas as facilidades -, tanto
mais que, se nós lhe pedirmos
muito.t nnbem lhe poderemos nar
muito. Dar mesmo tanto que
com-pensi; largamente
a
perda das
suas colônias.
O Hrasil é um colosso de
rique-zas que, apparelhantio-se agora
com empr.hendimeiitos materiaes
de
melhoramentos de portos e
outros, será em periooo bem
cur-to um mercado eomcapacidaaea
pr.iporcionar á
Hespanha uma
reciprocidade
vantijosissima á
perfuma ua producção dos dous
paizes.
So nós carecemos de um
entre-pot-tti há Europa, no seio de um
povo latino o a seis dias da
Ame-ric> meridional, a Hespanha está
reclamando esn altos bridos
taru-bem
uma
e^tiçào commercial
neste héinispherio.
Ba.-ta quu os respectivos
gover-nos fre enti-niiam ; que os homens
de prestigio quer na politica.quer
nainoustria aas nuas nações,
im-primam um movimento de
appro-ximáção, para que ne toda a
j)ar-te surj-tm iniciativas que virão
íacilit.r a obra.
O
t-lcgrainma
de Barcelona
que ti benemir.to Jornal do Brasil
publicou a 27, e qne aqui
repro-uuzo, i-stá indicando ao governo
rio sr. presidente da Republica
qual o caminho que deveremos
seguir.
Eis o cabogramma :
i. Por estes dias devem partir
para Buenos Aires os deputados
Rusinol e Zulueta, que alli vão
estuuar os meios de melhorar o
còmnvercio
hespanhol
com
a
Republica Argentina, afim ae, no
seii i egresso, informarem o
Con-gresso.
Acompanharão aquelles
depu-tidos diversos industriaes.a
Com a feliz creação que se
pro-jecta de um Banco" para a
lavou-ri,
parece-nos mui opportuno
aproveitar o caminho que a nossa
uesprotegi.la propaganda já tem
feito naquelle paiz...»
A graade avenida não farã tanto
sue-cessa como o Alüurn Salivam, marca • Cocllio». curando a inliuenza c conslipa-ções cm 1 a 3 dias—Rua dos Ourives StlEm vista da resolução da
ul-tima congregação
do
In-tituto
Nacional de Musica,o sr. ministro
uo interior resolveu mandar abrir
hoje as aulas daquelle
estabele-cimento.
PELA ALF .3.DEG _
Peiorando o seu estado de saúde,
o sr. Baptista Franco, inspector
da
Alfândega não
compareceu
ante-hontem a est i repartição.
Foi mandado á commissão de
tr.rifas, para informar, o
requer;-mento da firma Moreno Borliuo
«SiComp.
No
requerimento da Viuva
Jayme Paraueda.o sr. inspector da
Alfândega deu o seguinte de p*
cho: « Designo para árbitros por
parte da Fazenda Nacional os srs.
M. Costa e R. Fraga, devendo a
commissão reunir-se ás 2 horas da
tarde, do dia 12 uo corrente».
No requerimento dos srs. João
Reynaloo, Couttnho & C*.
despa-'chou
o inspector desta repartição,
designando os conferentes Lyrio
e Costa para servirem de arb.tr >s
por parte da Fazenda Nacional,
reunindo-se a commissão nn dia
13 do corrente, ás 2 horas da tarde.
A cotumissào de tarifas vae
dar parecer sobre o requerimento
da Companhia Carris Urbanos.
O requerimento dos srs.
Jan-sen A C*. foi mandado á
commis-são de tarifas para dar parecer.
NA CÂMARA
Agita-se
novamente,
no seio
da Câmara dos Deputados, a idéa
de ser reformada a justiça do
Dis-tricto Federal, reforma esta que
todos reclamam como uma
neces-sidade
inadiável.-No emtanto, mais de uma vez,
nestes últimos quatro annos, se
tem
tentado dotar a capital da
Republica com um serviço de
jus-tiça que satisfaça o interesse
pu-blico, de fôrma a que elle deixe de
ser esse papão terrível que a
io-dos atemnrisa—e todas essas
ten-tativas tôm cahido por causa de
elementos que náo deviam entr.u*
na formação das leis desta
natu-reza.
Referimo-nos a interesses
de
particulares, a desejos de collocar
afilhados, aos quaes obedeceram
muitos artigos das tentadas
refor-mas, e não ao intuito de se fazer
uma lei moralisadora e útil.
Devido a isto, nenhum dos
pro-jectos apresentados conseguiu
che-gar ao termo do debate e ainda
estão dormindo nas pastis da
Ca-mã.ra.
E' a resurreiçao delles que o sr
Paula Guimurães pretende
ope-rar, afim de servir de base para
nova discussão, havendo nisto a
vantagem de ser poupado um.
tur-no de debate.
Apezar disso, porém, não
erf-mos que o projecto seja
confec-cionado e discutido com a isenr
ção de animo imprescindível aos
autores de semelhantes leis,
em-bora um por um dos srs.
depu-tados esteja convencido de que a
reforma da justiça é uma
neces-sidade.
Dá-se assim o phenomeno
sa-lientado por Montesquieunòs seus.
estudos sobrj as multidões... e
só resta a esperança em um facto
que o grande autor do Espirito
das leis não previu: a influencia
de um governo, que ainda tem
mais de tres annos de vida, sob
o Congresso da Republica...
Os colletes de uimc. Garnier são ex-clusivami-nte usados pela fio- da nossa elite, FAZENDAS PRETAS, üiuguay.iuaTfi
A Cooperativa de Auxílios
Do-mestiços festeja hoje o ll"
anni-vers rio de sua fundação, cour
um brilhante festival, que
comc_-cará ás 3 horas da tarde.
BroncbiuI-T.ua Primeiro dc Marco 2
NA
..R EDIÇÃO DA TARDE.
publicaremos:
•
_______ ___-_,€_>
do nosso collaborador dr. Carlos
de Laet.
PALESTRAS SCIENTIFICAS
do nosso collaborador Neino.
TILLAR e AVENIDA—Os mais generosos
vinho do Porto, próprios para
conva-lescentes.
Realizou-se hontem, sendo
mui-to concorrida e animada, a
reu-niào dos srs-pescadores, a convite
da sra. d. Idalina Pessoa,
funda-dora do Asylo de Santo Antônio.
Discorreram sobre o assumpto
o sr. Joào Wencesláo Moreira,
re-llr. João Barballio— Comtnentarins á
Constituição Federal Brasileira, br. 12S livrai ia Alves, ouvidor
a s»oz_xcz_a
Diversos alumnos
da
Escola
Correccional
Quinze dè
Novem-bro, completamente
uniformisa-dòs, entre elles o coronel
com-mandante do batalhão escolar e
seu esta.io-maior, í>>ram hontem
comprimentar o dr. chefe de
po-licia em seu gabinete e fazf*r-lhe
e- tr-*ga de um mimo, off-rta do
direirt >r da Escola, dr. Julio
No-vaes de Carvalho, e do secretario,
sr. Mario Franco Vaz.
Constava esse mimo de
artisti-ca artisti-caixa, forrada a setim ver.ie e
amarello,
tendo no tampo
-gra-vado um cartão de pr -ta com a
seguinte deoicatoria :
o Ao consolidadnr' da Escola
Ci.rreccionalQuinze de Novembro,
dr. A. A. Caruoso de Castro, chefe
de policia. »
No angulo formado pelo cartão,
a data « 11 de junho de 1903. »
Encerrava a caixa um par de
botinas, em verniz e peliica, fino
trabalho sahido das oflicinas da
escola, prova evidente do
adianta-mento dos alumnos.
Do sr. Américo de Menezes,
ultimamente demittido do cargo
ueprofessor da Colônia
Correccio-nal, recebemos hontem uma carta
explicando-nos que somente a vis
intrigas pode attribuir a sua
de-missão.
O sr*. Menezes faz-nos essa
de-claração, oiz, pari qüe nâo
te-nbam curso as accusnções que
contra elle foram levant idas.
Foi reduzido a quatro, na 19*
circumscripçào, e elevado a sets,
na 17*, o numero de inspectores
seccionaes, sendo transferido
da-quella para e*-ta o de nome
Al-berto Torres Qnitttaniíha.
Luxuosos juposss de seda. comprae
nas FAZBNDAS PRETAS, Uruguayana 76.
O ultimo numero do Carreia da
Europa, recém-chegado de
Lis-boa, estampa os retratos dos srs.
conselheiro João Franco, maestro
Tem estado enferma a exma. sra.
d. Joanna da Silveira, viuva ao
conselheiro d.FianciscoBatthazar
da Silveira, e mãe do
desembar-gador d. Luiz da Silveira.
Reiommenda-se o champagne -ta Hcal Companhia Vinícola.
Jx brigada
AS FESTAS OE HOM!
A parada — No arsenal de
Mari-nha — Em palácio—Na Esco a
Naval —0 prêmio Grenha.gh
To Club Naval — 0 busto do
almirante Wandenk-lk.
Estiveram imponentes as festis
de hontom, org.nisadas pela
mi-rinha nacional, para cnmmemornr
a dada da batalh-i naval do
Ria-chuelo, um dos feitos mais
bri-lh mtes da guerra ilo Paraguay.
Duas bannas de musica oo
exer-cito, pela manhã, tocaram
alvo-r ida em falvo-rente ao edifício do Aalvo-r-
Ar-senal de Marinha.
Outra banda militar executou
alvorada em frent-j á residência
do sr. ministro da marinha, bem
como uma
de coríietas ç
tam-bores.
áe marinha
A formatura
de
hontem, oa
brigada de marinha.que
desem-bareou, veiu mais uma vez
de-monstrar o alto valor que tem a
insiruccão de manobras,acur-ida
e constante, da soldadescn,
p?e-pnrando-se-a com apurados
exer-cicios, mais uteis na realidade do
que a faxina e outros serviços de
quartel,que iiistrahem e oceupam
o soldado, afastando-o da escola
de instrucçâo',
A brigada de marinha, que
hon-tem veiu a terra prestur
conti-n-meias ao sr. presidente da
Re-publica, apresentou-se muito
gar-bosa,
rigi.rosamente
assei ida,
marchando C'.m muita correci*ão..
Pelas primeiras horas
da-ma-nhã, era já notável a
agglomei-i-ção de pessoas em frente ao.
Ar-senal, anciosas de ver a
forma-tura.
As forças desembarcaram
na
melhor ordem, desde ás 10 li2
horas.
A's 11 horas e 3j4 o ultimo corpo
a desembarcar foi o de infànturia
de marinha.
As forças tomaram estas
colio-cações:
Em linha, dando o th nco
direi-to para a entrada do Arsenal, em
frente á residência do inspector,
o corpo de alumnos da. Escola
Naval; apoiada no flanco
esquer-do dessa linha, em bat-üha, a
artilheria da Escola; em linha,
coma direita apoiada sobre a
és-querda da artilheria. o cerpo de
marinheiros nacionaes, •
-prolon-gi-ndo-se hté a residência do
vice-inspector e, em seguida, a
artilhe-ria, tambem em batalha; em
fren-te ás casas dos ajudanfren-tes*
«stso-deu-se,em linha,o corpo de
infan-teria de marinha, fazenno
mâr-tello, apoiando a direita no
por-tão do Arsenal.
Ao meio-dia, tiravam-se as
ulti-mas provas das forças, cuja
dis-por-ição era perfeiti.
Sob frondosas nrvores do pateo
do Arsenal estavam as montadas
do estado-maior da brigada...
A montida do commandante_da
força, um tiruilho, bellissimà
ès-tampa, robusto, linha
arreiamen-tos do estado-maior
gem-r-il.-As dos demais officiaes tinham
mantas azues.com uma cinta stzul
saphira e o distinetivo da armada
— duas âncoras entrelaçadas/ .
Todos
os ofQoiaes
apresenta-ram-se caprichosamente fardados.
de botas finíssimas de verniz.com
salteiras sem rosetas.:.
; As forças, collocadas como
aci-ma descrevemos, oavamurnãs^
pecto extremamente lindo
ápr«-ça de guerra.
. :
Destacava-se a marinhagem
lu-zidia
e garbosa, tremulando ao
vento os pavilhões dos corpos e
as bandeirolas vermelhas dos
ser-ra-Qlas, demarcadores do ponto.
Na banda de musica do corpo
de
marinheiros nacionaes sobre»
sábia um linuo cachorrinho com
um manto tricolor e um pennacho
verde e amarello. A do corpo de
infanteria de marinha tinha
bei-lissimo carneiro, com uma manta
azjil. i3a.uito bem ajnez >do.
Depois ne completamente dis
posta a força, ao mei«i-dia e oito
minutos, precisamente, o sr.
con-tra-almsraute
Huet Bacellar
as-sumiu o .commando da brigada.
As bandas de musica
executa-ram um dobrado, os corpos apre
suht iram armas, e s. ex., seguido
de seu luzido estado-maior,
pas-sou revista ás forças, descoberto,
tendo na mão direita o chapéb
armado.
A brigada prestou continência
ao terreno e o general comman
dante mandou tocr—columna de
mareha—avançar—, ás 12 l\í ;
Avançou a força, então, nesta
ordem :
Gontra-almirante Huet B.cellàr
e seu e.-tido-maior. S. ex. não
tinha piquete.levandoum cometa
mór e duas ordenanças ;
Uma fileira de portas-machado,
de alumnos ;
Corpo de alumnos
da Escola
Naval, em columnas de seeções,
sob o commando do 1° "tenente
Arthur de Brito Pereira ;
artilhe-ria em secção ,
Cotpo
dó
marinheiros
nacio-naes, sob o commando do capitão
de fragatn Edü__-iq Erner-to
Mi-dosi,em eõlüihhas de
seeções,t^n-do á frente uma secção de
portas-machado ; á rectaguarda a Cruz
Vermelha ; bnt.Tia de artilheria
do corpo, em secção ;
Corpo ue infanteria de marinha,
sob o commaiiüo do
capitão-te-nente Marques da Rnch .. em
co-lumnis ue seeções ; entre a 1* e 2*
companhias . e a 3*
ea-1'aaiti-lheria, em secção, canhões de tiro
rápido e uma metralhadora
Ma-xim; na rcctnguarda, a Crua
Ver-mflha.
O sr. cnntra-almirante Bacellar
vinha g-irbosamente a testa da
columna, t.ndo sua espada
em-bainhana.
A
brigada desfilou pelas ruas
Primeiro
do
Mar:o,
Ouvidor,
Gonçalves Dias, C-irioca, Treze cie
Maio, Senador Dantas, Passei-!,
Lapa, Gloria e Cattete.
Na rua do Ouvidor, repleta,
e3-pecialmente «le familias, a
bri-gada foi muito victoriada pelo seu
garbo e correcçào, sendo-lhe
ati-ranos confctti.
E::trou a brigada na rua do
Cat-tete, á 1 e 10 minutos, dando o
llirico esquerdo para o palácio do
governo.
Ahi fez alto, ficando a testi da
columna sobre o ílanco esquerdo
do palácio.
A força estendeu em linha frente
á esquerda.
Nessa oceasião, o sr.
contra-al-mirante
còmmandante
mandou
abrir fileiras e apresentar armas
em continência ao chefe do
Es-tado.
Tonas as bandas tocaram o
hymno nacional, apresentando
ar-mas, de-cobrindo-se o sr.
com-mandante da brigada.
Depois ouvir írii-se os toques de
— hombro e
braço-armas—des-cançar-armas—e íiescansar.
man-danno o còmmandante chefe
dis-tribuir grog ás pra«;as, por uma
pipa do corpo do bombeiros, alli
postada para esse üm.
Uspois mandouto-jar—orliciacs—
reunindo-se tidos os tia brigada,
os quaes foram comprimentar o
sr. presidente da Republica, em
paiaciõ.
A'1 e 40, sahiiaiii.03 officiaes,
ro.assumitrdo os seus respectivos
postos.
"v.
A força perrhaneceu em ligeiro
descanso até ás 2 e 5, quando o
còmmandante
emchefe muiou
metler em columnas de'pel. toe- o
avançar em frente, em direcção
ao largo do Machado, com o
fim-co esquerdo ainda fiara o
pala-cio.
Marchou a força, contornou o
largo rio Machado e desceu a rua
do Cattete.
Ahi fez uma marcha de revista
em continência, exeentando-se as
conversões dasban-iasde musica
muito correccameiite.
Realçava em t ida a força a
ins-trucçfio íranceza. carabihas
no
braço nirrfito.
A's2, AO, desfilou o ultimo
cor-po e o sr. contra-almir.inte.
dos-cobrindo-se em cottezia ao cbeíè
do Estado, avançou para a
vau-guarda', seguido de seu
estado-maior.
-.
A força desfilou a quartéis pelo
mesmo itinerário.
Foi observada uma nota
anti-e.-thetíca: seis ou oito praças -«ie
eavalla-in da brigada policial,qüé,
não sabemos por que razão,
fe-chavam a rectaguarda. desde, que
a força sahiu uo Arsenal até o
seu regresso, como se u
estives--sem guardando,
Em palácio
O sr. presidente da Republica,
da janella central do palácio do
C-ttete, assistiu ao desfilar
da
brigada de marinha.
Cercavnm-ho ns srs. ministro
da marinha, ria guerra da viação,
chefe do estido-maiur-gener.il da
armada, vice-alinir.aute Pinto da
Luz, generaes Piràgibe e Hermes
d;i Fonseca, dr. chefe de policia,
além das casas civil e militar da
presidência e dos ajudantes de
ordens das referidas autoridades.
Pouco antes rio desfilar, recebeu
o sr. presid.-nte as saudações do
cornmanda>-te da brigaria,
contra-almirante Huet Baceilar, que lhe
apresentou os seus ajudantes de
ordens e demais officiaes da
bri-gada que, por sua vez
apresenta-iam comprimentos ao chefe uo
estado.
O contra*almirant3 Bacellar fez
especial referencia ao gutraa
ma-rinha Mario de Albuquerque Lima.
que acabava de receber o prêmio
Greenalgh. medalha de ouro, na
qualidade rie alumno que mais se
distinguira na sua turma,
alcan-çando distineção em todas as
ca-deiras.
O dr. Rodrigues Alves teve
pa-lavr is affaveis para o moço
ma-rinheiro, que tão brilhantemente
inicia a sua carreira.
Durante a passagem da brigada,
o sr. presidente externou aos que
o cercavam a boa impressão que
lhe causava o garbo dos diversos
corpos.
Das saccadas do salão
Pom-peano assistir im ao desfilar das
forças as exmas filhas do sr. dr.
Rodrigues Alves, acompanhadas
por pessoas de suas relações.
No saguão do palácio estava
poetada uma banda militar, que
saudou á chegada os srs.
minis-tros e as altas autoridades.
A guarda do palácio prestou
continência ás bandeiras dos
cor-pos em formatura.
Em frente ao palácio
agglome-rava-se
enorme
multidão. As
saccadas das casas
circumvizi-nhas, e até alguns telhados,
esti-yam apinharias de curiosos.
A'garotaria deram
gr«ndecom-modo, servindo de-palanque, as
ruínas que
"ficam
ao lado do
pa-lacio.
ASSASSINATO DOS REIS DA SERVíÀ
SEDIÇAO MILITAR
-'
_Proclamação do Karàgeorgevitch.
V3**..5. xíüftfÍALOO BZ/Mlm '" - •ftK*«>"i """" ' ^Esposa de Alexandre I
AHEXAHDÍRE
Tytsi da Servia
Telegrammas exarados na
sec-ção
competente,
rezam
terem
sido assassinados em Belgrado o
Rei Alexandre I, a sua esposa,
Madame Draga, a princeza, irmã
do Rei, os ministros ria guerra e
da instrucçâo publica, os irmãos
de Mme. Draga, o ajudante de
campo do Rei e outros altos
per-sonagens da Corte.
Dizem ainda os de-pachos que
o exercito, ou, por outra, a
guar-nição de Belgraio,se sublevou, ao
amanhecer de hontem, e invadiu
o palácio real de Konálí.maiahrto,
a tiros de enrabina. todos que
en-contraram, a principiar pelos
so-beranos, tendo, antes, á bocca da
noite, proclamado rei da Servia
o
principo
Pedro
Karageorge-vi teli.
Graves
acontecimentos
politi-cos vêm se succedendo.dcsde que
o Rei Alexandre, em lí de abril
de 1893, quando ainda menor, se
desembaraçou da
regência por
um golpe de Estado, fazendo-se
proclamar maior e, portmto, Rei
aa Servia.
O joven monárcha, coma
iriex-poriencia ria edatrr*, embevecido
com o fácil triumplio, desdenhou
chamar a si os v> r.iadeiros
ami-gos da casa dos
Obrénovitch,dan-do toda a força aos radicaes, par
tido inquieto e batalhador, a quem
entregou o governo.
O Rei Milan, que vivia, então,
em Paris, visto ter, após as
ceie-bres questões com a Rainha
Na-thalia c a temível opposição dos
radieaes, abdicado em 6 de março
de 18S9, julgou de alto tino
poli-tico anandonar por algum tempo
aquella cidade e correr a Belgra-lo,
aver se arrancava o seu real filho
do raio de inlluencia de seus
ran-corosos e temíveis inimigos —os
radieaes.
Contra toda a espectativa, o Rei
Milan, que todos julgavam
ener-vado e . gasto, mostrou então
descender de. boa e vig«3rosa
es-tirpe : ao chegar a Belgrado
,des-envolveu notável energia e
subti-leza p«ilitica. podendo-se mesmo
dizer que, como César — chegou,
viu eAenceu.
Fez-se proclamar general em
chefe do exercito, perpetrou actos
inconstitucionaes, acabando, com
espanto de todos, por forçar, com
as bayonetas do exercito aos
pei-tos, a retirar-se do poder o
par-tido radicai, que, nas ultimas
elei-ções, tinha obtido a esmagadora
maioria de 206.457 votos contra
26.974, danos aos progressistas.
O rji Milan apressou-se,
natu-ralmente, a fazer com que o seu
filho chamasse ao poder os seus
velhos amigos, os liberaes, sendo
supprimida a Constituieão de 1888
e substituída pela de 1869.
Este foi o ultimo acto viril
pra-ticado por descendente da nobre e
valcite casa dos Obrenovitah. O
rei Milan, acirrado pela nostalgia
«la vida de Pans.não soube ou não
pôde resistir-lhe.e correu aquella
capital, deixando o
seuinexperi-ente filho a braços com
tremen-das difficuldanes e,mais que tudo.
arcando com o ódio intranhavel e
potente
dos radieaes,
verdadei-ramente populares em todo o
paiz.
O rei
Alexandre, além da
in-experiência peculiar áidade.nunca
peccou por excesso de
intelligen-cia; ao contrario, quasi todos os
seus actos denotavam,ãevidencia,
a sua
mediocridade intelleetual.
A conformação de seu craneo, a
fronte diminuta, a proeminencia
do maxillar superior, o conjunto,
emfim, do facies, denotava um
degenerado.
De então para cá. nunca mais
a Servia gozou de tranquillidade :
os partidos extremaram-se ;
cor-reu sangue nos quartéis e praças
publicas, não conseguindo o Rei,
em momento bem aconselhado,
popularisar-se com a commutação
da pena aos implicados no
assas-sinnto de seu avô, o Príncipe
Mi-guel Obrenovitch.
Logo após este acto de
elemen-cia, o Rei, longe de p*oseguir na
trilha «ie tão bom caminho, voltou
com mais afinco aos erros graves
e imprevidencias, que lhe
pon-tuar tm oreinaao, até que.hontem,
cahiu victima ue seus soldados.
Iríamos longe, se quizessemos
historiar todas as peripécias
po-liticas, oceorridas nestes últimos
annos na Servia ;
limitar-nos-emns a citar um facto que, quiçá,
contribuiu, mais dn que nenhum
outro, para o lugubre desenlace
de hontem de m .drugada.
O Rei
apaixonou-se
por uma
dama de companhia de sua mãe
a rainha Nathalia. que, após o seu
divorcio,
se retirou
da Servia,
indo viver em Biarritz, na França.
' Era essa dama a sra. Draga,
viuva de um senhor Macbin.
Esta dama, apesar do que se
propalou em conti ario. era de no
bre estirpe, pois descendia dos
I.ounievitza, tendo sido seu pae.
Nicoláo, um dos principaes, senà<>
o principal auxiliar, de Miloch, o
Grande.
Em todo o caso, a seguir-se o
que de séculos está estabelecido
entre as familias reinantes da
Eu-ropa, não era a viuva Machin oe
hierarchía a esposar um
monar-cha.
O Rei, cego pela paixão, a nada
attendeu : razões de Estado,
ad-moestações dos
paes, ameaças
dos subditos. nada, nada o
demo-veu doseu intento—e,a 5 de agosto
de 1900, celebrou-se o matrimônio,
servindo de padrinho o Tzar
Ni-coláo, que se fez representar por
procuração.
O Rei.com este casamento,
per-deu o seu melhor e mais
dedica-do servidedica-dor, o dr. Vladan
George-vit.-h, presidente do conselho de
ministros de entà»,que se
retirou-com todos os seus collegas ae
gabinete.
A impopularidade do Rei, que
já era grande, augmentou,
encon-ti ando os radieaes vasto e
apro-priado campo para fazer intrigas
e armar conspirações,
consegum-do, afinal, afastar do Rei o
exer-cito, o unico que o mantinha.
O resultado foi a catastrophe da
hontem de manhã.
O PnlXCIPE EAHAGEOHGEV1TCH
O príncipe Pedro
Karageorge*-vitch.proclamado, hontem.á noite,
paio
exercito,
Rei
da
Serria,
nasceu em 1846, e _ filho do
prin-cipe Alexandre Karageorge-iich,
que falleceu em 1885,em Temes var.
O novo soberano descende de
Jorge, o Negro, de K-«rageorge_
victh ou Tserni. fundador da
in-dependência da Servia, nascido
em Vitchevtsi, em 1753, e
assassi-nado em Iasenita, a 24 de Julho
de 1817,
O pae do novo soberano mor*
reu no exilio, tendo sido
con-demnado, á revelia, a vinte annos
de prisão, como instigador «io
assassinato, em 1868, do príncipe
Miguel Obrenovitch, avô do
indi-toso Alexandre I», hontem
tam-bem assassinado.
ira. Am-rico Lage, A. C. Biakeí
i -iiuel .ie ca«tro Lima, Augusto.
is-iiarâes, etc.