Ano 4 • N
49 • Ju
lho 2021
Análise de
Mercado
Conjuntura
CNseg
BASE DE DADOS:
SUSEP - MAIO 2021
ANS - DEZEMBRO 2020
Economia
Brasileira
Desempenho
do Mercado
Segurador
Glossário
Resumo
Estatístico
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
... 3
ECONOMIA BRASILEIRA
... 4
RESUMO ESTATÍSTICO
... 12
DESEMPENHO DO MERCADO SEGURADOR
... 8
A Confederação Nacional das Seguradoras -
CNseg é uma associação civil, com atuação
em todo o território nacional, que reúne as
Federações que representam as empresas
in-tegrantes dos segmentos de Seguros,
Previ-dência Privada Complementar Aberta e Vida,
Saúde Suplementar e Capitalização.
A CNseg tem como missão contribuir para o
desenvolvimento do sistema de seguros
priva-dos, representar suas associadas e disseminar
a cultura do seguro, concorrendo para o
pro-gresso do País.
A CNseg
A Conjuntura CNseg é uma análise mensal do
estado dos segmentos de Seguros de Danos
e Responsabilidades, Coberturas de Pessoas,
Saúde Suplementar e Capitalização, com o
ob-jetivo de examinar aspectos econômicos,
po-líticos e sociais que podem exercer influência
sobre o mercado segurador brasileiro. Em
me-ses de referência de fechamento de trimestre,
esta publicação reúne também os Destaques
dos Segmentos, a atualização das Projeções de
Arrecadação, os Boxes Informativos Estatístico,
Jurídico e Regulatório e o acompanhamento
da Produção Acadêmica em Seguros.
4
CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N
O49 | JULHO/2021
50 60 70 80 90 100 110NÍVEIS DE CONFIANÇA DA ECONOMIA BRASILEIRA - FGV
(JAN/20 = 100)
C. da Indústria C. de Serviços C. do Varejo Ampliado C. da Construção C. Consumidor C. Empresarial
Fonte: FGV
O IBC-Br, indicador de atividade mensal do Banco Central, apesar de ter apresentado
crescimento menor que o esperado em maio, aponta nessa direção. O indicador, considerado
sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), teve queda de 0,43% em relação a abril, no dado
dessazonalizado. O resultado indica que a economia voltou a contrair depois de recuo de 2%
em março. Entretanto, quando observado em um contexto mais amplo, o resultado ilustra um
fenômeno para o qual chamamos atenção na última edição desta análise: a dessazonalização
das séries econômicas em um ambiente de tamanha excepcionalidade como o da pandemia
pode ser problemática. O resultado de maio abaixo do esperado veio acompanhado de uma
revisão para cima do resultado de abril, que na atual série passou a registrar um crescimento
de 0,85%, quase o dobro do ganho de 0,44% calculado na divulgação anterior.
No entanto, no mesmo período, cresceram as pressões inflacionárias em todo mundo,
agravadas no Brasil pelo comportamento do câmbio. Já se esperava que a inflação anualizada
voltasse a subir com força, quando os meses iniciais da pandemia – em que chegou a haver
deflação – saíssem docálculo das medidas de 12 meses. Entretanto, o que temos observado vai
além da questão estatística. A retomada da economia, mundialmente, ocorreu com cadeias de
produção ainda desorganizadas, o que resultou em pressões de preços por escassez e pelo
aumento de demanda por commodities, o que pode perdurar por alguns meses, até que a
reorganização e reação da oferta ocorram. A grande questão é que, sob determinadas
condições, choques temporários podem reverberar em prazos mais longos, e é contra esses
efeitos secundários que as autoridades monetárias, em geral, procuram atuar. Por essa razão,
o grande debate econômico no que diz respeito à inflação hoje é se temos apenas um
fenômeno temporário ou se há chances de que esse se perpetue, “contaminando” as
Análise Conjuntural
ECONOMIA BRASILEIRA
Fonte: IBGE
NÍVEIS DE CONFIANÇA DA ECONOMIA BRASILEIRA - FGV
Já passamos da primeira metade do ano e é comum,
nessas ocasiões, avaliar o que já aconteceu e o que
podemos esperar daqui para frente para a economia
brasileira. Nesse período, o mundo e o Brasil, em
par-ticular, enfrentaram uma segunda onda da Covid-19
que foi, sob diversos aspectos, mais severa que a
pri-meira. No mesmo período, entretanto, vários países
assistiram, em diferentes ritmos, ao avanço da
vaci-nação, que permitiu uma reabertura
relativamen-te segura, principalmenrelativamen-te das economias centrais.
Como consequência, houve impactos distintos da
se-gunda onda em cada país, tanto no que diz respeito
aos efeitos sanitários quanto econômicos.
No Brasil, os efeitos da segunda onda, sob a ótica da
saúde pública, foram consideravelmente piores que
os da primeira, com o número de mortes diárias
ul-trapassando os 3 mil, no pior momento. Entretanto,
como argumentamos na edição passada desta
Con-juntura, a mobilidade da população, na segunda
onda, foi menos afetada, o que é atestado por dados
de diversas fontes, como o Google Mobility Report . A
adesão às medidas de isolamento e às restrições a
ati-vidades econômicas foi menor que a do ano passado.
Segundo dados da PNAD Covid, ainda que o home
office tenha se tornado mundialmente uma
realida-de, menos de 10% da população brasileira ocupada
chegou a trabalhar dessa maneira. Assim, a retomada
das atividades esteve, necessariamente, associada a
algum grau de inobservância das recomendadas
me-didas de isolamento social e restrição de atividades
econômicas. Além disso, a relação (ou “elasticidade”,
na linguagem dos economistas) entre isolamento e
atividade econômica também deve ter se tornado
menos intensa, dado que famílias e empresas
apren-dem, com o tempo, a lidar melhor com as restrições e
riscos impostos pela pandemia.
Dessa forma, não surpreende que o PIB do primeiro
trimestre tenha apresentado um crescimento mais
alto que o inicialmente esperado, pois, além da fraca
base de comparação, a economia caminhou na
di-reção de operar com maior normalidade, ainda que
com dificuldades. A julgar pelas expectativas de
em-presários e consumidores, após o susto da segunda
onda, que fez os índices caírem nos primeiros meses
do ano, principalmente em março, o segundo
trimes-tre deve continuar a ser de recuperação.
(JAN/20=100)
O IBC-Br, indicador de atividade mensal do
Ban-co Central, apesar de ter apresentado
crescimen-to menor que o esperado em maio, aponta nessa
direção. O indicador, considerado sinalizador do
Produto Interno Bruto (PIB), teve queda de 0,43%
em relação a abril, no dado dessazonalizado. O
resultado indica que a economia voltou a
con-trair depois de recuo de 2% em março.
Entretan-to, quando observado em um contexto mais
am-plo, o resultado ilustra um fenômeno para o qual
chamamos atenção na última edição desta análise:
a dessazonalização das séries econômicas em um
ambiente de tamanha excepcionalidade como o
da pandemia pode ser problemática. O resultado
de maio abaixo do esperado veio acompanhado de
uma revisão para cima do resultado de abril, que
na atual série passou a registrar um crescimento de
0,85%, quase o dobro do ganho de 0,44%
calcula-do na divulgação anterior.
No entanto, no mesmo período, cresceram as
pres-sões inflacionárias em todo mundo, agravadas no
Brasil pelo comportamento do câmbio. Já se
espe-rava que a inflação anualizada voltasse a subir com
força, quando os meses iniciais da pandemia – em
que chegou a haver deflação – saíssem do
cálcu-lo das medidas de 12 meses. Entretanto, o que
te-mos observado vai além da questão estatística. A
retomada da economia, mundialmente, ocorreu
com cadeias de produção ainda desorganizadas,
o que resultou em pressões de preços por
escas-sez e pelo aumento de demanda por commodities,
o que pode perdurar por alguns meses, até que
a reorganização e a reação da oferta ocorram. A
grande questão é que, sob determinadas
condi-ções, choques temporários podem reverberar em
prazos mais longos, e é contra esses efeitos
secun-dários que as autoridades monetárias, em geral,
procuram atuar. Por essa razão, o grande debate
econômico no que diz respeito à inflação hoje é
se temos apenas um fenômeno temporário ou se
há chances de que isso se perpetue,
“contaminan-do” as expectativas de inflação futura. Os grandes
estímulos implementados por governos para
en-frentar a crise também podem ter papel relevante
nessa dinâmica. Por isso, além da alteração do tom
da política monetária dos países desenvolvidos, ao
longo deste primeiro semestre, bancos centrais de
países emergentes como Brasil, Hungria, México e
Rússia já elevaram suas taxas básicas de juros.
Nas últimas semanas, entretanto, vem tomando
cor-po uma mudança no humor de analistas e
investido-res – antes amplamente otimistas com a recuperação
mais rápida e mais intensa que o esperado – agora
mais preocupados com as consequências da
dissemi-nação de novas variantes do vírus da Covid-19 sobre
as aberturas das economias, com as pressões
infla-cionárias globais e, como bem definiu um artigo no
importante jornal Financial Times neste final de
se-mana, com “rachaduras” que começam a aparecer
nas bases das duas maiores economias do mundo:
os EUA e a China. A saber: no gigante asiático, há
temores de que o novo motor da economia, a
tecno-logia de ponta e de informação, seja menos
compa-tível com o particular sistema político do país do que
o anterior, que era baseado na indústria pesada. Nos
EUA, o receio envolve questões fiscais – afinal, até
a economia que emite a moeda global de reserva
tem limites para a atuação da política fiscal – e o
fato de que as projeções otimistas para o ano que
vem tomem como garantido que os consumidores
americanos gastarão o montante excepcional de
poupança precaucional acumulada durante a
pan-demia. Nem sempre, no passado, isso ocorreu. Se os
americanos escolherem continuar poupando (o que
se torna ainda mais factível com taxas de juros mais
altas), o desempenho da maior economia no mundo
no ano que vem pode estar longe de ser o motor
que muitos esperavam.
Outra razão para que o otimismo dos últimos meses
venha sendo substituído por maior cautela, é que
muitas das bases para esse maior otimismo podem
ser frágeis. Por exemplo, os resultados fiscais
me-lhores no Brasil podem ser associados, em grande
parte, à alta da inflação, que infla as receitas mais
que as despesas. Isso proporcionará uma “folga” de
quase R$ 50 bilhões no Teto de Gastos do próximo
ano, reduzindo a razão Dívida/PIB, via aumento do
PIB nominal. Outro exemplo é a vacinação contra a
Covid-19, que indubitavelmente já mostra seus
re-sultados positivos, mas que, como exemplos de
pa-íses como o Reino Unido constataram, pode ainda
não ser totalmente eficaz no controle da pandemia
no contexto do surgimento de novas variantes.
6
CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N
O49 | JULHO/2021
Além disso, no Brasil, a taxa de desemprego
perma-nece alta enquanto a taxa de participação
1no
mer-cado de trabalho permanece em níveis
historicamen-te baixos, mesmo com o auxílio emergencial eshistoricamen-te ano
dando bem menos suporte à renda das famílias e
com a população tendo reduzido muito o
isolamen-to. Isso indica que o que ocorre aqui é diferente do
que acontece nos EUA, onde os sinais são de que o
Como vínhamos alertando, os bons resultados
ma-croeconômicos do começo do ano poderiam ser
usados como base para cenários mais otimistas, mas
deveriam ser vistos com cautela. O aumento da
in-certeza e da consequente volatilidade dos mercados
nas últimas semanas é a concretização desse alerta.
Com o avanço da vacinação, o menor número de
internações em hospitais e a consequente
retira-da retira-das restrições, há espaço para uma recuperação
mais sustentada da economia, mas isso não resolve
outros desequilíbrios e fontes de incerteza a que
está sujeita a economia brasileira. Observe-se que
alto valor do “auxílio” americano tem relação direta
com a baixa taxa de participação, já que a geração de
empregos na maior economia do mundo segue em
alta, mas faltam trabalhadores para preencher vagas
em diversas regiões do país. Por aqui, a taxa de
par-ticipação permanece baixa enquanto o desemprego
não cede, isto é, não há indicações de que estejam
sendo criadas vagas que não são preenchidas.
bastou o cenário global se tornar menos otimista
e o ambiente interno – principalmente o político
– enviar sinais menos positivos aos mercados para
que o câmbio, que se valorizou nos últimos meses,
rapidamente se depreciasse. Cenários mais positivos
para 2022 dependem, em grande parte, de um bom
comportamento para o câmbio, para que a inflação
tenha um comportamento mais benigno e a
espera-da atuação do Banco Central visando ao centro espera-da
meta do ano que vem, 3,50%, não precise de um
aumento mais contundente dos juros, o que
atrapa-lharia ainda mais a recuperação da economia.
Fonte: IBGE e FED St. Louis
Como vínhamos alertando, os bons resultados macroeconômicos do começo do ano poderiam
ser usados como base para cenários mais otimistas, mas deveriam ser vistos com cautela. O
aumento da incerteza e da consequente volatilidade dos mercados nas últimas semanas são a
concretização desse alerta. Com o avanço da vacinação, o menor número de internações em
hospitais e a consequente retirada das restrições, há espaço para uma recuperação mais
sustentada da economia, mas isso não resolve outros desequilíbrios e fontes de incerteza a
que está sujeita a economia brasileira. Observe-se que bastou o cenário global se tornar
menos otimista e o ambiente interno – principalmente o político – enviar sinais menos
positivos aos mercados para que o câmbio, que se valorizou nos últimos meses, rapidamente
se depreciasse. Cenários mais positivos para 2022 dependem, em grande parte, de um bom
comportamento para o câmbio, para que a inflação tenha um comportamento mais benigno e
a esperada atuação do Banco Central visando ao centro da meta do ano que vem, 3,50%, não
precise de um aumento mais contundente dos juros, o que atrapalharia ainda mais a
recuperação da economia.
Acompanhamento das Expectativas Econômicas
Data de corte: 19/07/2020
Em um ambiente que mistura, de um lado, certa empolgação defasada com uma recuperação
mais rápida que o esperado após o choque inicial da pandemia e o avanço da vacinação e, de
outro, crescente incerteza em relação aos rumos da economia mundial e brasileira no ano que
vem com temores em relação ao surgimento e disseminação de novas variantes do
coronavírus, os analistas consultados no relatório Focus, do Banco Central, ao longo do último
mês, revisaram para cima suas projeções para o crescimento da economia brasileira este ano,
mas reduziram a projeção para o ano que vem. A projeção mediana para o crescimento este
2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 52% 54% 56% 58% 60% 62% 64% jan /2 0 fe v/ 20 m ar /20 ab r/2 0 m ai /20 ju n/2 0 ju l/2 0 ag o/2 0 se t/ 20 ou t/ 20 nov /20 de z/2 0 jan /2 1 fe v/ 21 m ar /21 ab r/2 1 m ai /21 ju n/2 1
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MERCADO DE TRABALHO: BRASIL x EUA
Taxas de Participação e Ocupação
Brasil - Tx. Participação EUA - Tx. Participação Brasil - Tx. Desocupação EUA - Tx. Desocupação
Fonte: IBGE e FED St. Louis
MERCADO DE TRABALHO: BRASIL X EUA
MÉDIA MÓVEL DE 7 DIAS
Nota:1 Razão entre a População Economicamente Ativa (PEA) e a População em Idade Ativa (PIA).
Acompanhamento das Expectativas Econômicas
(data de corte: 19/07/2021)
Em um ambiente que mistura, de um lado, certa empolgação defasada com uma recuperação mais rápida
que a esperada após o choque inicial da pandemia e o avanço da vacinação e, de outro, a crescente
incer-teza em relação aos rumos da economia mundial e brasileira no ano que vem com temores em relação ao
surgimento e disseminação de novas variantes do coronavírus, os analistas consultados no relatório Focus,
do Banco Central, ao longo do último mês, revisaram para cima suas projeções para o crescimento da
eco-nomia brasileira este ano, mas reduziram a projeção para o ano que vem. A projeção mediana para o
cres-cimento este ano subiu de 5,00% para 5,27% enquanto que, para o ano que vem, a projeção se manteve
estável em 2,10%. A essa nova onda de incerteza na economia mundial se soma o cenário político interno,
cada vez mais complicado de ler – e prever. As notícias que vêm de Brasília nas últimas semanas têm feito
pouco para atenuar essas incertezas. Mesmo com as audiências da CPI da Covid-19 suspensas devido ao
recesso parlamentar, seus desdobramentos devem continuar a gerar notícias, e o Ministério da Economia
deverá seguir negociando uma reforma tributária que enfrenta resistência dos mais diversos setores. No
meio tempo, a alta da inflação adiciona deterioração ao cenário, que pode ser agravado com a crise
hídri-ca. A projeção para o IPCA em 2021 sobe há 15 semanas e, no último mês, foi de 5,90% para 6,31%. No
entanto, como temos frisado, a projeção mais relevante é para 2022, pois é nela que está o foco da política
monetária, e ela caiu de 3,78% para 3,75%, resultado da expectativa de ação do Banco Central: a
expec-tativa mediana para a Selic continua sendo ajustada a esse novo cenário: para o final deste ano subiu, no
último mês, de 6,50% para 6,75% e, para o final de 2022, subiram de 6,50% para 7,00%.
Fontes: SGS (BCB) e SIDRA (IBGE). Data de corte: 19/07/2021
Notas: 1- dados até junho/21; 2- dados até maio/21; 4-dados até março/21. Vide nota de referência de período.
último mês. Nesse contexto, a projeção para o crescimento do PIB em 2021 saltou de 3,45%
para 4,85%. Para 2022, entretanto, a projeção caiu de 2,38% para 2,20%, deixando claro que
muito do avanço da projeção está mais relacionado com questões estatísticas do que com
reais expectativas de melhor desempenho econômico, ao menos por enquanto. Com a inflação
mais alta e mais persistente que o esperado e sinais melhores do que o esperado para a
atividade econômica, as projeções para a Selic ao final deste ano subiram de 5,50% para
6,25%. Para 2022, permaneceram em 6,5%. Isso se justifica pela projeção para o IPCA este ano,
que deu um salto de 5,15% para 5,82% nas últimas quatro semanas. Para 2022, também subiu,
de 3,64% para 3,78%. Ou seja, a projeção já é de estouro do teto da meta estabelecida pelo
CMN este ano (5,25%) e de que esteja acima do centro da meta no ano que vem (3,5%).
Última 4 13 Início Última 4 13 Início
semana semanas semanas do ano semana semanas semanas do ano
11/06/21 04/06/21 14/05/21 12/03/21 08/01/21 11/06/21 04/06/21 14/05/21 12/03/21 08/01/21 3 PIB -4,06% 0,95% -3,76% 4,85% 4,36% 3,45% 3,23% 3,41% 2,20% 2,31% 2,38% 2,39% 2,50% 2 Produção Industrial (quantum) -4,46% 10,47% 1,13% 6,11% 6,10% 5,50% 4,69% 4,78% 2,50% 2,40% 2,25% 2,38% 2,45% 3 PIB Indústria -3,48% 3,01% -2,70% 5,39% 5,17% 4,50% 4,32% 4,05% 2,24% 2,24% 2,01% 2,26% 2,28% 3 PIB de Serviços -4,47% -0,80% -4,51% 3,96% 3,75% 3,14% 3,15% 3,28% 2,20% 2,20% 2,45% 2,45% 2,50% 3 PIB Agropecuário 1,96% 5,19% 2,35% 3,58% 3,12% 2,21% 2,31% 2,42% 2,45% 2,45% 2,38% 2,54% 3,00% 1 IPCA 4,52% 3,22% 8,06% 5,82% 5,44% 5,15% 4,60% 3,34% 3,78% 3,70% 3,64% 3,50% 3,50% 1 IGP-M 23,14% 14,41% 37,06% 18,87% 18,81% 15,51% 11,02% 4,60% 4,56% 4,50% 4,15% 4,03% 4,00% 1 SELIC 1,90% 3,29% 2,19% 6,25% 5,75% 5,50% 4,50% 3,25% 6,50% 6,50% 6,50% 5,50% 4,75% 1 Câmbio 5,20 5,23 5,45 5,18 5,30 5,30 5,30 5,00 5,20 5,30 5,35 5,20 4,90
2 Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 62,70% 60,53% 59,85% 62,10% 62,48% 63,50% 65,00% 64,95% 64,32% 64,40% 66,00% 66,20% 66,80%
2 Conta Corrente (em US$
bi) -24,07 -9,72 -12,39 -0,27 -1,08 -1,00 -11,00 -16,00 -18,60 -18,60 -20,00 -19,70 -29,05
2 Balança Comercial (em
US$ bi) 32,37 5,48 33,78 68,00 68,00 64,00 55,00 55,00 60,00 60,35 56,52 50,00 50,00
2 Investimento Direto no
País (em US$ bi) 34,17 21,25 41,17 58,90 57,65 55,01 52,50 60,00 66,99 65,70 63,50 60,00 70,00
1 Preços Administrados 2,61% 6,85% 13,09% 9,05% 8,27% 8,12% 6,15% 4,02% 4,40% 4,25% 4,30% 3,97% 3,69%
Valores projetados para 2022
Hoje Hoje
Notas Variável Realizado
2020
Realizado 2021
Realizado 12 meses
DESEMPENHO DO MERCADO SEGURADOR
O setor de seguros, em maio de 2021, registrou
cres-cimento de 41,1% em relação ao mesmo mês de
2020, sem Saúde e sem DPVAT. O percentual
cha-ma a atenção, porém é necessário cautela, pois a
comparação está sendo feita com o segundo mês
de expressiva queda (de 22,1%) em 2020, devido à
crise pandêmica provocada pela Covid-19.
Entretan-to, ao olhar o copo “meio-cheio”, é possível inferir
que, no mês analisado, houve recuperação e ainda
crescimento. Em valores nominais, a arrecadação
em maio de 2021 foi de R$ 24,7 bilhões; em maio de
2020, de R$ 17,5 bilhões e, no mesmo mês em 2019,
foi de R$ 22,5 bilhões. Assim, em termos nominais, o
montante de maio de 2021 recuperou e ainda
supe-rou maio de 2019 em 10% (em comparação direta).
No acumulado até maio, houve crescimento de
20,1%, com montante de R$ 117,4 bilhões em
ar-recadação. No mesmo período do ano passado, as
quedas na arrecadação em abril e maio resultaram
em um resultado acumulado negativo,
representan-do retração de 5,6%, quanrepresentan-do compararepresentan-do com 2019.
A recuperação mais forte é vista em Cobertura de
Pessoas, que, nos cinco primeiros meses de 2020,
caiu 7,6% em relação a 2019 e, em 2021, cresceu
expressivos 24,6%.
Desempenho do Mercado - Arrecadação
% Variação Acum. até maio
Fonte: Susep
O segmento dos seguros de Danos e
Responsabili-dades cresceu em maio 24,6% em relação ao
mes-mo mês de 2020, com mes-montante de R$ 6,7 bilhões.
O seguro Automóvel, responsável por mais de 40%
do segmento, avançou 14,1% em maio sobre o
mes-mo mês do ano anterior. No acumulado do ano, a
arrecadação do seguro Automóvel avançou 5,8%,
acompanhando a recuperação da venda de
veícu-los novos, cujo número de emplacamentos cresceu
26% nos cinco primeiros meses de 2021 em
rela-ção ao mesmo período do ano anterior. O volume
de concessão de crédito para aquisição de veículos
O setor de seguros, em maio de 2021, registrou crescimento de 41,1% em relação ao mesmo
mês de 2020, sem Saúde e sem DPVAT. O percentual chama a atenção, porém é necessário
cautela, pois a comparação está sendo feita com o segundo mês de expressiva queda (de
22,1%) em 2020, devido à crise pandêmica provocada pela Covid-19. Entretanto, ao olhar o
copo “meio-cheio”, é possível inferir que, no mês analisado, houve recuperação e ainda
crescimento. Em valores nominais, a arrecadação em maio de 2021 foi de R$ 24,7 bilhões, em
maio de 2020 foi de R$ 17,5 bilhões e, no mesmo mês em 2019, foi de R$ 22,5 bilhões. Assim,
em termos nominais, o montante de maio de 2021 recuperou e ainda superou maio de 2019
em 10% (em comparação direta).
No acumulado até maio, há crescimento 20,1%, com montante de R$ 117,4 bilhões em
arrecadação. No mesmo período do ano passado, as quedas na arrecadação em abril e maio
resultaram em um resultado acumulado negativo, representando retração de 5,6%, quando
comparado com 2019. A recuperação mais forte é vista em Cobertura de Pessoas, que nos
cinco primeiros meses de 2020, caiu 7,6% em relação a 2019 e, em 2021, cresceu expressivos
24,6%.
O segmento dos seguros de Danos e Responsabilidades cresceu em maio 24,6% em relação ao
mesmo mês de 2020, com montante de R$ 6,7 bilhões. O seguro Automóvel, que é
responsável por mais de 40% do segmento, avançou 14,1% em maio sobre o mesmo mês do
ano anterior. No acumulado do ano, a arrecadação do seguro Automóvel avançou 5,8%,
acompanhando a recuperação da venda de veículos novos, cujo número de emplacamentos
7,5%
-0,7%
14,7%
6,2%
-7,6%
24,6%
11,7%
-7,6%
7,6%
7,0%
-5,6%
20,1%
2019/2018
2020/2019
2021/2020
Desempenho do Mercado - Arrecadação
% Variação Acum até maio
Ramos Elementares s/ DPVAT
Coberturas de Pessoas
Capitalização
Mercado Segurador (s/ Saúde Suplementar e DPVAT)
Índices de Confiança
Fonte: IBRE-FGV
DESEMPENHO DO MERCADO SEGURADOR
anterior. O volume de concessão de crédito para aquisição de veículos também apresentou
crescimento em maio de 2021. Segundo dados do Banco Central, foram disponibilizados no
mês mais de R$ 16 bilhões em crédito para aquisição de veículos.
O grupo dos seguros Patrimoniais movimentou R$ 1,3 bilhão em prêmios. Esse volume foi
62,9% maior do que o observado no mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, o
volume de prêmio foi de quase R$ 6,5 bilhões, avançando 21,7% em relação ao mesmo
período de 2020. Os seguros Massificados avançaram 53,6% em maio (R$ 946 milhões) e
mantêm a trajetória de crescimento desde os meses mais críticos da pandemia (abril e maio de
2020). Destaque para o seguro Residencial que continua a despertar o interesse do público,
mantendo a sua procura constante. Até maio, a arrecadação do seguro foi 19,2% maior do que
mesmo período do ano passado.
Os Grandes Riscos cresceram 107,2% em maio contra maio de 2020, após dois meses
sucessivos de quedas. No acumulado, o volume de R$ 1,5 bilhão em prêmios foi 12,1% maior
do que a arrecadação observada no mesmo período de 2020. Os seguros de Riscos de
Engenharia, após queda de 14,1% em abril, cresceram 24,9% em maio. Entretanto, no
acumulado do ano, ainda há recuo de 1,1% influenciado pelas quedas de janeiro (40,8%) e
abril. Dois dos indicadores setoriais que acompanhamos para melhor compreender a dinâmica
desses dois grupos de seguros são os indicadores de confiança da indústria e do empresário do
IBRE-FGV, pois são levantamentos estatísticos, medidos em pontos, que produzem
informações sobre as expectativas dos setores e auxiliam no monitoramento e na antecipação
de tendências econômicas. Conforme gráfico abaixo, o Índice de Confiança da Indústria (ICI)
mostra retorno mais acentuado (em ‘V’), alcançando 105,7 pontos em maio, maior pontuação
desde abril de 2013. O Índice de Confiança Empresarial (ICE) registrou 93,9 pontos em maio,
mais ainda não conseguiu retornar ao nível pré-pandemia (em fevereiro de 2020, o ICE havia
registrado 99 pontos).
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2021
Índices de Confiança
Índice de Confiança da Indústria
Índice de Confiança Empresarial
Fonte: IBRE-FGV
também apresentou crescimento em maio de 2021.
Segundo dados do Banco Central, foram
disponibili-zados no mês mais de R$ 16 bilhões em crédito para
aquisição de veículos.
O grupo dos seguros Patrimoniais movimentou
R$ 1,3 bilhão em prêmios. Esse volume foi 62,9%
maior do que o observado no mesmo mês do ano
anterior. No acumulado do ano, o volume de
prê-mios foi de quase R$ 6,5 bilhões, avançando 21,7%
em relação ao mesmo período de 2020. Os seguros
Massificados avançaram 53,6% em maio (R$ 946
milhões), mantendo a trajetória de crescimento
desde os meses mais críticos da pandemia (abril e
maio de 2020). Destaque para o seguro Residencial
que continua a despertar o interesse do público,
mantendo a sua procura constante. Até maio, a
ar-recadação do seguro foi 19,2% maior do que a do
mesmo período do ano passado.
Os Grandes Riscos cresceram 107,2% em maio
con-tra maio de 2020, após dois meses sucessivos de
quedas. No acumulado, o volume de R$ 1,5 bilhão
em prêmios foi 12,1% maior do que a arrecadação
observada no mesmo período de 2020. Os seguros
de Riscos de Engenharia, após queda de 14,1% em
abril, cresceram 24,9% em maio. Entretanto, no
acumulado do ano, ainda há recuo de 1,1%
influen-ciado pelas quedas de janeiro (40,8%) e abril. Dois
dos indicadores setoriais que acompanhamos para
melhor compreender a dinâmica desses dois grupos
de seguros são os indicadores de confiança da
in-dústria e do empresário, divulgados pelo IBRE-FGV,
pois são levantamentos estatísticos, medidos em
pontos, que produzem informações sobre as
expec-tativas dos setores e auxiliam no monitoramento e
na antecipação de tendências econômicas.
Confor-me gráfico abaixo, o Índice de Confiança da
Indús-tria (ICI) mostra retorno mais acentuado (em ‘V’),
al-cançando 105,7 pontos em maio, maior pontuação
desde abril de 2013. O Índice de Confiança
Empresa-rial (ICE) registrou 93,9 pontos em maio, mais ainda
não conseguiu retornar ao nível pré-pandemia (em
fevereiro de 2020, o ICE havia registrado 99 pontos).
Ainda em Danos e Responsabilidades, os seguros
de Transportes tiveram alta de 45,2% em maio
so-bre maio de 2020 e, no acumulado, o volume de
prêmio de R$ 1,6 bilhão foi 29,6% maior do que
o do mesmo período do ano anterior. É
importan-te lembrar que os seguros de Transporimportan-tes foram
muito afetados em 2020 devido às restrições de
circulação impostas em algumas regiões do País,
e a arrecadação do seguro apresentou quedas
su-cessivas no período de março e agosto de 2020.
O seguro Habitacional foi um dos produtos de
se-guros que não sentiu os efeitos da pandemia e
continuou a crescer mesmo durante esse período.
Em maio, o avanço foi de 13,9% em relação ao
mesmo mês de 2020 e, nos cinco meses do ano, a
arrecadação de R$ 2,0 bilhões foi 12,1% maior do
que a do mesmo período do ano anterior. O Índice
FipeZap
1, que acompanha o comportamento do
preço médio de venda de imóveis residenciais em
50 cidades brasileiras, registrou alta nominal de
0,48% em maio e, no ano, o índice acumula alta
nominal de 1,59%. Comparativamente, a variação
mensal do índice é inferior ao IPCA do mesmo mês
(0,68%), como também, a variação anual, em que
o IPCA até maio acumulou alta de 3,22%. Com o
aumento progressivo da Selic, é necessário
obser-var como o mercado de venda de imóveis vai se
comportar nos próximos meses.
Os seguros de Crédito e Garantia tiveram queda
pelo 3º mês consecutivo, com recuo de 13,1% em
maio, mas, no acumulado do ano, o resultado é
positivo com leve crescimento de 1,8% sobe o
mesmo período do ano anterior. O Garantia
Es-tendida, seguro que, por sua essência, depende
exclusivamente das vendas do comércio, foi
mui-to impactado em 2020 devido a mui-todo o cenário
pandêmico e, em maio, cresceu quase 150% (em
maio de 2020, havia registrado queda de 63,1%).
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano,
avançou 18,1%. A recuperação das vendas no
va-rejo é fator importante para o seguro e, de
acor-do com a Pesquisa Mensal acor-do Comércio (PMC) acor-do
IBGE, o volume de vendas cresceu 1,4% em maio
e o setor acumula ganho de 6,8% no ano.
Respon-sabilidade Civil expandiu em 40,6% a arrecadação
em maio sobre o mesmo mês do ano anterior e,
no ano, acumula alta de 36,6% sobre o mesmo
período de 2020. O seguro Rural é outro nicho
de seguro que não sofreu impacto da pandemia.
Em maio, a arrecadação avançou 29,9% sobre o
mesmo mês do ano anterior e, no acumulado em
2021, o crescimento é de 38,3%.
O segmento de Cobertura de Pessoas movimentou
quase R$ 16 bilhões em prêmios de seguro e
con-tribuições de planos previdenciários no mês. Esse
valor é 53,5% maior do que o do mesmo mês do
ano anterior, quando se observou uma queda de
26,5% em relação a 2019. No acumulado do ano,
o segmento totaliza R$ 74 bilhões e
crescimen-to de 24,6%. Os Planos de Risco movimentaram,
em maio, R$ 4,2 bilhões em prêmios e cresceram
29,6% sobre maio de 2020. O seguro
Prestamis-ta arrecadou R$ 1,4 bilhão em prêmios no mês,
maior cifra desde novembro passado,
represen-tando um avanço de 41,4% em relação a maio de
2020. No ano, esse resultado é de 16,0% (R$ 6,4
bilhões) em relação aos cincos primeiros meses de
2020. O bom desempenho do produto pode ser
explicado pelo constante aumento nas concessões
de crédito para pessoas físicas. Segundo dados
do Banco Central, em maio, foram concedidos R$
210,8 bilhões em crédito, valor 46,8% superior
aquele observado no mesmo mês do ano passado.
Segundo especialistas, esse movimento tende a
se manter no segundo semestre do ano, uma vez
que bancos de varejo, digitais, fintechs e
marke-tplaces já deram a largada na busca por clientes
que, desde o ano passado, abraçam o crédito para
reinventar negócios ou aumentar o conforto no
home office tendo em vista a implementação do
Open Banking no País. O gráfico a seguir ilustra
o supracitado movimento e evidencia também a
forte correlação entre o seguro Prestamista e as
concessões de crédito.
DESEMPENHO DO MERCADO SEGURADOR
ano, uma vez que bancos de varejo, digitais, fintechs e marketplaces já deram a largada na
busca por clientes que, desde o ano passado, abraçam o crédito para reinventar negócios ou
aumentar o conforto no home office tendo em vista a implementação do Open Banking no
País. O gráfico a seguir ilustra o supracitado movimento e evidencia também a forte correlação
entre o seguro Prestamista e as concessões de crédito.
Os Planos de Acumulação arrecadaram R$ 11,5 bilhões em contribuições em maio, avançando
em 66,5% o volume de contribuições em relação ao mesmo mês do ano anterior (em que
houve queda de 31,6%). Em maio de 2021, a arrecadação dos planos da Família VGBL foi de
R$10,7 bilhões, um avanço de 71,9% em relação a maio de 2020. No ano, esse montante já
está 32,3% acima do observado em 2020 – melhor resultado histórico para o período -
somando R$ 49,0 bilhões em contribuições. Nos cinco primeiros meses de 2021, a captação
líquida dos planos da Família VGBL foi de R$ 12,7 bilhões, resultado 82,3% superior daquele
observado em 2020. Apesar desses resultados terem que ser avaliados com cautela, por
estarem se referindo a uma comparação com um ano de baixo resultado devido ao forte
impacto da pandemia do novo coronavírus, segundo especialistas, as pessoas passaram a
refletir mais na pandemia e começaram a ter o hábito de economizar. Além de fatores como a
democratização, o acesso à internet e a preocupação maior com o futuro, outro impulsionador
do bom resultado dos planos de previdência (como os da Família VGBL) é o baixo rendimento
atual da poupança, investimento mais popular entre os brasileiros.
O desenvolvimento do hábito de economizar também é importante para a recuperação do
segmento Capitalização que, em maio, obteve alta de 17,8% sobre o mesmo mês de 2020,
quando houve queda de 18% do faturamento dos títulos. No ano, o segmento acumula alta de
7,6%, totalizando R$ 9,5 bilhões em arrecadação. Os resgates e sorteios pagaram, em maio, R$
1,6 bilhão, aumento de 11,7% em relação a maio de 2020, com destaque para os sorteios que
tiveram aumento de 108% no mesmo período, distribuindo mais de R$ 100 milhões dentre as
-30,0%
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Seguro Prestamista e Concessão de Crédito - Pessoa
Física
(em % - var. mensal)
Seguro Prestamista
Concessão de Crédito - Pessoa Física
Fonte: Susep e BCB
Os Planos de Acumulação arrecadaram R$ 11,5
bi-lhões em contribuições em maio, avançando em
66,5% o volume de contribuições em relação ao
mesmo mês do ano anterior (em que houve
que-da de 31,6%). Em maio de 2021, a arrecaque-dação
dos planos da Família VGBL foi de R$10,7 bilhões,
um avanço de 71,9% em relação a maio de 2020.
No ano, esse montante já está 32,3% acima do
observado em 2020 – melhor resultado histórico
para o período - somando R$ 49,0 bilhões em
con-tribuições. Nos cinco primeiros meses de 2021, a
captação líquida dos planos da Família VGBL foi
de R$ 12,7 bilhões, resultado 82,3% superior ao
daquele observado em 2020. Apesar de esses
re-sultados terem que ser avaliados com cautela, por
se referirem a uma comparação com um ano de
baixo resultado devido ao forte impacto da
pan-demia do novo coronavírus, segundo
especialis-tas, as pessoas passaram a refletir mais na
pande-mia e começaram a ter o hábito de economizar.
Além de fatores como a democratização, o acesso
à internet e a preocupação maior com o futuro,
outro impulsionador do bom resultado dos planos
de previdência (como os da Família VGBL) é o
bai-xo rendimento atual da poupança, investimento
mais popular entre os brasileiros.
O desenvolvimento do hábito de economizar
tam-bém é importante para a recuperação do segmento
Capitalização que, em maio, obteve alta de 17,8%
sobre o mesmo mês de 2020, quando houve
que-da de 18% do faturamento dos títulos. No ano, o
segmento acumula alta de 7,6%, totalizando R$ 9,5
bilhões em arrecadação. Os resgates e sorteios
pa-garam, em maio, R$ 1,6 bilhão, aumento de 11,7%
em relação a maio de 2020, com destaque para os
sorteios que tiveram aumento de 108% no mesmo
período, distribuindo mais de R$ 100 milhões dentre
as modalidades de Filantropia Premiável, Incentivo,
Instrumento de Garantia, Popular e Tradicional.
Em Saúde Suplementar, a Agência Nacional de
Saú-de Suplementar (ANS) divulgou os números Saú-de
be-neficiários de planos de saúde em maio de 2021,
totalizando 75.818.835. Nos planos
médico-hospi-talares, foram 48.137.767 beneficiários e, nos
pla-nos exclusivamente odontológicos, 27.681.068. Na
comparação com o mesmo mês do ano anterior,
observa-se um avanço de 5,0%, impulsionado pelo
crescimento dos planos coletivos
médico-hospitala-res que registraram, neste mês, 3,6% de
benefici-ários a mais na comparação interanual. Os planos
exclusivamente odontológicos cresceram 9,0% na
comparação entre os meses de maio deste ano e de
2020, enquanto os médico-hospitalares cresceram
2,9% na mesma comparação.
Seguro Prestamista e Concessão de Crédito - Pessoa Física
(em % - var. mensal)
SETOR SEGURADOR
(data de corte: 12/07/21)
0,3% 0,1% 2,0% 6,3% 11,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0%até jan-21 / até jan-20 até fev-21 / até fev-20 até mar-21 / até mar-20 até abr-21 / até abr-20 até mai-21 / até mai-20 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 jun/ 19 ju l/1 9 ag o/ 19 set /1 9 ou t/1 9 no v/ 19 de z/ 19 jan /2 0 fe v/ 20 m ar/ 20 ab r/20 m ai/ 20 jun/ 20 ju l/2 0 ag o/ 20 set /2 0 ou t/2 0 no v/ 20 de z/ 20 jan /2 1 fe v/ 21 m ar/ 21 ab r/21 m ai/ 21 Sa úd e S up lem en ta r Se to r S eg ura do r ( s S aú de )
Setor Segurador (s Saúde) Saúde Suplementar
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Sa úd e S up lem en ta r Se to r S eg ura do r ( s S aú de )Setor Segurador (s Saúde) Saúde Suplementar
Resumo Estatístico
Conjuntura CNseg | 1
Setor Segurador
(data de corte: 12/07/21)
ANO 4 | Nº 48 | MAIO/2021
ARRECADAÇÃO
(R$ bilhões)
SINISTROS, INDENIZAÇÕES, SORTEIOS, RESGATES E BENEFÍCIOS
(R$ bilhões)
VARIAÇÃO NOMINAL DA ARRECADAÇÃO
12 meses móveis – Setor Segurador (sem DPVAT e Saúde Suplementar)
Notas: 1) Os dados da ANS foram alocados no último mês de cada trimestre, pois sua publicação é feita a cada três meses. Os dados provenientes da SUSEP são de periodicidade mensal. 2) Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde. Fonte: DIOPS (ANS); Sala de Situação (ANS); SES (SUSEP); SGS (BCB)
Análise de Mercado | Capítulo 1
RESUMO ESTATÍSTICO
Notas: 1) Os dados da ANS foram alocados no último mês de cada trimestre, pois sua publicação é feita a cada três meses. Os dados provenientes da SUSEP são de periodicidade mensal. 2) Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde.
Conjuntura CNseg | 2
ANO 4 | Nº 48 | MAIO/2021
maio maio
2020 2021 2020 2021
1 Danos e Responsabilidades (s DPVAT) 29.419,26 33.743,01 14,70% 5.507,42 6.860,67 24,57%
1.1 Automóvel 13.453,83 14.232,72 5,79% 2.571,45 2.935,00 14,14% 1.1.1 Acidentes Pessoais de Passageiros 248,72 280,68 12,85% 48,21 58,65 21,65%
1.1.2 Casco 8.771,43 9.213,67 5,04% 1.672,41 1.889,89 13,00%
1.1.3 Responsabilidade Civil Facultativa 3.008,78 2.982,02 -0,89% 559,82 611,78 9,28%
1.1.4 Outros 1.424,89 1.756,35 23,26% 291,00 374,67 28,75% 1. Patrimonial 5.339,76 6.497,14 21,67% 806,11 1.312,95 62,87% 1.2.1 Massificados 3.836,07 4.838,82 26,14% 616,08 946,21 53,59% 1.2.1.1 Compreensivo Residencial 1.231,85 1.468,93 19,25% 219,73 293,91 33,76% 1.2.1.2 Compreensivo Condominial 187,68 176,52 -5,95% 39,54 37,75 -4,52% 1.2.1.3 Compreensivo Empresarial 1.016,66 1.218,22 19,83% 185,06 216,25 16,85% 1.2.1.4 Outros 1.399,88 1.975,15 41,09% 171,75 398,30 131,90% 1.2.2 Grandes Riscos 1.301,10 1.457,94 12,05% 157,31 325,88 107,15% 1.2.3 Risco de Engenharia 202,60 200,38 -1,09% 32,71 40,85 24,88% 1.3 Habitacional 1.822,29 2.043,35 12,13% 371,35 422,95 13,89% 1.4 Transportes 1.283,85 1.664,22 29,63% 253,04 367,48 45,23% 1.4.1 Embarcador Nacional 382,97 490,69 28,13% 85,74 111,21 29,71% 1.4.2 Embarcador Internacional 246,02 304,02 23,57% 58,34 85,08 45,85% 1.4.3 Transportador 654,85 869,51 32,78% 108,96 171,18 57,11% 1.5 Crédito e Garantia 2.086,64 2.124,15 1,80% 536,23 465,87 -13,12% 1.6 Garantia Estendida 1.097,36 1.296,30 18,13% 93,67 233,98 149,80% 1.7 Responsabilidade Civil 976,47 1.333,43 36,56% 159,12 223,69 40,58% 1.7.1 Responsabilidade Civil D&O 350,91 522,13 48,79% 56,46 72,89 29,09%
1.7.2 Outros 625,56 811,30 29,69% 102,66 150,80 46,90% 1.8 Rural 2.358,22 3.260,42 38,26% 579,99 753,67 29,94% 1.9 Marítimos e Aeronáuticos 518,15 531,77 2,63% 122,05 89,17 -26,94% 1.9.1 Marítimos 199,58 186,59 -6,51% 21,77 26,67 22,52% 1.9.2 Aeronáuticos 318,57 345,19 8,36% 100,29 62,50 -37,68% 1.10 Outros 482,68 759,52 57,35% 14,41 55,93 288,08% 2 Coberturas de Pessoas 59.523,93 74.182,46 24,63% 10.389,26 15.946,01 53,49% 2.1 Planos de Risco 17.428,59 20.028,94 14,92% 3.242,53 4.201,11 29,56% 2.1.1 Vida 7.548,85 8.942,25 18,46% 1.499,86 1.873,19 24,89% 2.1.2 Prestamista 5.501,53 6.379,51 15,96% 953,15 1.347,59 41,38% 2.1.3 Viagem 145,67 87,23 -40,11% 11,29 18,41 63,12% 2.1.4 Outros 4.232,54 4.619,95 9,15% 778,24 961,92 23,60% 2.2 Planos de Acumulação 40.725,07 52.788,28 29,62% 6.891,74 11.476,36 66,52% 2.2.1 Família VGBL 37.036,36 48.983,30 32,26% 6.202,77 10.664,56 71,93% 2.2.2 Família PGBL 3.688,71 3.804,99 3,15% 688,96 811,80 17,83% 2.3 Planos Tradicionais 1.370,27 1.365,24 -0,37% 254,99 268,54 5,31% 3 Capitalização 8.837,64 9.510,46 7,61% 1.625,55 1.914,97 17,80%
=1+2+3 Setor Segurador (s DPVAT) 97.780,83 117.435,93 20,10% 17.522,23 24.721,65 41,09%
4 DPVAT 179,96 20,81 -88,44% 21,07 2,36 -88,79%
=1+2+3+4 Setor Segurador 97.960,79 117.456,74 19,90% 17.543,30 24.724,02 40,93%
Arrecadação
(em milhões R$)
Setor Segurador
( sem Saúd e Sup lement ar)
Até maio
Variação % Variação %
Nota: Valores referentes ao ramo dotal misto foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresente características mistas de risco e acumulação. | Fonte: SES (SUSEP)
Nota: Valores referentes ao ramo dotal misto foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresente características mistas.
Nota: Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde.
Fonte: DIOPS (ANS); Sala de Situação (ANS); SES (SUSEP); SGS (BCB)
Conjuntura CNseg | 3
46,80 46,72 46,83 46,90 47,05 47,26 47,47 47,62 47,62 47,70 47,89 47,98 48,14 25,40 25,33 25,44 25,86 26,20 26,29 26,68 26,93 27,07 27,23 27,47 27,55 27,68 24,0 24,5 25,0 25,5 26,0 26,5 27,0 27,5 28,0
m
ai/
20
jun/
20
jul
/2
0
ago
/2
0
se
t/2
0
ou
t/2
0
no
v/
20
de
z/
20
ja
n/
21
fe
v/
21
m
ar
/2
1
abr
/2
1
m
ai/
21
45,0 45,5 46,0 46,5 47,0 47,5 48,0 48,5 Ex cl us iv am en te O don tol óg ica Assi tê nc ia M éd icaAssistência médica Exclusivamente Odontológica
3,8% 3,8% 3,5% 3,7% 3,7% 2,6% 2,8% 2,8% 2,9% 3,1% 6,4% 6,5% 6,4% 6,6% 6,7% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 2016 2017 2018 2019 2020
Penetração da Arrecadação no PIB - Setor Segurador (s Saúde) Penetração da Arrecadação no PIB - Saúde Suplementar
117,5 4,3 -0,2 2,5 12,2 0,7 98,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 2020-05 Danos e Respons. (s DPVAT)
DPVAT Planos de Risco Planos de
Acumulação Capitalização 2021-05
R$
b
ilh
õe
s
Nota: Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde. Fontes: DIOPS (ANS); Sala de Situação (ANS); SES (SUSEP); SGS (BCB)
ANO 4 | Nº 48 | MAIO/2021
DANOS E RESPONSABILIDADES (SEM DPVAT) + DPVAT + PLANOS DE RISCO +
PLANOS DE ACUMULAÇÃO + CAPITALIZAÇÃO
(Distribuição da diferença na arrecadação entre períodos, por segmento)
29,4
0,2
18,4
41,1
8,8
33,7
0,0
20,9
53,3
9,5
PENETRAÇÃO DA ARRECADAÇÃO NO PIB
BENEFICIÁRIOS EM PLANOS DE SAÚDE
Conjuntura CNseg | 4
7,9% 8,1% 6,2% 5,1% 4,7% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% até 1tri-20 / até 1tri-19 até 2tri-20 / até 2tri-19 até 3tri-20 / até 3tri-19 até 4tri-20 / até 4tri-19 até 1tri-21 / até 1tri-20 -3,4% -4,4% -1,0% 5,8% 12,4% -6% -4% -2%0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% até jan-21 /até jan-20 até fev-21 /até fev-20 até mar-21 /até mar-20 até abr-21 /até abr-20 até mai-21 /até mai-20 3,4% 4,0% 3,7% 6,4% 9,8% 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% até jan-21 / até jan-20 até fev-21 / até fev-20 até mar-21 / até mar-20 até abr-21 / até abr-20 até mai-21 / até mai-20 6,4% 7,2% 8,1% 9,3% 12,2% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% até jan-21 /
até jan-20 até fev-21 /até fev-20 até mar-21 /até mar-20 até abr-21 /até abr-20 até mai-21 /até mai-20
-1,6% -2,2% 0,2% 6,0% 11,7% -4% -2% 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% até jan-21 /
até jan-20 até fev-21 /até fev-20 até mar-21 /até mar-20 até abr-21 /até abr-20 até mai-21 /até mai-20
VARIAÇÃO NOMINAL DA ARRECADAÇÃO
12 MESES MÓVEIS
ANO 4 | Nº 48 | MAIO/2021
Danos e Responsabilidades(sem DPVAT) Cobertura de Pessoas
Cobertura de Pessoas – Planos de Risco Cobertura de Pessoas – Planos de Acumulação
Capitalização Saúde Suplementar
-4,4% -4,2% -4,0% -1,4% 1,8% -5% -4% -3% -2% -1% 0% 1% 2% 3% até jan-21 /
até jan-20 até fev-21 /até fev-20 até mar-21 /até mar-20 até abr-21 /até abr-20 até mai-21 /até mai-20
Nota: Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde. Fontes: DIOPS (ANS); SES (SUSEP)
Nota: Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde.
Nota: Valores referentes ao ramo dotal misto foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresente características mistas de risco e acumulação.
Fonte: SES (SUSEP)
Conjuntura CNseg | 5
Setor Segurador – visão nacional
(data de corte: 12/07/21)ANO 4 | Nº 48 | MAIO/2021
Nota: Valores referentes ao ramo dotal misto foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresente características mistas de risco e acumulação..| Fonte: SES (SUSEP)
Variação nominal - mensal (%) Em milhões
R$ nominal (%)Variação Marketshare Produto Jan-21 / Jan-20 Fev-21 / Fev-20 Mar-21 / Mar-20 Abr-21 / Abr-20 Mai-21 / Mai-20 Mai-21 / Mai-20
1 Danos e Responsabilidades (s DPVAT) 33.741,35 14,7% 28,7% 6,4% 7,2% 8,1% 9,3% 12,2% 17,0%
1.1 Automóvel 14.232,72 5,8% 12,1% -2,6% -1,5% -1,4% 0,5% 3,2% 4,3%
1.1.1 Acidentes Pessoais de Passageiros 280,68 12,8% 0,2% 3,9% 5,5% 5,8% 7,6% 10,3% 12,9%
1.1.2 Casco 9.213,67 5,0% 7,8% -5,5% -4,3% -3,8% -1,4% 1,4% 1,6%
1.1.3 Responsabilidade Civil Facultativa 2.982,02 -0,9% 2,5% -2,0% -1,2% -1,7% -1,1% 1,2% 7,0%
1.1.4 Outros 1.756,35 23,3% 1,5% 15,3% 15,6% 14,7% 15,0% 17,4% 14,8% 1.2 Patrimonial 6.497,14 21,7% 5,5% 10,6% 13,1% 13,0% 12,3% 18,1% 7,2% 1.2.1 Massificados 4.838,82 26,1% 4,1% 6,1% 8,9% 9,6% 11,4% 16,9% 2,3% 1.2.1.1 Compreensivo Residencial 1.468,93 19,2% 1,3% 6,0% 7,3% 8,5% 11,7% 15,9% 16,4% 1.2.1.2 Compreensivo Condominial 176,52 -5,9% 0,2% 0,0% 0,6% -0,7% -2,4% -1,9% 1,7% 1.2.1.3 Compreensivo Empresarial 1.218,22 19,8% 1,0% 4,2% 6,5% 6,8% 7,8% 10,8% 11,2% 1.2.1.4 Outros 1.975,15 41,1% 1,7% 8,3% 13,0% 13,8% 15,2% 24,4% -12,8% 1.2.2 Grandes Riscos 1.457,94 12,1% 1,2% 26,2% 27,6% 20,1% 12,2% 18,7% 40,0% 1.2.3 Risco de Engenharia 200,38 -1,1% 0,2% 10,6% 11,3% 44,6% 34,4% 40,6% 5,3% 1.3 Habitacional 2.043,35 12,1% 1,7% 8,2% 8,5% 9,0% 9,4% 10,1% 9,8% 1.4 Transportes 1.664,22 29,6% 1,4% 0,9% 2,4% 5,2% 8,4% 12,5% 11,0% 1.4.1 Embarcador Nacional 490,69 28,1% 0,4% -1,2% 2,2% 5,1% 8,8% 11,2% 3,6% 1.4.2 Embarcador Internacional 304,02 23,6% 0,3% 17,8% 16,1% 16,7% 18,7% 22,7% -14,1% 1.4.3 Transportador 869,51 32,8% 0,7% -3,2% -1,8% 1,5% 4,9% 9,9% 22,6% 1.5 Crédito e Garantia 2.124,15 1,8% 1,8% 21,1% 21,1% 28,2% 24,6% 19,2% 308,3% 1.5.1 Garantia de Obrigações 1.135,17 -14,1% 1,0% 11,3% 10,2% 19,9% 15,4% 6,8% 939,9% 1.5.2 Outros 988,98 29,2% 0,8% 37,9% 39,7% 40,7% 38,5% 38,6% 49,9% 1.6 Garantia Estendida 1.296,30 18,1% 1,1% -5,8% -5,7% -4,6% -2,2% 7,7% 12,4% 1.7 Responsabilidade Civil 1.333,43 36,6% 1,1% 22,9% 27,5% 25,5% 26,8% 29,4% 56,1%
1.7.1 Responsabilidade Civil D&O 522,13 48,8% 0,4% 46,9% 51,6% 43,5% 44,4% 43,1% 44,1%
1.7.2 Outros 811,30 29,7% 0,7% 12,5% 16,8% 17,0% 18,2% 22,5% 61,9% 1.8 Rural 3.258,75 38,2% 2,8% 29,1% 31,3% 29,8% 31,7% 33,4% 46,7% 1.9 Marítimos e Aeronáuticos 531,77 2,6% 0,5% 49,2% 43,4% 43,7% 37,1% 31,9% -41,2% 1.9.1 Marítimos 186,59 -6,5% 0,2% 40,9% 38,2% 35,8% 20,5% 25,5% 13,0% 1.9.2 Aeronáuticos 345,19 8,4% 0,3% 55,5% 47,1% 49,5% 50,3% 36,6% -54,1% 1.10 Outros 759,52 57,4% 0,6% 58,6% 23,6% 43,8% 47,6% 51,5% 9,1% 2 Coberturas de Pessoas 74.182,46 24,6% 63,2% -1,6% -2,2% 0,2% 6,0% 11,7% 9,2% 2.1 Planos de Risco 20.028,94 14,9% 17,1% 4,5% 5,0% 4,6% 7,5% 11,0% 19,0% 2.1.1 Vida 8.942,25 18,5% 7,6% 10,2% 10,4% 10,0% 12,3% 14,7% 18,7% 2.1.2 Prestamista 6.379,51 16,0% 5,4% 6,9% 6,9% 5,7% 9,7% 14,7% 33,2% 2.1.3 Viagem 87,23 -40,1% 0,1% -63,9% -67,3% -69,3% -67,3% -63,6% -81,4% 2.1.4 Outros 4.619,95 9,2% 3,9% -4,4% -2,8% -2,4% 0,0% 3,3% 5,5% 2.2 Planos de Acumulação 52.788,28 29,6% 45,0% -3,5% -4,5% -1,1% 5,8% 12,4% 6,1% 2.2.1 Família VGBL 48.983,30 32,3% 41,7% -3,9% -5,0% -1,2% 6,1% 13,2% 5,1% 2.2.2 Família PGBL 3.804,99 3,2% 3,2% 1,3% 1,0% 0,8% 2,5% 4,2% 19,6% 2.3 Planos Tradicionais 1.365,24 -0,4% 1,2% -8,9% -8,4% -6,2% -4,6% -3,4% -4,6% 3 Capitalização 9.510,46 7,6% 8,1% -4,4% -4,2% -4,0% -1,4% 1,8% 16,6%
=1+2+3 Setor Segurador (s Saúde s DPVAT) 117.434,27 20,1% 100,0% 0,3% 0,1% 2,0% 6,3% 11,0% 11,9%
Arrecadação
Setor Segurador
(sem Saúde Suplementar)
Brasil
Acumulado até Mai-21 Variação nominal - 12 meses móveis (%)
SETOR SEGURADOR – VISÃO NACIONAL
SETOR SEGURADOR – VISÃO ESTADUAL E POR REGIÃO SINDICAL
(data de corte: 11/05/21)
Nota: 1) Valores referentes ao ramo dotal misto foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresente características mistas de risco e acumulação. 2) Apólices registradas sem UF ou no exterior não são realocadas em nenhuma região, porém fazem parte do “Brasil”.
Fonte: SES (SUSEP)
Conjuntura CNseg | 6
Setor Segurador – visão estadual e por região sindical
(data de corte: 11/05/21)ANO 4 | Nº 48 | MAIO/2021
Marketshare (acumulado até Mai-21) Em milhões R$ nominal (%)Variação Marketshare Produto Jan-21 / Jan-20 Fev-21 / Fev-20 Mar-21 / Mar-20 Abr-21 / Abr-20 Mai-21 / Mai-20 Brasil Ramos Elementares1 Danos e Responsabilidades (s DPVAT) 14.364,84 13,4% 30,5% 7,7% 9,1% 7,9% 8,3% 12,0% 42,6%
Automóvel1.1 Automóvel 6.144,16 6,5% 13,1% 0,5% 1,1% 0,5% 2,2% 5,1% 43,2%
Acidentes Pessoais de Passageiros 1.1.1 Acidentes Pessoais de Passageiros 115,17 27,1% 0,2% 11,5% 14,0% 14,7% 17,3% 21,2% 41,0%
Casco1.1.2 Casco 4.028,55 4,4% 8,6% -2,3% -1,7% -2,3% 0,0% 2,5% 43,7%
Responsabilidade Civil Facultativa1.1.3 Responsabilidade Civil Facultativa 1.326,95 1,4% 2,8% 1,4% 2,0% 0,8% 0,7% 4,0% 44,5%
Outros Automóvel1.1.4 Outros 673,49 32,4% 1,4% 19,7% 20,2% 19,8% 21,4% 25,1% 38,3%
Patrimonial1.2 Patrimonial 3.117,38 13,6% 6,6% 11,9% 15,0% 13,0% 10,7% 16,4% 48,0%
Massificados1.2.1 Massificados 2.246,76 19,5% 4,8% 3,4% 5,5% 5,7% 7,6% 12,9% 46,4%
Compreensivo Residencial1.2.1.1 Compreensivo Residencial 575,67 17,2% 1,2% 3,0% 3,8% 5,2% 8,1% 12,6% 39,2%
Compreensivo Condominial1.2.1.2 Compreensivo Condominial 69,74 -8,2% 0,1% 2,4% 2,2% -0,2% -2,4% -1,8% 39,5%
Compreensivo Empresarial1.2.1.3 Compreensivo Empresarial 460,19 13,8% 1,0% 2,7% 5,0% 6,2% 7,8% 9,2% 37,8%
Outros Massificados1.2.1.4 Outros 1.141,16 25,6% 2,4% 4,0% 6,8% 6,1% 8,1% 15,7% 57,8%
Grandes Riscos1.2.2 Grandes Riscos 763,83 5,6% 1,6% 30,3% 39,0% 26,5% 13,5% 20,5% 52,4%
Risco de Engenharia1.2.3 Risco de Engenharia 106,79 -23,9% 0,2% 56,1% 45,8% 71,9% 51,9% 57,4% 53,3%
Habitacional1.3 Habitacional 532,79 16,5% 1,1% 19,2% 21,3% 22,0% 22,6% 21,3% 26,1%
Transportes1.4 Transportes 975,69 35,7% 2,1% -5,2% -3,2% 0,5% 2,7% 8,0% 58,6%
Embarcador Nacional1.4.1 Embarcador Nacional 332,34 26,7% 0,7% 1,4% 4,4% 9,6% 6,4% 9,8% 67,7%
Embarcador Internacional1.4.2 Embarcador Internacional 198,02 45,4% 0,4% 2,3% 7,1% 11,2% 13,0% 21,0% 65,1%
Transportador1.4.3 Transportador 445,33 39,0% 0,9% -11,5% -10,8% -8,1% -2,7% 2,7% 51,2%
Crédito e Garantia1.5 Crédito e Garantia 1.230,70 9,5% 2,6% 25,9% 25,3% 18,1% 14,5% 16,0% 57,9%
Garantia de Obrigações1.5.1 Garantia de Obrigações 615,21 -4,2% 1,3% 16,3% 15,4% 4,0% 0,0% 0,6% 54,2%
Outros Crédito e Garantia1.5.2 Outros 615,49 27,8% 1,3% 39,0% 38,7% 38,0% 34,8% 37,5% 62,2%
Garantia Estendida1.6 Garantia Estendida 726,67 14,6% 1,5% -9,9% -9,7% -8,2% -7,2% 2,5% 56,1%
Responsabilidade Civil1.7 Responsabilidade Civil 790,44 45,4% 1,7% 28,8% 36,8% 33,7% 34,8% 38,4% 59,3%
Responsabilidade Civil D&O1.7.1 Responsabilidade Civil D&O 309,08 56,3% 0,7% 48,2% 63,2% 52,8% 54,1% 54,9% 59,2%
Outros Responsabilidade Civil1.7.2 Outros 481,36 39,1% 1,0% 18,4% 23,0% 23,0% 23,9% 28,8% 59,3%
Rural1.8 Rural 539,97 41,0% 1,1% 48,0% 48,1% 44,9% 45,5% 50,0% 16,6%
Marítimos e Aeronáuticos1.9 Marítimos e Aeronáuticos 238,32 -4,1% 0,5% 78,5% 71,4% 59,4% 57,9% 31,7% 44,8%
Marítimos1.9.1 Marítimos 87,99 31,1% 0,2% 115,3% 62,6% 86,0% 69,0% 68,1% 47,2%
Aeronáuticos1.9.2 Aeronáuticos 150,33 -17,1% 0,3% 65,5% 75,2% 48,4% 53,1% 17,1% 43,6%
Outros1.10 Outros 68,72 39,2% 0,1% 15,1% 24,3% -7,7% -3,4% 6,7% 9,0%
Coberturas de Pessoas2 Coberturas de Pessoas 29.077,34 18,3% 61,8% -5,3% -5,1% -2,9% 1,9% 6,5% 39,2%
Planos de Risco2.1 Planos de Risco 8.404,02 15,8% 17,9% 1,1% 1,9% 1,4% 4,5% 8,5% 42,0%
Vida2.1.1 Vida 3.489,30 27,1% 7,4% 13,1% 13,8% 13,5% 17,3% 20,6% 39,0%
Prestamista2.1.2 Prestamista 2.832,32 14,1% 6,0% 0,8% 1,0% -0,1% 2,7% 7,7% 44,4%
Viagem2.1.3 Viagem 80,29 -32,3% 0,2% -57,2% -59,4% -62,0% -60,1% -56,3% 92,0%
Outros Planos de Risco2.1.4 Outros 2.002,11 4,7% 4,3% -9,6% -8,2% -8,3% -6,2% -2,8% 43,3%
Planos de Acumulação2.2 Planos de Acumulação 20.249,67 19,9% 43,0% -7,4% -7,4% -4,4% 1,2% 6,0% 38,4%
Família VGBL2.2.1 Família VGBL 18.126,34 22,8% 38,5% -8,0% -8,0% -4,5% 1,6% 7,0% 37,0%
Família PGBL2.2.2 Família PGBL 2.123,32 -0,1% 4,5% -2,2% -2,3% -3,4% -1,8% -0,9% 55,8%
Planos Tradicionais2.3 Planos Tradicionais 423,65 -2,9% 0,9% -12,8% -12,6% -9,0% -6,8% -6,0% 31,0%
Capitalização3 Capitalização 3.608,85 10,1% 7,7% -5,3% -5,0% -4,9% -2,2% 2,2% 37,9%
Setor Segurador (s Saúde s DPVAT)=1+2+3 Setor Segurador (s Saúde s DPVAT) 47.051,03 16,1% 100,0% -1,7% -1,1% 0,0% 3,4% 7,7% 40,1%
Arrecadação
Setor Segurador
(sem Saúde Suplementar)
REGIÃO SINDICAL: SP
Acumulado até Mai-21 Variação nominal - 12 meses móveis (%)
Nota: 1) Valores referentes ao ramo dotal misto foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresente características mistas de risco e acumulação. 2) Apólices registradas sem UF ou no exterior não são realocadas em nenhuma região, porém fazem parte do "Brasil".| Fonte: SES (SUSEP)