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Ethos. Como a responsabilidade social pode contribuir para o desenvolvimento sustentável junho/2005 Fernando Almeida

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(1)

“Como a responsabilidade social

pode contribuir para o

desenvolvimento sustentável”

junho/2005

Fernando Almeida

(2)

O CEBDS

Criado em 1997

Integra a rede de 50 Conselhos Nacionais vinculada ao

WBCSD (185 grupos, com faturamento anual de US$ 6

trilhões e 2 bilhões de clientes/dia, gerando 11 milhões

de empregos diretos).

Reúne hoje 50 dos maiores e mais expressivos grupos

empresariais do Brasil.

(3)

Associados

(4)
(5)

Câmaras Técnicas

CT Biodivers. e Biotecnologia Syngenta CT Responsabilidade Corporativa AmBev / Petrobras CT Legislação Ambiental Gerdau PARCEIROS ASSOCIADOS WBCSD GOVERNO CEBDS CT Comunicação e Educação Copesul/Bayer CT de Finanças Sustentáveis Banco Itaú / Banco

Real

CT Energia e Mudança do Clima

Petrobras/White Martins

(6)

Sua Missão

Integrar os princípios do

contexto de negócios.

(7)

Principalmente:

O Bom Negócio da Sustentabilidade

(8)

---Conceito de Desenvolvimento Sustentável

As 3 Dimensões / 3 Atores

(9)

DS:

Dilemas e as oportunidades

•Ambientalistas

não gostam da expressão “desenvolvimento sustentável”, pois

consideram o termo “desenvolvimento” incompatível com a noção de

preservação ambiental;

•Alguns organismos da própria

ONU

também não aceitam o conceito, pois o

mesmo não foi desenvolvido nas suas instâncias burocráticas;

•Os

governos

não sabem como lidar com um conceito cuja aplicação prática

demanda tal grau de integração e multi-disciplinaridade, que não pode ser

enquadrado em um único ministério ou secretaria;

•Os

meios acadêmicos

, predominantemente cartesianos, em geral também não

oferecem disciplinas integradoras;

•A

população em geral e a mídia

não se interessam pelo tema, na medida em

que o conceito é complexo, resiste a simplificações reducionistas, o que

dificulta sua divulgação pela mídia para a grande massa. Além disso, no cerne

da mensagem da sustentabilidade está a idéia de que é preciso descobrir como

viver dos juros sem dilapidar o capital.

•Os

grupos desenvolvimentistas clássicos

o repelem, como repelem tudo que

identificam com uma postura “verde”.

(10)
(11)

Milênio Eco-system Assessment

Pontos críticos: 15 de 24 serviços em degradação

Board

• Instituições da ONU /

Convenções

• Governos

• Ong´s

• Setor Acadêmico

• Setor Privado

Gestão

• Instituto externo

• Burocracia

Filosofia

Gestão Sustentável dos Serviços

Ambientais para os seres humanos

(12)

A maior avaliação já conduzida sobre a saúde

dos ecossistemas do planeta

• Especialistas e Processo de Revisão

– Preparada por 1360 cientistas

de 95 países

– Conselho independente de revisores editores composto de

80 membros

– Comentários críticos de cerca de 850 especialistas e

governos

• Governança

– Solicitada pelo Secretário-Geral das NU em 2000

– Autorizada por governos através de 4 convenções

– Em parceria com órgãos das NU, convenções, empresas,

organizações não-governamentais, com um conselho

(13)

Enfoque: Conseqüências das Mudanças nos

Ecossistemas para o Bem-Estar Humano

(14)

Mudanças sem Precedentes: Ecossistemas

A partir de 1945, mais terras foram convertidas em

lavouras que nos séculos XVIII e XIX juntos

25% dos recifes de corais do planeta foram

gravemente degradados ou destruídos nas últimas

décadas

35%das áreas de manguezais foram perdidas nesse

período

O volume de água nos reservatórios quadriplicou a

partir de 1960

A extração de água dos rios e lagos duplicou a partir

de 1960

(15)

Mudanças sem Precedentes: Ciclos Biogeoquímicos

•A partir de 1960:

– Os fluxos de nitrogênio

biologicamente disponível

nos ecossistemas

terrestres duplicaram

– Os

fluxos de fósforo

triplicaram

•> 50% dos fertilizantes sintéticos à

base de nitrogênio já utilizados

foram utilizados a partir de 1985

•60% do aumento na concentração

atmosférica de CO

2

desde 1750

ocorreu a partir de 1959

Nitrogênio Reativo Produzido pelo

Homem

O homem produz tanto N biologicamente disponível quanto todas as fontes naturais,

(16)

Mudanças significativas e geralmente

irreversíveis para a diversidade das espécies

•A distribuição das espécies no

planeta está se tornando mais

homogênea

•A taxa de extinção das espécies

pelo homem aumentou 50 a 1.000

vezes em comparação às taxas

históricas do planeta (precisão

média)

•10 a 30% das espécies de

mamíferos, pássaros, e anfíbios,

encontram-se ameaçadas de

extinção (precisão média a alta)

(17)

As mudanças nos ecossistemas trouxeram

benefícios substanciais

•A partir de 1960, enquanto a

população dobrou e a atividade

econômica cresceu 6 vezes:

– a produção de alimentos

aumentou 2 ½ vezes;

a produção

per capita de alimentos

aumentou e o preço dos

alimentos caiu

– o uso da água duplicou

– a exploração de madeira

para

produção de celulose e papel

triplicou

– a produção de madeira aumentou

mais de 50%

– a capacidade hidrelétrica

instalada dobrou

(18)

A degradação dos serviços dos ecossistemas geralmente

acarreta danos significativos para o bem-estar humano

•O valor econômico total

associado a uma gestão

mais sustentável dos

ecossistemas é geralmente

maior que o valor associado

à conversão

•A conversão continua

ocorrendo, pois os

benefícios econômicos

privados são geralmente

maiores nos sistemas

(19)

Temperaturas médias globais previstas para os últimos 1000 anos, com projeções para 2100 dependendo dos vários cenários plausíveis de comportamento humano futuro.

Figura 5.23 -Variações Históricas e Projetadas das Temperaturas na Superfície da Terra Diferenças em temperaturas, com base nos valores de 1990

Projeções dos modelos

Variação de cenários projetados pelo IPCC Mensurações diretas

Estimativas de temperatura a partir de mensurações indiretas

(20)

O Custo do Aquecimento Global

(21)

Serviços dos ecossistemas e redução da pobreza

•Questão crucial: Sistemas de zonas secas

– Níveis mais baixos de bem-estar humano

– Apenas 8% da provisão mundial de água

renovável

– Disponibilidade per capita de água

representa dois terços do nível necessário

para se atingir níveis mínimos de bem-estar

humano

– Entre 10 e 20% das zonas secas estão

degradadas

– Experimentaram a maior taxa de

crescimento populacional na década de 90

– Abrangem 41% da superfície terrestre do

planeta e mais de 2 bilhões de pessoas as

habitam

(22)

População Mundial separada por grupos de renda: ƒ Pobres (PIB < $1,500)

ƒ Em Desenvolvimento(PIB < $5,000) ƒ Emergentes (PIB < $12,000)

ƒ Desenvolvidos (PIB > $12,000)

Um padrão de desenvolvimento capaz de criar um mundo com baixa pobreza significará a duplicação da demanda por energia em 2050

Um padrão de desenvolvimento capaz de criar um mundo desenvolvido significará a triplicação da demanda por energia em 2050 0 2000 4000 6000 8000 10000 2000 2050 Mundo c/ Baixa pobreza

Caso Base Mundo Desenvolvido

Crescimento, Desenvolvimento e

Demanda por Energia

Em 2050, espera-se que a população mundial chegue a 9 bilhões, principalmente pelo

crescimento demográfico dos países não desenvolvidos. Desenvolvidos (PIB>$12,000) Emergentes (PIB<$12,000) Em Desenv. (PIB<$5,000) Pobres(PIB<$1,500) Energia Primária População, Milhões Fonte: W B C S D a d a p tado d o IE A 20 03

(23)

Accountability / Verificação Transparência

*

10% da ajuda internacional vem por NGO.

*

2000 empresas tem relatórios sócio-ambientais

(100 dentro de parâmetros internacionais).

NGO

2091

41

928

1948

1991

2002

(24)
(25)

Democracia

Dados:

• De 1990 a 2000 – Aumentou de 10% para 50% a ratificação de tratados de Direitos Humanos. • 71% das exportações estão sob as regras da OMC.

• Países no GATT e no OMC: * 85 em 1980 * 134 em 1999 Ano 1950 (154 países) Regime Democrático 14% (22 países) Ano 2000 (192 países) Regime Democrático 62% (119 países)

(26)

VALDEZ

2003

2003

1972

1972

1992

1992

1986

1986

1987

1987

1984

1984

1989

1989

2000

2000

Contexto Hist

Contexto Hist

ó

ó

rico

rico

1987- lançamento ISO 9000

ISO 14000 lançado em 1996

ISO atento aos padrões de RSC

Desenvolvimento

Desenvolvimento

sustent

sustent

á

á

vel

vel

:

:

mudando

(27)

Metas Internacionais

METAS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

Até 2015, todos os 189 países membros da ONU comprometeram-se a

- Reduzir pela metade o número de pessoas que vivem com menos de um dólar por dia

- Reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso a água potável - Reduzir em 2/3 a taxa de mortalidade infantil (menos de 5 anos de idade) - Conseguir que toda a população mundial tenha educação primária

- Eliminar as diferenças entre os sexos

•DECLARAÇÃO DO RIO

– ODA (Assistência Oficial para o Desenvolvimento) : 0,7% of PIB

•PROTOCOLO DE QUIOTO

– Até 2012, reduzir emissões de gases efeito estufa a níveis 5% inferiores a 1990

(28)

Ação social das empresas brasileiras

Distribuição Regional dos Investimentos

Sociais Privados - 2000

Sudeste

83%

Norte

1%

Centro-Oeste

3%

Sul

7%

Nordeste

6%

Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no Brasil - IPEA/DICOD (2002)

Total de Recursos: R$ 4,7 bilhões

IDH não mudou

(29)

Expectativas maiores do setor empresarial

Responsabilidade Corporativa

(Desenvolvimento Sustentável)

Responsabilidade

Financeira

Corporativa

Responsabilidade

Ambiental

Corporativa

Responsabilidade

Social

Corporativa

(30)

Ativos da Empresa

- Marca

representam 75% a 90% da valorização de seu capital

- Reputação

Fonte do percentual de valorização: Financial Times

TANGÍVEIS / INTANGÍVEIS

O valor de uma empresa é medido por seus:

•Bens Tangíveis

- Terreno

- Instalações para produção

•Bens Intangíveis

- Diálogo construtivo com partes interessadas

- Habilidade no trabalho em parceria

(31)

5

5

Colhendo os frutos

Colhendo os frutos

da reputa

da reputaççãoão

4 4 Compreensão Compreensão e influência sobre os e influência sobre os determinantes da reputa

determinantes da reputaççãoão

3

3

Processos do Neg

Processos do Negóóciocio e Gestão da Reputa

e Gestão da Reputaççãoão

2

2

Os três pilares

Os três pilares

de um Neg

de um Negóócio Sustentcio Sustentáávelvel

1

1

Os Fundamentos de

Os Fundamentos de

um Neg

um Negóócio Sustentcio Sustentáávelvel

Valor Sustent

Valor Sustent

á

á

vel do Acionista

vel do Acionista

Reputa

Reputaççãoão

Econômico

Econômico AmbientalAmbiental SocialSocial

Governan

Governan

ç

ç

a

a

(princ

(princ

í

í

pios corporativos)

pios corporativos)

Comunica

Comunicaççãoão

Monitoramento

Monitoramento SustentaSustentaççãoão

&

& ImplantaImplantaççãoão Estrat

Estratéégiasgias& & PolPolííticasticas

Engajamento

Engajamento

do

do StakeholderStakeholder

(32)

Na Tela do Radar

- Tendências/Desafios Futuros

1. Melhor atendimento a fornecedores/clientes

2. Direitos humanos continuarão a receber mais atenção e visibilidade

3. Questões éticas

4. Reconhecimento da Diretoria/CEO 5. Governança Corporativa

6. Religião no ambiente de trabalho 7. Menor controle superior

(33)

Na Tela do Radar

- Tendências / Desafios Futuros

8. Maior transparência e maior número de informações disponibilizadas

9. Códigos & padrões externos: global compact, GRI,

Sullivan, SA8000

10. Rótulos nos produtos: “sem mão-de-obra infantil” 11. Interesse da mídia e publicidade: boa imagem na

imprensa

12. Mais pressões dos grandes investidores 13. Diferentes expectativas dos stakeholders 14. Segurança Jurídica / Licenciamento

(34)

RUMO I

Comunhão entre competitividade

ética empresarial e políticas públicas /marcos

regulatórios claros

1. Boa Governança Corporativa (Enron)

2. Prática empresarial ética

3. Formulação transparente de políticas

4. Formação capital humano

5. Ativa participação da sociedade civil

6. Revisão carga tributária

7. Gestão eficiente dos recursos naturais

(35)

RUMO II

• “First Mover” - Vantagem competitiva

- Eleva o nível da competição

“Meio Ambiente XXI - Parques e área protegidas integrar aos sistemas de

agricultura, urbano, marinho

- Preservar diversidade cultural diversidade biológica

- Agroturismo / Turismo Cultural

Inovação Tecnológica

Carbono -Troca combustível – óleo/carvão gás

- Eficiência na geração

- Captura e armazenamento Co2

- Energia nuclear

Nitrogênio

- Aplicação na agricultura com sensores

- Conhecimento ecológico local

(36)

1. Mudanças de valores do consumidor – Agricultura orgânica

2. Mecanismos de mercado - Mercado de carbono 2004/US 780 mi 3. Precificação de serviços ambientais – Água

4. Cap & Trade - Controle de poluição - Nutrientes, carbono 5. Eliminação de subsídios - Agricultura

- Sobre-uso fertilizantes e pesticidas - Sobre-produção na agricultura

- Limita oportunidades nos países em desenvolvimento 6. Remuneração de proprietários serviços ambientais – Costa Rica

7 . Mercado para commodities - Créditos para regarga de aquíferos - Créditos para energia renovável

- Créditos para mitigação danos biodiversidade, zonas úmidas 8. Novas formas sustentáveis - Fazendas marinhas

- Fazendas águas doce 9. Complexas Técnicas de reciclagem e reuso - Interface

(37)

Benefícios para os Negócios através

da prática do Desenvolvimento Sustentável

¾

Atrair e motivar talentos

¾

Aumentar a competitividade e a eficiência, reduzir custos

¾

Reduzir os riscos

¾

Influenciar novas opções de investimento e envolver todos os

Negócios

¾

Influenciar inovações de produtos e serviços

¾

Estimular a fidelização dos clientes e o fortalecimento da marca

¾

Fortalecer a reputação, melhorar a imagem

¾

Progresso social e preservação ambiental

(38)

A evidência

- The Business Case

Dow Jones Sustainability Index vs. MSCI Index as of August 2002

(39)

Vendo limites como oportunidades

$0 $100 $200 $300 $400 $500 $600 $700 40 50 60 70 80 90

Decreasing Carbon Risks

Increasing Carbon Opportunities

Honda Renault Nissan Toyota DaimlerChrysler GM Ford BMW VW PSA

(40)

Um exemplo de RSC

AMANCO (Grupo Nueva)

ALCOA ALUMÍNIO

PETROBRAS (Programa

Ambiental)

ITAÚ SOCIAL

Um Conselho de

Sustentabilidade para

orientar a diretoria

(41)

Conclusão: continue o processo

Qual é o seu primeiro passo?

(42)

Muito Obrigado

Participe do 2

Participe do 2

°

°

Prêmio CEBDS de Desenvolvimento

Prêmio CEBDS de Desenvolvimento

Sustent

Sustent

á

á

vel

vel

www.cebds.org

Referências

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