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Para uma Psicologia Positiva da Pessoa. ISPA 2011 Pierre Tap

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(1)

ISPA 2011

Pierre Tap

Para

uma Psicologia Positiva

da Pessoa

(2)

Plano

• 1. Psicologia positiva centrada na pessoa;

• 2. Identidade e praticas : historia de verbos !

• 3. Os cinco sentidos da noção de « sentido »;

• 4. Vinculação e espacialização da identidade;

(3)

1. Psicologia positiva centrada na

pessoa

(4)

« A contradição e a ambiguidade

são, ao longo da experiência, o sinal vivido da existência

(5)

“A psicologia completa (Fraisse) ou integral (Zazzo)

não se decreta, inventa-se, dia a após dia”

R.Zazzo (in Fraisse, La psychologie de demain, 1982) Tomar em consideração

(6)

O vivencial

O experiencial O existencial

O potencial (de acção)

(7)

O vivencial : primado do contexto, dinâmica situacional, o “momento” e

“o acontecimento” na sua dimensão subjectiva.

(8)

O experiencial : primado do itinerário pessoal ou interpessoal favorecendo

a capacidade de tirar partido da experiência. O experiencial implica o primado do processo, O experimental, o primado dos procedimentos.

(9)

O existencial : primado do sentido e dos valores existir = ex-sistere : sair da posição estável,

Sair das rotinas.. Funcionar ..

Modo como a pessoa assume a sua vida e a orienta. (psicologia humanista)

(10)

O potencial da acção (actualizável) reservas, competências, poderes que

a pessoa ira actualizando.

(cf. tendência actualisante de Rogers) (psicologia da acção significativa)

(11)

P

Passado identização Presente retrovisão retroprojecção

Estrutura da Pessoa

Génese

da Pessoa

Futuro

(12)

P

Importância do Presente (aqui e agora) Para uma psicologia centrada

na Pessoa (P)

(13)

M

Presente M

Para uma psicologia centrada na Pessoa (P) nos seus meios (M)

(Psicologia systemica)

P

(mM)

(14)

Dispositivos (socio-culturais)

P

Interacções

Processos

Espacialização (Contextos) Temporalização (Fases)

(15)

C

Presente C

Para uma psicologia centrada

na Pessoa (P) nas suas culturas (C) (psicologia das significações)

P

(16)

Subjectif Objectif Normatif Habermas, 1987 Personne Subjectivo

Pessoa

objectivo normativo

(17)

Habermas, J., (1987) Théorie de l’agir communicationnel, Fayard, 2 tomes

À razão instrumental e intencional (agir

estratégico visou o utilitário e instrumental),

Habermas substitui a razão comunicacional pela qual eu percebo o mundo como um parceiro.

Pela interacção e a linguagem, a discussão

facilita a intercompreensão e renova o consenso social.

(18)

É muitas vezes a ausência ou a diminuição deste agir comunicacional que provoca

rupturas e separações.

De Habermas, ver também :

Morale et communication , ed. du Cerf, 2001 e

Droit et Démocratie (entre faits et normes).

(19)

Comunicar

= é exprimir e exprimir-se

(sair de si, ir para e com os outros) = é existir com outros :

(20)
(21)

Não há comunicação sem sujeitos,

sem verbos e sem

complementos...

Também não há comunicação sem

(22)

Saber

Fazer

Ser

(23)

Saber

Fazer

Ser

identidade

acções

conhecimentos

Saber fazer Saber ser

Teres ..

ganhos e percas

(24)

Tornar-se

Poder

competências/recursos/potencialidades projectos

Dar sentido e

(25)

Dar sentido e valor

Poder poder tornar-se Tornar-se

Dar sentido ao projecto poder dar

sentido à vida

(26)

Fazer

Ser

Saber fazer Saber ser

Dar sentido e valor

poder poder tornar-se Tornar-se

Dar valor ao projecto

Poder dar sentido à vida

(27)

Saber

Fazer

Ser

Tornar-se

Poder

competencias/recursoss/potencialidades projectos identidade Acções conhecimentos Dar sentido e valor

(28)

A dinâmica pessoal

Alienação ---• 1.Impotência2.Designificação3.Anomia

4.Estranheza aos valores

5.Incapacidade de se realizar Seeman (5 dimenções da alienação) • Personalização ---• 1.Poder2.Sentido3.Autonomia4.Valores5.Realização de si Tap (5 dimenções da personalização)

(29)

A dinâmica pessoal

Alienação ---• 1.Impotência2.Designificação3.Anomia

4.Estranheza aos valores

5.Incapacidade de se realizar Seeman (5 dimenções da alienação) • Personalização ---• 1.Poder2.Sentido3.Autonomia4.Valores5.Realização de si Tap (5 dimenções da personalização)

(30)
(31)

A propósito do «Sentido»

• Não basta falar para exprimir o sentido

• Muitos autores evocam a importância do sentido (que a pessoa dá ao que vive, etc.). Mas o que é preciso entender por «sentido» ?

(32)

os

cinco sentidos da noção de sentido 1. As sensações (os órgãos dos sentidos :

ouvir, ver, tocar, cheirar, paladar);

2. Les significations (le sens des mots/ langage); 3. Les orientations (le sens de notre itinéraire);

4. L’essentiel (e sens “profond”);

(33)

os

cinco sentidos da noção de sentido 1. As sensações (os órgãos dos sentidos :

ouvir, ver, tocar, cheirar, paladar);

2. As significações (o sentido das palavras/ linguagem); 3. Les orientations (le sens de notre itinéraire);

4. L’essentiel (e sens “profond”);

(34)

os

cinco sentidos da noção de sentido 1. As sensações (os órgãos dos sentidos :

ouvir, ver, tocar, cheirar, paladar);

2. As significações (o sentido das palavras/ linguagem); 3. As orientações (o sentido do nosso itinerário);

4. L’essentiel (e sens “profond”);

(35)

os

cinco sentidos da noção de sentido 1. As sensações (os órgãos dos sentidos :

ouvir, ver, tocar, cheirar, paladar);

2. As significações (o sentido das palavras/ linguagem); 3. As orientações (o sentido do nosso itinerário);

4. O essencial (o sentido “profundo”); 5. Le rationnel (être sensé ou insensé).

(36)

0s

cinco sentidos da noção de sentido

1. As sensações (os órgãos dos sentidos : ouvir, ver, tocar, cheirar, paladar);

2. As significações (o sentido das palavras/ linguagem);

3. As orientações (o sentido do nosso itinerário);

4. O essencial (o sentido “profundo”); 5. O racional (ser sensato ou insensato).

(37)

Ora, o sentido e o valor são dados pelo sujeito , ou são lhe dados pelos

outros ?

É toda a questão das identidades que se encontra posta assim ...

(38)
(39)

A vinculação : base de segurança

e de comunicação precoce

(40)

vinculação segurança

(41)

Vinculação Exploração (Riscos) ? Segurança

Autonomização Orientação Ancoragem

(42)

Vinculação Exploração - Riscos

Resiliência, Endurance, Coping, Adaptação.. Segurança

(43)

Androginia Da acção !? Segurança

Riscos

(44)

Androginia da acção !? Dar segurança

Exploração - Orientação

Adaptação : gestão das situações difíceis

(45)

A vinculação: uma base de segurança

– Sistema comportamental primário especifico, que permite ao bebé estabelecer e manter a

proximidade ou o contacto com a mãe, afim de reduzir o receio e a ansiedade, (Bowlby, 1984).

– Modelo interno operante

– Repercute-se na adolescência depois na idade adulta em verdadeiras estratégias relacionais, (Pierrehumbert & al., 1996).

(46)

A confiança

« A presença de uma relação de

confiança com o envolvimento imediato é determinante para procurar a coragem de lutar",

(Tousignant, 1998, p.71).

• A confiança é de certo modo o pré requisito para a aquisição da

(47)

A autonomização

• Autonomia :

Capacidade de fazer a sua própria lei, possibilidade de tomar decisões, fazer escolhas de valores, ser autor de si mesmo e poder distanciar-se de si mesmo, integrar-se socialmente e realizar-se.

• A autonomia permite fazer frente, ela é fonte de adaptação..

(48)

Vinculação :

Defesa contra os predadores ? Dependência ?

Satisfação de uma necessidade de amor ? referencia ao « grasping » e ao « pointing » :

A passagem da segurança à expressão

(49)

Do grasping ao pointing

Grasping: «agarrar-se»

Dependência

Pointing: « apontar o dedo»

Expressão de uma intenção

(50)

Joshua Reynolds : Lady Cockburn E seus filhos Londres, National Gallery « Grasping »

(51)

Joshua Reynolds : Lady Cockburn E seus filhos Londres, National Gallery Pormenor : pointing

(52)

Leonardo da Vinci La vierge aux rochers 1483 Paris Louvre

(53)

Leonardo da Vinci La vierge aux rochers 1483 Paris Louvre pormenor : pointing

(54)

Leonardo da Vinci Bacchus –

(55)
(56)

O sentido e o valor são dados

pelo sujeito , ou são-lhe dados pelos

outros ?

É a questão das relações entre identidades e identificações que

(57)
(58)

Necessidade de substituir as condutas os comportamentos

(e actividades mentais) num modelo

introduzindo os estilos, as estratégias e as significações

(59)

MOTIVAÇÕES

(necessidades e desejos)

competências representações

(60)

MOBILIZAÇÃO MOTIVAÇÕES (necessidades e desejos ) competências representações valores Normas PROJECTOS Acções

A conduta

(61)

MOBILIZAÇÃO MOTIVAÇÕES (necessidades e desejos) competências representações valores Normas Projectos Acções Sentimentos (sucesso, insucesso..)

A conduta

(62)

1 conflito de identidade, sentimento de impotência

2 Transgressão de regras, sentimento

de culpabilidade (desafio à lei, à morte...)

3 Presença de stress, sentimento depressivo

4 Ambivalência afectiva : hipersensibilidade real com sentimento de indiferença

relacional

5 Presença de estratégias de recuo ou de agressividade

A dinâmica pessoal :

(63)

A propósito da Qualidade de Vida

e do Bem-estar

(64)

«a qualidade de vida é definida como a

percepção que um individuo tem do seu lugar

na existência,

Definição

de qualidade de vida

(65)

«a qualidade de vida é definida como a

percepção que um individuo tem do seu lugar

na existência no contexto da cultura e do sistema de valores nos quais vive,

Definição

de qualidade de vida

(66)

«a qualidade de vida é definida como a

percepção que um individuo tem do seu lugar

na existência no contexto da cultura e do

sistema de valores nos quais vive, em relação com os seus objectivos, as suas expectativas, as suas normas e as suas inquietudes».

Definição

de qualidade de vida

(67)

« a qualidade de vida está associada de

forma complexa com a saúde física, o estado psicológico, o nível de independência, as

relações sociais,

a cultura e a politica ».

Definição

de qualidade de vida

(68)

Qualidade

de vida

Bem - estar físico psíquico e mental Alegria, Satisfação Auto-estima Saber enfrentar situações difíceis

(69)

1 Energia

O Bem - Estar

(BESQ)

(70)

1 Energia

2 Representação da sua própria saúde

O Bem - Estar

(BESQ)

(71)

1 Energia

2 Representação da sua própria saúde

3 Controle das emoções

O Bem - Estar

(BESQ)

(72)

1 Energia

2 Representação da sua própria saúde

3 Controle das emoções

4 Interesse pela vida (os valores)

O Bem - Estar

(BESQ)

(73)

1 Energia

2 Representação da sua própria saúde

3 Controle das emoções

4 Interesse pela vida (os valores)

5 Humor geral

O Bem - Estar

(BESQ)

(74)

1 Energia

2 Representação da sua própria saúde

3 Controle das emoções

4 Interesse pela vida (os valores)

5 Humor geral

6 Stress

O Bem - Estar

(BESQ)

(75)

1 Energia

2 Representação da sua própria saúde

3 Controle das emoções

4 Interesse pela vida (os valores)

5 Humor geral

6 Stress

7 Isolamento

O Bem - Estar

(BESQ)

(76)

Condições de vida

Qualité

de vie

Quadro de vida

Qualidade de vida

(77)

Condições de vida

Regras de

vida

Qualidade

de vida

Quadro de vida

(78)

Condições de vida

Regras de

vida

Cultura

Qualidade

de vida

Quadro de vida

(79)
(80)

Exemplo :

Os estilos motivacionais na

teoria da inversão de

Michaël Apter*

* Apter, M.J. (ed.) (2001) Motivational styles in everyday life.

A guide to Reversal Theory.

(81)

Télico

Realização séria, lógica

1. Meios - Fins

Paratélico

Divertimento, humor, simbólico Reversal theory of organizations

(82)

Conformismo

2. Regras

Oposição Liberdade Reversal theory of organizations

(83)

Poder

Domínio

3. Transações

Simpatia Amor Reversal theory of organizations

(84)

Autico

Individualista

4. Relações

Aloico Altruista Reversal theory of organizations

(85)

As maneiras de estar no mundo :

exemplos (P. Moessinger*) :

* A formiga (maioritária): trabalhadora, racional, individualista, integrada, conservadora..

* A cigarra (minoritária): qualidade de vida, paixão, intensidade, oportunidade, correr riscos..

De facto, nós somos todos por sua vez a cigarra e a formiga, segundo os momentos e as situações.

(86)

Estilo de vida = Necessidades Normas Crenças Valores Legitimidade

(87)

Estilo de vida = Necessidades Normas Crenças Valores Práticas Legitimidade Oportunidades Contingências

(88)

Estilo de vida =

Necessidades Contingências Competências

Normas Crenças

Valores

Práticas Capitalização

Legitimidade Oportunidades Disposições

Potencial

(89)

Estilo de vida =

Necessidades Contingências Competências Transacções

Normas Crenças

Valores

Praticas Capitalização

Negociação

Legitimidade Oportunidades Disposições Poder/ Amor

Potencial

(90)

• O potencial actualizável

Reservas, competências, poderes que a pessoa estará à medida de actualizar.

(cf. tendência actualizante de Rogers) (Psicologia da acção significativa)

(91)

Muito obrigado

pela vossa atenção

e ..

pelas vossas

questões !

(92)

Referências

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