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Desempenho de superfícies Desgaste/Corrosão

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Academic year: 2021

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(1)

A.S.D’Oliveira

Desempenho de superfícies

Desgaste/Corrosão

(2)

A.S.D’Oliveira

Danos na superfície

2

3

MATERIAIS

DESGASTE

MECANISMOS DE DESGASTE

metal-metal

metal-partículas duras

metal-fluido

abrasão

+ impacto

+ temperatura

+ meio agressivo

velocidade do fluido erosão abrasiva com partículas sem partículas

erosão

abrasão com baixa tensão abrasão com elevada tensão abrasão com impacto por rolamento por deslizamento por pressão

abrasão

cavitação

“ impingment”

4

MATERIAIS

DESGASTE

sem perda de material

com perda de material

com ganho de material

alterações

microestruturais

deformação

plástica com

mudança de

forma

trincamento

rasgamento

fratura frágil

fadiga

dissolução

produtos de

reações com

o ambiente

impregnação

com outros

materiais

DANOS

Com ganho

de massa

2

3

MATERIAIS

DESGASTE

MECANISMOS DE DESGASTE

metal-metal

metal-partículas duras

metal-fluido

abrasão

+ impacto

+ temperatura

+ meio agressivo

velocidade do fluido erosão abrasiva com partículas sem partículas

erosão

abrasão com baixa tensão abrasão com elevada tensão abrasão com impacto por rolamento por deslizamento por pressão

abrasão

cavitação

“ impingment”

4

MATERIAIS

DESGASTE

sem perda de material

com perda de material

com ganho de material

alterações

microestruturais

deformação

plástica com

mudança de

forma

trincamento

rasgamento

fratura frágil

fadiga

dissolução

produtos de

reações com

o ambiente

impregnação

com outros

materiais

DANOS

2

3

MATERIAIS

DESGASTE

MECANISMOS DE DESGASTE

metal-metal

metal-partículas duras

metal-fluido

abrasão

+ impacto

+ temperatura

+ meio agressivo

velocidade do fluido erosão abrasiva com partículas sem partículas

erosão

abrasão com baixa tensão abrasão com elevada tensão abrasão com impacto

por rolamento

por deslizamento

por pressão

abrasão

cavitação

“ impingment”

4

MATERIAIS

DESGASTE

sem perda de material

com perda de material

com ganho de material

alterações

microestruturais

deformação

plástica com

mudança de

forma

trincamento

rasgamento

fratura frágil

fadiga

dissolução

produtos de

reações com

o ambiente

impregnação

com outros

materiais

DANOS

Com perda de material

Sem perda de material

(3)

A.S.D’Oliveira

Superfície deve ser protegida de danos causados pela interação

com o meio

DESGASTE

Dano sofrido por uma superfície sólida, envolvendo atrito, com a

remoção ou a impregnação de material, devido ao CONTATO COM

MOVIMENTO RELATIVO, com outra superfície, ou com substâncias,

que podem ser sólidas, líquidas ou gasosas.

CORROSÃO

Fenômeno superficial que envolve a reação entre um MATERIAL e o

MEIO ao qual foi exposto, sem ou com SOLICITAÇÕES mecânicas,

durante tempo suficiente para que haja a DEGRADAÇÃO do material .

(4)

A.S.D’Oliveira

Relação “genérica" entre desgaste e dureza

Seleção de Materiais

Ø  Mas o que é desgaste?

Ø  Como se relaciona com outras propriedades?

(5)

A.S.D’Oliveira

http://www.daytonlamina.com/node/1114

http://www.metalformingmagazine.com/magazine/article.asp?aid=4778

(6)

A.S.D’Oliveira

Seleção de Materiais

Ex: Materiais para

ferramentas desgaste vs

tenacidade

A dificuldade em quantificar as solicitações na superfície ( desgaste ou corrosão)

dificulta a elaboração de mapas de propriedades. Correlações especificas são

encontradas envolvendo um grupo especifico de materiais, frequentemente

associadas a divulgação de um produto.

Conhecimento das diferentes técnicas de processamento de

superfícies contribui para a eficácia do processo de seleção

(7)

A.S.D’Oliveira

http://sb-specialty-metals.com/highlight-product-psb-22/

http://www.lehigh.edu/

~intribos/resources.html

Seleção de Materiais

(8)

A.S.D’Oliveira

(9)

A.S.D’Oliveira

9

Desgaste

Dano sofrido por uma superfície sólida, envolvendo atrito, com a

remoção ou a impregnação de material, devido AO CONTATO COM

MOVIMENTO RELATIVO, com outra superfície, ou com substâncias,

que podem ser sólidas, líquidas ou gasosas.

(10)

A.S.D’Oliveira

Ø

Designa-se por atrito a força tangencial a interface comum entre dois corpos

quando, sobre a ação de uma força externa, um dos corpos se move ou tende a

se mover relativamente a superfície do outro

Ø

Coeficiente de atrito é a relação adimensional entre a força de atrito entre dois

corpos e a força normal que comprime estes corpos.

µ = (Força Tangencial)/(Força Normal)

Ø

Atrito se refere a energia dissipada na interface entre corpos em movimento

ou com tendência a movimento.

Ø

Atrito nomeia o movimento relativo entre superfície

Atrito -

Resistência ao movimento de um corpo sobre o outro

Seleção de Materiais

O coeficiente de atrito (força, energia) não é uma propriedade

do material e sim uma resposta do sistema

(11)

A.S.D’Oliveira

11

Previsão de vida ao desgaste

(12)

A.S.D’Oliveira

12

Tipos de desgaste de acordo com o movimento relativo:

Deslizamento

Impacto

Rolamento

(13)

A.S.D’Oliveira

Tipos de desgaste de acordo com o movimento relativo:

Deslizamento

Impacto

Rolamento

Temperatura

Impacto

Meio agressivo

(14)

A.S.D’Oliveira

Tipos de contato abrasivo

Abrasão: “ a perda de massa resultante da interação entre partículas ou

asperezas duras que são forçadas contra uma superfície, o longo da qual

se movem” (ASTM G40-01)

Abrasão com

baixa tensão

Abrasão com

alta tensão

Seleção de Materiais

(15)

A.S.D’Oliveira

Fig. 2 Five processes of abrasive wear

Plowing is the process of displacing material from a groove to the sides. This occurs under light loads and does not result in any real material loss. Damage occurs to the near surface of the material in the form of a build up of dislocations through cold work. If later scratches occur on this cold-worked surface, then the additional work could result in loss through microfatigue.

When the ratio of shear strength of the contact interface relative to the shear strength of the bulk rises to a high enough level (from 0.5 to 1.0), it has been found that a wedge can develop on the front of an abrasive tip. In this case, the total amount of material displaced from the groove is greater than the material displaced to the sides. This wedge formation is still a fairly mild form of abrasive wear.

The most severe form of wear for ductile material is cutting. During the cutting process, the abrasive tip removes a chip, much like a machine tool does. This results in removed material, but very little displaced material relative to the size of the groove. For a sharp abrasive particle, a critical angle exists, for which there is a transition from plowing to cutting. This angle depends on the material being abraded. Examples of critical angles range from 45° for copper to 85° for aluminum (Ref 3, 4). Abrasion is not dependent on scratches by carefully oriented abrasive grains. Kato (Ref 5) and others have analyzed the effect of a rounded tip pushing through a surface.

For ductile materials, the mechanisms of plowing, wedge formation, and cutting have been observed (Fig. 3). It was found that the degree of penetration was critical to the transition from plowing and wedge formation to cutting. When the degree

Mecanismos de desgaste abrasivo

of penetration, defined as depth of penetration divided by the contact area, exceeded about 0.2, cutting was the predominant mode of wear.

Fig. 3 Examples of three process of abrasive wear, observed using a scanning electron microscope. (a) Cutting.

(b) Wedge formation. (c) Plowing. Source: Ref 5

When an abrasive grain abrades while cutting a surface, the maximum volume of wear that can occur is described by:

W = Ad (Eq 1)

where W is the volume of material removed, A is the cross-sectional area of the groove, and d is the distance slid. The cross-sectional area of the groove A is dependent on the abrasive grain shape and the depth of penetration, p:

A = k1p (Eq 2)

where k1 is constant-dependent on the shape. In turn, the depth of penetration, p, is again dependent on the shape of the

grain; the load, L; and the hardness, H, of the material:

(Eq 3)

Many factors affect k1: the possibility of plowing rather than cutting; the abrasive grain may roll and avoid wear; the

abrasive grain may break down and not be effective during the latter part of its contact path; and others. Equation 1, 2, and 3 can be combined, forming:

(Eq 4)

This is commonly known as Archard's equation (Ref 6), which was derived for adhesive wear but has proven very useful in abrasive wear, as well. Factors affecting k3 are addressed below.

Commonly, materials are described as having good or bad wear resistance, R, which is simply defined as the reciprocal of wear volume:

(Eq 5)

Brittle materials have an additional mode of abrasive wear, namely, microfracture. This occurs when forces applied by the abrasive grain exceed the fracture toughness of the material. This is often the predominant mode of severe wear for the ceramic materials, and is active in materials such as white cast irons.

of penetration, defined as depth of penetration divided by the contact area, exceeded about 0.2, cutting was the predominant mode of wear.

Fig. 3 Examples of three process of abrasive wear, observed using a scanning electron microscope. (a) Cutting.

(b) Wedge formation. (c) Plowing. Source: Ref 5

When an abrasive grain abrades while cutting a surface, the maximum volume of wear that can occur is described by:

W = Ad

(Eq 1)

where W is the volume of material removed, A is the cross-sectional area of the groove, and d is the distance slid. The cross-sectional area of the groove A is dependent on the abrasive grain shape and the depth of penetration, p:

A = k

1

p

(Eq 2)

where k1 is constant-dependent on the shape. In turn, the depth of penetration, p, is again dependent on the shape of the

grain; the load, L; and the hardness, H, of the material:

(Eq 3)

Many factors affect k1: the possibility of plowing rather than cutting; the abrasive grain may roll and avoid wear; the

abrasive grain may break down and not be effective during the latter part of its contact path; and others. Equation 1, 2, and 3 can be combined, forming:

(Eq 4)

This is commonly known as Archard's equation (Ref 6), which was derived for adhesive wear but has proven very useful in abrasive wear, as well. Factors affecting k3 are addressed below.

Commonly, materials are described as having good or bad wear resistance, R, which is simply defined as the reciprocal of wear volume:

(Eq 5)

Brittle materials have an additional mode of abrasive wear, namely, microfracture. This occurs when forces applied by the abrasive grain exceed the fracture toughness of the material. This is often the predominant mode of severe wear for the ceramic materials, and is active in materials such as white cast irons.

of penetration, defined as depth of penetration divided by the contact area, exceeded about 0.2, cutting was the predominant mode of wear.

Fig. 3 Examples of three process of abrasive wear, observed using a scanning electron microscope. (a) Cutting.

(b) Wedge formation. (c) Plowing. Source: Ref 5

When an abrasive grain abrades while cutting a surface, the maximum volume of wear that can occur is described by:

W = Ad

(Eq 1)

where W is the volume of material removed, A is the cross-sectional area of the groove, and d is the distance slid. The cross-sectional area of the groove A is dependent on the abrasive grain shape and the depth of penetration, p:

A = k

1

p

(Eq 2)

where k1 is constant-dependent on the shape. In turn, the depth of penetration, p, is again dependent on the shape of the

grain; the load, L; and the hardness, H, of the material:

(Eq 3)

Many factors affect k1: the possibility of plowing rather than cutting; the abrasive grain may roll and avoid wear; the

abrasive grain may break down and not be effective during the latter part of its contact path; and others. Equation 1, 2, and 3 can be combined, forming:

(Eq 4)

This is commonly known as Archard's equation (Ref 6), which was derived for adhesive wear but has proven very useful in abrasive wear, as well. Factors affecting k3 are addressed below.

Commonly, materials are described as having good or bad wear resistance, R, which is simply defined as the reciprocal of wear volume:

(Eq 5)

Brittle materials have an additional mode of abrasive wear, namely, microfracture. This occurs when forces applied by the abrasive grain exceed the fracture toughness of the material. This is often the predominant mode of severe wear for the ceramic materials, and is active in materials such as white cast irons.

(16)

A.S.D’Oliveira

Fig. 7 Effect of orientation, size, elastic modulus, hardness, and brittleness of second phase on abrasive wear.

Source: Ref 14

It has been found that a reinforcing second phase lying parallel to the surface is more easily removed than one that is

anchored perpendicular to the surface. Also, when the size of the second phase is small relative to the abrasive groove

depth, the second phase has little or no beneficial effect. Because most reinforcing additions have a high modulus of

elasticity, a matrix with a low modulus will tend to debond at the interfaces and lead to pull-out and abrasive loss. In

some metals, such as alloyed white cast irons, if the second phase is harder than the matrix, then the hard phase will

protect the matrix. Lastly, brittle materials tend to crack and chip to a larger area than the cross section of the abrasive

grain doing the damage. An impressive amount of current research on wear-resistant materials is focusing on advanced

composites.

Effect of Environment on Abrasive Wear

In addition to the properties of a material, the environment affects wear. As stated earlier, abrasion loss rates are not

intrinsic to a material. Environmental factors that effect abrasive loss include, but are not limited to: the type of abrasive

and its characteristics, temperature, speed of contact, unit load of the abrasive on the material, humidity, and corrosive

effects, each of which is discussed below.

Abrasive.

In the simple model of abrasive wear previously developed, differences in abrasives have been included in the

constant and mostly ignored. However, changing the abrasive will change the wear rate. The effect of critical angle has

already been discussed, but other abrasive characteristics will also contribute. Among these are hardness, toughness, and

size of the abrasive.

The hardness of the abrasive particles is important to the rate of abrasion of the subject material. As the hardness of the

abrasive exceeds that of the wear material, abrasive wear typically becomes much worse (Ref 15, 16), as shown in Fig. 8.

As the abrasive hardness exceeds the hardness of the material, it is able to penetrate the surface and cut/remove material

without having its cutting edges broken or rounded.

DESGASTE ABRASIVO: Efeito da orientação, dimensão, E, dureza, fragilidade

das particulas de segunda fase

Seleção de Materiais

Au

me

nt

o

da

s

pe

rd

as

co

m

de

sg

ast

e

(17)

A.S.D’Oliveira

Variáveis que afetam a abrasão, além das variáveis mecânicas

a) Dureza do abrasivo - A dureza é mais importante na transição entre

desgaste moderado e severo

b) Tamanho de grão do abrasivo - O aumento do tamanho de grão é mais

importante para grãos pequenos

c) angularidade do abrasivo - Particulas mais angulosas

intensificam a abrasão uma vez que cada vez mais o microcorte se

intensifica em relação ao microssulcamento

Abrasão

(18)

A.S.D’Oliveira

Fretting (wear): “ Fenômeno de desgaste que ocorre entre duas

superfícies que tem movimento oscilatório pequena amplitide”

ASM Metals Handbook

Fadiga de contato ou desgaste por rolamento: “

Desgaste de uma superfície sólida decorrente do contato

por rolamento entre a superfície e outra superfície ou

superfícies sólidas”

ASM Metals Handbook

Desgaste por deslizamento: “As expressões desgaste por

deslizamento ou desgaste adesivo se referem ao tipo de desgaste

gerado pelo escorregamento de uma superfícies sólida ao longo de

outra superfície”

ASM Metals Handbook

Outros mecanismos de desgaste

2

3

MATERIAIS

DESGASTE

MECANISMOS DE DESGASTE

metal-metal

metal-partículas duras

metal-fluido

abrasão

+ impacto

+ temperatura

+ meio agressivo

velocidade do fluido erosão abrasiva com partículas sem partículas

erosão

abrasão com baixa tensão abrasão com elevada tensão abrasão com impacto

por rolamento

por deslizamento

por pressão

abrasão

cavitação

“ impingment”

4

MATERIAIS

DESGASTE

sem perda de material

com perda de material

com ganho de material

alterações

microestruturais

deformação

plástica com

mudança de

forma

trincamento

rasgamento

fratura frágil

fadiga

dissolução

produtos de

reações com

o ambiente

impregnação

com outros

materiais

DANOS

Seleção de Materiais

(19)

A.S.D’Oliveira

19

Quando se conhece exatamente o tipo de solicitação em desgaste ao

qual o material será submetido é possivel usufruir de informação já

sistematizada:

• desgaste metal x metal exige materiais uniformes e duros

(martensíticos, ligas de níquel)

• desgaste abrasivo requer materiais reforçados com partículas

duras (carbetos de Cr, de W, etc.)

• desgaste erosivo requer materiais com elevada taxa de

encruamento ou baixa energia de falha de empilhamento (inoxidável

austenítico)

• desgaste com corrosão requer materiais resistentes à corrosão

(ligas de Ni e Co)

(20)

A.S.D’Oliveira

Tx. Desgaste x Carga Aplicada

0,00E+00 1,00E-13 2,00E-13 3,00E-13 4,00E-13 5,00E-13 6,00E-13 7,00E-13 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 Carga Aplicada (kgf) T x. D es g as te (m 3 /s) 1200 °C 1000 °C 650 °C As deposited

Estabilidade a alta temperatura (liga NiCrMo)

Como

depositada

650ºC

1000ºC

130A

150A

170A

Seleção de Materiais

Karin Graf, Dissertação Mestrado 2004, UFPR

1200C

1000C

650C

Como

depositada

(21)

A.S.D’Oliveira

!

!

Desgaste em alta temperatura – efeito sinérgico de desgaste e oxidação

Relevância do rigor da caracterização

Stellite 1

Stellite 6

Stellite 1

Stellite 6

Desgaste a elevada temperatura

Desgaste a temperatura ambiente

após exposição a temperatura

Seleção de Materiais

(22)

A.S.D’Oliveira

Modos de erosão

Erosão: “ Perda progressiva de material original de uma superfície sólida

devido a interação mecânica entre a superfície e, o fluido, um fluido

multicomponente, líquido incidente ou partículas sólidas”

ASM Metals Handbook vol 18. p 8

cavitação

“impingment”

(jato)

Sem particulas

com particulas

Em cotovelos

(23)

A.S.D’Oliveira

A velocidade da partícula e o

ângulo de incidência

Erosão : variáveis envolvidas

Seleção de Materiais

EROSÃO POR CAVITAÇÃO:

principais estágios

(24)

A.S.D’Oliveira

Desempenho de superfícies

corrosão

(material cedido pelo Dr Leandro Conceição,

SENAI/PR)

(25)

A.S.D’Oliveira

q 

Corrosão é um processo irreversível envolvendo reações

de Oxidação e Redução simultâneas na interface do

material/ambiente corrosivo:

Ø 

Reação espontânea: resultante da ação química ou

eletroquímica

Ø 

Reação não espontânea: resultante da ação eletrolítica

de um meio sobre um material.

Introdução à Corrosão

(26)

A.S.D’Oliveira

q 

Tipo de deterioração dos metais, não se aplicando a

materiais não metálicos .

q 

A degradação sofrida pelo material ou modificações de

suas propriedades através de reação com o meio ambiente.

Reação: química e eletroquímica

Introdução à Corrosão

(27)

A.S.D’Oliveira

q 

A reação de oxi-redução, é separada por semirreações: uma semirreação de

oxidação que acontece na região do metal (anódica) e uma semirreação de

redução na região do ambiente corrosivo( catódica);

q 

A

corrosão sempre se manifesta na região anódica

, onde os cátions

liberados pelo metal poderão reagir com o meio e formar produtos de corrosão

solúveis e insolúveis.

q 

a região catódica permanece intacta

, ocorrendo reações de redução das

espécies do meio corrosivo: geralmente água, prótons e oxigênio;

v 

Como ocorre a corrosão?

(28)

A.S.D’Oliveira

q 

As perdas econômicas causadas pela corrosão têm sido estimadas e

em países desenvolvidos ou não o custo é aproximadamente 4,5% do

PIB o que representa no caso dos EUA o valor de US$ 300bi.

Introdução à Corrosão

Ø

Perdas Diretas :

São perdas em que os seus custos de substituição

de peças e de manutenção estão incluídos no projeto (como mão de

obra, energia, custo de manutenção do processo).

Ø

Perdas Indiretas:

São perdas em que os seus custos não estão

incluídos no projeto.

v 

Exemplos: como paralisação acidental, perda de produto,

(29)

A.S.D’Oliveira

v

Impactos causados pela Corrosão nas propriedades

dos materiais.

q 

Resistência Mecânica: Propriedade que depende fortemente da

integridade da estrutura e do material.

q  Elasticidade: Propriedade intrínseca do material e depende de 2

parâmetros. *rigid

ez das ligações atômicas e *densidade das

ligações.

Introdução à Corrosão

q 

Ductilidade: É a quantidade de deformação que um material pode

sofrer através de tensões até a sua ruptura.

(30)

A.S.D’Oliveira

Solicitação na superfície

:

formas de corrosão

(31)

A.S.D’Oliveira

q

Uniforme

→ a corrosão ocorre em toda a extensão da supefície.

v 

Formas de corrosão: A forma auxilia na determinação do

mecanismo de corrosão.

Introdução à Corrosão

(32)

A.S.D’Oliveira

q

Por placas

formam-se placas com escavações

q

Alveolar

produz sulcos de escavações semelhantes à alvéolos (tem

fundo arredondado e são rasos)

Introdução à Corrosão

(33)

A.S.D’Oliveira

q

Puntiforme

→ ocorre a formação de pontos profundos (pites)

Introdução à Corrosão

(34)

A.S.D’Oliveira

q

Intergranular

→ ocorre entre grãos

q

Transgranular

→ a corrosão ocorre nos grãos

(35)

A.S.D’Oliveira

q

Filiforme

a corrosão ocorre na forma de finos

filamentos.

Introdução à Corrosão

(36)

A.S.D’Oliveira

Introdução à Corrosão

q

Por esfoliação

→ a corrosão ocorre em diferentes camadas.

(37)

A.S.D’Oliveira

q 

Podem apresentar características ácidas, básicas ou neutra e

podem ser aeradas.

Introdução à Corrosão

q 

Atmosfera poeira, poluição,

umidade, gases: CO, CO

2

, SO

2

,

H

2

S, NO

2

,...)

(38)

A.S.D’Oliveira

q 

Solo (acidez,

porosidade)

Corrosão localizada causada pelo solo

Introdução à Corrosão

v

Meios Corrosivos

q 

Água (bactérias dispersas:

corrosão microbiológica;

chuva ácida, etc.)

Corrosão localizada e

generalizada em duto de

petróleo enterrado

(39)

A.S.D’Oliveira

Introdução à Corrosão

v

Problemas gerados pela corrosão

q 

Perda de material

q 

Alterações na composição química

q 

Alterações na microestrutura

v

Soluções buscadas pelo Engenheiro:

q 

Seleção de materiais;

q 

Condições de aplicação do material (ambiente, temperatura, etc..);

q 

Propor um tratamento de superfície que proteja contra a

corrosão;

(40)

A.S.D’Oliveira

Introdução à Corrosão

v 

Mecanismos da Corrosão

Metal x Meio x Condições Operacionais

Corrosão química

Corrosão eletroquímica

Todos os materiais

Metal ou Liga

Em alta temperatura, gases em

ausência de umidade; Em

solventes orgânicos isentos de

água.

água ou soluções aquosas,

no Solo, em sais fundidos.

(41)

A.S.D’Oliveira

Corrosão Química

v 

Mecanismos da Corrosão

q

Corrosão seca (não aquosa) : Corrosão química

é um processo

que se realiza na ausência de água diretamente no metal, (em

temperaturas elevadas), devido a interação direta entre o

metal e o meio corrosivo, sem transferência de elétrons de

uma área para outra;

q 

Metal: o processo consiste numa reação química entre o meio

corrosivo e o material metálico, resultando na formação de

um produto de corrosão sobre a superfície.

(42)

A.S.D’Oliveira

q 

Um exemplo do processo de corrosão química:Placa de ferro,

reagindo com sulfeto de hidrogênio(g) e na ausência de umidade;

Ø 

Inicialmente, ocorre a adsorção do gás (H

2

S) na superfíce do ferro e,

em seguida, a reação formando uma película de sulfeto ferroso (FeS);

Metal

(43)

A.S.D’Oliveira

q 

A fixação do oxigênio à superfície de um metal exposto a uma

atmosfera de oxigênio molecular resulta da competição de 3

processos:

Ø 

Absorção de um filme de

oxigênio atômico sobre a

superfície metálica;

Ø 

Absorção de oxigênio

molecular sobre a face

externa do filme anterior;

Ø 

P e l í c u l a d e ó x i d o

proveniente da reação de

oxidação (mais acentuado

e m t e m p e r a t u r a s

elevadas).

Corrosão Química

v

CRESCIMENTO DA PELÍCULA DE OXIDAÇÃO

Difusão

Difusão catiônica

Difusão aniônica

o  Zonas de crescimento das pelúculas

o  Difusão simultânea

o  Difusão através do metal

o  Difusão através da película

(44)

A.S.D’Oliveira

q 

A formação de uma película quase impermeável sobre a superfície

metálica pode inibir ou impedir a continuação do processo corrosivo,

a qual é denominada de

PASSIVAÇÃO

. Outros metais como

cádmio, cobre, prata e zinco também estão sujeitos aos mesmos

mecanismos sendo representados pelas reações:

Corrosão Química

(45)

A.S.D’Oliveira

v

Cinética de crescimento destas películas

Corrosão Química

q 

As películas (oxido) de

produto de corrosão

química podem crescer

seguindo três leis de

formação:

(46)

A.S.D’Oliveira

Ø 

Refratariedade: as películas para serem protetoras não devem

fundir a baixas temperaturas;

Ø 

Plasticidade: as películas muito duras fraturam com facilidade,

tendendo a ser menos protetoras;

Ø 

Porosidade: está intimamente ligada à impermeabilidade da rede

cristalina. Quanto menos porosa mais protetora é a película;

v

Características das películas Protetoras

Corrosão Química

q 

K, Na, Ca, Mg formam

películas porosas e, não

protetoras, que apresentam

crescimento linear;

q 

Fe, Ni, Cu formam películas

compactas, porém fraturam

e perdem aderência com

facilidade apresentando um

crescimento parabólico;

(47)

A.S.D’Oliveira

q 

A película é formada sob tração, é porosa

e não protetora.

v

Características das películas Protetoras

Corrosão Química

q Relação entre o volume do óxido e do metal que originou o

óxido:

V óxido

V metal

1

q 

podendo ser protetora.

A película é formada sob compressão

V óxido

(48)

A.S.D’Oliveira

Corrosão Eletroquímica

v

Definições

q 

Ocorre quando o metal está em contato com uma solução de um

eletrólito, ocorrendo reações anódicas e catódicas;

q 

Ocorre na natureza (ferrugem), onde se forma uma pilha de corrosão

(49)

A.S.D’Oliveira

q 

Quando uma liga corrói, muitas reações anódicas acontecem

simultaneamente;

q 

Por exemplo, as reações anódicas para uma liga alumínio-cobre

poderiam ser:

Fundamentos de Corrosão

q 

A reação mais importante e responsável pelo perda do material é a de

passagem do metal da forma reduzida para a iônica (combinada).

 

M

M

n+

+ ne

v

  Reações anódicas

Al

Al

+3

+ 3e-

(50)

2e-A.S.D’Oliveira

q 

As reações de redução são realizadas com íons do meio corrosivo ou,

eventualmente, com íons metálicos da solução.

Corrosão Eletroquímica

Ø

Principais reações na área catódica :

(51)

A.S.D’Oliveira

q  Reações catódicas e anódicas: ocorrem simultaneamente e à mesma

velocidade sobre a superfície do condutor. Os elétrons gerados na

oxidação são consumidos na redução;

q 

Potencial do eletrodo padrão: indica o valor onde tem início a

corrosão do elemento;

q

Existem tabelas construídas com os potenciais medidos nas condições

ideais de temperatura e pressão para um mol de íons do elemento em

solução.

Corrosão Eletroquímica

v

Definições na eletroquímica

(52)

A.S.D’Oliveira

q 

A corrosão por frestas é uma forma de corrosão localizada usualmente

associada às condições de estagnação de eletrólitos em micro-ambientes;

Introdução à Corrosão

v

  Outras formas de corrosão

Corrosão por Frestas

q 

Estes ambientes restritos,

onde há impedimento ou

dificuldade à difusão de

espécies químicas, podem

ocorrer em parafusos, porcas e

arruelas, materiais de isolação,

depósitos superficiais, películas

de tinta descoladas, rebites,

etc.

(53)

A.S.D’Oliveira

q 

Revestimentos orgânicos expostos a ambientes agressivos (tais como os

encontrados em ambientes industriais e marinhos) podem sofrer variados

tipos de degradação, sendo os mais comumente encontrados a

delaminação

e o empolamento

.

q 

As reações que descrevem o

processo são:

ü

ÁREAS ANÓDICAS Fe++

+ 2 e-

ü

ÁREAS CATÓDICAS

O

2

+ 2 H

2

O + 4 e-

4 OH

(54)

A.S.D’Oliveira

Fundamentos de Corrosão

v

Formas de minimizar a corrosão

v

Proteção catódica

q

Os processos mais empregados para a prevenção da corrosão

São a proteção catódica e anódica, os revestimentos e os

inibidores de corrosão.

Ø 

A proteção catódica é a técnica que transforma a estrutura metálica que se

deseja proteger, em uma pilha artificial, evitando, assim, que a estrutura se

deteriore.

Ø 

É empregada em tubulações enterradas ou submersas para o transporte de

água, petróleo e gás, etc..

Ø 

Consiste na injeção de corrente elétrica por meio de duas técnicas: a proteção

por anodos galvânicos (espontâneas) e a proteção por corrente impressa (não

espontânea);

(55)

A.S.D’Oliveira

Fundamentos de Corrosão

v

Formas de minimizar a corrosão

v

Proteção anódica

q 

Proteção anódica é um método de aumento da resistência à corrosão

que consiste na aplicação de uma corrente anódica na estrutura a

proteger;

q 

A corrente anódica favorece a passivação do material dando-lhe

resistência a corrosão. A proteção anódica é empregada com sucesso

somente para os metais e ligas formadores de película protetora

(cromo, titânio, ligas etc...);

q 

A proteção anódica não só propicia a formação da película protetora

(56)

A.S.D’Oliveira

Fundamentos de Corrosão

v

Formas de minimizar a corrosão

Revestimentos são aplicados sobre a superfície metálica formando uma barreira

entre o metal e o meio corrosivo e, consequentemente, minimizando o processo

de corrosão;

q 

As tintas, como as epoxídicas e o zarcão, são revestimento muito utilizando

na proteção de tubulações industriais.

q 

Galvanização - consiste na superposição de um metal menos nobre sobre o

metal que será protegido. É uma técnica muito empregada, ex. parafusos de

ferro galvanizados com zinco.

q 

Inibidores de corrosão - São substancias inorgânicas ou orgânicas que,

adicionadas ao meio corrosivo, ajudam a prevenir ou impedir o

desenvolvimento das reações de corrosão, sejam elas na fase gasoso, aquosa

ou oleosa.

(57)

A.S.D’Oliveira

Efeito

sinérgico

entre mecanismos de corrosão e de desgaste:

um fenômeno amplia os efeitos do outro

Abrasão:

Remove revestimentos e a camada de óxido protetora e expõem a

superfície do metal, podendo ainda remover particulas do metal

Forma entalhes microscópicos e identações favorecendo a corrosão

eletroquimica

Aumenta a área real exposta a corrosão

Elimina camadas encruadas/jateadas

Promove microtrincas nas materiais frágeis favorecendo o arrancamento

de material

Elevada deformação plástica encrua a superfície e aumenta a

susceptibilidade ao ataque químico

Seleção de Materiais

(58)

A.S.D’Oliveira

Corrosão

Provoca pits que induzem micro-trincas

As micro-trincas nos pits favorecem o arrancamento do metal no

impacto

Aumenta a rugosidade da superfície, reduzindo a energia necessária

para remover o material por abrasão

Pode originar hidrogênio, absorção e trincamento de aços

Ataque seletivo dos contornos de grão e de fases menos nobres,

fragilizando o material

Efeito

sinérgico

entre mecanismos de corrosão e de desgaste:

um fenômeno amplia os efeitos do outro

(59)

A.S.D’Oliveira

Impacto:

A deformação plástica torna alguns constituintes mais susceptíveis a

corrosão

Trinca constituintes frágeis, rasga constituintes dúcteis formando locais

favoráveis para corrosão por frestas e arrancamento de material

Fornece energia cinética necessária para intensificar o mecanismo de

abrasão

Pressuriza a água incentivando mecanismos como cavitação, erosão e

oxidação do metal protetor

Pressuriza água e gases aumentando temperatura, alteração de fases

decomposição ou reação de produtos

Aumentando os efeitos do processo corrosivo

Efeito

sinérgico

entre mecanismos de corrosão e de desgaste:

um fenomeno amplia os efeitos do outro

Referências

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