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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA

INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

Vivaldo Xavier Silva Sousa

NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA GERAL E PÚBLICA

São José dos Campos, SP 2012

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Vivaldo Xavier Silva Sousa

NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA GERAL E PÚBLICA

Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Bioengenharia, como complementação dos créditos necessários para obtenção do título de Mestre em Bioengenharia.

Orientadores: Prof. Dr. Alderico Rodrigues de P. Júnior Prof.Dra. Maria Belén Salazar Posso

São José dos Campos, SP 2012

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Sousa, Vivaldo Xavier Silva

Níveis de pressão sonora em uma unidade de terapia intensiva geral e pública / Vivaldo Xavier Silva Sousa. Orientadores: Prof. Dr. Alderico Rodrigues de Paula Junior e Dra. Maria Belén Salazar Posso.

São José dos Campos, 2012.

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Bioengenharia do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade Vale do Paraíba, 2012.

1. Ruido2.UTI 3. Hospital. I. Paula Junior, Alderico Rodrigues, Orientador I Posso, Maria Belén Salazar, Orientadora II. Título

Autorizo exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta dissertação, por processos foto copiadores ou transmissão eletrônica, desde que citada à fonte.

Aluno:

Data:

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Vivaldo Xavier Silva Sousa

NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA GERAL E PÚBLICA

Dissertação aprovada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em Bioengenharia, do Programa de Pós-Graduação em Bioengenharia, do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade do Vale do Paraíba, pela seguinte banca examinadora:

Presidente: Dra. Fernanda Pupio Silva Lima (UNIVAP)

Orientadores: Dr. Alderico Rodrigues de Paula Junior (UNIVAP) Dra. Maria Belén Salazar Posso (UNIVAP)

Membro Externo: Dra. Estela Regina Ferraz Bianchi (USP)

Profa. Dra. Sandra Maria Fonseca da Costa Diretora do IP&D – UNIVAP

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DEDICATÓRIA

A minha esposa, Nadiana Guimarães e minha filha Maria Valentina Xavier, pelo amor e companheirismo nos momentos felizes e difíceis e por elas entenderem que hoje os meus sonhos, agora são nossos em uma luta que foi intensa.

Ao meu Sogro, Pedro Andrade de Oliveira, pelo apoio e presença marcante em momentos que precisei de sua ajuda.

A minha mãe Maria Francisca Alves da Silva Sousa, que nunca mediu esforços para proporcionar boas oportunidades de estudo e pelo exemplo de família digna e feliz.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por estar sempre presente em minha vida, fator essencial nesta caminhada. Mas também, a minha mãe pela força e apoio moral.

Aos meus orientadores professores, Dr. Alderico Rodrigues de Paula Júnior e Dra. Maria Belén Salazar Posso, pelas orientações ao longo da caminhada e que mesmo de longe contribuíram decisivamente para a conclusão deste trabalho.

A Dona Ivone, Rúbia e Valéria e demais funcionários da UNIVAP pela força e disponibilidade durante o período de realização deste mestrado.

Aos amigos, Fernando Ribeiro, Rossana Pires, Thaísio Feliz e demais amigos e colegas de mestrado que direto ou indiretamente contribuíram ao longo dessa jornada, me dando suporte neste momento tão enriquecedor na minha carreira profissional.

Aos meus amigos, pelo incentivo e ao meu crescimento profissional, motivadores desse importante passo na minha vida.

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“Só sei que nada sei”.

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SOUSA, V. X. S. NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA GERAL E PÚBLICA. Dissertação (Mestrado em Bioengenharia) - Programa de Mestrado em Bioengenharia da Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP. São José dos Campos. 2012.

RESUMO

Introdução. Os níveis de ruídos ambientais estão se consolidando desde a revolução industrial, tornando-se hoje um dos problemas com maiores índices de intolerância. Observa-se que os níveis sonoros nos hospitais, principalmente na Unidade de Terapia Intensiva – UTI são extremamente desfavoráveis para a recuperação dos pacientes. Como fatores para este alto nível de ruído inclui-se a comunicação entre os componentes da equipe multiprofissional e os alarmes dos aparelhos utilizados. Objetivo. Mensurar o nível de pressão sonora no ambiente de uma Unidade de Terapia Intensiva Geral e Pública. Materiais e Métodos. A pesquisa foi realizada em uma UTI da rede pública, após o envio de um pedido de permissão para a coleta de dados. Após a autorização da direção do hospital, foi iniciada a coleta de dados. A inclusão da amostra obedeceu aos seguintes critérios: ser uma UTI geral e pública; a unidade pesquisada deveria ter no mínimo seis e no máximo 10 leitos. Para a coleta de dados foi utilizado um dosímetro portátil do tipo DOS-500 da marca INSTRUTHERM devidamente calibrado, para avaliar a intensidade do ruído na UTI em três turnos (manhã, tarde e noite), em um dia de verificação. A escolha dos horários deu-se pelo grande número de execução de procedimentos da equipe multiprofissional e também a visita dos familiares aos pacientes, representando dessa forma os picos de ruído. A inclusão dos três períodos resultou da preocupação de existirem possíveis diferenças nos níveis sonoros nesses períodos porque são realizadas diferentes atividades. O dosímetro portátil do tipo DOS-500 ficou a 1,5m do solo sobre uma mesa em cinco pontos selecionados de forma que o mesmo pôde captar os ruídos nos três turnos desejados, sendo que o equipamento esteve ativado no momento da coleta em dez minutos, minuto a minuto e desativado logo após cada ponto verificado. Antes de iniciar a medição ajustou-se o equipamento e visualizou-se seu estado de funcionamento, seguindo as instruções especificadas por seu fabricante. Resultados. Os resultados presentes no estudo demonstraram que os valores encontrados na pesquisa são superiores ao que é recomendado pela NBR 10152 de conforto acústico para esse tipo de unidade. O que foi verificado é que dentre os ruídos por turnos analisados na UTI, destaca-se o turno da tarde no horário da visita dos pacientes com uma intensificação dos ruídos pelo fato de aumentar a quantidade de pessoas no ambiente. Conclusão. Os ruídos existentes em uma UTI são de intenso desconforto ao ouvido humano, visto que em todos os turnos verificados ficaram acima das normas recomendadas. Com isso conclui-se que a exposição dos profissionais e pacientes ao ambiente pode acarretar em alterações fisiológicas graves e até mesmo retardar a recuperação dos pacientes.

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SOUSA, V.X.S. SOUND PRESSURE LEVELS IN AN INTENSIVE CARE UNIT AND GENERAL PUBLIC Dissertation (Master in Bioengineering) - Masters Program in Bioengineering, University of Vale do Paraiba - UNIVAP. Sao Jose dos Campos. 2012.

ABSTRACT

Introduction. The ambient noise levels are consolidating since the industrial revolution, becoming today one of the problems with the highest rates of intolerance. It is observed that the noise levels in hospitals, mainly in the Intensive Care Unit - ICU is extremely unfavorable for the recovery of patients. Factors for this high level of noise include the communication between the components of the multidisciplinary team and the alarms of the equipment used. Purpose. Measure the sound pressure level in the environment of an Intensive Care Unit Service. Materials and Methods. The survey was conducted in an ICU from the public, after sending a request for permission to collect data after authorization of the hospital began collecting data. The inclusion of the sample according to the following criteria: To be a general and public ICU; the Unit searched should have a minimum of six and maximum of 10 beds. To collect data we used a portable dosimeter type DOS-500 brand Instrutherm calibrated to assess the intensity of noise in the ICU in three shifts (morning, afternoon and evening) in one day check. The choice of working hours was due to the large number of procedures implementing the multidisciplinary team and also the visit of relatives to the patients, thus representing the noise peaks. The inclusion of the three periods resulted from concern that there are possible differences in sound levels during these periods because they are different activities undertaken. The portable dosimeter type DOS-500 was 1.5 m above the floor on a table by five points selected so that it could capture the unwanted noise in three shifts, and the equipment was turned on at the time of collection in ten minutes minute by minute and off after each point checked. Before starting the measurement set up the equipment and viewed their state of operation, following the instructions specified by their respective manufacturer. Results. The results of the present study demonstrate that the values found in the survey are higher than what is recommended by the NBR 10152 of acoustic comfort for this kind of unit. What was found is that noise from the shift discussed in the ICU, there is the afternoon shift at the time of the visit of the patients, there was an intensification of noise because of increasing number of people in the environment. Conclusion. The existing noise in an ICU are severe discomfort to the human ear, whereas in all shifts were observed above the recommended standards. Thus it is concluded that exposure of staff and patients to the environment can result in serious physiological and even slow recovery of the patients.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Verificação do nível de pressão sonora na Entrada Principal da UTIG. .... 28 Tabela 2: Verificação do nível de pressão sonora no Centro da UTIG (posto de enfermagem). ... 29 Tabela 3: Verificação do nível de pressão sonora Entre Leitos- cabeceira do leito (lado direito) da UTIG. ... 30 Tabela 4: Verificação do nível de pressão sonora ruídos Entre Leitos-cabeceira do leito (lado esquerdo) da UTIG. ... 31 Tabela 5: Verificação do nível de pressão sonora Próximo do Ar condicionado da UTIG. ... 32 Tabela 6: Média do nível de pressão sonora no turno da manhã (07h:00min) na UTIG. ... 33 Tabela 7: Média do nível de pressão sonora no turno da tarde (17h:00min) na UTIG. ... 33 Tabela 8: Média do nível de pressão sonora no turno da noite (22h00min) na UTIG. ... 34

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Dosímetro DOS-500. ... 25 Figura 2: Verificação do Ruído a cada minuto - Entrada principal da UTIG ... 29 Figura 3: Verificação do Ruído a cada minuto – Centro da UTIG (posto de enfermagem). ... 30 Figura 4: Verificação do nível de pressão sonora Entre Leitos- cabeceira do leito (lado direito) da UTIG. ... 31 Figura 5: Verificação do Ruído a cada minuto – Entre Leitos (lado esquerdo) da UTIG. ... 31 Figura 6: Verificação do Ruído a cada minuto – Próximo do Ar condicionado. ... 32 Figura 7: Média do nível de pressão sonora nos três turnos na UTIG. ... 34

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LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas CEP - Comitê de Ética em Pesquisa

dBA - decibéis

IP&D - Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento m² - metro quadrado

NBR - Norma Brasileira

NPS - Nível de Pressão Sonora OMS – Organização Mundial de Saúde R - Ruído

UNIVAP - Universidade do Vale do Paraíba UTI – Unidade de Terapia Intensiva

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 14 2 JUSTIFICATICA ... 16 3 OBJETIVO DO ESTUDO ... 17 4 REVISÃO DA LITERATURA ... 18 4.1 Ruído ... 18

4.1.1 Intensidade e frequência do ruído ... 19

4.1.2 Efeitos do ruído à audição ... 20

4.1.3 Medição do ruído ... 21

4.2 Normas referências de níveis de ruído para conforto acústico ... 22

5 MATERIAL E MÉTODO ... 23

5.1. Tipo do Estudo ... 23

5.2. Local da Pesquisa ... 23

5.2.1 Critérios de inclusão ... 24

5.3. Critérios Éticos e Legais ... 24

5.4. Instrumento de Coleta ... 24

5.5. Procedimento da Coleta de dados ... 25

5.6 Análise de dados ... 26

6 RESULTADOS ... 27

6.1 Dados obtidos na Entrada Principal da UTIG... 28

6.2 Dados obtidos no Centro da UTIG ... 29

6.3 Dados obtidos Entre Leitos: lado direito e esquerdo da UTIG ... 30

6.4 Dados obtidos Próximo do Ar-condicionado da UTIG ... 32

6.5 Média dos Dados obtidos nos pontos verificados na UTIG ... 33

7 DISCUSSÃO ... 35

8 CONCLUSÃO ... 37

REFERÊNCIAS ... 38

APÊNDICE A – Verificação dos ruídos. ... 43

APÊNCICE B – Média da Intensidade dos ruídos em cada ponto. ... 44

ANEXO A – AUTORIZAÇÃO PARA COLETA DE DADOS NA UTI DO HOSPITAL SELECIONADO ... 45

ANEXO B – CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DO DOSÍMETRO DOS-500 ... 46

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1 INTRODUÇÃO

A poluição sonora é um dos problemas que se consolidou chegando a índices próximos dos intoleráveis ao ouvido humano. Os hospitais são locais que não estão livres desse problema principalmente com o avanço da tecnologia e a interação entre os componentes da equipe multiprofissional.

O hospital é constituído de vários setores, como: setor técnico administrativo, diretoria, centro cirúrgico, enfermarias, sala de recuperação, entre outros. Estes locais são de grande probabilidade a ter ruídos elevados. Dentre os setores hospitalares com esta probabilidade destaca-se a Unidade de Terapia Intensiva – UTI, que sempre apresenta índices elevados de ruídos principalmente porque o ambiente é fechado e faz-se uso de diversos aparelhos tecnológicos para monitorar seus pacientes.

Nessa unidade são empregados muitos equipamentos dotados de alarmes acústicos, essenciais para alertar médicos e enfermeiros de mudanças nas condições clínicas de seus pacientes ou de mau funcionamento dos próprios aparelhos. Assim, esse ambiente, que deveria ser silencioso e tranquilo, torna-se ruidoso e estressante, aumentando a ansiedade e a percepção dolorosa, diminuindo o sono e dificultando a recuperação dos pacientes, ao mesmo tempo em que pode interferir no desempenho das atividades próprias dos profissionais que ali as desempenham (PEREIRA et al. 2003).

Segundo Posso (1982) e Dias et al. (2006), a exposição ao ruído intenso e contínuo está associada a várias manifestações clínicas sistêmicas, tais como: elevação no nível geral de vigilância, aceleração da frequência cardíaca e respiratória, alteração da pressão arterial e da função intestinal, dilatação das pupilas, aumento do tônus muscular, aumento da produção de hormônios tireoidianos e estresse.

As UTI possuem um ambiente com vários tipos de ruído, podendo causar danos à saúde dos pacientes internados influenciando, assim, suas recuperações. Além dos prejuízos causados aos internados, o ruído pode também prejudicar o conforto acústico dos profissionais que trabalham e familiares de pacientes que frequentam o mesmo ambiente (POSSO, 1982). Em algumas unidades os pacientes

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estão expostos a inúmeras fontes de ruído ambiental e aos agravos que dele decorem afetando o processo terapêutico e prolongando sua permanência, além de potencializar os riscos para a deficiência auditiva.

Segundo Posso, (1982) e Grumet (1993), o controle dos ruídos em UTI é considerado como uma prioridade, devendo assim, insistir em estudos que demonstrem a excessiva exposição a que estão sujeitos os indivíduos, a equipe e pacientes, a fim de prevenir alterações física, fisiológicas e psicológicas, além da poluição sonora, para que se avalie, junto com a equipe, e se promovam medidas que torne mais satisfatória a permanência dentro deste ambiente.

Medidas simples como fechar as portas, falar suavemente e desligar alarmes e telefones assim que possível, podem reduzir dramaticamente os níveis de ruído (CORRÊA et al. 2004; BENEDETT et al. 2010). Fiorini (2004) relata que a terceira maior poluição do mundo é a sonora, perdendo, apenas, para a poluição do ar e da água. Isto pode estar relacionado à presença marcante de ruído em atividades laborais e de lazer.

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2 JUSTIFICATICA

A pressão sonora superior a 40dBA em ambiente fechado como a UTI pode ser prejudicial ao ouvido humano. Assim, profissionais e pacientes podem chegar à alterações físicas, fisiológicas e psicológicas, se expostos com frequência a um ambiente “barulhento”.

Diante do contexto justifica-se o estudo com a finalidade de aumentar o conhecimento sobre os níveis de pressão sonora adequados a esse ambiente (UTIG) e conscientizar a equipe de saúde envolvida sobre os riscos à audição, os prejuízos à recuperação dos pacientes e as alterações orgânicas causadas por níveis elevados de pressão sonora presentes em uma UTIG pública de um município do Estado do Maranhão.

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3 OBJETIVO DO ESTUDO

Mensurar o nível de ruído no ambiente de uma Unidade de Terapia Intensiva geral e pública de uma cidade do estado do Maranhão.

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4 REVISÃO DA LITERATURA

4.1 Ruído

Ruído pode ser entendido como uma sequência de sons desagradáveis que podem variar de acordo com as vibrações acústicas do ambiente, podendo causar inclusive efeitos negativos na saúde das pessoas (TORREIRA,1997; GARCIA,2002). Pode ser conceituado também como uma manifestação acústica originada de vários movimentos de vibração com diferentes frequências que não apresentam relação entre si, cujas características podem afetar de forma negativa o bem-estar fisiológico das pessoas (RUSSO, 1993).

A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT (1987; 1992) define ruído como a combinação de tons com frequências variadas entre si e valor inferior à frequência tolerável ao ouvido humano. Feldman e Grines (1985) relatam que qualquer frequência sonora que gere desconforto pode ser considerada como ruído. Segundo Scochi et al. (2001), o ruído excessivo encontrado nas UTI é decorrente de diversas fontes sonoras, tais como, a circulação de pessoas e equipamentos de suporte à vida.

A Norma Brasileira (NBR) 10.151 da ABNT (2000) determina que os limites admitidos para aceitabilidade do ruído em comunidades é de acordo com áreas de zoneamento e o período do dia. A legislação vigente afirma que o ruído ainda é um risco físico que permeia varias atividades corriqueiras do ser humano, seja no lazer, no trabalho, nos centros urbanos, em ambientes de estudo e até mesmo durante o sono (GERGES, 2000).

Na concepção de Gerges (1991), som e ruído são conceitos que não devem ser confundidos embora correspondam a um mesmo fenômeno físico. Com base nos efeitos que este pode gerar ao individuo, Lundquist et al. (2003) procuraram analisar, em seus estudos, em que aspectos o ruído, o humor e a irritabilidade se relacionam.

Para Fiorini (2004), como foi dito anteriormente, a poluição sonora está entre as causas mais elevadas de poluição do mundo, cedendo lugar apenas para a

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poluição da água e do ar. Essa constatação pode estar relacionada à atividades de cunho laboral e de lazer do ser humano.

4.1.1 Intensidade e frequência do ruído

Os ruídos ocupacionais ou advindos de atividades de lazer ou recreativas foram descritos por Russo (1993), desde os níveis mais suaves de intensidade em dBA - nível de audição humana, os médios e até os mais fortes, aqueles que causam dor auditiva (RUSSO, 1993). De acordo com esse autor, os ruídos que ultrapassam acima de 80 dBA podem ser considerados de elevada potência, lesiva à audição.

Os ruídos são classificados na Norma ISO 2204/1973 conforme variações de nível de intensidade e tempo, podendo ser descritos como: Contínuo- ruído cujas variações de níveis podem chegar até 3dBA dentro do período de observação; Intermitente- ruído que apresenta variações consideráveis de níveis, superior a 3dBA durante o período de observação; Impacto ou impulsivo- ruídos que apresentam elevada energia acústica que embora tenha duração inferior a um segundo, podem causar danos imediatos a audição devido à forte intensidade e frequência.

De acordo com a ABNT (2000) os níveis de ruídos hospitalares não devem ultrapassar 45dBA no período diurno e 35dBA no noturno e recomenda valores entre 35 a 45 dBA como níveis de ruídos toleráveis nos diferentes recintos hospitalares.

Partindo da observação do nível de ruído máximo permitido nos hospitais, é possível perceber a divergência de muitos autores quanto à padronização desses valores, além da desatualização da norma que coloca em vigência os níveis de ruídos permitidos nos vários recintos hospitalares, pois com o uso dos mais variados suportes tecnológicos, bem como a conversação entre a equipe médica, aumenta-se consequentemente o nível de ruído em todo o hospital, sendo necessário estabelecer padrões de frequência sonora nos ambientes mais prioritários como as

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UTI, onde os pacientes desse recinto, com um estado de alto risco de saúde, precisam ser poupados de tal incômodo.

Davis e Silverman (1970) apontam que a capacidade de detecção de sons pelo ouvido humano varia na faixa de 20 a 20.000 Hertz conforme a área de audibilidade.

Russo(1997) classifica os ruídos a partir das faixas de frequência, assim temos:

• Ruído branco: a energia fica concentrada no espectro de 100 a 10.000 Hz. • Ruído rosa: abrange uma área, espectro audível, de 500 a 4.000 Hz. • Ruído de fala: faixa de frequência entre 500 e 2.000 Hz.

• Ruído de banda estreita: filtragem do ruído branco através de filtros eletrônicos ativados.

Existem ainda outros critérios de classificação relacionados à frequência de ruído, podendo o mesmo ser caracterizado quanto à altura do som: alto, médio ou baixo.

A frequência é uma grandeza física cuja unidade de medida é dada em hertz, a qual indica em segundos os ciclos de vibrações de uma matéria. A intensidade dessas vibrações está relacionada à quantidade de massa do corpo, assim um corpo com massa mais elevada que outro tende a vibrar menos que um corpo de massa menor e vice versa (MENEZES; PAULINO, 2004).

4.1.2 Efeitos do ruído à audição

A exposição a ruídos pode causar desde efeitos auditivos até outros de ordem psíquica e, na maioria das vezes, tais efeitos são ignorados e deixados de lado porque são mal-interpretados ou até mesmo desconhecidos. Em relação aos efeitos auditivos, pode-se citar a perda da audição, uma vez que as células do principal órgão sensorial da audição são lesionadas (MENEZES; PAULINO, 2004).

Assim, a perda auditiva é caracterizada por Menezes e Paulino (2004) em três efeitos: trauma acústico que é a perda imediata da audição devido a um ruído de curta duração e de alta intensidade, afetando as estruturas do órgão relacionado a audição; perda auditiva temporária que ocorre em situações em que uma pessoa

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fica exposta a um ambiente com ruídos de forte intensidade, mas após um repouso acústico, sua audição volta ao normal; perda auditiva permanente que é perda definitiva e irreversível, devido à exposição de ruídos altamente intensos.

Além de fenômenos relacionados diretamente com a audição, o individuo também pode apresentar sequelas psicológicas, fisiológicas e comportamentais, tais como alterações no ritmo cardíaco, vasoconstrição periférica (LEHMANN; TAMM, 1956), além de distúrbios de sono, agitação e irritabilidade (GADEKE et al,1969; POSSO,1982; TAMEZ; SILVA,1999; LONG,1980; MITCHEL, 1984; CARVALHO, 2000).

Consentino e Malerba (1996) dizem que aos efeitos do ruído, muitos pacientes precisam permanecer por tempo prolongado na UTI, e no caso de UTI neonatal, mãe e bebê acabam se separando porque a criança precisa de mais tempo para se recuperar, além da exposição constante a estímulos negativos tal como a manipulação de equipe médica. Além dos efeitos já citados, o ruído pode provocar outros como a produção de desconforto, dificuldade no ato comunicativo, e muitas vezes implicam no desempenho profissional (MURILLO, 2007).

Seligman (1997) descreve outros sintomas provocados por altos níveis de ruído, são eles: distúrbios vestibulares como vertigens, podendo apresentar náuseas, vômitos e suores frios, dificuldades ao caminhar, desmaios e dilatação de pupilas na presença ou após exposição de ruídos fortes.

Para Guckelberger (2003), outro fenômeno físico é a reverberação, onde o som se prolonga em um ambiente fechado e causa o que conhecemos como eco. Devido esse fenômeno, o som é espalhado por todo o ambiente e nesse caso, seus níveis de intensidade são elevados, uma vez que o ambiente fechado dificulta sua propagação, diferente do que acontece em ambientes livres.

4.1.3 Medição do ruído

As medições sonoras permitem análises precisas dos componentes de frequência, intensidade e duração, atributos físicos indispensáveis para o processo de determinação da nocividade de um ruído. (NUDELMANN et al., 1997, p. 58).

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Segundo Araújo e Regazzi (2002), para mensurar de maneira precisa o ruído é necessário a utilização de equipamentos medidores de pressão sonora. E os equipamentos mais conhecidos são o dosímetro e o decibelímetro. O medidor destes equipamentos registra de forma analógica ou digital o fenômeno acústico. O resultado da mensuração é expresso em dBA.

4.2 Normas referências de níveis de ruído para conforto acústico

A NR -- 10.151 e as demais normas da ABNT correspondentes lançam as disposições que devem ser acatadas nessas situações. O valor da intensidade é expresso em decibel nível de audição - dBA. A norma brasileira estabelece os níveis de ruído tolerável nos mais variados ambientes, sendo considerado nesse caso, ambiente hospitalar, especificamente nas UTI.

De acordo com a norma citada, o nível máximo de ruído permitido nos mais diversos ambientes hospitalares é de 45 dBA (ABNT, 1987, 1999). A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um limite mínimo de 30dBA e máximo de 40dBA para ambientes internos hospitalares, como as UTI.

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5 MATERIAL E MÉTODO

5.1. Tipo do Estudo

O estudo é do tipo descritivo-exploratório, de campo com abordagem quantitativa. O delineamento descritivo-exploratório é apropriado para estudos cuja finalidade é a descrição e quando a variável independente é inerentemente não manipulável com o propósito de observar, explorar, descrever e documentar os aspectos de uma situação (GIL, 1999; POLIT; BECK; HUNGLER, 2004).

5.2. Local da Pesquisa

O local da pesquisa foi uma Unidade de Terapia Intensiva Geral – UTIG, pública do estado do Maranhão. A mensuração foi feita nos turnos da manhã, tarde e noite. Além disso, foram selecionados pontos estratégicos de maior movimentação dentro do local pesquisado, como:

• Entrada principal

• Centro da UTI (posto de enfermagem)

• Entre Leitos, na altura da cabeceira (lado direito) • Entre Leitos na altura da cabeceira (lado esquerdo) • Próximo do Ar condicionado

A UTIG pesquisada possuía uma área total de 60m2 com um pé direito de 3,5m, com uma entrada principal de 2,5m de largura por 2,10m de altura, possuía um posto de enfermagem no centro, oito leitos todos com painéis de suporte de vida. O piso da UTIG era de material cerâmico antiderrapante, paredes de concreto aparente. A ventilação e a climatização da unidade era artificial feita por aparelhos de renovação de ar mantendo uma temperatura entre 19°C e 24°C.

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Estes aparelhos eram em número de dois, porém, somente um em funcionamento.

5.2.1 Critérios de inclusão

A inclusão da amostra obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: - Ser uma UTIG Pública, pelo fato de ser um município no interior de um dos estados mais pobres do nordeste.

- O local escolhido para a pesquisa foi uma UTIG de um município do estado do Maranhão.

- A quantidade de leitos presentes no espaço pesquisado deveria ser de no mínimo seis e no máximo 10 leitos por ser o tamanho básico para uma unidade desse tipo.

5.3. Critérios Éticos e Legais

A pesquisa foi iniciada por meio de uma solicitação de autorização documentada (ANEXO A), com uma cópia do projeto de pesquisa (ANEXO C) ao Diretor responsável do Hospital do campo da pesquisa. Após a autorização, esta foi encaminhada ao Comitê de Ética da Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP para registro e arquivamento, pois se trata de uma pesquisa de campo cuja coleta de dados não oferece nenhum tipo de risco aos pacientes e nem se utiliza de seus prontuários, tampouco apresenta qualquer risco aos membros da equipe de saúde.

5.4. Instrumento de Coleta

Para a coleta dos dados foi utilizado um dosímetro portátil digital do tipo DOS-500 da marca INSTRUTHERM devidamente calibrado (ANEXO 2), para avaliar

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a intensidade do ruído na UTIG pública em três turnos, durante 10 minutos, com verificações a cada minuto em dBA. A figura 1 representa o dosímetro utilizado na pesquisa.

Figura 1: Dosímetro DOS-500.

Fonte: Instrutherm ([2012])

5.5. Procedimento da Coleta de dados

A coleta dos dados foi realizada pelo pesquisador nos períodos da manhã, tarde e noite no período de 16 a 20 de janeiro, sendo que os primeiros dias foram de mensuração e coleta de dados do ambiente e de sua arquitetura: tamanho do ambiente em metros, altura do teto, tipo de piso, quantidade de leitos. Para coleta dos dados sonoros foi utilizado apenas um único dia nos horários de: 07:00h., 17:00h. e 22:00h.

A escolha dos horários deu-se pela variação de pessoas no ambiente, pelo grande número execução de procedimentos da equipe multiprofissional e pelas visitas dos familiares aos pacientes, representando dessa forma os picos de ruído. A inclusão dos três períodos resultou da preocupação de existirem possíveis diferenças nos níveis de pressão sonora nesses períodos, pelas diferentes atividades realizadas.

A coleta dos dados do nível de pressão sonora foi realizada no dia 20 de janeiro de 2012, ocorreu por um período de 10 minutos verificados em cada ponto estabelecido nos turnos da manhã, tarde e noite, sendo registrados os valores em uma ficha especifica a cada minuto avaliado nos pontos especificados: entrada

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principal, centro da UTI, entre leitos junto à cabeceira (lado direito), entre leitos junto à cabeceira (lado esquerdo) e próximo do ar-condicionado.

Antes de iniciar a medição ajustava-se o equipamento e visualizava-se seu estado de funcionamento, seguindo as instruções especificadas por seu fabricante. No momento da medição do ruído, o pesquisador, permanecia imóvel e quieto no ambiente, objeto da pesquisa, registrando em seguida todos os dados em uma ficha, especificamente criada para as anotações da intensidade do ruído minuto a minuto por 10 minutos e outra ficha para o valor médio em cada ponto verificado.

Para a mensuração dos níveis de pressão sonora na UTIG pública, o dosímetro portátil (Figura 1) foi colocado no centro de uma mesa de Mayo a 1,5m do solo nos pontos estipulados de forma que o mesmo pode captar o ruído nos três turnos desejados, com o equipamento ativado no momento da coleta e desativado logo após cada ponto verificado. O avaliador permaneceu durante o período de avaliação dentro da UTI, anotando, a cada minuto a intensidade do ruído produzido.

5.6 Análise de dados

Os níveis de ruído verificados pelo dosímetro portátil do tipo DOS-500 INSTRUTHERM foram transferidos e arquivados em uma tabela confeccionada no Microsoft Office Word 2009 em pastas especificas para cada grupo (Entrada Principal, Centro da UTI, Entre Leitos – lado direito, Entre leitos – lado esquerdo e Próximo do Ar-condicionado) e, posteriormente, utilizado para análise dos mesmos. Em seguida os mesmos foram utilizados para calcular-se a média da intensidade do ruído em cada ponto nos turnos estabelecidos.

Para os valores encontrados na coleta foram feitos gráficos que mostram a variação dos níveis de ruído a cada minuto. O programa utilizado nesta etapa foi o Microsoft Excel 2009. Em seguida criou-se outra tabela no Microsoft Office Word 2009 para calcular-se a média dos valores obtidos na pesquisa nos turnos e pontos verificados.

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6 RESULTADOS

Com o objetivo de facilitar a interpretação dos resultados encontrados, estes serão apresentados por meio de tabelas e figuras gráficas.

Os resultados do presente estudo foram colhidos com um total de 150 minutos de verificação dentro de uma UTIG pública com horários, turnos e pontos específicos dentro do ambiente escolhido pelo pesquisador. Durante o período de avaliação do ruído, o pesquisador pôde observar diferentes situações no ambiente da UTIG em que o nível da pressão sonora se eleva significantemente, como: uma troca de plantão, procedimentos da equipe multiprofissional, conversas entre profissionais, conversas entre visitantes, alarmes dos equipamentos de suporte a vida e campainha do telefone soando. Estas situações resultaram em diferentes registros de intensidade de ruído no momento da avaliação.

Os dados obtidos mostraram que os níveis de ruído nos turnos da manhã e, principalmente, da tarde foram superiores ao turno da noite, mas demonstram também, que em todos os turnos analisados os índices foram acima do permitido. Estes dados encontram corroboram com os resultados de Corrêa; Zago; Posso e Criollo, (2004) cujos níveis para UTI neonatal foram 59,9dBA de manhã, 62dBA à tarde, e 59,1dBA à noite. Durante as medições, pôde-se observar que os níveis de pressão sonora eram bruscamente alterados na presença de alarmes altos, toques de celular e conversação em alto tom de voz.

Ratifica-se que a intensidade do ruído foi verificada na UTIG em três turnos e cinco pontos estabelecidos dentro do ambiente pelo pesquisador. Os pontos foram verificados durante dez minutos sendo que a cada minuto anotou-se o valor correspondente. Os valores de intensidade foram verificados e em seguida anotados em decíbeis (dB). Estes dados foram tabulados minuto a minuto e para cada ponto analisado por turno estabelecido foi calculado a média dos valores encontrados.

As tabelas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, e 8 e as figuras 2, 3, 4, 5, 6 e 7 representam os valores de intensidade dos ruídos obtidos minuto a minuto partindo do horário em que inicia-se o turno por 10 minutos nos pontos selecionados por turno dentro da UTIG em pleno funcionamento e com todos os 08 leitos ocupados. Os dados foram agrupados da seguinte forma: Entrada principal, Centro da UTIG (enfermaria),

(28)

Entre leitos (lado direito), Entre leitos (lado esquerdo), e Próximo do Ar-Condicionado.

A tabela 1 e a Figura 2 mostram os resultados obtidos minuto a minuto durante 10 minutos na entrada principal da UTIG, local onde ocorre uma grande troca de informações por parte de membros da equipe multiprofissional e pessoas que não trabalham no local estudado, estas conversas desnecessárias durante os turnos verificados acarretaram em um alto índice de ruídos captados pelo dosímetro.

6.1 Dados obtidos na Entrada Principal da UTIG

Na entrada principal também foi verificado que estes níveis elevados são devidos ao corredor do hospital que é muito movimentado principalmente nos turnos da manhã e da tarde com passagem de outros profissionais, macas, cadeiras de rodas e visitantes, com isso pôde-se verificar uma intensidade elevada de ruídos no local. O turno da tarde foi o que se verificou maior intensidade de ruído visto que além de ser o horário de visita, a entrada principal é por onde passam todas as pessoas que adentram o ambiente.

Tabela 1: Verificação do nível de pressão sonora na Entrada Principal da UTIG. ENTRADA PRINCIPAL DA UTIG

Verificação do Ruído a cada minuto (dBA)

TURNO 1min 2min 3min 4min 5min 6min 7min 8min 9min 10min Manhã 07:00h 78,5 77,2 78,0 77,5 78,1 77,5 78,3 78,2 79,0 78,7 Tarde 17:00h 92,1 92,5 93,1 92,4 93,3 92,8 92,5 93,5 93,2 92,8 Noite 22:00h 74,2 74,5 74,1 74,8 74,7 73,9 74,0 74,2 74,6 74,4

(29)

Figura 2: Verificação do Ruído a cada minuto - Entrada principal da UTIG

TEMPO

6.2 Dados obtidos no Centro da UTIG

A tabela 2 e a figura 3 mostram os resultados obtidos a partir da verificação feita no centro da UTIG onde se localiza o posto de enfermagem. Neste ponto verificou-se que a intensidade de ruído nos turnos da manhã e tarde, são mais elevados em relação ao turno da noite, visto que à noite a equipe multiprofissional tende a ser menor em relação aos turnos anteriores, diminuindo assim a conversação entre os próprios profissionais. A UTIG possui além da equipe efetiva, uma equipe de estagiários nos turnos manhã e tarde. Já no turno da noite não tem estagiários e os profissionais revezam no período de plantão para descansar.

Tabela 2: Verificação do nível de pressão sonora no Centro da UTIG (posto de enfermagem). CENTRO DA UTI (Posto de Enfermagem)

Verificação do Ruído a cada minuto (dBA)

TURNO 1min 2min 3min 4min 5min 6min 7min 8min 9min 10min Manhã 07:00h 80,2 79,2 80,8 81,4 80,5 82,4 79,9 80,0 81,3 80,1 Tarde 17:00h 88,9 88,6 89,3 89,1 88,7 89,5 88,8 89,6 89,2 89,4 Noite 22:00h 75,5 75,9 74,9 75,7 75,7 75,9 75,1 76,1 75,8 75,2

(30)

Figura 3: Verificação do Ruído a cada minuto – Centro da UTIG (posto de enfermagem).

TEMPO

6.3 Dados obtidos Entre Leitos: lado direito e esquerdo da UTIG

As tabelas 3 e 4, e as figuras 4 e 5, foram elaboradas com dados obtidos a partir da verificação de intensidade entre leitos, próximo à cabeceira de cada leito, sendo realizada dos dois lados da UTIG, cada lado do ambiente contava com 4 leitos ocupados. A finalidade da verificação foi saber o nível de ruído que chegava aos pacientes internados no local.

Observou-se nos três turnos que a intensidade do ruído no lado esquerdo foi elevado mais que no lado direito, visto que nesse lado a parede da UTIG ficava paralela a uma rua pública. Nesta verificação, o dosímetro ficou entre os leitos 2 e 3 do lado direito e entre os leitos 6 e 7 do esquerdo.

Tabela 3: Verificação do nível de pressão sonora Entre Leitos- cabeceira do leito (lado direito) da UTIG. ____________________________________________________________________________

ENTRE LEITOS – LADO DIREITO Verificação do Ruído a cada minuto (dBA)

TURNO 1min 2min 3min 4min 5min 6min 7min 8min 9min 10min Manhã 07:00h 76,5 76,7 77,5 76,9 77,2 78,2 77,3 75,9 76,3 76,7 Tarde 17:00h 90.1 89,9 90,5 89,4 90,3 90,1 90,4 89,8 90,7 90,4 Noite 22:00h 71,5 71,7 71,6 71,5 71,8 71,9 71,6 72,1 71,9 71,7

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Figura 4: Verificação do nível de pressão sonora Entre Leitos- cabeceira do leito (lado direito) da UTIG.

TEMPO

Tabela 4: Verificação do nível de pressão sonora ruídos Entre Leitos-cabeceira do leito (lado esquerdo) da UTIG.

ENTRE LEITOS – LADO ESQUERDO Verificação do Ruído a cada minuto (dBA)

TURNO 1min 2min 3min 4min 5min 6min 7min 8min 9min 10min Manhã 07:00h 77,7 77,9 77,4 78,2 77,6 78,1 77,4 76,9 77,5 77,9 Tarde 17:00h 91,5 91,4 92,1 91,3 91,4 91,4 91,5 91,4 92,3 91,8 Noite 22:00h 73,1 73,8 73,6 73,5 73,8 73,9 73,6 73,1 73,9 73,7

Figura 5: Verificação do Ruído a cada minuto – Entre Leitos (lado esquerdo) da UTIG.

(32)

6.4 Dados obtidos Próximo do Ar-condicionado da UTIG

A tabela 5 e Figura 6 mostraram os valores de intensidade de ruído obtidos a partir de uma aferição próxima do ar condicionado no fundo do ambiente da UTIG. Verificou-se que o aparelho de ar condicionado era muito ruidoso e que neste ponto os índices de ruído da Unidade foram mais elevados em todos os turnos em relação aos demais pontos e que a situação se tornava critica principalmente no turno da tarde com a presença de familiares e amigos para visitas. Na análise, ficou claro que mesmo com o aparelho de Ar condicionado barulhento, constatou-se uma queda na intensidade do ruído no turno da noite quando a equipe multiprofissional diminui no ambiente de trabalho e as visitas não são permitidas nesse horário.

Tabela 5: Verificação do nível de pressão sonora Próximo do Ar condicionado da UTIG. PRÓXIMO DO AR CONDICIONADO

Verificação do Ruído a cada minuto (dBA)

TURNO 1min 2min 3min 4min 5min 6min 7min 8min 9min 10min Manhã 07:00h 85,2 86,3 86,5 86,2 86,3 85,4 85,1 85,3 85,5 85,1 Tarde 17:00h 95,1 94,9 95,3 96,1 95,6 95,2 96,3 96,2 95,5 95,5 Noite 22:00h 75,3 75,6 75,8 75,3 75,8 75,5 75,9 75,4 75,2 75,6

Figura 6: Verificação do Ruído a cada minuto – Próximo do Ar condicionado.

(33)

6.5 Média dos Dados obtidos nos pontos verificados na UTIG

A tabela 6 apresenta a média dos níveis sonoros obtidos minuto a minuto a partir do horário das 07:00h com a presença de profissionais, pacientes, e estrutura física da UTIG.

Tabela 6: Média do nível de pressão sonora no turno da manhã (07:00h) na UTIG. TURNO MANHÃ

PONTOS VERIFICADOS VALORES EM (dBA)

ENTRADA PRINCIPAL 78,1

CENTRO DA UTI (ENFERMARIA) 80,1

ENTRE LEITOS LADO DIREITO 76,9

ENTRE LEITOS LADO ESQUERDO 77,6

PRÓXIMO DO AR CONDICIONADO 85,6

A tabela 7 apresenta a média dos níveis sonoros obtidos minuto a minuto a partir do horário das 17hs com a presença de profissionais, pacientes, familiares e estrutura física da UTI.

Tabela 7: Média do nível de pressão sonora no turno da tarde (17:00h) na UTIG. TURNO DA TARDE

PONTOS VERIFICADOS VALORES EM dBA

ENTRADA PRINCIPAL 92,8

CENTRO DA UTI (ENFERMARIA) 89,4

ENTRE LEITOS LADO DIREITO 90,1

ENTRE LEITOS LADO ESQUERDO 91,6

PRÓXIMO DO AR CONDICIONADO 95,5

A tabela 8 apresenta a media dos níveis sonoros obtidos minuto a minuto a partir do horário das 22:00h com a presença de profissionais, pacientes, e estrutura física da UTIG.

(34)

Tabela 8: Média do nível de pressão sonora no turno da noite (22h00min) na UTIG. TURNO DA NOITE

PONTOS VERIFICADOS VALORES EM dBA

ENTRADA PRINCIPAL 74,4

CENTRO DA UTI (ENFERMARIA) 75,5

ENTRE LEITOS LADO DIREITO 71,7

ENTRE LEITOS LADO ESQUERDO 73,6

PRÓXIMO DO AR CONDICIONADO 75,5

A Figura 7 mostra o cálculo da média em dB obtida minuto a minuto dos cinco pontos verificados em seus respectivos turnos. E comprovou-se de uma forma geral que o turno da tarde é o mais ruidoso, assim como o ponto próximo do Ar condicionado.

Figura 7: Média do nível de pressão sonora nos três turnos na UTIG.

(35)

7 DISCUSSÃO

Observou-se que os valores sonoros foram influenciados pela presença de vozes e movimentação dos profissionais da equipe multiprofissional, aparelhos de suporte a vida, ar-condicionado, além das vozes dos familiares nos horários de visita e ruído de fundo proveniente de fora da UTI.

Os resultados evidenciam que a intensidade do ruído verificado nos três turnos em cinco pontos diferentes durante 10 minutos, estabelecidos minuto a minuto no ambiente da UTIG pública foram acima da normalidade o que pode acarretar em danos e desconforto a equipe multiprofissional e aos pacientes.

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1987; 2000), os níveis de ruído nos hospitais não devem ultrapassar 45dB no período diurno e 35dB no noturno entre 35 a 45 dB como níveis de ruído toleráveis nos diferentes recintos hospitalares. Os dados da Tabela 1 Figura 2(78,1dB) são semelhantes aos encontrados por Oliveira, Posso, (2006) ao mensurar o ruído emitido por equipamentos eletromédicos dentro de uma UTI adulto, com o dosímetro próximo à porta de entrada.

O ruído produzido na UTIG pública em estudo pode ser percebido diferentemente pelo indivíduo, pois é uma sensação subjetiva, a intensidade sonora e sua frequência podem afetar de maneiras diversas às pessoas de acordo com a sensibilidade auditiva individual, assim é preciso adotar diferentes estratégias para superar o incomodo (POSSO, 1982; OLIVEIRA, POSSO, 2006; BENEDETT; FERRAZ; POSSO, 2009 ) .

Segundo Pereira (2003), a discrepância entre os valores verificados e o recomendado é importante, porque o nível de pressão sonora em dBA é proporcional à intensidade sonora. Diante desses dados, o que merece destaque é que, segundo a lei da física acústica, um aumento de 10dBA reverte no dobro do valor da escala sonora subjetiva. Isso significa dizer que quando nos deparamos com valores de mais de 20 dBA acima do recomendado pela literatura, há a comprovação de um incremento preocupante do nível de ruído.

Os valores obtidos nesta pesquisa foram de 71,5dBA (tabela 3) e 96,3dBA (Tabela 5), para limites mínimo e máximo respectivamente. O limite mínimo

(36)

foi encontrado entre leitos do lado direito no turno da noite, já o máximo foi obtido próximo do ar condicionado no turno da tarde.

Todos os valores mínimos e máximos encontrados nesta pesquisa foram superiores ao da pesquisa de Ichisato (2004), assim como os encontrados na pesquisa de Pereira (2003) em uma UTI adulto.

O ritmo de intensidade encontrado no estudo é extenuante, principalmente nos turnos da manhã e tarde devido à realização de cuidados integrais e do atendimento das interocorrências clínicas dos pacientes. Além disso, os ruídos tecnológicos exercidos por aparelhos de suporte a vida prejudicam a realização das tarefas e interfere na concentração, o que obriga os profissionais a interromperem o trabalho para atender os alarmes sonoros.

No estudo de Mendonza-Sánchez et al. (1996), o nível de ruído encontrado oscilou entre 50 e 59 dB(A) no local que seria considerado menos ruidoso; exceção à UTI, onde os níveis ultrapassaram os 59 dB(A), como consequência dos diversos aparelhos como monitores, bombas de infusão contínua, equipamentos de ventilação mecânica, assim como os alarmes e outras fontes de ruído.

De acordo com os resultados encontrados nesta pesquisa a intensidade média do ruído nos pontos verificados nos três turnos foi acima do recomendado pela literatura, como mostram as Tabelas 6, 7 e 8 e Gráficos. 6. Esses valores acima do que é aceitável pela ABNT(1997, 2000), tornam o ambiente da UTIG pública insalubre.

Procurou-se através deste estudo, analisar os níveis de ruídos em uma UTIG pública e comprovar a importância de se verificar constantemente a intensidade do ruído nesse local, utilizando métodos indispensáveis para que se possa reduzir os índices elevados em um ambiente onde a tranquilidade é um item fundamental tanto para o trabalho do profissional quanto para a recuperação dos pacientes, uma vez que o ruído pode causar alterações fisiológicas e psicológicas nos ser humano (POSSO, 1982; ABNT, 1987; 2000). A pesquisa demonstrou que os níveis de ruídos encontrados nos turnos verificados ultrapassaram os valores apropriados para o ambiente de UTIG. Um ambiente favorável para a integridade física em uma UTI é aquele que se apresenta entre 35 a 45dB pressão sonora (ABNT, 2000).

(37)

8 CONCLUSÃO

Procurou-se através deste estudo, analisar os níveis de ruídos em uma UTIG pública e comprovar a importância de se verificar constantemente as intensidades dos ruídos nesse local, utilizando métodos aceitáveis e indispensáveis para que se possam reduzir os índices elevados em um ambiente onde a tranquilidade é um item fundamental tanto para o trabalho do profissional quanto para a recuperação dos pacientes.

A partir dos resultados encontrados na pesquisa pode-se verificar que a intensidade do ruído nos 5 (cinco) pontos selecionados de acordo com os turnos manhã, tarde e noite apresentam diferenças significativas, devido a quantidade de pessoas e movimentos externos ao ambiente em cada um desses horários.

Durante todos os horários verificados os níveis de intensidade sonora encontram-se acima dos valores toleráveis ao ambiente de uma UTIG, destacando-se principalmente o turno da tarde onde ocorreram visitas. Tais níveis são capazes de prejudicar fisiológica e psicologicamente os profissionais e pacientes que convivem no dia a dia com esta rotina.

O comportamento dos visitantes, as ações exercidas pelos profissionais e os sons emitidos pelos aparelhos de suporte a vida podem alterar significativamente os valores de intensidade do ruído.

Um ambiente favorável para a integridade física em uma UTI é aquele que se apresenta entre 35 a 45dBA de ruídos recomendados.

Espera-se que este estudo possa contribuir no ponto de vista técnico, acadêmico e profissional, para a importância de se corrigir os excessos no ambiente de UTIG, evitando prejuízos importantes à saúde devido à exposição a elevados níveis de ruído. A pesquisa e a procura por mais descobertas não se esgotam nesta, pelo contrário, recomenda-se que mais profissionais possam desenvolver pesquisas neste sentido para que se possa abrir um leque de discussões sobre a elaboração, construção e implantação de condições acústicas e arquitetônicas ideais para um ambiente saudável na UTIG.

Destaca-se nessa perspectiva a atuação do bioengenheiro na verificação e na elaboração de programas de conservações acústicas ideais na UTIG para se evitar hábitos nocivos à audição.

(38)

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APÊNDICE A – Verificação dos ruídos.

DISERTAÇÃO DE MESTRADO EM BIOENGENHARIA – UNIVAP Orientadores: Dr. Alderico Rodrigues de Paula Junior

Dra. Maria Belén Salazar Posso Mestrando: Vivaldo Xavier Silva Sousa

LOCAL VERIFICADO

Verificação do Ruído a cada minuto (dBA)

TURNO 1min 2min 3min 4min 5min 6min 7min 8min 9min 10min

Manhã 07:00h Tarde 17:00h Noite 22:00h

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APÊNCICE B – Média da Intensidade dos ruídos em cada ponto.

DISERTAÇÃO DE MESTRADO EM BIOENGENHARIA – UNIVAP Orientadores: Dr. Alderico Rodrigues de Paula Junior

Dra. Maria Belén Salazar Posso Mestrando: Vivaldo Xavier Silva Sousa

_______________________________________________________________ TURNO: _____________

PONTOS VERIFICADOS VALORES EM (dBA)

ENTRADA PRINCIPAL

CENTRO DA UTI (ENFERMARIA) ENTRE LEITOS LADO DIREITO ENTRE LEITOS LADO ESQUERDO PRÓXIMO DO AR CONDICIONADO

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Referências

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