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Estimulando a adesão terapêutica anti-hipertensiva no centro de saúde Meireles-CE: projeto de intervenção

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

ANDRÉA DO NASCIMENTO SERPA RODRIGUES

Estimulando a Adesão Terapêutica Anti-Hipertensiva no Centro de Saúde Meireles – CE: Projeto de Intervenção

FLORIANÓPOLIS (SC) 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

ANDRÉA DO NASCIMENTO SERPA RODRIGUES

Estimulando a Adesão Terapêutica Anti-Hipertensiva no Centro de Saúde Meireles – CE: Projeto de Intervenção

FLORIANÓPOLIS (SC) 2014

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Opção– Área da Enfermagem nas Doenças Crônicas Não Transmissíveis.do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista.

Profa. Orientadora: Ma. Aline Lima Pestana Magalhães

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FOLHA DE APROVAÇÃO

O trabalho intitulado Estimulando a Adesão Terapêutica Anti-Hipertensiva no Centro de Saúde Meireles – CE: Projeto de Intervenção de autoria do aluno ANDRÉA DO NASCIMENTO SERPA RODRIGUES foi examinado e avaliado pela banca avaliadora, sendo considerado APROVADO no Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Doenças Crônicas Não Transmissíveis.

_____________________________________ Profa. Ma. Aline Lima Pestana Magalhães

Orientadora da Monografia

_____________________________________ Profa. Dra.Vânia Marli Schubert Backes

Coordenadora do Curso

_____________________________________ Profa. Dra.Flávia Regina Souza Ramos

Coordenadora de Monografia

FLORIANÓPOLIS (SC) 2014

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais, minhas irmãs, meu marido e meu filho pela a torcida e o apoio de sempre.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pela a oportunidade de estar realizando este trabalho e alcançar mais uma vitória.

Aos meus pais, minhas irmãs, meu marido e meu filho pelo incentivo e apoio de sempre.

Agradeço em especial a minha tutora, orientadora e motivadora Ma. Aline Pestana pelo o apoio e paciência durante todo o curso.

Agradeço a Escola de Saúde Pública – CE por ter apoiado minha participação nesse curso.

Agradeço a Universidade de Santa Catarina pela a oportunidade rica de aprendizado vivida.

Agradeço as minhas amigas Germana Viana e ElezeteFilizolapor ter me ajudado na caminhada desse curso e pelo apoio de sempre.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...8 2 JUSTIFICATIVA...9 3 OBJETIVOS...11 3.1 OBJETIVO GERAL...11 3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO...11 4 REVISÃO TEÓRICA...12 5 METODOLOGIA...16 5.1 CENÁRIO DA INTERVENÇÃO...16 5.2 SUJEITOS DA INTERVENÇÃO...17 6 RESULTADOS E ANALISES...18 6.1 DIAGRAMA DE REPRESENTAÇÃO...20

6.2 MATRIZ DE PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES...21

7 CONSIDERAÇÕES...25

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RESUMO

A Hipertensão arterial é uma das Doenças Crônicas Não Transmissíveis mais relevantes no cenário dos problemas de saúde pública do país, porestá associado aos principais fatores de risco para o surgimento das doenças cardiovasculares, representando uma elevada morbimortalidade nos portadores dessa doença. O desenvolvimento de ações de controle e tratamento está diretamente relacionado ao grau de adesão do paciente ao regime terapêutico, seja ele medicamentoso ou não. Nesse contexto, percebeu-se a necessidade de desenvolver um projeto de intervenção com o objetivo de contribuir no aumento da adesão ao tratamento pelos portadores de Hipertensão Arterial no Centro de Saúde Meireles – CE. O projeto será desenvolvido no Centro de Saúde Meireles – CE, realizando reuniões com as equipes multiprofissional, entrevistas individuais mensais, com os pacientes portadores de HAS, assim como serão agendados encontros em grupo mensalmente para a realização de práticas educativas em saúde pela a equipe multiprofissional. Nesse sentido, espera-se que este projeto venha estimular e estruturar apromoção da saúde de forma integrada nesse serviço de saúde para melhoria da qualidade de vida desses pacientes.O aumento do retorno as consultas agendadas, participação nas práticas educativas e a pressão arterial controlada servirá como parâmetro para avaliar a eficácia da intervenção.Os resultados esperados são os seguintes: adesão ao tratamento dos hipertensos cadastrados; participação de todos os profissionais do serviço de saúdeno protocolo de atendimento do hipertenso; organização do processo de trabalho com o envolvimento de toda a equipe multiprofissional e busca dos pacientes evadidos e desistentes através de ligações telefônicas.

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1 INTRODUÇÃO

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são as principais causas de morte no mundo e têm gerado elevado número de mortes prematuras, perda de qualidade de vida com alto grau de limitação nas atividades de trabalho e de lazer, além de impactos econômicos para as famílias, comunidades e a sociedade em geral, agravando as iniquidades e aumentando a pobreza. Apesar do rápido crescimento das DCNT, seu impacto pode ser revertido por meio de intervenção.

As DCNT são consideradas uma epidemia mundial com tamanha gravidade que a Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu metas para o enfrentamento e prevenção dessas doenças. De acordo com a OMS, considera-se como as principais doenças crônicas: as doenças cardiovasculares (incluindo a hipertensão arterial), o câncer, as doenças respiratórias crônicas e a diabetes (BRASIL, 2012 b; OMS,2009).

No Brasil, entre 2000 e 2009 todas as doenças crônicas apresentaram um aumento importante na taxa de mortalidade. A mortalidade por DM aumentou 31%, a doença hipertensiva teve um incremento de 66% nesse mesmo período,enquanto que as doenças cerebrovasculares aumentaram em 3,91% e as neoplasias 42,91%.

Dentre essas doenças crônicas encontra-se a hipertensão arterial sistêmica que é uma doença, cujo seu controle é fundamental para a prevenção de complicações a saúde, como alteração cardiovascular e cerebral, dentre outros. Esse agravo constitui um grave problema de saúde pública no mundo.

Na saúde, os serviços ainda são muito voltados para as doenças agudas, pois são patologias mais fáceis de conclusão como: um diagnóstico e uma terapia,concebida e aplicada com mais rapidez. No caso das patologias crônicas, tanto o diagnóstico quanto a prescrição terapêutica são mais lentas e muitas vezes pelo o resto de suas vidas. Também, impõem uma prescrição com uma imensa e desagradável mudanças comportamentais, o que torna-se um problema do tratamento atual das doenças crônicas não transmissíveis.

As doenças crônicas são doenças de longa duração com necessidade de constantes cuidados em saúde (desde cuidados simples até os mais complexos) e internações hospitalares, o que resulta em gastos financeiros elevados.

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As quatro doenças crônicas de maior impacto mundial (doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas) têm quatro fatores de risco em comum (tabagismo, inatividade física, alimentação não saudável e álcool). Em termos de mortes atribuíveis, os grandes fatores de risco globalmente conhecidos são: pressão arterial elevada (responsável por 13% das mortes no mundo), tabagismo (9%), altos níveis de glicose sanguínea (6%), inatividade física (6%) e sobrepeso e obesidade (5%) (WHO, 2009a).

Então, dessas doenças crônicas não transmissíveis enfatiza-se nesse trabalho a hipertensão arterial sistêmica (HAS), que é um fator de risco para doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se exteriorizam, predominantemente, por acometimento isquêmico cardíaco, cerebral, vascular periférico e renal. Ela tem sido responsável por aproximadamente 25% da etiologia dos acidentes vasculares cerebrais, sendo a cauda da cardiopatia hipertensiva (DUNCAN, 2008)

Essa problemática da adesão ao tratamento anti-hipertensivo é complexa, pois vários fatores interferem na adesão ao tratamento, tais como: aspectos psicossociais, cronicidade da doença, crenças, hábitos de vida e culturas, tratamento com efeitos indesejáveis, atendimento inadequado dos serviços de saúde, falta de envolvimento da equipe de saúde, apoio familiar, dentre outros.

Nesse contexto, no que diz respeito às doenças crônicas não transmissíveis, devido serem de longa duração de diagnóstico e tratamento e à prescrição terapêutica ser diferente, dando ênfase não somente aos medicamentos, mas principalmente a eficiência no auxílio aos pacientes a aderirem à terapia e realizar ajustes comportamentais necessários para que vivam sem as complicações decorrentes da patologia, requer mais decisões tomadas pelos próprios pacientes e menos dos profissionais de saúde

2 JUSTIFICATIVA

Observando todo este cenário, como profissional da saúde, atuando como enfermeira Supervisora do Curso Técnico em Enfermagem da Escola de Saúde Pública-CE, no município de Fortaleza foi observado durante a realização dos estágios das três turmas do curso, que não havia uma prática educativa, um protocolo de atendimento e uma estratégia na busca aos faltosos e desistentes para o acompanhamento adequado

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dos pacientes hipertensos desse serviço de saúde. Foi constatado pelas alunas e orientadores de estágio que após elaborações de atividades educativas para apresentação aos pacientes hipertensos na sala de espera no dia do retorno dos pacientes para as consultas subseqüentes, compareciam poucos pacientes para o acompanhamento. Como supervisora dos estágios nessa instituição e tendo experiência de 9 anos na Estratégia Saúde da Família, senti-me desafiada em realizar um projeto de intervenção no Centro de Saúde Meireles, para aumentar a adesão ao tratamento dos portadores de hipertensão arterial.

Vale ressaltar, que essa instituição ainda não tem implantada a Estratégia Saúde da Família e nem agentes comunitários de saúde. É uma instituição de saúde com vários profissionais concursados do Estado e Federal, mas que atuam atendendo as demandas espontâneas ou referenciadas dos municípios, com isso existe uma maior dificuldade dos profissionais de saúde do serviço realizarem um acompanhamento aos pacientes com doenças crônicas não transmissíveis, através de cadastramento, prontuários, visitas domiciliares, busca ativa de faltosos e demandas programadas.

Diante de tal realidade e através de observações feitas como supervisora que acompanhava o estágio curricular obrigatório das turmas do Curso Técnico em Enfermagem, observou-se que a demanda é espontânea, ou seja, os hipertensos procuram o atendimento espontaneamente ou são diagnosticados em uma consulta clínica por ocasião de outra patologia. Como já constatado, não havendo uma demanda planejada e com consultas já programadas. Geralmente, esses pacientes fazem a primeira consulta com o médico para o diagnóstico da patologia e depois são acompanhados pelas as enfermeiras e caso haja alguma necessidade são encaminhados para o médico cardiologista, também podendo ser referenciado para a psicóloga ou nutricionista.

Embasada nessas afirmações, o projeto de intervenção que ora se apresenta busca responder: Como aumentar a adesão dos pacientes hipertensos ao tratamento anti-hipertensivo no Centro de Saúde Meireles?

Tal meta será buscada através da elaboração de um protocolo de acompanhamento dos hipertensos atendidos nessa instituição de saúde, aplicando práticas de educação em saúde pelos os profissionais, estimulando os pacientes a terem um maior conhecimento da patologia com sensibilização da importância do controle da hipertensão arterial e busca aos pacientes faltosos ao acompanhamento

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3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

 Aumentar a adesão ao tratamento pelos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica.

3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

 Realizar práticas de educação em saúde pela a equipe multiprofissional;

 Elaborar um protocolo de atendimento específico para os portadores de Hipertensão Arterial pela a equipe multiprofissional;

 Realizar busca dos pacientes faltosos e desistentesao tratamento anti-hipertensivo.

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4 REVISÃO TEÓRICA

A população idosa é crescente nos dias atuais e, desta forma, é fundamental a compreensão do processo de envelhecimento e suas peculiaridades de forma a direcionar esforços para uma melhor qualidade de assistência a esta população (BRASIL, 2006).

É fato que com avançar da idade as pessoas se tornam mais vulneráveis a determinados tipos de doenças principalmente as crônico-degenerativa. Isso se deve as escolhas de uma vida inteira no que diz respeito aos hábitos de vida, como por exemplo falta de atividades físicas regulares, tabagismo, alcoolismo, alimentos ricos em gordura e sal (ZAITUNE ET AL; 2006).

Dentre essas doenças crônicas não transmissíveis se encontra a hipertensão arterial (HA) que é alvo do presente estudo.

Este agravo acomete quase 60% dos idosos e estáfrequentemente associado a outras doenças. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é considerada uma doença crônica, com longo curso assintomático, evolução clínica lenta, prolongada e permanente, podendo evoluir para complicações. Ela é considerada um dos principais fatores de morbidade cardiovascular e cerebrovascular. A HAS é uma doença de natureza multifatorial com alta prevalência na população idosa, tornando-se um fator determinante nas elevadas taxa de morbidade e mortalidade desses indivíduos. (MINAS GERAIS, 2006, p 98).

A HAS é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãs-alvo(coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, comconsequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA-SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO-SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA (BRASIL, 2010)

Ocorre quando a média da pressão arterial sistólica é igual ou maior que140 mmHg e/ou a diastólica é igual ou maior que 90 mmHg em indivíduosmaiores de 18

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anos. Quando a pressão sistólica e diastólica de um pacientesituarem-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificaçãodo comportamento da pressão arterial.

Em 2000, a prevalência de HAS no mundo era de 26,4%, correspondendo a 972 milhões de pessoas. Nos Estados Unidos, há mais ou menos 50 milhões de hipertensos. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) estima que haja 30 milhões (30% da população adulta). Das pessoas com mais de 60 anos, 60% têm HAS. Admite-se que, em todo o mundo, exista cerca de um bilhão de hipertensos. (BARBOSA et al, 2008).

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um fator de risco par doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se exteriorizam, predominantemente, por acometimento isquêmico cardíaco, cerebral, vascular periférico e renal. Ela tem sido responsável por aproximadamente 25% da etiologia multifatorial da cardiopatia isquêmica e por 40% da etiologia dos acidentes vasculares cerebrais, sendo a causa da cardiopatia hipertensiva. (DUNCAN et al, 2006)

Por ser uma doença muitas vezes assintomática, pois acontece em silêncio, é a grande causadora de problemas como por exemplo: doenças cerebrovasculares e as isquemias do coração, que são consequências da hipertensão arterial não controlada.

Essa patologia possui fatores de risco controláveis que são fundamentais no controle adequado do tratamento. Merecendo um destaque importante, como por exemplo: sedentarismo e obesidade.

O sedentarismo ou inatividade física é um dos principais fatores de risco para o aparecimento de DCNT, dentre elas a HAS e o DM. É definido como a falta ou a grande diminuição de atividade física. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários, o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2004).

A literatura é unânime em colocar como fundamental a realização de exercícios físicos, terapia nutricional e a atividade física para os pacientes hipertensos melhorarem sua performance física e o controle da pressão arterial e a manutenção do metabolismo adequado. Já que o sedentarismo, traz consequências como peso excessivo, que ameaçam à saúde das pessoas e que está interligada ao risco aumentado da HAS, trazendo também problemas para a qualidade de vida. (SLOAN, 1996)

As vantagens do exercício físico aeróbio regular incluem o controle do peso, da pressão arterial e do perfil lipídico (aumento do HDL-C), melhora da sensibilidade à

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insulina e diminuição de fatores trombóticos. Também é fato que a atividade física influencia positivamente nas funções cognitivas, transtorno de humor e sono, trazendo sensação de bem-estar (MELLO et al., 2005). Adicionalmente, reduz o estresse psicológico e combate a depressão.

Diante do exposto, a modificação do estilo de vida, com a diminuição do depósito de energia, parece ser uma solução eficaz e de baixo custo para a prevenção e o tratamento das DCNT. Uma dieta saudável e um programa de exercícios, além de reduzir o risco de desenvolvimento da HAS e do Diabete Mellitus (DM), são essenciais para o gerenciamento das doenças, por causa da diminuição da resistência à insulina, da pressão arterial, dos níveis de colesterol e do peso corporal (GOLDFINE; GOLDFINE, 2003).

O principal desafio para o paciente com hipertensão arterial sistêmica é utilizar uma nova forma de estilo de vida comalimentação balanceada e exercício físico regular, sendo esta a grande estratégia para o controle da pressão arterial. Então, a terapia nutricional é fundamental no tratamento da HAS e DM para a obtenção e a manutenção do estado metabólico adequado.

Outro fator derisco a ser destacado é o consumo de álcool, que é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido e incentivado pela sociedade. Nas últimas décadas, o consumo vem aumentando no mundo todo, sendo que a maior parte deste aumento deve-se aos países em desenvolvimento (BRASIL, 2006b).A grande importância na identificação e controle da HAS reside na redução das suas diversas complicações. Com isso, os profissionais de saúde têm uma atuação relevante fundamental na elaboração de estratégias de controle da hipertensão arterial, seja definindo o diagnóstico e na conduta terapêutica, e também nas informações para a educação em saúde do paciente hipertenso.

A abordagem multiprofissional é muito relevante para a atenção integral à saúde do ser humano, sendo primordial para a qualidade de vida e a promoção da saúde como seus fundamentos básicos

O tratamento da hipertensão arterial sistêmica apresenta grandes desafios nas taxas de adesão dos pacientes hipertensos em decorrência das implicações que a terapêutica gera na vida cotidiana do paciente. A dificuldade de realizar modificações no comportamento voltados para a promoção da saúde e prevenção das doenças são fatores que interferem na adesão a terapia adequada.

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Conforme a Sociedades Brasileiras de Cardiologia, de Hipertensão e de Nefrologia(2010), o objetivo do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular.

Nessa perspectiva, os medicamentos anti-hipertensivos devem além de diminuir a pressão arterial pressórica, devem também reduzir os agravos cardiovasculares fatais e não-fatais, e se possível, a taxa de mortalidade. A escolha da terapia adequada medicamentosa e não medicamentosa deve ser feita observando as indicações e contra-indicações de cada caso individualmente.

Vale ressaltar, que a falta de adesão ao tratamento continua sendo um dos maiores problemas na área da hipertensão arterial. Então, a equipe de saúde deve buscar estratégias que amenizem os fatores que interferem nessa adesão para motivação do sucesso do tratamento, pois essa é uma das maiores lutas que os profissionais de saúde enfrentam, em relação ao paciente hipertenso.

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5 METODOLOGIA

5.1 CENÁRIO DA INTERVENÇÃO

O projeto será desenvolvido no Centro de Saúde Meireles, localizado na cidade de Fortaleza- Ceará.

O Centro de Saúde Meireles, é uma unidade ambulatorial da Secretária de Saúde do Estado do Ceará. Tem funcionamento de segunda a sexta,com atendimentos médicos, consultas de enfermagem, assistência social, odontologia, psicologia, exames laboratoriais e diversos procedimentos ambulatoriais.

Ao longo de sua trajetória é uma instituição de saúde de referência do estado, promovendo ações de formação de recursos humanos das diversas instituições de ensino superior e técnico através da disponibilização dos seus campos de estágio para os alunos realizarem as atividades práticas dos estágios curriculares obrigatórios.

Com uma ampla estrutura, a instituição de saúde funciona com os seguintes setores: recepção, lanchonete, ambulatório, sala de vacina, teste rápido, sala para consulta prevenção das DSTs, sala de procedimentos com aerosol e medicações, sala de consulta pré-natal e ginecológicas, sala para realização de Ultrassonografia (USG), sala de Eletrocardiograma (ECG), sala de laboratórios de análises clínicas,Consultas de Enfermagem dos hipertensos e diabéticos.Todas essas salas ficam na parte inferior.

A proposta será desenvolvida nessa instituição de saúde que atende toda a população do Estado, que busca consultas de forma espontânea ou que seja referenciado das Unidades Básicas de Saúde do município e de todo o Estado. Não há equipes da Estratégia da Saúde da Família e nem PACS para acompanhamento das famílias da área de abrangência, ou seja, não é uma demanda programada.

Diante de tal realidade foi observado que o atendimento realizado aos hipertensos nessa instituição de saúde, necessitaria de um aperfeiçoamento na qualidade do acompanhamento realizado. Durante os dois meses (setembro e outubro de 2013) que permaneci atuando nesse serviço de saúde foi constatado que a demanda é

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espontânea, ou seja, os hipertensos procuram o atendimento espontaneamente ou são diagnosticados em uma consulta clínicas. Esses pacientes fazem a primeira consulta com o médico para o diagnóstico da patologia e depois são acompanhados pelas as enfermeiras e caso haja alguma necessidade são encaminhados para o médico cardiologista.

Na instituição de saúde, não há um programa de hipertensos desenvolvido para o acompanhamento, existe um atendimento com o médico e as enfermeiras do serviço de saúde, mas não existe um protocolo para o atendimento e acompanhamento, com atividades educativas com a equipe multiprofissional, busca ativa aos faltosos e os que abandonam o tratamento.

5.2 SUJEITOS DA INTERVENÇÃO

Para este estudo, serão considerados os sujeitos da intervenção os profissionais de saúde da instituição, familiares e os pacientes hipertensos do Centro de Saúde Meireles que são atendidos na instituição de saúde para a consulta de hipertensão arterial.

Para seleção, foiserá adotado como critérios de inclusão: serem pacientes de ambos os sexos; apresentaram diagnóstico médico de hipertensão arterial primária há mais de seis meses e estarem sendo acompanhados nesse serviço de saúde.

A intervenção será realizada através de oficinas temáticas com os familiares e hipertensos cadastrados e acompanhados nessa instituição de saúde, dando ênfase as orientações e recomendações dos referencias teóricos e das próprias necessidades para estimular a adesão ao tratamento dos hipertensos.

Será estabelecido um cronograma dos dias e horários das oficinas, procurando ver um dia apropriado para os pacientes. Para o planejamento e a realização das oficinas haverá a participação da equipe multiprofissional que a instituição já disponibiliza, como: médico cardiologista, enfermeiras, técnicos de enfermagem, nutricionista e psicóloga.

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6 RESULTADOS E ANALISES

A hipertensão arterial é uma doença crônica não transmissível e para seu controle adequado e adesão ao tratamento a equipe multiprofissional tem que realizar estratégias importantes, como por exemplo: as práticas educativas, protocolos de atendimentos específicos para os hipertensos, orientações aos familiares, busca aos faltosos, mobilização da equipe multiprofissional, dentre outros.

Um programa mais adequado para os hipertensos seria mais eficiente e eficaz para o impacto do controle dessa patologia, já que o autocuidado requer uma decisão do próprio paciente.

Ainda continua sendo um desafio para a equipe multiprofissional estabelecer as terapêuticas de acordo com a pluralidade das necessidades do paciente, avaliando as necessidades e as complexidades especificamente de cada paciente, pois requer uma atenção integral e de qualidade da equipe multiprofissional.

Pelo fato da hipertensão ser multifatorial, por não acarretar na maioria das vezes sintomas ao paciente, e, por envolver orientações voltadas para vários objetivos, o sucesso na consecução dessas metas é bastante limitado quando decorre da ação de um único profissional de saúde. Este fato, talvez justifique o baixo índice de sucesso e de adesão obtidos quando os cuidados ao paciente são realizados por um único profissional de saúde, classicamente o médico (WETZEL; 2005).

Com o aumento do conhecimento com relação a patologia, almeja-se que haja uma melhora na participação mais ativa do paciente, buscando mudanças no seu estilo de vida. Com essas ações educativas em grupo, espera-se uma motivação maior e uma educação em saúde adequada. Também que haja uma maior atuação dos profissionais criando um vínculo baseado na confiança, considerando as crenças, hábitos e culturas do paciente.

O aumento do retorno as consultas agendadas, participação nas ações educativas e a pressão arterial controlada servirá como parâmetro para avaliar a eficácia da intervenção. Os resultados esperados são os seguintes: cadastramento de hipertensos equivalente à prevalência da HAS, adesão ao tratamento dos hipertensos cadastrados; participação de todos os profissionais do serviço de saúde para atendimento do

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hipertenso; organização do processo de trabalho com o envolvimento de toda a equipe multiprofissional e alcançar as metas de controle da pressão arterial.

Então, espera-se que através desse plano de intervenção, haja um aumento na adesão ao tratamento dos pacientes hipertensos e um maior envolvimento da equipe multiprofissional. Já que o sucesso do tratamento depende da participação de todos os envolvidos, profissionais, familiares e pacientes.

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6.2 MATRIZ DE PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES Ação Recursos Necessários Instrumento para monitoramento Impacto/ Resultado

Indicador Meta Prazo Responsável

Etapa 1.1 - Realizar uma reunião com a equipe multiprofissional para apresentação do projeto Computador com multimídia e datashow, Impressos e recursos humanos Ata da reunião e folha de freqüência dos participantes; Promover a mobilização da equipe multiprofissional para a importância de um tratamento adequado; Nº de reuniões realizadas\ Nº de reuniões planejadas x 100 Projeto 100% aprovado Junho-2014 Médico da instituição Etapa 1.2 - Elaborar o material didático que irá ser distribuído para os pacientes Impressos, Folders, Material educativo e recursos humanos Portifólio com material educativo Descrever as informações e orientações sobre a Hipertensão Arterial com uma abordagem clara e objetiva Nº de materiais educativos elaborados\Nº de materiais educativos planejados x 100 Material educativo 100%elaborado Junho/14 Enfermeira da instituição

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hipertensos Etapa 1.3 Elaborar o cronograma de realização das oficinas educativas de acordo com a rotina da instituição,com a participação da equipe multiprofissional Recursos humanos e Impressos Cronograma de realização das oficinas educativas Organizar as atividades educativas do serviço de saúde Nº de cronogramas elaborados\Nº de cronogramas planejados x 100 Cronograma 100% elaborado Junho/14 Psicológa da instituição Etapa 1.4 Realizar oficina educativa com a participação dos pacientes e familiares; Computador com multimídia e datashow, Impressos, Materiais educativos e Folha de frequência dos pacientes hipertensos e familiares Promover o aumento da adesão ao tratamento anti-hipertensivo; (Nº de oficinas realizados / Nº de oficinas planejados) x 100 Encontros com os pacientes hipertensos e familiares 100% realizados Junho/14 Enfermeira da instituição

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recursos humanos Etapa 2.1 Realizar uma reunião com os profissionais de saúde da instituição para sensibilização Computador com multimídia e datashow, Impressos Ata da reunião e folha de freqüência dos participantes; Promover um atendimento de qualidade ao paciente (Nºde reuniões realizadas / Nº reuniões planejadas x 100 Apresentação do protocolo de atendimento Junho/14 Enfermeira da instituição Etapa 2.2 Elaborar um instrumento para entrevistas com os pacientes hipertensos;

Impressos Instrumento para as entrevistas Organizar as informações sobre o estilo de vida do paciente Nº de entrevistas realizadas/ Nº de entrevistas planejados x 100 Entrevistas com 100% dos pacientes hipertensos Junho-14 Técnica de enfermagem da instituição

Etapa 2.3 Instrumentos Prontuário Descrever todas as informações da Nº de prontuários elaborados/ Nºprontuários Prontuários dos pacientes Julho/14 Agente administrativo

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Organizar os prontuários dos pacientes para as consultas na instituição de saúde; consulta de acompanhamento

planejados x 100 hipertensos com

100% de organização Etapa 3.1 Elaborar um cartão controle para os pacientes hipertensos;

Impressos Cartão controle Orgnanizar o acompanhamento das consultas dos pacientes. Nº de cartão controle elaborados\ Nº controle planejados Cartão controle 100% de preenchimento Julho/14 Enfermeira da instituição Etapa 3.2 – Elaborar um serviço telefônico para realizar um acompanhamento do retorno as consultas ; Telefones disponíveis Linhas Telefônicas disponíveis Diminuir a evasão ao tratamento Nº de ligações realizadas\ Nºde ligações planejadas Busca telefônica 100% realizada Julho-2014 Técnica de Enfermagem

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7 CONSIDERAÇÕES

Diante de tudo que foi observado e analisado, considera-se que a falta de adesão ao tratamento anti-hipertensivo ainda continua sendo um dos maiores problemas na área da hipertensão arterial.

Para o controle da hipertensão arterial, a adesão ao tratamento é imprescindível. Como a hipertensão arterial é uma doença multifatorial, que envolve orientações de uma equipe multiprofissional, as estratégias para melhorar a adesão terapêutica tem que ser construídas por todos os envolvidos, profissionais, familiares e pacientes.

Todas as literaturas concordam que para o sucesso da adesão do tratamento anti-hipertensivo o paciente necessita cumprir com as medidas terapêuticas indicadas, medicamentosa e não medicamentosa, para que haja um controle da pressão arterial.

A mudança de comportamento para a adoção de estilode vida saudável é muito relevante para a adesão das terapêuticas. Essa decisão requer um compromisso do paciente para toda a vida. A busca de cuidar-se é tomada individualmente, trazendo para si a responsabilidade de assumir o seu papel para atingir a saúde. O grande desafio para a prevenção e o tratamento dessa patologia é a participação de forma eficaz e atuante no tratamento do próprio individuo.

Outra estratégias que é relevante para a conscientização dos pacientes são as ações educativas, através de informações e orientações sobre a hipertensão arterial. É uma abordagem que promove a saúde pela transmissão de conhecimentos e orientações para mudanças de hábitos, tomadas dos medicamentos, comparecer as consultas, participação dos grupos educativos,dentre outros.

Então, para a identificação das necessidades do paciente é importante um trabalho de educação em saúde, que permita que o paciente tenha voz e autonomia na construção da sua qualidade de vida e tendo uma atenção à saúde com integralidade.

Para facilitar a adesão do paciente, os profissionais de saúde tem que trabalhar em equipe. Um grupo unido em benefício do paciente, trocando experiências em detrimento de um único objetivo, ampliando as possibilidades do sucesso do tratamento. A difícil tarefa dos profissionais de saúde na mudança do modo de vida dos pacientes e uma melhor abordagem multiprofissional são fatores que ainda interferem na adesão ao tratamento. A eficácia do tratamento das doenças crônicas e o custo de

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suas decorrentes complicações dependerão,em última análise, da motivação dos pacientes em aderir a procedimentos terapêuticos que previnam ou adiem suas complicações.

Enfim, almeja-se que essa intervenção tenha êxito no controle da hipertensão arterial, pois ainda é um desafio a ser combatido por todos. Mesmo que vários esforços sejamexecutados por todos os envolvidos, falta muito para conseguir o impacto na adesão ao tratamento e consequente controle dessa doença crônica não transmissível. Já que a eficácia do tratamento das doenças crônicas e o custo de suas decorrentes complicações dependerão,em última análise, da motivação dos pacientes em aderir a procedimentos terapêuticos que previnam ou adiem suas complicações.

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REFERÊNCIAS

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Referências

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