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A imigração alemã na região de Santa Rosa: 1890 a 1930

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO

DO RIO GRANDE DO SUL – UNIJUÍ

SOLANGE SUELI ASSENHEIMER RISKE

A IMIGRAÇÃO ALEMÃ NA REGIÃO DE SANTA ROSA –

1890 A 1930

Santa Rosa 2016

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SOLANGE SUELI ASSENHEIMER RISKE

A IMIGRAÇÃO ALEMÃ NA REGIÃO DE SANTA ROSA –

1890 A 1930

Projeto de Trabalho de Conclusão de

Curso apresentada ao curso de

História da Universidade Regional do

Noroeste do Estado do Rio Grande do

Sul - UNIJUÍ, como parte dos

requisitos para obtenção do título de

Licenciatura em História.

Orientadora: Vera Lucia Trennepohl

Santa Rosa 2016

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Dedico este trabalho em especial ao meu marido e familiares.

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AGRADECIMENTOS

Ao meu marido, pelo apoio e a compreensão durante a trajetória da graduação. Aos meus pais por me apoiarem na decisão de seguir este caminho.

Aos familiares que de alguma forma ou outra ajudaram no trabalho e compreenderam ausências em virtude dos estudos.

As minhas colegas de trabalho, por me ajudarem sempre que precisei trocar o horário para ajustar com os estudos.

A professora Sandra Maria do Amaral, pela paciência e auxilio no projeto do trabalho e toda trajetória do curso de graduação.

A professora Vera Lucia Trennepohl, pelo auxílio no trabalho como em toda graduação. Ao museu municipal de Santa Rosa, por fornecer subsídios ao trabalho.

À Deus que esteve comigo durante todos os anos de graduação e ter colocado cada pessoa ligada a este trabalho no meu caminho, tornando a realização do trabalho viável.

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Se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus.

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RESUMO

Este presente trabalho tem por finalidade conhecer a trajetória dos imigrantes alemães até a cidade de Santa Rosa/RS. Desde a sua saída da Alemanha no século XIX, causada pela fome e desemprego, sua viagem até o Brasil. A colonização alemã no Rio Grande do Sul, iniciando em São Leopoldo e seu caminho até o noroeste do Rio Grande do Sul, a Colônia 14 de Julho, mais tarde Santa Rosa. A região era tomada por mato e os colonizadores alemães precisaram desmatar para construir suas casas e fazer suas lavouras. A religião e educação também estiveram presentes durante a colonização, criando igrejas e escolas para edificar na fé e ensinar seus filhos a ler e escrever. Os imigrantes alemães tem grandes contribuições no desenvolvimento da Colônia 14 de Julho, realizando o plantio da soja, hoje uma das principais cidades produtoras, o desenvolvimento de comércios de diversos tipos, serrarias, moinhos, casa comercial, entre outros.

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ABSTRACT

This work aims to know the trajectory of the German immigrants to the city of Santa Rosa / RS. Since his departure from Germany in the nineteenth century, caused by hunger and unemployment, his trip to Brazil. The German colonization in Rio Grande do Sul, starting in São Leopoldo and its way to the northwest of Rio Grande do Sul, the Colonia July 14, later Santa Rosa. The region was underbrush and the German settlers had to deforest to build their houses and to make their crops. Religion and education were also present during the colonization, creating churches and schools to build in the faith and teach their children to read and write. The German immigrants have great contributions in the development of the Cologne July 14, realizing the planting of soybeans, today one of the main producing cities, the development of different types of trades, sawmills, mills, commercial house, among others.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: A viagem dos imigrantes alemães ... 15

Figura 2: Primeiras casas dos imigrantes alemães ... 18

Figura 3: Guerra Guaranítica: resistência indígena aos colonizadores ... 19

Figura 4: Construção da Igreja Luterana Trindade Ubiretama - Reduto de alemães ... 22

Figura 5: Mapa da cidade de Santa Rosa/RS ... 24

Figura 6: Imagem representada no salão da comunidade Luterana Trindade - Ubiretama - Albert Lehenbauer ... 26

Figura 7: Sede da etnia alemã Santa Rosa... 27

Figura 8:Pórtico de entrada Bairro Central/Santa Rosa em homenagem a Oktorberfest 28 Figura 9: Grupo de Dança Folclórica Alemã em Santa Rosa... 29

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Número de imigrantes que chegaram a São Leopoldo entre 1824/25 ... 166 Tabela 2: Número de imigrantes que chegaram no RS entre 1824-1830 ... 177

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Sumário

INTRODUÇÃO ... 11

1– A IMIGRAÇÃO ALEMÃ NO RIO GRANDE DO SUL ... 13

1.1– A REALIDADE DA ALEMANHA ... 13

1.1.1- A viagem e a chegada ao Brasil ... 14

1.2- A PRIMEIRA CIDADE COLONIZADA PELOS ALEMÃES NO RIO GRANDE DO SUL – SÃO LEOPOLDO ... 17

1.3- POVOAMENTO DA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL ... 18

2 - COLONIZAÇÃO DA COLÔNIA DE SANTA ROSA ... 20

2.1 – AS DIFICULDADES ENCONTRADAS NA COLÔNIA DE SANTA ROSA ... 20

2.2 – ESCOLA E RELIGIÃO ... 21

3 - SANTA ROSA NO CONTEXTO ATUAL... 24

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 30

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A Imigração Alemã na Região de Santa Rosa – 1890 a 1930

INTRODUÇÃO

A partir dessa pesquisa pretende-se estudar e entender os motivos que levaram os imigrantes alemães virem para o Rio Grande do Sul, mais especificamente para Santa Rosa, primeiramente, Colônia 14 de Julho.

A imigração alemã no Rio Grande do Sul teve seu marco inicial em 1824, nas cidades de Porto Alegre, e mais marcante na cidade de São Leopoldo. Em virtude das guerras, obrigavam os jovens a se alistarem no exército, a falta de terras para cultivar seu alimento, a falta de empregos na cidade, obrigou os alemães a buscar novos rumos a suas vidas do outro lado do continente. Do outro lado, o Brasil precisava de pessoas para habitarem as terras ainda nativas do sul do país, a fim de manter suas divisas, e no caso de guerras, ter pessoas que possam formar um exército. Para este fim, foi encaminhado a Europa o major Schaeffer, segundo Lando e Barros(1976), para alistar famílias à habitar o sul do Brasil.

A viagem era longa e difícil, com meses em alto mar. Com a chegada ao Rio Grande do Sul, o desafio do imigrante era abrir caminho entre as matas nativas para a construção de suas casas, abrir lavouras para o plantio e assim iniciar uma nova vida.

O trabalho será realizado baseado na leitura de livros sobre a imigração alemã ao Rio Grande do Sul, análise de documentos sobre os primeiros imigrantes que chegaram a Santa Rosa, pesquisa ao museu da cidade atrás de provas e memórias sobre a imigração alemã.

A escolha do tema tem relação com a história familiar e a curiosidade de conhecer as origens dos imigrantes alemães, seus motivos de sair de seu país de origem. A forma que se sucedeu a sua chegada a cidade de Santa Rosa e a motivação de habitar uma nova terra.

A partir de que momento houve a decisão dos imigrantes alemães de partir de sua terra natal em busca de novos rumos a sua vida. Os motivos que trouxeram os alemães ao Rio Grande do Sul, primeiramente, e após a cidade de Santa Rosa.

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A Imigração Alemã na Região de Santa Rosa – 1890 a 1930

A viagem e as dificuldades encontradas no trajeto até a chegada ao seu destino. Analisar se o resultado da viagem atingiu as expectativas ao chegar ao seu destino, a região de Santa Rosa.

O trabalho está organizado em três capítulos. No primeiro capítulo, a imigração alemã no Rio Grande do Sul, analise a vida dos imigrantes na Alemanha, as dificuldades enfrentadas com o desemprego, consequentemente a fome, que assolava a população da Alemanha. A viagem até o Brasil, a primeira cidade do Rio Grande do Sul colonizada pelo imigrantes alemães, São Leopoldo.

No segundo capítulo, colonização da Colônia Santa Rosa, analisa os caminhos percorridos pelos imigrantes alemães chegando a nova Colônia 14 de Julho, desbravando uma região de mata fechada para construir sua casa e sua lavoura em busca de uma nova vida. A iniciativa de construir escolas para ensinar os filhos a ler e escrever, construir igrejas, para se edificados na fé, buscando na religião a força para manterem-se em pé.

No terceiro capítulo, Santa Rosa no contexto atual, traz as contribuições deixadas pelos imigrantes alemães no desenvolvimento da cidade antes mesmo da sua fundação oficial, a cidade ainda mantém alguns traços da cultura, além de festas típicas que viraram tradição em Santa Rosa

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A Imigração Alemã na Região de Santa Rosa – 1890 a 1930 1– A IMIGRAÇÃO ALEMÃ NO RIO GRANDE DO SUL

1.1– A REALIDADE DA ALEMANHA

Segundo Muller(1994), no período da imigração, a Alemanha saía das Guerras Napoleônicas, que causaram uma grande devastação, com lavouras destruídas, moradias em chamas, mortes e a juventude masculina dizimada. Com a devastação, não havia empregos, e ainda as famílias conservavam o ““Erbrecht” (morgadio), direito hereditário do filho mais velho” segundo Muller (1994, p.5).

As famílias eram grandes, não conseguiam se manter em áreas de até cinco hectares de terra (Rockenbach, Flores, 2004), assim, o camponês mudou-se para a cidade, onde moravam em míseras casas e trabalhavam 16 horas diárias nas fábricas (ROCKENBACH, FLORES, 2004).

Conforme Busse (2009), após a derrota de Napoleão, a Europa se reorganizou, foram formados pequenos reinos, principados e cidades livres. A maioria da população vivia em absoluta miséria, em torno dos senhores feudais que também não estavam mais no auge. As guerras eram uma constante. Tornou-se necessário uma revolução agrícola, que atingiu principalmente os empregados rurais que perderam o trabalho devido à mecanização rural.

O êxodo rural e o excesso de mão de obra no processo de industrialização encheram as cidades, combinando com más colheitas, a fome acometeu a maior parte da população, forçando emigrarem para outros lugares, entre eles a América do Sul. (BUSSE, 2009)

No período que se refere a 1824 (chegada dos primeiros alemães a província de São Pedro), o Brasil era movido por escravos, das suas mãos, o Brasil produzia todas suas riquezas, como os escravos fossem em maior número que os homens livres é provável que este fato levasse o governo a pensar em imigrantes de outra categoria (MULLER, 1994).

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A Imigração Alemã na Região de Santa Rosa – 1890 a 1930

Segundo Lando e Barros (1976), o governo tinha interesse em atrair ondas imigratórias, reconhecendo que os europeus estavam mais aptos a realizar as atividades agrícolas que os escravos.

Porém, porque haveriam de imigrar os alemães para o Brasil? Conforme Rockenbach e Flores, 2004, após a Independência do Brasil de Portugal, era necessário reforçar o exército, com esta missão foi enviado o major Jorge von Schaeffer a Europa, trazer imigrantes para ocuparem as terras menos densamente povoadas (LANDO, BARROS, 1976).

Schaeffer levou a promessa de que

[...]Viagem paga pelo governo imperial, 77 hectares de terra, subsidio de 160 reis diários no primeiro ano e 50% no segundo; isenção de serviço militar; isenção de impostos por 10 anos; animais, sementes e instrumentos agrícolas procedentes da ex-Feitoria de Linho Cânhamo (enquanto houvesse esses recursos). (ROCKENBACH, FLORES, 2004, p.17).

Para os imigrantes alemães que chegaram a São Leopoldo entre 1824 e 1830 (ROCKENBACH, FLORES, 2004).

1.1.1- A viagem e a chegada ao Brasil

A viagem foi um momento difícil para os imigrantes, podiam durar até três meses, eram feitas em navios a vela (Rockenbach e Flores, 2004). As condições eram desumanas, com a presença de animais vivos, água imprópria para consumo e sem alimento adequado.

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A Imigração Alemã na Região de Santa Rosa – 1890 a 1930 Figura 1: A viagem dos imigrantes alemães

Fonte: www.estrelars.blogspot.com.br (2013).

Como vemos na figura 1, os navios vinham cheios, as pessoas praticamente amontoadas e os navios não tinham estrutura para comportar tantos imigrantes.

Ao aportar no Rio de Janeiro, segundo Rockenbach e Flores(2004), eram submetidos a “quarentena”, na Casa do Imigrante, para o governo certificar-se que não traziam doenças contagiosas. Só então seguiam viagem.

Em fins de julho de 1824, na altura do Golfo de Biscaia, foram executados em alto mar, oito recrutas alemães, em viagem para o Brasil. O navio chamava-se Germânia e levava 124 colonos, inclusive mulheres e crianças, destes, 66 pessoas chegaram a colônia de São Leopoldo no Sul do Brasil, conforme Hunsche (1975).

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A busca por uma vida melhor faziam superar a saudade e as dificuldades que foram encontradas, pois tudo estava por fazer, abrir o mato, construir as primeiras choupanas, plantar e esperar pela primeira safra (ROCKENBACH, FLORES, 2004).

A recompensa era a terra própria, o pequeno galpão, os primeiros animais e uma casa melhor (ROCKENBACH, FLORES, 2004).

A tabela 1 mostra o número de imigrantes alemães que chegaram a São Leopoldo no início da imigração, nos anos de 1824 e 1825.

Tabela 1 – Número de imigrantes que chegaram a São Leopoldo entre 1824/25 Chegada de imigrantes alemães a São Leopoldo

1824

Data Número de pessoas

25/jul 9 famílias com 39 pessoas 12/ago 4 pessoas solteiras

06/nov 16 famílias e 13 solteiros - 81 pessoas

1825

Data Número de pessoas

11/fev 5 famílias e 39 solteiros - 62 pessoas 09/mar 16 famílias com 77 pessoas

21/mai 20 famílias e 35 solteiros - 123 pessoas 29/jun 17 famílias e 33 solteiros - 90 pessoas 15/nov 4 famílias e 2 solteiros - 16 pessoas 26/nov 6 famílias e 12 solteiros - 41 pessoas 29/dez 58 famílias e 51 solteiros - 347 pessoas 31/dez 31 famílias e 12 solteiros - 147 pessoas

1824 - 25 famílias e 17 solteiros - 124 pessoas 1825 - 157 famílias e 184 solteiros - 902 pessoas

Total 1824/25: 1027 imigrantes Fonte: (HUNSCHE, 1975)

Lando e Barros (1976) destacam a oscilação da entrada de imigrantes em São Leopoldo ao longo dos anos de 1824 e 1830, conforme Tabela 2:

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A Imigração Alemã na Região de Santa Rosa – 1890 a 1930 Tabela 2: Número de imigrantes que chegaram no RS entre 1824-1830

Ano Entraram na Província

1824 126 pessoas 1825 909 pessoas 1826 828 pessoas 1827 1088 pessoas 1828 99 pessoas 1829 1689 pessoas 1830 117 pessoas Entre 1824 - 1830 entraram na Província 4856 alemães Fonte: (LANDO, BARROS, 1976)

1.2 A PRIMEIRA CIDADE COLONIZADA PELOS ALEMÃES NO RIO GRANDE DO SUL – SÃO LEOPOLDO

Conforme Lando e Barros (1976), o ano de 1824 é o marco de início da colonização no Rio Grande do Sul, com a chegada de 38 imigrantes às terras da Real Feitoria do Linho Canhâmo, denominada mais tarde de São Leopoldo.

Lando e Barros (1976), afirmam que os imigrantes que se dirigiam para o Rio Grande do Sul, foram atraídos por uma política governamental que pretendia formar colônias que produzissem gêneros necessários ao consumo interno. As colônias ficavam próximas de um centro urbano, mas distantes das áreas das grandes propriedades, o que não apresentava uma ameaça a hegemonia econômica e política.

Receberam terras do governo imperial, as quais tinham liberdade de explorar de forma independente, dedicando-se primeiramente a agricultura e a suinocultura (LANDO, BARROS, 1976). Conforme a figura 2, as terras recebidas ficavam no meio do mato, e os imigrantes tinham que desmatar para construir suas casas, inicialmente bem rústicas e de poucos recursos, para mais tarde melhor se instalarem.

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A Imigração Alemã na Região de Santa Rosa – 1890 a 1930 Figura 2: Primeiras casas dos imigrantes alemães

Fonte: www.angelinawittmann.blogspot.com.br (2014)

1.3- POVOAMENTO DA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL

A região Noroeste do estado do Rio Grande do Sul foi povoada inicialmente pela missões jesuítas, em 1762, que avançaram a partir do Paraguai, sua população era formada pelos índios e jesuítas espanhóis. A região era economicamente muito próspera e rica, nos relatos de Teresa Christensen

[...]Reunia excelentes artistas dedicados à pintura e à estatuária, além da execução de trabalhos de fiação e tecelagem. As suas terras argilosas e férteis, banhadas por uma extensa rede hidrográfica, eram próprias para as culturas de erva-mate, algodão, frutas e cereais, principalmente a cultura do milho. (CHRISTENSEN, 2008, p.17).

Conforme Pesavento (1997), as missões eram economicamente ricas e constituíram ameaça política à segurança das monarquias ibéricas, com a generalização do ambiente hostil à Companhia de Jesus, os jesuítas acabaram sendo expulsos de Portugal (1759), Espanha (1767) e América (1768).

As missões foram destruídas com as Guerras Guaraníticas (figura 3) e os poucos indígenas que restaram se espalharam pelo estado. Segundo Christensen (2008), com a

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consolidação dos países da Argentina e Paraguai, houve a necessidade do Brasil providenciar a ocupação do noroeste do Rio Grande do Sul, para evitar invasões e tomada do território.

Figura 3: Guerra Guaranítica: resistência indígena aos colonizadores

Fonte: www.historiadobrasil.net (2005)

Com esta intenção, o governo de Borges de Medeiros recorreu aos imigrantes que fugiam das guerras da Europa para ocupar e desenvolver o estado. No Rio Grande do Sul, a maior parte de imigrantes foram de alemães, que saíram da terra natal em busca de uma vida melhor.

No território do noroeste do Rio Grande do Sul, na região conhecida como Santa Rosa, haviam extensos ervais e grandes áreas cobertas por matas nativas e foi o último território a ser incorporado a província de São Pedro. Santa Rosa pertencia ao 2º distrito de Santo Ângelo, em 1920, passou a ser Colônia de Santa Rosa, a mais rica e promissora do município de Santo Ângelo (CHRISTENSEN, 2008).

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A Imigração Alemã na Região de Santa Rosa – 1890 a 1930 2 - COLONIZAÇÃO DA COLÔNIA DE SANTA ROSA

A partir de 1889, iniciou-se uma política de colonização da região noroeste, organizado pelo Governo de Borges de Medeiros a fim de ocupar e povoar a região.

Grande parte de Santo Ângelo era coberta por matas, com um imenso espaço e densidade demográfica extremamente baixa, foi um dos municípios mais atingidos pela política de colonização de Borges de Medeiros.

Segundo Christensen(2008), os indígenas Kaingángs não aceitavam a ocupação das florestas pelos novos colonizadores e revidavam com violência. Foram justamente os imigrantes ou seus descendentes empobrecidos que se mobilizaram em direção as novas colônias da fronteira noroeste. Esses novos povoadores tiveram a árdua tarefa de desmatar essas terras.

Aos poucos os indígenas foram sendo desalojados e perdendo os seus espaços para os novos ocupantes que chegavam.

Conforme a autora Christensen (2008), nessa colônia o modelo de colonização alemã e particularmente, a cultura, lançaram fortes e duradouras raízes. Uma das condições impostas pelo Governo do Estado para a colonização é que fossem ocupadas por colonos brasileiros casados com brasileiras. Para isso, era exigida a Certidão de Nascimento, atestado de conduta e certificado de quitação militar. Para os estrangeiros exigia-se ainda os atestados de boa conduta, fornecido pela polícia.

O local a ser analisado será a cidade de Santa Rosa, que teve sua emancipação oficializada em 1931, colonizada por imigrantes alemães, o período a ser estudado será delimitado a partir de 1890 até 1940, nestes cinquenta anos muitos imigrantes chegaram a cidade.

2.1 – AS DIFICULDADES ENCONTRADAS NA COLÔNIA DE SANTA ROSA

Os primeiros imigrantes que chegaram a Colônia de Santa Rosa encontraram diversas dificuldades, pois adentravam nas matas fechadas. Seus objetivos eram derrubar as árvores das matas virgens, roçar e fazer as primeiras lavouras e plantar os seus alimentos, como milho, feijão, arroz, mandioca, batata-doce, amendoim e abóbora.

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Segundo Alfredo Wutzke, as primeiras casas foram feitas com coqueiros lascados e cobertas com folhas dos mesmos. Depois um tempo, construíam casas melhores de madeira, e faziam seus próprios móveis. (KREBS, 2015)

As dependências eram simples, e cada família providenciava um conforto melhor, como costurar colchões forrados de palha. Improvisavam diferentes formas de obter iluminação, artesanalmente e mais tarde surgiram as lamparinas e lanternas.

A distância de cidades maiores dificultavam o acesso a alimentação e saúde, não havia assistência médica, e em casos mais graves, podia ser tarde demais. Segundo Helmuth Kafka, os partos eram feitos por parteiras, que tinham conhecimento da medicina caseira.

Os imigrantes ainda tiveram que abrir estradas com pás, enxadas, foices e arados de tração animal, e mantê-las conservadas.

2.2 – ESCOLA E RELIGIÃO

No projeto de colonização do governo brasileiro não estava inclusa a responsabilidade da educação aos imigrantes.

No ensino doméstico nasceram as primeiras escolas, com ensino mais curto, respeitando os períodos dedicados a agricultura. As escolas públicas ministravam suas aulas em português, com isso não atendiam as necessidades dos alunos que não compreendiam a língua, por isso os imigrantes por iniciativa própria organizaram uma escola e contrataram um colono com mais instrução para ensinar a ler, escrever e calcular, as aulas eram ministradas em alemão, com intuito de atender os alunos. (CHRISTENSEN, 2008)

A grande maioria dos alemães praticavam a religião Luterana. Os luteranos que vieram para a Colônia de Santa Rosa, sentiram a necessidade da palavra de Deus, por isso em 1917 fundaram a Comunidade Evangélica Luterana São João, juntamente com a primeira escola da sede 14 de Julho, a Escola São João. Que tinha como preocupação ensinar as letras da Bíblia para as crianças da Colônia. (CHRISTENSEN, 2008)

Segundo Guimarães (2015), os alemães eram muitos religiosos. Muitas famílias começavam e terminavam o dia com uma leitura da Bíblia e orações. Antes das refeições

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faziam uma oração, nos domingos e feriados os jovens e velhos iam à igreja. Os domingos eram rigorosos, nenhum trabalho se fazia, nem no tempo da colheita.

Figura 4: Construção da Igreja Luterana Trindade Ubiretama - Reduto de alemães

Fonte: autoria própria (2016).

Segundo Busse (2009), os pastores e igrejas tinham papel fundamental para proporcionar consolo e amparo aos imigrantes, devido as dificuldades encontradas no Brasil. Os imigrantes traziam com eles dor, medo, incerteza, isolamento, rejeição, angústia, criando um ambiente favorável para outras mazelas, entre elas o suicídio. Os pastores, com visão da amplitude dos valores do Reino de Deus, por meio da igreja, a comunidade da fé, pregavam uma mensagem profética, de uma nova vida em Jesus.

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A fé foi usada para renovar as forças, recobrar o ânimo e os pastores tornavam-se contornavam-selheiros para toda hora.

Normalmente os pastores auxiliavam nas práticas econômicas dos imigrantes, conforme Busse (2009), incentivavam serviços profissionais de carpintaria, marcenaria, ferraria e a troca de serviços entre as pessoas. Em busca de alternativas aos colonos, o pastor luterano Albert Lehenbauer, da Linha Quinze de Novembro, trouxe em 1923 sementes de soja dos EUA, como opção para produção de alimento aos porcos, que até então se alimentavam de milho. A soja se tornou um dos principais produtos de consumo e exportação.

O ensino nas escolas e os cultos religiosos nas comunidades de imigrantes alemães eram realizadas em alemão. O vocabulário alemão era pobre, misturado com termos russos, poloneses e judaicos, da mesma forma como hoje no Brasil, quem fala alemão usa muitas palavras em português. (GUIMARÃES, 2015)

Em 1938, como mostra Christensen (2008), o governo do Estado Novo concluiu que as escolas criadas pelos imigrantes nas colônias alemãs, faziam parte da estratégia de domínio por parte do governo alemão. Com isso, as escolas foram fechadas e todo o material didático foi destruído.

[...]O modelo político, social e econômico da nação sofreu uma brusca reorientação quando se instalou o novo regime. As primeiras providencias tomadas foram: extinguir todos os partidos políticos, aniquilar os regionalismos a partir da queima das bandeiras dos Estados, banir os brasões, hinos e outros símbolos regionais. O modelo nacionalista apregoado pelo Estado Novo proibia a prática cotidiana do uso de idiomas estrangeiros. Tal medida afetou principalmente os habitantes de origem alemã que encontraram imensas dificuldades em se adaptar ao uso e ao ensino da língua nacional. (CHRISTENSEN, 2008, p.112).

O material usado na escola teuto-brasileira deveria ser todo ele em português, que os professores e diretores da escola fossem brasileiros natos, que não houvessem circulação de textos em língua estrangeira. Tinha intensa fiscalização e a denúncia era estimulada. Nos primeiros anos, 19 professores foram demitidos por “Força da Lei”, e 2 afastados por ministrar aulas em língua estrangeira. (CHRISTENSEN, 2008).

A construção do nacionalismo era ao mesmo tempo destruir as diferenças e proceder a uma seleção na formação da cidadania brasileira, o que gerou graves consequências nas regiões coloniais do sul do país, onde haviam se formado regiões

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principalmente de colonização alemã, gerando abandono e isolamento motivado pelos próprios governantes.

[...]A grande maioria dos colonos e seus descendentes não falavam o idioma nacional (ou falavam muito mal). Desse modo, a campanha de nacionalização do ensino desencadeada pelo Estado Novo foi muitas vezes usada como meio de vingança, por políticos ou poderosos locais contra os seus adversários ou desafetos de forma torpe e desumana. (CHRISTENSEN, 2008, p.115).

3 - SANTA ROSA NO CONTEXTO ATUAL

População conforme IBGE 2010: 68.587 Área da unidade territorial(km²): 489,798

Figura 5: Mapa da cidade de Santa Rosa/RS

Fonte: google maps (2016)

A economia de Santa Rosa está baseada na agropecuária, destacam-se o rebanho bovino manejado com modernas técnicas de produção, que faz desta a maior bacia leiteira do Rio Grande do Sul, fornecendo, juntamente com a suinocultura, matéria-prima qualificada para as agroindústrias.

A agricultura responde por boa parte da produção gaúcha, com destaque para a soja (30% do Estado), que movimenta um ciclo de negócios que vai do pequeno produtor ao mercado internacional. A produção de hortigranjeiros e produtos coloniais revela-se

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uma alternativa de valorização e rentabilidade da família rural, aproximando os frutos da terra do consumidor local.

No polo metal mecânico, Santa Rosa e região são modelos no segmento industrial. Fabricando peças, máquinas e implementos agrícolas, lideram um processo de produção que movimenta o agronegócio e consolida aqui o mais vigoroso polo metal mecânico do país voltado para a agricultura.

Ciclo da Soja

Santa Rosa é conhecida como a capital da soja e tem como principal evento na cidade, a Feira Nacional da Soja, graças ao pastor Albert Lehenbauer, que nasceu no Missouri – EUA, conforme Christensen (2008), chegou ao Brasil em fevereiro de 1915. Lehenbauer trouxe em 1923 dos EUA sementes de soja e distribuiu aos agricultores da Linha 15 de Novembro, interior do município de Santa Rosa.

Lehenbauer (figura 6) era um estudioso e pesquisador. Publicava regularmente artigos incentivando o plantio da soja, divulgando o alto valor proteico e a capacidade da adaptação à maioria dos tipos climáticos, correspondendo atualmente a 30% da produção do Estado.

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Figura 6: Imagem representada no salão da comunidade Luterana Trindade - Ubiretama - Albert Lehenbauer

Fonte: autoria própria (2016).

Segundo Krebs (2015), a partir da criação da Colônia Santa Rosa, e quando da sua municipalização em 1931, calcula-se que 40% de seus habitantes eram de origem alemã-russa e de alemães imigrados anteriormente ou de seus descendentes vindos de outras regiões, das colônias velhas e das novas colônias do Planalto do RS.

Os imigrantes alemães tiveram importância fundamental no desenvolvimento do município, principalmente no plantio e cultivo da soja, dando destaque a família de Gustavo Bessel, considerado “Pioneiro da soja” (Christensen, 2008), nasceu em 1884, na Volínia e emigrou juntamente com seus pais para o Brasil em 1890.

Juntamente com o Pastor Lehenbauer, Johann Muller, Bruno Schwartz, Gustavo Bessel encomendaram dois quilos do grão de soja. Conforme Krebs (2015), eles plantaram e após a colheita, cada um levaria uma lata cheia de sementes grátis para

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A Imigração Alemã na Região de Santa Rosa – 1890 a 1930

distribuir entre os colonos, para quem então tivesse interesse em plantar um pouco desta semente.

Os imigrantes alemães se estabeleceram e fixaram comércios no interior do município, na Linha 7 de Setembro e Linha 15 de Novembro, principalmente, como Casa Comercial de Paulo Grams, Selaria de Reinholdo Fischer, Serraria e Carpintaria de Carlos Krebs, Moinho Colonial da Linha 15 de Novembro, Olaria Klaiss, entre outros. (KREBS, 2015)

Santa Rosa ainda cultiva a influência alemã nas festas típicas, como a Oktoberfest, realizada todos os anos no Bairro Central, em Santa Rosa. A casa da etnia alemã (figura 7) foi edificada com o auxílio de verba da Alemanha, mas especialmente de campanhas realizadas pelos sócios.

Figura 7: Sede da etnia alemã Santa Rosa

Fonte: www.turismo.santarosa.rs.gov.br (2014).

O Bairro Central conta com um pórtico de entrada (Figura 9) que faz referência a festa típica Oktoberfest e apresenta características da cultura germânica.

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Figura 8:Pórtico de entrada Bairro Central/Santa Rosa em homenagem a Oktorberfest

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A etnia alemã mantem um grupo de danças típicas (figura 9), fundado em 2000 em parceria da Escola Municipal de Ensino Fundamental Paul Harris e Oktoberfest.

O Grupo de Dança Folclórica Alemã Immer Lustig conta atualmente com 94 bailarinos e se divide em quatro categorias (Mirim, Infantil, Juvenil e Adulto) que fazem uso de trajes típicos nas suas apresentações.

Figura 9: Grupo de Dança Folclórica Alemã em Santa Rosa

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A Imigração Alemã na Região de Santa Rosa – 1890 a 1930 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve por objetivo uma busca pessoal das origens provenientes da Alemanha, considerando os resultados da muitas leituras realizadas, houveram inúmeros motivos que trouxeram os alemães para o Rio Grande do Sul. As dificuldades encontradas entre a população com a Revolução Industrial deixando a maior parte sem trabalho e sem perspectiva de vida, levaram as famílias a investir em novos lugares.

O Brasil lhes era um bom lugar para recomeçar, visto as vantagens oferecidas pelo governo brasileiro. Muitas foram as dificuldades encontradas até os dias de hoje, mas parte do desenvolvimento da região noroeste se deve ao trabalho dos imigrantes, que com muito trabalho se fixaram na região e hoje fazem parte da história, lembrados em festa típicas, grupos de dança, na manutenção e conservação da língua alemã nas conversas.

Apesar de poucas fontes existentes em Santa Rosa e depois de muitas leituras em busca de algo mais, há muitas lembranças e formas de cultura que persistem na cidade e os imigrantes alemães foram de fundamental importância para o desenvolvimento de Santa Rosa.

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REFERÊNCIAS

Angelina Wittmann – Arte, Cultura, História, Antropologia, 190 anos de Imigração Alemã – 2014 – De maneira Organizada – Para o Brasil – Por que 25 de Julho?. Disponível em < https://angelinawittmann.blogspot.com.br/2014/07/190-anos-de-imigracao-alema-de-maneira.html>. Acesso em 04 de outubro de 2016.

BUSSE, Valdino. A PRÁXIS PASTORAL ENTRE OS IMIGRANTES ALEMÃES. São Leopoldo, 2009.

CHRISTENSEN, Teresa. Santa Rosa Histórias e Memórias. Santa Rosa: 17º FENASOJA, 2008.

ClicRBS, Há 11 anos grupo de danças de Santa Rosa garante perenidade da cultura alemã e esbanja alegria. Disponível em < http://wp.clicrbs.com.br/santarosa/2011/09/08/ha-11- anos-grupo-de-dancas-de-santa-rosa-garante-perenidade-da-cultura-alema-e-esbanja-alegria/>. Acesso em 25 de outubro de 2016.

Folha de Estrela, Imigração alemã para o RS – A longa viagem. Disponível em <

http://estrelars.blogspot.com.br/2013/01/imigracao-alema-para-o-rs-longa-viagem.html>. Acesso em 04 de outubro de 2016.

Google Maps. Disponível em <

https://www.google.com.br/maps/place/Santa+Rosa,+RS/@-27.8743379,-54.4956551,13z/data=!3m1!4b1!4m5!3m4!1s0x94f935a34ec1d7c9:0xe7e3f8652b5d62 bf!8m2!3d-27.8706817!4d-54.4801558>. Acesso em 20 de outubro de 2016.

Guia de Turismo, Casa da Etnia Alemã. Disponível em < http://turismo.santarosa.rs.gov.br/?p=86>. Acesso em 25 de outubro de 2016.

Guia de Turismo, Pórtico da Oktoberfest. Disponível em < http://turismo.santarosa.rs.gov.br/?p=420>. Acesso em 25 de outubro de 2016.

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GUIMARÃES, Anete Rosane Krebs. Caminhos Percorridos Pelos Alemães da Rússia – Na Colônia Guarani/Santa Rosa. Fundo Municipal de Cultura – Santa Rosa – RS, 2015.

HAMMES, Hugo; ROCKENBACH, Sílvio A. 1824: Antes e Depois – O Rio Grande do Sul e a imigração alemã. Porto Alegre: Consulado Geral da República Federal da

Alemanha, 1999.

História do Brasil.net, Guerra Guaranítica – resumo, causas e consequências. Disponível em < http://www.historiadobrasil.net/brasil_colonial/guerra_guaranitica.htm>. Acesso em 20 de outubro de 2016.

HUNSCHE, Carlos H. O biênio 1824/25 da imigração e colonização alemã no Rio Grande do Sul (Província de São Pedro). Porto Alegre: Instituto Estadual do Livro, 1975.

LANDO, Aldair Marli; BARROS, Eliane Cruxên. A colonização Alemã no Rio Grande do Sul – uma interpretação sociológica. Porto Alegre: Movimento, Instituto Estadual do Livro, 1976.

MÜLLER, Telmo Lauro. Nacionalização e imigração alemã. São Leopoldo: Unisinos, 1994.

PESAVENTO, Sandra Jatahy. História do Rio Grande do Sul. 8º ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1997.

ROCKENBACH, Sílvio Aloysio; FLORES, Hilda Agnes Hübner. Imigração Alemã: 180 anos - História e Cultura. Porto Alegre: CORAG, 2004.

Referências

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