UM CIRCO DIFERENTE Área temática: Cultura
Coordenador da Ação: Helena Ester Munari Nicolau Loureiro1 Apresentadores: Gustavo César Gomes Arruda2,Luana Domingos Cesetti Gomyde3, Luís Guilherme Henriques4, Leonardo Araújo Sanches5
PROPOSTA DE APRESENTAÇÃO CULTURAL/MUSICAL
Um Circo Diferente é o mais recente trabalho do Projeto Música Criança. Dessa vez,
o projeto traz novas canções autorais e também algumas do CD Bichos, Cores e
Outros Amores, que já vêm encantando crianças e adultos desde 2013. Esta
apre-sentação é uma versão reduzida – quanto ao número de músicos e instrumentação – do espetáculo produzido e estreado em 2015, e agora está sendo remontado. O repertório reúne ainda canções e brincadeiras que fazem parte do repertório de re-nomados artistas e educadoras musicais, como Bia Bedran, Maristela Loureiro e Ana Tatit. Trata-se de um show interativo que agrada crianças e “ex-crianças”, em que a plateia também participa cantando, brincando e percutindo sons.
1 Doutora em Estudos da Linguagem (UEL), Mestre em Educação (UEL), Licenciada em Música (FASM), docente do Curso de Música - MUT/CECA, Universidade Estadual de Londrina (UEL), hloureiro@uel,br
2 Licenciado em Música (UEL), atualmente colaborador externo, recém formado (2016), participa do projeto desde o primeiro ano da graduação e permanece até hoje.
33Acadêmica do quarto ano do curso de Música (UEL).
4 4 Acadêmico do segundo ano do curso de Música (UEL). 5 5 Acadêmico do primeiro ano do curso de Música (UEL).
TITULO: FORMA E REPRESENTAÇÃO COMO POSSIBILIDADES DE DIÁLOGO PARA A EXTENSÃO
Área temática: Educação
Coordenador da Ação: Nelson Silva Junior1 Autor: Nelson Silva Junior e Valdir Heitkoeter de Melo Junior2
RESUMO: A exposição Forma e Representação como Possibilidades de Diálogo para a Extensão tem por objetivo principal materializar visualmente, numa perspectiva artística, as 8 áreas temáticas que compõe o universo da Extensão Universitária. Assim, cada uma das oito áreas: Comunicação, Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e Produção e Trabalho, está representada por uma produção artística, numa determinada linguagem das Artes Visuais. A proposta faz parte do projeto de Extensão Mídia e Juventude: contribuições para uma leitura crítica de mundo, desenvolvido na Universidade Estadual de Ponta Grossa e vinculado ao Programa Universidade Sem Fronteiras. Cada forma de expressão, bem como os elementos formais da linguagem visual, que personificam as produções, foi concebida a partir dos fundamentos conceituais que definem as áreas da Extensão e de concepções estéticas que fazem parte de uma obra. Elementos como a cor, a textura e mesmo os materiais utilizados, estão organizados de modo que provoquem uma reflexão sobre as áreas temáticas que as obras representam, propiciando ao espectador uma leitura de imagem diferenciada. Sendo a Arte já, uma linguagem universal, a exposição traz como símbolo de internacionalização da Extensão Universitária, os textos que apresentam as obras, produzidos em três línguas diferentes: português, inglês e espanhol.
Palavras-chave: Forma e Representação; Arte Visual; Extensão Universitária.
1 Doutorando em Ensino de Ciência e Tecnologia, Departamento de Artes, Universidade Estadual de Ponta Grossa, e-mail: nelsonsj194@yahoo.com.br
2 Licenciado em Artes Visuais, Departamento de Artes, Universidade Estadual de Ponta Grossa.
1 INTRODUÇÃO
A Arte é uma linguagem universal e como tal supera obstáculos na comunicação, possibilitando a todos que dela compartilham uma forma de entendimento, ainda que em níveis diferentes. Das formas mais acessíveis ao grande público, como o Desenho ou a Pintura até as Performances ou Ready Mades, a Arte, enquanto expressão e comunicação, nos possibilita uma leitura de mundo e de homem. Nossa proposta com a exposição Forma e Representação como Possibilidades de Diálogo para a Extensão é a de representar, a partir de diferentes linguagens artísticas, as oito áreas temáticas que definem a Extensão Universitária. Assim, cada uma das áreas: Comunicação, Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e Produção e Trabalho, está representada por uma linguagem artística visual. O objetivo principal da exposição é apresentar as áreas temáticas da Extensão na forma de uma obra de arte, produzida a partir de uma concepção conceitual (teórica) e estética (visual) dos elementos que definem essas áreas. A exposição destina-se, inicialmente, ao público envolvido no 35º SEURS, para que esse possa vislumbrar uma forma diferenciada de representar as ações extensionistas.
2 DESENVOLVIMENTO
Ao adotarmos a Arte como uma representação do mundo, entre suas inúmeras possibilidades, estamos evidenciando a capacidade do ser humano representar o seu cotidiano, suas ideias, suas ações. Assim uma obra de Arte, quando concebida, traz em sua essência a concepção de mundo do artista, do seu tempo, do seu espaço, de sua cultura. Em sua obra mais famosa, o historiador Ernest Gombrich (2012) surpreende seus leitores ao afirmar que “nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem somente artistas” (2012, p. 15). Gombrich assim nos afirma que a Arte é essencialmente uma produção humana. A Arte só existe a partir dos homens e mulheres que a produzem. Ela é fruto das ideias
humanas, que no decorrer do tempo vão se constituindo dentro de contextos históricos, sociais, culturais e econômicos. Das pinturas rupestres de Lascaux e Altamira, do homem primitivo à Arte Digital de Jean-Joseph Tharrats, a representação das ideias humanas constitui a história das Artes Visuais.
Os movimentos artísticos e seus representantes surgiram em função das condições humanas e da necessidade de se expressar e registrar o pensamento e as ações humanas. Obras como A Liberdade Guiando o Povo (1830) de Eugène Delacroix, O Grito (1893) de Edvard Munch ou Guernica (1937) de Pablo Picasso, são exemplos da representação de momentos históricos do ser humano e foram concebidas e executadas dentro de técnicas e padrões vinculadas a movimentos artísticos e artistas que obedeciam a padrões estéticos vigentes. Segundo Schopenhauer (2003), é justamente a Estética que determina as regras da Arte e como esta gera o conceito de belo. O belo aqui entendido como aquilo que corresponde aos anseios e necessidades de quem produz a obra de arte e daqueles que a recebem.
Dessa forma concebemos a exposição como o espaço ideal para a produção e circulação de obras que representem o conceito, o espaço e o momento da Extensão Universitária, enquanto resultado do pensamento e das ações humanas.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Cada uma das áreas temáticas, nas quais as ações extensionistas se desenvolvem foram representadas por diferentes linguagens artísticas visuais. As obras foram concebidas a partir dos pressupostos teóricos definidos pela Rede Nacional de Extensão (RENEX) para consecução de sua missão fundamental: a de dar respostas às necessidades da sociedade. Essas áreas possibilitaram a sistematização do trabalho extensionista das universidades brasileiras.
As linguagens utilizadas foram definidas a partir de conceitos estéticos que melhor expressavam, numa concepção artística, a essência das áreas, indo da
Fotografia à Assemblage. A ação é considerada uma forma eficiente de levar a produção artística a um público que atua nos mais diferentes espaços extensionistas, possibilitando a fruição da Arte e novas formas de representação do pensar sobre a Extensão Universitária.
Elementos como a cor, a textura e mesmo os materiais utilizados, foram organizados de modo que provoquem uma reflexão sobre as áreas temáticas que as obras representam, propiciando ao espectador uma leitura de imagem diferenciada. Sendo a Arte já, uma linguagem universal, a exposição traz como símbolo de internacionalização da Extensão Universitária, os textos que apresentam as obras, produzidos em três línguas diferentes: português, inglês e espanhol.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um dos desafios educativos contemporâneos é a utilização inovadora de linguagens que cada vez mais atinjam públicos e espaços que muitas vezes estão distantes da realidade do universo acadêmico. A Arte ainda hoje, com o suposto acesso facilitado, propiciado pela internet e seus braços, continua sendo algo distante da grande maioria da população brasileira. Pensar em uma exposição cujo tema principal é a Extensão, partindo de suas oito áreas temáticas, possibilita a interação entre diferentes áreas do saber e do fazer humanos, apresentando uma forma diferenciada de leitura de mundo, a partir da leitura da imagem artística. A exposição Forma e Representação como Possibilidades de Diálogo para a Extensão cria o desafio do olhar diferenciado, determinando novas formas de se praticar a Extensão Universitária.
AGRADECIMENTOS
olhar, à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, ao Programa Universidade Sem Fronteiras e a PROEX da Universidade Estadual de Ponta Grossa.
REFERÊNCIAS
GOMBRICH, E. H., A História da Arte. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
HODGE, A. N. A História da Arte: da pintura de Giotto aos dias de hoje. Trad. Érika M.M. de Pádua e Newton Ribeiro Rocha Junior. Belo Horizonte: CEDIC, 2009.
SCHOPENHAUER, Arthur. Metafísica do Belo. Trad. Jair Barbosa. São Paulo: Editora UNESP, 2003.