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Academic year: 2021

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(1)

COLETA DE

AMOSTRAS

(2)

Coleta de amostras de solo Introdução:

análise

do solo medida físico-química

amplo agronômico habilidade do solo nutriente às plantas determinar de calcário necessidades diagnosticar problemas toxidez de alguns elementos e fertilizantes

(3)

1- O SoloO Solo: é um corpo natural, de constituintes minerais e orgânicos, diferenciados em horizontes de profundidade variável, formando uma superfície inconsolidada que recobre as rochas e mantém a vida animal e vegetal na Terra.

É constituído de camadas que diferem pela natureza física, química e biológica, que se desen-volveram com o tempo sob a influência do clima e da

própria atividade biológica.

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1.1 Importância do estudo:

Coleta de amostras de solo

Eng. Civil

- resistência e estabilidade às

Geólogo

Sub-solo

construções.

Eng. de Minas

- riquezas minerais.

Eng. Agrônomo

Superfície

- sustentação à plantas

do solo

- fonte de nutrientes

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1.2 Composição:

Coleta de amostras de solo

Part. ≠ tamanhos de decomposição de rochas.

Resíduos vegetais. Animais decomp. Org. vivos / atividade

Água, sais, mat. Coloidal susp.

difere do ar atmosférico quanto a proporção (%) de seus elementos. - Sólida: “mátrix”

- Mat. Inorgânica

- Mat. Orgânica

- Líquida: solução do solo

- Gasosa: ar do solo

à

à

à

à

à

F A S

=

E S

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1.2 Composição:

Coleta de amostras de solo

Um solo considerado ideal para agricultura

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1.2 Composição:

Coleta de amostras de solo

O solo na sua condição natural, apresenta inerente variação das suas propriedades químicas e físico - hídricas ( textura, estrutura, densidades e retenção de água).

A análise do solo, procura estudar estas variabilidades, e para isto são necessárias as operações de coleta de amostras para representar os solos das áreas em estudo, visto que é impossível se analisar toda a área.

variação - material de origem- Outros fatores

formadores do solo

incrementada - diversas operações e uso das atividades agrícolas

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2) Amostragem:

Coleta de amostras de solo

2.1) Objetivo: “coletar uma pequena quantidade de terra que represente toda uma área a ser amostrada”.

2.2) Importância: de uma forma geral, a análise de solo é formada por uma corrente:

Portanto, a responsabilidade pela qualidade das amostras são geralmente

coleta de amostras análises laboratoriais interpretação dos resultados Recomendação:

fertilidade = calagem e adubação física = manejo e monitoração

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Coleta de amostras de solo

Ø deformadas, Ø indeformadas,

Ø simples (porção coletada em cada ponto do terreno)

Ø compostas (é a mistura homogênea de varias amostras simples).

2.3) Tipos de amostras:

Fertilidade: geralmente são deformadas e compostas. Físico-hídricas: indeformadas e simples.

(10)

Coleta de amostras de solo

Para mostrar a importância da coleta, precisamos demonstrar que a amostra que será entregue ao laboratório é muito pequena quando comparada com a área por ela representada.

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Coleta de amostras de solo 2.4) Relação volumes da amostra / área:

Adotando-se a densidade do solo como 1,0g/cm3 , teremos:

Para uma área de 10 ha, considerando-se a profundidade de 20 cm, temos:

10 x 10.000 m2 x 0,20 m = 20.000 m3

Como para análise de fertilidade, a quantidade de amostra composta geralmente enviada ao laboratório é de meio quilo, veremos que:

0,5 Kg / 20.000.000 Kg = 1 Kg / 40.000.000 Kg Estado de

São Paulo 1 habitante representa-sea população total. 20.000 m3 x 1000 Kg/ m3 = 20.000.000 Kg de solo.

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3-) Amostragem para fins de fertilidade do solo:

Coleta de amostras de solo

3.1) Divisão da área em glebas a serem amostradas:

- Topografia: a situação do terreno exerce efeito nas perdas e acúmulo de terra (erosão) e na drenagem, o que constitui em um elemento de uniformidade ou desuniformidade do solo.

Espigão

Encosta a perdas por erosão

Baixada parte do material carregado é acumulado

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Coleta de amostras de solo

- Tipo de solo:

latossolo

classificação argissolo (podzólico)

vertissolo (terra roxa extrut.)

- Cor do solo : - roxo - vermelho - amarelo, etc... - Textura do solo : - argiloso - arenoso - franco-arenoso, etc....

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Coleta de amostras de solo

- Cultura:

- Estado geral - Idade

- Anual ou perene

- Adubação e calagem : Feitas anteriormente

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Coleta de amostras de solo

OBS: Estes talhões deverão ser enumerados, identificados nas amostras

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Coleta de amostras de solo

3.3) Época da amostragem:

- Deverá preceder sempre aproximadamente 4 meses ao plantio ou uso da adubação, dando tempo para aplicação dos corretivos com antecedência necessária. - Evite coletar amostras com os solos extremamente

secos ou molhados.

- Em áreas novas, a amostragem deve ser realizada nas camadas de 0 a 20 cm e, 20 a 40 cm e às vezes também, na camada de 40 a 60 cm.

- Nas áreas já estabelecidas a profundidade de coleta vai depender do sistema de manejo de solo utilizado (preparo convencional ou semeadura direta).

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Coleta de amostras de solo 3.4) Escolha da ferramenta :

O instrumento a ser utilizado para a retirada da amostra deverá satisfazer as seguintes condições:

Ø Ser capaz de tomar pequenos, suficientes e iguais

volumes de solo de cada local de amostragem para compor a amostra composta que será enviada ao laboratório.

Ø Ser fácil de limpar.

Ø Ser adaptado a diferentes tipos de solo. Ø Ser resistente e durável.

Ø Ser de fácil uso e possibilite uma coleta rápida das

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Coleta de amostras de solo 3.4) Escolha da ferramenta :

Qualquer que seja o equipamento utilizado na amostragem deve-se tomar o cuidado de retirar da superfície do solo as plantas e restos vegetais.

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Coleta de amostras de solo 3.4) Escolha da ferramenta :

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Coleta de amostras de solo 4) Coleta propriamente dita:

- As glebas deverão ser percorridas em ziguezague coletando-se um total de 20 sub-amostras ou pontos, nas profundidades de 0-20cm e 20-40 cm em duas embalagens diferentes, uma para cada profundidade.

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Coleta de amostras de solo - Para culturas anuais deve-se coletar as amostras

aleatoriamente, e nas culturas perenes, nas faixas onde as plantas recebem a adubação (projeção das copas / saias).

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Coleta de amostras de solo - Para culturas anuais deve-se coletar as amostras

aleatoriamente, e nas culturas perenes, nas faixas onde as plantas recebem a adubação (projeção das copas / saias).

- Os vasilhames onde serão colocadas as sub-amostras deverão estar bem limpos. Ao se misturar as sub-amostras coletadas nos baldes (enxadão ou trados) ou saquinhos plásticos (coletados por sondas), evite colocar as mãos na terra amostrada, com isto evita-se a contaminação por suor, cinzas de cigarros etc.

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Coleta de amostras de solo

- Das 20 sub-amostras bem misturadas que constituem a amostra composta, separar aproximadamente 500g ou 0,5 litro de terra que deverão ser acondicionados em saquinhos plásticos adequados e enviados para o laboratório.

- O questionário de amostras deve ser devidamente preenchido com o nome da propriedade, número da amostra ou gleba, variedade, espaçamento, idade das plantas, produção anterior, calagem e adubação feitas anteriormente.

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Coleta de amostras de solo Coletas com enxadão e pá reta:

Coletas com enxadão e pá reta:

É possível também a mostrar adequadamente o solo com um enxadão ou pá reta. Os cuidados e número de amostras são os mesmos descritos para as outras ferramentas.

Após a limpeza superficial do terreno, faça um buraco em forma de cunha na profundidade de 0-20cm, deixando uma parede vertical. Corte, com o enxadão, ou com a pá reta, uma fatia de cima até embaixo e transfira para o balde.

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Coleta de amostras de solo - Coletas com enxadão e pá reta:Coletas com enxadão e pá reta:

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Coleta de amostras de solo - Coletas com sondas:Coletas com sondas:

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Coleta de amostras de solo - Coletas com sondas:Coletas com sondas:

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Coleta de amostras de solo - Coletas com sondas:Coletas com sondas:

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Coleta de amostras de solo - Coletas com sondas:Coletas com sondas:

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Coleta de amostras de solo 5) Amostragens especiais:

Não se deve dividir as áreas de acordo com os piquetes existentes, pois essas divisões são quase sempre feitas em função do manejo do gado, e não de acordo com as características do solo, podendo conter diferenças de tipo de solo, fertilidade e relevo.

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Coleta de amostras de solo 5) Amostragens especiais:

Depois de instalada e sendo cultivada, as análises de rotina tem pouca importância devido às dosagens elevadas de fertilizantes aplicadas diretamente no solo ou através da fertirrigação, em contrapartida, a principal preocupação passa a ser o monitoramento da salinização, onde a amostragem irá requerer alguns cuidados especiais.

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Coleta de amostras de solo

- Para salinidade: uma amostra retirada após cada cultivo, é

suficiente para o seu acompanhamento. A salinidade que interfere no desenvolvimento e na produtividade das plantas é a que está

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Coleta de amostras de solo

6) ConclusãoConclusão:

a) Apesar do solo ser um corpo natural que varia suas características, tanto no sentido horizontal como vertical, acreditamos ser possível coletar amostras representativas do mesmo e que servirão, após a análise química, de base para recomendação de fertilizantes e corretivos.

b) A amostragem é a fase do programa de análise do solo que se não for bem feita, compromete todas as outras fases.

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7) Os 10 mandamentos da amostragem de terra

Os 10 mandamentos da amostragem de terra:

1) Dividir os pomares ou áreas em talhões homogêneos quanto ao tipo de solo (cor e textura, arenosa ou

argilosa), topografia, estado da cultura, variedade e idade. Esses talhões nunca deverão exceder a 20 ha. 2) Percorrer o terreno de cada gleba, em forma e

zigue-zague, coletando um total de 20 sub-amostras nas profundidades de 0-20cm e de 20-40cm, reunindo-as em duas embalagens diferentes, uma para cada profundidade.

3) As quantidades de terra das sub-amostras deverão ser sempre iguais e as distâncias entre os pontos do zigue-zague deverão ser de aproximadamente 80m

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7) Os 10 mandamentos da amostragem de terra

Os 10 mandamentos da amostragem de terra:

4) Os vasilhames, sacos plásticos ou baldes, deverão ser limpos. Nunca utilizar embalagens usadas de adubo, calcário, cimento ou defensivos agrícolas para recolher as sub-amostras ou amostras.

5) Ao misturar as sub-amostras nos baldes (coletadas por trados/enxadões) ou sacos plásticos (por sondas), evite colocar as mãos na terra. Use se necessário, saquinho plástico como luva, evitando assim, contaminação da amostra e do operador.

6) As amostras deverão ser coletadas evitando solos muito secos ou muito úmidos. A terra deverá se apresentar friável.

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7) Os 10 mandamentos da amostragem de terra

Os 10 mandamentos da amostragem de terra:

7) Coletar as sub-amostras nas faixas onde as plantas recebem as adubações, no caso dos pomares, isto é, junto à projeção da copa ou saia, e de forma aleatória em terrenos a serem plantados.

8) Das sub-amostras misturadas e que constituem a amostra composta, separar 500gramas ou 0,5 litro de terra que deverão ser acondicionadas em saquinhos plásticos adequados e enviadas ao laboratório de análises, depois de convenientemente identificadas. 9) Acompanhando cada amostra composta deverá ser

enviado um questionário contendo o nome da propriedade, variedade, espaçamento e idade das

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7) Os 10 mandamentos da amostragem de terra

Os 10 mandamentos da amostragem de terra:

10) Evite usar o enxadão. Hoje, existem ferramentas adequadas e de maior precisão para a coleta de uma boa amostra, fabricadas pela “SONDATERRA”, construídas inteiramente em aço inoxidável, livres da contaminação dos micronutrientes.

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BIBLIOGRAFIA:

COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais; 4a aproximação. Lavras, 1989. 176p

EMBRAPA. Manual de métodos de análises de solo. Rio de Janeiro, CNPS,1979. KIEHL, E.J. Manual de Edafologia - Editora Agronômica Ceres. São Paulo,1979. MALAVOLTA, E. ABC da análise de solos e folhas: amostragem, interpretação e

sugestões de adubação. São Paulo, Agronômica Ceres, 1992, 124p.

INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS. Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. 2.ed.ver.atual. Campinas, Instituto

Agronômico / Fundação IAC, 1997. 285p.(Boletim 100).

RAIJ, B. van. Avaliação da fertilidade do solo. 2ed. Piracicaba: Instituto Potassa &

Fosfato, Inst. Int. Potassa, 1981. 142p.

TOMÉ Jr, J.B. Manual para interpretação de análise de solo/ J.B. Tomé Jr.–

Guaíba: Agropecuária,1997. 247p.

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Obrigado

www.sondaterra.com

renebrasil@sondaterra.com

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