UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE FORMA(AO DE PROFESSORES
C A M P U S V - C A J A Z E I R A S - PB.
DEPARTAMENTO DE EDUCACAO E LETRAS
PEDAGOGIA
ESTE LIVP-O T T~ 0 PODESAiii DA BliiLiOTECA
"Que Deus nos de forgas para mudar
as coisas que podem ser mudadas.
Serenidade para aceitar as coisas que
nao podem ser mudadas.
Sabedoria para perceber a diferenga.
Mas, que acima de tudo, nos de
co-ragem para nao desistir daquilo que pensamos estar
eerta, mesmo que seja Esperanga.
( A l m i r a n t e Niemitz)
UPB
FRANCI5CA TftNIA LOPES
RELATOR10 DAS ATIVIDADES DE EST/TGIO SUPER-VISI0NAD0 EH SUPERVISE ESCOLAR
U.F.PB. - CANPUS - V I f 9 0 - 1
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA C A FPUS - V
DEPARTAMENTQ DE EDUCACJTO CURSO - PEDAGOGIA
CARGA HORA*RIA - 3 6 0 PERFODO- 1 9 9 0 - 1 ESTA'GIARIAI FRANCISCA TA*NIA LOPES
PROFESSORA ORIENTADORAI HARIA DEUSA DE SOUSA LOCALL ESCOLA ESTADUAL DE ! • GRAU DR. SILVA PTARIZ
Bam-Aventurados os humildes da Esp^rito, Porque dales a o Reino dos Ceus.
Bam-Aventurados os que choram, Porque serao consolados.
Bam-Aventurados 08 mansos, Porque herdarao a terra*
Bam-Aventurados os que tern fome e sede de j u s t i c e , Porque serao f a r t o s .
Bam-Aventurados os misericordiosos, Porque alcancarao misericordia.
Bam-Aventurados os limpos de coracao, Porque verao a Daus.
Bam-Aventurados oa pacificadores, Porque serao chamados f i l h o s da Daus.
Bam-Aventurados os persaguidos por causa da j u s t i c Porque deles e o reino dos caus.
Bam-Aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriaram a vos parseguirem e9
mentindo, disserem todo mal contra vos.
A todos os maus antes queridos. A quern devo o meu grau da instrucao, dadico as minhas atividadss didaticas*
A Oeust Pela constante presenga am minha v i d a9 dando-me force
para suparar todoa os obstaculos que ancontrei dando-me con-dicoes de chegar ao fim desta Jornada*
Acs profaaaorea do cursoi Pelas oportunidadee que ma deram de podar evoluir as minhas cartezas, asclarecer as rninhas i n c e r -tazas e reconhecer as minhas falhas, e que nao f o i em vao a sua l u t a , sabarei lsvar aos outroe aquilo que tao bam e n s i -nou-me*
A escola - campo da estagiot Que me deu subsidios suficientea para a realizaceo dasta tarefa*
Ao meus paiat Elm vossoa cabelos grisalhos, as minhas maos. Cm vossas faces clarsadas por uma esperanga* o meu beijo. Cm vossas maos calajadas pelo s a c r i f i c i o * o mau pargaminho. Cm vossoa coragoes iluminados por uma nova l u z , o mau r e -conhecimento por uma missao cumprida*
I - APRESENTACffO I I - DESENVOLVIP€STQ I I I - CONCLUSffO IV - SUGESTutS m - ANEXOS
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1 +2
0\ •APRESENTACft)
Atravas desta r e l a t o r i o desajo apresentar o dasenrolar do mau t r a -balho durante a minha experiencia na Escola Estadual da 1 * Grau Dr. "Silva ' Hariz" onda astagiai.
0 estagio suparvisionedo a sem duvida, urn estudo organizado compara-t i v e a maia profundo ancompara-tra duas realidadaacompara-t uma rafarancompara-te eo processo educa-cional da escola em que etuo e outro no campo u n i v e r s i t a r i o , f a c i l i t a n d o a estagiaria conhecer o que se realize em Educagao, as melhoras qua poderao * advir do trabalho cooperativo a p a r t i c i p a t i v e Constatai varios problamas, • f i z algumas observagoes a p r i o r i z e i a alfabetizacao onda e x i s t i a granda d i f i culdades*
Para execugao deste trabalho usei varios metodoa e estrategias i n s -trumentais, como matariais didaticos. para estimular a ajudar no Ensino 1
Aprandizegem*
Escolhi a Escola "Or* Silva Plariz" por aer uma escola qua funciona * da Alfabetizacao a •* Serie do 1& Grau, e v i qua estava necessitando da 1
apoio a material humano para desenvolver e solucionar os problemaa existsn-' tes na i n s t i t u i g a o comol f a l t a da intagracao dos membros, f a l t a de comemora gao des datas c i v i c a s e interesse aducacional a outros*
OESENVOLVIPENTQ
Dia li-04-90 tava i n i c i o as aulaa da Escola Estadual de 1* Grau Or* "Silva flariz"* A Superviaora, a Diretora e oa Professoree se encontraram no estebelecimento onda houve a distribuigao dae turmast Havendo epresentacao 1
antre professoree e alunoa*
V i s i t a i a escola. conheci os professoree de ceda serie e turno, ' observando e comunicando-me com todos, conheci todos os funcionarios e depeji dencia de escola*
Para situar-se no campo da estagio a preciao p e r t i c i p e r integralmen-te do trabalho escolar a cumprir com as tarafaa inerenintegralmen-tee a Superviseo Eaco-l e r sob e orientagao da Profeasora Maria Dausa de Sousa*
Para i n i c i o de trebelho orgenizei uma reunieo pedagogics, vivencia-* mos com estudo de texto, a aplicagao de mqtodos e tecnicas onda tivemos bom e x i t o , chegemos a conclusao que o p r i n c i p a l problema do proceaso ensino • aprendizagam estava nas turmss de alfabetizacao, turno manha estava sendo aa turmss que mais necessitava de apoio e manuseio de material didetico pare 1
s e r v i r de estimulo e melhorar a aprendizagam* Apoe esse conteto elaborel o ' piano de acao, objetivendo suprir os problemee pedegogicos existente ne esco l a *
Entrei em conteto com os professoree e elunos de alfabetizacao para urn dielogo e representegeo das vogais* com exposicao o r e l e exercicios o r s i s s ascritos, sujerai eo professores pere uma nova divisao de turme seperendo' os elunos meis edientedos dos mais fracos, o r i s n t e i os professoree pere e de. monstregeo das vogais e do alfebeto maiusculo a minusculo* u t i l i z e ! cartazes com l e t r a s l s g f v e i s psra memorizegeo des mesmes*
Confeccionei meterial didaticos comol sorvetes de silabas, silsbas 1
movais, varal, baloee* jogo de memoria, jogo de encaixe, etc* A fim de e s t i -muler as turmas para interesssr e aprender e l e r * Usemos uma metodologia bem eplicede e relecionede com as etividedee de l e i t u r a a frases, exercfcios 1
o r s i e , ascritos, observacoes, trabalhos i n d i v i d u a l s e em grupo*
Com o objetivo de prestar bom servigo a Escola consegui juntemente ' com a -upervisora, Diretora, Professores e Alunoe meteriel pere trebalhar 1
com as turmas de alfabetizagao durente o ano de 1990*
Cumprindo o trebelho de estagio faz-se e despedide ne escole com ps— lavras de agradecimento pelo apoio a confianga merecide, considerando-se a p a r t i r da antao, pessoa integrente do comunidede escolar*
Deixou-se a escola com a consciencia de quern muito fez para ajudar a com a trenquilidade do dever cumprido e e certeza de objetivoe alcancados.
CONCLUSffO
Com a reelizeceo dessa estagio constato o valor da fungeo da supervi, sore escoler quendo se este e praticado com afinco e amor a profissao.
A experiencia a urn caminho aaerto para seguir com intarasse a f i m de concluir seu o b j a t i v o .
0 objativo do estagio f o i conhecer diretemente o trebelho do super-v i s o r escoler, super-visuper-venciendo e conhecendo es dificuldadas, acertos e erroe e compara-los com e fundamentegeo teorice edquiride durenta o curso como tarn-' bam conhecer de perto os dlversos angulos de ume escola, participendo, desco. brindo e enelisendo es inumeres i n f l u e n c i e s que interfsrem no Processo Ensi. no-A prendizegem*
Pere sermos p r o f i s s i o n a i s a neceseerio qua tanhamos vivido a a x p e r i -encia daste estagio o que s i g n i f i c o u e teorie poste em pratica a de plena ' consciencia pode-se efirmer que consegui ver que meu trebalho f o i proveitoso e reefirmo e maioria dos rasultados ne aprendizagam das turmas, a mudanga e socializageo dos alunos.
SUGESTffES
Que esse experiencia nao seje so de um semestre* •
Cxperiencias no 2> Grau*
PAUTA DA REUNlffO PEDAGO*GICA ALF ABETIZACAO A* 4t SE*RIE
ESCOLA ESTADUAL DE 1» GRAU Dr. SILVA MARIZ
ESTAGIARIAl FRANCISCA TAENIA LOPES
ROTE IRQ,
0B3ETIVQI D i s c u t i r melhores tecnicas que poasam ajudar no Enaino Aprendizagam.
HETODOLOGIAi ESTUDO DO TEXTO Rotinai R. Scheneider
Concluimoe quel Como estimulente para a eprendizegem a necessario que o professor renove sempre aeue metodos.
ROTINA
R. 5CHENEINER
Todos gostamos da festa, da feriado* Pareca ate que egente v i v i em constanta expectativaa de urn domingo, da urn dia f e s t i v e Por que sera?
Urn dos motivos, sem duvida, a por detestarmoa a r o t i n a , a mesmifica, gao, o sempre i g u a l .
A r o t i n a * i s s o da fazer todos os diae exatamenta a mesma coisa, ' de r e p e t i r exatamante os mesmos gestos, semana apos semana, como rodaa da uma carroca, girando sempre nos mesmos aixos, deixando os mesmos rastoa!
Nos tamoe cabega amigo. Dentro da cabega o carebro* E nosso cerebro a f e i t o de t e l forma que precisa funcionar, pracisa pensar, na busca de no vos ceminhoe* ne conquista de novas manairas da sar da sa ocupar, de viver*
Isso a importante, amigo* muito importantet l u t a r contra a r o t i n a , ' qua leva aos f a s t i o s , ao deaelento*
Uma escola, qua ficava sempre com os mesmos matodoa da ensino, esta r i a levendo seus alunos ao automatismo*** das rodss de carroga* E os alunoa dassa escola percebariam logo esterem fora do contexto, alheio a realidada1
circundante* Ningusm gosta da vivar alienado, por fora.**
A dasatualizagao lava ao desajusto social* E nada nada mais frustari t a qua ser urn desajustado* Os proprios adolescentes sabem disso muito bam*
Pracisamoa defendernos da r o t i n a , fazer coisas diferentes* Nao r e -p e t i r sem-pre os mesmos ceminhoe, as mesmas diversoes, os mesmos t r i l h o s ba-tidos s gastos* Conhego passoas qua, de vez em quento, seguem roteiros no, vos quendo rumam ao seu l o c e l de trebelho* Nao lhe imports se o t r e j e t o a urn pouco mais longo* Descobriram, em boa hora o segredo de burler e r o t i n a *
Sa voce e esportista, nao lhe custera nada a l t e r a r as modalidadee 9
esportives, aqui a a l l * Oer ume de difarenta, vez por outra fez urn bem enoj: ma* E talvez voce descubra qua tern quede para outros esportes a "hobbies",• dos quais nam suspeitava*
Ha os que se dafandem contra a rotina e os qua sa deixam ebsorver" mesma* Quanta gente estourendo o tedio a f a s t i o mundo afore, por urn unico ' motivot cansaram, dopados pale rotina bocejente do dia-a-dia.**
Claro, voce nao precise exegerar, tornar-se excentrico, doentiamen-obsessionado por c r i a r coisas novas* Mas ha uma pequene regre de ouro, aim plea de ser v i v i d a , a tremendemente compensedore em seus e f e i t o s i Nao daixa urn domingo ou tempo l i v r e , sem fazer algo de diferenta, da o r i g i n a l * Por * exemplo, urn passeio urn encontro, uma v i s i t s * * * Urn pouco mais da sono, uma ' boa l e i t u r a , urn filme erejado, urn programe de TV, uma partide de futebol*
A rotina torna o individuo seco9 atrofiado...
Se ele nao se cuida ou defande, acaba mal... o coitedol Voce merecs ser f e l i z amigo, bangue o a r t i s t e , o i n t e l i g e n t a i Dogue e r o t i n a Janela afora
PLAND DE ACffO DO ESTA*GIQ
CAHPO DE E6TA*GIOl ESCOLA ESTADUAL DE 1» GRAU Dr. SILVA PTARIZ ENDERECOl RUA RUI CARWEIRO S/N WARIztfPOLIS-SOUSA - PB
ESTAGIA*RIAl FRANCISCA T&NIA LOPES
PERfODOl 90.1 HORA/DESEMPENHOl g*B 3k)
0B3ETIV0 GERALl Incentivar os professores pere urn trebelho particjL, petivo vlsendo e melhorla do processo ensino aprendizagam.
ATIVIDADE flETODOLOGIA AVALIACffO
1. V i s i t s e Escole • Dialogo QuBstionamento 2. Reunieo Pedagogics Leitura do Texto
"Imegans Latentas" Discussso Grupal 3. Planejamanto Trabalho em grupo Trabalho i n d i v i d u a l 4. Divisao dos alunos
por, turma, visando melhor aprandizagem
Trebelho em grupo Trabelho
5* Orientegao as profess soras para demonstra. gao as vogais 8 do • alfebeto maiusculo e minusculo
Exposigeo e demos-tragao de cartazes com l e t r s s das vo-gais e do alfebeto
Ditado de l a t r a s
6. Elaborar subsidies ' ao Processo Ensino 1
Aprandizagem
Trabalho i n d i v i d u e l Utilizageo do mate-r i a l confaccionado 7. Orientageo aos pro
-fessoree para uso de meteriel didatico.
• Leitura de frasas
• Oogo dao sllaeas Trabalho em grupo •• flenuseio e confecgao
de meteriel didatico a professores.
Colagem com gravu-rss de objetos comscados com as s i -labas. Ditado o r a l a e s c r i t o . Qbservsgao. 9. Exploragao e profes, sora com cartazes ' para motivagao da l e i t u r a . Exposigao de c e r t a -zee. Uso de baloee de s£ lebee. Ditados orais e e s c r i -tos a l e i t u r a das pals, vrss.
ATIVIDADES PETOOOLOGIA AVAUACffO 10* Organizagao da urn encontro antra • pais, mestras a auparvisao. Oira-gao • Plenario • Diecusaeo snbra o texto "Nao • Tanho Tempo"• Analise do taxto
I t IDENTiriCACA*Q DO PR03ETQ
1*1 T i t u l o t Projato de agao pedagogica ao Processo Ensino Aprandizegem Da Escola Estaduel de l e Grau
Dr. Silva Nariz.
1*2 Localizageoi Merizopolis-Sousa-PS
1.3 Estagiariaf Francisca Tania lopes 1*4 Apoiot Profassoraa
Supervisee Diragao
Pessoal tecnico-administrativo. 2. 3USTIFICATIVA
Apoe leventamento junto a supervisao, a edministracao, professo-res, elunoe e funoionarioa da escola Estadual de 1° Greu Dr. Silva Piariz, po de-se sentir o desistimulo por parte dos professores a alunos. Case aos pro-fessores, mais tambem proporcionar urn clima s a t i s f a t o r i o , para estimular aos sducandoa toda sua potencialidade.
Todos estes problemaa lsvam a crianga a acomodagao as aulas, tornan, do-aa cansativas e r o t i n e i r a a provocando evasao. Diante de todos estes pro-blames, pensou-se em confeccionar materials didaticos com sucatea como forma de promover uma estimulaceo que proporcione urn melhor funcionamento e maior' aprandizagem dos alunos.
Para sanar t a i s situagoes ma proponho a incentivar a comunidade es-colar para urn trebelho c o l e t i v o , usando a melhoria do processo ensino-epren-dizegem.
3. oapETivost
u3.1 Gerall
3.1.1 Elaborar subsfdios ao Processo Ensino Aprendizagam. 3.1.2 Planejar linhas de agao conjunta que levem e etuegeo '
dos paia nas atividades da escola, visando a melhoria* do processo aprandizagem.
3.2 Especifico:
3.2.1 Reunir a equipe escolar para f e l a r sobre a-importan-cia da confecgao da material d i d a t i c o / ^ v
3.2.2 Daterminar as prioridadea das atividades para f n i c i o dos trabelhos.
pais a comunidade a fim de agariar recursos para a escola* Es clereceodo a importancia a as vantagans do materiel didatico na vida escolar.
3.2.4 Avaliar as aulas desenvolvidaa com a supervisao. diregao e profassores.
3.2.5 Rsivindicar as autoridades compatantas o atsndimsnto as neces sidedes p r i o r i t a r i a s da escola.
4. WETASt
4.1 Contatos (2) com toda equipa escolar. 4.2 Contatos (3) com o alunado.
4.3 Reunlao em Asssmbleia Gerel ( l ) pels de elunos, comunidade, docentes, pare s e n s i b l l l z e - l o s a importancia e vantegens do materiel didatico.
4.4 Circulo de estudo (2) para eleboregeo do material didatico. 4.5 I n i c i a r a execugao dos trabelhos.
4.8 Avelier as atividades executedes.
4.7 Reunieo com a supervisora, d i r e t o r a , professores e pais dos alunos para comunicar os resultados obtidos.
5. PETOiJOLOGIAt
0 projeto sera desenvolvido na Escola Estadual de I 9 Grau Dr. SIX
va Mariz - Plarizopolis-oousa-Pb.
Diante da situageo em que se encontra a ascole no momenta, es pes pectivas de alcence dos objativos educecionais se tornem remotes. Pere implentagao d e f i n i t i v e do projeto pretende-set
A. Conhecer e realidade da escola.
B. Reelizert contatos, encontros informeis e c i r c u l o de estudo corns . Supervisora • Coordenadore do estagio • Professores • Alunos • Diretora /b»
• i£
6. CRONOGRAMA (EPI ANEXOS)
7. ACpWPANHAWEWTO-CDNTRDLE-AVALIACA"0
projeto, sere de forme abrangente, continue procurando c o r r i g i r os* desvios a falhas datectadas pare procedimento do planejemento necejs sario a consacugao afativa doe objetivos propoetoe*
CRONOGRAMA
—7
ESCOLA ESTADUAL DE 1 * GRAU Dr. -ILVA MARIZGENTE EXECUTORl FRANCISCA TfottA LOPES PERfODOl iQ90.i
ATIUIDADES ME5/5EMANA
ATIUIDADES
1« SEMANA 2* SEMANA 36 SEMANA 4« SEMANA
1.
V I S I T A A ESCOLA X X 2. KLUNiMU PEDAGQ*GICA X X 3. PLANE3AMENT0 X X X X 4. ELABORACftO DE SUBsfDTOS X X X X 5. QRIENTACffO AOS PROFESSORES X Xfe. ATENDIMENTO AOS ALUNOS X X X 7. REUNlffO COM AUXILIAR DE 5 E R V I
-COS
X X •• REUNIA"Ocorn
OS PAIS X9 . REUNlfo COM
SUPER-VlsJfo.
ADMINICTRA-Cfo PROFESSORES E TE*CNICO ADMINI5TRA, TIVO X 1 0 . ATENDIMENTO EXTRA X X X XPAUTA DA REUNlffO PAIS E MESTRE
ESCOLA ESTADUAL DE !• GRAU Dr. SILVA FIARIZ
ESTAGIA*RIA: FRANCISCA TftNIA LOPES
HORA*RIOt OltOO as 11*00 HORAS
ROTEIROl
OBOETIVOt Pbstrar aos pais a raalidsda da escola dentro do contexto aducacional a a responsabilidada dos mesmos com a escola.
FETDDQLOGIAi Conversar sobre o motivo do encontro.
Exposicao dialogada sobre o texto "NffO TENHO TEMPO". NEIMAR DE BARROS
NffO TENHO TEMPO
Neimar de Barros Sabe meu f i l h o ,
Ate hoje nao t i v e tempo pra brincar com voce* Arranjai tempo pra tudo*
Maoos pra ver voce crescer* Nunca Joguei domino,
Dama, Xadraz
Ou batalha naval com voce* Percebo que voce me rodele*
Mas sabe, sou muito importante e nao tenho tempo*•• Sou importente para numeroe, convitee socieis, Uma sarie de compromiesos inadiaveis.••
E lagar tudo isso pre sentar no chao com voce**. Nao, nao tenho tampo!
Urn dia voce vaio com o cederno de escola pro meu lado, Nao l i g u e i , continue! lendo o Jornel
A f i n a l , os problemaa intarnacionais Sao mais serioe do qua os da minha casa Nunca v i seu boletim nem sei quern e a Sua professors,
Nao sal nem quel f o i sue primeire pelevra Tambem voce e entende*** Neo tenho tempo* Oa que edianta saber as mfnimae coisas de voce, So eu tenho outraa grendee coiea a saber? Puxa como voce crasceul
Voce j a passou da minha cintura* Eata a l t o I Eu nao havia reparado quase nisso*
Aliaa repero queso nada, minha vida a corrida, E quando tenho tempo, p r e f i r o usa-lo l a fore* E se uso aqui, perco-me celedo diante
Oa TV.
Porque Tu a importante a ma informa Muito...
Sabe, meu f i l h o . . .
A ultimo vez que t i v e tempo pra voce, Foi numa cams,
Quando o fizemosl
Sei que voce sente queixe
Ds uma pergunta minha* Da urn corre-corra,
Oa urn chuta na sua bola, Ha8 au nao tenho tempo*••
Sei que voce sente f e l t a do abrago a do r i s o , Do ander e pe ate a pederla pra comprar guarana Do andar a pe ate o Jornaleiro pra comprar "Peto Doneld"
Mas sabe, he quento tempo nao ando a pa Na rua?
Nao tenho tempo*••
Has voce antende, sou urn homem importante, Tenho que der atengeo a muita gente, Depende delaa*** f i l h o , voce nao entende De comercio***
Ne realidade, sou urn homem sem tempo! Sei que voce f i c a chateado,
Porque as pouces vezee que falamos a monolo, so au f a l o * E noventa a nova por sento e broncal
Quaro silencio, quero sossego!
E voce tern menie de querer palar nos Bragos dos outros***
F i l h o , nao tenho tempo pere abraga-lo, Nao tanho tempo pra f i c a r com papo Furedo com criancas,
F i l h o ,
0 que voce entende de computedor, Comunicacao
Cibernetica Racionalismo?
Voce sabe quern e l*lereuse, Mac Luan? Como e que vou pra converssr com voce? Sebe f i l h o ,
Nao tenho tempo, o pior de tudo, 0 pior de tudo e que***
Se voce morreese agora, j a , nesta instante, Eu f i c e r i a com urn paso na consciancia
Porque ata hoje
Nao errumei tempo pra brincar com voce, E na outre vide, por certo,
Deue nao tera de me deixer, pelo menos, Ve-lo.
REUNlflO PEDAGfalCA - S« a •• SE*RIE
ESCOLA ESTADUAL DE !• GRAU Dr. SILVA NARIZ
ESTAGIA*RIAl FRANCISCA TANIA LOPES
ROTEIRQl
OBDETIVOt Proporcionar ao educador maiores conhecimentos sobre a real&dade educacional b r a s i l a i r a
NETODOLOGIAl Texto "Educar a ajudar a viver"
Maximiliano Hanegolia
Concluimos quel A vida economica dos alunos afetem muito aprendiza gam*
0 alunado sa interaaea pela aprendizagam quando se usa materiel didatico*
rap
TEXTQ
EOUCAR £ A3UDAR A VIVER
"Maximiliano Manegolla"
Sera que a educagao a realmente uma educageo que ajuda o homem a fazar o seu fazer; que ajuda ao homem viver bam a sua vida? Sera que a noj. sa educagao, am certoe sentidos, neo afasta o homem de vida, nao lhe dejs t r o i equele seive v i v i f i c e d o r a da vida, da sua "realidade radical"? Neo se-re, ainda, a nossa educagao, como diz EMANUEL MOURLER, "Urn messacrs dos ino csntes quo deeconhece e personalidade da crianga como t a l , impondo-lhe urn rasumo dee peepectivee do edulto, as desigualdades socieia forjadas pelo ' adulto, substituindo o discernimento dos csrscteres a das vocagoes pelo fox malismo a u t o r i t a r i o do saber"?
Perece que, em lerge escala, nossa educagao destroi as personelidj, des, destruindo alagrias a a f e l i c i d a d a da vida, Nosso ensino, as vszas, im pede o p s l p i t a r dos coragoes pela sua imposigao da conhacimento que neo ' atingam a alma do aducando, mas aimplesmente o cerebro e o i n t a l e c t o .
De fundementel importancia nos parece es pelavras do 3. DE'uiEY, • quendo d i z ; "nos fizemos de nossas escolas lugares onda sopra quase somente o vento des pelevree, i s t o e pere alguem que tern sede de vida, o vanto gele do de morte. A vidaI se nos queremos a vida, cologuem-nos na vida* Vejemoe' o homem como e e espira a ser* Ougemoe beter o seu coragao p a l p i t a r os desa joe e cologuemo-lo num clime capaz de alimentar e fezer o seu organ!smo f f — sico s moral* Aprender? Certemente, mee antes de tudo VIVER E APRENDER PELA VIDA E NA VIDA.
Aprender e v i v e r , eprender ser e e grende questeo que o homem deve enfrentar o que e educagao deve colocer escolas e, professoree devem quest!, onar ate que ponto esteo educendo pere a vida. Ate que ponto esteo ejudando ae nossas criangas a aprenderem, neo ao a enfrenter e vide, mee viver e v i -de com amor, alegria a f e l i c i d a d a ,
Parece-noe que o mundo este precisando ma!a de emor, de pez do que dominio de tecnica, que por vezes, embrutece o homem tornendo-se ou tornen— do-o i r r a c i o n a l *
Perece-nos qua os professores deveriam mediter neste ideia do Ro—' berto Elavot "devemoe deixer e vida j o r r a r nos propamoe, nos contsudos, nos metodos u t i l l z s d o e , no clima de trebelho, nee pessoaa presentee* Devemoe sa. bar "urn meio de vide" e neo so de ideias, onde todos echarao a forga de 1
ereseer".
Na educagao, no ensino, o objetivo fundementel e o v i v e r , o encon— t r o de felicidede e neo somente e equisigeo de conhecimentos e pelos conhe-cimentos, Se estss neo tornerem e pessoe f e l i z , e sue finelidede neo seria*
outra senao a deformagao do homem. 0 ensino nao pode se l i m i t a r
a aquisigao p a s s i v a e a r t i f i c i a l de conhecimentos, sem que e s
-tes sirvam de respostas as experiencias da pessoa. Todos os
1conhecimentos ensinados devem s e r eminentemente educativos e for
madores de personalidades. Devem responder as necessidades e '•
urgencies da pessoa e fornecer a pessoa as melhores condicoes pa
ra o crescimento pessoal. I s s o nos parece que todo o ensino
ne-c e s s i t a e deve s e r edune-cativo. Se para o ato de ensinar do ato de
educar s e r i a f a z e r uma separagao muito profunda na formacao da
pessoa com urn todo. S e r i a separar o i n t e l e c t o das emogoes e dos
sentimentos; s e r i a separar o coragao da razao.
Podemos c o n c l u i r , a p a r t i r disso, que a pessoa n e c e s s i
ta aprender a v i d a e a s e r mais f e l i z ; que a educagao e o e n s i
-no devem s e r v i r para a pessoa aprender a v i v e r ; que os conteudoa
programas, experiencias desencandeadas na escola somente serao
1u t e i s SE AJUDARSM A VIVER MELHOR; que todas a s d i s c i p l i n a s e n s i
-nadas na escola contribuirem para a formacao t o t a l da pessoa, •
tornan-se desumanizadoras. Por i s s o , todas e l a s devem s e r
educa-t i v a s .
PLKNO DE AClO
OBJETIVO GERAL; Alertar os alunos estimulando-os para •
Interpretagao de Texto
OBJETIVO ESPECIFICOJ Mostrar a importancia da renovagao
educacional.
CLIENTS!A: 5» A 8* S^RIE
ATIVIDADE
METODOLOGIA
AVALIACSO
Visita a escola
Dialogo
Questionamento
Reuniao Pedagogica
Leitura do Texto
"Rotina"
Discussao em
1Plenario.
Conversa informal
1com os p r o f e s s o r s
da area de
Comuni-cagao e Expressao
Exposigao
Dialo-gada
Questionamento
Orientagao com os
professores de
ca-da serie para apli^
cagao de texto com
alunos
Leitura do Texto
Interpretagao
Participagao
Comentarios
Dispertar inte
resse
Discussao sobre
1sistematica
reali-zacao do trabalho'
"Magoa"
Leitura do Texto
Interpretagao
Dramatizagao
Participagao
Analise do
1Texto
Comentarios
Exploragao do
Tex-to
Praternidade no
1Pogo
Leitura Oral
Comentarios
Integragao de
Vozes
Estudo do Texto
"Essa Mulher"
Leitura Oral„
Trabalho em Grupo
Observagao de
Apresentagao
Organizagao de um
encontro entre pais
e mestre
Plenario
Discussao sobre
um texto
PAUTA DC RCUNlflO
P A I S E MESTRES
E S C O L A E5TADUAL OE 1* GRAU Dr. S I L V A MARIZ
E S T A G I / T R I A I F R A N C I 5 C A T&NIA L O P E S
HORA*RIOl 7130 AS I O I O O H0RAS
ROTE IR01
0B3ETIU0I mostrar os p a i s a realidade da escola dantro do contexto' aducacional*
flETODOLOGIAl EXPOGIC&O DIALOGO SOBRE 0 TEXTO "NA"0 TENHO TEMPO"
DE5ENV0LVIHENTQ
0 Estagio Supervisionado da Suparvisao E s c o l a r da 5' a ia S e r i a f o i '
raalizado na E s c o l a Estadual da 1« Grau Or, S i l v a Nariz com o objativo da aprimorar mais minhaa experiencias, percebar mala de parto a realidada da ej3 c o l a a o n i v a l de aprendizagam na 2e f a s a do l 9 grau.
Programei uma rauniao pedagogics u t i l i z a n d o um texto "ilotina"* para mobilizar o nosso encontro a f a c i l i t a r o mau objativo, c o n s t a t a i dificuldade de aprandizagem na area de comunicacao a expressao, t a l como: dificuldade de interpretagao de texto*
Para f a c i l i t a r a aprendizagam do alunado trabalhamos com um texto • "flagoa"* fizemos um. estudo bam explorado e minucioso com interpratacao a dra matizacao nas 5* e #6 s e r i e * Para 7B- a !• s e r i a organized juntamente com as
profassoras um 3ogral "Fraternidade no poco" o qual fizeram boa apresentacao, teve como r e a t i v a r o E s p i r i t o Dramatico desinibindo alguns alunos de r e l a t i va capecirieda, com esse trebelho obsarvamos um novo incentivo na c l a s s e a 1
despertar da i d e i a s .
De acordo com a situacao proponho trabalhar mais priorizando a 7* s£ r i a .
Para uma renovecao da t e c n i c a s , s o l i c i t e i a professora que e s s i s t i s — se uma aula minha com os alunos para orientacao da uma nova t e c n i c a para de-sanrolar um texto "Essa Hulher". Trebelhei da seguinte meneirat formamos um Grupao, f o i f e i t o e l e i t u r a o r a l , a d i s t r i b u i folhas de papal onda cada a l u -no e s c r e v i comentarios sobra o texto* • colocendo em cima do biro* Os comen-t a r i o s foram d i s comen-t r i b u i d o s a donos d i f e r e n comen-t e s e l i d a em voz a l comen-t a , onda cada elemento daveria concordar, discordar ou aumentar o depoimento do colega* ' surgiu discussao* alguns alunos tirnidos falaram, houva depoimento que
chama-ram mais atencao mas todos bam i n t a r e s s s n t e * j /
F o i f e i t o a avaliagao do trabalho e consegui mostrar a professora ' que os alunos nao estao preparados para o dialogo por f a l t a de incentivo, * porque e l e s j a veem de l a r e s onda nao tarn oportunidades de optar, ocasionan-do timidez qua essa b a r r e i r a podera ser quebrada com ajuda ocasionan-dos professores* Promovi Junto com os professores um encontro de pais e mestra qua te ve como objetivo mostrar aos pais a realidada dentro do contexto educacionaJ* Utilizamos um texto "Nao Tenho Tempo", para s e r v i r de apoio a reflexao*
Houva interrupgao da pais qua sa preocupava com as notas a o compor-tamento dos f i l h o s na escola. Essa rauniao f o i bam produtiva, os pais f l e a - ' ram s a t i s f e i t o s com a escola*
Como e s t a g i a r i a percebi qua mau trabalho f o i s a t i a f a t o r i o *
- ileu casamento f o i uma balezal - Conta, mamas, contaJ
- Uma belezal 0 veu era uma nuvam em f l o r e e de l a r a n j e i r a a . . . 5 - Conts...
- Voca nao sabe, o Pe. I*lanual?
- Aquele qua fungs rape e reza um tercao de bola de gude? - E l s masmo. Cantou uma av/e-maria l i n d a
10 - a hora do meu casamentoJ - E depoia?
- Depoia todaa as c r i a n c a s da vizinhanca ganharam bolos. - I h , mamaa! conta mais...
15 - Acabou. f i l h i n h a !
Celhinha f o i para o jardim. Sentou-sa num banco de pedra.
e f o i ficando t r i s t o , t r i s t s ate chorsr...
20 - Quando mamaa veio busca-la para a merenda e v i u o seu lindo ros tinho molhado de pranto, perguntout
- 0 qua e i s t o . celhinha? Quern f o i que buliu com voce? 25 — £* •. a* • •
- £ o que celhinha? Porqus eata chorando meu amor? - £ porque... porqua...
- Por qua, minha v i d a ?
30 - £ porque.•• porqua... £ porque voce nao me convidou pera o seu casamento.
"A FRATERNI DADE NO POCO"
Oa B o r i s Simon
1 - Na a n c r u z i l h a d a das grandea estradas ha urn poco abandonado* 2 - Urns corda panda da sou b o c a l desmoronado*
5 - Na e n c r u z i l h a d a s das grandes e s t r a d a s , sosre o bocal do povo ari t i g o , t r i s t e urn velho nantou-sa*
3 - E na e s t r a d a9 na p l a n i c i e , um jovem ardoroso aproximou-se do po, co em r u i n a *
4 - 0 jovsm ardoso, da o l h a r ansioso, chegou-se p e r t o do velho a • 8ogredou-lhei
1 — P r o c u r e i a f r a t a r n l d a d e rnundo a f o r a e em p a r t s alguma a encon, t r e i *
T - E o velho respondeu-lhe* a boca t o r t a de o d i o e desesparol 5 - F r a t e r n i d a d a l ? Ela se encontra no funrio do poco*
2 - E chacoteando levantou-sa*
4 - E em passo de vencido prosseguiu pela e3trada da v i d a * 2 — 0 jovem ardoroso debrucou-se sobre o cacimbao...
3 — •«• sobre o abismo umido e negro* 4 — A t i r o u urns padre.••
5 - ••• E nao o u v i u o " p l u f na agua* 1 - EM f r a t e r n i d a d a l
5 - Nas o poco nao l h e devolvau o eco... 2 - Entao...
2 - 3 - E l a torna a cords*••
2 — 3 - 4 ••• A cords que dapende do abismo profunda... 2 - 3 - 4 - 5 - E comeca a puxar...
2 - 3 - 4 - 5 - A a l c a r . . . /
2 - 3 - 4 - 5 - A i c a r . . .
1 — *•* Esta f r a t e r n i d s d s qua t a l v e z sa agarre a corda no abismo 1 sam fundo.
2 - Pssss por a l l um angraxate, que a r r i s a sua c a i x a a b e i r a do
abismo*
2 - Ola camaradai urns s j u d s z i n h s ?
3 — Pssss por a l l um l a v r a d o r que* cuspindo nas maos, comeca a pu-xar com e l s s cords*
4 - Pssss por a l l um p r e s i d e n t s * Eles os comtempla um bom momento*1 •epois descalcando as l u v a s *
5 - Passa por a l i um t u r i s t a da um pafs desconhacido* F r a t e r n i d a -1
da?
Oh yea, I know*
1 - Para t r a z a r de novo a l u z do d i a essa f r a t e r n i d a d e . . . 2 - ••• do fundo do pogo o n t i g o * * *
T - •** a esta corda agarremo-nos. a corda vamos erguer* 3 - Um puxa depressa.*.
4 - ••• e o u t r o devagar demais***
2 - a este f o r a de hora*
1 - £ p r e c i s o u n i r o nos80 esforco*
T - Sim* a p r e c i s o u n i r o nosso esforco*
T - Ola puxa* vamos puxa* 0 tempo puxa c o n t i g o , puxa puxara, vamos' puxa ••• o l a •••
1 - 0 suor d a s l i z a em nossa f o n t a a as maos estao em sangua* Plaa 9
puxamos. ninguam sa queixa*
T - Um passaro cantou, canta* cantara* Ola puxa*** 'iamos puxa*** 5 — Puxamos a t a n t o tempo que a n o i t a j a c a i u sobre 03 caminhos do
mundo*
4 - Qlha, uma astrada!
2 - Vaja qualquer c i s a que sobe* 3 - Puxemos!
T - Puxamo8t Eu amo t u , t u como a l e * * * T - Fra-ter-nal-HTien-te*
2 - Do fundo do poco r e t i r a m o a * * * 3 - •*• Um velho balde***
4 - ••• furado*
1 - ••• e n f e r r u j a d o
5 — Cheio de lama e de pedra* T - E i s tudo.
2 — 4 - Deste poco nao retiramoa a f r a t e r n i d a d e *
3 — E l a estava, contudo* presa na corda*•• T — ••• mas, na o u t r a extremidade*
ESSA MJLHER
a l v a r o Noreyra
Os paseimistee fazam d i s c u r s o s c o n t r a e l a . os o t i m i s t a s l h e e s c r a -vam c a r t a s de amor* Essa mulher, repudiada e desejade, e a vida* E ha os homens que nao se enjoam muito, a os que nao se assanham denials* Eles foram o j u r l * £ f a c l l condenar* Aprendi, bem cedo* a observer* Dai toda a l i b e r d j , da a v l d a . A v i d a f a z de mim o que quer* Nao p o r i n d i f e r e n c a minha. sim pe. l a t e r n u r a * A v i d a , j a a amei* exageradamente, no tempo em que tudo a r a su£ presa* Agora, ponho as suas mao nas minhas mao, olho-a fundo nos o l h o s , 1 murmurout v i d a * • • v i d a . • • v i d a * * * fumai "Pour l a noblasas"* Acabouse. F u -mo '•Hollywood", Que pena companheiro q u i e t o . Do tempo deixado, vim com o • sentimento de que o amor nao a, nunca, como me disseraro, um mal-entandido ' e n t r e uma mulher a um homem* T i v e me convencer, de qua as vezee a* Da novo porqua acaba de chegar a n o t f c i a de d i v o r c i o pedido pela senhora Halssy, de, p o i s de quarenta e seta anos de cesada* A senhora Halssy tern o i t e n t a anos,' e alega nao l h e ser poss^vel mais v i v e r em comum com o marido* I s s o a o 1 que eu chamo percapcao l e n t a t Quase moio seculo para chegar a c e r t e z a da