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Ás artes Poema que a Sociedade Literaria do Rio de Janeiro recitou no dia dos annos de S. Magestade Fidelissima D. Maria I. Por Manoel Ignacio da Silva Alvarenga Secretario da Sociedade.

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AS A R T E S

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AS ARTES

P O E M A

QUE A SOCIEDADE LITERÁRIA

D O

RIO DE JANEIRO

RECITOU NO DIA DOS ANNOS <

D E

S. MAGESTADE FIDELISSIMA.

D. M A R I A. I.

P O R

MANOEL IGNACIO DA SILVA ALVARENGA, SECRETARIO DA SOCIEDADE. É Segunda Edigaô*

L I S B O A ,

li A TYPOGRAPHIA ROLLANDIANA*

I 8 2 I .

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ÁS A R T E S

P O E M A.

J Á fugirão os diashorrorozos !

De escuros nevoeiros, dias tristes,

Era que as Artes gemerão desprezadas ; Da nobre Lisia no.fecundo

seio.-Hoje cheias de gloria ressuscitaõ

Até nestes confins do Novo Mundo.

Graças á maõ Augusta, que as anima ! Vejo grave Matrona meditando ( i ) Com os olhbs no Ceo: a maô exacta Dos Planetas descreve o movimento: Por justas Leis calcula, péza, e mede

Forças, amassas , e espaços infinitos, ; .

DQÜS Gênios Voadores lhe apresentai) g

Movei eburneo Globo , em que elle grava Os limites do Império Lusitano:

Ella dirige sobre os vastos mares Nadantes edifícios, que transportaõ

Os thesouros, e as Armas de que treme

O ultimo Occaso, o primeiro Oriente. 4. A par desta outra Deosa move os passos (2)

( i y Mathem?tica.

( (2) física experimental. ^ •r.

(12)

6

Da firme experiência sustentada :

Ella conhece" as causas, e os effeitos; Ella exerce, ella augmenta , e diminue Da Natureza ás forças: a Luz pura

Através do Cristal separa os r a i o s ^ E mostra aquellas primitivas cores, Que formaô a bellezà.do Universo.-Por suas Leis os diíferentes. Corpos Se ajuntaõ, e se movem: o Tridente

Que levanta, e que abate as negras ondas, Escuta a sua voz; e o mesmo Jove,

Se troveja , e fulmina , reconhece,

Que ella o move , ella o rege, ella o desarma. Funesta gloria , que custou a vida .

Ao novo Prometheo, que irnpLo roubara (2J A sutil chama do Sagrado Olimpo!

Por ella o Nàuta illustre, e valoroso, (3) Vendo abaixo dós pés as- tempestades ,

Vai sobre as nuvens Visitar a Esfera.

Í .

* CO As experiências da matéria Electriça

so-bre o Raio.

( 2 ) O desgraçado Professor de Petresbotirg Kichman . que «norreo experimentando o

Conduc-tor da matéria Electriça.

( 2 ) O primeiro Aeronaàta íYlonsieor fitetre

(13)

7

E tu quem és, oh Ninfa, tu <jue ajj«ita$ > Indagas , e descobres os thesouíos,

Que fecunda produz a Natureza? ( I ) Í Recebe as tuas Leis todo. o vivente. O nobre racional, o vil inseçtb,

O mudo Peixe, ,as Aves^eraplumadas, As indomitas Feras, e escamosas

Mortíferas serpentes, eos Amphi.bios, .Que respiraõ diversos Elementos^

Dos Vegetáes na immensa variedade Tu conheces os sexos, e distingues

Quaes servem ào Comercio, e quaes restauraô A perdida saúde: tu nos mostras

A^prata, o ouro , as pedras preciosas f

Com que opulenta a -incuta. Lisboa Vaidosa sobre o Tejo se levanta: A tua maõ benéfica, rasgando Occulta vêas cTaspefos rochedos,

Arranca o ferro, que revolve os campos J Por querü o lavrador recolhe alegre

Do seu nobre suor os doces frutos,

E tu, que cora poder quasi divino (z) Imitas portentosa, rica, e bella

As producções da sabia Natureza,

Vem., ensina aos mortaes, cofno a Matéria

( i ) Historia. Natural. CO Chimica.

(14)

s

De mil diversos modos combinada, Forma infinitos mil corpos diversos ;

Hçins, que respiraõ > outros que vegetaõ, Outros, que nem vegetaõ , nem respiraõ.

Por tua raaõ.laboriosa vejo : E m pedra transformar-se a molle argilla i

Era Cristal as arêas : tu desatas

A uniaô dos metáes , e ainda esperas

Formar o,Ouro brilhante, que ennobrecçà Da inculta Pátria minha os altos montes. E se eu tremo de horror > vendo-te armada Huma maõ de mortiferos venenos;

Agradecido, e respeitoso beijo

Outra m a õ , que benigna me prepara A s riquezas, e as forças que reprimem

Appallida doença, rodeada

Dos espectros da Morte.. . A h vem oh beila

Irmã da Natureza enfraquecida, ( i ) ^ Qiíè provida conservas , que renovas

Dâ humana vida a preciosa fonte.

De que serveo valor, e os cheios cofres De Medas, ou dê Cressó, se desmaiaõ. Em languidez os membros ^quando a febre,

E os correios aa Morte accelerados f

Do afflicto coração ás portas batem >

/

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I

Entad cheia d'amor da humanidade, (Mísera humanidade ! ) pouco a pouco

Tu a consolas, e ergues d'entre as sombras,

E frio horror da negra sepultura. r

Estende { estende oh Deosa , a maõ benigna A* fraca humanidade: e tu, que podes

Unir os rotos lacerados membros ,< ( i ) E com saudável, e pollidd ferro

Afugentaô a Morte, e, que conheces Todos os laços /da structura humana , Entorna o doce, balsamo da vida

Sobre, os tristes Mortaes. já reconheço

Outra formosa Ninfa , que descreve (2) v;

Toda a extensão da Terra , o Mar , os rios,

As famosas Cidades, e as montanhas i De polidas Nações brandos costumes,

E de bárbaros Povos fera usança.

Sincera indaga, e cuidadosa exprime. *'%. Com ella vem, bellissima Donzella, (3)

Que com grave eloqüência narra os factos,v

Que o mundo vio desde a primeira idade: Elia nos mostra em quadros^ dilferentes

Os tempos, as Nações, e a varia sorte

( O Cirurgia. ( 2 ) Geografia. ( 0 Historiai

(16)

1 2

Vestigios da*f$eroz Barbaridade, >

O Tempo os vai tragando: assim as folhas Murxas, e áridas cahem "pouco a pouco Dos próprios ramos nas regiões d*Europa ,

Quando pezado, e' triste o frio Inverno Sobre o carro de geilò açouta as Ursas, E fere as ^nuvens com aguda lança,

ChegaÕ por vós aos mais remotos Climas Premiadas as Artes: eu as vejo,

Eu as ouço, que juntas neste dia

Entre os transportes de prazer entoaõ

Ao vosso amável Nome eternos hymnos , Eiles voaõ , levando ao Ceo sereno

Nas brancas azas os mais ternos votos De respeito, e de amor, que vos consagra

Rude, mas grato Povo Americano. \ Já destes votos nasce, e se derrama, Como a neve dos Alpes, a torrente Da vossa Gloria , que de dia,era dia Igual ao vosso Nome se levanta;

E os últimos vindouros admirados

Inda averaõ crescer no amor doa Povos, E t u , que triste, e pensativo observas Este de Gloria eterno monumento,

Oh fero tragador dos bronzes duros, Arroja o curvo ensangüentado ferro,

(17)

r

3

Aos pés do Regio Throno Lusitano **••

Da Rainha Immortal o Nome Augusto.

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(19)
(20)

* » . !S^-s?cv S$j •"VÊ* ?«&?& £§ *í^»i P£«M « ^ * i

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