CALORIMETRIA
Experimento 02
Física Experimental II
2017.2
Introdução
• A quantidade de calor absorvida ou cedida por uma substância
não pode ser medida por qualquer instrumentos, pelo menos não do modo que um termômetro mede temperatura ou um manômetro mede pressão.
• O efeito do calor na matéria pode ser medido através de
variações de temperatura. Quando fornecemos calor a
substâncias diferentes, mesmo que estas possuam massas iguais, observamos variações de temperatura diferentes.
• Para um mesmo tempo de transferência de calor, algumas
substâncias sofrem um aumento apreciável de temperatura, enquanto que outras não.
• Caloria (cal), definida como a quantidade de calor necessária para
aumentar a temperatura de um grama de água (pura) de 1° C (Celsius).
• No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de calor é o Joule (1
Conceitos Básicos
•
A- Capacidade Térmica (C):
É a razão entre a quantidade de calor cedida a um corpo e
sua correspondente variação de temperatura.
𝐶 ≡ 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 ≡
𝑄
∆𝑇
A água possui a maior capacidade de absorver calor
dentre substâncias comuns; é, portanto, usada como
substância por unidade de massa, medida à pressão constante. Ou seja, 𝑐 ≡ 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 ≡ 𝐶 𝑚 = 𝑄 𝑚 ∆𝑇
É numericamente igual à quantidade de calor necessária para elevar de 1°C uma unidade de massa da substância. Para a água, c = 1 cal/g.°C. Esta definição de calor específico nos leva a importante relação:
𝑄 = m c (𝑇: − 𝑇<)
onde Q ≡ quantidade de calor (em calorias); m ≡ massa da substância (em gramas); c ≡ calor especifico (em cal g-1°C-1) e
•
C- A lei Zero da Termodinâmica e Conservação da
Energia
•
Quando substâncias em diferentes temperaturas são
colocadas em contato, o calor passa da mais quente para
a mais fria (Lei Zero da Termodinâmica). Pelo Princípio
da Conservação da Energia (Primeira Lei da
Termodinâmica), em um sistema isolado, o calor cedido é
igual ao calor absorvido.
•
Como a água é utilizada como padrão, qualquer amostra,
cujo calor específico deseja-se determinar, é geralmente
colocada em contato com água em um recipiente
denominado calorímetro, cuja capacidade térmica deve
ser levada em conta.
Calorímetro
• Consideremos um
calorímetro com uma massa m0 de água fria e temperatura ambiente
Ta. Uma massa de água
quente (amostra) mq
com uma temperatura
Tq é adicionada ao
sistema.
c) A lei Zero da Termodinâmica e Conservação da Energia
Quando substâncias em diferentes temperaturas são colocadas em contato, o calor passa da mais quente para a mais fria (Lei Zero da Termodinâmica). Pelo Princípio da Conservação da Energia, em um sistema isolado, o calor perdido pela substância mais quente é igual ao calor absorvido pela mais fria. Como a água é utilizada como padrão, qualquer amostra cujo calor específico deseja-se determinar é geralmente colocada em contato com água em um recipiente denominado calorímetro (ver figura 1), cuja capacidade térmica deve ser levada em conta. Consideremos um calorímetro com uma massa 𝐦𝟎 de água fria e temperatura ambiente 𝐓𝐚 onde
foi colocada uma massa de água quente (amostra) 𝐦𝐪 com uma temperatura 𝐓𝐪.
Para este sistema devemos temos: 𝐦𝐪 = massa da amostra aquecida; 𝐜𝐪 = calor especifico da
amostra aquecida; 𝐓𝐪 = temperatura da amostra aquecida; 𝐦𝟎 = massa da amostra fria; 𝐜𝟎 = calor
especifico da água; 𝐓𝐚 = temperatura da amostra fria e do calorímetro; 𝐂𝐜 = capacidade térmica do
calorímetro e 𝐓𝐞𝐪 = temperatura de equilíbrio do sistema amostra + água + calorímetro.
De um modo geral devemos ter que a quantidade de calor cedido + a quantidade de calor ganho deve ser igual à zero, pois estamos tratando de um sistema isolado. Para a amostra aquecida temos que
Calor cedido pela amostra = Calor ganho pela água fria + Calor ganho pelo calorímetro A equação de troca de calor será escrita da seguinte maneira:
m c (T - T ) = m c (T - T ) + C (T - T ) (4) d) Capacidade Térmica do calorímetro
Antes de qualquer medida com o calorímetro é necessário determinar sua capacidade térmica. Podemos medir o valor de C a partir, por exemplo, do experimento que gerou a eq. (4), uma amostra de massa m à temperatura T é colocada dentro do calorímetro com uma massa de água m à temperatura ambiente T . Da eq. (4) tem-se:
C (T - T ) = m c (T - T ) - m c (T - T )
A equação de troca de calor será escrita da seguinte maneira:
mais quente para a mais fria (Lei Zero da Termodinâmica). Pelo Princípio da Conservação da Energia, em um sistema isolado, o calor perdido pela substância mais quente é igual ao calor absorvido pela mais fria. Como a água é utilizada como padrão, qualquer amostra cujo calor específico deseja-se determinar é geralmente colocada em contato com água em um recipiente denominado calorímetro (ver figura 1), cuja capacidade térmica deve ser levada em conta. Consideremos um calorímetro com uma massa 𝐦𝟎 de água fria e temperatura ambiente 𝐓𝐚 onde
foi colocada uma massa de água quente (amostra) 𝐦𝐪 com uma temperatura 𝐓𝐪.
Para este sistema devemos temos: 𝐦𝐪 = massa da amostra aquecida; 𝐜𝐪 = calor especifico da amostra aquecida; 𝐓𝐪 = temperatura da amostra aquecida; 𝐦𝟎 = massa da amostra fria; 𝐜𝟎 = calor especifico da água; 𝐓𝐚 = temperatura da amostra fria e do calorímetro; 𝐂𝐜 = capacidade térmica do
calorímetro e 𝐓𝐞𝐪 = temperatura de equilíbrio do sistema amostra + água + calorímetro.
De um modo geral devemos ter que a quantidade de calor cedido + a quantidade de calor ganho deve ser igual à zero, pois estamos tratando de um sistema isolado. Para a amostra aquecida temos que
Calor cedido pela amostra = Calor ganho pela água fria + Calor ganho pelo calorímetro A equação de troca de calor será escrita da seguinte maneira:
m c (T - T ) = m c (T - T ) + C (T - T ) (4) d) Capacidade Térmica do calorímetro
Antes de qualquer medida com o calorímetro é necessário determinar sua capacidade térmica. Podemos medir o valor de C a partir, por exemplo, do experimento que gerou a eq. (4), uma amostra de massa m à temperatura T é colocada dentro do calorímetro com uma massa de água m à temperatura ambiente T . Da eq. (4) tem-se:
C (T - T ) = m c (T - T ) - m c (T - T )
• mq = massa da amostra aquecida;
• cq = calor especifico da amostra aquecida; • Tq = temperatura da amostra aquecida; • m0 = massa da amostra fria;
• c0 = calor especifico da água;
• Ta = temperatura da amostra fria e do calorímetro; • Cc = capacidade térmica do calorímetro e
• Teq = temperatura de equilíbrio do sistema amostra + água + calorímetro. •
De um modo geral devemos ter que a quantidade de calor cedido + a quantidade de calor ganho deve ser igual à zero, pois estamos tratando de um sistema isolado. Para a amostra aquecida temos que
Calor cedido pela amostra = Calor ganho pela água fria + Calor ganho pelo calorímetro
A equação de troca de calor será́ escrita da seguinte maneira:
mais quente para a mais fria (Lei Zero da Termodinâmica). Pelo Princípio da Conservação da Energia, em um sistema isolado, o calor perdido pela substância mais quente é igual ao calor absorvido pela mais fria. Como a água é utilizada como padrão, qualquer amostra cujo calor específico deseja-se determinar é geralmente colocada em contato com água em um recipiente denominado calorímetro (ver figura 1), cuja capacidade térmica deve ser levada em conta. Consideremos um calorímetro com uma massa 𝐦𝟎 de água fria e temperatura ambiente 𝐓𝐚 onde foi colocada uma massa de água quente (amostra) 𝐦𝐪 com uma temperatura 𝐓𝐪.
Para este sistema devemos temos: 𝐦𝐪 = massa da amostra aquecida; 𝐜𝐪 = calor especifico da amostra aquecida; 𝐓𝐪 = temperatura da amostra aquecida; 𝐦𝟎 = massa da amostra fria; 𝐜𝟎 = calor especifico da água; 𝐓𝐚 = temperatura da amostra fria e do calorímetro; 𝐂𝐜 = capacidade térmica do
calorímetro e 𝐓𝐞𝐪 = temperatura de equilíbrio do sistema amostra + água + calorímetro.
De um modo geral devemos ter que a quantidade de calor cedido + a quantidade de calor ganho deve ser igual à zero, pois estamos tratando de um sistema isolado. Para a amostra aquecida temos que
Calor cedido pela amostra = Calor ganho pela água fria + Calor ganho pelo calorímetro A equação de troca de calor será escrita da seguinte maneira:
m c (T - T ) = m c (T - T ) + C (T - T ) (4) d) Capacidade Térmica do calorímetro
Antes de qualquer medida com o calorímetro é necessário determinar sua capacidade térmica. Podemos medir o valor de C a partir, por exemplo, do experimento que gerou a eq. (4), uma amostra de massa m à temperatura T é colocada dentro do calorímetro com uma massa de água m à temperatura ambiente T . Da eq. (4) tem-se:
C (T - T ) = m c (T - T ) - m c (T - T )
Capacidade Térmica do Calorímetro
•
Antes de qualquer medida com o calorímetro é
necessário determinar sua capacidade térmica .
•
No experimento, uma amostra de massa m
qà
temperatura T
qé colocada dentro do calorímetro com
uma massa de água m
0à temperatura ambiente T
a. Desta
forma:
mais quente para a mais fria (Lei Zero da Termodinâmica). Pelo Princípio da Conservação da Energia, em um sistema isolado, o calor perdido pela substância mais quente é igual ao calor absorvido pela mais fria. Como a água é utilizada como padrão, qualquer amostra cujo calor específico deseja-se determinar é geralmente colocada em contato com água em um recipiente denominado calorímetro (ver figura 1), cuja capacidade térmica deve ser levada em conta. Consideremos um calorímetro com uma massa 𝐦𝟎 de água fria e temperatura ambiente 𝐓𝐚 onde foi colocada uma massa de água quente (amostra) 𝐦𝐪 com uma temperatura 𝐓𝐪.
Para este sistema devemos temos: 𝐦𝐪 = massa da amostra aquecida; 𝐜𝐪 = calor especifico da
amostra aquecida; 𝐓𝐪 = temperatura da amostra aquecida; 𝐦𝟎 = massa da amostra fria; 𝐜𝟎 = calor
especifico da água; 𝐓𝐚 = temperatura da amostra fria e do calorímetro; 𝐂𝐜 = capacidade térmica do calorímetro e 𝐓𝐞𝐪 = temperatura de equilíbrio do sistema amostra + água + calorímetro.
De um modo geral devemos ter que a quantidade de calor cedido + a quantidade de calor ganho deve ser igual à zero, pois estamos tratando de um sistema isolado. Para a amostra aquecida temos que
Calor cedido pela amostra = Calor ganho pela água fria + Calor ganho pelo calorímetro A equação de troca de calor será escrita da seguinte maneira:
m c (T - T ) = m c (T - T ) + C (T - T ) (4) d) Capacidade Térmica do calorímetro
Antes de qualquer medida com o calorímetro é necessário determinar sua capacidade térmica. Podemos medir o valor de C a partir, por exemplo, do experimento que gerou a eq. (4), uma amostra de massa m à temperatura T é colocada dentro do calorímetro com uma massa de água m à temperatura ambiente T . Da eq. (4) tem-se:
C (T - T ) = m c (T - T ) - m c (T - T )
e então,
C = c [m (T - T ) - m (T - T )]/ (T - T ) (5) Podemos determinar a incerteza na obtenção de C a partir da eq. (5), caso todas as medidas realizadas tenham uma incerteza associada ao processo de sua obtenção. Para calcular a incerteza no valor da capacidade térmica do calorímetro, reescrevemos a eq. (5) na forma
C = [c m (T - T ) (T − T ) ] − c m (6) A incerteza da subtração de duas quantidades é a soma das incertezas de cada quantidade,
∆C = ∆ c m T − T T – T − [∆(c m )]² (7)
A incerteza da segunda parcela é a incerteza do produto de duas quantidades e considerando que a incerteza no valor do calor específico da água é nula, ∆c = 0,
∆(c m ) = c ∆m (8) Para o outro termo,
∆ c m T – T T – T = (c m T − T T – T ) ∆ + ∆ ∆ – + ∆ ∆ – (9)
Substituindo as equações (8) e (9) na equação (7), ficamos com:
∆C = c ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎡ m – – ∆ + ∆ ∆ – + ∆ ∆ – + (∆m ) ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎤ , (10)
onde ∆m é a incerteza associada à medida de m , ∆T à medida de T , etc. Ou seja, para o cálculo de ∆C é necessário o cálculo de duas massas (m e m ) e três temperaturas (T , T e T ). e então,
C = c [m (T - T ) - m (T - T )]/ (T - T ) (5) Podemos determinar a incerteza na obtenção de C a partir da eq. (5), caso todas as medidas realizadas tenham uma incerteza associada ao processo de sua obtenção. Para calcular a incerteza no valor da capacidade térmica do calorímetro, reescrevemos a eq. (5) na forma
C = [c m (T - T ) (T − T ) ] − c m (6) A incerteza da subtração de duas quantidades é a soma das incertezas de cada quantidade,
∆C = ∆ c m T − T T – T − [∆(c m )]² (7)
A incerteza da segunda parcela é a incerteza do produto de duas quantidades e considerando que a incerteza no valor do calor específico da água é nula, ∆c = 0,
∆(c m ) = c ∆m (8) Para o outro termo,
∆ c m T – T T – T
= (c m T − T T – T ) ∆ + ∆ ∆
– +
∆ ∆
– (9)
Substituindo as equações (8) e (9) na equação (7), ficamos com:
∆C = c ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎡ m – – ∆ + ∆ ∆ – + ∆ ∆ – + (∆m ) ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎤ , (10)
onde ∆m é a incerteza associada à medida de m , ∆T à medida de T , etc. Ou seja, para o cálculo de ∆C é necessário o cálculo de duas massas (m e m ) e três temperaturas (T , T e T ).