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Academic year: 2021

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TÍTULO: QUAL A INFLUÊNCIA DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA NO FINANCIAMENTO DAS PESQUISAS CIENTÍFICAS?

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: Enfermagem SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): BARBARA BEZERRA DOURADO AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): BÁRBARA DE SOUZA GUTIERRES AGUIAR ORIENTADOR(ES):

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1 RESUMO

Introdução: É definido nível de evidência à abordagem realizada para classificar a força de evidência dos estudos científicos, que se refere ao método utilizado na obtenção da informação ou decisão de acordo com sua credibilidade. Objetivo: Investigar se há relação entre o nível de evidência das publicações e o financiamento dos estudos por parte da indústria farmacêutica. Método: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura, por meio de buscas informatizadas nas bases de dados (PubMed e MedLine), utilizando publicações entre os anos de 2015 a 2017 e utilizando os descritores (DeCS): clinical trials AND/OR lung cancer. Resultados: A análise de 3 mil estudos de câncer de pulmão não pequenas células metastático, mostrou que relacionado ao parâmetro nível de evidência que se associa ao custo, os níveis de evidências 2 e 3 são os quais as indústrias têm preferência, uma vez que apresentam maior grau de efetividade devido seus resultados, sendo o P dessa variável 0,052, portanto não apresentando relevância ao que se baseia as outras variáveis. Conclusão: Conclui-se que a indústria farmacêutica tem influência direta no financiamento das pesquisas científicas, pois o estudo é financiando pela sua qualidade metodológica, quanto melhor seu nível de evidência científica, maior seu custo, estando diretamente ligado ao financiamento que a indústria vai disponibilizar para os estudos.

Palavras-Chave: custos; câncer de pulmão; evidências

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1. INTRODUÇÃO

Um estudo é financiado principalmente pela sua qualidade metodológica, que se da através das evidências que são divididas em níveis I, II, III, IV e V. Todo estudo impacta em um custo, que trata-se de um determinado valor que deve ser pago para a produção, por exemplo, de medicações.

A seleção criteriosa de medicamentos, para a abordagem terapêutica de um paciente específico ou para constituírem uma lista de medicamentos de uma instituição pública ou privada, requer a adoção de critérios fundamentados nas melhores evidências científicas, utilizando, preferencialmente, dados de ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas e meta-análises. (HOEFLER; SALGUES, 2010)

O custo de novas medicações para o câncer são adotadas de acordo com as evidências científicas. No Brasil como em países internacionais as publicações em relação aos protocolos e as diretrizes para o tratamento do câncer são baseadas em evidências científicas em que a prevenção, detecção, redução de risco e tratamento

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ativo ou paliativo são abordados de acordo com a necessidade e com a neoplasia maligna em foco. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006) (INCA, 2009)

Contudo, na oncologia, há uma crescente no que se refere às novas terapêuticas empregadas no tratamento do câncer. Trata-se da descoberta de novas moléculas quimioterápicas e imunobiológicas mais complexas e eficazes no combate as células neoplásicas. Isso implica em novos protocolos de pesquisa clínica a nível mundial, a fim de comprovar o benefício das novas drogas- apesar de seu, rotineiro, alto custo, que justifica uma pesquisa que procure mensurar qual o valor monetário para esse tipo de evidência científica.

A hipótese central dessa pesquisa consiste em demonstrar que os estudos com a maior evidência cientifica são patrocinados pela indústria farmacêutica. Com isso o presente estudo tem como questão norteadora: existe uma relação entre o nível de evidência das publicações e o financiamento dos estudos por parte da indústria farmacêutica.

A justificativa dessa pesquisa se dá devido à importância em compreender qual a influência da indústria farmacêutica no financiamento das pesquisas científicas, principalmente os estudos com a temática de câncer.

2. OBJETIVOS - Objetivo geral

Investigar se há relação entre o nível de evidência das publicações e o financiamento dos estudos por parte da indústria farmacêutica.

- Objetivo específico

Analisar quais são as evidências que se relacionam entre o custo e o nível da evidência dos estudos da indústria farmacêutica.

3. DESENVOLVIMENTO

- Níveis de Evidências Científicas

A medicina baseada em evidências focaliza sistemas de classificação de evidências. Geralmente esses sistemas são caracterizados de forma hierárquica, dependendo do delineamento de pesquisa, ou seja, da abordagem metodológica adotada para o desenvolvimento do estudo. (GALVÃO, 2006)

A classificação de níveis de evidências varia de 1 a 5 de forma hierarquizada, sendo que IA trata-se de uma revisão sistemática de ensaios clínicos controlados e randomizados; IB ensaio clínico controlado e randomizado com intervalo de

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confiança estreito; IC resultados terapêuticos do tipo “tudo ou nada”; IIA revisão sistemática de estudos de coorte; IIB estudo de coorte (incluindo ensaio clínico randomizado de menor qualidade); IIC observação de resultados terapêuticos e/ou estudo ecológico; IIIA revisão sistemática (com homogeneidade) de estudos caso-controle; IIIB estudo caso-caso-controle; IV relato de casos e V opinião de especialistas. (CENTRO DE MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS, 2009)

Os níveis de evidências orientam a elaboração dos graus de recomendações. Os graus variam entre A, B, C e D, sendo que o A consiste em estudos de nível 1, estudo com forte recomendação na escolha; são excelentes os níveis de evidência para recomendar rotineiramente a conduta, há boas evidências para apoiar a recomendação; B consiste em estudos do nível 2 e 3 ou generalização de estudos de nível 1, estudo que recomenda a ação; são encontradas evidências importantes no desfecho, há evidências razoáveis para apoiar a recomendação. C consiste em estudos de nível 4 ou generalização de estudos de nível 2 ou 3, encontra mínimas evidências satisfatórias na análise dos desfechos, mas conclui que os benefícios e os riscos do procedimento não justificam a generalização da recomendação, há evidências insuficientes, contra ou a favor e D consiste em estudos de nível 5 ou qualquer estudo inconclusivo, estudos com pobre qualidade, há evidências para descartar a recomendação. (MEDEIROS; ETEINS, 2002)

- Gastos na fabricação de medicações

O acesso a medicamentos é fundamental na garantia do direito constitucional à saúde, por outro, tornou-se motivo de preocupação pela evolução dos gastos. Estudo realizado em 2007 mostrou descompasso do crescimento entre gastos com saúde e com medicamentos na esfera federal. Para o Ministério da Saúde, enquanto os gastos totais com saúde aumentaram em 9,6%, aqueles com medicamentos tiveram incremento de 123,9% no período de 2002 a 2006. (VIEIRA, 2009)

Com isso, as empresas brasileiras passaram a atuar no setor farmacêutico através da produção de similares — produtos desenvolvidos originalmente por outras empresas, enquanto que suas concorrentes estrangeiras reproduzem no país aqueles produtos desenvolvidos nas suas matrizes, importando os fármacos ou os últimos intermediários de suas empresas-mães, presumidamente por preços superfaturados. Destarte, as empresas brasileiras se abastecem com produtores independentes no mercado internacional. Contudo, em 2001, o Brasil encontrava-se entre os cinco maiores mercados farmacêuticos do mundo, com vendas anuais

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superiores a US$10 bilhões. Na América Latina representava o maior mercado da região. (CANCHUMANI, 2006)

Nos últimos anos, o mercado mundial vem passando por um processo acelerado de concentração, esta crescente do mercado tem sido justificada principalmente em virtude das estratégias de P&D (pesquisa e desenvolvimento), considerando os elevados gastos requeridos para o desenvolvimento e lançamento no mercado de um novo princípio ativo (estimado em torno de US$ 500 milhões, havendo, no entanto, uma elevada dispersão) e da necessidade de exploração e integração de uma ampla base de conhecimentos intra-firmas e mediante redes técnico-científicas. (CANCHUMANI, 2006)

- Câncer

- Fisiopatologia do câncer

Câncer é o nome que se refere à denominação genética de um conjunto de mais de cem doenças, onde as células doentes têm a capacidade de se multiplicarem de forma desordenada e incontrolável, promovendo a formação de tumores que podem invadir órgãos e tecidos adjacentes, ou ainda se reproduzirem em órgãos e tecidos afastados do tumor primário, sendo este processo conhecido como metástase. É uma enfermidade multicausal crônica, onde as causas podem ser externas ou internas ao organismo, e ambas estão inter-relacionadas. As causas externas estão associadas diretamente ao ambiente e hábitos ou costumes socioculturais, e as internas, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas. Deste modo, esse se apresenta como um relevante problema de saúde pública mundial. (SECOLI; PADILHA; LEITE, 2005). (POLTRONIERI; TUSSET, 2017).

As células neoplásicas se dividem mais rapidamente do que as normais e costumam ser bem desorganizadas. Com o tempo, podem se agregar umas sobre as outras, formando uma massa de tecido chamada tumor. Todo esse processo, em que uma célula normal se torna um tumor maligno ou câncer, pode levar muitos anos. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006)

Os carcinomas de pulmão são classificados em carcinoma de pequenas células e carcinoma não pequenas células. Este último compreende o adenocarcinoma, carcinoma indiferenciado de células grandes e carcinoma de células escamosas ou carcinoma espinocelular. (NOVAES et al, 2008)

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5 - Epidemiologia

As estimativas de incidência mundial de câncer segundo a OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE) eram de mais de 10 milhões de casos novos/ano. No ano de 2005 ocorreram 7,5 milhões de mortes relacionadas ao câncer, um total de 13% do total de mortes no mundo, sendo que mais de 60% ocorrem em países em desenvolvimento e acredita-se que 1/3 poderia ser prevenido. (FEY et al 2010).

Estima-se, para o Brasil, biênio 2018-2019, a ocorrência de 600 mil casos novos de câncer, para cada ano. Com exceção do câncer de pele não melanoma (cerca de 170 mil casos novos), ocorrerão 420 mil casos novos de câncer. Essas estimativas refletem o perfil de um país que possui os cânceres de próstata, pulmão, mama feminina e cólon e reto entre os mais incidentes, entretanto ainda apresenta altas taxas para os cânceres do colo do útero, estômago e esôfago. (MINISTÉRIO DA SAÚDE; INCA, 2018)

4. METODOLOGIA Tipo de pesquisa

Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura, com abordagem quantitativa.

- Banco de Dados

Foram utilizados como bancos de dados os estudos publicados na base de dados PubMed e MedLine.

- Descritores

Foram utilizados como descritores: clinical trials AND/OR lung cancer. - Critérios de inclusão e exclusão

- Critérios de inclusão Foram utilizados os artigos: -Publicados na íntegra;

- Publicados entre os anos de 2015 a 2017; - Em inglês, espanhol ou português;

- Relacionados ao câncer de pulmão não-pequenas células (NSCL) metastático; -Estudos intervencionais prospectivos;

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6 -Estudos intervencionais retrospectivos.

- Critérios de exclusão Foram excluídos os artigos:

-Publicados anteriormente ao ano de 2015; - De outros sítios primários que não o pulmão;

-Câncer de pulmão não-pequenas células (NSCL) não metastáticos; - Aspectos éticos

Para esse tipo de pesquisa não se faz necessária a apreciação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP).

- Extração dos dados

Os dados foram extraídos através de dois revisores independentes e os casos de divergência entre eles serão revisados por um terceiro revisor independente.

Vale ressaltar que o terceiro revisor independente é um especialista na área de revisão sistemática e câncer de pulmão.

- Análise dos dados

Os dados foram analisados através da plataforma SPSS® versão 25, onde para as correlações entre as variáveis categóricas foram utilizados os testes de qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher. Para as correlações entre as variáveis numéricas e categóricas foram utilizados os testes Mann Witney e T- Student

Foram consideradas estatisticamente significativas aquelas variáveis que apresentarem o valor do p < 0,05.

- Variáveis do estudo

Foram considerados o desenho do estudo, número de participantes incluídos, nível de evidência científica, uso de drogas clássicas e/ou inovadoras, desfechos positivos e/ou negativos e qual foi a fonte de financiamento do estudo.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O mecanismo de busca resultou na identificação de 3 mil estudos a serem investigados para inclusão no estudo. Tais foram analisados inicialmente através do título, posteriormente do resumo analisado e, por fim, o artigo na íntegra.

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Os dados foram analisados através do Teste de Pearson (P) que mediu o grau da correlação (se positiva ou negativa) entre duas variáveis de escala métrica, nesse caso o Patrocínio ou não dos estudos pela Indústria Farmacêutica, correlacionado a múltiplos parâmetros, e baseado na significância da estatística cujo valor do p < 0,05. Para correlacionar as variáveis foram utilizados os testes de qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher, e para as correlações entre as variáveis numéricas e categóricas foram utilizados os testes Mann Whitney e T- Student. As variáveis que apresentarem- se mais significativas foram número e média de pacientes de todos os estudos abordados, indicação de nova droga, ambos com P (< 0,001), e disponibilidade do artigo na íntegra, cujo P (0,002), (Tabela 1)

Após a análise dos dados observamos que relacionado ao parâmetro nível de evidência que se associa ao custo, os níveis de evidência 2 e 3 (estudo clínico randomizado e estudo de coorte, sucessivamente) são os quais as indústrias têem preferência, uma vez que apresentam maior grau de efetividade devido seus resultados, sendo o P dessa variável 0,052, portanto não apresentando relevância ao que se baseia as outras variáveis.

Tabela 1- Resultados obtidos após a análise na plataforma SPSS® versão 25

Parâmetros Patrocinado pela Indústria

P

Sim 154 (100%) Não 145 (100%)

Número de Pacientes 36,455 17,941

< 0,001

Média de N dos Pacientes (SE) 236,72 122,05

Linha Primeira 110 (71.4%) 97 (65.9%) 0,318

Segunda em diante 44 (28.6%) 50 (34.1%)

Biomarcador Sim 55 (35.7%) 55 (37.4%) 0,760

Não 99 (64.2%) 92 (62.5%)

Nova Droga Sim 110 (72.4%) 71 (48.2%) < 0,001

Não 43 (27.7%) 73 (49.5%) Fase I 20 (13%) 23 (15.6%) 0,446 II 101 (65.6%) 101 (68.7%) III 32 (20.7%) 21 (14.2%) IV 1 (0.6%) 2 (1.3%) Nível de Evidência 1 0 (0%) 1 (0.6%) 0,052 2 80 (51.9%) 69 (46.9%) 3 74 (48.0%) 71 (48.2%) 4 0 (0%) 6 (4.0%) “Estudo Positivo” Sim 40 (25.9%) 35 (23.8%) 0,846 Não 44 (28.5%) 42 (28.5%) Disponível na Íntegra Sim 94 (61.0%) 64 (43.5%) 0,002 Não 60 (39.2%) 83 (56.4%)

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Em relação à linha de tratamento cujo p foi de 0,318, biomarcador com o p de 0,760, fase do estudo com o p de 0,446 e se o estudo foi positivo ou não cujo p foi de 0,846, resultou-se que essas variáveis não foram significativas para os estudos, pois apresentaram um valor acima da variável p <0.05. Isso demonstra o quanto às pesquisas no ramo da indústria farmacêutica tem crescido, mas ainda precisam crescer muito mais para obtenção de resultados mais satisfatórios em seus estudos.

Isso vai de encontro com o que a literatura tem demonstrado que nos últimos anos, o mercado da indústria farmacêutica tem passado por grandes crescentes, que se justificam em virtude das estratégias de P&D que as indústrias estão investindo diariamente para a elaboração de novos princípios ativos de medicamentos. É certo que os custos da descoberta de um novo fármaco atingem milhões de dólares, mas nem todos os medicamentos para serem descobertos custam o mesmo valor, o fato é que descobrir criar e inovar é preciso investir em P&D e na formação de profissionais qualificados para a obtenção de melhores resultados, pois isso tudo irá refletir nos custos e nos lucros das indústrias farmacêuticas. (VIEIRA; OHAYON, 2006) (CANCHUMAN, 2006)

Com isso, através da análise dos dados observamos que o patrocínio da indústria reflete diretamente no parâmetro da indicação de novas drogas, os quais demonstram a preferência das indústrias farmacêuticas sobre essa vertente, uma vez que apresenta maior grau de efetividade baseado em seus, resultados com P (<0,001), apresentando relevância ao que se baseiam as outras variáveis.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos resultados obtidos nesse estudo conclui-se que, a indústria não tem influência direta com o financiamento das pesquisas cientificas, visto que o índice do teste de Pearson (P) realizado sobre a variável nível de evidência científica, relacionado ao patrocínio pela indústria, não apresenta significância, pois seu valor foi de P foi de 0,052 refutando a hipótese de que, os estudos com a maior evidência cientifica são patrocinados pela indústria farmacêutica.

O estudo demonstra também que o tema abordado levanta uma questão que intriga os pesquisadores da área da saúde, devido à escassez de informações e estudos que norteiam essa temática, sendo esse estudo uma ferramenta de novos conhecimentos podendo trazer mudanças na prática assistencial.

Ainda assim, é de suma importância que se invista em estudos principalmente aqueles que abordam a temática câncer, visto que a doença tem sua incidência

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elevada para o biênio de 2018-2019, com a ocorrência de 600 mil casos novos, para cada ano, fazendo com que a indústria utilize estudos com melhores níveis de evidência pois o custo do financiamento está diretamente ligado a esse fator.

Com isso podemos concluir que o estudo é financiando pela sua qualidade metodológica, quanto melhor seu nível de evidência científica, maior seu custo, estando diretamente ligado ao financiamento que a indústria vai disponibilizar para os estudos. Conclui-se também que são poucos estudos publicados na literatura que dissertam sobre esse tema, mostrando que é preciso mais estudos que discutam sobre esse assunto e que abordem que a influência da indústria farmacêutica no patrocínio dos estudos podem mudar condutas na prática clinica.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CANCHUMANI, R. M. L. A produção de fármacos e medicamentos no Brasil e na índia: uma análise comparativa (1995-2001). FACULDADE GAMA E SOUZA (FGS); UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ). 2006. Disponível: http://www.pucsp.br/icim/portugues/downloads/papers/TL_006_PROD_%20FaRMAC OS_MEDICAMENTOS.pdf. Acesso em: 24 abr, 2018.

CENTRO DE MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS. Níveis de evidências. Centro de Oxford para Medicina Baseada em Evidências, 2009. Disponível em:

https://www.cebm.net/2009/06/oxford-centre-evidence-based-medicine-levels-evidence-march-2009/. Acesso em: 16 abr, 2018.

FEY, A; TEIXEIRA, J. V. C; TEIXEIRA, J. V. C; SCHINKO, F. B; VIEIRA, A. M; BECKER, I. Perfil epidemiológico e evolução dos pacientes com câncer do colon e reto atendidos no Hospital Regional Alto Vale no ano de 2008. Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 39, no. 4, de 2010. Disponível em: http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/833.pdf. Acesso em 3 abr, 2018

GALVÃO, C. M. Níveis de evidência. Acta Paulista de Enfermagem, vol. 19, núm. 2, abril-junho, 2006. Escola Paulista de Enfermagem, São Paulo. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/3070/307023806001.pdf Acesso em: 23 abr, 2018

HOEFLER, R; SALGUES, E. J. M. Condutas fundamentadas em evidências e a atuação do farmacêutico. Boletim farmacoterapêutica. Número 02, mar-abr/2010. Disponível em: http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/125/057a064farmaco terapeutica.pdf. Acesso em: 12 mar, 2018;

INCA, Oncologia no SUS: os caminhos do financiamento. Rede Câncer. Rio de

Janeiro. 2009. Disponível em:

http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/87526e004eb6934688eb9af11fae00ee/Re de_Cancer_9.pdf?MOD=AJPERES. Acesso em: 13 mar, 2018;

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INCA; MINISTÉRIO DA SAÚDE. Abc do câncer. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abc_do_cancer.pdf. Acesso em: 20 mar, 2018;

MEDEIROS, L. R; STEIN, A. Níveis de evidência e graus de recomendação da medicina baseada em evidências. Revista AMRIGS, Porto Alegre, 46 (1,2): 43-46,

jan.-jun. 2002. Disponível em:

http://www.amrigs.org.br/revista/46-01-02/N%C3%ADveis%20de%20evid%C3%AAncia%20e%20graus%20de%20recomen da%C3%A7%C3%A3o%20da%20medicina%20baseada%20em%20evid%C3%AAn cias.pdf. Acesso em: 16 abr, 2018;

MINISTÉRIO DA SAÚDE. A situação do câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/situacao_cancer_ brasil.pdf. Acesso em: 13 mar, 2017;

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Rio de Janeiro: INCA, 2018. Disponível em:

http://www.inca.gov.br/estimativa/2018/estimativa-2018.pdf. Acesso em: 3 abr, 2018; NOVES, F. T.; CATANEO, D. C.; RUIZ, R. L. J.; DEFAVERI, J.; MICHELIN, O. C.; CATANEO, A. J. M. Câncer de pulmão: histologia, estádio, tratamento e sobrevida. Jornal Brasileiro de Pneumologia. vol.34 no.8 São Paulo Aug. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132008000800009 Acesso em 17 mar, 2018;

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