Lesões
Lesões
Meniscais
Meniscais
:
:
Revisão sobre os
Revisão sobre os
Princ
Princ
í
í
pios B
pios B
á
á
sicos com
sicos com
Aplica
Aplica
ç
ç
ão na Reabilita
ão na Reabilita
ç
ç
ão
ão
Prof. Dr. Bento João Abreu
Prof. Dr. Bento João Abreu
Especialista em Ortopedia
Especialista em Ortopedia
Desportiva
Desportiva
UFRN
UFRN
¾¾Lesões do joelho Lesões do joelho representam 14 representam 14--16% de 16% de todas lesões
todas lesões mmúúsculosculo- -esquel
esquelééticasticasem em estudantes escolares estudantes escolares (Rice, 2000). (Rice, 2000). ¾
¾Grande parte dessas Grande parte dessas lesões envolvem os lesões envolvem os meniscos.
meniscos. ¾
¾US: procedimentos US: procedimentos cir
cirúúrgicos em meniscos rgicos em meniscos em 850.000 pacientes em 850.000 pacientes ao ano.
ao ano.
¾
¾Mais de 100 anos do Mais de 100 anos do conceito inicial de conceito inicial de SuttonSutton (1897) de que a (1897) de que a cartilagem cartilagem meniscalmeniscal seria um vest seria um vestíígio gio remanescente do remanescente do m
múúsculo da perna.sculo da perna. ¾
¾Atualmente: perda Atualmente: perda parcial ou total de 1 ou parcial ou total de 1 ou dos 2 meniscos leva a dos 2 meniscos leva a altera
alteraçções ões degenerativas e degenerativas e osteoartrose osteoartrose.. Introdução ¾
¾ Distribuir estresse ao Distribuir estresse ao longo do joelho durante longo do joelho durante descarga de peso; descarga de peso; ¾
¾ Promover absorPromover absorçção de ão de choque;
choque; ¾
¾ Funciona como Funciona como estabilizadores estabilizadores
Introdução Funções
Introdução Funções
Força compressiva
Força distribuída
radialmente Força tênsil
¾
¾Lesões no menisco saudáLesões no menisco saudável são geralmente vel são geralmente produzidas pela combina
produzidas pela combinaçção de forão de forçças as compressivas e rotacionais na articula compressivas e rotacionais na articulaçção ão tibiofemoral
tibiofemoral((BrindleBrindleetetal., 2001).al., 2001).
¾
¾Essas forçEssas forças tendem a as tendem a ““beliscarbeliscar””os meniscos assim os meniscos assim que estes rapidamente tentam ajustar
que estes rapidamente tentam ajustar--se a se a estresses articulares 3
estresses articulares 3--D que surgem quando o D que surgem quando o joelho comprimido
joelho comprimido éérodado interna ou rodado interna ou externamente no plano transverso durante externamente no plano transverso durante flexoflexo- -extensão
extensãono plano sagital (no plano sagital (WheatleyWheatleyetetal., 1996).al., 1996).
¾
¾Essas forçEssas forças combinadas comumente ocorrem em as combinadas comumente ocorrem em atividades atl
atividades atlééticas que requerem mudanticas que requerem mudançças as direcionais s
direcionais súúbitas tais como bitas tais como ““cortescortes””, pivô, dribles..., pivô, dribles... Introdução
¾
¾ O`DonoghueO`Donoghue: Lesões : Lesões associadas de LCM, LCA associadas de LCM, LCA e menisco medial (Tr e menisco medial (Trííade ade infeliz ou maldita). infeliz ou maldita). ¾
¾ Menisco medial mais Menisco medial mais comumente lesado (?). comumente lesado (?). Menisco lateral pode ser Menisco lateral pode ser mais acometido mais acometido ((BarberBarber 1994; Duncan 1994; Duncan etetal., al., 1995).
1995). ¾
¾ Lesões agudas de LCA Lesões agudas de LCA com for
com forçças rotacionais as rotacionais lesam menisco lateral: > lesam menisco lateral: > for
forçças compressivas e de as compressivas e de cisalhamento na cisalhamento na tibiofemoral tibiofemoralppóósterostero-
¾
¾ Lesão do menisco medial Lesão do menisco medial é
éassociada com associada com transla
translaçção anterior ão anterior repetida no joelho repetida no joelho deficiente de LCA, deficiente de LCA, disrrup
disrrupççõesõesde de superf
superfíícies articulares e cies articulares e in
iníício precoce de cio precoce de altera
alteraçções degenerativas ões degenerativas tais como O.A.
tais como O.A. ((MowMowetet al., 1990).
al., 1990).
Introdução
Com deficiência do LCA, a força de translação anterior é resistida pelo menisco medial intacto. Caso haja também lesão do menisco medial,
então a tíbia move-se anteriormente.
¾
¾
Os meniscos são
Os meniscos são
estruturas
estruturas
fibrocartilaginosas
fibrocartilaginosas
que servem para
que servem para
aumentar a
aumentar a
¾
¾A porçA porção superior dos meniscos ão superior dos meniscos éécôncava, o que côncava, o que permite articular com a superf
permite articular com a superfíície convexa dos cie convexa dos côndilos femorais, enquanto a superf
côndilos femorais, enquanto a superfíície inferior cie inferior éé achatada a fim de se adequar no platô tibial. achatada a fim de se adequar no platô tibial.
¾
¾Pode ser subdividido em bordas anterior e posterior, Pode ser subdividido em bordas anterior e posterior, as quais se anexam
as quais se anexam ààeminência eminência intercondilarintercondilardo do platô tibial.
platô tibial.
¾
¾O menisco medial éO menisco medial éligado ao LCM, o que limita sua ligado ao LCM, o que limita sua mobilidade.
mobilidade.
¾
¾O menisco lateral éO menisco lateral éconectado ao fêmur via conectado ao fêmur via ligsligs meniscofemorais
meniscofemoraisanterior e posterior, que anterior e posterior, que tensionam
tensionama borda posterior em diraa borda posterior em diraççãoãoanterior e anterior e medial com o aumento da flexão do joelho medial com o aumento da flexão do joelho ((BrindleBrindle et
etal., 2001).al., 2001).
Anatomia
¾
¾ Ligamentos transversos providenciam conexão entre os Ligamentos transversos providenciam conexão entre os aspectos anteriores de ambos meniscos.
aspectos anteriores de ambos meniscos. ¾
¾ Os diversos ligamentos aumentam a estabilidade e Os diversos ligamentos aumentam a estabilidade e previne que os meniscos sejam deslocados da previne que os meniscos sejam deslocados da articula
articulaçção durante compressão ão durante compressão (Thompson (Thompson etetal., al., 1991).
1991).
¾
¾Suprimento vascular Suprimento vascular éé crucial para o reparo crucial para o reparo meniscal
meniscal.. ¾
¾As artAs artéérias medial, lateral rias medial, lateral e
e geniculadageniculadamedial, e medial, e ramos da art
ramos da artééria poplria poplíítea tea fornecem a maior fornecem a maior vasculariza vascularizaçção nos ão nos aspectos superior e aspectos superior e inferior dos meniscos. inferior dos meniscos. ¾
¾Somente 10Somente 10--30% borda 30% borda perif
periféérica do MM e 10rica do MM e 10- -25% do ML recebem 25% do ML recebem suprimento sangu suprimento sanguííneo neo direto. direto. Anatomia Vascular Anatomia Vascular
O restante do menisco (65-75%) recebe valioso suprimento de fluido sinovial via difusão O restante do menisco (65-75%) recebe valioso
suprimento de fluido sinovial via difusão
Zonas de Reparo Do Menisco
¾
¾ CorpCorpúúsculos de sculos de RuffiniRuffini (fibras lentas e baixa (fibras lentas e baixa resistência para pressão resistência para pressão e altera
e alteraçções articulares ões articulares est
estááticas), ticas), PacciniPaccini(fibras (fibras de r
de ráápida adaptapida adaptaçção ão àà altera
alteraçções na tensãoões na tensão- -acelera
aceleraçção) e OTG ão) e OTG (inibi
(inibiçção neuromuscular ão neuromuscular em ADM finais) são em ADM finais) são encontrados na c encontrados na cáápsula psula do joelho e menisco do joelho e menisco perif
periféérico.rico.
¾
¾ MecanorrecptoresMecanorrecptores concentram concentram--se nas se nas bordas
bordas meniscaismeniscais,com ,com papel na
papel na proprioceppropriocepççãoão..
Neuroanatomia
¾
¾ 50% do peso corporal 50% do peso corporal éé transmitido atrav transmitido atravéés dos s dos meniscos na extensão e meniscos na extensão e cerca de 85
cerca de 85--90% na 90% na flexão
flexão ((AmedAmed& Burke & Burke 1983).
1983). ¾
¾ São estruturas que se São estruturas que se movem anterior ou movem anterior ou posteriormente a fim de posteriormente a fim de manter a congruência manter a congruência pela ADM de flexão. pela ADM de flexão.
¾
¾ O prO próóprio raio de prio raio de curvatura tamb curvatura tambéém m éé modificado para modificado para acomodar uma menor acomodar uma menor á
área de contato do rea de contato do côndilo femoral na flexão côndilo femoral na flexão e rolamento
e rolamento (Thompson (Thompson et
etal., 1991).al., 1991). ¾
¾ Perda do menisco ou de Perda do menisco ou de sua parte aumenta sua parte aumenta sobrecarga pontual e sobrecarga pontual e resulta em lesão do resulta em lesão do joelho. joelho. Biomecânica ¾
¾ Durante flexão de joelho, Durante flexão de joelho, os côndilos femorais os côndilos femorais deslizam posteriormente deslizam posteriormente no platô tibial juntamente no platô tibial juntamente com rota
com rotaçção tibial interna.ão tibial interna. ¾
¾ O menisco lateral moveO menisco lateral move- -se cerca de 2X mais em se cerca de 2X mais em transla
translaçção ânteroão ântero- -posterior que o medial posterior que o medial durante flexão de joelho. durante flexão de joelho. ¾
¾ Essa translaEssa translaçção previne o ão previne o contato do fêmur na contato do fêmur na margem posterior do margem posterior do platô tibial. platô tibial. ¾
¾ O menisco lateral pode O menisco lateral pode acomodar
acomodar--se melhor com se melhor com essa mobilidade ao essa mobilidade ao translar
translar--sesecom o côndilo com o côndilo femoral, sendo menos femoral, sendo menos sujeito
sujeito ààlesão (?).lesão (?).
¾
¾ O menisco O menisco éécomposto composto por 70% de
por 70% de áágua e 30% gua e 30% de mat
de matééria orgânica ria orgânica sendo que s
sendo que sóóo colo coláágeno geno responde por 75% da responde por 75% da parte orgânica. parte orgânica. ¾ ¾ Predominância do Predominância do Col
Coláágeno I o que geno I o que diferencia menisco de diferencia menisco de cartilagem hialina e cartilagem hialina e articular. articular. ¾
¾ Componentes celulares Componentes celulares incluem
incluem fibrfibróócitoscitose e fibrocondr
fibrocondróócitoscitosque que sintetizam o
sintetizam o colcole matrix.e matrix. ¾
¾ 3 camadas de fibras 3 camadas de fibras col
coláágenas servem para genas servem para converter for
converter forçças as compressivas em compressivas em estresses
estresses circunferenciaiscircunferenciais ou em an
ou em anééis.is. ¾
¾ GAGsGAGs(concentram(concentram--se se nas bordas) contribuem nas bordas) contribuem para hidrata
para hidrataçção, rigidez ão, rigidez àà compressão e compressão e elasticidade. elasticidade. ¾ ¾ Elastina (0,06%): Elastina (0,06%): recupera
recuperaçção da forma ão da forma ap
apóós deformas deformaçção.ão.
Histologia e Estrutura Fibras Circunferenciais resistem ao estresse em anel durante descarga de peso Feixes de colágeno ondulado Camada superficial de Fibras Radiais que Resistem a cisalhamento
Tipos de Lesão Tipos de Lesão Características Patológicas do Menisco Lesionado ¾
¾ MesihaMesihaetetal., 2006:al., 2006: Pacientes com mais de Pacientes com mais de 40 anos possuem 40 anos possuem menor
menor celularidadecelularidade intr
intríínseca e nseca e perimeniscal perimeniscalnos nos meniscos lesionados. meniscos lesionados. ¾
¾ Aumento da idade Aumento da idade correlacionado a um correlacionado a um pior progn
pior prognóóstico.stico. ¾
¾ CelularidadeCelularidadepior em pior em lesões radial e lesões radial e degenerativa. degenerativa. ¾
¾ Não foram encontrados Não foram encontrados gaps
gapsde reparo de reparo histol
histolóógico entre os gico entre os sites lesionados do sites lesionados do menisco.
Características Patológicas do Menisco Lesionado
Christoforakis et al., 2005
Lesões meniscais degenerativas do tipo Complexa e Horizontal estão fortemente associadas à degenerações cartilaginosas
Reparo Tecidual
¾
¾ Em geral, as lesões Em geral, as lesões meniscais
meniscaissão divididas são divididas em traum
em traumááticas e ticas e degenerativas. degenerativas.
-- Degenerativas: Pacientes Degenerativas: Pacientes idosos (>40), sem hist
idosos (>40), sem históória ria
de trauma espec
de trauma especíífico, fico, frequentemente são
frequentemente são
achados outras altera
Reparo Tecidual
¾
¾
Habilidade de reparo
Habilidade de reparo
dependente da
dependente da
proximidade do
proximidade do
suprimento
suprimento
sangu
sanguí
íneo. Reparo
neo. Reparo
cl
clá
ássico atrav
ssico atravé
és de
s de
cicatriz fibrovascular
cicatriz fibrovascular
similar a outros
similar a outros
tecidos
tecidos (
(
Arnoczsky
Arnoczsky
et
et
al., 1988).
al., 1988).
-- Meses anos para Meses anos para
remodelamento em remodelamento em tecido normal tecido normal fibrocartilaginoso. fibrocartilaginoso.
-- Se lesão em zona Se lesão em zona
branca, não ocorre branca, não ocorre reparo tecidual. Lesão reparo tecidual. Lesão semelhante
semelhante àà cartilagem articular. cartilagem articular.
¾
¾ Sintomas estão Sintomas estão presentes em 75% dos presentes em 75% dos casos
casos ((FuFu& & BaratzBaratz 1994).
1994). ¾
¾ Bloqueio em atividades Bloqueio em atividades de agachamento, de agachamento, pivoteamento
pivoteamento... presente ... presente em 30% dos casos, em 30% dos casos, prevenindo os 20 prevenindo os 20--3030ººde de extensão extensão.. ¾
¾ Estalo audEstalo audíível, dor na vel, dor na linha articular, dor na linha articular, dor na flexão, edema. flexão, edema.
¾
¾ HemartroseHemartrosee edema e edema ocorrem tipicamente ap ocorrem tipicamente apóós s 1 dia de lesão s 1 dia de lesão sóódo do menisco. menisco. ¾
¾ Lesões degenerativas Lesões degenerativas levam a edema ap levam a edema apóós s atividades, cistos atividades, cistos associados. associados. ¾
¾ AVDsAVDse atividades e atividades funcionais que envolvem funcionais que envolvem flexão e rota
flexão e rotaçção ão comprometidas. comprometidas.
Sintomas
¾
¾ Exame deve incluir Exame deve incluir hist
históória clria clíínica, palpanica, palpaçção ão local e testes especiais. local e testes especiais. ¾
¾ Estalo durante mudanEstalo durante mudançças as direcionais, c/ ou s/ direcionais, c/ ou s/ contato em atletas com contato em atletas com fissuras
fissuras meniscaismeniscais.. ¾
¾ PalpaPalpaçção dolorida na ão dolorida na linha articular pode levar linha articular pode levar a interpreta
a interpretaçções ões equivocadas (
equivocadas (espesp34%, 34%, sens44% MM; sens44% MM; espesp49%, 49%, sens
sens57% ML) em 57% ML) em pacientes com lesões pacientes com lesões agudas de LCA. agudas de LCA.
¾
¾ Caso não haja lesão de Caso não haja lesão de LCA,
LCA, acuracurááciaciana na palpa
palpaçção para lesão ão para lesão meniscal
meniscalsobe para 77% sobe para 77% (
(BoereeBoeree& & AckroydAckroyd1991).1991). ¾
¾ Tipo de lesão influencia Tipo de lesão influencia na palpa
na palpaççãoão--lesões lesões perif
perifééricas.ricas. ¾
¾ Teste Teste McMurrayMcMurray: 58: 58--83% 83% de
de acuracurááciaciae RNM: 90e RNM: 90- -98%.
98%. ¾
¾ Testes funcionais de Testes funcionais de agachamento, de agachamento, de “ “ataqueataque””.. Exame Clínico
McMurray`s test
¾
¾ Bloqueio do joelho por Bloqueio do joelho por lesão
lesão meniscalmeniscalpode ser pode ser reduzido ap
reduzido apóós 24hs de s 24hs de lesão por tra
lesão por traçção e ão e rota
rotaçção combinados.ão combinados. ¾
¾ Efusão e Efusão e hemartrosehemartrose devem ser tratados com devem ser tratados com R.I.C.E.
R.I.C.E. ¾
¾ Se instabilidade presente Se instabilidade presente com lesão associada de com lesão associada de ligamentos,
ligamentos, splintsplintpode pode oferecer conforto oferecer conforto
Tratamento Inicial
¾
¾ Newman (1993): Algumas lesões possuem sintomas Newman (1993): Algumas lesões possuem sintomas resolvidos em at
resolvidos em atéé6 semanas com fun6 semanas com funçção normal em atão normal em atéé 3 meses.
3 meses. ¾
¾ Lesão longitudinal parcial, lesões perifLesão longitudinal parcial, lesões perifééricas estricas estááveis veis (<5mm) ou pequenas fissuras radiais podem não (<5mm) ou pequenas fissuras radiais podem não requerer cirurgia, ou esta somente para estimular requerer cirurgia, ou esta somente para estimular
Tratamento Conservador
¾
¾ MeniscetomiaMeniscetomiaparcial x parcial x total
total ¾
¾ ConsideraConsideraçções: idade, ões: idade, sa
saúúde, estilo de vida, de, estilo de vida, “
“vontade do pacientevontade do paciente””e e tipo e local de lesão tipo e local de lesão (lateral mais dif (lateral mais difíícil que cil que medial.
medial. ¾
¾ Pacientes >50 anos: ideal Pacientes >50 anos: ideal para
para meniscectomiameniscectomia parcial (Cannon, 1993). parcial (Cannon, 1993). ¾
¾ 8 semanas ap8 semanas apóós lesão x s lesão x OA
OA ((HenningHenning, 1990)., 1990). ¾
¾ Determinantes principais Determinantes principais para a cirurgia dependem para a cirurgia dependem do local, tipo da lesão e do local, tipo da lesão e sua rela
sua relaçção com o ão com o suprimento vascular. suprimento vascular. ¾
¾ DebridamentoDebridamento(Fissuras (Fissuras al
alçça de balde, flap, radial a de balde, flap, radial e degenerativas) x e degenerativas) x Reparo (longitudinal Reparo (longitudinal vertical) vertical) ¾
¾ Cirurgia aberta x Cirurgia aberta x artrosc
artroscóópicapica..
Meniscectomia ou Reparo?
Menisco medial intacto
Meniscectomia medial total Meniscectomia medial Radial com 75% de largura
Porção periférica do menisco medial contribui com a maior
parte da área de contato e diminuição do estresse de contato
se comparado à região meniscal central.
Pico de estresse de contato aumenta proporcionalmente com
a quantidade de menisco removido. (Lee et al., 2006) ¾ ¾ EnglundEnglundetetal (2001):al (2001): Foram analisados Foram analisados achados relevantes em achados relevantes em 264 pacientes 264 pacientes submetidos submetidos àà meniscetomia meniscetomiaapapóós 14 s 14 anos da cirurgia. anos da cirurgia. ¾
¾ Foram comparados Foram comparados fissuras
fissuras meniscaismeniscais degenerativas e degenerativas e traum
traumááticas, e ticas, e meniscetomia meniscetomiaparcial e parcial e total
total
¾
¾ Lesões Lesões meniscaismeniscais degenerativas associa degenerativas associa--se se fortemente
fortemente ààOA no OA no follow
follow--up.up. ¾
¾ Lesões flap e horizontal Lesões flap e horizontal possuem piores possuem piores ííndices ndices funcionais se comparado funcionais se comparado à
àlesões allesões alçça de balde.a de balde. ¾
¾ Pacientes com Pacientes com meniscetomia meniscetomiaparcial parcial para lesões para lesões
degenerativas tiveram degenerativas tiveram melhores
melhores ííndices a longo ndices a longo prazo do que o grupo prazo do que o grupo meniscectomiamais meniscectomiamais extensa. extensa. Meniscectomia
“
“
Lesão em menisco com altera
Lesão em menisco com altera
ç
ç
ões
ões
degenerativas est
degenerativas est
á
á
sempre associado
sempre associado
à
à
altera
altera
ç
ç
ões degenerativas pr
ões degenerativas pr
é
é
vias na
vias na
cartilagem articular que representam
cartilagem articular que representam
um est
¾
¾ ReabilitaReabilitaçção da ão da meniscectomia meniscectomiaprocede procede sem maiores contra sem maiores contra- -indica
indicaçções e limitaões e limitaçções.ões. ¾
¾ Objetivos são Objetivos são concorrentes: concorrentes:
-- controlar dor e inflamacontrolar dor e inflamaçção ão oriundos da cirurgia.
oriundos da cirurgia.
-- Manter ADM e condiManter ADM e condiçção ão geral
geral
-- Restaurar ou manter Restaurar ou manter fun
funçção muscular isoladaão muscular isolada
-- Otimizar coordenaOtimizar coordenaçção ão neuromuscular dos MMII
neuromuscular dos MMII
¾
¾ MoffetMoffetetetal (1994):al (1994): Reabilita
Reabilitaçção ão
supervisionada precoce e supervisionada precoce e intensa garante retorno intensa garante retorno mais r
mais ráápido.pido. ¾
¾ StSt--PierrePierre(1995):(1995): quadr
quadrííceps leva 4ceps leva 4--6 6 semanas de semanas de reabilitreabilit enquanto IQT demandam enquanto IQT demandam 4 semanas para for 4 semanas para forçça a isocin
isocinééticaticainicial.inicial.
Reabilitação
Reabilitação
¾
¾ ImobilizaImobilizaçção:ão:
-- PrPróóxima ou na posixima ou na posiçção de ão de extensão total (10
extensão total (10--2020ººde de
flexão
flexão) ) paraparaaproximaraproximar fissuras
fissuraslongitudinaislongitudinais..
-- Visa Visa incrementarincrementarííndicesndices de
de reparoreparotecidualtecidual..
-- AtrofiaAtrofiade 40% de 40% dadamassamassa do
do quadrquadríícepscepsapapóóss5 5
semanas
semanas..
-- DiminuiDiminuiççãoãodo tempo de do tempo de imobiliza
imobilizaççãoãonãonãocausacausa efeitos
efeitosdeletdeletéériosriosno no reparoreparo meniscal
meniscal(Salter, 1980).(Salter, 1980).
¾
¾ ADM.ADM. ¾
¾ Descarga de peso:Descarga de peso:
-- ShelbourneShelbourneetetal (1996):al (1996): Descarga de peso restaura
Descarga de peso restaura
a fun
a funçção ão meniscalmeniscalde de
acordo com a lei de Wolff.
acordo com a lei de Wolff.
-- Descarga de peso com Descarga de peso com rota
rotaçção ão tibiofemoraltibiofemoralna na
flexão de joelho podem
flexão de joelho podem
interromper reparo
interromper reparo
meniscal
meniscal..
-- Caso não haja Caso não haja reconstru
reconstruçção do LCA, ão do LCA,
excesso de transla
excesso de translaçção ão
anterior atraso reparo
anterior atraso reparo
meniscal
meniscal..
Reabilitação
Reabilitação
¾
¾ Depois de semanas, Depois de semanas, treino
treino cinestcinestéésicosicodeve deve ser um desafio controlado ser um desafio controlado e com progressão e com progressão supervisionada supervisionada diretamente pelo diretamente pelo fisioterapeuta. fisioterapeuta. ¾
¾ BipodalBipodal--unipodalunipodal, um , um plano
plano--planos, olho planos, olho aberto
aberto--fechado, estfechado, estááticotico- -funcional
funcional
¾
¾ DeHaveinDeHavein& & BronsteinBronstein(1994):(1994):Protocolo de reabilitaProtocolo de reabilitaçção ão ap
apóós s artroscopiaartroscopiaconsistia em 2 semanas de proteconsistia em 2 semanas de proteçção ão m
mááxima (0xima (0ººde de flexãoflexãoe e descargadescargade peso no hde peso no háálux), 4 lux), 4 semanas
semanasde ADM de ADM protegidaprotegida(30(30--7070ººde de flexãoflexão) e 6 ) e 6
Reabilitação Acelerada
¾
¾ Barber (1994):Barber (1994):NãoNãoforamforamencontradasencontradasdiferendiferenççasasnosnos í
índicesndicesde de reparoreparoentreentrepacientespacientesquequeseguiramseguiram protocolo
protocolopadrãopadrãoconservadorconservadore e aquelesaquelesquequetiveramtiveram descarga
descargade peso de peso imediataimediata, , mobilidademobilidadesemsembracing, bracing, exerc
exercííciosciossemsemlimitalimitaççãoãoe e retornoretornoprecoceprecocea a esportesesportes que
queenvolvemenvolvempivoteamentopivoteamento.. ¾
¾ ProgramasProgramasindividualizadosindividualizadoslevamlevamaoaoretornoretornototal total ààss atividades
atividadesprprééviasviasapapóóss10 10 semanassemanasde de cirurgiacirurgia (
(ShelbourneShelbourneet al., 1996).et al., 1996). ¾
¾ Barber & Click (1997):Barber & Click (1997):ííndicesndicesde de sucessosucessoapapóóss2 2 anosanos de
de cirurgiacirurgiacaemcaemde 92% de 92% parapara67% se 67% se nãonãofoifoifeitafeita reconstru
reconstruççãoãodo LCA.do LCA.
Reabilitação Acelerada
¾
¾ TovinTovin(1994):(1994):Terapia Terapia aqu
aquáática produz tica produz resultados positivos e resultados positivos e pacientes ap pacientes apóós s reconstru
reconstruçção de LCA e ão de LCA e outros podem outros podem
seguramente progredir de seguramente progredir de treino de ADM do joelho treino de ADM do joelho e atividades e atividades neuromusculares para neuromusculares para fortalecimento e treino fortalecimento e treino funcional mais funcional mais agressivos. agressivos. Reabilitação Acelerada