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4-Modelos de Capacitação

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Academic year: 2021

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Modelos de Capacitação

Os modelos de capacitação servem de referência para avaliar a maturidade dos processos de desenvolvimento de uma organização para o desenvolvimento de software.

Uma organização poderá ser avaliada comparando suas práticas reais com aquelas que o modelo de capacitação prescrever ou recomendar.

Além de avaliar, indiretamente, o nível de qualidade de software que a organização é capaz de desenvolver, o modelo e o diagnóstico da avaliação poderão servir de base para um plano de melhoria.

Tipos de Modelos:

 CMM - Capability Maturity Model (SEI, 1991)

 CMMI - Capability Maturity Model Integration (SEI, 2002)  ISO/IEC 12207 - Processos do ciclo de vida software (1995)

 ISO/IEC 15504 (1998) - SPICE - Software Process Improvement and Capability Determination

 MPS.BR - Melhoria de Processos do Software Brasileiro (2003) OBS: SEI = Software Engineering Institute

ISO = International Standard Organization

CMMI

É um framework que acomoda múltiplas disciplinas e é flexível o suficiente para suportar duas representações diferentes, uma para verificar o nível de maturidade dos processos, outra para o nível de maturidade da organização em geral.

O CMMI (2001) é patrocinado pelo Departament of Defense, DoD americano e pela National Defense Industrial Association, NDIA, com colaborações da indústria, governo e pelo SEI (Software Engineering Institute) americano. Pode ser um modelo de maturidade não somente para engenheiros de sistema e de

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e produto, os IPPD, Integrated Product and Process Development, engenharia de sistemas e de software com fornecedores, os SS, Suplier Sourcing, e de engenharia que integre IPPD e SS (Rout, 2002).

Pretende-se também garantir compatibilidade com a ISO/IEC 15504, através de dois modos de visão:

 Staged: abordagem semelhante ao SW-CMM (com novas KPAs e alterações nas existentes);

 Continuos: semelhante ao 15504, com áreas de processo independentes do nível de maturidade.

Representação Por Estágios

Disponibiliza uma seqüência pré-determinada para melhoria baseada em estágios que não deve ser desconsiderada, pois cada estágio serve de base para o próximo. É caracterizado por Níveis de Maturidade (Maturity Levels):

 Nível 1: Inicial (Ad-hoc)  Nível 2: Gerenciado / Gerido  Nível 3: Definido

 Nível 4: Quantitativamente gerenciado / Gerido quantitativamente  Nível 5: Em otimização

Nesta representação a maturidade é medida por um conjunto de processos. Assim é necessário que todos os processos atinjam nível de maturidade dois para que a empresa seja certificada com nível dois. Se quase todos os processos forem nível três, mas apenas um deles estiver no nível dois a empresa não irá conseguir obter o nível de maturidade três.

Esta representação é indicada quando a empresa já utiliza algum modelo de maturidade por estágios, quando deseja utilizar o nível de maturidade alcançado para comparação com outras empresas ou quando pretende usar o nível de conhecimento obtido por outros para sua área de atuação.

Áreas de Processo

O modelo CMMI v1.2 (CMMI-DEV) contém 22 áreas de processo. Em sua representação por estágios, as áreas são divididas da seguinte forma:

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Nível 1: Inicial (Ad-hoc) Não possui áreas de processo.

Nível 2: Gerenciado / Gerido

 Gerenciamento de Requisitos - REQM (Requirements Management)

 Planejamento de Projeto - PP (Project Planning)

 Acompanhamento e Controle de Projeto - PMC (Project Monitoring and Control)

 Gerenciamento de Acordo com Fornecedor - SAM (Supplier Agreement Management)

 Medição e Análise - MA (Measurement and Analysis)

 Garantia da Qualidade de Processo e Produto - PPQA (Process and Product Quality Assurance)

 Gerência de Configuração - CM (Configuration Management)

Nível 3: Definido

 Desenvolvimento de Requisitos - RD (Requirements Development)

 Solução Técnica - TS (Technical Solution)

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 Validação - VAL (Validation)

 Foco de Processo Organizacional - OPF (Organizational Process Focus)

 Definição de Processo Organizacional - OPD (Organizational Process Definition)

 Treinamento Organizacional - OT (Organizational Training)

 Gerenciamento Integrado de Projeto - IPM (Integrated Project Management)

 Gerenciamento de Riscos - RSKM (Risk Management)

 Análise de Decisão e Resolução - DAR (Decision Analysis and Resolution)

Nível 4: Quantitativamente gerenciado / Gerido quantitativamente

 Desempenho de Processo Organizacional - OPP (Organizational Process Performance)

 Gerenciamento Quantitativo de Projeto - QPM (Quantitative Project Management)

Nível 5: Em otimização

 Gestão de Processo Organizacional - OPM (Organizational Process Management)

 Análise Causal e Resolução - CAR (Causal Analysis and Resolution)

ISO/IEC – 12.207

 Descreve os principais processos componentes do ciclo de vida do software e os relacionamentos entre eles.

 O modelo contém intrusões para sua própria personalização  Processos:

Processos Fundamentais

Processos de Apoio Processos Organizacionais

Aquisição Documentação Gerência

Fornecimento Gerência de Configuração

Melhoria

Desenvolvimento Garantia da qualidade Infra-estrutura

Operação Verificação Treinamento

Manutenção Validação

Revisão conjunta Auditoria

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ISO – 15504 (ou SPICE)

O Spice não possui o conceito de níveis globais de maturidade como o CMM.

Possui áreas de processo e cada uma delas deverá ser avaliada e classificada em níveis que vão de:

0 não executada, até 5 em melhoria contínua

Pode ser considerado um meta-modelo, a partir do qual pode-se derivar modelos específicos de capacitação.

Processos SPICE (ISO - 15504)

a) Categoria de processo: Cliente – Fornecedor  Aquisição de produtos e serviços

 Estabelecimento de contratos

 Identificação de necessidades do cliente  Execução conjunta de revisões e auditorias

 Empacotamento, entrega e instalação do software  Suporte operacional de software

 Fornecimento de serviços ao cliente b) Categoria de processo: Engenharia

 Avaliação da satisfação do cliente

 Requisitos e desenho do desenvolvimento de sistema  Requisito do desenvolvimento de software

 Desenvolvimento do desenho de software  Implementação do desenho de software  Integração e teste de software

c) Categoria de Processo: Projeto  Integração e testes de sistema

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 Planejamento do projeto do ciclo de vida  Estabelecimento de planos de projeto  Formação de equipes de projeto  Gestão de requisitos

 Gestão de qualidade d) Categoria de Processo: Suporte

 Gestão de riscos

 Gestão de recursos e cronograma  Gestão de subcontratação

 Desenvolvimento da documentação  Execução da gerência de configurações  Execução da garantia da qualidade  Execução da resolução de problemas  Execução das revisões técnicas e) Categoria de Processo: Organizacionais

 Engenharia de negócios  Definição de processos  Melhoria de processos  Treinamento

 Possibilidade de reuso

 Ambiente de engenharia de software  Ambiente de trabalho

Fonte: Wilson de Pádua P. Filho; “Engenharia de Software – Fundamentos, Métodos e Padrões”; LTC 2ª ED; 2003.

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Melhoria de Processos do Software Brasileiro

O MPS.BR ou Melhoria de Processos do Software Brasileiro é simultaneamente um movimento para a melhoria da qualidade (Programa MPS.BR) e um modelo de qualidade de processo (Modelo MPS) voltada para a realidade do mercado de pequenas e médias empresas de desenvolvimento de software no Brasil. Ele é baseado nas normas ISO/IEC 12207 e ISO/IEC 15504 e na realidade do mercado brasileiro, bem como é compatível com o CMMI.

No Brasil, uma das principais vantagens do modelo é seu custo reduzido de certificação em relação as normas estrangeiras, sendo ideal para micro, pequenas e médias empresas.

Um dos objetivos do projeto é replicar o modelo na América Latina, incluindo o Chile, Argentina, Costa Rica, Peru e Uruguai.

O projeto tem apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, da FINEP e do Banco Interamericano de Desenvolvimento. No Brasil o projeto é desenvolvido pela Softex, interagindo com as universidades e com o Governo Federal.

Estrutura do MPS.BR

O MPS.BR apresenta 7 níveis de maturidade (o que é um diferencial em relação aos outros padrões de processo) que são:

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C - Definido;

D - Largamente Definido; E - Parcialmente Definido; F - Gerenciado;

G - Parcialmente Gerenciado.

Cada nível de maturidade possui suas áreas de processo, onde são analisados:  Processos Fundamentais: o Aquisição o Gerência de requisitos o Desenvolvimento de requisitos o Solução técnica o Integração do produto o Instalação do produto o Liberação do produto  Processos organizacionais: o Gerência de projeto

o Adaptação do processo para gerência de projeto o Análise de decisão e resolução

o Gerência de riscos

o Avaliação e melhoria do processo organizacional o Definição do processo organizacional

o Desempenho do processo organizacional o Gerência quantitativa do projeto

o Análise e resolução de causas

o Inovação e implantação na organização  Processos de Apoio o Garantia de qualidade o Gerência de configuração o Validação o Medição o Verificação

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Referências

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