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Supervisão+auto-avaliação

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Academic year: 2021

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(1)

Formação de Formadores

“Avaliação do desempenho dos docentes”

Quinta da Beloura – Sintra

Maio de 2008

(2)

Parte I

Supervisão pedagógica

da prática lectiva

(3)

Tarefa 1.

• Trabalho individual (10m)

Recorde um supervisor com quem tenha

trabalhado. Identifique e registe:

- aspectos positivos marcantes

- sentimentos que experimentou

- funções desempenhadas pelo supervisor

- contexto onde ocorreu este contacto

• Trabalho em pequenos grupos (20m)

Identifique em grupo semelhanças e

diferenças dos registos efectuados

(4)

Supervisão

Supervisão pedagógica da prática lectiva

• Normalização do

ensino

• Estatutos diferentes

• Centrada na sala de

aula

• Controlo

para melhorar o ensino e a aprendizagem

• Diferenciação do

ensino

• Entre pares

• Maior abrangência

(5)

A supervisão

como a função da escola que promove o ensino

através da assistência directa a professores,

desenvolvimento curricular, formação contínua

(Glickman, 1985)

inclui estratégias de mediação concebidas para

facilitar a construção e expansão das capacidades

reflexivas do professor e dos seus processos de

compreensão e interpretação

(Garmston; Lipton & Kaiser, 2002)

ganhou uma dimensão colaborativa, auto-reflexiva e

autoformativa

(Alarcão & Roldão, 2008)

(6)

Modelos de supervisão

(Harris, 2002)

• Modelos clínicos

(observações

personalizadas/diferentes fases/planeamento)

• Modelos de diagnóstico

(incluem procedimentos

de diagnóstico formais)

• Sistemas de avaliação desenvolvimental

(pré-formação/auto-avaliação e observação/planeamento)

• Modelos de formação

• Formação e monitorização

• Modelos de desenvolvimento curricular

• Modelos de organização e planeamento

• Modelos de avaliação do professor

(7)

Prática lectiva

Supervisão pedagógica da prática lectiva

Pré-activo

Interactivo

Pós-activo

Planificar não é mais do que converter uma ideia ou propósito num curso de acção

(8)

Supervisão da prática lectiva

Supervisão pedagógica da prática lectiva

Pré-activo

Interactivo

Pós-activo

(9)

Domínios fundamentais do processo

de ensino

• Processos de pensamento

(pensamentos interactivos,

decisões, teorias implícitas,

concepções,….)

• Acções e feitos observáveis

Supervisão pedagógica da prática lectiva

Não

observável

Observável

(10)

Domínios fundamentais do processo

de ensino

• Processos de pensamento

(pensamentos interactivos,

decisões, teorias implícitas,

concepções,….)

• Acções e feitos observáveis

Supervisão pedagógica da prática lectiva

Entrevista/

conversa

com

Análise de

escritos

Observação

(11)

Processos e técnicas de supervisão

Momentos pré-activo e pós-activo:

- entrevista e - análise documental

Momento interactivo:

- observação de aulas

(12)

Dimensões da supervisão

• Preparação e organização das actividades

lectivas

• Realização das actividades lectivas

• Relação pedagógica com os alunos

• Processo de avaliação das aprendizagens

dos alunos

Supervisão pedagógica da prática lectiva

(13)

Tarefa 2.

• Trabalho em pequenos grupos (30m)

Identifique aspectos a abordar:

Antes da observação (grupos 1 e 2)

Durante a observação (grupo 3)

Após a observação (grupos 4 e 5)

(14)

Possíveis itens a abordar

• Caracterização da turma

• Objectivos (aprendizagens e competências a

desenvolver, pelos alunos, nesta aula)

• Conteúdos a abordar

• Procedimentos de avaliação

• Estratégias a implementar (tarefas a propor/

forma de organização do trabalho/recursos)

• Momentos/fases da aula

• Expectativas (previsão de dificuldades e

propostas de resolução)

• Integração na sequência de trabalho (o que se

fez antes e o que se prevê fazer de seguida)

Supervisão pedagógica da prática lectiva

Leonor Santos

Momento pré-observação

(15)

Possíveis itens a abordar

• Caracterização da turma

• Objectivos (aprendizagens e competências a

desenvolver, pelos alunos, nesta aula)

• Conteúdos a abordar

• Procedimentos de avaliação

• Estratégias a implementar (tarefas a propor/

forma de organização do trabalho/recursos)

• Momentos/fases da aula

• Expectativas (previsão de dificuldades e

propostas de resolução)

• Integração na sequência de trabalho (o que se

fez antes e o que se prevê fazer de seguida)

Supervisão pedagógica da prática lectiva

Leonor Santos

Momento pré-observação

(Adaptado de Palmira Alves)

Con

sistê

ncia

com

as o

rient

açõe

s

curri

cula

res

Coe

rênc

ia in

terna

Adeq

uaçã

o às

esp

ecific

idad

es d

a tur

ma

(16)

Possíveis itens a abordar

• Estrutura (fases/duração/sequência)

• Tarefas propostas (natureza/origem/grau

de estruturação/sistematização/avaliação)

• Discurso na acção (papel do professor e

do aluno)

• Ambiente (ritmo/envolvimento dos

alunos/relação entre professor e alunos e

alunos entre si)

Supervisão pedagógica da prática lectiva

(17)

Possíveis itens a abordar

• O que correu bem e porquê

• Incidentes críticos

• Aspectos menos conseguidos e possíveis

razões explicativas

• Estratégias a alterar

• Ilações a tirar para o futuro

• Identificação de necessidades e formas de

lhes dar resposta

Supervisão pedagógica da prática lectiva

Leonor Santos

Momento pós-observação

(18)

O que será?

O tronco

de uma

árvore?

Supervisão pedagógica da prática lectiva

(19)

O que será?

Uma

cobra?

Supervisão pedagógica da prática lectiva

(20)

O que será?

A pata de

um

cavalo?

Supervisão pedagógica da prática lectiva

(21)

O que será?

Duas

montanhas?

Supervisão pedagógica da prática lectiva

(22)

Supervisão pedagógica da prática lectiva

(23)

Supervisão pedagógica da prática lectiva

(24)

Estratégias facilitadoras

O processo de avaliação deve ser praticável,

isto é, não deve ser incómodo, complexo,

burocrático ou inútil

(Day, 1992)

Supervisão pedagógica da prática lectiva

• Contexto mais comum: formação inicial

• Contexto actual: actividade profissional

Trabalho colaborativo

(25)

A supervisão

A avaliação e o desenvolvimento

profissional devem contribuir para um

menor isolamento do professor e libertar

mais tempo para reflectir sobre a acção,

tanto fora como dentro da sala de aula

(Day, 1992)

(26)

Questões de ordem ética

• Princípio da transparência

• Princípio da confiança mútua

Supervisão pedagógica da prática lectiva

• Apoio versus controlo

(27)

Competências

• Interpretativas

• De análise e

avaliação

• Dinamização da

formação

• Relacionais

• Reflexivas

• Abertura

• Colaboração

• Responsabilização

Supervisão pedagógica da prática lectiva

do supervisor

do professor

(28)

Supervisão

ambiente

formativo

estimulador

Supervisão pedagógica da prática lectiva

é

apoiar e regular o

desenvolvimento

(finalidade)

- Feedback

- Questionamento

- Apoio

- Recomendações

- Balanços

- Esclarecimentos

através visa

na reflexão

acerca da prática

(focagem)

foca-se tem

relevância

(29)

A concluir

Fazer supervisão não é um processo

meramente técnico. É um processo social

em que a dimensão cognitiva e relacional

se conjugam instrumental e

estrategicamente em função de dois

objectivos: o desenvolvimento da escola

como organização e o desenvolvimento

profissional dos professores

(Alarcão, 2002)

(30)

Parte II

(31)

Auto-avaliação

Definição dos

objectivos

individuais

Auto-avaliação

Projecto

educativo

da escola

Desenvolvimento

profissional

Necessidades

e prioridades

individuais

(32)

Auto-avaliação regulada

(Santos, 2002)

Auto-avaliação

Definição dos

objectivos

individuais

Auto-avaliação

Projecto

educativo

da escola

Necessidades

e prioridades

individuais

Desenvolvimento

profissional

(33)

Auto-avaliação e Reflexão

A auto-avaliação é uma regulação levada a cabo pelo

próprio; ou seja, é o conjunto de acções que são auto

dirigidas para modificar o estado actual dos

acontecimentos

(Silva & Sá, 2003)

Auto-avaliação

A auto-avaliação é um processo de metacognição,

entendido como um processo mental interno através do

qual o próprio toma consciência dos diferentes

momentos e aspectos da sua actividade cognitiva

(Santos, 2002)

A auto-avaliação é a actividade de auto controle

reflectido das acções e comportamentos do sujeito que

(34)

Reflexão

Prática reflexiva: abertura de espírito,

responsabilidade e empenhamento

Na base: uma atitude de permanente questionamento

Auto-avaliação

O que deve manter-se? O que pode ser

diferente? O que pode ser alterado? Porquê?

Reconstrução

Confronto da acção com o que sobre ela se

pensa e se sente, bem como com outras

possibilidades

Problematização

Porque se faz como se faz? Que princípios,

razões ou motivos estão subjacentes à

acção?

Interpretação

Identificação e descrição do que se considera

relevante ou problemático

Confronto com a

própria prática

Dim

ensã

o pr

ospe

ctiva

Dim

ensã

o re

tros

pect

iva

(35)

Tipos de reflexão

• Reflexão na acção

ao longo da acção, dando origem a

reformulações no momento

• Reflexão sobre a acção

retrospectiva da acção, reconstrução mental

• Reflexão sobre a reflexão na acção

revisitar a acção passada de forma a delinear a

acção futura

Auto-avaliação

(36)

Reflectir não basta...

Reflexão

Acção

A necessidade de uma solução para uma

perplexidade é o factor que serve de guia a

todo o processo de reflexão

(Dewey, 1910)

(Kemmis, 1985)

Reflexão

Acção

Impulsionadora

A reflexão deve ser orientada para a acção e os seus

significados em relação a uma situação ou contexto

Auto-avaliação

(37)

Nos instrumentos de avaliação

• Uma proposta:

Portef

Portef

ó

ó

lio

lio

profissional

profissional

Fazer recurso ao portefólio é mais do que

utilizar um novo instrumento de avaliação. É

sobretudo um acto teórico pois tem

subjacente um conjunto de pressupostos

relativos à aprendizagem e à avaliação

(Shulman, 1999)

(38)

Portefólio

Uma narrativa múltipla, de natureza

biográfica, que se situa entre o aprender e o

viver, enquanto construção social das suas

histórias de vida

(Luwisch, 2002)

O quê?

O portefólio não é em si mesmo um fim, mas

um processo que ajuda a desenvolver a

aprendizagem

(Klenowski, 2002)

(39)

Portefólio

Amostra diversificada e representativa de

trabalhos realizados ao longo de um período

amplo de tempo, que cubra a abrangência,

a profundidade e o desenvolvimento

conceptual

(Pinto & Santos, 2006)

O quê?

Como um diálogo do indivíduo consigo

próprio, como uma forma de organizar o

pensamento e a aprendizagem

(Sá-Chaves, 2005)

(40)

• Portefólio profissional ou de

evidências?

(Modelo de produto)

ou

• Portefólio de aprendizagem?

(Modelo de processo)

Portefólio

Dois

objectivos

em

paralelo

O quê?

Auto-avaliação

(41)

• Estrutura ajustada às dimensões propostas e

objectivos individuais definidos

(introdução; diversas partes – limitação definida à partida

acompanhadas de reflexão; reflexão final)

• Trabalhos datados

(permita aceder à evolução)

• Possibilidade de aperfeiçoamentos

(nova oportunidade de aprendizagem)

Portefólio

Como?

(42)

Tarefa 3.

• Trabalho em pequenos grupos (20m)

Liste possíveis produtos a incluir no portefólio.

Para cada um deles identifique a(s)

dimensão(ões) da avaliação que cobre:

– vertente profissional e ética/

– desenvolvimento do ensino e da aprendizagem

– participação na escola e relação com a comunidade

escola

– desenvolvimento e formação profissional ao longo da

vida

(43)

• Diversidade de

produtos

Portefólio

Como?

(44)

• Diversidade de

produtos

Portefólio

• Planificações

• Descrição de aulas bem

sucedidas

• Incidentes críticos

• Experiências inovadoras

• Participação em projectos

• Análise de textos

• Comentários de outros

intervenientes

•…

Como?

Uma

oportunidade

de reflexão

conjunta entre

pares

Auto-avaliação

(45)

• Diversidade de

produtos

• Sempre

acompanhados de

reflexões

• Com carácter

dinâmico

Portefólio

3 partes:

- Apresentação

- Realização

- Reflexão

Apenas

alguns/Selecção

pelo próprio

Como?

Auto-avaliação

(46)

• Flexibilidade

(respeita diversos estilos)

• Valorização pessoal

(permite potencializar

pontos fortes)

• Continuidade

(dá acesso à evolução)

• Globalidade

(atende a uma visão global)

• Carácter dialógico

(trabalho próximo e

negociado)

• Favorece a reflexão e a metacognição

(e

como tal a auto-regulação)

• Visibilidade

(torna explícita a relação entre as

diversas dimensões da prática profissional)

Portefólio

Potenciali-

dades?

(47)

• Estudo em condensado

(não pode ser feito

numa tarde, processo ao longo de um período de

tempo amplo)

• Processo técnico e superficial

(normalizar)

• Trivialização

(incluir itens não adequados à

reflexão)

• Exibição do nosso melhor

(critério

enviesado de selecção)

• Subverter a natureza

(na procura de critérios

objectivos)

Portefólio

Riscos a

evitar?

(48)

• Consome muito tempo

• Insegurança dos que o realizam pela

primeira vez

• Dificuldade em recolher evidência (prática

pouco usada)

• Dificuldades em desenvolver um

acompanhamento adequado

Portefólio

Constrangi-

mentos?

(49)

Referências

Alarcão, I. (Ed.). (1996). Formação reflexiva de professores: Estratégias de

Supervisão. Porto: Porto Editora.

Alarcão, I. (2002). Escola reflexiva e desenvolvimento institucional. Que novas funções supervisivas? In J. Formosinho, (Org.), A supervisão na formação de

professores I. Da organização à pessoa (pp. 217-238). Porto: Porto Editora.

Alarcão, I & Roldão, M. C. (2008). Supervisão. Um contexto de desenvolvimento

profissional dos professores. Mangualde: Edições Pedago, Lda.

Clark, C.& Peterson, P. (1986). Teachers’ thought processes. In M. Wittrock (Ed.),

Handbook of research on teaching (pp. 255-296). New York.: MacMillan

Publishing Company.

Day, C. (1992). Avaliação do desenvolvimento profissional dos professores In A. Estrela & A. Nóvoa (Orgs.), Avaliações em educação. Novas perspectivas (pp. 89-104). Lisboa: EDUCA.

Dewey, J. (1910). How we think. Chicago: Henry Regnery.

Garmston, R.; Lipton, L. & Kaiser, K. (2002). A psicologia da supervisão. In J.

Formosinho (Org.), A supervisão na formação de professores II. Da organização

à pessoa (pp. 17-132). Porto: Porto Editora.

Hadji, C. (1997). L´évaluation démystifiée. Paris: ESF Éditeur.

Harris, B. (2002). Paradigmas w parâmetros da supervisão em educação. In J.

Formosinho (Org.), A supervisão na formação de professores II. Da organização

(50)

Referências

I. Sá-Chaves (Org.) (2005). Os “Portfolios” reflexivos (também) trazem gente

dentro. Porto: Porto Editora.

Kemmis, S. (1985). Action-research and the politics of reflection. Em D. Boud, R. K. E. O. G. H., & D. Walker (Eds). Reflection: Turning experience into learning (pp. 139-163). London: Kogan Page.

N. Lyons (Org.), (1999). El uso de portafolios. Propuestas para un nuevo

profesionalismo docente. Buenos Aires: Amorrortu Editores (obra original em

inglês, publicada em 1998)

Oliveira, I & Serrazina, L. (2002). A reflexão e o professor como investigador. Em

Grupo de Trabalho sobre Investigação (Ed.), Reflectir e investigar sobre a prática

profissional (pp. 29-42). Lisboa: APM.

Porter, A.; Youngs, P. & Odden, A. (2001). Advances in teacher assessments and their uses. In V. Richardson (Ed.), Handbook of research on teaching (pp. 259-297). Washington: AERA.

Santos, L. (2002). Auto-avaliação regulada: porquê, o quê e como? In P. Abrantes & F. Araújo (Orgs.), Avaliação das Aprendizagens. Das concepções às práticas (pp. 75-84). Lisboa: Ministério da Educação, Departamento do Ensino Básico. Schön, D. (1991). The reflective practioner. How professionals think in action. Geat

Britain: Maurice Temple Smith

Tillema, H. H. (1998). Design and validity of a portfolio instrument for professional training. Studies in educational evaluation, 24(3), 263-278.

Wade, R. & Yarbrough, D. (1996). Portfolios: A tool for reflective thinking in teacher education? Teaching & Teacher Education, 12(1), 63-79.

Zabalza, M. (1992). Planificação e desenvolvimento curricular na escola. Rio Tinto: Edições ASA.

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Formação de Formadores

“Avaliação do desempenho dos docentes”

Quinta da Beloura – Sintra

Maio de 2008

Referências

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