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Manual Técnico de Distribuição

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POSTES DE EUCALIPTO PARA REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO ESP-TDE-206 edição vigência aprovação

Revisão 2 Agosto/98 DDPP Página 1

Cód. 466119-5

1. FINALIDADE

Esta Especificação tem por finalidade fixar as características exigidas de postes de eucalipto para serem utilizadas em Rede Aérea de Distribuição de Energia Elétrica, urbanas e rurais.

2. CONCEITOS BÁSICOS

Para os fins desta Especificação deve ser adotada para Poste de Eucalipto, as seguintes terminologia:

2.1 Alburno

Parte externa do lenho de uma árvore que geralmente se distingue da parte interna pela sua cor mais clara. Normalmente o alburno contém substâncias de reserva, por exemplo, amido, e é permeável à passagem de líquidos.

2.2 Altura do Poste (H = L - e)

Comprimento nominal total menos o comprimento de engastamento.

2.3 Altura Útil do Poste (h = H - 0,10 m)

Altura do poste, menos distância do topo ao plano de aplicação dos esforços.

2.4 Anel de Crescimento

Camada de crescimento do lenho, formada durante o período vegetativo, caracterizada pelo contraste, mais ou menos marcante na seção transversal, do lenho tardio de um período e o lenho inicial do período seguinte.

2.5 Base

Seção transversal da extremidade inferior do poste.

2.6 Casca

Todos os tecidos que ficam por fora do fuste das árvores.

2.7 Cerne

Parte do lenho constituída por camadas internas que, na árvore em crescimento, cessaram de conter células vivas e cujas substâncias de reserva (como por exemplo, o amido) foram consumidas ou transformadas em outras peculiares ao cerne.

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2.8 Chanfro ou Bísel

Corte, em ângulo, da extremidade superior do poste. Pode ser chanfro de uma água e duas águas.

2.9 Comprimento Nominal

Distância entre o topo e a base do poste.

2.10 Comprimento de Engastamento (e)

Comprimento calculado para realizar o engastamento do poste no solo. e = 0,1. L + 0,60 m

2.11 Curvatura

Desvio de direção do poste

2.12 Descascamento

Eliminação da casca

2.13 Durabilidade

Propriedade da madeira de resistir, em maior ou menor grau, ao ataque de agentes destruidores, sob condição natural de uso, durante um determinado período.

2.14 Empilhamento

Operação de dispor os postes em determinada forma, para secagem ou armazenamento.

2.15 Entalhe

Corte de superfície plana localizado na face do poste e normal aos furos.

2.16 Etapa de Condicionamento

Fase inicial do processo de impregnação sob pressão, na qual a madeira é submetida a um aquecimento a vapor ou em solução preservativa oleosa, com a finalidade de reduzir o seu teor de umidade antes de receber o preservativo.

2.17 Face do Poste

Superfície do lado côncavo (o de menor raio de curvatura), nos postes com curva numa só direção, superfície de menor curvatura entre linha de afloramento e o topo, nos postes com curvas reversas ou duplas.

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2.18 Fenda

Separação do tecido lenhoso, ao longo das fibras, em geral transversalmente aos anéis de crescimento, podendo se estender de um lado a outro do poste, e nesse caso é denominada fenda diametral.

2.19 Furo

Abertura cilíndrica e perpendicular ao eixo longitudinal do poste, passando pelo eixo, destinada à fixação de materiais, equipamentos e cabos.

2.20 Greta

Separação da madeira em sentido radial, cujo desenvolvimento não chega a afetar a superfície do poste.

2.21 Incisão

Corte, em profundidade e distância determinadas, praticado na superfície de postes de essências resistentes à impregnação , com a finalidade de obter melhor penetração do preservativo.

2.22 Inclinação do Veio

Desvio angular em relação ao eixo longitudinal do poste.

2.23 Ingrediente Ativo

Padrão em cujos termos se define usualmente a composição ponderal, em porcentagem, das formulações preservativas. Esses padrões podem ser elementos, como fluor e boro, óxidos de elementos como Cu0, Cr03 e AS205 ou substâncias químicas, como pentaclorofenol. Não serão expressos em ingredientes ativos os compostos cuja única finalidade é a de omitir a corrosão ou acertar o pH da solução preservativa.

2.24 Linha de Afloramento

Interseção da superfície lateral do poste com o plano do solo. A linha de afloramento é o limite superior do comprimento de engastamento.

2.25 Madeira Preservada

Madeira que contém preservativo em quantidade suficiente, de maneira a aumentar significativamente a sua resistência aos agentes biológicos.

2.26 Madeira Sã

Madeira cuja estrutura não foi afetada por agentes biológicos.

2.27 Madeira Tratável

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2.28 Nó

Parte inicial de um galho, remanescente da árvore.

2.29 Orifício

Defeito que se manifesta como abertura de seção aproximadamente circular, originada especialmente pelo desprendimento de um nó ou ataque de insetos.

2.30 Plano Transversal

Plano normal ao eixo do poste.

2.31 Plano de Aplicação dos Esforços

Plano transversal onde se aplicam os esforços definidos nesta especificação e situação à 0,10m do topo.

2.32 Poste

Peça de madeira, de eixo sensivelmente retilíneo, sem emendas, adequada para constituir uma coluna esbelta, engastada verticalmente no solo, e destinada a suportar linhas aéreas.

2.33 Poste Preservado

Aquele cujo alburno contém preservativo em quantidade suficiente para protegê-lo dos agentes biológicos de deterioração.

2.34 Preservativo de Madeira

Substâncias ou formulação química de composição e características definidas, que deve apresentar as seguintes propriedades:

a) alta toxidez aos organismos xilófagos;

b) alta penetrabilidade através dos tecidos lenhosos permeáveis; c) alto grau de fixidez nos tecidos lenhosos;

d) alta estabilidade química; e) incorrosividade aos metais;

f) imprejudicabilidade às características físicas e mecânicas da madeira; g) segurança para manipulação.

2.35 Processo de Preservação

Conjunto de operações destinadas a aplicar o preservativo na madeira, resultando numa impregnação adequada dos tecidos lenhosos, sem ocasionar lesões prejudiciais à estrutura das peças, ou alterações sensíveis em suas características físico-mecânicas.

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2.36 Protuberância ou Nó Fechado

Parte terminal de um galho, remanescente no poste e que não chega a abrir-se na superfície do mesmo.

2.37 Racha

Separação dos tecidos lenhosos, ao longo das fibras, entre dois anéis de crescimento.

2.38 Retenção

Quantidade de preservativo, contida de maneira uniforme num determinado volume de madeira, expressa em quilograma de ingrediente ativo de preservativo por metro cúbico de madeira tratável.

2.39 Resistência Nominal (Rn)

Carga que o poste pode suportar sem sofrer deformações permanentes; deve ser considerada como uma força contida no plano de aplicação dos esforços e passando pelo eixo do poste.

2.40. Ruptura do Poste

Desagregamento da peça em uma seção transversal, por haver sido ultrapassado o limite de resistência da madeira.

É definida quando se atinge a carga máxima do ensaio (denominada "Carga de Ruptura").

2.41 Sinuosidade

Desvio de direção do poste, medido em um comprimento definido.

2.42 Topo

Seção transversal extrema da parte superior do poste, excluído o chanfro.

2.43 Tratamento Preservativo

Tratamento a que se submete a madeira com substâncias letais aos agentes biológicos de destruição, visando a proteção da peça.

2.44 Usina de Preservação

Unidade industrial dotada de autoclave, tanques e bombas de vácuo e pressão destinada ao tratamento preservativo das madeiras.

2.45 Valor Nominal de Uma Grandeza

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2.46 Veio

Disposição em direção longitudinal dos elementos constitutivos da madeira. Pode ser expresso como veio reto, inclinado, entrelaçado, etc.

2.47 Veio inclinado

Veio que se desvia da direção longitudinal do poste.

3. CONDIÇÕES GERAIS

3.1 Normas e/ou Documentos Complementares para Postes de Madeira

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR-5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por Atributos - Procedimento. NBR-5589 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por variáveis - Procedimento. NBR5589 Arame de aço de baixo teor de carbono, diâmetros, tolerâncias e pesos

-Padronização

NBR-6231 - Resistência à flexão de poste de madeira - Método de Ensaio.

NBR-6232 - Penetração e retenção de preservativo em postes de madeira - Método de Ensaio. AS -2209 - Timber Poles for Overhead Lines - (Australian Standard)

ASTM D 56/82 - Test method for flash point by tag closed tester ASTM D 86/82 - Distillation of petroleum products

ASTM D 93/80 - Test method for flash point by pensky-martens closed tester. ASTM D 96/73 - Test method for water and sediment in crude oils

ASTM D445/82 - Test method for kinematic viscosity of transparent and opaque liquids (and the calculation of dynamic viscosity)

AWPA A1/80 - Standart methods for analysis of creosote and oil type preservatives AWPA M/13 - A guidelline for the physical inspection of poles in service.

AWPA A2/86 - Analysis of water borne Preservatives and Fire Retardant Formulations AWPA A3/86 - Determining Penetration of Preservatives

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AWPA P/5 - Waterborne Preservatives AWPA P1/78 - Creosote

AWPA A9/86 - Analysis of Treated wood and Treating Solutions by X-Ray Spectroscopy AWPA A10/82 - Analysis of CCA Treating Solutions and CCA Treated wood by Colorimetry

AWPA A11/83 - Analysis of Treated wood and Treating Solutions by Atomic Absorption Spectroscopy

3.2 Fornecimento

3.2.1 Na Proposta de Fornecimento Deve Constar:

a) referência esta especificação;

b) comprimento e carga nominais dos postes; c) referência ao desenho padrão correspondente; d) preservativo utilizado.

3.2.2 O fornecedor deve manter um registro com os dados de cada poste preservado (número de

ordem, comprimento e carga nominais, data de preservação e teor de umidade) e com as medições feitas em cada carga de tratamento (processo de tratamento, concentração da solução, vácuo , pressão, temperatura, duração e consumo de preservativo). Quando solicitado, esses registros devem ser apresentados ao comprador.

3.3 Resistências Nominais

As resistências nominais padronizadas são de 150 e 300 daN.

3.4 Parâmetros para Dimensionamento

Os parâmetros característicos considerados por esta especificação para dimensionamento de postes de eucalipto são os seguintes :

a) limite de resistência à flexão - 850 daN/cm2;

b) módulo de elasticidade à flexão - 130000 daN/cm2; c) massa específica aparente : 0,9 g/cm3

d) coeficiente de segurança mínimo: 3; e) conicidade.

Comprimento do Poste ( m ) Conicidade ( mm / m )

7 à 12 3 £ a £ 10

13 à 20 6 £ a £ 15

f) flecha máxima dos postes, em relação ao comprimento nominal: - resistência nominal 300 daN – 3,5 %

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3.5. Espécies de Eucalipto

As espécies de eucalipto são ( o código de cada espécie figura entre parênteses): a) Botryoides (BOT) b) Camaldulensis (CAM) c) Citriodora (CIT) d) Paniculata (PAN) e) Rostrata (ROS) f) Tereticornis (TER)

Para o estudo de outras espécies, exige-se preliminarmente, características físico-mecânicas, e provas de resistência mecânica, de tratamento e de penetração satisfatórias, comprovadas através de experiências de campo.

3.6 Preparação e Exigências de Fabricação 3.6.1 Idade

As árvores não devem ter menos de 15 anos de existência ao serem cortadas e apresentarem espessura mínima de alburno de 0,02 m.

3.6.2 Corte

Os postes devem ser cortados de árvores vivas, razoavelmente retas, sãs e bem desenvolvidas, devem conter a base natural da árvore, isto é, serem serradas tão próximo ao solo, quanto possível e, de modo algum, deve-se retirar, serrar ou cortar qualquer pedaço de base, a ponto de reduzir suas dimensões naturais em relação ao diâmetro das peças. Pode-se biselar a aresta da base a uma largura não maior que 1/4 do diâmetro da base.

3.6.3 Desbaste

Os tocos de galhos, os nós parcialmente desenvolvidos, sobressaindo a mais de 2,5 cm da superfície do poste, devem ser aparados rentes. Os nós completamente desenvolvidos, salientes até 2,5cm, não necessitam ser aparados. O desbaste deve ser feito sem remoção desnecessária da madeira sã e de forma a impossibilitar acumulação de água no local.

3.6.4 Sazonamento

3.6.4.1. Os postes de eucalipto devem, antes da aplicação do preservativo, serem submetidos a

processo de secagem natural preferencialmente, ou de condicionamento artificial.

3.6.4.2 A secagem natural deve ser ao ar livre e as peças de eucalipto devem ser mantidas em

pátios de secagem preferencialmente sombreados e por tempo suficiente (3 a 6 meses aproximadamente) de modo a atingir o teor de umidade especificado em 4.1. O pátio de secagem deve situar-se preferencialmente em lugares altos, não úmidos, bem drenados e livre de vegetação e detritos. Os postes devem ser reunidos em camadas de maneira a permitir ventilação entre eles.

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3.6.4.3 Em caso de conveniência ou quando as condições climáticas sejam tais que a longa

secagem ao ar livre dê possibilidade de deterioração, pode-se usar condicionamento artificialmente:

a) vapor;

b) aquecimento em preservatório à pressão atmosférica; c) aquecimento em óleo, sob vácuo, ou;

d) secagem de ar quente forçado.

Em qualquer dos casos a temperatura não deve ultrapassar a 105º C.

3.6.5 Separação

Os postes devem ser separados, sempre que possível, em grupos de mesmas espécies, forma, dimensões, conteúdo de umidade e receptividade ao tratamento preservativo, evitando-se na mesma carga, postes grandes e pequenos, verdes e secos. A separação entre os postes deve ser suficiente para assegurar a preservação em toda a superfície e profundidade especificada.

3.6.6 Descascamento

A casca das peças de eucalipto deve ser completamente removida, tolerando-se apenas a permanência de pequenas faixas de casca interna, de largura inferior à 0,01 m.

3.6.7 Furos, Chanfros ou Bíseis e Entalhes

3.6.7.1. Os furos, chanfros ou bíseis e entalhes nos postes de eucalipto devem ser feitos antes do

tratamento preservativo. Se forem feitos após a preservação, devem receber um tratamento preservativo adequado.

3.6.7.2 Os entalhes devem ser localizados na fase do poste e ter superfícies planas e

aproximadamente paralelas. Os furos devem ser perpendiculares às faces dos entalhes, exceto quando diferentemente especificado.

3.6.8 Incisões

3.6.8.1 Pode se fazer incisões no poste, a fim de facilitar a penetração do preservativo, no caso de

tratamento adicional na parte de superfície lateral compreendida entre dois planos transversais, situados 0,5m acima e 0,5 m abaixo da linha de afloramento. Incisões nos demais trechos do poste só serão permitidas quando especificadas pelo usuário e, mesmo neste caso, apenas em madeira de penetração difícil, resistentes ao tratamento.

3.6.8.2 Em todas as incisões, o alburno não deve ser lascado ou separado do cerne. O

incisamento não deve causar uma redução de carga nominal do poste.

3.7 Forma e Acabamento 3.7.1 Particularidades

Os postes preservados :

a) devem possuir as características padrão exigidas para cada tipo;

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c) podem apresentar características de defeitos aceitáveis conforme 3.7.3; d) devem ter acabamento conforme 3.7.4.

3.7.2 Defeitos Inaceitáveis

Os postes devem ser isentos de:

a) sinais de apodrecimento, principalmente no cerne;

b) avarias no alburno provenientemente do corte ou transporte; c) fraturas transversais;

d) depressões acentuadas;

e) orifícios, pregos, cavilhas ou quaisquer peças metálicas, não especificamente autorizadas.

3.7.3 Defeitos Aceitáveis

São aceitáveis os seguintes defeitos com extensão limitada: a) curvatura, conforme Anexo 1;

b) sinuosidade em qualquer trecho, conforme Anexo 2; c) fendas no topo, corpo e base, conforme Anexo 3;

d) rachas no topo e na base e com profundidade máxima de 5 cm, conforme Anexo 4; e) nós e orifícios de nós existentes em qualquer trecho de 30 cm., conforme Anexo 5; f) veios inclinados ou espiralados, conforme figura A, do Anexo 6.

3.7.4 Acabamento

As extremidades dos postes devem receber uma camada de material betuminoso e a extremidade superior dos postes deve ser chanfrada em ângulo mínimo de 15º, de acordo com a figura B do Anexo 6.

3.7.5 Dispositivo Anti-Fendilhamento

A extremidade superior do poste deve receber a proteção do dispositivo anti-fendilhamento tipo placa-dentada, que opcionalmente também poderá ser usado na base, conforme apresentado no Anexo 7.

3.8 Preservativos

3.8.1 Preservativo Hidrossolúvel à base de cobre, cromo e boro (CCB)

Os ingredientes ativos do preservativo CCB devem entrar na seguinte composição: a) cromo hexavalente, calculado como Cr03 ... 63,5%

b) boro calculado como B ... 10,5% c) cobre calculado como Cu0 ... 26,0%

O sal seco (ou solução preservativa) deve ser formulado com produtos de pureza acima de 95%, base anidra, que possam fornecer os elementos Cu, Cr e B acima citados. O preservativo comercial deve trazer especificado o conteúdo total dos ingredientes ativos acima mencionados e, as porcentagens indicadas nesse item podem sofrer uma variação de até 1/20 do seu valor para mais ou menos.

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3.8.2 Preservativo Hidrossolúvel à Base de Cobre, Arsênio, em Solução Amoniacal (ACA) 3.8.2.1 Os ingredientes ativos de preservativos ACA devem entrar na seguinte composição:

a) cobre calculado com Cu0 ... 49,8%; b) arsênio calculado como As205 ... 50,2%

3.8.2.2 O preservativo acima especificado em 3.8.1 deve ser dissolvido em uma solução

amoniacal contendo NH3 em peso de 1,5 a 2,0 vezes a quantidade de Cu0.

3.8.2.3 O sal seco (ou solução preservativa) deve ser formulado com produtos de pureza acima de

95%, base anidra, que possam fornecer os elementos Cu e As citados. O preservativo comercial deve especificar a quantidade total dos ingredientes ativos nele presentes. As porcentagens indicadas no item 4.7.2.1 quando se referirem à composição do preservativo presente na solução de tratamento, podem sofrer uma variação até limites mínimos de 47,7% e 47,6%, respectivamente para o Cu0 e c As205 .

3.8.3 Preservativo Hidrossolúvel à Base de Cobre, Cromo e Arsênio (CCA). 3.8.3.1 Os ingredientes ativos do CCA - tipo A devem entrar na seguinte composição:

a) cromo hexavalente, calculado como Cr03 ... 65,5%; b) cobre calculado com Cu0... 18,1%; c) arsênio calculado como As205 ... 16,4%.

3.8.3.2 Os ingredientes ativos CCA - tipo B:

a) cromo hexavalente, calculado como Cr03 ... 35,3%; b) cobre calculado com Cu0... 19,6%; c) arsênio calculado como As205 ... 45,1%.

3.8.3.3. Os ingredientes ativos do CCA - tipo C:

a) cromo hexavalente, calculado como Cr03 ... 47,5%; b) cobre calculado com Cu0... 18,5%; c) arsênio calculado como As205 ... 34,0%.

3.8.3.4 O sal seco (ou solução preservativa) deve ser formulado com produtos de pureza acima de

95%, base anidra, que possam fornecer os elementos Cr, Cu e As, acima citados. O preservativo comercial deve trazer especificado o conteúdo total dos ingredientes ativos mencionados, as porcentagens indicadas podem sofrer uma variação de até 1/20 de seu valor, para mais ou para menos.

3.8.4 Pentaclorofenol

3.8.4.1 O pentaclorofenol deve conter não menos de que 95% de fenóis clorados, determinados

pela titulação da hidroxila e calculados como pentaclorofenol.

3.8.4.2. Não deve conter mais do que 1% de material insolúvel em solução de hidróxido de sódio

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3.8.4.3. Deve ter ponto de cristalização não inferior a 174º. C

3.8.4.4. Os solventes para pentaclorofenol devem ter as seguintes características:

a) solventes pesados

- destilação (ASTM-D-86) volume total em frações;

- temperatura mínima para destilação de 50% do volume 260º. C; - temperatura mínima para destilação de 90% do volume 307,2º. C; - viscosidade cinemática (ASTM-D-445);

- viscosidade mínima a 37,8º C : 3,0 (equivalente a 36 SSU mínimo a 37,8º. C); - ponto de fulgor (ASTM-D-93) mínimo : 65,5º.C;

- água e sedimento não mais que 0,5% (ASTM-D-96);

- capacidade de dissolver pentaclorofenol no mínimo 10% em peso a 23,3º. C; - vida de armazenamento (pot-life) não superior a 7 meses;

b) solventes leves

- destilação - IBP não superior a 182,2º. C; - EBP não superior a 212,8º. C;

- densidade máxima 0,82 ou 40,9º. API;

- ponto de fulgor - mínimo 26,7 § C (ASTM-D-56);

- vida de armazenamento (pot-life) não superior a 7 meses.

3.8.5 Creosoto

a) o creosoto deve ser um destilado obtido integralmente de alcatrão produzido pela carbonização de hulha;

b) o creosoto novo e o creosoto já em uso nas operações de tratamento devem obedecer as especificações da Tabela - Especificações de Creosoto.

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TABELA - ESPECIFICAÇÃO DO CREOSOTO

Creosoto Novo Creosoto em Uso CARACTERÍSTICA

Mínimo Máximo Mínimo Máximo

- água % em volume - 1,5 - 3,0

- material insolúvel em benzeno % em peso - 0,5 - 1,5

- massa específica a 38º C 15,5º C:

. total das frações 1,050 - 1,050

. fração 235-315º C 1,027 - 1,027

. fração 315-355º C 1,095 - 1,095

-- destilação:

as porcentagens destiladas calculadas em peso e com exclusão de água devem estar dentro das seguintes:

até 210º C - 2,0 - 2,0

até 235º C - 12,0 - 12,0

até 270º C 20,0 40,0 20,0 40,0

até 315º C 45,0 65,0 45,0 65,0

até 355º C 65,0 82,0 65,0 82,0

3.8.5.1 Os ensaios para verificação das especificações de 4.7.5. devem ser feitos de acordo com

os métodos descritos na AWPA Al/80.

3.9 Tratamento Preservativo 3.9.1 Processo

O tratamento preservativo coberto por esta especificação compreende a impregnação sob pressão dos postes, e deve ser realizada por um dos seguintes processos:

a) de célula cheia, usualmente conhecido como Bethell para preservativos oleosos e óleo solúvel e Burnett para preservativos hidrossolúveis;

b) de célula vazia, denominada Rueping e Lowry.

3.9.2. Responsabilidade e Garantia

O fornecedor é plenamente responsável pela integral eficiência do processo de preservação adotado e deve garantir a penetração e retenção especificadas, sem a aplicação de pressões e temperaturas excessivas que possam comprometer a resistência mecânica dos postes.

3.9.3. Camadas Protetoras

As camadas protetoras preservadas pelo tratamento devem ser formadas em todas as superfícies expostas dos postes, apresentando-se homogêneas, com condições de profundidade e integridade exigidas e sem solução de continuidade.

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3.9.4 Retratamento

Os postes que não estiverem de acordo com as exigências de penetração e retenção requeridas nesta especificação após o tratamento preservativo, podem ser submetidos novamente ao tratamento, desde que não sejam tratados mais do que 3 (três) vezes.

3.9.5 Fechamento dos Orifícios

Todos os orifícios efetuados nos postes para amostragem ou remanescente devem ser firmemente fechados com tarugos de madeira preservada.

3.10 Identificação

3.10.1 Os postes de eucalipto devem apresentar a seguinte identificação, de forma legível e

indelével, gravada a fogo ou em chapa metálica fixada num entalhe, a ser gravada pelo fabricante: a) identificação do usuário;

b) identificação ou marca comercial do fabricante;

c) número de ordem da preservação e tipo preservativo utilizado (ACA, CCA, CCB, CR PCF); d) data (mês e ano) da preservação;

e) comprimento nominal, em metros, e carga nominal, em daN.; f) código da espécie, conf. 4.4.

Os dados desta identificação deverão estar dispostos, um abaixo do outro, conforme ordenação acima.

3.10.2 Quando a identificação for gravada a fogo, o poste deve apresentar um traço demarcatório

paralelo à base e localizado a 4 metros desta, que permitirá verificar, após o assentamento, o comprimento de engastamento do poste.

3.10.3 Quando a identificação for gravada em chapa metálica, suprime-se o traço demarcatório

mencionado em 3.10.2 e a referência será a aresta inferior paralela e distante 4 metros da base do poste. As dimensões da placa de identificação estão especificadas no Anexo 9.

3.11 Tolerâncias

Estabelecidos o tipo e as dimensões do poste, admite-se as seguintes tolerâncias, quando não indicadas no padrão:

a) ± 100 milímetros para o comprimento nominal e para o traço demarcatório; b) ± 5 milímetros para as dimensões transversais e distâncias entre furos; c) ± 1 milímetro para o diâmetro dos furos.

3.12 Comprimento de Engastamento

Adota-se o seguinte comprimento de engastamento em metro: e = 0,1 L + 0,60

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3.13 Armazenamento

Os postes preservados devem ser empilhados a pelo menos 400 milímetros acima do solo, sobre apoio de metal, de concreto ou de madeira preservada, de maneira que os postes não apresentem flechas perceptíveis devido ao seu peso próprio. A estocagem deve ser de maneira que permita ventilação entre as peças preferencialmente à sombra e em local livre de vegetação e detritos. Imediatamente à preservação, os postes não devem ser arrastados pelo chão e nem devem ser usados ganchos, tenazes ou quaisquer ferramentas na faixa de afloramento.

3.14 Vida Média

3.14.1 A vida média do lote de postes deve ser de 15 anos no mínimo, desde que observadas as

condições corretas de armazenamento e usos, contados a partir da data de preservação, contra qualquer falha das unidades do lote de postes fornecidos, baseada nos seguintes termos e condições:

a) admite-se, no decorrer dos primeiros cinco anos, uma falha total de 1% dos postes;

b) do 6º. ao 10º. ano, admite-se 1% de falhas para cada período de 1 (um) ano, acumulando-se, no máximo, 6% de falhas permitidas no fim do 10º. ano da vida média;

c) do 11º ao 15º ano, admite-se 2% de falhas para cada período de 1(um) ano, acumulando-se, no máximo 16% de falhas permitidas no fim do período de vida média.

Considera-se falha, para efeito dessa vida média, o ataque de fungos (apodrecimento) ou térmitas no alburno, bem como o aumento dos defeitos aceitáveis acima dos limites máximos previstos no item 3.7.3 após o recebimento, exigindo-se sua troca. Para constatar falhas em postes, são aplicadas as diretrizes da norma AWPA M13. Os fornecedores de postes podem constatar o estado das peças substituídas durante as manutenções ou em época posterior.

3.14.2 O fornecedor se compromete a indenizar o usuário por toda substituição de postes que

falharem além dos limites especificados em 3.14.1, por material idêntico e novo.

A indenização não depende do motivo de falha (tratamento preservativo inadequado ou defeito do material) ou do local de estocagem e instalação, salvo armazenamento impróprio ou uso inadequado.

3.14.3 A indenização compreende a reposição do poste substituído e, também os custos de

mão-de-obra de substituição e transporte, conforme combinado na proposta de fornecimento.

TABELA - DIMENSÕES PARA POSTES DE EUCALÍPTO PRESERVADO

Item Compri Mento (m) Carga Nomina l (daN) Comprime nto do Engastam ento(m) Compri mento Útil (m) Circunfe rência Mínima de Engasta -mento (cm) Circunfe rência Mínima /Máxima a 10 cm do Topo (cm) Diâmetr o Mínimo de Engasta-mento (cm) Diâmetro Mínimo a 10 cm do Topo (cm) Flecha Admissí-vel (cm) Peso Médio Estima do (kg) 1 10 150 1,6 8,3 62 36 - 52 19,9 11,6 35,0 250 2 10 300 1,6 8,3 73 46 - 62 23,1 14,8 35,0 350

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4. CONDIÇÕES ESPECÍCIFAS 4.1 Teor de Umidade

O teor de umidade do alburno de cada poste a ser submetido ao tratamento preservativo, não deve ser superior ao seguinte índice:

a) 25% , para impregnação com preservativos oleosos e oleossolúveis; b) 30% , para impregnação com preservativo hidrossolúvel.

4.2 Resistência à Flexão 4.2.1 Elasticidade

Os postes submetidos à uma tração igual a resistência nominal não devem apresentar flechas, no plano de aplicação dos esforços, superiores aos valores estabelecidos na tabela anexa.

4.2.2 Carga de Ruptura

A carga de ruptura não deve ser inferior a três vezes a resistência nominal do poste.

4.3 Penetração

A penetração do preservativo deve atingir todo alburno, em qualquer ponto do poste.

4.4. Retenção

O valor médio da retenção de um lote de postes que foi submetido ao tratamento preservativo e o valor mínimo para qualquer poste individualmente, não podem ser inferiores aos valores estabelecidos na Tabela 1.

5. INSPEÇÃO 5.1. Generalidades

A critério do usuário, os ensaios de recebimento compreendem, sequêncialmente: a) inspeção na mata;

b) inspeção na preparação; c) inspeção geral;

d) ensaio para verificação do teor de umidade;

e) identificação anatômica para determinação da espécie;

f) execução dos ensaios de rotina (resistência à flexão penetração, retenção); g) inspeção visual final.

A inspeção na preparação, a inspeção geral e a verificação do teor de umidade, são efetuados antes da preservação, e a execução dos ensaios de rotina e inspeção visual final, após a preservação dos postes, efetuados no lote sob inspeção.

(17)

5.2 Inspeção na Mata

A inspeção na mata compreende a identificação botânica das espécies, verificação da idade, do corte, e do desbaste, conf. 3.5 e 3.6. A critério do usuário os itens inspecionados na mata podem ser feitos na fase de preparação do poste.

5.3 Inspeção na Preparação

A inspeção na preparação compreende a verificação da resistência nominal, parâmetros para dimensionamento, conforme 3.3 e 3.4, e a verificação do sazonamento, separação, descascamento, furos, chanfros, entalhes, bíseis e incisões de acordo com 3.6.

5.4. Inspeção Geral

Antes de ser efetuado o ensaio para verificação do teor de umidade, anterior a preservação dos postes, o inspetor deve fazer uma inspeção geral, comprovando que os postes estão de conformidade com a classificação requerida e verificando:

a) dimensões , conforme Parte 3; b) forma e acabamento , conforme 3.7; c) identificação, conforme 3.10.

5.5 Verificação do Teor de Umidade e Determinação da Espécie

5.5.1 Os postes de eucalipto devem apresentar, após o período de sazonamento, teor de umidade

conforme índices definidos em 4.1.

5.5.2 O teor de umidade de um poste, quando determinado por medidor do tipo resistência ou por

processo com retirada de amostras do poste, deve ser a média de três medições, efetuadas em pontos distanciados de pelo menos um metro.

5.6 Ensaios de Rotina

A execução dos ensaios de rotina dos postes deve ser efetuada somente 20 dias após a retirada dos postes da autoclave.

5.6.1 Resistência à Flexão

Os postes devem satisfazer as exigências de flechas e carga de ruptura prevista em 4.2, quando ensaiados, conforme norma NBR-6231, nos pontos que não contrariam esta especificação.

5.6.2 Penetração

Os postes devem satisfazer as exigências de penetração do preservativo previstas em 4.3, quando ensaiados, conforme NBR-6232.

5.6.3 Retenção

Os postes devem satisfazer as exigências de retenção média e mínima do preservativo previstas em 4.4.

(18)

5.6.3.1 A verificação da retenção pode ser feita através do Método de Baguetas e dever obedecer

os seguintes itens:

a) os ensaios de retenção devem ser feitos conforme NBR-6232;

b) as análises devem ser efetuadas individualmente para cada poste da amostra; c) a quantidade de material a ser colhida de cada poste deve ser :

- tratamento com creosoto - 8 g (aproximadamente 20 baguetas de 0 - 5 mm); - demais tratamentos - 3,5 g (aproximadamente 10 baguetas de 0 - 5 mm).

5.6.3.2 Alternativamente admite-se a aplicação do Método de Pesagem, com pesagens individuais

dos postes antes e após o processo de tratamento, conforme a AS-2209.

A diferença entre as pesagens revela a massa total de preservativo (mp) retida pelos postes. Computando-se o volume de alburno (Va) dos postes ensaiados obtém-se o índice de retenção, pela relação.

- índice de retenção = (mp/Va) kg/m3).

5.6.4 A critério do usuário, o fornecedor pode substituir a execução de qualquer ensaio de rotina

pela apresentação do Certificado de Ensaio executado em poste idêntico.

5.7 Inspeção Visual Final

Os postes a serem inspecionados deverão estar bem separados, permitindo ao inspetor o exame individual de cada poste possibilitando inclusive rolar os mesmos.

5.8 Estocagem Após a Preservação

Após a preservação, os postes deverão permanecer nos pátios do fabricante, por no mínimo, 30 dias.

5.9. O usuário se reserva o direito de enviar inspetores devidamente credenciados, para assistirem

as inspeções e a qualquer das fases de fabricação, especialmente a inspeção geral e aos ensaios.

5.10 O fornecedor deve dispor, para execução dos ensaios, de pessoal e aparelhagem

necessários, próprios ou contratados (neste último caso deve haver aprovação do usuário).

Fica assegurado ao inspetor do usuário o direito de familiarizar-se em detalhes com as instruções ou equipamentos usados, estudar suas instruções e desenhos e verificar calibrações. É assegurado também o direito de acompanhar as inspeções e os ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

5.11 O custo dos ensaios corre por conta do fornecedor. As repetições, quando solicitadas pelo

usuário, correm por conta deste somente se as peças forem aprovadas. Em caso contrário, correm por conta do fornecedor.

(19)

6. ENSAIOS

6.1 Planos de Amostragem

6.1.1 Planos de amostragem para inspeção geral, ensaios de penetração e retenção, e

identificação anatômica.

6.1.2 O tamanho da amostra ou séries de tamanho de amostras (número de postes de cada lote a

ser inspecionado) e o critério de aceitação do lote (número de aceitação e rejeição) para inspeção geral, verificação do teor de umidade, identificação anatômica e execução dos ensaios de penetração e retenção devem estar de acordo com a Tabela 2.

6.1.3 A especificação para à formação dos planos de amostragem é a seguinte:

a) Inspeção geral, - nível de inspeção II; - plano de amostragem II; - regime de inspeção normal;

- nível de qualidade aceitável, NQA - 4%;

b) Penetração, retenção e identificação anatômica, - nível de amostragem I;

- plano de amostragem dupla; - regime de inspeção normal;

- nível de qualidade aceitável, NQA - 4%.

6.1.4 Plano de amostragem para ensaio de resistência à flexão. O tamanho da amostra para

efetuar o ensaio de resistência à flexão (elasticidade e carga de ruptura) deve ser de um poste em cada sub lote de até 200 unidades convenientemente agrupadas. Caso o ensaio realizado não seja satisfatório, o fornecedor deve repetir o ensaio em uma amostra equivalente ao dobro da primeira, sem qualquer ônus para o usuário, e, no caso de qualquer falha ocorrer, todo o lote sob inspeção deve ser rejeitado.

6.1.5 Verificação do Teor de Umidade

O ensaio para verificação do teor de umidade deve ser processado em todos os postes, ou a critério do usuário, pode-se usar a inspeção por variáveis conforme Tabela 3.

6.1.6 Inspeção por Atributos

Para qualquer consideração adicional para determinação dos planos de amostragem deve ser consultada a norma NBR-5426.

7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

7.1 A não conformidade de um poste com qualquer uma das características definidas em 5,

(20)

7.2 Todos os postes rejeitados pelos ensaios de recebimento devem ser substituidos por unidades

novas e perfeitas pelo fornecedor, sem qualquer ônus para o usuário.

TABELA 1 - VALORES DA RETENÇÃO DE PRESERVATIVOS EM POSTE DE EUCALIPTO RETENÇÃO PRESERVATIVO NOMINAL KG/m3 MÍNIMO KG/m3 MÁXIMO KG/m3 Hidrossolúveis 12 9,6 -Pentaclorofenol 7,5 6,5 -Creosoto 150 130 200

TABELA 2 - PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE ROTINA

INSPEÇÃO GERAL PENETRAÇÃO, RETENÇÃO E

IDENTIFICAÇÃO ANATÔMICA

AMOSTRA AMOSTRA

TAMANHO DO LOTE

SEQUÊNCIA TAMANHO Ac Re SEQUÊNCIA TAMANHO Ac Re

até a 25 - 3 0 1 1º 8 0 1 26 a 90 2º 8 1 2 - 3 0 1 1º 13 0 3 91 a 150 2º 13 3 4 1º 8 0 2 1º 20 1 4 2º 8 1 2 151 a 280 2º 20 4 5 1º 32 2 5 1º 13 0 3 281 a 500 2º 32 6 7 2º 13 3 4 1º 50 3 7 1º 20 1 4 501 a 1200 2º 50 8 9 2º 20 4 5 1º 80 5 9 1º 32 2 5 1201 a 3200 2º 80 12 13 2º 32 6 7 1º 125 7 11 1º 50 3 7 3201 a 10000 2º 125 18 19 2º 50 8 9 Notas:

a) Ac - Número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote. Re - Número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote.

(21)

b) Para a amostragem dupla o procedimento deve ser o seguinte:

Ensaiar um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida da tabela. Se o número de unidades defeituosas estiver compreendido entre Ac e Re (excluindo estes valores), deve ser ensaiado a segunda amostra.

O total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado.

TABELA 3 - PROCEDIMENTOS PARA AMOSTRAGEM E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO PARA ENSAIOS DE VERIFICAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE

INSPEÇÃO POR VARIÁVEIS

Regime de inspeção normal Variabilidade desconhecida Método da amplitude

Limite de especificação unilateral superior Nível de inspeção II NQA = 0,4 AMOSTRA TAMANHO DO LOTE MÉTODO DA AMPLITUDE m x 9 = n FATOR DE CORREÇÃO d* 2 PORCENTAGEM DE DEFEITUOSAS MÁXIMA ADMISSÍVEL - Ms Até 500 5 x 5 = 25 2,36 1,58 501 à 3.200 5 x 14 = 70 2,23 0,76 3.201 à 10.000 5 x 2 = 110 2,33 0,54

Onde: m = tamanho da sub-amostra; g = medida de sub-amostras; n = tamanho da amostra

Qs = índice de qualidade (calculado da amostra): _ _

25 - x R _ Σ R Qs = ---; D = ---; R =

---D d* 2 5

_

X = valor médio do teor de umidade da amostra; D = medida da dispersão

R = amplitude de cada sub-amostra

Ps = porcentagem defeituosa, estimativa do lote

Com Qs e n, entrar na Tabela VII na NBR 5429 e obter Ps. se Ps < MS, aceitar o lote: caso contrário, rejeitá-lo.

(22)

ANEXO 1

CURVATURAS MÁXIMAS EM POSTES DE EUCALÍPTO

a) curvatura simples - um plano e uma direção

A - Linha de afloramento - ponto da superfície do poste na seção superior do engastamento. B - Topo do poste - aresta

Cmáx - curvatura máxima

E - comprimento de engastamento

b) curvatura dupla - dois planos ou em duas direções no mesmo plano

A - Linha de afloramento - ponto médio na seção superior do engastamento. B - Topo do poste - ponto médio

e - comprimento de engastamento

A linha imaginária que passa pelos pontos A e B não deve ultrapassar a superfície externa do poste.

(23)

ANEXO 2

SINUOSIDADES ADMITIDAS EM POSTES DE EUCALÍPTO

a) sinuosidade com eixos de referência aproximadamente paralelos

b) Sinuosidade com eixos de referência praticamente coincidentes

c) Sinuosidade com eixos de referência não paralelos

S - comprimento do trecho onde existe sinuosidade Ds - diâmetro da seção média das partes sinuosas d - desvio entre eixos

Deve-se verificar, simultaneamente: S > 1,5 m d < Ds/2

(24)

ANEXO 3

FENDAS

COMPRIMENTOS MÁXIMOS

TOPO CORPO BASE

Lm G 2 Cm f2 cm G cm f cm G1 cm f1 cm ≤ 10 30 1 100 1 30 1 > 10 30 1 200 0,5 75 1 Notas:

a) no corpo do poste as fendas não podem ter profundidade superior a 2 cm. b) no topo do poste não se admite fenda diamentral.

(25)

ANEXO 4 - Rachas

a) rachas com ângulo de até 90º b) rachas com ângulo superior a 90º. f - abertura da racha

(26)

ANEXO 5 NÓS E ORIFÍCIOS L m D Máximo de um nó ou cordão cm ∑ D

Soma dos diâmetros de um trecho de 30 cm

< 14 8,5 20

> 14 13 25

Notas:

a) Não devem ser considerados nós ou orifícios de nós com diâmetro D igual ou inferior a 1,5 cm.

b) Protuberância ou nó fechado não constitui defeito, não devendo portanto, ser levando em conta, quando aparecer na superfície do poste.

(27)

ANEXO 6

VEIOS INCLINADOS/CHANFRADOS

a) Veios Inclinados

TORÇÃO MÁXIMA EM 1 VOLTA L

m < 10 10 à 14 > 14

G

m 3 4 6

(28)

ANEXO 7

DISPOSITIVO ANTI-FENDILHAMENTO PLACA DENTADA:

Deverão ser aplicadas no topo e, ficando à critério do fabricante, na base, os dispositivos anti-fendilhamento do tipo placa dentada, de acordo com o desenho abaixo.

A área mínima da placa deverá ser de 50% da área chanfrada do topo e da base.

DISPOSITIVO ANTI- FENDILHAMENTO DO TIPO PLACA DENTADA

- A placa dentada tem as seguintes características:

. chapa de aço carbono, espessura mínima de 1,25mm (18UWSG); . zincagem por imersão à quente, conforme ASTM A 446, grau C; . revestimento classe B-massa mínima de zinco de 280g/m2 ;

(29)

ANEXO 8

POSTE DE EUCALÍPTO

1 e 2 - Sistema MRT

2 e 4 - 1º Nível de AT com poste em tangente na BT 3 e 4 - 1º Nível de AT com poste em seccionamento na BT

5 e 6 - 2º Nível de AT (13,8 ou 34,5 kV) em derivação, sem baixa tensão 7 a 10 - Baixa tensão

(30)

ANEXO 9

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO GRAVADA EM CHAPA METÁLICA

NOTAS:

a) Espaço 1: para utilização da concessionária;

b) Espaço 2: para colocação dos números representativos da data (dia, mês e ano) de fabricação dos postes. Deve ser utilizada régua 140 e pena 1 para gravação deste número;

c) Espaço 3: para colocação do número representativo do comprimento nominal do poste (10 m). Deve ser utilizada régua 140 e pena 1 para gravação.

d) Espaço 4: para colocação do número representativo da resistência nominal do poste (150 e 300 daN). Deve ser utilizada régua 140 e pena 1 para gravação deste número; e) Espaço 5: para colocação do nome ou marca comercial do fabricante, e do número de

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