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14mi. Brasil volta à Copa, e seleção retoma prestígio com público POR ADALBERTO LEISTER FILHO E DUDA LOPES

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A goleada de 7 a 1 entre Brasil e Ale-manha não completou três anos, mas parece que foi tempo suficiente para a seleção brasileira afastar a crise e se tornar novamente querida pelo públi-co do país. Os 3 a 0 públi-contra o Paraguai, ontem, na Arena Corinthians, garanti-ram a presença da equipe nacional na Copa do Mundo de 2018, na Rússia. E ainda confirmaram o resgate do

pres-tígio do time com público e mercado. Com lotação quase máxima da arqui-bancada e R$ 12,3 milhões de renda, o jogo teve algo raro de se ver, o apoio irrestrito do público paulistano, algo emblemático para o time nacional, que quase sempre evitou a cidade, histórica crítica ao futebol jogado pela seleção.

Na Arena Corinthians, por sinal, o se-tor corporativo também lotou, a ponto

Brasil volta à Copa, e seleção

retoma prestígio com público

POR ADALBERTO LEISTER FILHO E DUDA LOPES B O L E T I M

NÚMERO DO DIA

EDIÇÃO • 725 QUARTA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2017

WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR Comemoração de mais um gol do Brasil nos 3 a 0 sobre o Paraguai que asseguraram a vaga na Copa de 2018; mais do que bom futebol, seleção

resgatou vínculo com o torcedor e atraiu ações de patrocinadores no sempre crítico reduto paulistano 1

14mi

De Euros pagará a Puma ao ano pelo

Olympique de Marselha, que manteve a Adidas como parceira

por 43 anos. O F E R E C I M E N T O

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WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR

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F U N D O D O S E U A M I R A M I L A N

O fundo de investimentos Elliott, dos Estados Unidos ofereceu financiamento ao grupo chinês SES para a conclusão da venda do Milan. Os investidores chineses estão em dificuldade para completar a compra do time italiano. Até agora, os chineses já pagaram € 250 milhões. Outros € 270 milhões vencem em 14 de abril. Segundo a agência Reuters, o restante será pago na forma de dívidas do clube.

E L S Y S FA Z

P U B L I C I D A D E

Patrocinadora das Séries B e C do Campeonato Brasileiro, a Elsys aproveitou o jogo entre Brasil x Paraguai pelas eliminatórias da Copa 2018 na Arena Corinthians para investir em publicidade ligada ao futebol. A empresa de eletroeletrônicos e comunicações adquiriu placas estáticas para a partida. Segundo a empresa, o movimento é para aproximar a marca de seus consumidores.

V E D A C I T A P O I A V Ô L E I N E S T L É

A Vedacit fez parceria com o Vôlei Nestlé e irá levar a equipe para a disputa do Campeonato Mundial de clubes, que será em Kobe, no Japão, de 8 a 14 de maio.

“As meninas representam toda a coragem das mulheres brasileiras, compartilhando histórias de vida cheias de lutas, desafios e superações. Acreditamos no potencial do time”, afirmou Mauricio Gasperini, gerente executivo da Vedacit.

de o próprio Corinthians aproveitar a situação para angariar no-vos parceiros (leia mais em reportagem exclusiva na página 5).

A seleção, é verdade, nunca deixou de ser popular nos últimos anos. Mesmo antes da era-Tite, que transformou o time em líder das Eliminatórias, as audiências das partidas sempre se

mantive-ram altas. Antes da Copa América de 2016, ainda com Dunga, Brasil x Peru, por exemplo, gerou 31 pontos de média no Ibope, um dos maiores índices do futebol daquele ano em São Paulo.

O que mudou foi o status do time nacional.

Não é por acaso que a Nike resolveu lançar uma nova campa-nha justamente nesta semana, o que inclui uma camisa número 3 para a seleção brasileira. No vídeo, a empresa usa nomes como Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho, mas também jogadores que têm despontado neste momento e são astros da marca, como Case-miro, Philippe Coutinho e o zagueiro Marquinhos.

“Nosso principal objetivo é aproximar ainda mais a torcida bra-sileira da seleção, aliando duas características únicas do nosso jogo, boleiragem e brasilidade”, afirmou a diretora de marca da Nike, Barbara Casara, em nota oficial. Desde a Copa que não havia uma campanha exaltando o país feita pela empresa.

Outros parceiros comerciais também aproveitaram a visita do Brasil a São Paulo para promover ações de relacionamento. Antes do jogo, a Ambev usou a Arena Corinthians para abrigar encontro do programa Gestão de Campeão, criado pelo Movi-mento por um Futebol Melhor. Na partida, os patrocinadores ati-varam suas marcas em camarotes de relacionamento e, também, pós-jogo o estádio recebeu shows de sertanejo e até mesmo atletas numa balada até 2h. O Brasil voltou a ser tendência...

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É histórico no Brasil: se a seleção brasileira vai bem, a sujeira política corre maior sossego. Quando não respinga em Brasília, invariavelmente sobra para a CBF. Foi assim nos anos de Ricardo Teixeira, que fez o que bem entendeu na entidade enquanto o time triunfava em copas do mundo.

Pois bem, a seleção brasileira está novamente forte. E a pressão dos 7x1, que bateu diretamente em José Maria Marin e ainda sobrava para Marco Polo Del Nero, já parece distante da realidade de um time que desponta como favorito ao título mundial de 2018, na Rússia.

Não é por acaso que Del Nero, o

dirigente que se recusa a sair do país com medo de ser preso, fez uma ma-nobra política das mais ordinárias na última quinta-feira, mesmo dia que a seleção goleou o Uruguai no Está-dio Centenário, em Montevideo. Em assembleia no Rio de Janeiro, o diri-gente determinou que os votos das federações passam a valer mais que os votos dos clubes. Um golpe pela ma-nutenção da mediocridade na CBF.

Esse é um erro que o esporte na-cional não pode mais se dar ao luxo: ignorar as falcatruas políticas da CBF por misturar o sucesso da seleção com o sucesso de gestão. A CBF permane-ce abarrotada de problemas, que vão

desde escândalos de corrupção às ma-nobras políticas citadas.

Entre os patrocinadores, a CBF já perdeu grandes marcas, e a maioria da reposição foi com empresas que têm patamar inferior de imagem. Ainda assim, com a força atual, não será im-provável que a seleção brasileira seja mais uma vez entendida como um bom produto.

O problema é que esse mérito estará novamente nas mãos de Neymar, Tite e companhia, e não de gestores sérios no comando da confederação do es-porte mais popular do Brasil.

Seleção não pode amenizar

momento da CBF

O P I N I Ã O

POR DUDA LOPES novos negócios da Máquina do Esporte

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Principal concorrente da Uber, a Cabify fará um patrocínio pon-tual à Ponte Preta para a partida desta quarta-feira (dia 29), contra o Palmeiras, pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista. Durante o jogo, no es-tádio Moisés Lucarelli, o time de Campinas irá usar o logo da em-presa no ombro da camisa.

A parceria com a Ponte Preta faz parte da estratégia de divulgação da Cabify, que chegará na quinta--feira (dia 30) a Campinas, em São Paulo. A empresa vai oferecer um Free Day para os usuários na data de seu lançamento na cidade. Para utilizar o serviço, o usuário só precisa inserir o código CabifyE-mCampinas para ganhar até três corridas grátis. O código é válido até as 20h59 apenas em

Campi-nas, com desconto máximo de R$ 20 por percurso.

A Cabify ainda vai manter suas ações nos dias seguintes. A partir de sexta--feira, dia 31, até 20h59 de 4 de abril, os passageiros po-derão usar o código CampinasDeCabify,

quando ganharão 50% de des-conto em até dez corridas, tam-bém com desconto máximo de R$ 20 por trajeto.

O acordo com a empresa de transporte faz parte de uma estra-tégia da Ponte Preta de aproveitar os jogos com maior visibilidade para faturar com acordos pon-tuais. No entanto, a equipe tem

optado por fechar contrato ape-nas com marcas mais conhecidas. Foi o caso das Casas Bahia, que aproveitou o jogo da Ponte contra o Corinthians para estampar sua marca na camisa da equipe.

Atualmente, seis marcas são parceiras do clube: Brasil Kirin, Adidas, Pilot, Caixa, Minerva Foo-ds e AM4.

Com patrocínio pontual à Ponte,

Cabify faz ação em Campinas

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O COB (Comitê Olímpico do Brasil) realiza nesta quarta-feira (dia 29) a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico. O evento será na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. Além do Atleta do Ano (masculino e feminino), serão revelados os prêmios de Melhor Técnico, e Atleta da Torcida, escolhido pelo públi-co através das redes sociais.

Concorrem ao prêmio de Melhor Atleta do ano os medalhistas olímpico no Rio 2016 Martine Gra-el e Kahena Kunze (vGra-ela), Poliana Okimoto (mara-tona aquática) e Rafaela Silva (judô), no feminino; e Isaquias Queiroz (canoagem), Serginho (vôlei) e Thiago Braz (atletismo), no masculino.

A escolha dos 43 melhores atletas em cada mo-dalidade, assim como os dois que receberão o Troféu Melhor Atleta do Ano, foi realizada por um júri formado por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte.

Para concorrer ao “Atleta da Torcida”, o COB se-lecionou os seguintes atletas: Alison e Bruno Sch-midt (vôlei de praia), Arthur Nory (ginástica artís-tica), Diego Hypólito (ginástica artísartís-tica), Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), Kahena Kunze e Martine Grael (vela), Poliana Okimoto (maratona aquática), Rafaela Silva (judô), Robson Conceição (boxe), Serginho (vôlei) e Thiago Braz (atletismo).

COB faz cerimônia de Prêmio Brasil Olímpico

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A administração da Arena Cor-inthians irá aproveitar a partida da seleção brasileira nesta terça-feira, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, para promover os cama-rotes e o setor corporativo do está-dio em Itaquera.

Para isso, a Arena negociou com a Confederação Brasileira de Fute-bol, a agência Klefer, parceira da entidade, e outras agências que gerenciaram os camarotes para a partida contra o Paraguai. Dessa

maneira, a administração do está-dio poderá ter acesso aos espaços durante o evento.

Basicamente, cada camarote terá um kit com brindes de boas-vin-das, com um bloco de notas, cane-tas e um pen-drive, que terá como conteúdo o media kit da Arena Corinthians, com todas as pro-priedades comerciais disponíveis. Além disso, as empresas que estiverem presentes na partida da seleção brasileira ganharão

o direito de ter o camarote em uma partida do Corinthians; elas poderão escolher entre o duelo contra a Universidad de Chile, pela Sul-Americana, contra o In-ternacional, pela Copa do Brasil, ou contra o adversário das quartas de final do Campeonato Paulista, que ainda não foi definido.

“Nosso objetivo é se aproximar de empresas que já têm a experiên-cia com camarote e mostrar que essa experiência pode ser repetida em um jogo do Corinthians. Te-mos convicção que essas compan-hias têm maioria de colaboradores e fornecedores corintianos, e há ações de endomarketing e de rela-cionamento que podem ser feitas da Arena”, explicou o gerente com-ercial do estádio, Bernardo Pontes, à Máquina do Esporte.

O jogo da seleção deverá ter as arquibancadas da Arena Corin-thians cheias, e nos camarotes não serão exceções. A partida terá 100% de ocupação nas cabines.

POR DUDA LOPES

Arena Corinthians aproveita

seleção para promover camarotes

O São Paulo mudou o contrato com a Corr Plas-tik, que previa a exposição da marca no uniforme do técnico. Segundo o Uol, o clube não conseguiu acordo com o treinador Rogério Ceni, que veste roupas sociais nas partidas.

Para compensar a Corr Plastik, o São Paulo colo-cou a marca no aporte máster em algumas partidas

recentemente. Dessa maneira, o clube não preci-sou repassar parte do patrocínio ao ex-goleiro e, mesmo assim, manteve os valores anteriormente acordados com o patrocinador.

O espaço de patrocínio máster do time está vago desde a saída da Prevent Senior neste ano. A Corr Plastik fica na manga do uniforme.

Referências

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