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ECONOMIA FRACA PÕE PRESSÃO SOBRE BC

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Academic year: 2021

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ECONOMIA FRACA PÕE PRESSÃO SOBRE BC - Enquanto os economistas e o mercado se

animam com as perspectivas de crescimento em 2021 da economia global - que deve ser impulsionada pela atividade nos Estados Unidos -, no Brasil, o movimento é inverso. Por aqui, os problemas de gestão na economia e na saúde, além dos constantes ruídos políticos, detonaram uma crise de confiança que ameaça o PIB e pressiona o Banco Central a elevar a taxa básica de juros, a Selic hoje. Nem a alta das commodities no mercado internacional, que tradicionalmente impulsiona o País, terá capacidade de salvar 2021, segundo economistas. “A situação é muito complicada. A economia está voltando à recessão e, não obstante o desemprego e a baixa ocupação da capacidade instalada, a inflação está acima do centro da meta. E o ponto mais importante: estamos vendo uma combinação de inépcia, ignorância e irresponsabilidade na frente sanitária, o que deixa o Brasil muito fora do mundo”, diz o economista Eduardo Giannetti. O cenário, que já não era animador no começo do ano, hoje é de deterioração completa: o real é uma das moedas que mais perderam valor no ano (atrás apenas das de Cuba e da Líbia, onde a desvalorização foi deliberada), a inflação no acumulado de 12 meses se aproxima do teto da meta e o PIB deve retroceder no segundo trimestre - há um risco também no primeiro trimestre. Para o ano, o mercado estima um crescimento na economia entre 3% e 4%. Na prática, isso significa uma estagnação, dado que o carrego estatístico (quando a base de comparação - o resultado médio do PIB em 2020 - é baixa, mas o ponto de partida é elevado por conta da recuperação no último semestre do ano) é de 3,6%. O Itaú, por exemplo, projeta 3,8% - até semana passada, porém, estimava 4%. Para a economia global, o banco alterou, no mês passado, a projeção de 6,6% para 6,9%. (OESP/AE)

PAÍS ABRE EM JANEIRO 260 MIL VAGAS DE EMPREGO FORMAL - A segunda onda da

pandemia de covid-19 atingiu o Brasil quando o mercado de trabalho voltava a bater recordes de geração de empregos com carteira assinada. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério da Economia, foram criadas 260.353 vagas em janeiro, o melhor resultado para o mês na série histórica iniciada em 1992, ou seja, em 30 anos. Todos os setores da economia contrataram mais do que demitiram em janeiro. O desempenho foi puxado pela indústria, com a criação de 90.431 postos formais, seguida pelos serviços, que recuperaram 83.686 vagas. Já a construção civil abriu 43.498 vagas, enquanto houve um saldo de 32.986 contratações na agropecuária em janeiro. No comércio, foram criadas 9.848 vagas. A equipe econômica destacou o papel do Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e Renda, conhecido como BEm, que permitiu às empresas cortarem jornada e salário dos empregados ou suspenderem contratos em 2020. Como contrapartida, o governo dificultou a demissão desses funcionários pelo mesmo tempo que tiveram o salário reduzido ou o contrato suspenso. Um total de 3,5 milhões de trabalhadores ainda estavam “protegidos” pelo programa em janeiro; 3 milhões deles seguem estáveis até março. Tanto que, diante do recrudescimento da pandemia e da adoção de medidas mais rígidas de isolamento social adotadas por governadores nas últimas semanas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o governo vai lançar uma nova rodada do programa, que agora está sendo

País Hora Indicador

Tendências Mercado

BR 05:00 Fipe: IPC (Q2 mar)

BR 14:30 Banco Central: fluxo cambial semanal

BR -- Copom: Reunião de Política Monetária 2,50%

EC 06:00 CPI (fev) 0,90%

EC 06:00 CPI núcleo (fev) 1,10%

EUA 10:30 Licenças para construção (fev)

EUA 10:30 Início de obras residenciais (fev)

EUA 15:00 Reunião do Fomc

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chamado pelo governo de “seguro-emprego”. Uma medida provisória deve ser editada em breve. (OESP/AE)

Finanças públicas

PEC DO AUXÍLIO EMERGENCIAL CRIA NOVA REGRA COM LIMITE PARA A DÍVIDA PÚBLICA - A dívida pública passará a ser a principal âncora da política fiscal brasileira para

garantir a sustentabilidade e enfrentamento do rombo das contas públicas. A introdução de uma meta para a dívida pública no arcabouço das regras fiscais do País foi incluída na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do auxílio emergencial, promulgada esta semana pelo Congresso. Para garantir a sustentabilidade fiscal, a emenda prevê a necessidade de definição de uma trajetória de convergência do montante da dívida com os limites a serem definidos. O texto autoriza medidas de ajuste para as contas públicas alcançarem a trajetória desejada e o planejamento de alienação de ativos para a redução da dívida, como é o caso das privatizações de empresas e venda de imóveis. A medida, que alcança as finanças do governo federal, Estados e municípios, pode colocar o Brasil numa nova geração de regras fiscais que já é adotada em vários países, na avaliação da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes. A ideia é que a dívida passe a ser o principal “termômetro” fiscal e ajude também a aumentar a potência da política de juros do Banco Central, garantindo maior previsibilidade para o endividamento público. (OESP/AE)

FMI E BANCO MUNDIAL QUEREM PRORROGAR DÍVIDAS DE POBRES - Dois dos maiores

entusiastas do programa de suspensão do pagamento de dívidas de países pobres por causa da pandemia, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) vão propor ao grupo das 20 economias mais ricas do globo (G-20) que prorrogue o programa, conhecido pela sigla em inglês DSSI, até o fim do ano. Depois, no entanto, acreditam que o melhor a fazer é cancelar a iniciativa para começar a tratar os casos de forma individual. A proposta será apresentada ao G-20 em abril, durante a reunião de primavera do FMI, de acordo com o diretor global de práticas globais de Macroeconomia, Comércio e Investimento (MTI, na sigla em inglês) do Banco Mundial, Marcello Estevão, em entrevista ao Estadão/Broadcast. “Estamos escrevendo um relatório conjunto com o FMI com a sugestão ao G-20 de estender o programa por mais seis meses”, explicou. A ideia de encerrar o programa em dezembro se dá, segundo o diretor, porque o DSSI não resolve os problemas de fundamentos das dívidas desses países. Para o FMI e o Banco Mundial, de acordo com Estevão, muitos países precisam passar por uma reestruturação de seus débitos para que possam manejá-los de forma sustentável pelos próximos anos. A iniciativa foi criada para tentar resguardar os países mais pobres do mundo dos impactos da pandemia, mas apenas por meio de um adiamento do pagamento do valor principal e de juros. É uma forma de gerar uma espécie de “alívio rápido” para essas nações, mas não resolve o cerne de seu endividamento. Por isso, o G-20 também criou em novembro do ano passado o Esboço Comum para Tratamentos de Dívidas além do DSSI, um novo instrumento que ajuda os países em desenvolvimento a lidarem com as vulnerabilidades da dívida soberana, principalmente os que têm uma carga de dívida considerada desafiadora. (OESP/AE)

Setorial

CÂMARA CONCLUI VOTAÇÃO DO NOVO MARCO DO GÁS, E TEXTO SEGUE PARA SANÇÃO

- Deputados concluíram na madrugada desta quarta-feira, 17, a votação do Novo Marco do Gás, aposta do governo para reduzir o preço do insumo, atrair investimentos, aumentar a competição e evitar monopólios. O texto segue agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro. Os deputados retomaram o texto aprovado pela Casa em setembro do ano passado e rejeitaram todas as alterações feitas pelo Senado em dezembro. A Câmara também não aprovou nenhum destaque apresentado na votação realizada entre a tarde de terça e esta madrugada. O projeto estabelece o regime de autorização para gasodutos. Desde 2009, o regime adotado é de concessão, mas nenhum gasoduto foi construído no período. Com a autorização, o processo é mais simples e cada empresa poderá construir, ampliar, operar e manter livremente as estruturas de transporte, por sua conta e risco. O objetivo é aumentar o número de companhias atuantes no mercado de gás, rompendo assim o monopólio da Petrobras. A ideia é que, com mais empresas competindo no mercado, o preço seja reduzido. O governo também vai incentivar os Estados a privatizarem suas empresas e atualizarem os marcos regulatórios próprios, já que a competência para legislar sobre distribuição de gás é dos governadores. (OESP/AE)

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ALTA TECNOLOGIA TEM 2º ANO DE RECUO NO PAÍS - O choque provocado pela pandemia

do novo coronavírus provocou perdas mais fortes em 2020 nos ramos industriais mais intensivos em tecnologia, que fabricam itens como equipamentos de informática, eletroeletrônicos, farmacêuticos e aviões. O dado faz parte de um estudo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast. A indústria de maior intensidade tecnológica, que investe mais em pesquisa e desenvolvimento, já vinha de perdas mesmo antes da crise sanitária. Depois de uma queda de 3,3% em 2019, o segmento teve uma retração de 3,4% na produção no ano passado. “O resultado de 2020 só não foi pior porque tem ali o ramo de medicamentos, que não teve crise, e o de eletroeletrônicos, devido a um desdobramento da pandemia. As pessoas ficaram mais em casa e investiram nesse tipo de bem”, disse Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi, responsável pelo estudo. A indústria de alta tecnologia representa atualmente 5,2% de toda a produção da indústria de transformação brasileira. Em 2020, as fábricas enfrentaram desafios como medidas de isolamento social, escassez de peças e redução na demanda. “O que mais preocupa, na verdade, é a capacidade desses ramos de acompanhar a fronteira tecnológica que está se acelerando no resto do mundo”, disse Cagnin. (OESP/AE)

EMPRESAS PRETENDEM INVESTIR MAIS EM 2021 - Mesmo com a piora da pandemia no

Brasil, a maior parte das empresas de capital aberto pretende aumentar os investimentos em 2021, segundo um levantamento do jornal Valor Econômico. De 20 empresas que apresentaram projeções de investimento, 17 (85%) pretendem investir mais neste ano do que em 2020. Entre elas estão gigantes como Petrobras, Suzano e Vale e redes de varejo como Lojas Renner e Cia. Hering. Nas varejistas, os recursos serão destinados principalmente aos setores de tecnologia e logística. A perspectiva de um horizonte de vacinação contribui para os planos. (VE/AE)

EM EXPANSÃO NO PAÍS, ENERGIAS RENOVÁVEIS GANHAM FRENTE PARLAMENTAR NO CONGRESSO - O crescimento das fontes renováveis de energia elétrica, que até pouco tempo

atrás eram figurantes na matriz energética nacional, repercute agora dentro do Congresso Nacional. Por meio da mobilização de parlamentares e da indústria nacional, a geração de usinas eólicas e solares passará a contar com uma frente parlamentar na Câmara dos Deputados, com o objetivo de ampliar a participação dessas fontes no País. De cada cem casas que acendem a luz no Brasil diariamente, dez usam energia eólica. Em tempos de ventos fortes, esse número sobe para 15 residências. A energia solar, que até quatro anos atrás era praticamente uma experiência casual na matriz elétrica, hoje já chega a 2% da potência nacional e supera a geração nuclear. Para ampliar a relevância dessas fontes e turbinar o mercado nacional, a Frente da Energia Renovável (FER) terá o papel de concentrar, no Congresso, os principais pleitos do setor, envolvendo mudanças legislativas que possam estimular o segmento no País. A FER, que nasce com a participação de 212 deputados, vai incluir entre suas prioridades a geração por meio de tecnologia de exploração de hidrogênio e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Um evento para oficializar a criação da FER acontece hoje em Brasília. Um encontro presencial e com transmissão online será feito em uma área cedida da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Há expectativa de presença dos ministros Bento Albuquerque (Minas e Energia), Tereza Cristina (Agricultura) e Ricardo Salles (Meio Ambiente). (OESP/AE)

COM PANDEMIA, VENDA DE ALIMENTO SAUDÁVEL BATE R$ 100 BI - O consumo de

alimentos saudáveis, que já vinha ganhando força entre os brasileiros, foi acelerado pela pandemia. Em 2020, as vendas desses produtos - que incluem de produtos sem glúten ou com menor teor de sódio a orgânicos certificados - atingiram R$ 100 bilhões no País, segundo a Euromonitor Internacional. Foi a maior cifra para essa categoria de alimentos desde 2006, quando esse segmento começou a ser monitorado pela consultoria. Em relação a 2019, o avanço foi de 3,5%. O movimento também foi constatado pela RG Nutri, especializada em nutrição e alimentação. No final de 2020, em parceria com a Tech Fit, a consultoria foi a campo para avaliar como estava a alimentação do brasileiro na pandemia. Ouviu cerca de mil pessoas e descobriu que 78% delas começaram a ficar mais atentas à alimentação e à saúde, e que 53% estavam buscando informação sobre a função dos alimentos. “O consumidor começou a se preocupar muito mais com a sua saúde, de maneira holística, e com todo o sistema alimentar, de forma sustentável”, afirma Heloisa Guarita, CEO da consultoria que atende grandes indústrias do setor. Essa mudança de comportamento do brasileiro, que está mais tempo em casa e experimentou novas possibilidades, diz Heloisa, obrigou grandes e tradicionais indústrias de alimentos a reverem

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o seu modo de produção - e de uma forma mais ágil, se aproximando de startups. Também as linhas de produtos foram reavaliadas. (OESP/AE)

"O QUE FUNCIONA É ISOLAMENTO E VACINA" - Frederico Trajano, presidente do Magazine

Luiza, uma das principais redes de varejo do País e que conseguiu se destacar em meio à crise sanitária por conta das vendas online, diz que o Brasil não decola por incompetência no controle da pandemia. Ele não vê uma saída para a retomada consistente da atividade sem uma vacinação em massa. “O erro na questão sanitária foi grave”, afirma o executivo, que considera o Brasil um dos piores no combate ao novo coronavírus. Não fosse a pandemia, Trajano acredita que 2020 e 2021 seriam espetaculares para a economia, em razão dos juros baixos e de várias mudanças feitas nos últimos quatro anos em pilares importantes, como a Previdência, a questão trabalhista e o teto de gastos, por exemplo. Apesar das dificuldades do momento e da falta de horizonte para a saída da crise, o empresário prefere enxergar o copo como “meio cheio” e ressalta que existem bolsões de oportunidades a serem exploradas na economia, como a digitalização do varejo e de outros setores, tendência que, na sua opinião, deve continuar no pós-pandemia. A conversa com Trajano abre a série de entrevistas com presidentes de grandes empresas que vão tentar apontar caminhos para o Brasil retomar o crescimento econômico. (OESP/AE)

ANGLO AMERICAN VAI INVESTIR ATÉ US$ 330 MI NO PAÍS - Após enfrentar uma série de

reveses em seu principal projeto no Brasil, o sistema de minério de ferro Minas-Rio, a mineradora Anglo American começou a colher os resultados do empreendimento e se prepara para investir até US$ 330 milhões no País este ano, orçamento 60% superior ao de 2020. Três quartos da cifra serão destinados à segurança, manutenção e aumento de produtividade do sistema, localizado em Conceição do Mato Dentro (MG). Marcado por uma série de atrasos e por baixas contábeis, o Minas-Rio teve o ano passado seu melhor desempenho financeiro desde o início da operação e prevê alta de 4% na produção este ano, para 25 milhões de toneladas. Impulsionado por uma combinação de aumento do preço do minério de ferro, maiores volumes de produção, desvalorização do real e custos menores, o sistema teve um aumento de 60% na geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). Esse índice mostra o quanto uma companhia gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos. O montante representa cerca de 20% do Ebitda global da Anglo, que destacou no balanço a importância da operação brasileira na redução dos impactos da pandemia em seus negócios. “Foi o melhor resultado da história do projeto, que começou a produzir em 2014”, disse ao Estadão/Broadcast o presidente da Anglo American no Brasil, Wilfred Bruijn. Adquirido da MMX, de Eike Batista, em 2008, o Minas-Rio custou US$ 14 bilhões à Anglo American - equivalente ao maior investimento da história da Vale, o S11D -, entre o total pago ao empresário brasileiro e a implantação. (OESP/AE)

VAZAMENTO INCLUI DADOS DE WHATSAPP E SALÁRIOS - Informações de 112 milhões de

brasileiros, incluindo WhatsApp, profissão e faixa salarial, estão disponíveis para compra na internet desde domingo passado. As informações foram colocadas à venda no mesmo fórum em que estão sendo comercializados os dados do megavazamento de janeiro, que inclui 223 milhões de CPFs, 40 milhões de CNPJs e 104 milhões de registros de veículos. O diferencial desse novo vazamento é o tamanho da “amostra grátis” disponibilizada pelo hacker - trata-se de um arquivo oferecido gratuitamente pelo hacker, que pode ser baixado por qualquer pessoa, para atrair eventuais compradores. A amostra expõe cerca de 250 mil pessoas. As informações expostas integralmente, sem rasuras e com todos os campos preenchidos, incluem nome, documentos pessoais (CPF, mas nem sempre RG), número do WhatsApp, endereço, data nascimento, nome da mãe, profissão, faixa salarial, possibilidade de já estar morto, cadastro no Bolsa Família e status de estar aposentado ou não. Segundo o anúncio, as informações foram coletadas em janeiro de 2021. Não é possível saber a origem dos dados e nem determinar se há alguma conexão com o megavazamento de janeiro. Nos vazamentos anteriores, a amostra abrangia um menor número de pessoas, cerca de 40 mil pessoas, e vinha com informações ocultas. Os vazamentos de janeiro também não tinham referências claras a contas de WhatsApp, apenas a números de celular. A reportagem procurou o WhatsApp, que não se pronunciou. (OESP/AE)

Mercados

ÍNDICE BOVESPA CAI 0,72%; DÓLAR RECUA A R$ 5,6191 - O tom do pregão de ontem foi

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anunciadas hoje, inclusive nos Estados Unidos e no Brasil. Mesmo com a boa geração de vagas em janeiro no País, os investidores continuam esperando piora do mercado de trabalho, diante do agravamento da pandemia. O clima de aversão ao risco empurrou para baixo o Índice Bovespa, que encerrou o dia em queda de 0,72%, aos 114.018,78 pontos. Em Nova York, Dow Jones caiu 0,39%, S&P 500 cedeu 0,16% e Nasdaq teve alta de 0,09%. Depois de um forte avanço na véspera, o dólar operou em queda no pregão de ontem. A divisa americana encerrou o dia em baixa de 0,30%, cotada a R$ 5,6191 no mercado à vista. Investidores estrangeiros reduziram a posição comprada em dólar futuro, que ganha com a alta da moeda americana, em US$ 1,1 bilhão. Na véspera da decisão de política monetária do Banco Central, a curva de juros reduziu a inclinação ontem. No fechamento da sessão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 cedeu a 4,26%, de 4,29% no ajuste da véspera, enquanto a taxa para janeiro de 2027 caiu de 7,964% para 7,880%. (OESP/AE)

Política e Congresso

"NÃO TEREMOS PACIÊNCIA", DIZ VICE DA CÂMARA SOBRE QUEIROGA - O novo ministro

da Saúde, Marcelo Queiroga, assumirá o cargo sob desconfiança do Centrão - a principal base de apoio do governo Jair Bolsonaro no Congresso. “Não teremos paciência com ele (Queiroga). É acertar ou acertar”, disse o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM). Ao despachar no ministério, Queiroga prometeu dar “continuidade” à gestão de Eduardo Pazuello e disse que vai “executar a política do governo de Jair Bolsonaro”. Em entrevista à RecordTV, defendeu o uso de máscara e o distanciamento social. (OESP/AE)

"JÁ QUERIA TER ME VACINADO", DIZ GUEDES - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse

ontem que vai se vacinar contra a covid-19. No Distrito Federal, onde o ministro despacha diariamente, a imunização dos idosos com 72 e 73 anos começa amanhã e em breve o alcance deve ser estendido à faixa em que está Guedes, que tem 71 anos. “Já queria ter me vacinado. Acho ótimo. Sou candidato à vacinação. Quero me vacinar”, disse o ministro da Economia em entrevista concedida à CNN. No Twitter, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, disse ontem que, “se os compromissos do MS (Ministério da Saúde) forem mantidos, semana que vem iniciaremos a vacinação de idosos com 70”. Em dezembro de 2020, em entrevista a jornalistas, Guedes se furtou de responder diretamente sobre se tomaria ou não a vacina. “Eu, como cidadão, tenho direito à privacidade sobre se vou tomar e qual vacina tomarei”, disse. Na ocasião, o ministro chegou a comparar a escolha de vacinar ao sigilo do voto, garantido pela Constituição. O contexto da declaração de Guedes em dezembro era outro: o Brasil ainda não havia iniciado a imunização. Além disso, o governo federal também mantinha postura refratária às negociações para compra de doses de laboratórios como Pfizer, Janssen e Moderna. (OESP/AE)

STJ NEGA PEDIDOS DE FLÁVIO E DÁ SOBREVIDA A INQUÉRITO - Em uma derrota para o

senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou ontem, por 3 votos a 2, um recurso da defesa do filho do presidente Jair Bolsonaro que contestava o compartilhamento de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com o Ministério Público do Rio no caso das “rachadinhas”. Os documentos foram o ponto de partida das investigações, indicando uma série de práticas suspeitas, como depósitos e saques de dinheiro fracionados, e envolvendo auxiliares de Flávio - então deputado estadual - na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Na mesma sessão, os ministros negaram outro recurso do senador que questionava a competência do juiz Flávio Itabaiana para cuidar das investigações na primeira instância. Se esse pedido fosse aceito, todas as decisões tomadas por Itabaiana poderiam ser anuladas, esvaziando as apurações. Na prática, as decisões de ontem deram sobrevida à apuração do Ministério Público fluminense. O entendimento majoritário dos ministros nos dois recursos frustrou a defesa de Flávio, que esperava uma nova vitória após o STJ acolher um primeiro recurso e anular a quebra do sigilo bancário e fiscal do parlamentar e mais 94 pessoas e empresas. A Corte determinou à época que os investigadores retirassem da apuração todas as informações obtidas na quebra dos sigilos. Ontem, no entanto, o resultado foi diferente. Com o entendimento do STJ, seguem válidos os relatórios do Coaf - inclusive o revelado pelo Estadão/Broadcast que indicou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão do ex-assessor Fabrício Queiroz - na investigação de um esquema de desvio de salários de servidores na Alerj. A quebra do sigilo dos investigados - derrubada pela Quinta Turma do STJ - foi solicitada pelo MP do Rio a partir dos relatórios do Coaf, que ontem foram validados pelo tribunal. (OESP/AE)

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CORTE MANDA TIRAR QUEIROZ E MULHER DA PRISÃO DOMICILIAR - Por 4 a 1, a Quinta

Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu ontem mandar soltar o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e sua mulher, Márcia Aguiar, substituindo a prisão domiciliar do casal por medidas cautelares. Os dois estavam em prisão domiciliar há nove meses, após uma guerra de liminares que envolveu o STJ e chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF). Queiroz deve se livrar da prisão domiciliar após a análise do caso pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo. Pivô do esquema de “rachadinhas” (apropriação de salário de servidores), Queiroz foi preso por decisão da Justiça do Rio em 18 de junho do ano passado na casa de Frederick Wassef, advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), em Atibaia (SP). O ex-assessor é acusado de operar um esquema de “rachadinhas” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Na época, a decisão do ministro João Otávio de Noronha, então presidente do STJ, provocou polêmica, ao trocar a prisão preventiva de Queiroz por prisão domiciliar e estendê-la para Márcia, até então foragida da Justiça. O entendimento de Noronha foi derrubado pelo colega, ministro Felix Fischer, com o retorno do tribunal às atividades, o que levou a defesa de Queiroz a acionar o Supremo. (OESP/AE)

PF INVESTIGA JAIR RENAN, FILHO DE BOLSONARO - A Polícia Federal abriu ontem um

inquérito para apurar negócios envolvendo o filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro. A Procuradoria da República no Distrito Federal afirmou que a investigação é derivada de um procedimento preliminar do Ministério Público Federal que mira suspeitas de crimes de tráfico de influência e de lavagem de dinheiro relacionados a um grupo empresarial do setor de mineração e ao filho do presidente da República. A abertura do inquérito - que está na Superintendência da PF no Distrito Federal - foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo. A suspeita é de que Jair Renan tenha atuado para “abrir portas” em favor de empresas com interesses no governo federal. Segundo reportagem do jornal O Globo, Jair Renan teria recebido um carro elétrico de representantes da Gramazini Granitos e Mármores Thomazini - uma das empresas do conglomerado de mineração - avaliado em R$ 90 mil. Um mês após a doação, em outubro do ano passado, a empresa conseguiu agendar um encontro com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Jair Renan participou da reunião. Ainda de acordo com a reportagem, desde setembro de 2019, a empresa recebe um benefício fiscal, concedido pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), de 75% no pagamento do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), válido até 2028. Um levantamento no Diário Oficial da União mostrou também que, só em 2021, o grupo, composto por 17 mineradoras, recebeu 15 autorizações da Agência Nacional de Mineração (ANM) para prospectar novas áreas. (OESP/AE)

LULA PÕE EMISSÁRIO PARA SE APROXIMAR DO PSDB E CENTRO - O governador Wellington

Dias (PT), do Piauí, será o emissário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas conversas com o PSDB e outros partidos do centro. A estratégia é encontrar “um lugar para Lula na crise sanitária” para que, juntamente com outros ex-presidentes - como Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB) -, exerça influência internacional a fim de conseguir vacinas e insumos para a produção de imunizantes no País. “É hora de dar os braços ao João Doria, ao Eduardo Leite, independentemente de 2022. É a hora de os líderes demonstrarem grandeza”, afirmou Dias ao Estadão/Broadcast, sobre os governadores tucanos de São Paulo e do Rio Grande do Sul. Dias e Lula conversaram na quinta-feira passada. O aliado do Piauí é o coordenador do consórcio de governadores do Nordeste, que anunciou, no dia seguinte, um acordo com o fabricante russo da vacina Sputnik para a compra de 39 milhões de doses. A inclusão de Lula nos diálogos sobre a crise sanitária teria dois objetivos: mantê-lo em evidência, mas fora do noticiário sobre seus problemas judiciais, e reforçar a estratégia de buscar estabelecer pontes com o centro. Na quarta-feira passada, o ex-presidente aconselhou o partido a repensar os encontros eleitorais que havia autorizado o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad a cumprir. Candidato ao Planalto derrotado em 2018, ele já havia se reunido com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). No dia seguinte, deveria ter se encontrado o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), mas cancelou. A ordem é deixar baixar a poeira da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou Lula elegível. (OESP/AE)

DORIA ORDENA APURAÇÃO SOBRE AMEAÇA A PETISTA - O governador de São Paulo, João

Doria (PSDB), determinou que a Polícia Civil investigue ameaças sofridas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada, após a anulação das condenações impostas ao petista e restabelecimento de seus direitos políticos. Em nota, o Palácio dos Bandeirantes informou que Doria telefonou para a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ao tomar ciência das ameaças.

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“Doria entende que não será à base de ameaças, agressões ou tiros que o Brasil encontrará o caminho da paz, equilíbrio e respeito pela democracia e pelo contraditório. A condenação da violência política é uma regra imutável da democracia”, diz a nota divulgada pelo palácio. Ainda de acordo com as informações do governo paulista, Doria assistiu a um dos vídeos com as ameaças a Lula e solicitou investigação sobre os autores do material. O governador de São Paulo recebeu uma carta com informações sobre os ataques. Em um dos vídeos que se tornaram públicos, um homem armado faz disparos contra fotos do ex-presidente. (OESP/AE)

"NÃO VEJO CANDIDATURA DE CONSENSO NO CENTRO" - Presidente do PSD, Gilberto Kassab

avalia que será difícil para as forças de centro produzirem uma candidatura presidencial de consenso para 2022. “Eu não acredito em candidatura de proveta”, afirmou Kassab ao Estadão/Broadcast. “A candidatura da direita, do Bolsonaro, é natural. A candidatura do Lula é natural na esquerda. Os partidos que têm mais afinidade com o centro, cada um vai procurar o seu caminho. É evidente que, se puderem estar juntos no primeiro turno, pode ser positivo. Mas estar juntos artificialmente não leva a lugar nenhum”, disse ele. O ex-ministro afirmou que o plano do PSD é ter candidatura própria em 2022. Citou os senadores Otto Alencar (BA) e Antonio Anastasia (MG), o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e o governador do Paraná, Ratinho Júnior, como opções. Mas destacou que a decisão foi empurrada para o fim do ano, por causa da pandemia. Kassab, que costuma ser consultado informalmente por Jair Bolsonaro, admitiu que a atuação do presidente no enfrentamento da covid-19 deverá pesar na avaliação do eleitor. “Se você perguntar para uma pessoa se ela quer vacina ou automóvel, ela quer vacina.” (OESP/AE)

PARA 54%, BOLSONARO FALHA NA GESTÃO DA PANDEMIA - Pesquisa do Datafolha

divulgada pela Folha de S.Paulo mostra que a reprovação à gestão do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia atingiu 54% em março, a maior taxa desde o início da crise sanitária no País. Em janeiro, 48% reprovavam o trabalho do presidente. No período, a aprovação caiu de 26% para 22%, enquanto a parcela dos que consideram o trabalho do mandatário no combate ao vírus regular foi de 25% para 24%. Para 43% da população, Bolsonaro é o principal culpado pela situação, enquanto 17% culpam governadores e 9%, prefeitos. (FSP/AE)

Covid-19

PAÍS TEM 2.798 ÓBITOS EM 24H; EM SÃO PAULO, 88 MORREM NA FILA POR LEITO - O

Brasil bateu ontem o recorde diário de mortes por covid-19, com 2.798 óbitos - o equivalente a 116 por hora. No Estado de São Paulo, 679 pessoas perderam a vida em 24 horas em decorrência da doença e 24 cidades informaram que, só neste mês, 88 pessoas morreram à espera de um leito. Nove Estados - Acre, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins - estão com a média semanal de óbitos mais alta desde o começo da pandemia. A ocupação das vagas de UTIs no Estado de São Paulo é de 89,9%, em média. Os maiores números de mortos na fila por vagas para internação foram relatados em Bauru (15), Taboão da Serra (14), Ribeirão Pires (oito) e Franco da Rocha (oito). Em Urânia, cidade com 9 mil habitantes, três pacientes que morreram sem conseguir vaga eram da mesma família. O represamento das internações causa uma pressão ainda maior sobre a rede de saúde, segundo o médico Marcio Sommer Bittencourt, do Hospital Universitário da USP. Por causa da espera pela UTI, o quadro de muitos pacientes acaba piorando, o que os deixa mais debilitados e com necessidade de internações mais longas. “Vai morrer muito mais gente do que se a gente prestasse assistência médica adequada.” (OESP/AE)

FIOCRUZ DEFENDE VACINA DA ASTRAZENECA - Após países europeus suspenderem o uso

da vacina de Oxford/AstraZeneca para investigar a ocorrência de coágulos entre pessoas vacinadas, a Fiocruz, que produz esse imunizante contra a covid no Brasil, afirmou ontem que ele tem se mostrado, até agora, “extremamente seguro e eficaz”. “Mais de 17 milhões de pessoas, na União Europeia e no Reino Unido, e cerca de 3 milhões no Brasil já foram vacinadas com ele sem que houvesse, até aqui, evidência de aumento de risco de formação de coágulos sanguíneos em nenhuma faixa etária”, afirmou a fundação, em nota. O posicionamento se segue a outros da AstraZeneca e da Anvisa. Anteontem, a agência brasileira informou que não há relatos no País de embolismo ou trombose comprovadamente ligados aos imunizantes anticovid. O órgão, porém, disse monitorar cinco ocorrências suspeitas de tromboembolismo entre os quase 3 milhões de brasileiros que receberam a vacina de Oxford - mas ressaltou que não foi estabelecida até agora uma ligação de causalidade entre a vacina e os eventos. A Organização Mundial da Saúde e a

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Agência Europeia de Medicamentos (EMA) também recomendam o uso e dizem que seus benefícios são maiores do que eventuais riscos. (OESP/AE)

HOSPITAIS PRIVADOS PEDEM LEITO AO SUS PARA DOENTE SEM PLANO - Pelo menos 30

solicitações por leitos foram feitas por hospitais privados para a rede pública de saúde em São Paulo nos últimos quatro dias. Até o momento, 15 hospitais fizeram os pedidos. Segundo a informação, dada pelo secretário municipal da Saúde Edson Aparecido à CBN e confirmada pelo Estadão, as solicitações ocorrem no momento em que o aumento dos casos de covid pressiona hospitais públicos e privados do Estado. Na entrevista à rádio, Edson Aparecido informou que os pedidos se deveram ao quadro de lotação dos hospitais. Cinco redes - Nove de Julho, Leforte, Santa Paula, São Cristóvão e Nipo-Brasileiro - informaram ter atendido inicialmente pacientes sem convênio médico e disseram ter ajudado na transferência ao SUS. A Rede São Camilo disse que “desconhece a informação”. “Nos últimos quatro dias, nós tivemos a solicitação de 30 leitos de enfermaria e de UTI para poder atender a um conjunto de hospitais privados e de convênio, que já estão com seus equipamentos completamente esgotados e lotados.” O secretário destacou que a situação é inédita na capital. “A pandemia criou esse tipo de necessidade, infelizmente.” E a forma de ressarcimento será avaliada depois, inclusive juridicamente, porque a gestão municipal tem alugado leitos da rede privada desde o ano passado. (OESP/AE)

CAMPANHA DE IMUNIZAÇÃO CONTRA A GRIPE COMEÇA DIA 12 - A Campanha Nacional de

Vacinação contra a Influenza começa em 12 de abril. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 79,7 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos prioritários até 9 de julho, sem comprometer a atual imunização contra a covid-19. O Ministério da Saúde afirma que confirmou as diretrizes da campanha com envio de informe técnico aos Estados e ao Distrito Federal. Por causa da pandemia, a vacinação deve ocorrer em três etapas, conforme a realidade de cada município, que também terá autonomia para definir as datas de mobilização (Dia D).A pasta distribuirá 80 milhões de doses da vacina influenza trivalente, produzida pelo Instituto Butantan, para imunizar 90% do público-alvo. Mesmo com o início da campanha em abril, a imunização contra o novo coronavírus será mantida conforme cronograma. Considerando a ausência de estudos sobre a coadministração das vacinas, o Ministério da Saúde não recomenda a aplicação das duas doses simultaneamente. “As pessoas que fazem parte do grupo prioritário para a vacinação contra a Influenza e ainda não foram vacinadas contra a covid-19, devem ser priorizadas para tomar a dose contra o novo coronavírus e terem agendada a vacina contra a Influenza, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre elas", orienta a Saúde. (OESP/AE)

MUNICÍPIOS PAULISTAS APELAM A CONFINAMENTO - A Folha de S.Paulo informa que 20

municípios do interior paulista - entre eles Ribeirão Preto, de 711 mil habitantes, e São José do Rio Preto, de 464 mil habitantes, optaram pelo confinamento total da população como forma de conter o avanço do novo coronavírus. As medidas restritivas entram vigor a partir de hoje em cidades como Jales, Jaboticabal e Monte Aprazível, além das já citadas. Em Ribeirão Preto, a população correu aos supermercados após o anúncio da medida, ontem. (FSP/AE)

BRASIL VIVE "MAIOR COLAPSO SANITÁRIO E HOSPITALAR DA HISTÓRIA", DIZ FIOCRUZ - A disparada dos números da pandemia do novo coronavírus aponta para o "colapso"

do sistema de saúde no Brasil e para a iminência de uma "catástrofe", avalia a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em edição do Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19 publicada na noite desta terça-feira, 16. Segundo a publicação, 24 Estados e o Distrito Federal têm taxas de ocupação dos leitos de UTI para a covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) iguais ou superiores a 80%. "Trata-se do maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil", segundo os pesquisadores da instituição. “É praticamente o país inteiro com um quadro absolutamente crítico.” Segundo a Fiocruz, 15 Estados já registram taxas de ocupação dos leitos de UTI para covid-19 iguais ou superiores a 90%. Apenas dois têm taxas de ocupação inferior a 80%: Roraima, com 73%, e o Rio de Janeiro, com 79% e em tendência de crescimento. Entre as 27 capitais, 25 têm taxas de ocupação de leitos de UTI para covid-19 iguais ou superiores a 80% - em 19 delas, o índice já passa de 90%. “Apesar de ocupação inferior à lotação máxima de 100%, vários locais apresentam filas de espera por leitos, o que configura situação de colapso no atendimento”, dizem os pesquisadores da Fiocruz. (OESP/AE)

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Internacional

JOE BIDEN AFIRMA QUE NEGOCIA ENVIO DE VACINA A VÁRIOS PAÍSES - O presidente

dos Estados Unidos, Joe Biden, disse ontem que seu governo já está em contato com “diversos países” para decidir o destino do excedente de vacinas contra a covid-19. Os americanos têm sido pressionados a compartilhar com outros governos as doses que não estão em uso, como o estoque de vacinas fabricadas pela AstraZeneca. Os EUA já adquiriram 30 milhões de doses do imunizante, mas o produto ainda não teve o uso autorizado no país. Até agora, o governo americano já distribuiu à população vacinas das farmacêuticas Moderna, Pfizer e Johnson & Johnson. (OESP/AE)

REINO UNIDO ANUNCIA QUE VAI AUMENTAR ARSENAL NUCLEAR - O primeiro-ministro

britânico, Boris Johnson, anunciou ontem que o Reino Unido pretende aumentar o seu estoque de armas nucleares, com o objetivo de conter ameaças globais. É a primeira vez que o país aumenta a sua capacidade atômica desde o fim da Guerra Fria, 30 anos atrás. “Para estarmos abertos, também devemos estar seguros. Isso exige o fortalecimento do programa nuclear britânico”, disse Johnson. Segundo o plano de revisão da política externa e de defesa, o Reino Unido vai aumentar o seu arsenal de ogivas atômicas de 180 para 260 nos próximos dez anos, um acréscimo de quase 45%. Ao mesmo tempo, o país pretende reduzir o seu número de tropas, de tanques e de alguns caças. O objetivo é voltar a política externa britânica para a região do Indo-Pacífico, de acordo com o primeiro-ministro. (OESP/AE)

OITO MORREM EM ATAQUES A CASAS DE MASSAGEM NOS EUA - Um homem de 21 anos foi

preso ontem sob a suspeita de ter matado oito pessoas em ataques a tiros a três casas de massagem em Atlanta e no entorno da capital do Estado da Geórgia, nos Estados Unidos. A maior parte das vítimas são mulheres asiáticas. A motivação dos atentados não foi esclarecida. (OESP/AE)

Referências

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