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Oratório familiar. 9º ANO Catequese 4, segunda parte. Oração a realizar durante o Advento, até 16 de Dezembro. Ser pessoa crente

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Oratório familiar

9

º ANO

| Catequese 4, segunda parte

Oração a realizar durante o Advento, até 16 de Dezembro

(2)

A família reúne-se no seu «Oratório familiar». Sugere-se a colocação de uma cruz, uma vela acesa e uma imagem de Nossa Senhora. Podem usar-se estatuetas ou estampas. Se a família tiver alguma devoção especial a um santo ou santa em particular, pode também colocar-se a sua imagem. A cruz deve ser sempre central. Convém que haja perto cadeiras para todos se sentarem.

Antes de começar a oração, é preciso combinar tarefas: uma pessoa preside (sugere-se que seja o adolescente) e são necessários 2 leitores. Caso no momento de oração participem apenas duas pessoas, então uma preside e a outra responde e faz as leituras. Após alguns momentos de silêncio, todos rezam como se segue (o V. marca as intervenções de quem preside e o R. a resposta de todos):

V. Em nome do Pai, (†) do Filho e do Espírito Santo.

R. Ámen.

A seguinte jaculatória repete-se três vezes. Na primeira e na terceira vez, rezam todos; na segunda vez, reza o(a) adolescente sozinho(a):

Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para

os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam. [3 vezes]

Então, o adolescente que preside explica o sentido da celebração:

Se formos honestos connosco próprios, constataremos que sentimos tanto a necessidade de nos relacionarmos com as outras pessoas, como sentimos a necessidade de possuir coisas. Ambas são boas, desde que estejam no seu devido lugar e não sejam sobrevalorizadas. No entanto, quando olhamos para a sociedade, podemos perguntar-nos: o que é mais valorizado, o que se é ou o que se tem? Mesmo nós, aqui em casa, a que damos mais valor? O mundo em que vivemos dá cada vez mais importância ao que é material. Entrando nas redes sociais, percebemos que as pessoas mais populares são aquelas que exibem mais riqueza, poder e influência… Talvez

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seja importante repensarmos a forma como avaliamos e nos relacionamos com as pessoas. Na verdade, elas valem mais do que o número de coisas que possuem e a influência que exercem sobre os outros. Enquanto filhos de Deus, a nossa dignidade baseia-se no que somos e não no que temos. Nisto, o exemplo insuperável é Jesus Cristo. Ao Seu lado, temos também o exemplo de Maria. Nesta oração, peçamos o dom de sermos cada vez mais pessoas crentes, construtoras de um mundo novo.

Todos se sentam. Então, recita-se o seguinte poema / oração:

Juntos para sonhar novas imensidades, juntos para marcar ritmos de um novo amor. Juntos olhamos a vida. Juntos ao amanhecer, juntos formamos a espiga do novo dia que vai nascer. Juntos erguemos a taça, cheia até ao cimo; juntos bebemos estrelas com novos brindes à juventude. Juntos marchamos unidos, como esquadrão do amor. Juntos construímos na forja a paz de um mundo novo e melhor. Juntos lançamos o olhar sobre o espelho de Deus. Juntos sentimos a terra enquanto canta: «Deus é amor»!

O leitor 1 proclama a seguinte leitura (Jo 14, 1-6).

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não se perturbe o vosso coração. Se acreditais em Deus, acreditai também em Mim. Em casa de meu Pai há muitas moradas; se assim não fosse, Eu vos teria dito que vou preparar-vos um lugar? Quando Eu for preparar-vos um lugar, virei novamente para vos levar comigo, para que, onde Eu estou, estejais vós também. Para onde Eu vou, conheceis o caminho». Disse-Lhe Tomé:

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«Senhor, não sabemos para onde vais: como podemos conhecer o caminho?» Respondeu-lhe Jesus: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim».

Palavra da salvação.

R. Glória a Vós, Senhor.

Segue-se o Salmo Responsorial.

Vós, Senhor, sois a minha esperança.

1| Quando Vos invocar, ouvi-me, ó Deus de justiça.

Vós que na tribulação me tendes protegido, compadecei-Vos de mim

e ouvi a minha súplica.

2| Até quando, ó homens, sereis duros de coração?

Porque amais a vaidade e procurais a mentira?

Sabei que o Senhor faz maravilhas pelos seus amigos; o Senhor me atende quando O invoco.

3| Tremei e não pequeis, no silêncio dos vossos leitos falai ao vosso coração.

Oferecei sacrifícios de justiça e confiai no Senhor. Muitos dizem: «Quem nos fará felizes?».

Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz da vossa face.

4| Dais ao meu coração uma alegria maior

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Em paz me deito e adormeço tranquilo

porque só Vós, Senhor, me fazeis repousar em segurança.

O leitor 2 faz a seguinte leitura:

O ato de «crer» significa aceitar Jesus Cristo e, por Ele, aceitar Deus Trindade. A fé, em boa verdade, é uma questão de confiança. Não se trata simplesmente de «acreditar» que esta ou aquela realidade «existe», mas de

confiar. Eu posso acreditar que o planeta terra gira à volta do sol; mas não

«tenho fé» nisso – simplesmente, sei que é assim e pronto. No caso da fé, mais do simplesmente «acreditar que algo é assim e pronto», trata-se de ter confiança: a fé é uma questão de confiança. Eu não só acredito que Jesus é o Filho de Deus, mas confio n’Ele: sei que Ele está do meu lado.

No Evangelho que escutámos, Jesus dizia: «Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim». De facto, Deus enviou-nos Jesus para que Ele Se tornasse o caminho que nos guie até Ele. É através de Jesus e dos Seus ensinamentos que podemos entrar em diálogo com Deus e viver na fé. Mas a fé não se vive apenas neste diálogo íntimo: é preciso também exteriorizá-la, vivendo-a em comunidade, ou seja, em Igreja. Ninguém tem fé sozinho: acreditamos juntos. A Bíblia mostra-nos isto com muita clareza. Com efeito, para a tradição judaico-cristã, a fé é sobretudo uma resposta ao Deus que Se revela à humanidade. Deus comunica-Se inicialmente a Abraão, chamado «pai dos crentes» seja porque iniciou um novo Povo, seja porque continua, para nós hoje, a ser um modelo de fé. Depois Deus continua a Sua revelação ao Povo sobretudo através de Moisés e dos profetas. E assim chegamos a Jesus Cristo, o enviado do Pai para toda

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a humanidade. Maria tem um papel insubstituível, porque acreditou em tudo o que lhe foi revelado da parte do Senhor. Ela é o principal modelo e a realização perfeita da fé / confiança de Abraão, de Moisés e dos profetas. De facto, quem acreditou / confiou em Deus como Maria? Quem foi capaz de Lhe dizer «sim» como Ela? Maria é modelo de discípula precisamente por isso: porque o objetivo maior a que cada cristão se deve propor é o de ser, como Maria, perfeito(a) discípulo(a) de Jesus. Nós não veneramos Maria por si mesma, venerámo-la, honrámo-la e imitámo-la porque queremos ser como ela: discípulos de Jesus.

No tempo que se segue, vamos reler novamente o Salmo Responsorial (em silêncio). E vamos fazer o exercício mental de imaginá-lo a ser rezado por Maria. Vamos apreciar de que modo a confiança que está expressa no salmo se reflete na vida de Nossa Senhora. No final, dizemos-lhe: «Maria, minha mãe, quero ser como tu: ensina-me a ser discípulo(a) de Jesus».

No final da meditação, vem um momento longo de silêncio (3 minutos). Todos são convidados a reler, devagar, o Salmo Responsorial, imaginando-o a ser recitado por Maria. No final, em silêncio, todos dizem a Maria: «Maria, minha mãe, quero ser como tu: ensina-me a ser discípulo(a) de Jesus». Quem quiser, pode ajoelhar-se. Ao fim do tempo assinalado, todos se levantam e cantam ou recitam:

1| Quero ser como tu, como tu, Maria. Como tu, um dia, como tu, Maria!

2| Quero servir Jesus…

3| Quero dizer meu «sim»…

4| Quero amar Jesus…

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O adolescente que preside inicia as preces:

Bendigamos a Deus, que nos enviou a grande bênção prometida a nossos pais e, por intercessão da Virgem Imaculada, Padroeira de Portugal, peçamos com alegria:

Interceda por nós a Virgem cheia de graça.

Os leitores 1 e 2, alternadamente, propõem as preces.

1| Pela santa Igreja, presente em toda a terra, para que não se deixe enganar

pelo Demónio e seja esposa de Cristo, santa e imaculada, oremos por intercessão de Maria.

2| Pelo papa, pelos bispos e presbíteros, para que Deus, que os chamou e os

escolheu, lhes dê a graça de serem sempre bons pastores, oremos por intercessão de Maria.

3| Pelos fiéis cristãos do mundo inteiro, para que reconheçam na Virgem

Imaculada o sinal prometido por Deus aos nossos primeiros pais, oremos por intercessão de Maria.

4| Pelos governantes e autoridades da nossa terra, para que pensem sobretudo

nos mais pobres e sirvam o bem comum dos cidadãos, oremos por intercessão de Maria.

5| Pelas mulheres que estão prestes a ser mães, para que saibam acolher e

agradecer o dom da vida que Deus entrega em suas mãos, oremos por intercessão de Maria.

O adolescente que preside inicia o Pai-nosso, que todos rezam juntos. No final, o adolescente conclui com a seguinte oração:

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V. Senhor Jesus Cristo, nascido da Virgem Santa Maria, voltai para nós o Vosso olhar e concedei-nos a graça de crescermos como Vossos discípulos e de sermos, à semelhança da Vossa Mãe, fortes na fé, firmes na esperança e audazes na caridade. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito

Santo. R. Ámen.

O momento de oração conclui-se do seguinte modo:

V. O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.

R. Ámen.

E, voltados para a imagem de Nossa Senhora, rezam em conjunto:

Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva; a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei; e depois deste desterro nos mostrai Jesus, bendito fruto do vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Rogai por nós, santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Ámen.

Então, em silêncio, todos se benzem.

Para aprofundar…

A fé em Jesus Cristo inspirou, ao longo dos séculos, belíssimas manifestações de amor nascidas do coração de homens e mulheres crentes. Na página 32 do teu catecismo encontras a profissão de fé de um homem famoso, o papa Paulo VI, que te convido a rezar várias vezes ao longo desta semana.

Referências

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