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Ao Conselho Universitário
Assunto: Análise e Parecer
de Serviços Hospitalares
Introdução
Este parecer versa sobre Brasília à Empresa Brasi
o que se convencionou chamar de adesão é a contratação da EBSERH para prestação de serviços definidos em sua fina
práticos, significaria a sua contratação para assumir a gestão do Hospital Universitário de Brasília (HUB) no que tange às tarefas de assistência à saúde e de apoio às atividades de pesquisa, ensino e extensão.
O objetivo deste parecer, portanto, é colaborar para o embasamento do debate e do posicionamento do Conselho Universitário
A construção do parecer
da EBSERH, entrevistas com a direção do HUB e pelos hospitais universitários no MEC.
Para atingir seus objetivos, o parecer introdução, distribuídas da seguinte forma
1. A finalidade, competências e estrutura organizacional da EBSERH 2. A situação atual do HUB
3. Análise e Parecer
Lista de textos legais consultados
Esta estrutura visa apresentar
EBSERH, apresentar elementos sobre a situação atual do HUB no que diz respeito a sua sustentabilidade orçamentária e apresentar, fi
parecer sobre a conveniência da contratação da EBSERH
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Universidade de Brasília
Brasília, 16 de maio de 2012 onselho Universitário
Análise e Parecer sobre Proposta de Adesão à Empresa de Serviços Hospitalares - EBSERH
parecer versa sobre a possibilidade de adesão da Universidade de Brasília à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH. Na verdade, o que se convencionou chamar de adesão é a contratação da EBSERH para prestação de serviços definidos em sua finalidade. Em termos bastante práticos, significaria a sua contratação para assumir a gestão do Hospital Universitário de Brasília (HUB) no que tange às tarefas de assistência à saúde e de apoio às atividades de pesquisa, ensino e extensão.
parecer, portanto, é colaborar para o embasamento do debate osicionamento do Conselho Universitário acerca desta possibilidade A construção do parecer se deu com base na análise dos textos constitutivos da EBSERH, entrevistas com a direção do HUB e com a área responsável pelos hospitais universitários no MEC.
Para atingir seus objetivos, o parecer foi organizado em seções, distribuídas da seguinte forma:
1. A finalidade, competências e estrutura organizacional da EBSERH 2. A situação atual do HUB
Lista de textos legais consultados
Esta estrutura visa apresentar os elementos constitutivos fundamentais da EBSERH, apresentar elementos sobre a situação atual do HUB no que diz respeito a sua sustentabilidade orçamentária e apresentar, fi
parecer sobre a conveniência da contratação da EBSERH.
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Universidade de Brasília
16 de maio de 2012.
Empresa Brasileira
a possibilidade de adesão da Universidade de EBSERH. Na verdade, o que se convencionou chamar de adesão é a contratação da EBSERH para lidade. Em termos bastante práticos, significaria a sua contratação para assumir a gestão do Hospital Universitário de Brasília (HUB) no que tange às tarefas de assistência à saúde parecer, portanto, é colaborar para o embasamento do debate
desta possibilidade. se deu com base na análise dos textos constitutivos
com a área responsável foi organizado em seções, além desta
1. A finalidade, competências e estrutura organizacional da EBSERH
os elementos constitutivos fundamentais da EBSERH, apresentar elementos sobre a situação atual do HUB no que diz respeito a sua sustentabilidade orçamentária e apresentar, finalmente, o
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1. A finalidade, competências e estrutura organizacional da
A autorização de criação da EBSERH resulta da aprovação da lei 12550, de 15 de dezembro de 2011.
Pode-se dizer que a EBSERH é o modelo definido pelo governo federal para atender uma série de recomendações que, nos últimos anos, foram objeto de diferentes Acórdãos do TCU (1520/2006, 2731/2008 e 2813/2009).
Nestes Acórdãos, os principais apontamentos d
modelo de gestão dos hospitais face à complexidade de suas atividades, às irregularidades no uso das fundações de apoio na contratação de
permanente, à ausência
financiadas pela iniciativa privada no âmbito dos hospitais
da terceirização, com seus impactos na gestão de pessoas e na gestão orçamentária dos hospitais.
Além das recomendações do controle externo, o governo justifica a criação da empresa como forma de estabelecer um modelo de governança adequado às finalidades dos hospitais universitários e, ao absorver toda a rede hospitalar universitária, como alternativa para obter ganhos de escala, notadamente nas atividades de compras.
Antes da EBSERH, o gov
avançar na questão da recuperação e investimento nos hospitais com a criação do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários REHUF (Decreto 7082 de 27 de janeiro de 2010). Este programa teve sua gestão recentemente delegada à EBSERH (Portaria Ministerial 442 de 25 de abril de 2012).
Conforme o texto legal (lei 12550/2011)
dupla finalidade: a prestação de serviços gr
hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico instituições públicas federais de ensino
serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino e à formação de pessoas no campo da saúde pública.
A lei 12550/2011 prevê
inseridas inteiramente no Sistema Único de Saúde. A EBSERH poderá ser contratada
por meio de dispensa de licitaç
anteriormente. Este contrato, previsto no artigo 6º da lei, deve prever as
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finalidade, competências e estrutura organizacional da EBSERH
autorização de criação da EBSERH resulta da aprovação da lei 12550, de 15 se dizer que a EBSERH é o modelo definido pelo governo federal para atender uma série de recomendações que, nos últimos anos, foram objeto de diferentes Acórdãos do TCU (1520/2006, 2731/2008 e 2813/2009).
Nestes Acórdãos, os principais apontamentos dizem respeito à inadequação do modelo de gestão dos hospitais face à complexidade de suas atividades, às irregularidades no uso das fundações de apoio na contratação de
permanente, à ausência de regulação adequada sobre as pesquisas a iniciativa privada no âmbito dos hospitais e ao crescente uso da terceirização, com seus impactos na gestão de pessoas e na gestão orçamentária dos hospitais.
Além das recomendações do controle externo, o governo justifica a criação da ma de estabelecer um modelo de governança adequado às finalidades dos hospitais universitários e, ao absorver toda a rede hospitalar universitária, como alternativa para obter ganhos de escala, notadamente nas Antes da EBSERH, o governo federal já tentara responder a estas questões e avançar na questão da recuperação e investimento nos hospitais com a criação do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários
(Decreto 7082 de 27 de janeiro de 2010). Este programa teve sua gestão recentemente delegada à EBSERH (Portaria Ministerial 442 de 25 de (lei 12550/2011), em seu artigo 3º, a EBSERH possui dupla finalidade: a prestação de serviços gratuitos de assistência médico
e de apoio diagnóstico e terapêutico e a prestação às instituições públicas federais de ensino (IFES) ou instituições congêneres de serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino
e à formação de pessoas no campo da saúde pública.
A lei 12550/2011 prevê que as atividades de assistência à saúde estarão inseridas inteiramente no Sistema Único de Saúde.
A EBSERH poderá ser contratada pelas instituições federais de ensino
e dispensa de licitação, para prestação dos serviços mencionados anteriormente. Este contrato, previsto no artigo 6º da lei, deve prever as
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EBSERHautorização de criação da EBSERH resulta da aprovação da lei 12550, de 15 se dizer que a EBSERH é o modelo definido pelo governo federal para atender uma série de recomendações que, nos últimos anos, foram objeto de diferentes Acórdãos do TCU (1520/2006, 2731/2008 e 2813/2009).
izem respeito à inadequação do modelo de gestão dos hospitais face à complexidade de suas atividades, às irregularidades no uso das fundações de apoio na contratação de pessoal de regulação adequada sobre as pesquisas e ao crescente uso da terceirização, com seus impactos na gestão de pessoas e na gestão Além das recomendações do controle externo, o governo justifica a criação da ma de estabelecer um modelo de governança adequado às finalidades dos hospitais universitários e, ao absorver toda a rede hospitalar universitária, como alternativa para obter ganhos de escala, notadamente nas erno federal já tentara responder a estas questões e avançar na questão da recuperação e investimento nos hospitais com a criação do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários – (Decreto 7082 de 27 de janeiro de 2010). Este programa teve sua gestão recentemente delegada à EBSERH (Portaria Ministerial 442 de 25 de a EBSERH possui atuitos de assistência
médico-a prestmédico-ação às ou instituições congêneres de -aprendizagem as atividades de assistência à saúde estarão pelas instituições federais de ensino (IFES), ara prestação dos serviços mencionados anteriormente. Este contrato, previsto no artigo 6º da lei, deve prever as
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obrigações das partes, mecanismos de avaliação.
Os serviços prestados pela EBSERH devem ser adequad competências definidas no artigo 4º
do Decreto 7661/2011, quais sejam:
i) Administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência médico
terapêutico à comunidade, no âmbito do SUS;
ii) Prestar às instituições federais de ensino superior e a outras instituições congêneres serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino
campo da saúde publ em seu estatuto social;
iii) Apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de ensino superior e de outras instituições congêneres, cuja vinculação com o campo da saúde pública ou com outro
da sua atividade torne necessária essa cooperação, em especial na implementação da residência médica, multiprofissional e em área profissional da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para o SUS;
iv) Prestar serviços de apoio à geração do
básicas, clínicas e aplicadas nos hospitais universitários federais e a outras instituições congêneres;
v) Prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e federais e a outras instituições congêneres, c implementação de sistema de gestão único com geração de indicadores quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de metas; e
vi) Exercer outras atividades inerentes às suas finalidades
No âmbito do contrato que venha a ser
ceder servidores titulares de cargo efetivo que exerçam atividades relacionad ao objeto da EBSERH. O ônus caberá ao cessionário. O mesmo se aplica à possibilidade de cessão de bens e direitos necessários
sendo que os bens serão restituídos a
O regime de pessoal permanente da EBSERH será o da C
do Trabalho (CLT). As contratações deverão ser precedidas de concurso público. Para fins de implantação, a EBSERH está autorizada a fazer
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obrigações das partes, os indicadores e metas de desempenho e os mecanismos de avaliação.
Os serviços prestados pela EBSERH devem ser adequad
competências definidas no artigo 4º da lei 12550/2011 e retomadas no artigo 8º quais sejam:
Administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico terapêutico à comunidade, no âmbito do SUS;
Prestar às instituições federais de ensino superior e a outras instituições congêneres serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à ão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde publica, mediante as condições que forem fixadas em seu estatuto social;
Apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de ensino superior e de outras instituições congêneres, cuja vinculação com o campo da saúde pública ou com outro
da sua atividade torne necessária essa cooperação, em especial na implementação da residência médica, multiprofissional e em área profissional da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para Prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas básicas, clínicas e aplicadas nos hospitais universitários federais e a outras instituições congêneres;
Prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e federais e a outras instituições congêneres, c implementação de sistema de gestão único com geração de indicadores quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de Exercer outras atividades inerentes às suas finalidades
que venha a ser firmado, as IFES ficam autorizadas a ceder servidores titulares de cargo efetivo que exerçam atividades relacionad ao objeto da EBSERH. O ônus caberá ao cessionário. O mesmo se aplica à possibilidade de cessão de bens e direitos necessários à execução do
sendo que os bens serão restituídos a IFES ao final do mesmo. O regime de pessoal permanente da EBSERH será o da Consolidaç
. As contratações deverão ser precedidas de concurso público. Para fins de implantação, a EBSERH está autorizada a fazer
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os indicadores e metas de desempenho e os Os serviços prestados pela EBSERH devem ser adequados as suas da lei 12550/2011 e retomadas no artigo 8º Administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e Prestar às instituições federais de ensino superior e a outras instituições congêneres serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à aprendizagem e à formação de pessoas no ica, mediante as condições que forem fixadas Apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de ensino superior e de outras instituições congêneres, cuja vinculação com o campo da saúde pública ou com outros aspectos da sua atividade torne necessária essa cooperação, em especial na implementação da residência médica, multiprofissional e em área profissional da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para conhecimento em pesquisas básicas, clínicas e aplicadas nos hospitais universitários federais e a Prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e federais e a outras instituições congêneres, com implementação de sistema de gestão único com geração de indicadores quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de Exercer outras atividades inerentes às suas finalidades.
ficam autorizadas a ceder servidores titulares de cargo efetivo que exerçam atividades relacionadas ao objeto da EBSERH. O ônus caberá ao cessionário. O mesmo se aplica à execução do contrato, onsolidação das Leis . As contratações deverão ser precedidas de concurso público. Para fins de implantação, a EBSERH está autorizada a fazer
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contratações temporárias prazo de duração máximo
A estrutura organizacional da EBSERH foi definida parcialmente no Decreto 7661 de 28 de dezembro de 2011, o qual aprovou o seu Estatuto Social. No decreto fica estabelecido que a EBSERH
Administração, Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Conselho Consultivo. O Conselho de Administração será composto por três representantes do MEC (entre os quais um na condição de presidente do conselho), o Presidente da EBSERH, representante do
representante do Ministério da Saúde, representante dos empregados da EBSERH e representante da ANDIFES.
Caberá ao Conselho de Administração a aprovação dos contratos a serem celebrados com as IFES
A Diretoria Executiva será composta pelo Presidente da EBSERH e até seis diretores. A quantidade de diretorias e a atribuição de cada uma
definidas no decreto, sendo
interno da empresa que será aprovado pelo Con
regimento definirá todos os demais aspectos da estrutura básica da empresa. O Conselho Fiscal terá três membros: um representante do Ministério da Educação, um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e um representante do Ministério da Fazenda.
Já o Conselho Consultivo será composto pelo Presidente da EBSERH, por dois representantes do MEC, um representante do Ministério da Saúde, um representante dos usuários, um representante dos residentes, um representante da ANDIFES e um representante dos trabalhadores da empresa.
2. A situação atual do HUB
A importância do HUB nas atividades de ensino, pesquisa e extens em nosso meio. Como il
estudantes em atuação no hospital. No primeiro semestre de 2012, considerados os cursos de Enferm
Serviço Social, alunos internos do graduação em Ciências M
estudantes estão atuando no hospital.
residentes (162) e os residentes multiprofissionais (64).
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ões temporárias, por meio de processo seletivo simplificado, áximo não pode exceder cinco anos.
A estrutura organizacional da EBSERH foi definida parcialmente no Decreto 7661 de 28 de dezembro de 2011, o qual aprovou o seu Estatuto Social. No decreto fica estabelecido que a EBSERH será composta pelo
Administração, Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Conselho Consultivo. O Conselho de Administração será composto por três representantes do MEC (entre os quais um na condição de presidente do conselho), o Presidente da representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, representante do Ministério da Saúde, representante dos empregados da EBSERH e representante da ANDIFES.
Caberá ao Conselho de Administração a aprovação dos contratos a serem IFES.
a Executiva será composta pelo Presidente da EBSERH e até seis diretores. A quantidade de diretorias e a atribuição de cada uma
definidas no decreto, sendo este detalhamento remetido para o regimento interno da empresa que será aprovado pelo Conselho de Administração. O regimento definirá todos os demais aspectos da estrutura básica da empresa. O Conselho Fiscal terá três membros: um representante do Ministério da Educação, um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e
representante do Ministério da Fazenda.
Já o Conselho Consultivo será composto pelo Presidente da EBSERH, por dois representantes do MEC, um representante do Ministério da Saúde, um representante dos usuários, um representante dos residentes, um ante da ANDIFES e um representante dos trabalhadores da empresa.
situação atual do HUB
ância do HUB nas atividades de ensino, pesquisa e extens
em nosso meio. Como ilustração, podemos observar o quantitativo de ão no hospital. No primeiro semestre de 2012, os cursos de Enfermagem, Nutrição, Farmácia, Odontologia
, alunos internos do curso de Medicina e al
ências Médicas, Medicina Tropical e Patologia Molecular, 623 ão atuando no hospital. A este número
somam-residentes (162) e os somam-residentes multiprofissionais (64).
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, por meio de processo seletivo simplificado, cujo A estrutura organizacional da EBSERH foi definida parcialmente no Decreto 7661 de 28 de dezembro de 2011, o qual aprovou o seu Estatuto Social. No será composta pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Conselho Consultivo. O Conselho de Administração será composto por três representantes do MEC (entre os quais um na condição de presidente do conselho), o Presidente da Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, representante do Ministério da Saúde, representante dos empregados da Caberá ao Conselho de Administração a aprovação dos contratos a serem a Executiva será composta pelo Presidente da EBSERH e até seis diretores. A quantidade de diretorias e a atribuição de cada uma não estão para o regimento selho de Administração. O regimento definirá todos os demais aspectos da estrutura básica da empresa. O Conselho Fiscal terá três membros: um representante do Ministério da Educação, um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Já o Conselho Consultivo será composto pelo Presidente da EBSERH, por dois representantes do MEC, um representante do Ministério da Saúde, um representante dos usuários, um representante dos residentes, um ante da ANDIFES e um representante dos trabalhadores da empresa.
ância do HUB nas atividades de ensino, pesquisa e extensão é notória mos observar o quantitativo de ão no hospital. No primeiro semestre de 2012, ácia, Odontologia, curso de Medicina e alunos da pós-édicas, Medicina Tropical e Patologia Molecular, 623
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Do ponto de vista do porte hospitalar, o hospital de tamanho médio,
de trabalho em atuação. Quadro 1 UNIDADE DE HOSPITALIZAÇÃO CLÍNICA MÉDICA ONOCOLOGIA CLÍNICA CLÍNICA MÉDICA CLÍNICA PEDIATRICA CLÍNICA PEDIATRICA CIRURGIA PEDIÁTRICA CLÍNICAS CIRÚRGICAS CENTRO DE GINECO/OBSTETRÍCIA UNIDADE DE TRANSPLANTE ALCON SUB-TOTAL UTI NEONATAL
UNIDADE INTERMEDIÁRIA NEONATAL UTI ADULTO
TOTAL Fonte: HUB –
A força de trabalho do HUB atualm
Quadro 2 – C NÍVEL Nível Superior Nível Médio Nível Apoio TOTAL Fonte: HUB
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5Do ponto de vista do porte hospitalar, o HUB é considerado pelo MEC um édio, levando em conta a quantidade de leitos e a força
Quadro 1 – Leitos operacionais do HUB
UNIDADE DE HOSPITALIZAÇÃO LEITOS OPERACIONAIS
CLÍNICA MÉDICA 57 ONOCOLOGIA CLÍNICA 6 CLÍNICA MÉDICA-CPA 12 CLÍNICA PEDIATRICA 16 CLÍNICA PEDIATRICA-CPA 8 CIRURGIA PEDIÁTRICA 18 CLÍNICAS CIRÚRGICAS 54 CENTRO DE GINECO/OBSTETRÍCIA 28 UNIDADE DE TRANSPLANTE 6 4 TOTAL 209 UTI NEONATAL 4
UNIDADE INTERMEDIÁRIA NEONATAL 4
6
SUB-TOTAL 14
223 Divisão de Custos e Planejamento
A força de trabalho do HUB atualmente é contratada da seguinte forma
Composição da força de trabalho do HUB
FUB MS SES SICAP
270 50 31 288 420 98 3 353 39 65 0 0 729 213 34 641
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é considerado pelo MEC um a quantidade de leitos e a força
ente é contratada da seguinte forma:
ão da força de trabalho do HUB
SICAP TOTAL
639 874 104
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Os contratos de terceirização de trabalho com mais 624 funcion
2012, segundo a Divisão Administrativa do HUB). um custo anual de aproximadamente
No que diz respeito às receitas, o HUB conta financiamento: o Tesouro e a UnB.
118.645.668,87.
A fonte Tesouro pode ser analisada em termos dos recursos advindos do Ministério da Saúde e daqueles que prov
No caso do Ministério da Sa no Distrito Federal é o Governo da Saúde, representaram, em 2011, do total das receitas).
contratualização com o SUS apontam para uma receita de aproximadamente 32 milhões de reais. D
Nacional de Saúde, que representaram
Outra importante fonte de financiamento, obtida pela primeira vez em 2011, foi o Programa de Revitalizaç
ano, o REHUF foi respons equivale a 9,5% da receita total.
Os demais recursos provenientes do MEC s pessoal do quadro efetivo e
O modelo atual de gestão do HUB, como de resto universitários, apresenta
em nosso caso, quando analisada a necessidade permanente de financiamento das atividades do hospital pelo orçamento da FUB e a condição de trabalho precarizada de um contingente dos seus trabalhadores
composição da força de trabalho, ilustrada pelo quadro 2, pessoal do HUB é precarizado (integra a folha SICAP). Esta apontada, de forma mais abrangente,
por este Consuni por ocasião da análise da situação do CESPE.
O descompasso entre as receitas e as despesas do HUB tem obrigado a FUB a realizar constantes aportes de seus recursos. Em 2011, estes aportes totalizaram 14,6 milhões de reais
dos recursos empregados pelo totalizam 10,2 milhões de reais. E
folha de servidores SICAP (86% dos repasses
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Os contratos de terceirização de mão de obra complementam esta força de mais 624 funcionários (dados tendo por base o mês de março de
ão Administrativa do HUB). Estes contratos r aproximadamente 16 milhões de reais.
No que diz respeito às receitas, o HUB conta com duas
Tesouro e a UnB. O total de receitas em 2011 chegou a fonte Tesouro pode ser analisada em termos dos recursos advindos do
úde e daqueles que provêm do Ministério da Educaç ério da Saúde, os serviços pactuados com o SUS
é o Governo Distrital por intermédio da Secretaria de Estado representaram, em 2011, pouco mais de 25 milhões de reais
Para 2012, as negociações em torno de uma nova ão com o SUS apontam para uma receita de aproximadamente Destacam-se, ainda, os recursos provindos do Fundo , que representaram 27% da receita anual em 2011.
Outra importante fonte de financiamento, obtida pela primeira vez em 2011, foi Programa de Revitalização dos Hospitais Universitários – REHUF.
ano, o REHUF foi responsável por um aporte de R$ 11.375.106,68, o que % da receita total.
s demais recursos provenientes do MEC são destinados ao pagamento do pessoal do quadro efetivo e às bolsas de residência médica.
O modelo atual de gestão do HUB, como de resto dos demais hospitais presenta sinais de insustentabilidade. Tais sinais são
quando analisada a necessidade permanente de financiamento das atividades do hospital pelo orçamento da FUB e a condição de trabalho precarizada de um contingente dos seus trabalhadores. Como vimos na
ão da força de trabalho, ilustrada pelo quadro 2, cerca d é precarizado (integra a folha SICAP). Esta
, de forma mais abrangente, no Acórdão TCU 3005/2009, já apreciado r este Consuni por ocasião da análise da situação do CESPE.
descompasso entre as receitas e as despesas do HUB tem obrigado a FUB a realizar constantes aportes de seus recursos. Em 2011, estes aportes totalizaram 14,6 milhões de reais (ou seja, em 2011 a FUB respondeu por
os recursos empregados pelo hospital). Até 15/05/2012, estes repasses já totalizam 10,2 milhões de reais. Estes valores tem permitido o pagamento da folha de servidores SICAP (86% dos repasses realizados pela FUB
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complementam esta força de ês de março de Estes contratos representam uas fontes de O total de receitas em 2011 chegou a R$ fonte Tesouro pode ser analisada em termos dos recursos advindos do
ério da Educação.
s serviços pactuados com o SUS, cujo gestor édio da Secretaria de Estado ões de reais (21% ões em torno de uma nova ão com o SUS apontam para uma receita de aproximadamente se, ainda, os recursos provindos do Fundo
em 2011.
Outra importante fonte de financiamento, obtida pela primeira vez em 2011, foi REHUF. Nesse ável por um aporte de R$ 11.375.106,68, o que ão destinados ao pagamento do os demais hospitais sinais de insustentabilidade. Tais sinais são evidentes, quando analisada a necessidade permanente de financiamento das atividades do hospital pelo orçamento da FUB e a condição de trabalho . Como vimos na cerca de 40% do é precarizado (integra a folha SICAP). Esta situação já foi no Acórdão TCU 3005/2009, já apreciado r este Consuni por ocasião da análise da situação do CESPE.
descompasso entre as receitas e as despesas do HUB tem obrigado a FUB a realizar constantes aportes de seus recursos. Em 2011, estes aportes (ou seja, em 2011 a FUB respondeu por 12% . Até 15/05/2012, estes repasses já stes valores tem permitido o pagamento da realizados pela FUB em 2012 e
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65,5% dos repasses realizados pela FUB CAESB, além de outras despesas eventuais
Mesmo com as previsões de aumento nas receitas provenientes do SUS e do REHUF, que devem reduzir a necessidades de aportes da FUB nos pr
meses, além das emendas parlamentares que v estes dados demonstram que
insustentável para a FUB e
mesmo a manutenção de alguns deles.
3. Análise e Parecer
Em meu entender, a análise da hipótese de adesão à EBSERH no caso da Universidade de Brasília
condições de sustentabilidade do HUB, a análise de alguns pontos fundamentais: a autonomia universitária, a inserção do HUB no SUS, a situação dos trabalhadores do HUB e a questão orçamentária.
3.1 Autonomia universitária
A questão da autonomia universitária artigo 3º da lei 12550/2011
EBSERH, a prestação de serviços de apoio para o ensino, a pesquisa e a extensão das IFES é condicionada ao respeito
termos do artigo 207 da Constituição Federal. Da mesma forma, no artigo 6º, que versa sobre os contratos que podem ser celebrados entre a EBSERH e as IFES, ressalta-se que
respeitado.
No que diz respeito à autonomia universitária, duas questões
parecem fundamentais: o papel da Universidade na definição dos gestores do hospital e a relação do HUB com a missão precípua da universidade em suas ações de Pesquisa, Ensin
está remetido aos termo do
A definição da direção do hospital não está portarias já promulgadas.
das IFES com a EBSERH. Na entre hospitais universitários do MEC
Celso Fernando Rubens Araújo, foi assegurado que as Geral dos respectivos hospitais
diretores seriam definidos em consenso entre a empresa e a
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Universidade de Brasília
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realizados pela FUB em 2011) e de faturas da CEB e da , além de outras despesas eventuais.
ões de aumento nas receitas provenientes do SUS e do que devem reduzir a necessidades de aportes da FUB nos pr
ém das emendas parlamentares que vêm contemplando o hospital, stes dados demonstram que o quadro orçamentário-financeiro do H
ável para a FUB e pode comprometer a expansão de seus serviços e mesmo a manutenção de alguns deles.
análise da hipótese de adesão à EBSERH no caso da Universidade de Brasília requer, diante do quadro legal instaurado e das condições de sustentabilidade do HUB, a análise de alguns pontos a autonomia universitária, a inserção do HUB no SUS, a situação dos trabalhadores do HUB e a questão orçamentária.
a universitária
autonomia universitária está contemplada no texto legal. No da lei 12550/2011, já mencionado, que define a finalidade da EBSERH, a prestação de serviços de apoio para o ensino, a pesquisa e a é condicionada ao respeito da autonomia universitária, nos termos do artigo 207 da Constituição Federal. Da mesma forma, no artigo 6º, que versa sobre os contratos que podem ser celebrados entre a EBSERH e as se que o princípio da autonomia universitária deverá ser No que diz respeito à autonomia universitária, duas questões
: o papel da Universidade na definição dos gestores do hospital e a relação do HUB com a missão precípua da universidade em suas
nsino e Extensão. O equacionamento destas aos termo do contrato de gestão.
A definição da direção do hospital não está explicitada na lei, no decreto ou nas portarias já promulgadas. Conclui-se, assim, que será pactuada no contrato com a EBSERH. Na entrevista realizada com o coordenador de hospitais universitários do MEC – e agora diretor assistencial da EBSERH Celso Fernando Rubens Araújo, foi assegurado que as IFES indicarão o
s respectivos hospitais e o Diretor de Ensino e Pesquisa. Os demais etores seriam definidos em consenso entre a empresa e a IFES
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) e de faturas da CEB e da ões de aumento nas receitas provenientes do SUS e do que devem reduzir a necessidades de aportes da FUB nos próximos êm contemplando o hospital, financeiro do HUB é pode comprometer a expansão de seus serviços e
análise da hipótese de adesão à EBSERH no caso da requer, diante do quadro legal instaurado e das condições de sustentabilidade do HUB, a análise de alguns pontos a autonomia universitária, a inserção do HUB no SUS, a
o texto legal. No , já mencionado, que define a finalidade da EBSERH, a prestação de serviços de apoio para o ensino, a pesquisa e a da autonomia universitária, nos termos do artigo 207 da Constituição Federal. Da mesma forma, no artigo 6º, que versa sobre os contratos que podem ser celebrados entre a EBSERH e as princípio da autonomia universitária deverá ser No que diz respeito à autonomia universitária, duas questões específicas : o papel da Universidade na definição dos gestores do hospital e a relação do HUB com a missão precípua da universidade em suas O equacionamento destas questões na lei, no decreto ou nas se, assim, que será pactuada no contrato vista realizada com o coordenador de e agora diretor assistencial da EBSERH – Dr. indicarão o Diretor esquisa. Os demais IFES por ocasião
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da contratação. A estrutura administrativa dos hospitais será definida de acordo com critérios gerais a serem
do MEC dão conta de que o HUB, considerado de porte médio, deve manter a estrutura de diretorias atual, a saber:
Diretoria Assistencial e D
Em recente palestra na ANDIFES EBSERH, José Rubens
adesão à EBSERH participarão de um grupo de trabalho paritário com a empresa que estudará a estrutura organizacional dos mesmos
especificidades, visando embasar os termos do contrato. O apoio às atividades de
explicitamente delimitado
respeito da autonomia universitária. No artigo 3º, §3º, do decreto 7661, fica estabelecido que as atividades a serem executadas pela EBSERH serão objeto de contrato específico a ser pactuado de comum acordo entre a empresa e as IFES. No mesmo artigo, §4
suas atividades, deverá estar estabelecidas no âmbito das instituiç contrato de prestação de serviços”. O diretor assistencial da
Ensino, Pesquisa e Extensão das diretoria do HUB informou
contratos firmados pelo SUS. Evidentemente, a abrangência do co EBSERH seria maior e exigir
planos, bem como de seu monitoramento e avaliação, que envolva todas as unidades acadêmicas que mantêm
3.2. A EBSERH e o SUS
A questão do SUS está clara no texto da lei. As atividades de assistência à saúde só poderão ser realizadas no âmbito do SUS.
3º, §1º, da lei 12550, “as atividades de prestação de serviços de assistência à saúde de que trata o cap
âmbito do Sistema Único de Saúde
que, nas atividades assistenciais, a EBSERH deverá seguir as orientações da Política Nacional de Saúde, de responsabilidade do Ministé
Sendo assim, tanto a lei quanto o decreto não deixam margem a chamada “dupla porta”. Isto é, a possibilidade de atendimento
universitários, pelo SUS e por planos de saúde. Esta prática, existente no
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. A estrutura administrativa dos hospitais será definida de acordo com critérios gerais a serem estabelecidos pela empresa. Mas as informações ue o HUB, considerado de porte médio, deve manter a estrutura de diretorias atual, a saber: Diretoria Geral, Diretoria
Diretoria de Ensino e Pesquisa.
Em recente palestra na ANDIFES (em 10 de maio de 2012), o Presidente da EBSERH, José Rubens Rebelatto, informou que os hospitais que optarem pela adesão à EBSERH participarão de um grupo de trabalho paritário com a empresa que estudará a estrutura organizacional dos mesmos
especificidades, visando embasar os termos do contrato.
ividades de pesquisa, ensino e extensão, por sua vez, está explicitamente delimitado – tanto na lei 12550, como no decreto 7661 respeito da autonomia universitária. No artigo 3º, §3º, do decreto 7661, fica estabelecido que as atividades a serem executadas pela EBSERH serão objeto de contrato específico a ser pactuado de comum acordo entre a empresa e as . No mesmo artigo, §4º, o decreto afirma que “a EBSERH, no exercício de suas atividades, deverá estar orientada pelas políticas acadêmicas estabelecidas no âmbito das instituições de ensino com as quais
contrato de prestação de serviços”.
O diretor assistencial da EBSERH informou que os planos de atividades de xtensão das IFES farão parte do contrato
informou que este tipo de contratualização já integra os contratos firmados pelo SUS. Evidentemente, a abrangência do co
EBSERH seria maior e exigiria um fluxo de discussão e aprovação destes , bem como de seu monitoramento e avaliação, que envolva todas as
que mantêm, ou desejem ter, atividades no HUB.
3.2. A EBSERH e o SUS
A questão do SUS está clara no texto da lei. As atividades de assistência à saúde só poderão ser realizadas no âmbito do SUS. Conforme preceitua o art. 3º, §1º, da lei 12550, “as atividades de prestação de serviços de assistência à saúde de que trata o caput estarão inseridas integral e exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS”. No mesmo artigo está definido que, nas atividades assistenciais, a EBSERH deverá seguir as orientações da Política Nacional de Saúde, de responsabilidade do Ministério da Saúde,
Sendo assim, tanto a lei quanto o decreto não deixam margem a chamada “dupla porta”. Isto é, a possibilidade de atendimento, nos hospitais pelo SUS e por planos de saúde. Esta prática, existente no
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. A estrutura administrativa dos hospitais será definida de acordo pela empresa. Mas as informações ue o HUB, considerado de porte médio, deve manter a iretoria Executiva, , o Presidente da informou que os hospitais que optarem pela adesão à EBSERH participarão de um grupo de trabalho paritário com a empresa que estudará a estrutura organizacional dos mesmos e suas por sua vez, está no decreto 7661 - ao respeito da autonomia universitária. No artigo 3º, §3º, do decreto 7661, fica estabelecido que as atividades a serem executadas pela EBSERH serão objeto de contrato específico a ser pactuado de comum acordo entre a empresa e as º, o decreto afirma que “a EBSERH, no exercício de orientada pelas políticas acadêmicas ões de ensino com as quais estabelecer EBSERH informou que os planos de atividades de farão parte do contrato celebrado. A que este tipo de contratualização já integra os contratos firmados pelo SUS. Evidentemente, a abrangência do contrato com a um fluxo de discussão e aprovação destes , bem como de seu monitoramento e avaliação, que envolva todas as
atividades no HUB.
A questão do SUS está clara no texto da lei. As atividades de assistência à Conforme preceitua o art. 3º, §1º, da lei 12550, “as atividades de prestação de serviços de assistência à ut estarão inseridas integral e exclusivamente no SUS”. No mesmo artigo está definido que, nas atividades assistenciais, a EBSERH deverá seguir as orientações da
rio da Saúde,
Sendo assim, tanto a lei quanto o decreto não deixam margem a chamada , nos hospitais pelo SUS e por planos de saúde. Esta prática, existente no
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Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que serviu de modelo
EBSERH, foi objeto de polêmica em todos os debates que precederam a aprovação da lei. O afastamento desta possibilidade também assegura que a atividade assistencial não
em menor autonomia das atividades exercidas no hospital, inclusive as de ensino, pesquisa e extens
3.3. A situação dos trabalhadores do hospital
A situação dos trabalhadores deve ser analisada de acordo com o tipo de contratação hoje vigente.
de contrato: os servidores do quadro (FUB e cedidos pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde do DF), servidores precarizados (SICAP) e terceirizados.
Os servidores do quadro poderão ser cedidos à EBSERH nos termos d contrato que venha a ser celebrado (art. 7º da lei 12550). Nestes casos, os servidores podem optar pelos vencimentos da FUB ou da EBSERH e assegurados os direitos que possuem na FUB. Os custos da cessão serão da EBSERH. O número de servidores cedidos será
Os servidores precarizados (SICAP) poderão ser absorvidos por meio de contratação temporária, conforme previsto no artigo 11º da lei 12550. Estas contratações temporárias não podem exceder
entanto, será precedida de processo seletivo simplificado. Não se trata, portanto, de uma transposição pura e simples. O número de servidores que serão contratados nesta modalidade dependerá também da avaliação da EBSERH sobre as necessidades de pessoal do HUB e seria o
do grupo de trabalho paritário a ser formado antes da celebração do contrato. Já os contratos de terceirização em vigência seriam integralmente absorvidos pela EBSERH. A definição dos futuros contratos de terceirização seria prerrogativa da EBSERH que pode definir áreas e quantitativos, desde que atendidos os termos pactuados no contrato com a FUB.
3.4. A questão orçamentária e financeira
Do ponto de vista orçamentário
assume toda a gestão do hospital universitário. A
FUB se dá na cessão de servidores do quadro para exercício das atividades assistenciais e administrativas
desempenho do HUB com base nos indicadores e metas definidos no contrato com a EBSERH.
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Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que serviu de modelo para a proposta da EBSERH, foi objeto de polêmica em todos os debates que precederam a aprovação da lei. O afastamento desta possibilidade também assegura que a atividade assistencial não será “captadora” de recursos, o que poderia implicar mia das atividades exercidas no hospital, inclusive as de ensino, pesquisa e extensão.
3.3. A situação dos trabalhadores do hospital
A situação dos trabalhadores deve ser analisada de acordo com o tipo de contratação hoje vigente. Como vimos na seção 2, o HUB conta com três tipos de contrato: os servidores do quadro (FUB e cedidos pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde do DF), servidores precarizados (SICAP) e Os servidores do quadro poderão ser cedidos à EBSERH nos termos d contrato que venha a ser celebrado (art. 7º da lei 12550). Nestes casos, os servidores podem optar pelos vencimentos da FUB ou da EBSERH e
os direitos que possuem na FUB. Os custos da cessão serão da EBSERH. O número de servidores cedidos será pactuado no contrato.
Os servidores precarizados (SICAP) poderão ser absorvidos por meio de , conforme previsto no artigo 11º da lei 12550. Estas contratações temporárias não podem exceder cinco anos. Esta contratação, no precedida de processo seletivo simplificado. Não se trata, portanto, de uma transposição pura e simples. O número de servidores que serão contratados nesta modalidade dependerá também da avaliação da EBSERH sobre as necessidades de pessoal do HUB e seria objeto de análise do grupo de trabalho paritário a ser formado antes da celebração do contrato. Já os contratos de terceirização em vigência seriam integralmente absorvidos pela EBSERH. A definição dos futuros contratos de terceirização seria da EBSERH que pode definir áreas e quantitativos, desde que atendidos os termos pactuados no contrato com a FUB.
3.4. A questão orçamentária e financeira
Do ponto de vista orçamentário e financeiro, a EBSERH, uma vez contratada, assume toda a gestão do hospital universitário. A contrapartida
FUB se dá na cessão de servidores do quadro para exercício das atividades assistenciais e administrativas. A Universidade passa a monitorar e avaliar o desempenho do HUB com base nos indicadores e metas definidos no contrato
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para a proposta da EBSERH, foi objeto de polêmica em todos os debates que precederam a aprovação da lei. O afastamento desta possibilidade também assegura que a será “captadora” de recursos, o que poderia implicar mia das atividades exercidas no hospital, inclusive as de
A situação dos trabalhadores deve ser analisada de acordo com o tipo de HUB conta com três tipos de contrato: os servidores do quadro (FUB e cedidos pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde do DF), servidores precarizados (SICAP) e Os servidores do quadro poderão ser cedidos à EBSERH nos termos do contrato que venha a ser celebrado (art. 7º da lei 12550). Nestes casos, os servidores podem optar pelos vencimentos da FUB ou da EBSERH e terão os direitos que possuem na FUB. Os custos da cessão serão da
pactuado no contrato.
Os servidores precarizados (SICAP) poderão ser absorvidos por meio de , conforme previsto no artigo 11º da lei 12550. Estas . Esta contratação, no precedida de processo seletivo simplificado. Não se trata, portanto, de uma transposição pura e simples. O número de servidores que serão contratados nesta modalidade dependerá também da avaliação da bjeto de análise do grupo de trabalho paritário a ser formado antes da celebração do contrato. Já os contratos de terceirização em vigência seriam integralmente absorvidos pela EBSERH. A definição dos futuros contratos de terceirização seria da EBSERH que pode definir áreas e quantitativos, desde que
financeiro, a EBSERH, uma vez contratada, contrapartida contratual da FUB se dá na cessão de servidores do quadro para exercício das atividades . A Universidade passa a monitorar e avaliar o desempenho do HUB com base nos indicadores e metas definidos no contrato
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Objetivamente, isto implica que os repasses crescentes realizados pela FUB não serão mais necessários. I
ao pagamento da folha de
de custeio eventualmente cobertas pela FUB, passariam a ser cobertas pelo orçamento próprio da EBSERH.
(investimentos em obras e aquisiç realizados pela empresa.
3.5. Parecer
As informações que embasaram este aparecer apontam para a recomendação de adesão à EBSERH.
A contratação da EBSERH permite eq
financeira do HUB. A situação atual, com os crescentes re cobertura da folha de pagamento SICAP
mostrado insustentável para a FUB e p
manutenção da integralidade dos serviços do hospital impactaria, inclusive, as atividades
relação direta com a atividade assi
A empresa, por seu porte nacional, poderá reduzir custos em seus processos de compra, além de estabelecer parâmetros mais f
contratualização de seus serviços com o SUS. Desta forma, a eficiência da alocação dos recursos públicos também aumentará e poderá ter impacto na qualidade e diversidade dos serviços desenvolvidos no hospital.
A contratação oferece também a p
trabalho engajada pelo HUB na modalidade SICAP. Objeto de reiterados apontamentos dos órgãos de controle
da discussão do modelo de empresa pública para o CESPE
contratação não tem perspectiva de ser perenizado. A contratação da EBSERH oferece a possibilidade de um mecanismo de transição
temporária – que permitirá aos trabalhadores do SICAP um tempo de preparação para os concursos futuros da em
HUB, o seu funcionamento sem problemas de continuidade.
Do ponto de vista da autonomia universitária, os textos legais oferecem elementos suficientes para sua preservação, assim como no que diz respeito à integralidade do atendimento por meio do SUS.
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Objetivamente, isto implica que os repasses crescentes realizados pela FUB ários. Isto porque eles são fundamentalmente voltados ao pagamento da folha de pessoal SICAP. Estas despesas, assim como outras de custeio eventualmente cobertas pela FUB, passariam a ser cobertas pelo óprio da EBSERH. Evidentemente as despesas de capital (investimentos em obras e aquisição de material permanente) tamb
realizados pela empresa.
As informações que embasaram este aparecer apontam para a recomendação a EBSERH permite equacionar a questão orçamentári financeira do HUB. A situação atual, com os crescentes re
cobertura da folha de pagamento SICAP, e outras despesas de custeio mostrado insustentável para a FUB e poderá prejudicar, no médio praz manutenção da integralidade dos serviços do hospital. Tal dificuldade
, inclusive, as atividades de ensino, pesquisa e extensão ão direta com a atividade assistencial.
A empresa, por seu porte nacional, poderá reduzir custos em seus processos de compra, além de estabelecer parâmetros mais f
contratualização de seus serviços com o SUS. Desta forma, a eficiência da alocação dos recursos públicos também aumentará e poderá ter impacto na qualidade e diversidade dos serviços desenvolvidos no hospital.
A contratação oferece também a possibilidade de regularização da força de trabalho engajada pelo HUB na modalidade SICAP. Objeto de reiterados apontamentos dos órgãos de controle – já apreciados pelo Consuni por ocasião da discussão do modelo de empresa pública para o CESPE – este modelo contratação não tem perspectiva de ser perenizado. A contratação da EBSERH oferece a possibilidade de um mecanismo de transição –
que permitirá aos trabalhadores do SICAP um tempo de preparação para os concursos futuros da empresa e, do ponto de vista do HUB, o seu funcionamento sem problemas de continuidade.
Do ponto de vista da autonomia universitária, os textos legais oferecem elementos suficientes para sua preservação, assim como no que diz respeito à
ndimento por meio do SUS.
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Objetivamente, isto implica que os repasses crescentes realizados pela FUB ão fundamentalmente voltados pessoal SICAP. Estas despesas, assim como outras de custeio eventualmente cobertas pela FUB, passariam a ser cobertas pelo mente as despesas de capital ão de material permanente) também serão
As informações que embasaram este aparecer apontam para a recomendação uacionar a questão orçamentária e financeira do HUB. A situação atual, com os crescentes repasses para e outras despesas de custeio, tem se , no médio prazo, a . Tal dificuldade de ensino, pesquisa e extensão por sua A empresa, por seu porte nacional, poderá reduzir custos em seus processos de compra, além de estabelecer parâmetros mais favoráveis na contratualização de seus serviços com o SUS. Desta forma, a eficiência da alocação dos recursos públicos também aumentará e poderá ter impacto na ossibilidade de regularização da força de trabalho engajada pelo HUB na modalidade SICAP. Objeto de reiterados já apreciados pelo Consuni por ocasião este modelo de contratação não tem perspectiva de ser perenizado. A contratação da EBSERH a contratação que permitirá aos trabalhadores do SICAP um tempo de presa e, do ponto de vista do Do ponto de vista da autonomia universitária, os textos legais oferecem elementos suficientes para sua preservação, assim como no que diz respeito à
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Alia-se a esta análise o impacto d
repassam, na prática, a definição das políticas de apoio aos hospitais universitários para a EBSERH. Estas medidas tornam imperativa a
com a empresa para obtenç
hospitais. Aqueles que não celebrarem contratos com a EBSERH terão que pactuar vários pontos de sua atuação com a empresa, sem as contrapartidas asseguradas contratualmente.
de 2012, que delegou a gestão do REHUF à EBSERH Assim, a adesão à EBSERH reúne componente
inevitabilidade. Isto, no entanto, não deve nos levar a prescindir que o contrato com a EBSERH nos ofereç
autonomia universitária, em especial nos pontos aqui levantados: dos gestores do HUB e a contemplação dos planos de
Extensão definidos pelas unidades acadêmicas que atuam o no HUB.
Neste sentido, consideradas as salvaguardas já mencionadas e que devem ser observadas na pactuação do contrato, meu parecer é favorável à contratação da EBSERH nos termos da lei 12550 de 2011.
autorize desde já que a UnB inicie as tratativas necessárias para
Atenciosamente,
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o impacto das recentes medidas governamentais , na prática, a definição das políticas de apoio aos hospitais universitários para a EBSERH. Estas medidas tornam imperativa a
para obtenção de recursos para a sustentação e expansão dos hospitais. Aqueles que não celebrarem contratos com a EBSERH terão que pactuar vários pontos de sua atuação com a empresa, sem as contrapartidas asseguradas contratualmente. A recente portaria ministerial 442
de 2012, que delegou a gestão do REHUF à EBSERH, aponta neste sentido. a adesão à EBSERH reúne componentes de oportunidade
inevitabilidade. Isto, no entanto, não deve nos levar a prescindir que o contrato com a EBSERH nos ofereça as salvaguardas necessárias no que diz respeito autonomia universitária, em especial nos pontos aqui levantados:
dos gestores do HUB e a contemplação dos planos de Pesquisa,
xtensão definidos pelas unidades acadêmicas que atuam ou venham a atuar Neste sentido, consideradas as salvaguardas já mencionadas e que devem ser observadas na pactuação do contrato, meu parecer é favorável à contratação da EBSERH nos termos da lei 12550 de 2011. Proponho, assim, que o Consuni
e desde já que a UnB inicie as tratativas necessárias para
Prof. Eduardo Raupp de Vargas Decano de
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as recentes medidas governamentais que , na prática, a definição das políticas de apoio aos hospitais universitários para a EBSERH. Estas medidas tornam imperativa a negociação recursos para a sustentação e expansão dos hospitais. Aqueles que não celebrarem contratos com a EBSERH terão que pactuar vários pontos de sua atuação com a empresa, sem as contrapartidas A recente portaria ministerial 442 de 25 de abril
aponta neste sentido. de oportunidade e de inevitabilidade. Isto, no entanto, não deve nos levar a prescindir que o contrato a as salvaguardas necessárias no que diz respeito à autonomia universitária, em especial nos pontos aqui levantados: a indicação esquisa, Ensino e u venham a atuar Neste sentido, consideradas as salvaguardas já mencionadas e que devem ser observadas na pactuação do contrato, meu parecer é favorável à contratação Proponho, assim, que o Consuni e desde já que a UnB inicie as tratativas necessárias para tal.
Prof. Eduardo Raupp de Vargas Decano de Administração
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Lista de textos legais consultados
1. Projeto de Lei 1749
sobre a necessidade de criação da EBSERH;
2. Lei 12550 de 15 de dezembro de 2011 que autoriza a criação da EBSERH;
3. Decreto 7661 de 28 de dezembro de 2011 que aprova o Estatuto Social da EBSERH
4. Decreto 7082 de 27 de janeiro de 2010 que institui o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais
5. Decreto 7690 de 02 de março de 2012 que aprova a Estrutura
Regimental e Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério da Educação
6. Portaria do Ministro de Estado da Educação nº 442 de 25 de abril de 2012, delegando competências á EBSERH.
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12 Lista de textos legais consultados
1749-2011 com a respectiva justificativa governamental sobre a necessidade de criação da EBSERH;
Lei 12550 de 15 de dezembro de 2011 que autoriza a criação da
Decreto 7661 de 28 de dezembro de 2011 que aprova o Estatuto Social 2 de 27 de janeiro de 2010 que institui o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais –
Decreto 7690 de 02 de março de 2012 que aprova a Estrutura
Regimental e Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das atificadas do Ministério da Educação
Portaria do Ministro de Estado da Educação nº 442 de 25 de abril de 2012, delegando competências á EBSERH.
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2011 com a respectiva justificativa governamental Lei 12550 de 15 de dezembro de 2011 que autoriza a criação da
Decreto 7661 de 28 de dezembro de 2011 que aprova o Estatuto Social 2 de 27 de janeiro de 2010 que institui o Programa Nacional
– REHUF Decreto 7690 de 02 de março de 2012 que aprova a Estrutura
Regimental e Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Portaria do Ministro de Estado da Educação nº 442 de 25 de abril de