Buquês Primorose: para casar
na cor da moda
Roberto Cohen, o Mestre dos Cerimonialistas de Casamentos
inesquecíveis, sempre afirma que se uma noiva quer que olhem para ela, deve usar um buquê de cores muito claras – de preferências com branco predominando.
Sábio, ele diz que, se colocarmos um buquê de flores vibrantes no centro de um vestido branco os olhares, automaticamente se fixarão nele e não na linda noiva que o carrega. E tem toda razão…
Mas acho que até mesmo ele faria uma exceção a esses buquês delicadíssimos onde o amarelo solar – batizado de Primrose – é realçado por algumas flores brancas e um verde delicado. Nada de cores fortes: apenas as de boas energias que remetam a tranquilidade – e vejam que combinação fantástica!
Não importa se você está usando rosas ou flores silvestres como essas acima – o importante é a delicadeza dos tons e, claro que seja um buquê leve e fácil de carregar, para não pesar e muito menos ofuscar a noiva. Essa é mais uma das ocasiões em que menos é mais e só pode ajudar…
Como montar a mesa de acordo
com seu evento
O que pode variar é o tom da recepção e da refeição, ou seja: elementos decorativos e gastronômicos podem dar um clima diferente a cada acolhimento.
Uma refeição em casa pode ser diferente de uma refeição na empresa que, por sua vez também difere de uma mesa em casamentos e mesmo daquelas em um restaurante.
Vamos entender essa diferença sutil !
Mesa em casa – pode ter o tom no qual você se inspirar ou
quiser definir: você pode fazer uma refeição divertida, esportiva, formal , temática, solene…
Você decide e com isso basta acrescentar elementos que ajudem a criar esse clima.
Refeições em um restaurante: nesse caso você seguirá a
orientação e o estilo daquela casa. Ou seja eles já tem um tipo de serviço e utensílios – e é mais difícil mudar isso. De modo que será uma mesa mais comercial mas, ainda assim muito correta.
N a e m p r e s a – a r e f e i ç ã o n a e m p r e s a t e m a s m e s m a s
características de uma mesa em um restaurante porém como é uma empresa e principalmente no caso de empresas privadas, é possível dar o tom, a partir da ocasião dentro do contexto geral.
Naturalmente, a referência também pode ser as pessoas que estamos recebendo – e partir daí decidir cardápio, serviço etc.
Mesa de comemorações ou festa – uma mesa de casamento batizado
ou outras festas muito familiares – é uma mesa declaradamente mais festiva que permite que se sonhe mais.
Mesa de 15 anos, de noivos, de bodas de prata, mesa de aniversário infantil…aí o céu é o limite – mas sempre dentro de um padrão de bom senso.
Dica final: o mais importante, seja qual for o tipo de
refeição ou mesa é que elas sejam funcionais e que, as pessoas sentadas ao seu redor em reunião, divirtam-se e desfrutem o prazer de uma boa refeição!
Ilhas de sabor: o fim na fila
nos bufês
Na verdade é super simples, quase um Ovo de Colombo – como tantas soluções que só nos parecem simples depois que alguém nos apontou o caminho.
Colin Cowie, um craque em casamentos e mega festas confirmou
isso há algum tempo em um evento para profissionais de eventos n a I n e s q u e c í v e l C a s a m e n t o n o R i o d e J a n e i r o .
Ouvindo suas dicas – baseadas em experiências de festas e eventos para gente tão bem sucedida e variada como Oprah
prá lá de reconfortante: a de que nós brasileiros não devemos nada a ninguém e matéria de festa e sofisticação de cardápios e decoração. Meeeesmo!
O que talvez precisemos, é de um pouco mais de segurança para inovar – e perceber que nem sempre é o caso de fazer sempre igual ao que vemos dar certo. E ousar mudar o que não funciona!
Como fila em bufê de festa! Tem coisa mais deprê? Isso agora praticamente acabou e as festas são quase todas organizadas com ilhas que devem ser usadas substituindo totalmente os bufês longos e retangulares.
Elas diluem o trânsito no salão, pois espalhadas por todo o espaço e, redondas permitem que as pessoas as circulem, ao contrário do bufê que fica apenas nas extremidades. São também mais decorativas e permitem uma escolha mais elegante e racional do que se vai comer.
E use e abuse das Ilhas temáticas com a bebida cuidadosamente escolhida para harmonizar. Dessa forma poderíamos ter:
Ilha de queijos com cesta de pães especiais e vinho
condizente. Ilha de frios com pães, mix de frutas secas e grissinis e torradas, Ilha de saladas ( já reparou que quem quer comer só uma salada tem que esperar as pessoas se servirem de tudo no bufê até chegar as folhas)?.
A lista de Ilhas é para todos os gostos: Ilha de massas e risottos, Ilha de peixes com sushi e sashini, ( e vinho branco caprichado), Ilha de tortas e quiches e até mesmo uma Ilha de
ovos, invenção de meu amigo e Party Planner Wander Ferreira Junior – que dá direito, além de muitas variações de ovos, a
carne seca desfiada e farofas incríveis!
Taí a dica: além de facilitar o fluxo de convidados evitando as filas, seu salão ficará mais charmoso e naturalmente decorado com a variação de texturas e cores de suas Ilhas.
Colin Cowie, Party Planner, entre Roberto Cohen e a cerimonialsita Izis Dorileo
Casamentos e Weddings: o que
mudou e o que ficou
Vamos combinar: mudar é preciso. E algumas coisas mudaram para melhor nas comemorações dos casamentos. Já outras, resvalam no ridículo. E, num dia importante como esse, não custa usar uma dose extra de cuidado.
Veja a lista de como foram sendo modificados alguns dos rituais da cerimônia e festa de casamentos no Brasil.
Hoje é chique ser brasileiro – uma das principais mudanças no
nosso complexo colonial que nos fazia imitar tudo o que era de fora e, pior: achar que era melhor do que o daqui.
Os cardápios contam com nossos riquíssimos e exóticos ingredientes que agregam sabores e aromas preciosos a qualquer receita.
Elementos brasileiros de arte e artesanato são usados sem medo na decoração criando ambientes mais autênticos e com a nossa cara quando antes abusava-se do dourado fake em madeiras trabalhadas rococó imitando molduras antigas européias…
Hoje as festas são mais exclusivas – houve um momento, nas
décadas de 70 até 90 em que media-se o prestígio dos pais dos noivos pelo número de convidados da festa. Eram sempre mais de 500 e chegavam até 2 mil pessoas. Um mico, uma vez que dificilmente a qualidade do serviço conseguia ficar a altura. Aos poucos, vemos implantado o conceito de que menos é mais e os mini weddings ganharam espaço.
Hoje valoriza-se mais a música e bebida – antigamente era a
vedete de qualquer festa de casamento. Não mais. Os noivos chegam a gastar 3 horas falando da música e escolhendo o repertório com o DJ além de exigirem bebida em abundância. Até demais…
Wedding Karaokê – se antigamente a valsa era um momento
marcante, hoje, em boa parte das festas ela foi substituída por uma música romântica escolhida pelo casal para interpretarem juntos.
Hello! Cantar para a pessoa amada é lindo mas, só atrevam-se a fazer isso se tiverem muita confiança no gogó e expertise de apresentação em público. Não é “The Voice” pombinhos tá?
O verdadeiro sucesso de qualquer festa está em envolver os convidados em momentos onde percebe-se – mais do que se vê – o capricho, afeto de quem está lá e interação verdadeira. Em uma festa de casamento lembre-se que, mais do que a apresentação desta ou daquela novidade(ou do impacto de novas