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Luciano Coutinho Presidente

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A Copa do Mundo de 2014, as Olímpiadas de 2016 e os

gargalos da nossa infraestrutura

Diálogos Capitais

Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 2010

Luciano Coutinho

(2)

2



A trajetória recente da economia brasileira



Perspectivas do Investimento



Desafios para o setor de infraestrutura

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3

O Brasil ingressa em um novo ciclo de desenvolvimento

A economia brasileira pode crescer acima de 5% a.a. nos próximos cinco anos;

O mercado interno viabilizará a expansão da demanda: consumo básico das famílias, habitação e duráveis;

O investimento será dinamizado por cinco grandes vetores: petróleo e gás, energia elétrica, logística, construção habitacional e agronegócios;

Grandes desafios: i) aumentar a taxa agregada de investimento / PIB, e ii) viabilizar o avanço competitivo da indústria manufatureira.

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4

Brasil voltou a crescer a taxas expressivas após 25 anos

Fonte: Ipeadata e IBGE. (*) projeções com base no IIF.

Brasil e Mundo: Taxas de Crescimento do PIB ( % )

Brasil e Mundo: Taxas de Crescimento do PIB ( % )

7,4 2,0 4,0 5,8 4,5 3,1 3,7 3,5 1966-80 1981-2003 2004-2009 2010-2015 (*) Brasil Mundo

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5

Mercado interno é o grande motor do crescimento brasileiro... 2,5 1,7 0,1 -1,4 0,7 0,5 -1,4 -2,2 -2,8 0,2 5,3 7,5 7,4 10,3 5,0 2,7 -0,5 -0,3 1,1 3,2 -0,2 5,7 4,0 6,1 5,1 7,5 2,7 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* Demanda Interna Demanda externa líquida Demanda Agregada

Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda *Estimativas Ministério da Fazenda.

Decomposi

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6

...graças à redução do desemprego, evolução dos salários e da distribuição de renda e expansão do crédito

Massa salarial real

Massa salarial real ––MMéédia dos dia dos úúltimos 12 meses (R$ bi)ltimos 12 meses (R$ bi)

8 11 16 37 49 54 55 40 30 2003 2008 2010*

Classes A/B Classe C Classes D/E

*estimado

Classes econômicas (% da popula

Classes econômicas (% da populaçção)ão)

Fontes: MTE, IBGE e Ministério da Fazenda

Taxa de desemprego (% a.a.)

Taxa de desemprego (% a.a.)

253,4

184,8

100,0

jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10

Crédito PF Crédito Total

Cr

Créédito: dito: ÍÍndice (base ndice (base jan/04=100jan/04=100))

9,6 2005 9,8 2006 8,7 2007 7,5 2008 2009 7,5 2010 6,1

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

10,9 31,03 30,18 28,69 26,88 25,15 23,49 32,28 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 200 5 04 200 5 08 200 5 12 200 6 04 200 6 08 200 6 12 200 7 04 200 7 08 200 7 12 200 8 04 200 8 08 200 8 12 200 9 04 200 9 08 200 9 12 201 0 04 201 0 08

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7

Empresas privadas com maior capacidade para investir

54,3 60,6 82,1 60,6 50,4 41,7 43,7 57,5 49,9 57,6 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Fonte: Valor 1000, ago/2010. Endividamento das empresas caiu para 49,9% do PL em 2009;

Rentabilidade sobre o PL aumentou de 13,9% em 2008 para 14,7% em 2009. Volume de d

(8)

8 -4,5 -5,2 -2,9 -3,6 -3,6 -2,8 -2,1 -1,9 -1,0 -0,5 -0,3 0,0 -3,4 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2011* 2012* 2013* 2014*

*Estimativas do Ministério da Fazenda sujeitas à revisão após a mudança metodológica

Fonte: Banco Central do Brasil

D

DééficitficitNominal do Nominal do SetorSetorPPúúblicoblicoConsolidadeConsolidade(% (% PIBPIB))

Finanças públicas sob controle

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9

Dívida pública em trajetória cadente

52,0 60,4 54,8 50,6 48,4 47,3 45,5 38,9 43,4 39,6 36,8 33,8 30,9 27,8 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2011* 2012* 2013* 2014* D

DíívidavidaPPúúblicablicaConsolidadaConsolidadado do SetorSetorPPúúblicoblico(% do (% do PIBPIB))

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10

Crédito pode impulsionar o crescimento nos próximos anos

Proje

Projeçção da Evoluão da Evoluçção da Relaão da Relaçção ão CrCréédito/PIBdito/PIBpor Segmentos Demandantes 2010por Segmentos Demandantes 2010--2014 (em %)2014 (em %)

1,9% 2,0% 2,0% 2,1% 2,1% 3,9% 4,2% 4,5% 4,8% 5,2% 4,7% 4,9% 5,2% 5,6% 5,9% 8,6% 9,3% 10,1% 10,9% 11,8% 10,0% 10,4% 10,8% 11,2% 11,7% 3,3% 4,2% 5,5% 7,2% 9,6% 17,1% 19,2% 21,1% 22,6% 23,7% 2010 2011 2012 2013 2014

Setor Público Rural Comércio Serviços Indústria Habitação PF

49,5% 54,2%

59,2%

64,5% 70,0%

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11

O Brasil está em alta com os investidores estrangeiros

N

Núúmero de vezes que o pamero de vezes que o paíís foi mencionado como prioridade para o Investimento s foi mencionado como prioridade para o Investimento Estrangeiro Direto

Estrangeiro Direto

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12



A trajetória recente da economia brasileira



Perspectivas do Investimento



Desafios para o setor de infraestrutura

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13

O investimento mantém trajetória de crescimento

Proje

Projeççõesõesdadataxataxade de investimentoinvestimento20102010--2014 (% do 2014 (% do PIBPIB))

14,7% 15,3% 17,3% 18,7% 16,8% 18,9%19,4% 20,3% 22,4% 21,4% 10% 12% 14% 16% 18% 20% 22% 24% 26% 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Projeções

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14

Perspectivas do investimento: expectativas positivas

Fonte: BNDES



PetrPetróóleo e Gleo e Gáás e o Mercado s e o Mercado

Interno comandam os

Interno comandam os

Investimentos na Ind

Investimentos na Indúústriastria



Energia ElEnergia Eléétrica comanda trica comanda

os investimentos na os investimentos na Infraestrutura Infraestrutura  Investimentos em Investimentos em saneamento e log

saneamento e logíística stica

crescerão a taxas crescerão a taxas expressivas expressivas 2 0 0 6 -2 0 0 9 2 0 1 1 -2 0 1 4 % % a .a . In d ú s tria 3 7 1 6 1 1 6 4 ,6 1 0 ,5 P e tró le o e G á s 2 0 5 3 7 8 8 4 ,3 1 3 ,0 E xtra tiv a M in e ra l 5 9 6 2 5 ,2 1 ,0 S id e ru rg ia 2 7 4 1 5 1 ,3 8 ,6 Q u ím ic a 2 0 4 0 9 5 ,5 1 4 ,3 V e ícu lo s 2 5 3 3 3 1 ,4 5 ,6 E le tro e le trô n ica 1 6 2 9 8 1 ,5 1 2 ,7 P a p e l e C e lu lo se 1 8 2 8 5 1 ,6 8 ,7 In fra e s tru tu ra 2 3 6 3 7 8 6 0 ,5 9 ,9 E n e rg ia E lé trica 9 2 1 3 9 5 0 ,5 8 ,5 T e le c o m u n ic a çõ e s 6 2 7 0 1 1 ,7 2 ,2 S a n e a m e n to 2 6 4 1 5 6 ,9 9 ,4 F e rro v ia s 2 0 6 0 2 0 2 ,1 2 4 ,7 T ra n sp . R o d o viá rio 3 0 5 1 7 1 ,4 1 1 ,4 P o rto s 5 1 8 2 2 5 ,1 2 6 ,6 E d ific a ç õ e s 3 5 3 6 0 7 7 2 ,0 1 1 ,5 T O T A L 9 6 0 1 5 9 6 6 6 ,3 1 0 ,7 S e to re s V a lo re s (R $ b ilh ã o ) C re sc im e n to

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15



A trajetória recente da economia brasileira



Perspectivas do Investimento



Desafios para o setor de infraestrutura

(16)

16

Desafios para o setor de infraestrutura

Investimentos em:

Energia;

Saneamento;

Transportes: Mobilidade Urbana e Logística;

TIC.

Copa do Mundo 2014;

Olimpíadas 2016;

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17

O que está sendo e será feito para superar esses

desafios?

(18)

18

Programa de Aceleração do Crescimento 2

Projetos PAC 2 (R$ bilhões) 2011 - 2014

PAC Cidade melhor

Enfrentar os principais desafios das grandes aglomerações urbanas, propiciando melhor qualidade de vida.

57,1 PAC Comunidade

Cidadã

Presença do Estado nos bairros populares,

aumentando a cobertura de serviços. 23,0

PAC Minha Casa Minha Vida

Redução do déficit habitacional, dinamizando o setor de construção civil e gerando trabalho e renda.

278,2 PAC Água e Luz para

todos

Universalização do acesso à água e à energia

elétrica. 30,6

PAC Transportes

Consolidar e ampliar a rede logística, interligando os diversos modais, garantindo qualidade e

segurança.

104,5 PAC Energia

Garantir o suprimento a partir de uma matriz

energética baseada em fontes renováveis e limpas. Desenvolver o Pré-Sal.

461,6

Total 955,0

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19

Investimentos em energia

Necessidade de expansão frequente da capacidade de geração;

Diversificação da matriz energética. Entre 2010 e 2013, as fontes alternativas incrementarão o potencial gerador em 6.807 MW. Destaque para os projetos de biomassa e os parques eólicos;

2010-2013 2014-2019

Projetos hidroelétricos – Capacidade de geração

24.066 MW 32.406 MW

Destaque:

Santo Antônio e Jirau

Destaque:

Belo Monte e Tapajós

De acordo com o BNDES, entre 2011 e 2014 serão investidos

R$ 139 bilhões em

energia elétrica para superar os gargalos.

(20)

20

Investimentos em Mobilidade Urbana

Belo Horizonte 1.522 Brasília 364 Cuiabá 481 Curitiba 446 Fortaleza 562 Manaus 1.537 Natal 411 Porto Alegre 525 Recife 712 Rio de Janeiro 1.610 Salvador 568 São Paulo 3.175 TOTAL 11.913

Fonte: Portal da Transparência

Projetos PAC da Mobilidade Urbana (R$ milhões)*

O PAC da Mobilidade Urbana vai executar 51 projetos nas cidades da Copa:

BRT (Bus Rapid Transit);

VLT (Veículo leve sobre trilhos);

Expansão de metrôs;

(21)

21

Investimentos em aeroportos

(22)

22

Investimentos em infraestrutura hoteleira, TICs e estádios

Segundo o Ministério dos Esportes, o Brasil receberá 600 mil turistas internacionais

durante a Copa do Mundo, além de 3,1 milhões de turistas nacionais. Os

investimentos em serviços de hotelaria deverão girar em torno de R$ 2 bilhões;

Investimentos em TICs: R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões na expansão da banda larga ,

além de cerca de R$ 3,4 bilhões de investimentos diretos nos serviços de TI

relacionados aos estádios, hospedagem, segurança pública e aplicações do evento*.

Novos estádios e reformas em já existentes demandarão investimentos em torno de

R$ 6,3 bilhões.

(23)

23

Quadro-resumo dos investimentos em infraestrutura

para a Copa 2014* (Matriz de responsabilidades)

 Segundo o Ministérios dos Esportes, os impactos econômicos potenciais da Copa do Mundo podem chegar a R$ 183,2 bilhões, sendo R$ 47,5 bi (26%) diretos e R$ 135,7 bi (74%) indiretos**. Governo Federal (Financ. CAIXA) Governo Federal (Financ. BNDES) Governo Federal Governo Estadual Governo Municipal Outros Belo Horizonte – MG 1.023,30 300 408,6 126,1 498,7 0 Brasília – DF 361 400 748,4 348,3 0 0 Cuiabá – MT 454,7 330 87,5 150,7 0 0 Curitiba – PR 440,6 25 72,8 0 52 113 Fortaleza – CE 414,4 400 385,4 320,3 50,3 0 Manaus – AM 800 375 416,8 846,9 30 0 Natal – RN 361 250,5 630,6 119,2 30,4 0 Porto Alegre – RS 456,2 0 345,8 0 36,5 130 Recife – PE 589 456,1 41,6 173,2 23,3 0 Rio de Janeiro – RJ 0 1.590,00 1.001,30 200 420 0 Salvador – BA 541,8 400 81,1 217,6 0 0 São Paulo – SP 1.082,00 400 2.081,60 1.508,50 334,5 90 Outros Investimentos 0 0 21,96 0 0 0 TOTAL 6.524,00 4.926,60 6.301,50 4.010,80 1.475,70 333 Cidades-sede Financiamentos (R$ milhões) Investimentos (R$ milhões)

Fonte: Portal da Transparência

*Portos, aeroportos, estádios e mobilidade urbana

**Números estimados através da matriz de responsabilidades, números oficiais, modelos econométricos das copas anteriores, dados macroeconômicos e avaliação de investimentos necessários realizados por associações civis.

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24

Os investimentos necessários para a realização das Olimpíadas 2016 são

estimados em R$ 28,8 bilhões. Esse número, porém, será revisado em 2011. Os investimentos incluem: Acomodações; Instalações Esportivas; Segurança; Tecnologia; Transportes.

Rio 2016

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Projetos com financiamento aprovado pelo BNDES

ProCopa Arenas

Fortaleza: Castelão  75% do investimento total financiado: R$ 351,5 milhões;  Capacidade: 66.500 espectadores.

Cuiabá: Arena Multiuso Pantanal

 74% do investimento total financiado: R$ 393 milhões;

 Capacidade: 42.000 espectadores.

Salvador: Arena Fonte Nova

46% do investimento total financiado: R$ 323,6 milhões;

Capacidade: 50.273 espectadores.

Rio de Janeiro: Maracanã

57% do investimento total financiado: R$ 400 milhões; Capacidade: 76.525 espectadores. Amazonas 75% do investimento total financiado: R$ 400 milhões; Capacidade: 44.160 espectadores.

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26

Projetos com financiamento aprovado pelo BNDES

ProCopa Turismo



Rio de Janeiro

Hotel Glória: R$ 146,5 milhões;

Hotel Íbis (Copacabana): R$ 11,6 milhões;

Hotel Íbis (Botafogo): R$ 20,3 milhões.

Mobilidade Urbana



Rio de Janeiro:

Bus Rapid Transit (BRT) Tanscarioca  Barra-Galeão: R$ 1,2 bihão (74,5% do investimento total)

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Transportes

Trem de Alta velocidade



TAV: Rio – SP – Campinas

Superação de gargalos no transporte de passageiros;

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A trajetória recente da economia brasileira



Perspectivas do Investimento



Desafios para o setor de infraestrutura

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Desafios de longo prazo para o Brasil

 Necessidade de recuperar e qualificar o planejamento de longo prazo (energia, logística, meio-ambiente, infraestrutura das TI, ...);

 Avanço persistente da criação de oportunidades de ascensão social (expansão do emprego, ampliação/ melhoria da educação) e da redução das desigualdades de renda;

 Desenvolvimento da capacidade de inovar e competir da indústria manufatureira e de sua presença internacional (vs. desafio

problematizado pela apreciação da taxa de câmbio);

 Incentivo à inovação com viés pró-sustentabilidade sócio-ambiental;

 Aumentar a poupança nacional e impulsionar o desenvolvimento de fundos de longo prazo para o investimento (bancos e mercado de capitais).

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Referências

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