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Aula 2 - Preparo de Amostras para Análise

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Academic year: 2021

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Aula 2 - Preparo de Amostras para Análise

Prof. Julio C. J. Silva

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas

Depto. de Química

Juiz de For a, 2012

(2)

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

A qualidade do resultado de uma análise química depende de

muitos fatores. Entre os mais importantes pode ser destacado:

Tipo de amostra a ser coletada e a metodologia analítica

a ser aplicada;

Representatividade da amostra é essencial para o

sucesso da análise;

Homogeneidade ou heterogeneidade;

Procedimento de coleta e amazenagem;

Problemas de contaminação devem ser observados com

cuidado.

(3)

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

Fatores que podem influenciar na composição química da

amostra:

Temperatura

Reações com a atmosfera

Adsorção/absorção de água

Perdas das frações mais finas (poeira)

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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

AMOSTRAS HOMOGÊNEAS

Gases e líquidos, na maioria das situações qualquer

porção é representativa

AMOSTRAS HETEROGÊNEAS

Podem

apresentar

composição

diferente

em

porções retiradas ao acaso, os cuidados com a

amostragem e preparação devem ser redobrados.

Deve ser considerado que a amostra de laboratório,

com massas entre 0,1 a 10 g, pode representar

toneladas de material, exigindo cuidadosa definição

do procedimento de amostragem e preparação para

análise.

(5)

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

(6)

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

BRITAGEM

Consiste na primeira etapa da

redução do tamanho da

amostra

,

em

geral,

reduzindo

para

grãos

de

aproximadamente 1 a 5 mm.

A liga metálica usada na construção do equipamento deve

ser considerada para definir possíveis elementos que

poderão ser incorporados à amostra neste processo.

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(8)
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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

MISTURA DE AMOSTRAS SÓLIDAS

(QUARTEAMENTO)

Em certos casos a amostra deve passar por um

quarteamento.

Esta é a forma de garantir redução do tamanho e boa

representatividade,

evitando-se

pulverização

de

grandes volumes.

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MISTURA DE AMOSTRAS SÓLIDAS

(QUARTEAMENTO)

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(12)

MISTURA DE AMOSTRAS SÓLIDAS

(QUARTEAMENTO)

(13)
(14)

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

PULVERIZAÇÃO

Com

sistemas

automatizados

a

pulverização pode ser conseguida

com maior facilidade e rapidez, tanto

para

volumes

maiores

como

menores, garantindo também maior

homogeneidade para a composição e

para a granulometria.

(15)

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

PULVERIZAÇÃO

MOINHOS DE ANÉIS E

CILINDRO

(moinho de

panelas)

(16)

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

ESQUEMA DOS

RECIPIENTES DE

ANÉIS, CILINDROS

BOLAS.

GIIL, R.1997, Modern Analytical Geochemistry: An Introduction to Quantitative Chemical Analysis Techniques for Earth, Environmental and Materrials Scientists. Ed. Addison Wesley Longman Limited England, 329 p.

(17)

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

MOINHOS DE BOLAS

(18)

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

PULVERIZAÇÃO

A

amostra

será

colocada

na

granulometria desejada.

Manualmente, por meio de um gral

com pistilo, construído em

ágata

,

porcelana

, quartzo, ferro ou outro

material, dependendo do interesse e

da análise que será realizada.

porcelana

(19)

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

PENEIRAÇÃO

UTILIZADA PARA SELECIONAR UMA GRANULOMETRIA ESPECÍFICA

AS PENEIRAS PODEM APRESENTAR GRANULOMETRIA EM MESH e mm

80 mesh = 0,177 mm = 80 tyler

100 mesh = 0,149 mm = 100 tyler

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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

CONTAMINAÇÕES

Graus e pistilos de ágata contaminam a amostra com quartzo.

Ligas de carbeto de tungstênio (WIDIA) contaminam com W, Ti e Co e em algumas situações com elmentos-traços.

Ligas Fe-Mn contaminam com estes elementos e outros elementos-traços.

As peneiras construídas em latão, bronze e aço podem levar a contaminação de Cu, Zn, Fe.

O aquecimento ocasionado durante pulverizações prolongadas, pode provocar oxidação de ferro-ferroso para ferro-férrico, perda de dióxido de carbono em calcita ou a volatilização de elementos como o As, Cd, Pb, Se e Hg.

(24)

PREPARAÇÃO DE

AMOSTRAS PARA

ANÁLISE

CONTAMINAÇÕES

MATERIAL CONTAMINAÇÃO/ ELEMENTOS CONC. NA AMOSTRA 1 (SiO2) -ppm CONC. NA AMOSTRA 2 (SiO2)-ppm Carbeto de tungstênio Co Ti Ta W 32 124 5 não determinado 8,6 102 5 não determinado Al2O3 (safira artificial) Al Cr Fe B Ga Mn Zr >2000 225 8,7 2,2 2,5 1,1 ? >2000 228 26 1,7 3,3 2,3 ? Carbeto de Boro B Cu Ni 23 2,7 2,4 30 2,1 2,3 Alumínio - Cerâmica Al Cu Fe Ga Li Ti Zn >2000 2,6 34 21 1 11 2,9 >2000 2,0 55 54 1 31 <2,0 Ágata B Cu Si 1,8 1,1 não determinado 2,3 3,9 não determinado CONTAMINAÇÃO POR PENEIRAS

TIPO DE PENEIRA CONTAMINAÇÃO PELOS ELEMENTOS (ppm)

Nylon - 200 mesh nunhuma

Latão - 100 mesh B, Co, Cu, Fe, Mn, Ni, Sn e Zn

1,4-7,2-5,1-20 -2,0 -1,2-3,2-1,7

Aço Inox - 100 mesh B, Co, Fe, Mn, Ni e Zn

1,9-9,1-17-3,2- 3,8 - 1,5

(25)

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

Umidade em amostras

Amostras sólidas

contém água em

equilíbrio com a atmosfera

Umidade

relativa

e

temperatura

ambiente

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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

Água essencial

Parte integrante de um composto em uma quantidade

estequiométrica

 Água de constituição  a água não está presente como H2O no sólido, mas é formada quando este se decompõe pela ação do calor. • 2 NaHCO3300° C→ Na 2CO3 + H2O + CO2 • Ca(OH)2800° C→ CaO + H 2O • 2 Fe(OH)31000° C→ Fe 2O3 + 3 H2O

 Água de hidratação/cristalização  água participa da estrutura dos cristais, ou seja, é parte integrante do retículo cristalino em proporção fixa em relação aos íons presentes. É representada na fórmula química e é computada no cálculo do peso molecular.

(27)

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

Água não essencial

 Retida fisicamente

 Não faz parte da composição química do composto  sem estequiometria

 Ocorre em todos os sólidos

 Água adsorvida  poros, interstícios, capilares, etc.

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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

Efeitos da temperatura e umidade

 Umidade relativa (UR)  razão entre a pressão de vapor da água no ar e pressão de vapor da água saturada no ar

 Exemplo: A 25 ºC, a pressão parcial da água no ar saturado é 23,76 torr. Portanto, quando o ar contém água a uma pressão parcial de 6 torr, a umidade relativa é 25,3%.

 UR  25 – 90%: BaCl2.2H2O(s)

 UR  < 25%: BaCl2.H2O(s)

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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

 Água adsorvida (pequenas quantidades)  Adsorção e liberação rápida (10 – 15 min)

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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

 Água de oclusão

• Não está em equilíbrio com a atmosfera

• Aquecimento  difusão da água

• Crepitção  quebra do material cristalino (explosão)

 Determinação de água nas amostras • Aquecimento até massa constante

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Referências

 Geraldo Boaventura. Notas de Aula. UnB

 Otto Alcides Ohlweiler. Química Analítica Quantitativa. Volume

2. livros Técncos e Científicos S.A.

 Edenir R. P. Filhos. Notas de Aula. UFSCar

(http://erpf.sites.uol.com.br)

 Harris, D.C. Análise Química Quantitativa, Editora LTC, 5a Ed.,

2001

 Skoog, West, Holler, Crouch. Fundamentos de Química

Analítica, Editora Thomson, 8a Ed., 2006

 Bicudo, C.E.M., Bicudo, D.C. Amostragem em Limnologia,

Edito Rima, 2004.

 Stoeppler, M. Sampling and Sample Preparation, Editora Springer, 1997

Referências

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