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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA CURSO DE ODONTOLOGIA YRIU LOURENÇO RODRIGUES

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

CURSO DE ODONTOLOGIA

YRIU LOURENÇO RODRIGUES

ANÁLISE METROLÓGICA E MECÂNICA DE COMPONENTES DE

SISTEMAS DE FIXAÇÃO UTILIZADOS NAS OSTEOSSÍNTESES

DE CIRURGIAS BUCO-MAXILO-FACIAIS

NATAL/RN

2015

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2

YRIU LOURENÇO RODRIGUES

ANÁLISE METROLÓGICA E MECÂNICA DE COMPONENTES DE

SISTEMAS DE FIXAÇÃO UTILIZADOS NAS OSTEOSSÍNTESES

DE CIRURGIAS BUCO-MAXILO-FACIAIS

Trabalho de Conclusão do Curso

apresentado ao Departamento de

Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como parte integrante dos requisitos para à obtenção do grau de Cirurgião-Dentista.

Orientador: Prof. Dr. Adriano Rocha Germano.

NATAL/RN

2015

(3)

3 Rodrigues, Yriu Lourenço.

Análise metrológica e mecânica de componentes de sistemas de fixação utilizados nas osteossínteses de cirurgias buco-maxilo-faciais / Yriu Lourenço Rodrigues. – Natal, RN, 2015.

20 f. : il.

Orientador: Prof. Dr. Adriano Rocha Germano.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) –

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Odontologia.

1. Placas ósseas – Monografia. 2. Parafusos ósseos – Monografia. 3. Fixação interna de fraturas – Monografia. 4. Resistência de materiais – Monografia. I. Germano, Adriano Rocha. II. Título.

RN/UF/BSO Black D74 Catalogação na Fonte. UFRN/ Departamento de Odontologia

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YRIU LOURENÇO RODRIGUES

ANÁLISE METROLÓGICA E MECÂNICA DE COMPONENTES DE

SISTEMAS DE FIXAÇÃO UTILIZADOS NAS OSTEOSSÍNTESES

DE CIRURGIAS BUCO-MAXILO-FACIAIS

Trabalho de Conclusão do Curso apresentado ao

Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como parte integrante dos requisitos para à obtenção do grau de Cirurgião-Dentista.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. José Sandro Pereira da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Membro

Prof. Dr. Petrus Pereira Gomes

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Membro

Prof. Dr. Wanderson Santana da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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5

SUMÁRIO

1. Introdução...06

2. Métodos...07

Análise Metrológica de Padronização e Precisão...08

Teste de Dobramento...09

3. Resultados...10

Análise Metrológica de Padronização e Precisão...10

Teste de Dobramento...12

4. Discussão...13

5. Conclusão...16

6. Referências...17

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6

Análise Metrológica e Mecânica de Componentes de Sistemas de

Fixação Utilizados nas Osteossínteses de Cirurgias

Buco-Maxilo-Faciais

Yriu Lourenço Rodriguesa, Adriano Rocha Germanoa

a

Departamento de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grade do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil

Resumo

Objetivo: Esse estudo tem o objetivo de avaliar as propriedades físicas de placas e parafusos de três marcas comerciais, utilizados na fixação interna rígida de fraturas e osteotomias faciais.

Método: Foram utilizadas 30 placas e 30 parafusos, divididos entre as marcas comerciais BioMKTM, Engimplan® e OsteoMedTM, pertencentes aos sistemas de 2,0 mm e 1,5 mm. Os grupos passaram por análise metrológica de padronização e precisão e ensaios laboratoriais de testes de resistência ao dobramento. Os resultados obtidos nos estudos foram submetidos a Testes de Kruskal-Wallis, Mann-Whitney e Tukey ao nível de significância de 1%, para avaliar qual a relação entre os grupos.

Resultados: Pode-se observar que na análise metrológica de padronização e precisão das placas não houve diferença estatisticamente significante entre as marcas comerciais analisadas, mas já nos parafusos houve diferença estatisticamente significante entre a marca OsteoMedTM e as outras duas marcas, tanto no sistema 2.0 mm quanto no sistema 1.5 mm. Com relação à resistência ao dobramento pode-se observar que houve diferença estatisticamente significante entre as marcas das placas, em todos os sistemas, já nos parafusos não houve diferença estatisticamente significante entre as marcas do sistema 2.0 mm, mas sim no sistema 1.5 mm. Todas as marcas comerciais que tiveram melhores resultados na análise metrológica de padronização e precisão tiveram necessariamente melhores resultados nos testes de dobramento nos seus respectivos sistemas. Conclusão: Dessa forma podemos concluir que não existe um sistema com melhores resultados em todos os parâmetros, mas que há uma clara relação entre a padronização e precisão dos sistemas com sua resistência ao dobramento, o que certamente refletirá em um procedimento cirúrgico mais eficaz e com prognóstico mais favorável.

Palavras-chave: Placas ósseas; Parafusos ósseos; Fixação interna de fraturas; Resistencia de Materiais

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7

Metrology and Mechanical Analysis Components for Fixing Systems Used in Osteosynthesis of Maxillofacial Surgeries

Abstract

Objective: This study aims to evaluate the physical properties of plates and screws three trademarks, used in

rigid internal fixation of facial fractures and osteotomies.

Methods: 30 plates and 30 screws, divided among the trademarks BioMKTM, Engimplan® and W. OsteoMedTM, belonging 2.0 mm and 1.5 mm systems will be used. The groups have undergone laboratory testing and the flexural strength tests and metrology analysis of standardization and accuracy. The results obtained in the study were subjected to the Kruskal-Wallis Test, Mann-Whitney and Tukey the 1% significance level, to evaluate the relation between the groups.

Results: It can be observed that in the metrology analysis of standardization and accuracy of the plates there

was no statistically significant difference between commercial brands analyzed, but already the screws was no statistically significant difference between OsteoMedTM brand and the other two brands, both 2.0 mm system as in System 1.5 mm. With respect to flexural strength can observe a statistically significant difference between brands of plates, on all systems, since the screws there was no statistically significant difference between the 2.0 mm System brands, but at 1.5 mm system. All trademarks that had better results in the macroscopic analysis of standardization and accuracy necessarily had better results in bending tests in their respective systems.

Conclusion: Thus we can conclude that not there is a system with better results in all parameters, but there is a

clear relationship between the standardization and accuracy of systems with its resistance to flexion, which will certainly reflect in a more efficient surgical procedure and prognosis more favorable.

Keywords: Bone Plates; Bone Screws; Fracture Fixation, Iternal; Strength of Materials

Introdução

A fixação interna rígida utilizada na estabilização de fraturas ou osteotomias permite a regeneração óssea local, mantendo a função da unidade esquelética durante o processo de reparo. Os sistemas de fixação por meio de placas e parafusos foi um dos maiores avanços da área de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial nos últimos 30 anos. Com a modernização e a evolução dos sistemas de fixação óssea, houve uma melhoria dos resultados e a diminuição da morbidade operatória, aumentando a resolubilidade da especialidade [1,2].

A resposta tecidual quando do contato direto do sistema de fixação com os tecidos depende de sua composição química, portanto precisam apresentar constituições compatíveis que darão a biocompatibilidade, sem que haja prejuízo à resistência desses materiais [3,4].

(8)

8 Outro aspecto importante é a precisão desses sistemas, pois o conjunto deve funcionar perfeitamente permitindo o uso adequado sem comprometer o resultado do procedimento cirúrgico e o tempo de uso. Deve haver o encaixe perfeito das chaves na cabeça dos parafusos, e a padronização de todos os componentes que compõem esses sistemas, desde as brocas de perfuração até as dimensões das placas e parafusos (ISO/DIS, 1993). Portanto, diversas normas regem a fabricação desses sistemas de fixação e serão responsáveis pela maior ou menor biocompatibilidade desses materiais, bem como a resistências destes [5].

Cada medida, seja ela de comprimento, espessura, diâmetro ou distancia entre furos, das placas e parafusos, determina as propriedades mecânicas desses materiais, ou seja, sua capacidade de suportar cargas de força. E variações bruscas na fabricação desses materiais podem repercutir de maneira significativa no insucesso de cirurgias buco-maxilo-faciais.

Devido ao grande número de empresas atualmente no Brasil e pela escassa fiscalização dos órgãos governamentais, se faz necessário avaliar os sistemas de fixação utilizados no nosso mercado comercial. Uma vez que as propriedades mecânicas e de biocompatibilidade refletirão certamente no procedimento cirúrgico e no resultado final.

O principal objetivo desse estudo é avaliar as propriedades físicas de placas e parafusos de três marcas comerciais, utilizados na fixação interna rígida de fraturas e osteotomias faciais.

Métodos

No presente estudo foram utilizadas 30 placas e 30 parafusos, sendo 15 placas e 15 parafusos do sistema 2,0 mm, e 15 placas e 15 parafusos do sistema 1,5 mm. Esses sistemas foram distribuídos em três grupos, de acordo com as seguintes marcas comerciais: BioMKTM (Bio Materials Korea, Republic of Korea) G1, Engimplan® (Engenharia de Implante Ind. Com. Ltda., Rio Claro, São Paulo, Brasil) G2 e OsteoMedTM (Addison, Texas, USA) G3.

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FIGURA 1 – Placas e parafusos dos sistemas avaliados FIGURA 2 – Placas e parafusos dos sistemas avaliados

2.0 mm: Engimplan®, OsteoMedTM eBioMKTM respectivamente. 1.5 mm: Engimplan®, OsteoMedTM eBioMKTM respectivamente.

Todos os sistemas foram submetidos a dois tipos de análises físicas, através de estudos metrológicos de padronização e precisão e testes de resistência ao dobramento.

Análise Metrológica de Padronização e Precisão

Foram realizadas medidas em cinco placas e cinco parafusos de cada grupo, dos sistemas 2,0 mm e 1,5 mm, com auxilio de um Projetor de Perfil Mitutoyo PH-A14 (lente Objetiva de 10x). Nas placas foram realizadas seis medidas e nos parafusos quatro, de acordo com a Figura 4. Para cada medida foram realizadas três mensurações por um mesmo avaliador treinado, e posteriormente estabelecido a média final.

FIGURA 3 – Projetor de Perfil Mitutoyo PH-A14.

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Teste de Dobramento

Placas

Cinco placas de cada grupo e de dois sistemas diferentes (2,0 mm e 1,5 mm) foram submetidas ao teste de dobramento. Os sistemas foram incluídos em resina acrílica quimicamente polimerizável contida em cilindros de PVC, de modo a deixar dois furos expostos, totalizando assim 30 corpos-de-prova. No último furo exposto da placa foi adaptado um fio ortodôntico em forma de alça, medindo 300 mm de comprimento e 0,5 mm de diâmetro, para realização da tração. O cilindro de resina contendo a placa foi adaptado numa peça projetada e confeccionada para esse estudo, que foi fixada na base da máquina de ensaio. No mordente antagonista foi fixada a alça do fio ortodôntico para se realizar o dobramento, de acordo com a Figura 5. O dobramento das placas se deu até as mesmas atingirem um ângulo de 45° em relação à peça, e foi utilizado como referencial um transferidor. Na análise foi utilizada uma máquina de ensaio universal Autograph AGS-X Series Shimadzu, a qual determinou a resistência ao dobramento do material.

FIGURA 5 – Placa inserida no corpo de prova

e fixada na peça projetada para o ensaio.

Parafusos

Da mesma forma que as placas, cinco parafusos de cada grupo e de dois sistemas diferentes (2,0 mm e 1,5 mm) foram submetidos ao teste de resistência ao dobramento, totalizando 30 parafusos. Os parafusos foram presos à peça fabricada e fixada à máquina de ensaio a qual foi aplicada uma força que os dobrou, de acordo com a Figura 6. Os parafusos foram dobrados até a ruptura do material, e sua resistência à deformação foi aferida em uma escala de carga. Na análise foi utilizada uma máquina de ensaio universal Autograph AGS-X Series Shimadzu.

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FIGURA 6 – Parafusos fixados na peça projetada

para o ensaio.

Resultados

Análise Metrológica de Padronização e Precisão

Em cada medida estabelecida foi calculada a média final, o desvio-padrão e o coeficiente de variação, dos sistemas 2,0 mm e 1.5 mm de todas as três marcas comerciais. Aplicando-se o Teste de Kruskal-Wallis, ao nível de significância de 1%, para as médias de cada medida analisada das placas pode-se observar que em ambos os sistemas, 2.0 mm e 1.5 mm, não houve diferença estatisticamente significante entre as marcas. Entretanto analisando as médias de cada medida analisada dos parafusos, das três marcas comerciais, pode-se observar que houve diferença estatisticamente significante para as medidas de “diâmetro da cabeça” e “diâmetro externo” no sistema 2.0 mm e “comprimento” no sistema 1.5 mm. Foi então aplicado o teste de Mann-Whitney para essas medidas específicas e pode-se obpode-servar que entre as marcas comerciais BioMKTM e Engimplan® não houve diferença estatisticamente significante, mas entre elas e a marca OsteoMedTM teve diferença estatisticamente significante nas medidas de “diâmetro da cabeça” e “diâmetro externo” no sistema 2.0 mm e “comprimento” no sistema 1.5 mm, com menor regularidade entre as medidas para essa ultima marca. Os resultados obtidos são apresentados nas Tabelas 1 e 2 a seguir.

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TABELA 1 – Valores da média final (mm), do desvio padrão e do coeficiente de variação (%) das medidas realizadas nas placas dos sistemas

2.0 mm e 1.5 mm. Teste de Kruskal-Wallis aplicado as médias de cada medida analisada, ao nível de significância de 1%.

Placas - Sistema 2.0mm Placas - Sistema 1.5mm

Medidas Média ± (dp) Coeficiente de

Variação 1% Média ± (dp) Coeficiente de Variação 1% BioMKTM I - Entre vales 1,916264 ± 0,07587938 3,96 A 1,028928 ± 0,028630048 2,78 A II - Diâmetro externo 4,46733 ± 0,021751999 0,49 A 3,515996 ± 0,019201505 0,55 A

III - Entre centros

5,976198 ± 0,01707535 0,29 A 4,471062 ± 0,029528361 0,66 A IV – Comprimento 22,429662 ± 0,0770371 0,34 A 16,603732 ± 0,042430233 0,26 A IV - Comprimento Menor * * A 8,001598 ± 0,02920573 0,36 A V - Diâmetro interno 2,35473 ± 0,013989778 0,59 A 1,935198 ± 0,025539129 1,32 A VI – Espessura 1,01933 ± 0,027706397 2,72 A 0,479264 ± 0,011513741 2,40 A ENGIMPLAN®A I - Entre vales 1,958264 ± 0,015395494 0,79 A 1,479864 ± 0,013719358 0,93 A II - Diâmetro externo 4,494328 ± 0,057011549 1,27 A 3,46193 ± 0,012911386 0,37 A

III - Entre centros

6,201264 ± 0,025157926 0,41 A 4,017998 ± 0,024034385 0,60 A IV – Comprimento 23,15693 ± 0,081206677 0,35 A 13,458396 ± 0,025931279 0,19 A IV - Comprimento Menor * * A 7,464796 ± 0,022399348 0,30 A V - Diâmetro interno 2,231998 ± 0,018657483 0,84 A 1,684464 ± 0,011861226 0,70 A VI – Espessura 0,893596 ± 0,020937961 2,34 A 0,680396 ± 0,024674922 3,63 A OSTEOMEDTM I - Entre vales 2,34493 ± 0,035682053 1,52 0,962862 ± 0,039428481 4,09 A II - Diâmetro externo 4,365664 ± 0,021234105 0,49 A 3,662464 ± 0,036538181 1,00 A

III - Entre centros

5,90553 ± 0,016681544 0,28 A 4,952596 ± 0,035124689 0,71 A IV – Comprimento 22,35773 ± 0,038450668 0,17 A 15,663596 ± 0,054920295 0,35 A IV - Comprimento Menor * * A 8,663328 ± 0,041788768 0,48 A V - Diâmetro interno 2,408666 ± 0,025427009 1,06 A 1,984664 ± 0,025647081 1,29 A VI – Espessura 0,968798 ± 0,031681069 3,27 A 0,574932 ± 0,051233277 8,91 A *As placas do sistema 2.0 mm são retas e com quarto furos sem espaço, por tanto só possuem um comprimento. Diferente das placas do sistema 1.5 mm que são em L com quatro furos, tendo assim um comprimento maior e um menor.

(13)

13

TABELA 2 – Valores da média final (mm), do desvio padrão e do coeficiente de variação (%) das medidas realizadas nas placas dos sistemas

2.0 mm e 1.5 mm. Teste de Kruskal-Wallis aplicado as médias de cada medida analisada, ao nível de significância de 1%.

Parafusos - Sistema 2.0mm Parafusos - Sistema 1.5mm

Medidas Média ± (dp) Coeficiente de

Variação 1% Média ± (dp) Coeficiente de Variação 1% BioMKTM I – Diâmetro da cabeça 2,992328 ± 0,019768578 0,66 A 2,489598 ± 0,020836125 0,84 A II - Diâmetro interno 1,264996 ± 0,028886887 2,89 A 0,961598 ± 0,037996304 3,95 A

III - Diâmetro externo

1,983194 ± 0,016821289 1,68 A 1,494328 ± 0,005228448 0,35 A IV – Comprimento 7,983 ± 0,00977241 0,98 A 8,014862 ± 0,019251237 0,24 A ENGIMPLAN® I – Diâmetro da cabeça 2,943396 ± 0,027809643 0,94 A 2,493262 ± 0,015120141 0,61 A II - Diâmetro interno 1,232998 ± 0,022086673 1,79 A 1,118716 ± 0,066671744 5,96 A

III - Diâmetro externo

1,934864 ± 0,013338882 0,69 A 1,487664 ± 0,021204769 1,43 A IV – Comprimento 8,029396 ± 0,017370412 0,22 A 8,11213 ± 0,02495064 0,31 A OSTEOMEDTM I – Diâmetro da cabeça 2,96126 ± 0,035032842 1,18 B 2,648662 ± 0,013034804 0,49 A II - Diâmetro interno 1,115928 ± 0,043934777 3,94 A 0,890398 ± 0,033858288 3,80 A

III - Diâmetro externo

1,932398 ± 0,033263699 1,72 B 1,526864 ± 0,0125879 0,82 A

IV – Comprimento

8,014262 ± 0,004323554 0,05 A 8,072598 ± 0,0799487 0,99 B Letras distintas diferem entre si ao nível de significância indicado.

Teste de Dobramento

Aplicando-se o Teste de Tukey, ao nível de significância de 1%, para os valores obtidos nos ensaios de resistência ao dobramento das placas pode-se observar que no sistema 2.0 mm não houve diferença estatisticamente significante entre as marcas BioMKTM

e Engimplan®, mas sim quando comparadas a OsteoMedTM, com vantagem para essa ultima.

Já no sistema 1.5 mm não houve diferença estatisticamente significante entre as marcas

Engimplan® e OsteoMedTM, mas sim quando comparadas a BioMKTM, com vantagem para as

duas primeiras. Entretanto, para os valores obtidos nos ensaios de resistência ao dobramento dos parafusos pode-se observar que no sistema 2.0 mm não houve diferença estatisticamente significativa entre as três marcas comerciais. Já no sistema 1.5 mm não houve diferença estatisticamente significativa entre as marcas BioMKTM e Engimplan®, mas

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14

houve ente elas e a OsteoMedTM, com vantagem paras as primeiras. Os resultados obtidos

são apresentados respectivamente nas Tabelas 3 e 4.

TABELA 3 – Teste de Tukey aplicado aos resultados obtidos no teste de dobramenot das placas, ao nível de significância de 1%. Força Máxima (N) – Placas 2.0 mm

Marca Nº Rep. Média ± (dp) Máximo Mínimo 1%

BioMKTM 5 23,48900 ± 4,598277924 31,3759 19,6934 A

Engimplan® 5 25,37726 ± 5,614787955 32,7587 18,3582 A

OsteoMedTM 5 40,57886 ± 2,60432508 44,8227 38,4331 B

Força Máxima (N) – Placas 1.5 mm

Marca Nº Rep. Média ± (dp) Máximo Mínimo 1%

BioMKTM 5 4,100800 ± 1,152331956 5,14984 2,62260 A

Engimplan® 5 13,52312 ± 2,210146094 17,0708 11,5871 B

OsteoMedTM 5 9,965898 ± 2,346462228 13,3038 8,15392 B

Letras distintas diferem entre si ao nível de significância indicado.

TABELA 4 – Teste de Tukey aplicado aos resultados obtidos no teste de dobramento dos parafusos, ao nível de significância de 1%. Força Máxima (N) – Parafusos 2.0 mm

Marca Nº Rep. Média ± (dp) Máximo Mínimo 1%

BioMKTM 5 240,2306 ± 29,64657692 263,119 189,018 A

Engimplan® 5 249,9198 ± 48,62343629 309,753 204,563 A

OsteoMedTM 5 233,8696 ± 66,36754061 330,114 145,197 A

Força Máxima (N) – Parafusos 1.5 mm

Marca Nº Rep. Média ± (dp) Máximo Mínimo 1%

BioMKTM 5 116,89192 - 24,28715167 145,388 85,6400 A

Engimplan® 5 175,8386 - 24,61372092 217,867 152,779 A

OsteoMedTM 5 110,1589 - 14,55345035 125,599 86,1645 B

Letras distintas diferem entre si ao nível de significância indicado.

Discussão

De acordo com os dados obtidos através da análise metrológica das placas e parafusos

podemos observar que no sistema 2.0 mm as marcas comerciais Engimplan® e OsteoMedTM

apresentaram melhor comportamento estatístico na padronização das medidas, tendo ambas apresentado quatro medidas com maior regularidade das dez analisadas (seis nas placas e quatro nos parafusos), enquanto que a marca BioMKTM apresentou apenas duas. Já

(15)

15 estatístico, tendo cinco medidas com maior regularidade, seguida da BioMKTM com três

medidas e por ultimo a OsteoMedTM com apenas duas medidas.

Na análise das placas do sistema 2.0 mm a marca comercial OsteoMedTM demostrou melhor resultado, apresentando três das seis medidas com maior regularidade, seguida das

marcas BioMKTM e Engimplan® com ambas duas medias. Nos parafusos do sistema 2.0 mm a

marca comercial Engimplan® apresentou melhor resultado com duas das quatro medidas

com maior regularidade, seguida das marcas BMKTM e OsteoMedTM com ambas um medida.

Já na análise das placas do sistema 1.5 mm a marca comercial Engimplan® apresentou menor

variação, com vantagem em cinco das seis medidas, seguida da marca BioMKTM com apenas

uma medida e da marca OsteoMedTM com nenhuma vantagem entre as medidas. Nos parafusos do sistema 1.5 mm as marcas comerciais que apresentaram melhor resultado foram a BioMKTM e a OsteoMedTM, ambas com duas das quarto medidas com maior

regularidade, seguidas da marca Engimplan® com nenhuma das medidas com maior

regularidade.

Todas as marcas comerciais que tiveram melhores resultados na análise metrológica de padronização e precisão tiveram necessariamente melhores resultados nos testes de dobramento nos seus respectivos sistemas. Analisando as placas do sistema 2.0 mm

podemos observar que a marca comercial OsteoMedTM apresentou melhor resultado

estatístico tanto na análise metrológica quanto no teste de dobramento, sendo a marca com maior resistência ao dobramento. Tal resultado condiz com a medida “entre vales” dessa marca, a qual apresenta a maior média. Nos parafusos do sistema 2.0 mm podemos

observar que a marca comercial Engimplan® também apresentou melhor resultado tanto na

análise metrológica quanto no teste de dobramento, sendo também a marca que apresenta maior número de roscas de passos, oito unidades, seguida de sete na BioMKTM e cinco na OsteoMedTM. Na análise das placas do sistema 1.5 mm podemos observar que a marca comercial Engimplan® foi a que apresentou melhores resultados nas análises metrológica como nos testes de dobramento. Tal resultado condiz com as medidas “entre vales” e “espessura” dessa marca, a qual apresentou a maior média nessas medidas. Já nos parafusos do sistema 1.5 mm a marca comercial BioMKTM também apresentou melhores resultados estatísticos tanto na análise metrológica quanto no teste de dobramento.

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16 Tais resultados são similares aos encontrados na literatura, segundo Trivellato et al.[6] (2000), que realizou um estudo semelhante comparando quarto marcas comercias, pode-se referendar que os valores obtidos no ensaio de flexão estão diretamente relacionados com o desenho, com a padronização das dimensões e com o material constituinte.

Os únicos sistemas em que a medidas “espessura” (placas), “entre vales” (placas), e “diâmetro interno” (parafusos), principais medidas relacionadas à resistência, influenciaram de maneira direta os resultados dos ensaios de dobramento foram nas placas. No sistema 2.0 mm apenas a medida “entre vales” que a marca mais resistente apresentou maior medida, e no sistema 1.5 mm a marca mais resistente apresentou maiores medidas para os parâmetros “espessura” e “entre vales”. Nos demais sistemas não houve essa relação, o que se faz necessário estudar a composição química desses materiais.

Além de conferir biocompatibilidade ao material a constituição química do material influencia diretamente em sua capacidade de suportar cargas. No presente estudo não foi realizada a análise química das marcas comerciais, mas se faz necessário essa análise para complementar o estudo.

As placas e parafusos utilizados nas cirurgias buco-maxilo-faciais devem apresentar resistência suficiente para suportar a carga mastigatória dos pacientes, já que na maioria das cirurgias os mesmos não vão está bloqueados (estarão em função no pós-operatório). Sobretudo as do sistema 2.0 mm que são placas utilizadas na mandíbula, onde as cargas mastigatórias são maiores quando comparadas ao terço médio da face, região onde as placas do sistema 1.5 mm são mais utilizadas. Mas todas elas devem ser resistentes o suficiente para evitar que ocorra o deslocamento desfavorável do osso, ou seja, perda da redução, ou no caso de uma ortognática: perda do resultado.

Outro aspecto importante que se deve chamar atenção é que a precisão de um sistema tem relação direta com a usinagem das peças e seu controle de qualidade. E essa precisão não se deve somente as placas e parafusos, mas também a todo sistema de brocas e chaves, e a padronização e perfeito funcionamento desse conjunto reflete diretamente na facilidade de manuseio desses materiais, como também na otimização do tempo e precisão da execução dessas cirurgias.

Essa pesquisa trata-se de um estudo in vitro com limitações laboratoriais, e ensaios clínicos são importantes para verificar os sistemas atuando. Pois condições clínicas como a

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17 diminuição da força de mordida após uma fratura ou osteotomia, ou o pós-operatório com edema e dor, fatores que inicialmente limitem a força e a função, podem ser fundamentais para a seleção de materiais com menor resistência. Pois além da carga mastigatória ser menor que a realizada no ensaio de flexão, no pós-operatório onde está ocorrendo o processo de reparo ósseo ela ainda é mais reduzida, não sendo mais necessária essa resistência com o passar do tempo.

Conclusão

Com base nos resultados obtidos, dentro das condições experimentais deste estudo, podemos concluir que na análise metrológica de padronização e precisão, no sistema 2.0 mm, obtiveram-se melhores resultados para a marca comercial OsteoMedTM nas placas e Engimplan® nos parafusos. Enquanto que no sistema 1.5 mm obtiveram-se melhores resultados para a marca comercial Engimplan® nas placas e BioMKTM e OsteoMedTM nos parafusos.

Com relação à resistência o dobramento a marca comercial OsteoMedTM apresentou

melhores resultados para as placas do sistema 2.0 mm e as marcas BioMKTM e Emgimplan®

para os parafusos desses sistema. Já para as placas do sistema 1.5 mm as marcas Engimplan®

e OsteoMedTM apresentaram melhores resultados, e para os parafusos desse sistema foram

as marcas BioMKTM e Engimplan®.

Dessa forma podemos concluir que não existe um sistema com melhores resultados em todos os parâmetros, mas que há uma clara relação entre a padronização e precisão dos sistemas com sua resistência ao dobramento, o que certamente refletirá em um procedimento cirúrgico mais rápido, eficaz e com prognóstico mais favorável.

Agradecimentos

Ao professor Adriano Rocha Germano pela orientação nessa pesquisa; ao professor William Fernandes de Queiroz, ao aluno Kelvin Oliveira de Macêdo e ao funcionário Frazão pela orientação e confecção do dispositivo para os ensaios laboratoriais junto ao Departamento de Engenharia Mecânica da UFRN; ao professor Luiz Pedro de Araújo e os demais funcionários do Laboratório de Metrologia da UFRN; ao Wanderson Santana da Silva e o aluno Jonnas Lopes pela orientação e auxílio nos ensaios laboratoriais junto ao Laboratório de Ensaios Mecânicos da UFRN; aos professores Kenio

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18 Costa de Lima e Angelo Giuseppe Roncalli da C. Oliveira pela orientação na analise estatística; e à UFRN.

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