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Superior Tribunal de Justiça

HABEAS CORPUS Nº 605.305 - MG (2020/0203757-5)

RELATOR

: MINISTRO NEFI CORDEIRO

R.P/ACÓRDÃO

: MINISTRO ANTONIO SALDANHA PALHEIRO

IMPETRANTE

: VALERIA MACIEL BARBOSA

ADVOGADO

: VALÉRIA MACIEL BARBOSA - MG107836

IMPETRADO

: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PACIENTE

: GABRIEL HENRIQUE BARBOSA E SILVA (PRESO)

INTERES.

: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

EMENTA

PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE

ENTORPECENTES E RESPECTIVA ASSOCIAÇÃO. PRISÃO

EM

FLAGRANTE

CONVERTIDA

EM

PREVENTIVA.

POSSIBILIDADE.

1. Na linha da orientação ainda prevalente nesta Corte, não há

ilegalidade na conversão da prisão em flagrante em preventiva de

ofício pelo Magistrado, desde que o faça em decisão

concretamente fundamentada.

2. Ordem denegada.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima

indicadas, acordam os Ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, por

maioria, denegar o habeas corpus, nos termos do voto do Sr. Ministro Antonio

Saldanha Palheiro, que lavrará o acórdão. Vencidos os Srs. Ministros Nefi Cordeiro e

Sebastião Reis Júnior. Votaram com o Sr. Ministro Antonio Saldanha Palheiro os Srs.

Ministros Laurita Vaz e Rogerio Schietti Cruz.

Brasília, 06 de outubro de 2020 (data do julgamento).

Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO

Relator para acórdão

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Superior Tribunal de Justiça

HABEAS CORPUS Nº 605.305 - MG (2020/0203757-5)

RELATOR

: MINISTRO NEFI CORDEIRO

IMPETRANTE

: VALERIA MACIEL BARBOSA

ADVOGADO

: VALÉRIA MACIEL BARBOSA - MG107836

IMPETRADO

: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PACIENTE

: GABRIEL HENRIQUE BARBOSA E SILVA (PRESO)

INTERES.

: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO NEFI CORDEIRO (Relator):

Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado em face de acórdão

assim ementado (fl. 14):

EMENTA: HABEAS CORPUS –TRÁFICO DE DROGAS –PRISÃO

PREVENTIVA –COVID-19 –DOMICILIAR –PEDIDO NÃO OFERECIDO AO

JUÍZO DE ORIGEM –SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA –NÃO CONHECIDO

–PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA DE OFÍCIO–POSSIBILIDADE

–REVOGAÇÃO DA CONSTRIÇÃO –IMPOSSIBILIDADE –PRESENÇA DOS

REQUISITOS

AUTORIZADORES

–GRAVIDADE

CONCRETA

–QUANTIDADE DE ENTORPECENTES APREENDIDOS –GARANTIA DA

ORDEM PÚBLICA –CARACTERÍSTICAS PESSOAIS ABONADORAS QUE,

POR SI SÓS, NÃO AUTORIZAM A SOLTURA –ORDEM PARCIALMENTE

CONHECIDA E, NESTA PARTE, DENEGADA.V.V.: HABEAS CORPUS

–TRÁFICO

DE

ENTORPECENTES

–PRISÃO

EM

FLAGRANTE

CONVERTIDA EM PREVENTIVA DE OFÍCIO –IMPOSSIBILIDADE –NOVA

REDAÇÃO DO ART. 311 DO CPP. 1. Com o advento da Lei n.º13.964/19 (Pacote

Anticrime), não mais se admite a conversão, de ofício, da prisão em flagrante em

preventiva, nos termos da nova redação do art. 311 do CPP, impondo-se, assim, a

colocação dos pacientes em liberdade. 2. Ordem concedida.

O paciente foi preso em flagrante no dia 09/06/2020, prisão esta convertida pem

preventiva, pela prática do delitos previstos nos artigos 33 e 35 da Lei nº 11.343/2006, c/c

art. 244-B da Lei 8069/1990.

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As informações foram prestadas.

O Ministério Público Federal manifestou-se pelo não conhecimento do writ, e a

concessão de habeas corpus, de ofício, para que seja revogada a prisão preventiva do

paciente, com aplicação das medidas cautelares alternativas diversas da prisão (fl. 256).

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HABEAS CORPUS Nº 605.305 - MG (2020/0203757-5)

VOTO VENCIDO

O EXMO. SR. MINISTRO NEFI CORDEIRO (Relator):

Acerca da impossibilidade de conversão, de ofício, da prisão em flagrante pela

preventiva, consignou a Corte local (fls. 20-21):

Dando início à análise dos pedidos, quanto à decretação da prisão preventiva de

ofício, certo é que a nova redação dada ao art. 311 do Código de Processo Penal

pela Lei nº 13.964/2019 excluiu a expressão "de ofício" do dispositivo, explicitando,

assim, a necessidade de provocação seja do Órgão Ministerial, do querelante ou

assiste ou, ainda, de representação da autoridade policial, para que o magistrado

possa decretar a prisão preventiva durante a investigação policial ou o processo

penal. Veja-se:

"Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá

a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do

querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Redação

dada pela Lei nº 13.964, de 2019)"

Não obstante, o art. 310 do mesmo diploma legal determina ao juiz a tomada de

certas providências quando do recebimento do auto de prisão em flagrante delito,

entre as quais a conversão da prisão em flagrante em preventiva se presentes os

requisitos autorizadores, à ausência de exigência de provocação para tal:

"Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até

24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover

audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou

membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa

audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:

(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) I - relaxar a prisão ilegal; ou (Incluído

pela Lei nº 12.403, de 2011).

II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos

constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes

as medidas cautelares diversas da prisão; ou (Incluído pela Lei nº 12.403, de

2011).

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mediante fiança ou a aplicação e medidas cautelares diversas.

O art. 311 do CPP, com redação dada pela Lei n. 13.964/2019, inovou ao tornar

expressa a incidência dos princípios acusatório e da inércia para a fixação da prisão

preventiva, criando inafastável requisito de pleito desse gravame (pelas autoridades policial ou

acusatória), passando a custódia preventiva, assim, a exigir os seguintes requisitos: pedido de

prisão ao juiz (novidade legal garantidora da inércia judicial em qualquer fase do processo),

justa causa (prova da materialidade e indícios de autoria), gravidade do crime (reclusão maior

de 4 anos, reincidente doloso ou em face de vulnerável), riscos taxativos processuais ou sociais

(garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou

para assegurar a aplicação da lei penal) e risco pessoalizado (novidade legal exigindo a

individualizada e casuística demonstração do "periculum libertatis").

A prévia prisão em flagrante não é permissivo de superação dos requisitos legais da

prisão preventiva, como o da vedação ao gravame de ofício - admitindo-se sempre seja

formulado o requerimento oralmente na audiência de custódia, ou em manifestação

judicialmente oportunizada.

Não se tratando de crime ou pena, a novidade é - como norma processual - aplicada

pelo princípio da imediatidade apenas aos atos posteriores de decretação da prisão,

verificando-se a ocorrência de ilegalidade no caso, pois a conversão do flagrante ocorreu após

a vigência da Lei n. 13.964/2019 e não consta nos autos nenhum pedido por parte do

Parquet ou mesmo da Autoridade Policial, como preceitua o art. 311 do Código de Processo

Penal.

Por fim, reconsidero o indeferimento da liminar e julgo prejudicado o

enfrentamento das teses de ausência de fundamentação do decreto prisional e concessão de

prisão domiciliar face à Covid-19.

Ante o exposto, voto por conceder o habeas corpus para a soltura do paciente

GABRIEL HENRIQUE BARBOSA E SILVA, o que não impede nova e fundamentada

decisão de necessária medida cautelar penal, inclusive menos grave que a prisão processual.

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Superior Tribunal de Justiça

HABEAS CORPUS Nº 605.305 - MG (2020/0203757-5)

RELATOR

: MINISTRO NEFI CORDEIRO

IMPETRANTE

: VALERIA MACIEL BARBOSA

ADVOGADO

: VALÉRIA MACIEL BARBOSA - MG107836

IMPETRADO

: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PACIENTE

: GABRIEL HENRIQUE BARBOSA E SILVA (PRESO)

INTERES.

: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

VOTO VENCEDOR

O EXMO. SR. MINISTRO ANTONIO SALDANHA PALHEIRO:

Destaco, de início, que o dissenso no presente habeas corpus

resume-se à possibilidade de decretação da prisão preventiva de ofício pelo Magistrado.

Isso, porque as questões atinentes à fundamentação do decreto prisional e à

necessidade de concessão de prisão domiciliar ao paciente em decorrência da

pandemia da COVID-19 não foram enfrentadas pelo eminente Ministro Nefi Cordeiro em

seu voto.

A conversão da decretação da prisão em flagrante em preventiva de

ofício, embora suscite relevante controvérsia, deve, a meu juízo, ser resolvida em favor

de sua possibilidade.

Desde que concretamente fundamentada, a decisão que conclui pela

necessidade, sempre excepcional, de imposição da prisão cautelar é de ser admitida

em razão do poder geral de cautela do Magistrado, que, ao receber o auto de prisão em

flagrante, deve, uma vez vislumbrada a presença dos requisitos previstos no art. 312 do

Código de Processo Penal, independente de provação, decretar a prisão cautelar

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Superior Tribunal de Justiça

A propósito, conforme já decidiu esta Corte, "embora o art. 311 do

CPP aponte a impossibilidade de decretação da prisão preventiva, de ofício, pelo Juízo,

é certo que, da leitura do art. 310, II, do CPP, observa-se que cabe ao Magistrado, ao

receber o auto de prisão em flagrante, proceder a sua conversão em prisão preventiva,

independentemente de provocação do Ministério Público ou da Autoridade Policial,

desde que presentes os requisitos do art. 312 do CPP, exatamente como se verificou

na hipótese dos autos, não havendo falar em nulidade quanto ao ponto" (HC n.

539.645/RJ, relator Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em

18/8/2020, DJe 24/8/2020).

Na mesma linha:

HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL. MODELO BRASILEIRO. CÓDIGO DE 1941. ADOÇÃO DE UMA ESTRUTURA PREDOMINANTEMENTE ACUSATÓRIA. REMANESCENTE INCLINAÇÃO INQUISITORIAL EM DISPOSITIVOS PROCESSUAIS (ARTS. 5º, II; 10, §1º; 28; 156, I E 574, SEGUNDA PARTE, CPP E ART. 13, LEI N. 9.296/1996, ART. 13). ADAPTABILIDADE À REALIDADE BRASILEIRA. PRISÃO PREVENTIVA. NECESSIDADE DE PROVOCAÇÃO. ART. 311 DO CPP, COM REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 13.964/2019. CONVERSÃO DO FLAGRANTE EM PREVENTIVA. HIPÓTESE PARTICULAR. PROVIDÊNCIAS PREVISTAS NO ART. 310 DO CPP. INEXISTÊNCIA DE ATIVIDADE PROPRIAMENTE OFICIOSA DO JUIZ. FUNDAMENTAÇÃO. CONTRADITÓRIO DIFERIDO. OFENSA À ORDEM PÚBLICA (REITERAÇÃO DELITIVA E PREMEDITAÇÃO). MOTIVAÇÃO IDÔNEA. HABEAS CORPUS DENEGADO. LIMINAR CASSADA.

1. O Código de Processo Penal de 1941 adota um modelo no qual ao juiz é reservado o papel de apenas julgar, e não o de também investigar, o que, de certo modo, situou o Brasil em posição de vantagem - máxime após a Constituição de 1988 - com relação a povos de maior tradição jurídica, como a França, a Espanha e a Itália, que apenas no final do século passado se renderam a reformas tendentes a instituir uma estrutura mais acusatória a seus procedimentos penais.

2. Continuam em vigor, porém, dispositivos do CPP, como o art. 5º, II (que permite ao juiz requisitar a instauração de inquérito policial), o art. 10, § 1º (que torna a autoridade judiciária a destinatária do inquérito policial), o art. 156, I (que faculta ao juiz ordenar, de ofício, a produção antecipada de provas, mesmo durante o inquérito policial, se considerá-las "urgentes e relevantes"), bem como o art. 574, segunda parte (que determina ao juiz submeter sua decisão, mesmo sem recurso da parte, ao exame da jurisdição superior, nos casos ali indicados).

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3.Também se poderiam acrescer a esse rol de dispositivos outras situações de provável comprometimento psicológico do juiz, como o mecanismo de controle do arquivamento do inquérito policial positivado no art. 28 do CPP - ainda em vigor, dada a suspensão, pelo STF, da vigência da nova redação dada a tal preceito pela Lei n 13.964/2019 - em decorrência do qual o juiz se substitui ao órgão de acusação no exame da suficiência de elementos informativos para dar início a uma ação penal, ao ser autorizado a recusar a promoção de arquivamento das investigações. Em tal hipótese, não rara no quotidiano forense, recaem relevantes dúvidas sobre a imparcialidade do juiz que, após remeter os autos ao Procurador-Geral de Justiça, recebe-os de volta com uma denúncia ofertada contra o investigado cujo inquérito se recusou a arquivar, mesmo com o anterior pedido do membro do Ministério Público.

4. Tais exemplos indicam que, mesmo em processo com estrutura acusatória, existem diversas situações nas quais se realizam atividades judiciais sem provocação do titular da ação penal, ou mesmo em oposição à sua manifestação, o que valida a observação de que "mais do que de sistema inquisitorial ou de sistema acusatório, com referência à legislação processual penal moderna, é mais usual falar de modelos com tendência acusatória ou de formato inquisitorial (DALIA, Andrea & FERRAIOLI, Marzia. Manuale di Diritto Processual Penale. 5ª ed. Milão: 2003, p. 27). 5. Em verdade, nossa praxe judiciária não tem acolhido dogmas ou princípios de maneira absoluta, pois as idiossincrasias de nosso país e do seu sistema de justiça criminal acabam por engendrar soluções sensíveis a argumentos de cunho prático. E não se há de identificar essa postura, necessariamente, como algo negativo, pois cada país precisa construir um complexo normativo que, sem desconsiderar as experiências estrangeiras, seja funcional e adaptado às características de nossa realidade.

6. Com a edição da Lei nº 13.964/2019, que deu nova redação ao art. 311 do CPP, não mais se permite ao juiz decretar a prisão preventiva do investigado ou réu, sem provocação do Ministério Público ou da autoridade policial.

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juiz, porque, a rigor, não apenas a lei obriga o ato judicial, mas também, de um certo modo, há o encaminhamento, pela autoridade policial, do auto de prisão em flagrante para sua acurada análise, na expectativa, derivada do dispositivo legal (art. 310 do CPP), de que o juiz, após ouvir o autuado, adote uma das providências ali previstas, inclusive a de manter o flagranciado preso, já agora sob o título da prisão preventiva.

9. Ainda que não seja o modelo ideal - no qual deve ser a questão cautelar decidida em audiência de custódia, com a presença do Ministério Público e da defesa do autuado - eventual não realização, por motivo justificado, dessa audiência no prazo legal não desautoriza a excepcional conversão da prisão em flagrante, sem prévia manifestação do órgão ministerial ou da autoridade policial, em prisão preventiva, dando-se oportunidade, em momento imediatamente posterior, ao exercício do contraditório diferido, com possível revisão do ato judicial.

10. A solução definitiva para esta dependerá, todavia, da deliberação do Supremo Tribunal Federal sobre a vigência e validade da norma positivada no art. 310, § 4º do CPP, bem como do restabelecimento completo da obrigatoriedade de realização das audiências de custódia, ainda que sob a regência da Resolução nº 213, de 15 de dezembro de 2015, que dispõe sobre a apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas.

11. Na espécie, ao contrário do que sustenta a nobre impetrante, a decisão impugnada no writ está satisfatoriamente motivada, porquanto o magistrado, após relatar a conduta do ora paciente, destaca ter sido ele preso em flagrante outras vezes, encontrando-se, inclusive, cumprindo pena por condenação anterior; outrossim, a decisão alude ao fato de ter havido um crime particularmente grave, contra a vida, de modo premeditado, juntamente com outras pessoas, a autorizar, portanto, a cautela máxima.

12. Habeas corpus denegado, cassando-se a liminar deferida.

(HC 583.995/MG, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, Rel. p/ Acórdão Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 15/09/2020, DJe 07/10/2020)

Ante o exposto, peço vênia para divergir, e assim, denegar a

ordem.

Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO

Relator para acórdão

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Superior Tribunal de Justiça

CERTIDÃO DE JULGAMENTO SEXTA TURMA

Número Registro: 2020/0203757-5 PROCESSO ELETRÔNICO HC 605.305 / M G

MATÉRIA CRIMINAL Números Origem: 10000200844710000 20200240028700150095 50770215720208130024

EM MESA JULGADO: 06/10/2020

Relator

Exmo. Sr. Ministro NEFI CORDEIRO

Relator para Acórdão

Exmo. Sr. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO Presidente da Sessão

Exmo. Sr. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO Subprocurador-Geral da República

Exmo. Sr. Dr. ALEXANDRE CAMANHO DE ASSIS Secretário

Bel. ELISEU AUGUSTO NUNES DE SANTANA

AUTUAÇÃO IMPETRANTE : VALERIA MACIEL BARBOSA

ADVOGADO : VALÉRIA MACIEL BARBOSA - MG107836

IMPETRADO : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS PACIENTE : GABRIEL HENRIQUE BARBOSA E SILVA (PRESO)

INTERES. : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS ASSUNTO: DIREITO PROCESSUAL PENAL - Prisão Preventiva

CERTIDÃO

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