I SEMINÁRIO SOBRE REDUÇÃO DE AÇUCAR Deborah Carvalho Malta
Diretora do Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e
P ã d S úd
Promoção da Saúde
DCNT no Brasil
DCNT no Brasil
Tendência de mortalidade, Brasil 1996-2007
DCNT
72% dos óbitos 20% redução DCNT
31% redução DCV 31% redução DCV
Fonte: Schmidt MI, Duncan BB, Silva GA, Menezes AM, Monteiro CA, Barreto SM, Chor D, Menezes PR. Health in Brazil 4. Chronic non-communicable diseases in Brazil: burden and current challenges. The Lancet 2011; 377.
Transição nutricional
Prevalência de déficit de peso, excesso de peso e obesidade na população com 20 ou mais anos, por sexo. Brasil - 1974-1975, 1989 e 2002-2003 e 2008-20092003 e 2008 2009
Transição nutricional
Prevalência de déficit de altura, déficit de peso, excesso de peso e obesidade na população de 5 a 9 anos, por sexo. Brasil - 1974-1975, 1989 e 2008-20092008 2009
O Plano
Tabagismo TabagismoDCNT
Obesidade Inatividade FísicaDCNT
Uso nocivo do álcool do álcool OMS, 2011Eixos
• Eixo I
Vigilância, monitoramento e avaliação• Eixo II
• Eixo II
Prevenção e Promoção da Saúde• Eixo III
Cuidado IntegralgEixo II: Prevenção e Promoção da Saúde
Eixo II: Prevenção e Promoção da Saúde
Alimentação saudável
• Promoção de ações de alimentação saudável no
Programa Nacional de Alimentação Escolar
Programa Nacional de Alimentação Escolar.
• Aumento da oferta de alimentos saudáveis
• Acordos com a indústria para redução do
sal
e do
açúcar
• Redução dos preços dos alimentos saudáveis
Eixo I
Eixo I Vigilancia
Vigilancia: VIGITEL
: VIGITEL -- Vigilância por telefone
Vigilância por telefone
Sistema de Monitoramento de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas Não Transmissíveis por meio de Inquérito Telefônico (VIGITEL)
Objetivos:
9
Medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não
transmissíveis na população brasileira
9
Subsidiar ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças
Periodicidade:
anual ‐ 2006 a 2011
População monitorada:
adultos (≥ 18 anos) residentes em domicílios com
telefone fixo nas capitais dos 26 estados brasileiros e DF.
p
Evolução da frequência de excesso de peso em adultos, VIGITEL
2006 a 2011
60 2006 2007 2008 2009 2010 2011 43 47 39 43 48 38 44 49 40 47 51 42 48 52 44 49 52 45 50 39 38 30 40 % 10 20 0 10 T t l M li * F i i *Total Masculino Feminino
* p<0,05
O aumento médio anual em homens foi de 1,2 pp e para as
O au e o
éd o a ua e
o e s o de
,
pp e pa a as
mulheres 1,5 pp.
Evolução* de adultos (≥ 18 anos de idade) com obesidade (IMC≥ 30
Obesidade
Evolução* de adultos (≥ 18 anos de idade) com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2) no conjunto da população adulta (≥ 18 anos) das capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal, 2006 – 2011.
2006 2007 2008 2009 2010 2011 11 13 11 11 14 12 13 14 13 14 13 14 15 16 14 16 16 16 14 16 18 11 11 11 12 8 10 12 % 2 4 6 0
Total Masculino Feminino*
* 0 05
* * p<0,05
I di d
d
li
d
l id d VIGITEL
Consumo alimentar
Indicadores do consumo alimentar segundo escolaridade, VIGITEL
2011
73,1 68,8 70 80 0 a 8 9 a 11 12 e mais 56,8 62 44,5 47,7 56,9 50 60 70 % 27.5 37,3 30,2 29,3 20 33,5 31,1 29,7 27,5 26 30 40 % 17,4 20 0 10 20 0Regular de frutas e hortaliçasRecomendado de frutas e hortaliçasCarne com excesso de gorduraLeite com teor integral de gorduraRegular de refrigerantesRegular de feijão
OBS: consumo refrigerante: 3 vezes maior 18 a 24 anos 36,4% e 12% > 65 anos 2012 – nova pergunta – quantos dias na semana consome alimentos doces…
PENSE
Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE)
2009
Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE) – 2009
•
Adolescentes – 13-15 anos de idade – 9o ano
•
Amostra – 63.000 estudents nas 27 Capitais
•
Escolas Publicas e Privadas
Alimentação (Consumo ≥ 5 dias por semana)
Feijão Frutas Guloseima Refrigerantes 62,6
60%
70% Feijão Frutas Guloseima Refrigerantes
50,9 37,2 40% 50% 31,5 37,2 30% 40% 10% 20% 0% 10%
Alimentos saudáveis Alimentos não saudáveis Alimentos saudáveis Alimentos não saudáveis Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2009
Prática de Atividade Física, PeNSE 2009
300 min ou mais 2 ou mais aulas ativ fisica/semana 2 ou mais horas TV/dia79,5 79,4 79,5
80 90
300 min. ou mais 2 ou mais aulas ativ.fisica/semana 2 ou mais horas TV/dia
56,2 50 7 60 70 43,1 31,3 49,2 50,7 47,8 40 50 31,3 20 30 0 10
Total Masculino Feminino
Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar – PeNSE 2009
Frequência do estado nutricional de alunos do 9º ano, segundo sexo. Brasil,
Frequência do estado nutricional de alunos do 9 ano, segundo sexo. Brasil,
PeNSE, 2009.
23,0 24 22 1 25 30 , 22,1 20 7 3 8,7 10 15 % 2,9 2,9 7,3 3,2 2,6 3,6 2,2 6,0 5 0Déficit de altura Magreza Excesso de peso Obesidade
Total o a Masculinoascu o Femininoe o
Evidencias no enfrentamento
Evidencias no enfrentamento
obesidade
Best Buy (OMS, 2011)
Best Buy (OMS, 2011)
Intervenções populacionais consideradas as melhores apostas
pela OMS (2011)
9promoção da amamentação adequada e alimentação complementar (WHO, 2003)
9promover o esclarecimento do público sobre alimentação e atividade física, inclusive pela mídia de massa (CECCHINI et al, 2010);
9substituir gorduras trans em alimentos por gorduras poli-insaturadas (WILLETT et al, 2006);
9Reduzir a ingestão de sal e do conteúdo de sal nos alimentos (ASARIA et al, 2007; Murray et al, 2003);
Intervenções populacionais consideradas as melhores apostas
pela OMS
9restrições sobre o marketing de alimentos e bebidas com muito sal, gorduras e açúcar especialmente para crianças (CECCHINI et al 2010; WHO 2010f);
açúcar, especialmente para crianças (CECCHINI et al, 2010; WHO, 2010f);
9 impostos sobre alimentos e subsídios para alimentação saudável
(LYNGBY 2007); (LYNGBY, 2007);
Existe também grande evidência, mesmo que as pesquisas, até o
momento, não tenham aferido resultados que sejam
9informação nutricional e aconselhamento em atenção à saúde (WHO 2004);
custo‐efetivos, para as seguintes intervenções
9informação nutricional e aconselhamento em atenção à saúde (WHO, 2004); 9diretrizes nacionais em atividade física;
9programas de atividade física para crianças com base na escola;
9programas de atividade física e alimentação saudável nos locais de trabalho; 9programas de atividade física e alimentação saudável nos locais de trabalho;
9programas comunitários de atividade física e alimentação saudável;
Pesquisa Nacional de Saúde 2013 (parceria com IBGE)
Eixo I: Vigilância, informação, avaliação e monitoramento
Eixo I: Vigilância, informação, avaliação e monitoramento
Obtenção
de
dados,
em
escala
nacional,
sobre
a
situação
da
úd
d
i
ã
id d
d
úd
Pesquisa Nacional de Saúde – 2013 (parceria com IBGE)
saúde, comportamentos de risco e proteção, acesso a cuidados de saúde, uso
e financiamento de serviços de saúde para a população brasileira, GATS, idosos.
Amostra: 80.000 Representação:
Regiões, estados, regiões
metropolitanas, capitais, áreas p , p , urbanas e rurais.
Antropometria, coleta material biológico p , g (sangue e urina), aferição da pressão arterial.
Metas Plano DCNT
Metas Plano DCNT
•
Reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por DCNT em
2% ao ano
•
Reduzir a prevalência de obesidade em crianças
•
Reduzir a prevalência de obesidade em adolescentes
Reduzir a prevalência de obesidade em adolescentes
•
Deter o crescimento da obesidade em adultos
•
Reduzir a prevalência de consumo nocivo de álcool
•
Reduzir a prevalência de consumo nocivo de álcool
•
Aumentar a prevalência de atividade física no lazer
A
t
d f t
h t li
•
Aumentar o consumo de frutas e hortaliças
•
Reduzir o consumo médio de sal
•
Reduzir a prevalência de tabagismo
Metas Globais voluntarias
Mortalidade Prematura de DCNT < 70 anos
Ál l
25% redução
Álcool 10% Sal/ sódio 30% Tobaco 30% Inatividade Física 10% Tratamentoe cuidado de Medicamentos Hipertensão Diabetes Obesidade e cuidado de DCV 50% disponíveis 80% arterial 25% Diabetes 0% Obesidade 0% Metas adotadas pela World Health Assembly
25 indicadores sendo 9 indicadores com metas.
23o Policies to reduce the impact on children of marketing of foods and non-alcoholic beverages high in saturated fats, trans fatty acids, free sugars, or salt
GLOBAL ACTION PLAN FOR THE PREVENTION AND CONTROL OF
NONCOMMUNICABLE DISEASES 2013–2020 – WHA 66
• Policy options for Member States: promoting a healthy diet • Develop guidelines, recommendations or policy measures that engage different l t t h f d d d d th l t relevant sectors, such as food producers and processors, and other relevant commercial operators, as well as consumers, to:• Reduce the level of salt/sodium added to food (prepared or processed) • Increase availability, affordability and consumption of fruit and vegetables
• Reduce saturated fatty acids in food and replace them with unsaturated fatty acids • Replace trans fats with unsaturated fatsReplace trans fats with unsaturated fats
• Reduce the content of free and added sugars in food and non‐alcoholic beverages • Limit excess calorie intake, reduce portion size and energy density of foods. (d) D l li h f d il d i h • (d) Develop policy measures that engage food retailers and caterers to improve the availability, affordability and acceptability of healthier food products (plant foods, including fruit and vegetables, and products with reduced content of salt/sodium, saturated fatty acids trans fatty acids and free sugars)
saturated fatty acids, trans fatty acids and free sugars).
• (e) Promote the provision and availability of healthy food in all public institutions including schools, other educational institutions and the workplace.
GLOBAL ACTION PLAN FOR THE PREVENTION AND CONTROL OF
NONCOMMUNICABLE DISEASES 2013–2020
• Policy options for Member States: promoting a healthy diet • (f) As appropriate to national context, consider economic tools that are justified b id d i l d t d b idi th t t i ti f by evidence, and may include taxes and subsidies, that create incentives for behaviours associated with improved health outcomes, improve the affordability and encourage consumption of healthier food products and discourage the consumption of less healthy optionsof less healthy options.
• For example, through nutrition standards for public sector catering establishments and use of government contracts for food purchasing.
• Conduct evidence‐informed public campaigns and social marketing initiatives to
inform and encourage consumers about healthy dietary practices. Campaigns should be linked to supporting actions across the community and within specific settings for
i b fi d i
maximum benefit and impact.
• (i) Create health‐ and nutrition‐promoting environments, including through
nutrition education, in schools, child care centres and other educational institutions,
workplaces, clinics and hospitals, and other public and private institutions. • (j) Promote nutrition labelling for all pre‐packaged foods according to
Plano de Ação da OMS
OPÇOES DE AÇOES
• GLOBAL ACTION PLAN FOR THE PREVENTION AND CONTROL OF NONCOMMUNICABLE DISEASES 2013–2020 NONCOMMUNICABLE DISEASES 2013 2020 • Unhealthy diet and physical inactivity • Implement the WHO Global Strategy on Diet, Physical Activity and Health (see objective 3 see pages 20 23)objective 3 see pages 20–23) • Implement recommendations on the marketing of foods and non‐alcoholic beverages to children (see objective 3 see pages 20–22) • Implement the WHO global strategy for infant and young child feeding • Reduce salt intake* • Replace trans fats with polyunsaturatedp p y 2 fats* • Implement public awareness programmes on diet and physical activity* • Replace saturated fat with unsaturated fat
• Manage food taxes and subsidies • Manage food taxes and subsidies
• Implement other policy options listed in objective 3 for addressing unhealthy diet and physical inactivity